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a) autorizadas por Decreto.
b) autorizadas somente por Lei específica.
c) realizadas somente através de contratos.
d) autorizadas por Lei, podendo a autorização estar contida na própria lei
orçamentária
e) autorizadas somente na lei orçamentária.
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+ /. Vide artigo 165, § 8º, da Constituição Federal.
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a) receita não prevista no orçamento, por lapso.
b) como receita extraordinária
c) como receita extra-orçamentária
d) como receita orçamentária
e) como receita vinculada
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+ /. O Estado, em dadas situações, arrecada recursos que, em última
análise, não lhe pertence. Dessa forma, detém a ` dos valores mas não sua
. A titularidade pertence, portanto, a ente diverso do Poder Público. É o
caso dos valores recebidos a título de depósito judicial realizado para garantir a
interposição de um recurso. Nesta mesma categoria se enquadram, ainda, as
cauções feitas em dinheiro por um eventual licitante para a garantia de seu
contrato bem como as antecipações de receita s orçamentárias (ARO¶s), dentre
outros.
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a) de Capital
b) Correntes
c) eventuais
d) extraordinárias
e) extra-orçamentárias.
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+ /. As operações de crédito por antecipação de receita orçamentária,
por decorrerem de empréstimos de curto prazo tomados, classificam -se como
receita extra-orçamentária em razão de o Poder Público não dispor de seu
domínio, mas tão-somente de sua posse, conforme discorremos na questão
anterior. Essa categoria de receita está disciplinada no art. 38 da Lei
Complementar nº 101/2000.
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c3 ,<= K ³Em um estado X, com uma Receita Corrente Líquida apurada de 50
milhões, o valor máximo para a despesa total com pess oal do Poder Judiciário
será de´K
A) 5 milhões;
B) 3 milhões;
C) 2 milhões;
D) 1,5 milhões;
E) 1 milhão.
!5!$! K alternativa ³B´.
+ / K Para solucionar a questão, basta aplicarmos o percentual de 6%
sobre 50 milhões o que equivale a 3 milhões. Esse percentual decorre do disposto
no art. 20, II, ³b´, da LC nº 101/2000. A Receita Corrente Líquida é um conceito
trazido pela Lei de Responsabilidade Fiscal a fim de servir de parâmetro no
controle de algumas despesas, a exemplo da dívida pública e da reserva de
contingência previstos, respectivamente, no art. 30, § 3º e art. 5º, III, da mesma
Lei.
c3 ,<> K ³A disciplina Finanças Públicas pode ser definida como o estudo da´K
A) obtenção, criação, gestão e dispê ndio, pelo Estado, dos meios materiais e
serviços visando à satisfação das necessidades coletivas;
B) sistemática impositiva de mecanismos de controle, transparência e
fidedignidade das informações prestadas pelos gestores públicos;
C) natureza jurídica da s relações travadas entre particulares e o Estado no
exercício do poder de polícia;
D) avaliação do cumprimento das metas previstas nos instrumentos de
planejamento orçamentário;
E) sistemática de controle das operações de crédito, avais e garantias, bem c omo
dos direitos e haveres dos entes federados.
!5!$! K alternativa ³A´.
+ / K Para estudar de forma mais particularizada o impacto das receitas e
despesas públicas na economia de um país é que foi criada a disciplina Finanças
Públicas. Isto porque a Macroeconomia, que também aborda alguns aspectos
inseridos no universo de informações das Finanças Públicas, também faz
referência ao tema. Assim, p. exemplo, a Macroeconomia não desce a detalhes no
tocante, p. exemplo, aos princípios teóric os da tributação, mas leva em
consideração, de forma global, o montante das despesas do governo no consumo
nacional. Ela vê o Estado sob o ponto de vista econômico.
c3 ,<? K ³Um país X adotou a tributação sobre a renda sob a forma de
alíquotas crescentes conforme o aumento do nível de renda. Um país Y fixou uma
única alíquota para a tributação sobre a renda. Comparando -se os dois países,
pode-se afirmar que a tributação sobre a renda no país X adota o conceito de´K
A) regressividade;
B) progressividade;
C) simplicidade;
D) indiferença;
E) neutralidade.
!5!$! K alternativa ³B´.
+ / K A progressividade consiste numa forma de se tributar em que se
estabelecem 4 , de forma crescente, para incidir sobre diferentes
bases de cálculo. À medida que a base de cálculo vai se ampliando, aplica -se uma
nova alíquota, de valor superior à primeira alíquota aplicada, sobre uma nova faixa
de valor. Para tanto, estabelecem -se
4 em que cada uma delas
ficará sujeita à incidência de uma alíquota determinada. Um bom exemplo do
sistema progressivo de tributação reside na tabela do imposto de renda, aplicada
sobre diversas faixas de rendimentos em nosso país. O objetivo desse sistema é
tributar cada vez mais na medida em q ue se elevam os rendimentos. Desta forma,
pagará mais tributos quem auferir mais renda e vice versa. Esse sistema, todavia,
apresenta alguns problemas sendo o estímulo à sonegação o maior deles. Assim,
para se ver livre de uma maior carga tributária o cont ribuinte tende a sonegar
impostos ou, ainda, trabalhar na informalidade. Estimula -se, portanto, o
contribuinte a omitir rendimentos. Em oposição a esse sistema existe o sistema
4 que funciona de maneira inversa ao progressivo. Naquele sistema as
alíquotas vão se reduzindo na medida em que os rendimentos irão se elevando.
Há países, inclusive, que adotam a alíquota ³0´ (zero) para faixas de rendimentos
que atinjam determinados patamares. São os conhecidos ³paraísos fiscais´. Esse
sistema, a nosso ver, é mais inteligente na medida em que através dele os
contribuintes são estimulados a perseguirem maiores níveis de produtividade e
rendimentos e ainda ofertarem mais empregos na economia gerando, com efeito,
crescimento e desenvolvimento econômico.
www.editoraferreira.com.br
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c3 ,<A K ³São fases do ciclo orçamentário´K
A) medição, execução e avaliação;
B) suspensão, controle e avaliação;
C) execução, suspensão e controle;
D) medição, suspensão e avaliação;
E) execução, controle e avaliação.
!5!$! K alternativa ³E´.
+ / K O ciclo orçamentário obedece a quatro fasesK a elabor ação do
projeto de lei orçamentária; a discussão, votação e aprovação do projeto de lei
orçamentária; a execução orçamentária e, por fim, o controle e a avaliação do
orçamento executado. A questão remete apenas a três etapas. Na execução do
orçamento é que ocorre o empenho, a liquidação e o pagamento da despesa. O
controle está previsto no art. 75 da Lei nº 4.320/64. A avaliação consistirá em se
saber se as metas realizadas surtiram os efeitos esperados.
c3 ,<B K ³Quanto aos créditos suplementares, é cor reto afirmar que´K
A) independem de prévia autorização administrativa;
B) destinam-se a reforço de dotação já existente na Lei Orçamentária Anual;
C) independem de indicação dos recursos correspondentes;
D) não deverão integrar a prestação de conas do gestor;
E) podem ser concedidos e utilizados em valores e períodos ilimitados.
!5!$! K alternativa ³B´.
+ / K Os créditos suplementares destinam-se a reforçar uma dotação
orçamentária já existente na lei orçamentária mas que se mostrou insuficiente
para cobrir a totalidade das despesas de um exercício financeiro. Vide art. 41, I, da
Lei nº 4.320/64.
c3 ,=% K ³A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) ampliou a importância da
Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) como elemento de planejam ento fiscal.
Dentre outras medidas, a LRF criou o seguinte instrumento, integrante da LDO´K
A) anexo de empenhos;
B) relatório resumido da execução orçamentária;
C) relatório de gestão fiscal;
D) anexo de metas fiscais;
E) anexo quadrimestral.
!5!$! K alternativa ³D´.
+ / K Vide art. 4º, § 1º, da LC nº 101/2000.
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c :3: ³O total dos financiamentos obtidos ou a serem tomados pelo setor
público, junto a terceiros, em determinado período´ é uma definição adequada ao
conceito de:
A) superávit primário;
B) resultado primário;
C) déficit fiscal;
D) déficit corrente;
E) necessidades de financiamento do setor público.
: alternativa ³E´.
)*+: As necessidades de financiamento do setor público inserem-se como um
dos capítulos mais importantes no estudo da dívida pública de um país. É uma forma
de ³medir´ o grau de dependência do setor público junto ao setor privado ou, ainda,
junto ao Banco Central, em se tratando de suas necessidades de recursos para
³fechar´ as suas contas. É que o Estado, da mesma forma que uma empresa, precisa
dispor de recursos para atender aos seus dispêndios. Se a totalidade das receitas
próprias é capaz de financiar os gastos governamentais, nenhum problema haverá: as
finanças públicas estarão ³sadias´. Todavia, quando os recursos próprios não são
suficientes para cobrir a totalidade dos gastos públicos, o Estado, inevitavelmente, terá
de recorrer ao setor privado para equilibrar as suas contas. Pois bem, as necessidades
de financiamentos irão dizer onde o Poder Público buscará tais recursos: se vendendo
títulos públicos no mercado nacional ou fora do País; se contraindo empréstimos junto
a instituições internacionais multilaterais, a exemplo do Bird ou Bid, dentre outros.
Esse, em síntese, o objetivo das necessidades de financiamento do setor público.
c :: ³Modernamente, a intervenção estatal na economia, por meio da política
fiscal, se dá para o desempenho das seguintes funções básicas´:
A) distributiva, desenvolvimentista e financiadora;
B) alocativa, distributiva e desenvolvimentista;
C) alocativa, distributiva e estabilizadora;
D) desenvolvimentista, financiadora e alocativa;
E) desenvolvimentista, financiadora e estabilizadora.
: alternativa ³C´.
)*+: % *B-=6: uma considerável fatia dos bens e serviços
consumidos num país são produzidos e colocados à disposição dos consumidores pelo
setor privado. Isso ocorre com sapatos, automóveis, navios, alfinetes, aeronaves etc.
Todavia, em relação a alguns bens e serviços, igualmente demandados pelos
consumidores, o setor privado é incapaz de produzi -los. O motivo reside no fato de tais
produtos requererem elevadas somas para sua produção ou, ainda, um tempo
demasiadamente elástico para o retorno do valor investido. São exemplos dessa
categoria de bens os referentes à infra-estrutura econômica, tais como os transportes
(rodovias) e a energia (hidrelétricas). Em outras situações, entretanto, o empecilho
reside na natureza do produto, uma vez que o bem produz ido reveste-se de
características diferentes daquelas encontradas no setor privado. São os chamados
á . Tais bens, por exemplo, não excluem de seu consumo um consumidor
que não paga por ele. Um bom exemplo são as medidas do governo contra a polu ição.
Este serviço não está sujeito às mesmas normas que regem os serviços privados, uma
vez que o seu consumo por um particular não reduz a quantidade produzida,
restringindo, em conseqüência, o consumo por parte de outros particulares, conforme
ocorre com os serviços produzidos pelo setor privado. Também quem não paga pelo
bem necessariamente não estará excluído de seu consumo. % *B 6:
Numa economia, existem diversos fatores que influenciam significativamente a
distribuição da renda. Por exemplo: uma pessoa que possui mais habilidades no
desempenho de uma tarefa terá mais probabilidade de acumular renda do que aquelas
que não dominam, no mesmo grau, igual ofício. Com efeito, a renda se apresentará
má distribuída: algumas pessoas disporão de mais renda que outras. Ora, a parcela da
população que se encontrar nesta última situação poderá ter problemas para suprir as
suas necessidades mínimas de sobrevivência, uma vez que os recursos que disporão
estarão abaixo do desejado. Por força disso, o problema deixará de ser eminentemente
de cunho particular para incorporar-se aos interesses do Estado, pois revestir-se-á de
um problema de ordem também social e não exclusivamente de natureza econômica.
Para solucionar problemas como este é que o Estado desempenhará a função
distributiva visando, em última análise, a corrigir falhas de distribuição de renda
provocados pelo mecanismo de mercado. % *B-C: O Estado persegue
alguns objetivos ao ³reger´ a sua economia. Dois desses objetivos são r eputados como
fundamentos de primeira grandeza para se ter uma economia ³sadia´: a manutenção
de um elevado índice de pessoas empregadas (e, conseqüentemente, a manutenção
de um baixo índice de desemprego) e preços estabilizados. O primeiro objetivo
possibilita que haja uma regular distribuição de renda. Quando a quase totalidade dos
indivíduos de uma economia está emprega, garante-se uma renda mínima a cada um
deles sem ser preciso que o Estado intervenha recorrendo, muitas vezes, a políticas
como o do ³Bolsa Família´, pagos pelo Governo Federal. Além disso, os gastos
governamentais com tais benefícios reduzem-se, na mesma proporção, fato que
aliviará a pressão sobre sua demanda por recursos privados (vide comentários à
questão 51, acima). O segundo objetivo, por sua vez, garante que a coletividade tenha
condições de obter os produtos de que necessita. Todavia, havendo um processo de
desemprego ou de elevação nos preços, todos esses benefícios estarão ³em perigo´.
Daí a necessidade de o Estado á
a economia reconduzindo-a ao nível ótimo de
emprego e de nível de preço.
c :: ³São objetivos da regulação´:
A) bem-estar do consumidor, melhoria da eficiência alocativa-distributiva e produtiva
dos mercados e sistemas econômicos, universalização e qualidade dos serviços;
B) bem-estar do consumidor, melhoria da eficiência alocativa-distributiva e produtiva
dos mercados e sistemas econômicos, redução dos preços e tarifas;
C) melhoria da eficiência alocativa-distributiva e produtiva dos mercados e sistemas
econômicos, universalização e qualidade dos serviços, redução dos preços e tarifas;
D) universalização e qualidade dos serviços, redução dos preços e tarifas, maximização
do lucro dos concessionários;
E) maximização do lucro dos concessionários, bem-estar do consumidor, abertura dos
mercados.
: alternativa ³A´.
)*+: Nos dias atuais, o Estado passou a incorporar uma nova função: a
regulação de serviços públicos desestatizados. Esta função decorre essencialmente do
fato de o Poder Público vir renunciando à prestação de determinados serviços públicos,
antes só exercidos exclusivamente por ele. Um exemplo bem próximo de nós são os
serviços de telecomunicações. Tais serviços, até algum tempo atrás, eram prestados
por entidades estatais: Telebrás e suas concessionárias regionais (Telebahia,
Telamazon e outras). Atualmente, contudo, os serviços de telecomunicações são
prestados por entidades privadas. Assim, o espaço ocupado anteriormente pelo Estado
passa à esfera do empresário particular. Contudo, o Estado continua sendo titular do
serviço. Transferiu, apenas, a sua execução. Por força disso, e também em decorrência
do interesse coletivo envolvido, construiu as agências reguladoras cujos objetivos
resumem-se, essencialmente, nos descritos na alternativa ³A´.
c :,: ³Quanto aos sistemas de controle da Administração Pública, é correto
afirmar que´:
A) a fiscalização exercida pelos Tribunais de Contas restringe-se ao critério de
legalidade;
B) é atribuição exclusiva dos Tribunais de Contas a avaliação dos resultados da gestão
orçamentária;
C) é dispensável a instituição de órgãos de controle interno no âmbito estadual;
D) os Tribunais de Contas realizam o controle externo da execução orçamentária dos
órgãos da Administração Pública;
E) apenas o Presidente da República, Governadores de Estado e Prefeitos de Municípios
estão obrigados a prestar contas aos Tribunais de Contas.
: alternativa ³D´.
)*+: As funções dos Tribunais de Contas estão delineadas, principalmente, no
art. 71 da Constituição Federal. Dentre estas funções, destaca-se a fiscalização
orçamentária dos órgãos da Administração Pública, conforme assinalado no gabarito.
Quanto às demais alternativas, elas padecem de vício. Vejamos.
Alternativa ³A´: além da legalidade, os Tribunais de Contas avaliam o ato
administrativo sob os prismas da legitimidade e economicidade. Vide art. 70 do texto
Constitucional.
Alternativa ³B´: a função de avaliar os resultados da gestão orçamentária não é
atribuição exclusiva dos Tribunais de Contas. Outros organismos, igualmente, exercem
tal função, a exemplo, em nível federal, do Ministério do Planejamento e da
Controladoria Geral da União.
Alternativa ³C´: a existência de órgãos de controle interno é uma exigência da
Constituição Federal, devendo ser, portanto, de observância compulsória pelos
Estados-membros. Vide art. 74 da CF.
Alternativa ³E´: a prestação de contas aos Tribunais de Contas não se restringe
às autoridades aqui relacionadas. Conforme parágrafo único do art. 70 da CF, o
universo é bem mais abrangente, alcançando, inclusive, a iniciativa privada, desde que,
é evidente, guarde, gerencie, aplique, ou administre recursos públicos.
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a) autorizadas por Decreto.
b) autorizadas somente por Lei específica.
c) realizadas somente através de contratos.
d) autorizadas por Lei, podendo a autorização estar contida na própria lei
orçamentária
e) autorizadas somente na lei orçamentária.
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+ /. Vide artigo 165, § 8º, da Constituição Federal.
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a) receita não prevista no orçamento, por lapso.
b) como receita extraordinária
c) como receita extra-orçamentária
d) como receita orçamentária
e) como receita vinculada
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+ /. O Estado, em dadas situações, arrecada recursos que, em última
análise, não lhe pertence. Dessa forma, detém a ` dos valores mas não sua
. A titularidade pertence, portanto, a ente diverso do Po der Público. É o
caso dos valores recebidos a título de depósito judicial realizado para garantir a
interposição de um recurso. Nesta mesma categoria se enquadram, ainda, as
cauções feitas em dinheiro por um eventual licitante para a garantia de seu
contrato bem como as antecipações de receitas orçamentárias (ARO¶s), dentre
outros.
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a) de Capital
b) Correntes
c) eventuais
d) extraordinárias
e) extra-orçamentárias.
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+ /. As operações de crédito por antecipação de receita orçamentária,
por decorrerem de empréstimos de curto prazo tomados, classificam -se como
receita extra-orçamentária em razão de o Poder Público não dispor de seu
domínio, mas tão-somente de sua posse, conforme discorremos na questão
anterior. Essa categoria de receita está disciplinada no art. 38 da Lei
Complementar nº 101/2000.
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a) inclusão da contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de
previdência.
b) exclusão das parcelas entregues ao Município por determinação constitucional.
c) inclusão das parcelas entregues ao Município por determinação constitucional.
d) exclusão das receitas patrimoniais.
e) exclusão das receitas industriais.
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+ / K Os Municípios, por determinação constitucional, têm direito a uma
parcela dos recursos tributários arre cadados pela União e pelos Estados. Esse
³rateio´ dos recursos está previsto nos arts. 157 a 169 da Constituição Federal, ao
disciplinar a repartição das receitas tributárias. Para fins de cálculo da receita
corrente líquida, que servirá de parâmetro para o estabelecimento do limite com
despesa de pessoal, as parcelas entregues aos Municípios, por determinação
constitucional, deverão ser a ela
. Em compensação, deverão ser
no cálculo do ente federa tivo que fizer a transferência dos recursos,
conforme determina o art. 2º, IV, ³a´ e ³b´, da LC nº 101/2000.
CK Documents and Settings EF Meus documentos Site Editora Ferreira oque de Mestre Alipio Reis Questão de Direito
Administrativo.doc
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a) Ao Judiciário, face ao princípio da separação dos poderes, não há como examinar o mérito do
ato
administrativo discricionário.
b) O mérito do ato administrativo discricionário, o qual reflete a conveniência e oportunidade de
sua
edição, é fato que depende exclusivamente do móvel do administrador público.
c) Só cabe ao Judiciário examinar o motivo legal, abstrato, p ois a situação material, suporte do ato
administrativo discricionário, depende dos critérios de conveniência e oportunidade elegidos pela
Administração.
d) A discricionariedade representa à Administração certa margem de liberdade por ocasião da
prática
do ato administrativo discricionário, que deve respeitar critérios de legalidade e legitimidade, o
que,
em não acontecendo, pode justificar seu exame pelo Judiciário.
e) A margem de liberdade para decidir em casos concretos é necessária à Administração,
limitandose
exclusivamente pelo sistema legal.
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'!!. O mérito do ato administrativo discricionário, segundo Hely Lopes
Meirelles, consubstanciase
na valorização dos motivos e escolha do objeto do ato a cargo da
Administração que o pratica. Por outro lado, o princípio da separação dos poderes não se constitui
em empecilho para que o Judiciário examine o mérito do ato administrativo. Esse exame sempre
será possível desde que presentes o abuso ou desvio de poder. '!!. O mérito do ato
administrativo independe do móvel do administrador público. Este, na lição de Celso Antônio
Bandeira de Melo, corresponde ao 4 4 com que o administrador público realiza as
ações a seu cargo. É a do agente pú blico na gestão dos negócios públicos. '!!.
O
controle da legalidade do ato administrativo a cargo do Judiciário é realizado em duas frentesK
tanto
sob o ponto de vista da materialidade do ato, isto é, da verificação da existência ou não, no mundo
real, da ocorrência da situação que gerou a prática do ato; quanto à correspondência desta
situação
com o motivo previsto na norma legal. Com efeito, a crítica das autoridades judiciárias não se
limita
ao exame da situação abstrata, prevista na norma legal, mas vai além, adentrando no suporte
material do ato. ' !. De fato, tanto o sistema legal quanto critérios de legitimidade limitam o
grau de conveniência e oportunidade na prática dos atos administrativos discricionários. Vide
comentários à alternati va seguinte. '!!. A margem de liberdade da Administração para
decidir não é limitada exclusivamente pelo sistema legal. ambém critérios de legitimidade limitam
sua margem de liberdade. Isto ocorrerá quando a situação prevista na norma legal ± motivo legal
±
for descrita de uma maneira insuscetível de ser reduzida a uma objetividade absoluta ensejando,
da
parte do administração pública, quando da prática do ato, uma carga valorativa substancial. ExK
admitamos o seguinte dispositivo legalK ³é proibido comportamentos públicos atentatórios à moral´.
Com efeito, diante de uma situação concreta, caberá ao gestor público classificar se uma data
conduta se enquadra ou não na hipótese legal de imoralidade. Nesse caso, outros parâmetros,
que
não a lei, servirã o de limites à valoração realizada pelo agente público, a exemplo dos `
4 . Há, pois, nessas hipóteses, uma indeterminação normativa suscitadora da
valoração tomada a efeito pelo agente público. Por outro lado, a margem de liberdade d a
Administração para decidir diante de uma situação concreta poderá ser ³zero´, a exemplo da
aposentadoria compulsória aos 70 anos de idade. Nessa hipótese, a liberdade da Administração é
limitada pelo sistema legal.
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