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Kotler (1991, p.35) define marketing como "um processo social e administrativo
pelo qual indivíduos e grupos obtêm o que necessitam e o que desejam através da
criação e troca de produtos e valor com outras pessoas".
Dias (2003) acrescenta que a prática da função de marketing deve ser contínua, eficaz e
competente, possibilitando o crescimento sólido das receitas e dos lucros das empresas.
A) produto: a oferta ao mercado em si, tanto do produto tangível, como sua embalagem
e um conjunto de serviços agregados que o comprador adquire (KOTLER,2000).
Cobra (2000, p.39) reforça que o produto deve ter seu design e a embalagem apropriada
para atrair o cliente, respeitando as suas expectativas e tendo bom desempenho, segundo
ele "o produto deve ser mágico para encantar as pessoas, sendo, portanto um objeto de
desejo".
B) preço: é o próprio valor de venda do produto, junto com outros encargos como
entrega, garantia, etc (KOTLER, 2000).
CONCEITO DE MERCHANDISING
Em seu artigo "A Força do Ponto de Vendas", Dias (2006), ressalta que as
técnicas de merchandising têm por objetivo chamar a atenção para o ponto de venda,
destacando o produto, tornando-o acessível ao cliente e criando um ambiente favorável
à compra (www.portaldomarketing.com.br/Artigos)
O ponto de venda deve ser "trabalhado" para atender a demanda do seu público
alvo, sendo assim, fatores como a localização do pdv, o layout, a seleção de
mercadorias, a divulgação interna e externa, a exposição de produtos, inclusive o
vitrinismo, as demonstrações e ofertas diretas ao consumidor, operações de crediários e
os serviços à clientela são exigências para o bom desempenho comercial de um
estabelecimento (MIRANDA,1997).
A música é mais do que um simples recurso sonoro de ambientação, pois ela tem
grande poder sobre o "ritmo de compra" do consumidor. A música rápida e alegre
estimula o consumidor a apressar-se em sua escolha, comprar rapidamente e sair da loja,
aumentando desta forma o número de vendas e o fluxo de pessoas. Já em horários de
pequena movimentação é aconselhável a escolha de música calma e suave, pois desta
maneira o consumidor será incentivado a permanecer mais tempo na loja, aumentando o
tráfego e possibilitando maior tempo ao cliente para conhecer e comprar o
produto/serviço (FERRACCIU, 1997).
O consumidor percebe o pdv de acordo com sua vitrina, ela é o início da venda
estimulando ou não o cliente dirigir-se ao interior do estabelecimento. A vitrina deve ser
sempre renovada para estimular continuamente o desejo de entrar. Recursos de
ambientação, cenário e técnicas de lojismo devem ser utilizados para interagir com o
cliente (FERRACCIU,1997)
"O homem que não sabe dominar os impulsos instintivos é sempre escravo
daquele se propõe a satisfazê-los". G. Le Bom (apud FERRACCIU, 1997, p. 58).
A compra planejada é aquela em que o cliente já sabe o que pretende comprar, já
a compra por impulso é ocasionada por um forte estímulo que leva ao consumo sem que
tenha havido planejamento. O ato impulsivo é a manifestação de um desejo inconsciente
que faz com que seja realizada uma compra palpável, mas totalmente emocional, em
que o impulso antecede o raciocínio lógico – olhou, pegou, comprou (DIAS, 2003)
Ferracciu(1997, p.59) acrescenta que para que a compra por impulso aconteça é
preciso que a "exibitécnica seja completa, com o produto sendo apresentado limpo, à
vista e ao alcance do consumidor, exposto de acordo com as características de tamanho,
preço, participação de mercado e etc".
A claridade é psicologicamente atraente, assim uma loja clara faz com que os
clientes permaneçam mais tempo dentro. Entretanto claridade é mais do que apenas
iluminação, é uma mistura de materiais, brilhos e refletores. (PARENTE, 2000)
Muita empresa fracassa e acaba fechando simplesmente por não saber escolher a
melhor localização (praça) para instalar seu ponto de venda. Algumas vezes as pessoas
julgam um ponto bom apenas por estar localizado próximo aos centros comerciais, no
entanto, na realidade essas lojas permanecem vazias simplesmente porque as pessoas
não mudam seu caminho costumeiro de passagem, desta forma o fluxo de pessoas é
grande, mas o interesse delas em entrar na loja é mínimo (MIRANDA, 1997).
Em uma seção de produtos classificadas pelo nome pode-se, por exemplo, adotar
o critério de colocá-los em ordem alfabética para facilitar a identificação do item
(MIRANDA, 1997)
(...)aromas como o de maçã verde e pepino, são ideais para pontos-de-venda de pequeno
porte, uma vez que possuem propriedades capazes de reduzir os níveis de stress e
claustrofobia.O cheiro de fumaça de churrasco é indicado para espaços amplos, pois
provoca sensação de aconchego, evitando crises de agorafobia (medo de lugares
públicos e descobertos). O grau de olfato varia de pessoa a pessoa. As mulheres têm um
olfato mais apurado que os homens, principalmente durante a ovulação. Os idosos, com
mais de 80 anos, apresentam sensível redução na percepção olfativa, assim como os
fumantes e as pessoas que trabalham ao ar livre.
(www.portaldomarketing.com.br/Artigos)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CASAS, Alexandre Luzzi Lãs (coordenador). Novos rumos do marketing. São Paulo:
Atlas, 2001
COBRA, Marcos; Ribeiro, Áurea. Marketing: Magia e Sedução. São Paulo: Cobra,
2000
colaboração Flora Bender Garcia, Marcelo M. Martins, Mariana Cortez.–2ª ed. – São
Paulo: Editora SENAC São Paulo: EDUC 2001
DIAS, Sérgio Roberto (coordenação). Gestão de Marketing – São Paulo: Saraiva 2003.
Vários autores
KOTLER, Philip – Marketing para o século XXI: como criar, conquistar e dominar
mercados, [tradução Bazan Tecnologia e Lingüística] – São Paulo: Makron Books, 1997
PARENTE, Juracy. Varejo no Brasil: Gestão e Estratégia – São Paulo: Atlas, 2000