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ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL DE SÃO PAULO

Existencialismo: liberdade e responsabilidade em nossas


escolhas

Nomes: Felipe EijiIshizako ± nº 10

Gabriel Vinícius Carmona Gonçalves ± nº 13

Henri YugoMihara ± nº 19

Kaíque Garcia Ribeiro ± nº 24

Lucas Sá Ribeiro ± nº 30

ProfºCarlos Alberto - Filosofia

2011

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O existencialismo foi uma das mais vastas correntes filosóficas contemporâneas. Prova disso é
que abrigou em suas ideias desde pensadores cristãos e extremamente religiosos e dedicados
como Kierkgaard (filósofo dinamarquês, extremamente religioso, um dos percursores do
existencialismo), passando por grandes pensadores como Fiódor Dostoievski (escritor russo) e
Sartre (filósofo francês) até ateus radicais como Friedrich Nietzsche (filósofo alemão, percursor
da doutrina niilista, que propôs µa morte de Deus¶).

Importante notar também que a maior parte da filosofia existencialista foi gerada e
desenvolvida em meados do século XX, uma era de profundo descontentamento e incertezas
com o Mundo.

O existencialismo possui como base a afirmação da liberdade, subjetividade e


responsabilidade do ser humano que, segundo o pensamento filosófico, possui livre arbítrio, e
deve utilizar-seda razão para fazer suas próprias escolhas.

A essência do existencialismo procura analisar o homem como ser que faz sua própria
existência.Percebe-se, portanto, a preocupação em explicar o sentido das vidas humanas de
uma forma subjetiva e pessoal, ao invés de se preocupar com verdades científicas relativas ao
universo, o que antes fora o centro das mais diversas correntes filosóficas.

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Nietzsche criticou a tradição filosófica ocidental dizendo que Sócrates, ao separar o princípio
apolíneo (que valorizava a clareza e a ordem ), do principio dion isíaco (que tinha como valores
a fantasia e a desordem ) e escolhendo a razão, fez com que a criatividade filosófica vinda da
dimensão dionisíaca acabasse.O u seja, Nietzsche acredita que Sócrates, ao optar pela razão
apolínea, fez com que houvesse uma quebr a de um pensamento criativo, diferente que era
proporcionado pela dimensão dionisíaca.

Nietzsche também fez críticas aos valores morais. Para ele, as concepções morais são
criações do ser humano, a partir de seus interesses, suas necessidades, suas vontade s, nada
mais do que produtos histórico -culturais. Ele também acredita que não existe o bem e o mal,
porque também acha que essas noções de bem e mal também foram criações humanas para
benefício ou para implicar sentimentos de culpa pelos atos cometidos.

Nietzsche foi muito crítico com relação à religião. Criou a expressão µ Moral de Rebanho¶
quando se referia aos valores que a religião impunha sobre os cristãos e judeus, que eram
submetidos a valores morais µpor vontade de Deus¶ e em um dado momento chega até a
declarar a µmorte de Deusµ, falando da rejeição da ideia de um ser absoluto e transcendental e
propõe ao ser humano a viver por sua própria conta e risco, sem levar em consideração,
valores morais, bem e mal, Deus, dentre outras influências sobre -humanas .

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Ocexistencialismo cé uma doutrina ético -filosófica que destaca a liberdade cindividual,
acresponsabilidade ce acsubjetividade cdo ser humano. O existencialismo considera cada homem
como um ser único que é mestre dos seus atos e do seu destino.

Jean Paul Sartre utiliza muito dessas concepções de existencialismo em sua filosofia, visto que
o próprio declarou que µ O homem é aquilo que ele faz de si mesmo¶. Além disso, Sartre afirma
também que não existe destino (no sentido de prede stinação), mostrando que o homem é
responsável por seus atos e seu futuro. Faz críticas aos conceitos de Aristóteles sobre ato e
potência, porque pra ele µ O ente em-si (conceito criado por Sartre, que determina qualquer
objeto existente e com essência definida) , não é ativo, nem passivo, mas repousa
simplesmente em si¶, contrário ao conceito de ato em que o ente já é algo em potencial, nasceu
algo e a potência é aquil o que o ente pode vir a ser. Além disso, Sartre cria também o conceito
de para-si, que pode ser definido como um em -si que constrói um sentido para o Mundo; a
consciência humana. Quanto à liberdade individual, Sartre afirma que estamos condenados a
ser livres; condenados a escolher, pois até mesmo a não-escolhaé uma escolha (visto que
quaisquer escolhas afetam terceiros, e que as escolhas de terceiros nos afetam). Diante disto,
Sartre nos apresenta a ideia de que as escolhas são a grande angústia da humanidade, pois o
homem, notando que suas escolhas envolvem toda a humanidade (e não somente a si mesmo)
e que a responsabilidade dessa sescolhasé sua, e somente sua, se sentirá extremamente
angustiado. Só alguém com má -fé consegue disfarçar sua angústia, dissimulando as
responsabilidade sencobertas por suas escolhas . Dissimular e mentir sãoescolhas. Ao transferir
nossas responsabilidade s, estamos escolhendo a mentira . ³O homem que nega a angústia tem
na angústia a sua própria forma de existir ´.1

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No texto µO Existencialismo é um humanismo¶ (que foi escrito para explicar o existencialismo e


defender-se de críticas feitas por leigos), Sartre afirma que a existência precede a essência.
Isto significa que não há uma receita para se fazer um ser humano, que Deus não é um artífice
superior que an tes de criar o homem já tinha seu rascunho em mente. Ou seja, temos que
partir da subjetividade. Não há uma essência igual em todas as pessoas, uma natureza
humana, portanto não há uma lista de regras estabelecidas antes de o ser humano existir;
então, ele as tem que criar por si mesmo. Não pode existir nada primeiramente, para ele, já
que não acredita em Deus, em uma consciência perfeita que pudesse conceituar as coisas. O
homem, portanto, não é mais do que o que ele faz, do que o que ele chama de seu proj eto. O
projeto de cada um (suas escolhas) tem um valor universal, apesar de ser individual, e pode

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1
L'APICCIRELLA, Nadime - O Existencialismo de Jean Paul Sartre ± Revista Eletrônica de Ciências da
UFSCar. São Carlos, 2004.

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ser compreendido por todo homem. Assim, pode -se dizer que existe uma universalidade do
homem, mas ela é construída por ele próprio, através de suas escolhas. As escolhas são
inevitáveis. Para ele, o fato de não haver uma essência anterior à existência força os homens a
serem livres: temos que inventar regras, valores, improvisar. Portanto, só o fato de alguém
existir traz, obrigatoriamente, o fato de ele ser l ivre. A existência nos condena à liberdade.
Devido à falta de valores predeterminados, estamos sós e sem desculpas. Por isso, ninguém
pode se eximir da responsabilidade por seus atos e suas consequências. Cada um escolhe por
si mesmo, através de seu própri o julgamento, baseando sua decisão no que achar melhor.
Segundo ele, o homem é responsável por escolher para si e, com isso, para toda a
humanidade, o que causa muita angústia. É desse compromisso de escolher que ele não pode
escapar (se ele não escolhe na da, escolhe não escolher). O ser humano tem compromisso
com seu futuro, com as outras pessoas, consigo mesmo. Ele, que defendia que o
existencialismo é uma doutrina da ação, dizia que ninguém deve se esquivar de nenhum
compromisso, utilizando -se de desculpas, pois cabe a cada um fazer seu próprio destino.
Quem tentar escapar à responsabilidade ou ao compromisso estava, na opinião dele, agindo
de má-fé. Isso se confunde com o humanismo no momento em que centra no homem o poder
de decisão. Como citado anteriormente, não há escapatória: o homem é o centro do mundo, o
que é notoriamente humanista, como evidenciado na seguinte frase de Michelangelo , notório
artista que tinha nos ideais humanistas algumas de suas bases: ³O que há de mais certo é
confiarmos em nós mesmos, para nos tornarmos pessoas de mérito e de valor´.

Outros filósofos existencialistas, como Heidegger, manifestam -se abertamente contra a ideia
de que o existencialismo é humanista , por considerar o humanismo como uma visão simplista
do homem.

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Podemos concluir quatro conceitos básicos da filosofia existencialista. O primeirodeles é o ser


humano enquanto indivíduo, único e subjetivo . Há maior preocupação com o sentido/objetivo
do homem do que com o Universo . Portanto, para os existencialistas, a experiência subjetiva é
considerada mais importante do que a dimensão plena do Universo, algo extremamente
semelhante a outras filosofias de cunho oriental (como , por exemplo, o Zen-Budismo).

O segundo conceito é que homem não foi criado para um fim , ele cria este fim (se faz em sua
essência). Ainda no existencialismo cristão kierkgaardiano, nenhum valor imposto (mesmo os
bíblicos) poderia alterar a busca de cada indivíduo em agradar a Deus de forma pessoal e
paradoxal, de certa forma até subjetiva. O terceiro conceito é que o mundo é irracional,ou ao
menos além de nossa compreensão e que nenhuma explicação final (verdade universal) pode
ser dada para o fato de o mundo ser da maneira que é .

O quarto e último conceito é tal que a falta de sentido, ou a liberdade presente na subjetividade
de nossa existência, origina um desespero e uma angústia ; ao saber que suas escolhas se
refletem em outrem.Os existencialistas enfatizam a liberdade como a propriedade humana
distintiva mais importante, da qual não se pode fugir, nem mesmo agindo-se com má-fé.

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Bibliografia

HEIDEGGER, M. "Sobre o Humanismo", in Conferências e Escritos Filosóficos ,p. 150

SARTRE, Jean-Paul. O existencialismo é um humanismo. São Paulo: Abril Cultural, 1987.

DANELON, Márcio; LIMA JUNIOR, José ³Angústia e má -fé no Ser e o nada de Sarte´ ±
UNIMEP.

http://www.cdcc.usp.br/ciencia/artigos/art_26/sartre.html (Acesso em 11/04/2011, às 18h00)

http://www.mundodosfilosofos.com.br/martin -heidegger-o-humanismo.htm(Acesso em
11/04/2011, às 18h00)

http://www.existencialismo.org.br/jornalexistencial/jadirmovimento.htm (Acesso em 11/04/2011,


às 18h00)

http://www.urutagua.uem.br/008/08fil_santana.htm (Acesso em 11/04/2011, às 18h00)

http://filosofonet.wordpress.com/2010/10/10/sartre -e-a-angustia-da-escolha/ (Acesso em


11/04/2011, às 18h00)

http://www.cobra.pages.nom.br/ftm -existencial.html (Acesso em 11/04/2011, às 18h00)

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