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Epistemologia Jurídica
Enquanto a epistemologia jurídica vai tratar dos problemas das ciências, a sua especialidade
e método jurídico reflete no caráter teórico e prático ou crítico da jurisprudência
distinguindo ciência dos direitos dos outros que tem igual conteúdo material de pesquisa.
Definir o que seja Direito é manter o significado real da palavra ou dizer o que é na
realidade, sendo do ponto nominal a palavra direita guarda similitude em todas as formas
de língua seja moderna ou não.
A origem da palavra é visível no termo latino, jus que nada menos tem o significado de
direito, que mentem origem filosófica no vocábulo justum, mas há passagem de palavras
gregas correspondente ao vocábulo direito, diké que por sua vez está muito próxima com a
denominação dik dos europeus que significa indicar.
No correr dos séculos, a expressão Jus foi pouco a pouco sendo substituída por Derectum; a
partir do século IV d.c, ela começou a ser usada também pelos juristas.
Desde a sua origem, a expressão guardou um sentido moral e
principalmente religioso, por sua proximidade com a distribuição da
justiça.
Dos séculos VI ao IX, as fórmulas derectum e directum passaram a
sobrepor-se ao uso de Jus. Depois do século IX, finalmente derectum é a
palavra consagrada, sendo usada para indicar o ordenamento jurídico ou
uma norma jurídica em geral.
Isto pode ser observado, pois utilizamos o termo direito tanto para significar o
Ordenamento Vigente – o direito brasileiro, o direito civil brasileiro, o direito
processual civil e penal - como também a possibilidade concedida pelo ordenamento de
agir e fazer valer uma situação, ou seja, “o direito de alguém”. Para Pontes de Miranda, in
Barros (1992):
No entanto, não podemos nos limitar ao estudo do vocábulo e sim passar das palavras
para o das realidades. Dessa forma, na análise das expressões a seguir, verificaremos que
em cada uma o vocábulo “Direito” significa coisa diferente:
Para melhor compreensão do direito, portanto, não podemos analisá-lo sob um único
enfoque, mas, de uma maneira holística, ou seja, de uma maneira global e sua interferência
nos diversos setores da vida social.
É através do direito que as sociedades se organizam e são reguladas as relações sociais, pois
onde existe a sociedade existe necessariamente o direito, daí a expressão latina “Ubi societas
ibi ius”.
Não comuns a vários autores jurídicos mencionarem a palavra direito como lei ou norma,
essa denominação é imprópria, até porque existem outras exibições referente à palavra
direito.
Direito como norma mostra-se diferente ao se deparar como direito natural os quais
servem de fundamentos para outros direitos.
Noções
Direito positivas são reuniões de normas ou leis que são impostas pela sociedade que
servem para reger as condutas sociais. O direito positivo leva-se a conduzir o processo de
justiça baseada na aplicação da lei ou norma em concreto sem observar a pessoa humana o
qual deve ser respeitada.
O direito positivo é o direito válido e eficaz em qualquer época podendo ser escrito ou não
submetendo a todos num dado momento e lugar conteúdo variável sendo assim integram o
direito positivo todas as leis que vigem tais como a Constituição Federal, Código de
Processo Penal, Código Civil etc.
Para alguns juristas o Direito positivo e o Direito natural constituem dois códigos paralelos,
pois teríamos ao lado do Direito positivo uma correspondência ao Direito natural.
Para Kelsen a primeira noção de direito natural nos é passada pela doutrina idealista-
dualista, pelo fato, como o seu nome indica de considerar ao lado do direito positivo um
direito ideal, natural, imutável.
As normas jurídicas ao contrário são postas pela vontade humana; enquanto as normas que
são dadas pela natureza são anteriores a qualquer manifestação volutiva.
O direito natural não é um direito na acepção estrita, portanto não obriga, mas apenas deve
inspirar o legislador, há um ponto em comum entre os estudiosos do direito natural, os
princípios sobre os quais se funda emanam da razão humana e atendem a natureza do ser
homem, considerando nos SUS múltiplos aspectos: do ser; do agir; do causar etc.
Direito Natural Sistema de normas materiais, ou seja, de regras inspiradas na justiça
que são válidas em qualquer tempo e espaço e que orientadoras do
Direito Positivo.
Direito Faculdade
ÉTICA E DIREITO
É impor as normas morais em ação sendo que todos devem obediência a elas sob pena de
sanção ética.
A palavra ética deriva do grego “ethos”, significa costumes. Leis éticas são regras que se
dirigem ao comportamento humano, e estabelecem deveres e direitos de ordem moral.
São regras éticas: o respeito à dignidade das pessoas, o dever de não mentir, a exigência da
solidariedade, a prática da justiça etc.
MORAL E DIREITO
A norma moral é norma ética, pois está fundada no juízo de valor promulgado por normas
de conduta, a sua base esta assentada na experiência humana através de atividades e
apropriações de conceitos da atividade humana.
O juízo moral é individual não sendo passível de influência externa, desse modo a
consciência do dever pressupõe conhecimento e senso comum, elementos indispensáveis
ao processamento do juízo de valoração.,
Diz-se que a moral é autônoma, porque submete apenas a pessoa na sua individualidade
interior, enquanto o direito é heterônimo dirigindo a todos.
A moral se preocupa com o que é bom, enquanto o direito determina o dever, o direito
delimita as nossas relações com os outros, enquanto as regras morais determinam nosso s
deveres com relações a nós mesmos.
Explicar a norma moral a partir da axiologia é o único caminho idôneo, capaz de permitir a
dedução do processo de valoração, compreendendo a contemplação física, abstrata e a
própria formulação da norma moral.
Paulo Gusmão ensina que a norma moral é norma somente para o sujeito, isto é o preceito
moral indica uma diretriz somente para aquele que deve agir.
Características e diferenças
A norma jurídica é ditada de um comando, que é uma ordem dirigida a todos, tornando-se
obrigatória, enquanto o dever moral se caracteriza por sua espontaneidade, pois se reduz a
um dever de consciência para com o próprio sujeito.
Diz-se que a moral é autônoma, porque submete apenas a pessoa, na sua individualidade
interior, enquanto o direito é heterônimo, dirige-se a todos, atribuindo-lhes direito e
deveres, no que revela o seu caráter atributivo.
O direito é um meio de realização da justiça, que é o seu fim, enquanto a moral é um fim
em si mesmo, ao regular a conduta do homem na esfera da sua consciência. Já o direito
regula a conduta do homem na esfera da comunidade.
Explicar a norma moral a partir da axiologia é o único caminho idôneo, capaz de permitir a
dedução do processo de valorização, compreendendo a contemplação física, abstrata e a
própria formulação da norma moral.
Há, então, valores jurídicos como exemplo, a vida, a intimidade, aliberdade, solidariedade, a
segurança, a família etc.
Os valores jurídicos são em síntese do direito da idéia do direito, por constituírem bens
fundamentais que sociedade se impõe ao considerá-los relevantes.
Os valores morais, se não contemplados pela ordem jurídica são produtos de considerações
particulares, não influenciando senão aqueles que os formula.