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SÍNDROME

DE DOWN
Sou único! Sou diferente!
Sou igual!

Autor: Ana Maria Afonso Silva


SÍNDROME DE DOWN

O que é o Síndrome de Down?

O síndrome de Down é a mais comum e fácil de reconhecer de todas as


condições associadas ao atraso mental. Esta condição (antes, conhecida
erradamente como mongolismo) é o resultado de uma anomalia dos cromossomas:
por alguma razão, até agora inexplicada, um desvio no desenvolvimento das
células provoca a produção de 47 cromossomas em vez dos 46 que se considera
normal. O cromossoma adicional altera o desenvolvimento ordenado do corpo e do
cérebro. Na maior parte dos casos, o diagnostico do síndroma de Down faz-se a
partir dos resultados de um exame dos cromossomas que pode ser efectuado, sem
qualquer perigo, pouco depois do nascimento da criança.

Incidência da síndrome de Down na população

Calcula-se que um em cada 800 a 1000 crianças nasce com esta condição.
Os pais podem ter uma criança com o síndrome de Down em qualquer idade.

Apesar de a idade dos pais não ser determinante para o nascimento de uma
criança com esta condição, a verdade é que se tem verificado, pelo menos até
agora, uma maior incidência em mães com mais de 35 anos de idade. As formas
mais comuns do síndrome podem, em regra, ocorrer mais do que um vez por
família.

Características do síndrome de Down

Apesar de serem reconhecidos mais do que 50 sintomas do síndrome de


Down, é raro encontrar uma pessoa com todos os sintomas ou até com uma grande
quantidade deles.

Algumas características incluem:

Diminuição de tónus muscular;

Olhos amendoados, com a pele em prega no canto do olho;

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Hiperflexibilidade (a capacidade para abrir excessivamente as articulações)

Mãos pequenas e papudas com uma só ruga na palma de uma ou de ambas


as mãos;

Pés papudos com os dedos curtos;

Cana do nariz plana;

Orelhas pequenas, plantadas na parte inferior da cabeça;

Pescoço curto;

Cabeça pequena;

Cavidade da boca pequena.

Os indivíduos com síndrome de Down são tipicamente mais pequenos do


que os seus colegas da mesma idade, e o seu desenvolvimento físico e mental é
lento.

Para além do aspecto físico diferente, as crianças com síndrome de Down


têm frequentemente problemas de saúde difíceis de superar. Devido à sua baixa
resistência, estas crianças sofrem muitas vezes de problemas respiratórios. Os
problemas visuais, tais como o estrabismo (olhos cruzados) e a miopia são muito
comuns nas crianças com síndrome de Down, tal como deficiências de fala e perdas
auditivas.

Aproximadamente um terço dos bebés que nascem com síndrome de


Down tem problemas cardíacos, a maioria dos quais pode ser corrigida. Alguns
nascem com problemas gastrointestinais que também podem ser corrigidos.

Algumas pessoas com síndrome de Down podem ter falta das primeiras
duas vértebras do pescoço (instabilidade atlantoaxial). Esta malformação pode
originar traumatismos em actividades em que as crianças tenham que alongar ou
curvar o pescoço. Nestes casos, convém que seja efectuada uma avaliação médica
que determine quais os cuidados que devem ser tomados para evitar esses
traumatismos que podem ter consequências muito graves.

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Em muitos casos, as crianças com síndrome de Down tem tendência a aumentar
der peso. Para além das implicações sociais negativas, este aumento de peso
ameaça a saúde e longevidade destas pessoas.

Educação e emprego

Após a confirmação do diagnóstico do síndrome de Down, os pais devem


ser orientados para consulta de desenvolvimento e para um serviço de intervenção
precoce. Estes programas visam ajudar os pais a aprender a melhor forma de apoiar
o desenvolvimento dos processos de comunicação, da autonomia na vida diária, do
comportamento social e deve contemplar também exercícios para o
desenvolvimento motor.

As investigações demonstram que quanto maior for a estimulação durante


as primeiras etapas da vida da criança, maior é a probabilidade de a criança se
desenvolver dentro das suas possibilidades máximas.

Também foi comprovado cientificamente que a educação e formação


contínuas, a atitude positiva dos conviventes com a criança e um ambiente
estimulante na comunidade são elementos-chave para promover o desenvolvimento
completo da criança.

Tal como na população geral, verifica-se na população com síndrome de


Down uma grande variedade ao nível do funcionamento mental e do
funcionamento adaptativo. O grau de atraso mental pode variar entre o ligeiro e o
severo. No entanto, a esmagadora maioria das crianças com síndrome de Down
situa-se ao nível de um atraso ligeiro e moderado. As diferenças entre as crianças
com síndrome de Down não permitem que possamos predizer nada a respeito das
suas possibilidades futuras, enquanto não conhecermos bem a criança em concreto
e sobretudo enquanto não lhe facultarmos todas as condições para promoção do
seu desenvolvimento. Por isso mesmo, e tendo em conta estas diferenças
individuais, é importante que as famílias e os elementos das equipas educativas

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nunca criem limitações ao desenvolvimento de todas as capacidades da criança,
mesmo daqueles que não sejam evidentes num dado momento. Toda a actividade
educativa deve ser orientada tomando como referencia a idade real da criança.

Foi possível demonstrar que os programas de ensino com maior sucesso são
os que se estruturam em etapas e com frequentes incentivos e elogios para a
criança.

À crescente aceitação das pessoas com limitações por parte da sociedade em


geral e o facto de se criarem cada vez mais oportunidades para que estas pessoas
possam aceder ao trabalho, têm sido particularmente favoráveis para as pessoas
com síndrome de Down que têm, por regra, revelado que possuem características
que favorecem uma participação bastante satisfatória na vida da comunidade a que
pertencem.

Também tem sido possível verificar que as pessoas com síndrome de Down
são, das pessoas com limitações, aquelas que mais beneficiam dos Centros
Residenciais Independentes, isto é, da possibilidade de viverem em apartamentos,
inseridos em prédios de habitação comuns à população em geral, participando em
programas de apoio à comunidade (tratamento de jardins, recolha de produtos para
reciclagem) desde que lhes sejam atribuídas competências de gestão das suas
motivações e disponibilidades.

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A criança com síndrome de Down

Com este artigo, pretendo dar alguma informação sobre esta problemática.

Trata-se de uma deficiência de alta incidência e com características muito


específicas.

1- Aspectos biológicos – definição e tipos de Síndrome de Down

A criança com síndrome de Down é portadora de uma anomalia


cromossomática.

O síndrome aparece por estarem presentes na célula 47 cromossomas em


vez de 46, como existem numa pessoa normal.

No momento da fecundação, os 46 cromossomas unem-se para a formação


da nova célula, e a criança normal recebe 23 pares específicos de cromossomas,
existindo, em cada par um cromossoma materno e um paterno. O óvulo fecundado
com esta única célula cresce por divisão celular: os cromossomas idênticos
separam-se no ponto de estrangulação, e cada um deles integra uma nova célula,
assim, as novas células mantêm os 46 cromossomas de forma constante até à
formação completa do embrião.

Na criança com síndrome de Down, a divisão celular apresenta uma


distribuição defeituosa dos cromossomas: a apresentação de um cromossoma
suplementar, três em vez de dois, no par 21. É por isso que este Síndroma é
também denominado de trissomia 21. Esta anomalia pode ser originada por três
factores diferentes, dando lugar aos três tipos de Síndrome de Down:

- A trissomia homogénea, a mais frequente, 90% dos casos.

- O mosaicismo com 5% dos casos.

- Translocação com outros 5% dos casos.

Características Físicas

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O Síndrome de Down provoca problemas cerebrais, problemas de
desenvolvimento físico e fisiológico e de saúde.

A maioria das alterações orgânicas ocorre durante o desenvolvimento do


feto, por isso o diagnostica pode ser feito no momento do nascimento, o que é uma
vantagem, já que possibilita uma intervenção precoce. A aparência física destas
crianças apresenta características muito particulares e específicas.

Cabeça mais pequena que o normal. A parte de trás da cabeça occipuncio é


geralmente proeminente. O nariz é pequeno e com a parte superior achatada. Os
olhos são ligeiramente rasgados com uma pequena prega de pele nos cantos
superiores, as orelhas são pequenas. A boca é também relativamente pequena, a
língua normal mas fissurada que pode ficar ligeiramente fora da boca dada a sua
pequenez. Os dentes são também pequenos, por vezes mal implantados e mal
formados e podem faltar alguns. O pescoço é tipicamente curto. As mãos são
pequenas e os dedos curtos e regra geral apresentam uma só prega palmar, os
cabelos são finos, poucos e lisos.

A altura é inferior à média com tendência para a obesidade ligeira ou


moderada. Estas crianças têm muitos problemas de saúde. Apresentam grande
susceptibilidade às infecções, problemas cardíacos, problemas digestivos, sensoriais,
etc.

O seu desenvolvimento intelectual caracteriza-se por uma “viscosidade”,


ou seja, permanecem mais tempo do que os indivíduos “normais” nos estádios e
sub estádios intermédios. Revelam problemas ao nível das diferentes áreas:

- Percepção, atenção, memória, compreensão e linguagem.

A criança com síndrome de Down tem muita dificuldade em tudo que


requer operações mentais de abstracção, assim como para qualquer operação de
síntese, dificuldades que se concretizam na organização do pensamento, da frase,
na aquisição de vocabulário.

O nível expressivo destas crianças é frequentemente afectado:

- Apresenta dificuldades respiratórias;

- Perturbações fonatórias: implicam alterações no timbre da voz.

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A criança com síndrome de Down, apresenta particularidades específicas e
uma anomalia que é diagnosticável desde o momento do nascimento, o que
permite iniciar com a criança uma estimulação precoce virada para o
desenvolvimento de todas as suas potencialidades. As bases fundamentais da
educação da criança com síndrome de Down, podem resumir-se em dois princípios:

1- A finalidade da educação da criança com T-21 é a mesma do que a


educação em geral, ou seja, oferecer-lhes todas as oportunidades e
assistência para desenvolver as suas faculdades cognitivas e sociais
específicas até ao mais alto grau que lhes for possível.

2- Princípios da normalização segundo o qual as pessoas com deficiência


devem beneficiar tanto possível do sistema regular de serviços gerais da
comunidade, integrando-se nela. A aplicação do princípio de normalização
no campo educativo, denomina-se integração escolar.

Documentos elaborados a partir de livros e documentos:

- Peixoto Mª Luísa e Vinagreiro M, Maria – A Criança com Síndroma de Down,


características e intervenção educativa, colecções APPACDM – Braga 2000.

- Lefévre, Helena Beatriz – Mongolismo – Compreender e estimular a criança deficiente,


Almedina.

- Documentos:

- Ana Maria Martinez Hernandez

- Maria Fernandez Sampedro

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