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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL

DISCIPLINA: INTRODUÇAO AO ESTUDO DO DIREITO.

Prof. PEDRO PAULO CENTURIÃO

Epistemologia Jurídica

Significa etimologicamente “teoria da ciência”, sendo assim ao se estudar o direito devemos


examinar sua palavra, igualmente em qual posição ocupa nos quadros das ciências. Para
alguns críticos a palavra epistemologia é empregada para designar toda teoria do
conhecimento.

Enquanto a epistemologia jurídica vai tratar dos problemas das ciências, a sua especialidade
e método jurídico reflete no caráter teórico e prático ou crítico da jurisprudência
distinguindo ciência dos direitos dos outros que tem igual conteúdo material de pesquisa.

As doutrinas epistemológicas que justificam teoricamente a ciência do direito ou procuram


dar investigações do direito um caráter científico, em seis direções fundamentais:
racionalismo metafísico ou jusnaturalismo, empírico exegético; historicismo casuístico,
sociologismo eclético; racionalismo dogmático e egologia existencial.

Definição nominal e real da palavra Direito.

Definir o que seja Direito é manter o significado real da palavra ou dizer o que é na
realidade, sendo do ponto nominal a palavra direita guarda similitude em todas as formas
de língua seja moderna ou não.

A origem da palavra é visível no termo latino, jus que nada menos tem o significado de
direito, que mentem origem filosófica no vocábulo justum, mas há passagem de palavras
gregas correspondente ao vocábulo direito, diké que por sua vez está muito próxima com a
denominação dik dos europeus que significa indicar.

Diversas significações da palavra direito

A palavra direito tem diversas significações, pois há diferentes formas de visualizar as


acepções fundamentais do direito.

No correr dos séculos, a expressão Jus foi pouco a pouco sendo substituída por Derectum; a
partir do século IV d.c, ela começou a ser usada também pelos juristas.
 Desde a sua origem, a expressão guardou um sentido moral e
principalmente religioso, por sua proximidade com a distribuição da
justiça.
 Dos séculos VI ao IX, as fórmulas derectum e directum passaram a
sobrepor-se ao uso de Jus. Depois do século IX, finalmente derectum é a
palavra consagrada, sendo usada para indicar o ordenamento jurídico ou
uma norma jurídica em geral.

A palavra direito em português e as correspondentes nas línguas românicas guardou,


porém, tanto o sentido do Jus como aquilo que é consagrado pela justiça (em termos de
virtude moral), quanto o do derectum, como um exame da retidão da balança, por meio do
ato de justiça ( em termos do aparelho judicial) .

Isto pode ser observado, pois utilizamos o termo direito tanto para significar o
Ordenamento Vigente – o direito brasileiro, o direito civil brasileiro, o direito
processual civil e penal - como também a possibilidade concedida pelo ordenamento de
agir e fazer valer uma situação, ou seja, “o direito de alguém”. Para Pontes de Miranda, in
Barros (1992):

Direito é a Ciência que estuda o relacionamento entre os homens e apreende os


princípios que o governam, para transformá-los em regras jurídicas; enquanto
que a Física é a Ciência que estuda os fenômenos da natureza e apreende as leis
que os presidem, traduzindo-os em proposições perceptíveis ao entendimento
humano. Comenta, por fim, que tanto na Física como no Direito toma-se a lei
relativa a determinado suporte fático, para aplicá-la a uma situação específica.

No entanto, não podemos nos limitar ao estudo do vocábulo e sim passar das palavras
para o das realidades. Dessa forma, na análise das expressões a seguir, verificaremos que
em cada uma o vocábulo “Direito” significa coisa diferente:

Temos, dessa maneira, cinco realidades diferentes a que correspondem as acepções


fundamentais do direito, ou seja:

 direito como norma,


 direito como faculdade,
 direito como justo,
 direito como ciência e
 direito como fato social.

Para melhor compreensão do direito, portanto, não podemos analisá-lo sob um único
enfoque, mas, de uma maneira holística, ou seja, de uma maneira global e sua interferência
nos diversos setores da vida social.
É através do direito que as sociedades se organizam e são reguladas as relações sociais, pois
onde existe a sociedade existe necessariamente o direito, daí a expressão latina “Ubi societas
ibi ius”.

Direito como norma:

Não comuns a vários autores jurídicos mencionarem a palavra direito como lei ou norma,
essa denominação é imprópria, até porque existem outras exibições referente à palavra
direito.

Direito como norma mostra-se diferente ao se deparar como direito natural os quais
servem de fundamentos para outros direitos.

Direito positivo e Direito Natural

Noções

Direito positivas são reuniões de normas ou leis que são impostas pela sociedade que
servem para reger as condutas sociais. O direito positivo leva-se a conduzir o processo de
justiça baseada na aplicação da lei ou norma em concreto sem observar a pessoa humana o
qual deve ser respeitada.

O direito positivo é o direito válido e eficaz em qualquer época podendo ser escrito ou não
submetendo a todos num dado momento e lugar conteúdo variável sendo assim integram o
direito positivo todas as leis que vigem tais como a Constituição Federal, Código de
Processo Penal, Código Civil etc.

Para alguns juristas o Direito positivo e o Direito natural constituem dois códigos paralelos,
pois teríamos ao lado do Direito positivo uma correspondência ao Direito natural.

Para Kelsen a primeira noção de direito natural nos é passada pela doutrina idealista-
dualista, pelo fato, como o seu nome indica de considerar ao lado do direito positivo um
direito ideal, natural, imutável.

As normas jurídicas ao contrário são postas pela vontade humana; enquanto as normas que
são dadas pela natureza são anteriores a qualquer manifestação volutiva.

O direito natural não é um direito na acepção estrita, portanto não obriga, mas apenas deve
inspirar o legislador, há um ponto em comum entre os estudiosos do direito natural, os
princípios sobre os quais se funda emanam da razão humana e atendem a natureza do ser
homem, considerando nos SUS múltiplos aspectos: do ser; do agir; do causar etc.
Direito Natural  Sistema de normas materiais, ou seja, de regras inspiradas na justiça
que são válidas em qualquer tempo e espaço e que orientadoras do
Direito Positivo.

Direito Positivo  Sistema de normas formais, elaborado ou aceito pelo Estado, e


imposto coercitivamente à obediência das pessoas em um
determinado momento histórico e espaço geográfico.

Direito Faculdade

É o poder-dever de faze ou promover a busca pelo direito fundado no poder do sujeito


que é o titular do direito

ÉTICA E DIREITO

A finalidade do direito não é o simples conhecimento teórico da realidade jurídica, embora


esse conhecimento seja importante, a formulação de regras técnicas eficazes e úteis apesar
de grande importância da técnica jurídica.

A finidade do direito é conduzir a conduta humana na vida social, inserindo-se na categoria


das ciências normativas do agir, também denominadas ciências éticas.

É impor as normas morais em ação sendo que todos devem obediência a elas sob pena de
sanção ética.

A palavra ética deriva do grego “ethos”, significa costumes. Leis éticas são regras que se
dirigem ao comportamento humano, e estabelecem deveres e direitos de ordem moral.

São regras éticas: o respeito à dignidade das pessoas, o dever de não mentir, a exigência da
solidariedade, a prática da justiça etc.

MORAL E DIREITO

A norma moral é norma ética, pois está fundada no juízo de valor promulgado por normas
de conduta, a sua base esta assentada na experiência humana através de atividades e
apropriações de conceitos da atividade humana.
O juízo moral é individual não sendo passível de influência externa, desse modo a
consciência do dever pressupõe conhecimento e senso comum, elementos indispensáveis
ao processamento do juízo de valoração.,

Diz-se que a moral é autônoma, porque submete apenas a pessoa na sua individualidade
interior, enquanto o direito é heterônimo dirigindo a todos.

A moral se preocupa com o que é bom, enquanto o direito determina o dever, o direito
delimita as nossas relações com os outros, enquanto as regras morais determinam nosso s
deveres com relações a nós mesmos.

Explicar a norma moral a partir da axiologia é o único caminho idôneo, capaz de permitir a
dedução do processo de valoração, compreendendo a contemplação física, abstrata e a
própria formulação da norma moral.

Paulo Gusmão ensina que a norma moral é norma somente para o sujeito, isto é o preceito
moral indica uma diretriz somente para aquele que deve agir.

Características e diferenças

A norma jurídica é ditada de um comando, que é uma ordem dirigida a todos, tornando-se
obrigatória, enquanto o dever moral se caracteriza por sua espontaneidade, pois se reduz a
um dever de consciência para com o próprio sujeito.

Diz-se que a moral é autônoma, porque submete apenas a pessoa, na sua individualidade
interior, enquanto o direito é heterônimo, dirige-se a todos, atribuindo-lhes direito e
deveres, no que revela o seu caráter atributivo.

O direito é um meio de realização da justiça, que é o seu fim, enquanto a moral é um fim
em si mesmo, ao regular a conduta do homem na esfera da sua consciência. Já o direito
regula a conduta do homem na esfera da comunidade.

Explicar a norma moral a partir da axiologia é o único caminho idôneo, capaz de permitir a
dedução do processo de valorização, compreendendo a contemplação física, abstrata e a
própria formulação da norma moral.

Há, então, valores jurídicos como exemplo, a vida, a intimidade, aliberdade, solidariedade, a
segurança, a família etc.

Os valores jurídicos são em síntese do direito da idéia do direito, por constituírem bens
fundamentais que sociedade se impõe ao considerá-los relevantes.

Os valores morais, se não contemplados pela ordem jurídica são produtos de considerações
particulares, não influenciando senão aqueles que os formula.

O direito é um sistema de normas dirigido ao fórum externo do homem, ao seu agir e ao


seu causar. A norma jurídica é atributiva de direitos e deveres, os quais garantem por meio
de coação e sanção, traduzindo na conjugação destes atributos um constrangimento legal;
enquanto a norma moral violada dá origem, a angústia pela consciência.

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