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A Economia

Este trabalho tem como objetivo refletir e analisar alguns


processos econômicos e escravo na América, suas origens
bem como o seu estabelecimento em todo território
americano durante o século XVI. Mostraremos alguns
aspectos positivos em relação à entrada de escravos
africanos no novo mundo, destacando a grande
importância que os mesmos tiveram no desenvolvimento
da economia colonial, principalmente, na produção da
indústria açucareira. Na América espanhola tivemos dois
movimentos escravistas: dos índios e dos negros.
Refletiremos sobre alguns aspectos ligados a sociedade
econômica e a escravidão negra nos territórios colonizados
pela Espanha, que tem características distintas em relação
a América portuguesa. Mesmo nos territórios da América
espanhola temos situações diferentes, com uma política
utilizada no sul dos Estados Unidos que incentivava o
casamento, a reprodução de seus escravos e uma
constante preocupação com bons tratos de sua população
escrava, numa forma de aumentar seu contingente sem os
custos do trafico negreiro. Já em Cuba, na Colômbia e em
parte da Venezuela a política utilizada se assemelha muito
com a política implantada no Brasil pelos portugueses. Era
sempre incentivado o aumento do tráfico e a miscigenação
das raças, sem nenhum tipo de preocupação com bons
tratos, muito antes pelo contrário, os escravos eram quase
sempre muito mau tratados e penalizados por seus
senhores.

Introdução

Economia e sociedade na América espanhola

A ocupação e exploração da América foram um


desdobramento da expansão marítimo-comercial européia
e elemento fundamental para o desenvolvimento do
capitalismo. A colonização promovida pelos espanhóis
deve ser entendida a partir da lógica mercantilista, baseada
portanto no Exclusivo metropolitano, ou seja, no monopólio
da metrópole sobre suas colônias.

A organização econômica

A exploração mineradora foi a atividade econômica mais


importante na América Espanhola, na verdade foi a
responsável pela colonização efetiva das terras de
Espanha, apesar de já haver ocupação anterior, no Caribe
e América Central. O ouro na região do México e a prata na
região do Peru, foram responsáveis pelo desenvolvimento
de uma clara política de exploração por parte da metrópole,
que passou a exercer um controle mais rígido sobre seus
domínios.

A mineração tornou-se responsável pelo desenvolvimento


de atividades secundárias, complementares, diversificando
a produção nas regiões vizinhas, responsáveis pelo
abastecimento das minas, com produtos agrícolas - batata,
milho, tabaco e cana de açúcar - sendo que os dois últimos
destinavam-se à exportação; desenvolveram também a
atividade criatória, fornecendo mulas e cavalos para as
minas. Mais tarde a pecuária se desenvolveu na região sul,
fornecendo couro e charque à metrópole. A produção
artesanal indígena foi permitida, porém passou a ser
controlada pela burocracia espanhola na colônia. Esse
"sistema de obrajes" representava, na prática, uma forma
de explorar a mão de obra indígena, forçado a trabalhar por
seis meses, durante os quais recebia um pequeno
pagamento.

O Processo de Escravidão

A escravidão africana na América Latina e no Caribe é um


desenvolvimento tardio na evolução da escravidão na
sociedade humana. A escravidão era conhecida na maioria
das culturas e regiões do mundo, desde as origens de
sociedades complexas, tendo um significado típico de
escravidão doméstica, na qual a força de trabalho do lar
era aumentada com o uso de trabalhadores não
aparentado.

Mas os escravos desempenharam todos os tipos de


tarefas, e em algumas sociedades formavam mesmo
classes separadas, grupos além da esfera do lar e de suas
atividades. Poucos povos escaparam à escravidão, e
quase todas as sociedades trataram seus escravos como
indivíduos marginais, sem raízes, mantidos contra sua
vontade pelo uso da força. Em todas as sociedades nas
quais existiram, foram também a força mais móvel de
trabalho disponível. Os verdadeiros escravos eram pessoas
sem as ligações e os laços comuns, mesmo das pessoas
livres das classes sociais mais baixas, e eram, portanto,
completamente dependentes da vontade de seus
senhores.

“Os senhores podiam usar seus escravos a um custo muito


menor que qualquer outro grupo de mão-de-obra existente
em suas sociedades, em obrigações respondentes.
Embora muitas sociedades anteriores ao século XV
tivessem mantido escravos, estes, na maioria dos casos
eram apenas uma parte menor de uma força de trabalho e
não produtores cruciais de bens e serviços para terceiros”.(
Herbert, S. Klein – A escravidão Africana – América latina e
Caribe – pág.11).

A exploração mineradora foi a atividade econômica mais


importante na América espanhola, na verdade foi a
responsável pela colonização efetiva das terras de
Espanha, apesar de já haver ocupação anterior, no Caribe
e América Central. O ouro na região do México e a prata na
região do Peru, foram responsáveis pelo desenvolvimento
de uma clara política de exploração por parte da metrópole,
que passou a exercer um controle mais rígido sobre seus
domínios.

A mineração tornou-se responsável pelo desenvolvimento


de atividades secundárias, complementares, diversificando
a produção nas regiões vizinhas, responsáveis pelo
abastecimento das minas, com produtos agrícolas - batata,
milho, tabaco e cana de açúcar - sendo que os dois últimos
destinavam-se à exportação; desenvolveram também a
atividade criatória, fornecendo mulas e cavalos para as
minas. Mais tarde a pecuária se desenvolveu na região sul,

A produção artesanal indígena foi permitida, porém passou


a ser controlada pela burocracia espanhola na colônia.
Esse "sistema de obrajes" representava, na prática, uma
forma de explorar a mão de obra indígena, forçado a
trabalhar por seis meses, durante os quais recebia um
pequeno pagamento.

A mão-de-obra empregada na economia colonial hispano-


americana baseou-se em variadas formas de trabalho
compulsório, ficando o trabalho livre e assalariado
reduzido, salvo exceções, a certos ramos do artesanato
urbano, aos trabalhos especializados (técnicos do
amálgama, mestres do açúcar, etc), ou às funções
intermediárias de administrador ou feitor.

A escravidão indígena teve, no conjunto, escassa


importância, salvo no “ciclo antilhano”, a inícios do século
XVI, e nas regiões de “índios bravos” ( chichimecas,
araucanos, etc), reduzidos à escravidão quando
aprisionados em guerra. A escravidão dos rebeldes era,
aliás, a única via de legitimação da escravidão indígena,
pois desde cedo a Coroa e a Igreja trataram, com relativo
êxito, de combater tais práticas. Mas o sucesso desta
política deveu-se, em grande medida, à existência de
sistemas tributários pré-coloniais no México, na América
Central e nos Andes, que permitiam a extração do
sobretrabalho aldeão sem recurso à escravidão. Quanto à
escravidão africana, esteve presente em várias regiões da
América espanhola durante todo o período colonial, sendo
inclusive predominante em regiões como a costa peruana,
partes da Colômbia, Venezuela, Cuba, etc. Entretanto,
durante todo o período de sua existência do tráfico
africano, a América espanhola recebeu apenas 1/15 dos
escravos enviados para as colônias

A ação colonizadora espanhola foi responsável pela


destruição e desestruturação das comunidades indígenas,
quer pela força das armas contra aqueles que defendiam
seu território, quer pela exploração sistemática do trabalho,
ou ainda através do processo de aculturação, promovido
pelo próprio sistema de exploração e pela ação catequética
dos missionários católicos.

É importante destacar o papel dos religiosos no processo


de colonização, tratados muitas vezes como defensores
dos indígenas, tiveram uma participação diferenciada na
conquista. Um dos mais célebres religiosos do período
colonial foi Frei Bartolomeu de Las Casas que, em várias
oportunidades, denunciou as atrocidades cometidas pelos
colonos; escreveu importantes documentos sobre a
exploração, tortura e assassinato de grupos indígenas.
Muitas vezes, a partir desses relatos a Coroa interferiu na
colônia e destituiu governantes e altos funcionários. No
entanto, vale lembrar o poder e influência que a Igreja
possuía na Espanha, e o interesse do rei (Carlos V) em
manter-se aliado à ela, numa época de consolidação do
absolutismo na Espanha, mas de avanço do protestantismo
no Sacro Império e nos Países Baixos. Ao mesmo tempo, a
Igreja na colônia foi responsável pela imposição de uma
nova religião, conseqüentemente uma nova moral e novos
costumes, desenraizando os indígenas..

As relações essenciais da economia colonial foram àquelas


apoiadas nas comunidades indígenas, tributárias dos
grandes impérios asteca e inca. Em primeiro lugar, a
encomienda, instituição espanhola originada na
Reconquista, e que sofreu adaptações nas colônias.
Regulamentada no início do século XVI, a propósito da
colonização antilhana, a encomienda só pôde existir
efetivamente nas regiões de populações sedentárias do
continente. Economicamente, a encomienda pressupunha
a repartição das aldeias submetidas pelos vários
conquistadores, que passavam a explorar-lhes o
sobretrabalho sem, escravizar os índios.

Os encomendeiros podiam exigir tributos em gêneros


(encomienda de tributos) ou prestação de trabalho
(encomienda de serviços), mas não tinha qualquer direito à
terra dos índios. A rigor, não se tratava de uma relação
tradicional de servidão, mas de um vínculo peculiar
estabelecido entre encomendeiros e aldeias com a
intermediação das chefias comunitárias. A encomienda
reuniu, em sua estrutura, aspectos da tradição senhorial
ibérica com os costumes tributários do passado pré-colonial
mesoamericano e andino.

Ao longo do século XVI, a Coroa e a Igreja se voltaram


contra a encomienda, proibindo as prestações de trabalho,
restringindo a hereditariedade do benefício e recolocando
as aldeias sob o controle direto da administração colonial.
De todo modo, a encomienda tendeu a desaparecer antes
que findasse o século XVI. No México, entre 1550 e 1560,
a maioria das aldeias passou ao controle régio, o mesmo
ocorrendo no Equador, Peru e Bolívia, na década de 1570
e, ainda, na Colômbia nos anos 1590.
O declínio da encomienda foi acompanhado pela redução
das comunidades indígenas em circunstâncias chamadas
corrigimientos de índios, localizados sempre próximos às
cidades e minas: Ali, os índios deveriam trabalhar nos
moldes tradicionais e vender os excedentes agrícolas, a fim
de abastecer a população colonial de mantimentos, e obter
os meios para o pagamento dos tributos. Deviam, contudo,
continuar prestando serviços nas empresas coloniais
através do repartimiento, que abrangia fornecer,
periodicamente, uma quantidade de trabalhadores para as
atividades coloniais, sendo cada turno de “repartidos”
sorteados pelas chefias aldeãs (isentas de tributação).

Cuidava-se para que o sorteio e o envio de trabalhadores


fossem adequados à disponibilidade da aldeia, de modo a
não alterar a subsistência da comunidade – o que foi
inviável, em médio prazo. Uma vez sorteados, os índios
eram conduzidos a um “juiz repartidor” do corrigimiento, e
daí encaminhados para os interessados em contrata-los.
Pelo trabalho no repartimiento, cujo tempo variava de
semanas a meses, os índios deveriam receber um salário,
parte do qual obrigatoriamente em moeda(ou metal), a fim
de que pudessem pagar o tributo régio. Veja-se, desde
logo, a originalidade desta relação, conhecida como mita
no Peru, e cuatéquil no México, que combinava práticas
pré-coloniais de recrutamento aldeão com formas atípicas
de assalariamento, sendo impossível confundi-la com a
servidão medieval, a escravidão ou ao trabalho livre.

A prática do repartimiento foi, contudo, variável de região a


região, muito embora tenha sido a principal relação de
trabalho na América espanhola até meados do século XVII,
sobretudo em função da economia de mineração. No caso
do México, o repartimiento nunca foi tão importante como
no Peru, e tendeu a esgotar-se em 1630/1650. Ao contrário
do Peru, onde as minas ficavam próximas aos vales
densamente povoados do antigo império inca, o México
tinha as suas minas localizadas fora da região
central(coração do império asteca), o que implicou o apelo
a outras formas de trabalho. Ainda assim, muitas
comunidades foram transferidas para Zacatecas e
Guanajuato, e o cuatéquil foi bastante utilizado, mas o
esgotamento das aldeias e as dificuldades de reposição
acabaram por inviabilizar o sistema.

Os mineiros tiveram, então, que atrair trabalhadores com


salários relativamente altos, especialmente com o partido –
direito de cada trabalhador receber uma parte do mineral
produzido – o que levou muitos índios a abandonarem suas
aldeias em direção ao norte mineiro. Mas não se deve
exagerar a mobilidade desta mão-de-obra, pois desde cedo
os mineradores trataram de endividar os trabalhadores,
manipulando as suas contas no armazém da mina, a fim de
retê-los na unidade de produção. Deste modo, os
trabalhadores “livres” das minas mexicanas convertiam-se
em gafianes, naborios e laborios – relações bem próximas
à servidão pessoal – e poucos ficavam realmente como
assalariados.

No caso do Peru, a mita perdurou até inícios do século XIX,


mas também aqui os mineradores trataram de reter a mão-
de-obra em face da crise demográfica. Além de concedem
o partido, costumavam oferecer um salário mais alto para
que os índios permanecessem na mina ao invés de
retornarem às aldeias, de forma que o índio trabalhava uma
semana como mitayo, a 3 ½ reales por dia, e a semana
seguinte como mingado, a 4 reales diários. O sistema
levava, como no México, ao endividamento do trabalhador
junto ao armazém local e à sua retenção na unidade
produtiva.

Também na hacienda praticou-se, largamente, o sistema


de endividamento de trabalhadores, a fim de retê-los na
propriedade. A relação é amplamente conhecida como
peonaje, na qual o trabalhador recebia como salário um
crédito na tienda de raya (onde retirava alimentos, roupas,
etc), além de um lote mínimo de subsistência. Suas contas
eram manipuladas pelo hacendado de modo a tornar
insolvente a dívida do peão, que ficava obrigado a pagá-la
com trabalho. Enfim, muitos índios se dirigiam
voluntariamente para as haciendas, sobretudo no século
XVII, a fim de escaparem do repartimiento, dispondo-se a
trabalhar gratuitamente para os fazendeiros em troca de
um exíguo lote de subsistência.

As relações de trabalho vigentes na América espanhola


apresentam enorme complexidade, combinando práticas
tributárias pré-coloniais, formas atípicas e precárias de
assalariamento e mecanismos de sujeição pessoal de
trabalhadores. Na verdade, foram construídas relações
sociais diversas, no espaço e no tempo, mas que
convergiam, em diferentes graus, no sentido da servidão.

A história da escravidão na América Latina foi parte


integrante da colonização européia no continente
americano e do desenvolvimento de mercadorias
americanas para o mercado europeu, sendo que na
América espanhola ele teve um papel diferente da América
portuguesa. Para começar é bom destacar que a América
espanhola possuía uma extensão territorial bem maior que
a América portuguesa, com uma densidade demográfica
também muito maior, além dos espanhóis terem
encontrado sociedades complexas, que já conheciam
sistemas de trabalho

Os Impérios asteca e inca possuíam um organograma


organizacional e hierárquico, com sistema de produção de
alimentos bem definido e uma preocupação com acúmulo
de alimentos Com isso não foi possível o desenvolvimento
de uma economia escrava auto-sustentada. A escravidão
era rentável, sendo a base de sua economia a região do
Caribe e o sul dos Estados Unidos. Na América do Sul
espanhola o comércio de escravos predominou na
Colômbia e parte da Venezuela, justamente porque nessas
regiões não tinha mão-de-obra indígena.

No sul dos Estados Unidos existiu uma situação


completamente diferente das demais regiões americanas,
onde a reprodução dos escravos foi muito incentivada,
buscando com isso o aumento do número de escravos sem
ter de recorrer ao tráfico negreiro. Lá, os escravos eram
muito bem tratados, se casavam, constituíam famílias e
reproduziam em larga escala, fazendo com que sua
população se multiplicasse internamente, sem precisar
aumentar o número de escravos vindos da África. Era
antes de tudo, muito mais barato e politicamente bem visto
pelos países europeus que se opunham ao tráfico negreiro.

Os verdadeiros escravos eram pessoas sem as ligações e


laços comuns mesmo as pessoas livres das classes mais
baixas, e eram, portanto, completamente dependentes da
vontade de seus senhores.

Os senhores podiam usar seus escravos a um custo muito


menor que qualquer outro grupo de mão-de-obra em suas
sociedades, em obrigações respondentes. Embora muitas
sociedades anteriores ao século XV tivessem mantido
escravos, estes, na maioria dos casos eram apenas uma
parte menor de uma força de trabalho e não produtores
cruciais de bens e serviços para terceiros. (KLEIN, Herbert
S . – A escravidão Africana – América Latina e Caribe –
pág.11).

Durante os anos de 1580 e 1640, período da União Ibérica,


entraram em torno de 268.000 escravos nos territórios
americanos, valendo também ressaltar que no início do
período de ocupação do novo mundo, os primeiros
escravos vieram da península ibérica e das ilhas canárias.
Vários escravos vieram das Filipinas, principalmente para
Cuba e para os países da América do Sul, e ficaram
conhecidos como “chinos”, por causa dos olhos puxados
que os assemelhavam aos chineses.

A taxa de importação de africanos aumentou com o


decorrer do século, porque não havia escravos índios
disponíveis nos principais centros e também porque os
colonos espanhóis tinham dinheiro para comprá-los. Como
as autoridades foram lentas em sua reação, corsários e
intrusos ingleses e franceses passaram a contrabandear
escravos em meados do século. Os africanos costumavam
ajustar-se admiravelmente à sua nova realidade, pela
facilidade para idiomas e a falta de rigidez castelhana que
os tornavam extremamente eficientes.

Os escravos africanos eram utilizados na agricultura,


principalmente na indústria açucareira, já que possuíam
experiência na fabricação de açúcar. No sul dos Estados
Unidos eram forma muito utilizados na produção de fumo e
algodão, base da economia local.

Do século XVII ao fim do século XVIII quem dominava o


tráfico negreiros no atlântico eram a Holanda e a Inglaterra,
sendo que os holandeses eram os financiadores dos
maquinários utilizados nas usinas de açúcar, tendo em
contra-partida a garantia da venda dos produtos no
mercado europeu. Essa prática só foi aplicada no território
brasileiro e no sul dos Estados Unidos.

O preço do escravo na América espanhola era o dobro do


preço da América Portuguesa, por causa dos impostos.

“A escravidão africana e o comércio atlântico de escravos


acabaram dando uma contribuição expressiva para a
fórmula imperial espanhola. A introdução de escravos
africanos no novo mundo tinha dois aspectos positivos
principais":

Em primeiro lugar a venda de licenças para a entrada de


africanos gerava dinheiro para o tesouro real, sempre uma
preocupação importante. Em segundo lugar ajudava o
poder colonizador a fornecer mão-de-obra aos centros
urbanos e aos novos empreendimentos numa época em
que a população nativa já tinha sido dizimada”.
( BLACKBURN, Robin, A construção do escravismo no
novo mundo. Pág.166).

Qual a importância da entrada de escravos no novo


mundo?

A escravidão africana e o comércio de escravos acabaram


dando contribuição expressiva para a fórmula imperial
espanhola. A introdução de escravos africanos no novo
mundo tinha dois aspectos positivos principais:

Em primeiro lugar a venda de licenças para a entrada de a


entrada de africanos gerava dinheiro para o tesouro real,
sempre uma preocupação da Coroa. Quanto mais escravos
fossem enviados para o novo mundo, maior seria a
arrecadação para os cofres da Coroa.

Em segundo lugar ajudava o poder colonizador a fornecer


a mão-de-obra aos centros urbanos e aos novos
empreendimentos numa época em que a população nativa
já tinha sido dizimada ( BLACKBURN, Robin, A construção
do escravismo no novo mundo, pág.166).

Conclusão

Apesar de diferente da escravidão negra adotada no Brasil,


a exploração do trabalho indígena também é tratada por
muitos historiadores como escravismo. Porém o termo
predominante nos livros de história é trabalho compulsório.
Já o trabalho negro adotado em Cuba e nos países da
América do Sul espanhola se assemelha muito ao trabalho
escravo do Brasil, ao contrário do trabalho escravo negro
adotado no sul dos Estados Unidos, onde os escravos
eram bem tratados e não houve uma grande miscigenação
de raças.

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