Sei sulla pagina 1di 2

Biografia/ Retrato/Auto-retrato O'Neill!

)
Biografia vem de BIO, que significa VIDA e e tem a veleidade de o saber fazer
GRAFIA, que significa ESCRITA. (pois amor não há feito) das maneiras mil
Uma Biografia é a história de vida de uma pessoa. que são a semovente estátua do prazer.
Mas quando nós mesmos escrevemos a nossa Mas sofre de ternura, bebe de mais e ri-se
história, então temos uma AUTOBIOGRAFIA.
do que neste soneto sobre si mesmo disse…
ALEXANDRE O’NEILL
Retrato Próprio
ESC. SEC. DR. JÚLIO MARTINS, FEVEREIRO DE 2011
Magro, de olhos azuis, carão moreno, O PROFESSOR – ANTÓNIO SANTANA ABELHA
Bem servido de pés, meão na altura,
Triste de facha, o mesmo de figura, Biografia/ Retrato/Auto-retrato
Nariz alto no meio, e não pequeno; Biografia vem de BIO, que significa VIDA e
GRAFIA, que significa ESCRITA.
Incapaz de assistir num só terreno,
Uma Biografia é a história de vida de uma pessoa.
Mais propenso ao furor do que à ternura;
Mas quando nós mesmos escrevemos a nossa
Bebendo em níveas mãos, por taça escura,
história, então temos uma AUTOBIOGRAFIA.
De zelos infernais letal veneno;
Retrato Próprio
Devoto incensador de mil deidades
(Digo, de moças mil) num só momento, Magro, de olhos azuis, carão moreno,
E somente no altar amando os frades: Bem servido de pés, meão na altura,
Triste de facha, o mesmo de figura,
Eis Bocage, em quem luz algum talento; Nariz alto no meio, e não pequeno;
Saíram dele mesmo estas verdades
Num dia em que se achou mais pachorrento. Incapaz de assistir num só terreno,
BOCAGE
Mais propenso ao furor do que à ternura;
BOCAGE Bebendo em níveas mãos, por taça escura,
De zelos infernais letal veneno;

Devoto incensador de mil deidades


(Digo, de moças mil) num só momento,
E somente no altar amando os frades:

Eis Bocage, em quem luz algum talento;


Saíram dele mesmo estas verdades
Num dia em que se achou mais pachorrento.

O’NEILL BOCAGE

BOCAGE O'NEILL

AUTO-RETRATO
O'Neill (Alexandre), moreno português, AUTO-RETRATO
cabelo asa de corvo; da angústia da cara, O'Neill (Alexandre), moreno português,
nariguete que sobrepuja de través cabelo asa de corvo; da angústia da cara,
a ferida desdenhosa e não cicatrizada. nariguete que sobrepuja de través
a ferida desdenhosa e não cicatrizada.
Se a visagem de tal sujeito é o que vês
Se a visagem de tal sujeito é o que vês
(omita-se o olho triste e a testa iluminada) (omita-se o olho triste e a testa iluminada)
o retrato moral também tem os seus quês o retrato moral também tem os seus quês
(aqui, uma pequena frase censurada…) (aqui, uma pequena frase censurada…)
No amor? No amor crê (ou não fosse ele No amor? No amor crê (ou não fosse ele
O'Neill!)
e tem a veleidade de o saber fazer
(pois amor não há feito) das maneiras mil
que são a semovente estátua do prazer.
Mas sofre de ternura, bebe de mais e ri-se
do que neste soneto sobre si mesmo disse…
ALEXANDRE
O’NEILL

ESC. SEC. DR. JÚLIO MARTINS, FEVEREIRO DE 2011

O PROFESSOR – ANTÓNIO SANTANA ABELHA

Potrebbero piacerti anche