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Apresentação do módulo
Para a Organização Mundial da Saúde, a adolescência é um período da vida que começa
aos 10 e vai até aos 19 anos. Já para o Estatuto da Criança e do Adolescente, esse período começa
aos 12 e vai até aos 18 anos.
Mesmo com definições diferentes, ambas as concepções concordam que é nesse período
que acontecem importantes mudanças físicas, psicológicas e comportamentais.
Objetivo do módulo
Ao final do estudo deste módulo, você será capaz de:
Estrutura do módulo
Este módulo é formado por uma aula:
A decisão de incluir na esfera de ação do Estatuto o menor de 18 anos está de acordo com
a Convenção sobre os Direitos da Criança, que, como se sabe, em seu primeiro dispositivo,
estabelece que, para os efeitos da mesma, "se entende por criança todo o ser humano menor de 18
anos".
1.3. Adolescência
Segundo H. Bee (1997), a adolescência é um período (dos 12 aos 20 anos) de mudanças
da puberdade e um período de transição entre a infância e a adoção completa de um papel adulto.
Entretanto, essa fase conflituosa é agravada no contexto brasileiro, sobre o qual Oliveira
(2001) considera:
Em primeiro lugar, o fato de que nesta “onda jovem” predominam sujeitos de baixa renda,
seja porque 63% dos brasileiros estão localizados em famílias consideradas miseráveis,
despossuídas ou pobres1, seja porque a taxa de fecundidade2 nestes segmentos é bem maior. Em
segundo lugar, observa-se que, no mínimo, 1/3 deste total de jovens que vivem no patamar mais
baixo da pirâmide social está concentrado em áreas mais carentes de equipamentos, como é o
caso das cidades nordestinas ou dos municípios pequenos de outras regiões do Brasil, com poucas
alternativas de desenvolvimento econômico e que ficam de fora dos programas nacionais da área
social ou são alvo apenas de medidas paliativas.
1
Ver o arquivo “Informação 1” em anexo na plataforma.
2
Ver o arquivo “Informação 2” em anexo na plataforma.
Trabalhamos com o argumento de que, quanto mais desigual for uma
nação, maiores serão suas taxas de violência e de criminalidade. Logo, a
questão não pode ser apresentada a partir de qualquer relação de
causalidade com a miséria em si mesma, na medida em que muitas nações
extremamente pobres, mas com menor desigualdade social, possuem
indicadores de violência reduzidos.
Refletindo sobre a questão – Tendo em vista que o Estado e a sociedade brasileira não
cumprem a legislação no que tange à priorização da infância e da juventude, como esperar que o
jovem cumpra obrigações mediante a cassação de seus direitos e da sua cidadania?
Após refletir, leia a entrevista Medo e Insegurança a Vida com Carmem Silveira de
Oliveira, psicóloga e professora na Unisinos, São Leopoldo, RS, que aborda sobre os jovens em
situação de risco.
Para ampliar seu conhecimento sobre o tema, assista PROFISSÃO REPÓRTER “Jovens
em Perigo”, exibido no dia 01/09/2009, terça-feira.
Thaís Itaqui e Felipe Gutierrez passaram o fim de semana no Espírito Santo, estado com
três cidades incluídas entre as 10 mais perigosas para jovens.
E Caco Barcellos percorreu a Grande Recife e mostrou a rotina de medo e dor numa das
regiões mais violentas do Nordeste brasileiro.
1º Bloco | 2º Bloco
Finalizando...
Neste módulo, você estudou que: