A adolescência segundo Berger (2000) é um período de mudança da infância
para a vida adulta. É possivelmente, o período da vida mais complexo e desafiador
para se descrever, estudar e, mesmo, vivenciar. As mudanças biológicas da puberdade, que são consideradas como o inicio da adolescência são universais. Mas sua expressão, sua duração e sua extensão evidenciam uma enorme diferença, que depende do sexo, dos genes e da nutrição. O desenvolvimento cognitivo também varia: muitos adolescentes são individualistas, em quanto outros tem o pensamento lógico, hipotético e teórico.
As mudanças psicossociais durante essa segunda década de vida
demonstram uma diversidade ainda maior, conforme os adolescentes desenvolvem sua própria identidade fazendo escolhas a partir de um amplo numero de caminhos sexuais, morais, políticos e educacionais. A maioria dessas diversidades simplesmente refletem diferenças nos contextos sociais e culturais. Entretanto, apenas um adolescente em quatro faz escolhas desastrosas que prejudicam e algumas vezes destroem seu futuro. (BERGER, 2000; p.283).
Entretanto para Berger (2000) existe algo em comum a toda experiência
adolescente. Todos os adolescentes são confrontados com a mesma tarefa no desenvolvimento: eles devem ajustar suas mudanças de tamanho e forma corporal, com o despertar da sexualidade e com as novas atitudes no pensar. Todos eles se comprometem em alcançar a maturidade e a independência econômica que diferenciam a vida adulta da adolescência.