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RESUMÃO PORTUGUÊS

1. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO


2. TIPOLOGIA E GÊNEROS TEXTUAIS

Tipos de textos:
• Descritivo: particulariza o objeto estudado; detalhista.
• Narrativo: conta uma história acerca de personagens.
• Injuntivo: contém uma prescrição de instruções. Ex: bula de remédio,
manual de instruções, edital.
• Expositivo: aborda idéias sem opinar.
• Argumentativo ou dissertativo: aborda idéias concluindo com uma opinião.

Gêneros textuais: refere-se às diferentes formas de expressão textual. Ex:


anúncios, convites, atas, avisos, programas de auditórios, bulas, cartas,
cartazes, comédias, contos de fadas, crônicas, editoriais, ensaios, entrevistas,
contratos, decretos, discursos políticos, histórias, instruções de uso, letras de
música, leis, mensagens, notícias.

3. FIGURAS DE LINGUAGEM

4. EMPREGO DOS PRONOMES DEMONSTRATIVOS

Primeira pessoa Este, estes, esta, estas, isto


Segunda pessoa Esse, esses, essa, essas, isso
Terceira pessoa Aquele, aqueles, aquela, aquelas, aquilo

Primeira pessoa: são utilizados no discurso para citar coisas que ainda não foram
ditas.
Este é o comunicado: na próxima segunda-feira não haverá expediente.

Segunda pessoa: é empregado para dizer algo que já foi mencionado no


discurso.
Maria falou que irá reclamar com o síndico. Isso parece que vai acabar em
confusão.

***São considerados também pronomes demonstrativos: o, a, mesmo,


próprio, semelhante e tal.

Os pronomes pessoais o, a, os e as funcionam como pronomes demonstrativos


quando forem equivalentes a aquele, aquela e aquilo. Vejamos os exemplos:

Jamais aceitarei o que eles propuseram na reunião. (aquilo que)


Os que chegaram primeiro conseguiram comprar os ingressos. (aqueles que)

Mesmo e próprio são pronomes demonstrativos quando tiverem o sentido de


idêntico e em pessoa. Servem também para reforçar os pronomes pessoais.
Como nos exemplos:
Ele próprio fez questão de nos receber. (ele em pessoa)
Todos os anos, a missa do galo é a mesma. (é idêntica)

Semelhante e tal têm valor demonstrativo quando denotam identidade ou se


referem às idéias já expressas anteriormente. Também quando forem
substituíveis por este, esta, aquele, aquela, aquilo. O pronome demonstrativo tal
também pode ter uma conotação irônica. Por exemplo:

Você é a tal que estava falando de mim?


Ela teve coragem de falar semelhante coisa?

PRONOMES PESSOAIS

- Não aceitam crase!


Eu, tu, ele, nós, vós, eles. = função SUJEITO

Ele, você, nós, vós, eles, vocês = função OBJETO

PRONOMES OBLÍQUOS

LHE(s)=objeto indireto

Substituições: s,r,z – troca por l quando O.D som nasal –


troca por n

a) Fizemos as tarefas. Fizemo-las.


b) Refez os artigos. Refê-los.
c) Favorecer novos valores. Favorecê-los.
d) Fizeram o plano. Fizeram-no.

Quando O.I usa-se lhe(s), ele(s), ela(s) em+ele(a)= nele(a)


de+ela=dele(a)

Pedimos ao diretor. Pedimos-lhe. Eu te obedeci.


Quero a meu pai. Quero-lhe. Eu te amo.
Gosto de você. Gosto dele. Paguei à médica. Paguei-lhe.
Acreditei em você. Acreditei nele. Paguei a conta. Paguei-a.
Assisti ao show. Assisti a ele. Aspirei ao cargo. Aspirei a ele.

5. RELAÇÕES SEMÂNTICAS ESTABELECIDAS ENTRE ORAÇÕES, PERÍODOS OU


PARÁGRAFOS(Oposição/contraste, conclusão, concessão, causalidade, adição,
alternância etc.)

As conjunções são vocábulos de função estritamente gramaticais utilizados para o


estabelecimento da relação entre duas orações, ou ainda a relação dois termos que
se assemelham gramaticalmente dentro da mesma oração. As conjunções podem
ser de dois tipos principais: conjunções coordenativas ou conjunções
subordinativas.

CONJUNÇÕES COORDENATIVAS

Conjunções coordenativas são os vocábulos gramaticais que estabelecem relações


entre dois termos ou duas orações independentes entre si, que possuem as
mesmas funções gramaticais. As conjunções coordenativas podem ser dos
seguintes tipos: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas, explicativas.

Conjunções Coordenativas Aditivas

As conjunções coordenativas aditivas possuem a função de adicionar um termo a


outro de mesma função gramatical, ou ainda adicionar uma oração à outra de
mesma função gramatical. As conjunções coordenativas gramaticais são: e, nem.
Exemplos: Todos aqui estão contentes e despreocupados; João apeou e deu bons-
dias a todos; O acontecimento não foi bom nem ruim.

Conjunções Coordenativas Adversativas

As conjunções coordenativas adversativas possuem a função de estabelecer uma


relação de contraste entre os sentidos de dois termos ou duas orações de mesma
função gramatical. As conjunções coordenativas adversativas são: mas, contudo, no
entanto, entretanto, porém, todavia.
Exemplos: Não negou nada, mas também não afirmou coisa nenhuma; A moça deu
a ele o dinheiro: porém, o fez receosa.

Conjunções Coordenativas Alternativas

Conjunções coordenativas alternativas são as conjunções coordenativas que unem


orações independentes, indicando sucessão de fatos que se negam entre si ou
ainda indicando que, com a ocorrência de um dos fatos de uma oração, a exclusão
do fato da outra oração. As conjunções coordenativas alternativas são: ou (repetido
ou não), ora, nem, quer, seja, etc.
Exemplos: Tudo para ele era vencer ou perder; Ou namoro a garota ou me vou para
longe; Ora filosofava, ora contava piadas.

Conjunções Coordenativas Conclusivas

As conjunções coordenativas conclusivas são utilizadas para unir, a uma oração


anterior, outra oração que exprime conclusão o conseqüência. As conjunções
coordenativas são: assim, logo, portanto, por isso etc...
Exemplos: Estudou muito, portanto irá bem no exame; O rapaz é bastante
inteligente e, logo, será um privilegiado na entrevista.

Conjunções Coordenativas Explicativas

Conjunções coordenativas explicativas são aquelas que unem duas orações, das
quais a segunda explica o conteúdo da primeira. As conjunções coordenativas
explicativas são: porque, que, pois, porquanto.
Exemplos: Não entrou no teatro porque esqueceu os bilhetes; Entre, que está muito
frio.

CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS

As conjunções subordinativas possuem a função de estabelecer uma relação entre


duas orações, relação esta que se caracteriza pela dependência do sentido de uma
oração com relação a outra. Uma das orações completa ou determina o sentido da
outra. As conjunções subordinativas são classificadas em: causais, concessivas,
condicionais, comparativas, conformativas, consecutivas, proporcionais, finais e
integrantes.
Conjunções Subordinativas Causais

Conjunções subordinativas causais são as conjunções que subordinam uma oração


a outra, iniciando uma oração que exprime causa de outra oração, a qual se
subordina. As conjunções subordinativas causais são: porque, pois, que, uma vez
que, já que, como, desde que, visto que, por isso que, etc.
Exemplo: Os balões sobem porque são mais leves que o ar.

Conjunções Subordinativas Comparativas

Conjunções subordinativas comparativas são as conjunções que, iniciando uma


oração, subordinam-na a outra por meio da comparação ou confronto de idéias de
uma oração com relação a outra. As conjunções subordinativas comparativas são:
que, do que (quando iniciadas ou antecedidas por noções comparativas como
menos, mais, maior, menor, melhor, pior), qual (quando iniciada ou antecedida por
tal), como (também apresentada nas formas assim como, bem como).
Exemplos: Aquilo é pior que isso; Tudo passou como as nuvens do céu; Existem
deveres mais urgentes que outros.

Conjunções Subordinativas Concessivas

Conjunções subordinativas concessivas são as conjunções que, iniciando uma


oração subordinada, se referem a uma ocorrência oposta à ocorrência da oração
principal, não implicando essa oposição em impedimento de uma das ocorrências
(expressão das oposições coexistentes). As conjunções subordinativas concessivas
são: embora, mesmo que, ainda que, posto que, por mais que, apesar de, mesmo
quando, etc.
Exemplos: Acompanhou a multidão, embora o tenha feito contra sua vontade; A
harmonia do ambiente daquela sala, de súbito, rompeu-se, ainda que havia silêncio.

Conjunções Subordinativas Condicionais

Conjunções subordinativas condicionais são as conjunções que, iniciando uma


oração subordinada a outra, exprimem uma condição sem a qual o fato da oração
principal se realiza (ou exprimem hipótese com a qual o fato principal não se
realiza). As conjunções subordinativas condicionais são: se, caso, contanto que, a
não ser que, desde que, salvo se, etc.
Exemplos: Se você não vier, a reunião não se realizará; Caso ocorra um imprevisto,
a viagem será cancelada; Chegaremos a tempo, contanto que nos apressemos.

Conjunções Subordinativas Conformativas

Conjunções subordinativas conformativas são as conjunções que, iniciando uma


oração subordinada a outra, expressam sua conformidade em relação ao fato da
oração principal. As conjunções subordinativas conformativas são: conforme,
segundo, consoante, como (utilizada no mesmo sentido da conjunção conforme).
Exemplos: O debate se desenrolou conforme foi planejado; Segundo o que
disseram, não haverá aulas.

Conjunções Subordinativas Finais

Conjunções subordinativas finais são as conjunções que, iniciando uma oração


subordinada a outra, expressam a finalidade dos atos contidos na oração principal.
As conjunções subordinativas finais são: a fim de que, para que, porque (com
mesmo sentido da conjunção para que), que.
Exemplos: Tudo foi planejado para que não houvesse falhas; Cheguei cedo a fim de
adiantar o serviço; Fez sinal que todos se aproximassem em silêncio.

Conjunções Subordinativas Integrantes

Conjunções subordinativas integrantes são as conjunções que, iniciando orações


subordinadas, introduzem essas orações como termos da oração principal (sujeitos,
objetos diretos ou indiretos, complementos nominais, predicativos ou apostos). As
conjunções integrantes são que e se (empregado esta última em caso de dúvida).
Exemplos: João disse que não havia o que temer (a oração subordinada funciona,
neste caso, como objeto direto da oração principal); A criança perguntou ao pai se
Deus existia de verdade (a oração subordinada funciona, neste caso, como objeto
direto da oração principal).

Conjunções Subordinativas Proporcionais

Conjunções subordinativas proporcionais são as conjunções que expressam a


simultaneidade e a proporcionalidade da evolução dos fatos contidos na oração
subordinada com relação aos fatos da oração principal. As conjunções
subordinativas proporcionais são: à proporção que, à medida que, quanto mais...
(tanto) mais, quanto mais... (tanto) menos, quanto menos... (tanto) menos, quanto
menos... (tanto) mais etc.
Exemplos: Seu espírito se elevava à medida que compunha o poema; Quanto mais
correres, mais cansado ficarás; Quanto menos as pessoas nos incomodam, tanto
mais realizamos nossas tarefas.

Conjunções Subordinativas Temporais

Conjunções subordinativas temporais são as conjunções que, iniciando uma oração


subordinada, tornam essa oração um índice da circunstância do tempo em que o
fato da oração principal ocorre. As conjunções subordinativas temporais são:
quando, enquanto, logo que, agora que, tão logo, apenas (com mesmo sentido da
conjunção tão logo), toda vez que, mal (equivalente a tão logo), sempre que, etc.
Exemplos: Quando chegar de viagem, me avise; Enquanto todos estavam fora,
nada fez de útil.

6. RELAÇÕES DE SINONÍMIA E DE ANTONÍMIA

Sinonímia

É a relação que se estabelece entre duas palavras ou mais que apresentam


significados iguais ou semelhantes - SINÔNIMOS.

Ex.: Cômico - engraçado


Débil - fraco, frágil
Distante - afastado, remoto

Antonímia

É a relação que se estabelece entre duas palavras ou mais que apresentam


significados diferentes, contrários - ANTÔNIMOS.
Ex.: Economizar - gastar
Bem - mal
Bom - ruim

Homonímia

É a relação entre duas ou mais palavras que, apesar de possuírem significados


diferentes, possuem a mesma estrutura fonológica - HOMÔNIMOS.

As homônimas podem ser:

Homógrafas heterofônicas ( ou homógrafas) - são as palavras iguais na escrita e


diferentes na pronúncia.
Ex.: gosto ( substantivo) - gosto (1.ª pess.sing. pres. ind. - verbo gostar)
Conserto ( substantivo) - conserto (1.ª pess.sing. pres. ind. - verbo consertar)

Homófonas heterográficas ( ou homófonas) - são as palavras iguais na


pronúncia e diferentes na escrita.
Ex.: cela (substantivo) - sela ( verbo)
Cessão (substantivo) - sessão (substantivo)
Cerrar (verbo) - serrar ( verbo)

Homófonas homográficas ( ou homônimos perfeitos) - são as palavras iguais na


pronúncia e na escrita.
Ex.: cura (verbo) - cura ( substantivo)
Verão ( verbo) - verão ( substantivo)
Cedo ( verbo ) - cedo (advérbio)

Paronímia

É a relação que se estabelece entre duas ou mais palavras que possuem


significados diferentes, mas são muito parecidas na pronúncia e na escrita -
PARÔNIMOS.

Ex.: cavaleiro - cavalheiro


Absolver - absorver
Comprimento - cumprimento

Polissemia

É a propriedade que uma mesma palavra tem de apresentar vários significados.

Ex.: Ele ocupa um alto posto na empresa.


Abasteci meu carro no posto da esquina.

Os convites eram de graça.


Os fiéis agradecem a graça recebida.

Família de Idéias
São palavras que mantêm relações de sinonímia e que representam basicamente
uma mesma idéia.

Veja a relação a seguir:


* casa, moradia, lar, abrigo
* residência, sobrado, apartamento, cabana

Todas essas palavras representam a mesma idéia: lugar onde se mora. Logo, trata-
se de uma família de idéias.

Observe outros exemplos:

* revista, jornal, biblioteca, livro


* casaco, paletó, roupa, blusa, camisa, jaqueta
* serra, rio, montanha, lago, ilha, riacho, planalto
* telefonista, motorista, costureira, escriturário, professor

Conotação e Denotação

Conotação é o uso da palavra com um significado diferente do original, criado pelo


contexto.
Ex.: Você tem um coração de pedra.

Denotação é o uso da palavra com o seu sentido original.


Ex.: Pedra é um corpo duro e sólido, da natureza das rochas.

7. SINTAXE DE ORAÇÃO (período simples; termos fundamentais e acessórios da


oração; tipos de predicado) E DO PERÍODO (período composto por
coordenação e subordinação).

Período

Período é a frase constituída de uma ou mais orações, formando um todo, com


sentido completo. O período pode ser simples ou composto.

Período Simples: é aquele constituído por apenas uma oração.


O amor é eterno.

Período Composto: é aquele constituído por duas ou mais orações.


Cheguei, jantei e fui dormir.

TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO

Sujeito e Predicado

Para que a oração tenha significado, são necessários alguns termos básicos: os
termos essenciais. A oração possui dois termos essenciais, o sujeito e o predicado.

Sujeito: termo sobre o qual o restante da oração diz algo.

Por Exemplo:
As praias estão cada vez mais poluídas.
Sujeito

Predicado: termo que contém o verbo e informa algo sobre o sujeito.


Por Exemplo:
As praias estão cada vez mais poluídas.
Predicado

Classificação do Sujeito

O sujeito das orações da língua portuguesa pode ser determinado ou


indeterminado. Existem ainda as orações sem sujeito.

1 - Sujeito Determinado: é aquele que se pode identificar com precisão a partir


da concordância verbal. Pode ser:

a) Simples

Apresenta apenas um núcleo ligado diretamente ao verbo.

Por Exemplo:
A rua estava deserta.
Os meninos estão gripados.
Todos cantaram durante o passeio.

b) Composto

Apresenta dois ou mais núcleos ligados diretamente ao verbo.

Tênis e natação são ótimos exercícios físicos.

c) Implícito

Ocorre quando o sujeito não está explicitamente representado na oração, mas


pode ser identificado.

Por Exemplo:
Dispensamos todos os funcionários.

Nessa oração, o sujeito é simples e determinado, pois o sujeito nós é indicado pela
desinência verbal - mos.

2- Sujeito Indeterminado: é aquele que, embora existindo, não se pode


determinar nem pelo contexto, nem pela terminação do verbo. Na língua
portuguesa, há três maneiras diferentes de indeterminar o sujeito de uma oração:

a) Com verbo na 3ª pessoa do plural:

O verbo é colocado na terceira pessoa do plural, sem que se refira a nenhum termo
identificado anteriormente (nem em outra oração):

Por Exemplo:
Procuraram você por todos os lugares.
Estão pedindo seu documento na entrada da festa.

b) Com verbo ativo na 3ª pessoa do singular, seguido do pronome se:


O verbo vem acompanhado do pronome se, que atua como índice de
indeterminação do sujeito. Essa construção ocorre com verbos que não apresentam
complemento direto (verbos intransitivos, transitivos indiretos e de ligação). O
verbo obrigatoriamente fica na terceira pessoa do singular.

Exemplos:
Vive-se melhor no campo. (Verbo Intransitivo)
Precisa-se de técnicos em informática. (Verbo Transitivo Indireto)
No casamento, sempre se fica nervoso. (Verbo de Ligação)

Entendendo a Partícula Se

As construções em que ocorre a partícula se podem apresentar algumas


dificuldades quanto à classificação do sujeito.

Veja:

a) Aprovou-se o novo candidato. Aprovaram-se os novos candidatos.


Sujeito Sujeito

b) Precisa-se de professor. (Sujeito Precisa-se de professores. (Sujeito


Indeterminado) Indeterminado)

No caso a, o se é uma partícula apassivadora e o verbo está na voz passiva


sintética, concordando com o sujeito. Observe a transformação das frases para a
voz passiva analítica:

O novo candidato foi aprovado. Os novos candidatos foram aprovados.


Sujeito Sujeito

No caso b, se é índice de indeterminação do sujeito e o verbo está na voz ativa.


Nessas construções, o sujeito é indeterminado e o verbo fica sempre na 3ª pessoa
do singular.

3 - Oração Sem Sujeito: é formada apenas pelo predicado e articula-se a partir de


um verbo impessoal. Observe a estrutura destas orações:
Sujeito Predicado
- Havia formigas na casa.
- Nevou muito este ano em Nova Iorque.

É possível constatar que essas orações não têm sujeito. Constituem a enunciação
pura e absoluta de um fato, através do predicado. O conteúdo verbal não é
atribuído a nenhum ser, a mensagem centra-se no processo verbal. Os casos mais
comuns de orações sem sujeito da língua portuguesa ocorrem com:

a) Verbos que exprimem fenômenos da natureza:

Nevar, chover, ventar, gear, trovejar, relampejar, amanhecer, anoitecer, etc.

Por Exemplo:
Choveu muito no inverno passado.
Amanheceu antes do horário previsto.
Observação: quando usados na forma figurada, esses verbos podem ter sujeito
determinado.

Por Exemplo:
Choviam crianças na distribuição de brindes. (crianças=sujeito)
Já amanheci cansado. (eu=sujeito)

b) Verbos ser, estar, fazer e haver, quando usados para indicar uma ideia
de tempo ou fenômenos meteorológicos:

Ser:
É noite. (Período do dia)
Eram duas horas da manhã. (Hora)

Obs.: ao indicar tempo, o verbo ser varia de acordo com a expressão numérica que
o acompanha. (É uma hora/ São nove horas)

Hoje é (ou são) 15 de março. (Data)

Obs.: ao indicar data, o verbo ser poderá ficar no singular, subentendendo-se a


palavra dia, ou então irá para o plural, concordando com o número de dias.

Estar:
Está tarde. (Tempo)
Está muito quente.(Temperatura)

Fazer:
Faz dois anos que não vejo meu pai. (Tempo decorrido)
Fez 39° C ontem. (Temperatura)

Haver:
Não a vejo há anos. (Tempo decorrido)
Havia muitos alunos naquela aula. (Verbo Haver significando existir)
Atenção:

Com exceção do verbo ser, os verbos impessoais devem ser usados SEMPRE NA
TERCEIRA PESSOA DO SINGULAR. Devemos ter cuidado com os verbos fazer e haver
usados impessoalmente: não é possível usá-los no plural.

Por Exemplo:
Faz muitos anos que nos conhecemos.
Deve fazer dias quentes na Bahia.

Veja outros exemplos:

Há muitas pessoas interessadas na Deve ter havido muitas pessoas


reunião. interessadas na reunião.
Havia muitas pessoas interessadas na Pode ter havido muitas pessoas
reunião. interessadas na reunião.
Haverá muitas pessoas interessadas
na reunião.

Predicado
Predicado é aquilo que se declara a respeito do sujeito. Nele é obrigatória a
presença de um verbo ou locução verbal. Quando se identifica o sujeito de uma
oração, identifica-se também o predicado. Em termos, tudo o que difere do sujeito
(e do vocativo, quando ocorrer) numa oração é o seu predicado. Veja alguns
exemplos:

As mulheres compraram roupas novas


Predicado

OS VERBOS NO PREDICADO

Em todo predicado existe necessariamente um verbo ou uma locução verbal. Para


analisar a importância do verbo no predicado, devemos considerar dois grupos
distintos: os verbos nocionais e os não nocionais.

Os verbos nocionais são os que exprimem processos; em outras palavras,


indicam ação, acontecimento, fenômeno natural, desejo, atividade mental:
Acontecer – considerar – desejar – julgar – pensar – querer – suceder – chover –
correr fazer – nascer – pretender – raciocinar
Esses verbos são sempre núcleos dos predicados em que aparecem.

Os verbos não nocionais exprimem estado; são mais conhecidos como


verbos de ligação.
Fazem parte desse grupo, entre outros:
Ser – estar – permanecer – continuar – andar – persistir – virar – ficar – achar-se -
acabar – tornar-se – passar (a)
Os verbos não nocionais sempre fazem parte do predicado, mas não atuam como
núcleos.

Para perceber se um verbo é nocional ou não nocional, é necessário considerar o


contexto em que é usado. Assim, na oração:
Ela anda muito rápido.(O verbo andar exprime uma ação, atuando como um verbo
nocional).
Já na oração:
Ela anda triste.(O verbo exprime um estado, atuando como verbo não nocional.)

Predicação Verbal
Chama-se predicação verbal ao resultado da ligação que se estabelece entre o
sujeito e o verbo e entre os verbos e os complementos. Quanto à predicação, os
verbos podem ser intransitivos, transitivos ou de ligação.
1) Verbo Intransitivo

É aquele que traz em si a ideia completa da ação, sem necessitar, portanto, de um


outro termo para completar o seu sentido. Sua ação não transita.

O avião caiu.

O verbo cair é intransitivo, pois encerra um significado completo. Se desejar, o


falante pode acrescentar outras informações, como:

local: O avião caiu sobre as casas da periferia.


modo: O avião caiu lentamente.
tempo: O avião caiu no mês passado.
Essas informações ampliam o significado do verbo, mas não são necessárias para
que se compreenda a informação básica.

2) Verbo Transitivo

É o verbo que vem acompanhado por complemento: quem sente, sente algo; quem
revela, revela algo a alguém. O sentido desse verbo transita, isto é, segue adiante,
integrando-se aos complementos, para adquirir sentido completo. Veja:

S. Simples Predicado
As crianças precisam de carinho.
1 2

1= Verbo Transitivo
2= Complemento Verbal (Objeto)

O verbo transitivo pode ser:

a) Transitivo Direto: é quando o complemento vem ligado ao verbo diretamente,


sem preposição obrigatória.

Por Exemplo:
Nós escutamos nossa música favorita.
1

1= Verbo Transitivo Direto

b) Transitivo Indireto: é quando o complemento vem ligado ao verbo


indiretamente, com preposição obrigatória.

Por Exemplo:
Eu gosto de sorvete.
2

2 = Verbo Transitivo Indireto

de= preposição

c) Transitivo Direto e Indireto: é quando a ação contida no verbo transita para o


complemento direta e indiretamente, ao mesmo tempo.

Por Exemplo:
Ela contou tudo ao namorado.
3

3= Verbo Transitivo Direto e Indireto

a= preposição

3) Verbo de Ligação

É aquele que, expressando estado, liga características ao sujeito, estabelecendo


entre eles (sujeito e características) certos tipos de relações.
O verbo de ligação pode expressar:

a) estado permanente: ser, viver.


Por Exemplo:
Sandra é alegre.
Sandra vive alegre.

b) estado transitório: estar, andar, achar-se, encontrar-se


Por Exemplo:
Mamãe está bem.
Mamãe encontra-se bem.

c) estado mutatório: ficar, virar, tornar-se, fazer-se


Por Exemplo:
Júlia ficou brava.
Júlia fez-se brava.

d) continuidade de estado: continuar, permanecer


Por Exemplo:
Renato continua mal.
Renato permanece mal.

e) estado aparente: parecer


Por Exemplo:
Marta parece melhor.

Observação: a classificação do verbo quanto à predicação deve ser feita de acordo


com o contexto e não isoladamente. Um mesmo verbo pode aparecer ora como
intransitivo, ora como de ligação. Veja:

1 - O jovem anda devagar.


anda = verbo intransitivo, expressa uma ação.

2 - O jovem anda preocupado .(anda= verbo de ligação, expressa um estado.)

Tomando por base o núcleo do que está sendo declarado, podemos reconhecer três tipos de predicado:
verbal, nominal e verbo-nominal.

Predicado Verbal

Apresenta as seguintes características:


a) Tem um verbo como núcleo;
b) Não possui predicativo do sujeito;
c) Indica ação.

Predicado Nominal

Apresenta as seguintes características:


a) Possui um nome (substantivo ou adjetivo) como núcleo;
b) É formado por um verbo de ligação mais o predicativo do sujeito;
c) Indica estado ou qualidade.

Predicado Verbo-Nominal
Apresenta as seguintes características:
a) Possui dois núcleos: um verbo e um nome;
b) Possui predicativo do sujeito ou do objeto;
c) Indica ação ou atividade do sujeito e uma qualidade.

8. FUNÇÃO DO QUE E DO SE.

9. EMPREGO DO ACENTO GRAVE


10. EMPREGO DOS SINAIS DE PONTUAÇÃO E SUAS FUNÇÕES NO TEXTO
11. ORTOGRAFIA
12. CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL
13. REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL
14. EMPREGO DE TEMPOS E MODOS VERBAIS
15. FORMAÇÃO DE TEMPOS COMPOSTOS DE VERBOS
16. LOCUÇÃO VERBAL(perífrases verbais)
17. SINTAXE DE COLOCAÇÃO PRONOMINAL
18. PARALELISMO SINTÁTICO E PARALELISMO SEMÂNTICO
19. NOÇÕES DE REDAÇÃO OFICIAL: ofícios, atas, requerimentos/petição.

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