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MAZATROL MATRIX
(para o INTEGREX
(para o INTEGREX e-Series)
Programa EIA/ISO
MANUAL Nr. : H740PB0032E
Nr. de Série :
Antes de usar esta máquina e equipamentos, entenda totalmente o conteúdo deste manual para
assegurar a operação correta. Se você tiver alguma dúvida, solicite esclarecimento no Centro
Técnico ou Centro Tecnológico mais próximo.
AVISO IMPORTANTE
1. Certifique-se de observar as precauções de segurança descritas neste manual e o conteúdo das plaquetas
de segurança na máquina e equipamentos. A falha pode causar sérias lesões pessoais ou danos materiais.
Substitua qualquer plaqueta de segurança faltante o mais rápido possível.
2. Nenhuma modificação que afete a segurança da operação deve ser executada. Se tais modificações forem
necessárias, contate o Centro Técnico ou Centro Tecnológico mais próximo.
3. Com a finalidade de explicar a operação da máquina e dos equipamentos, algumas ilustrações podem não
incluir as características de segurança, tais como tampas, portas, etc. Antes de iniciar a operação,
certifique-se que todos os itens estejam no lugar.
4. Este manual foi considerado completo e preciso na época da publicação, entretanto, devido ao nosso
desejo de melhorar constantemente a qualidade e especificações de todos os nossos produtos, ele está
sujeito à alteração ou modificação. Se você tiver alguma dúvida, contate o Centro Técnico ou Centro
Tecnológico mais próximo.
6. Se um novo manual for necessário, solicite o mesmo no Centro Técnico ou Centro Tecnológico mais
próximo, informando o número do manual ou o nome da máquina, número de série e nome do manual.
10. 2006
33
ÍNDICE
Página
C-1
5-2 Seleção do Sistema em Polegadas/Milímetros: G20/G21..................................5-4
5-6 Seleção entre Entrada de Dados de Diâmetro e do Raio: G10.9 (Série M) .....5-10
6-5 Comandos de Interpolação Circular com Raio Designado: G02, G03 .............6-10
C-2
6-13-2 Rosqueamento em polegada: [Série T: G32] [Série M: G33]............................... 6-50
C-3
7-14 Avanço com Tempo Inverso: G93 (Opcional)...................................................7-19
8-1 Comando Tempo de Parada: [Série T: (G98) G04] [Série M: (G94) G04]..........8-1
C-4
12-3 Compensação do Raio da Ponta da Ferramenta: G40, G41, G42 ...................12-5
12-5-3 Atualização dos dados da ferramenta (durante a operação automática) ........... 12-46
C-5
13-4-6 Compensação do raio da ponta ........................................................................ 13-39
13-7-4 Atualização dos dados da ferramenta (durante a operação automática) ........... 13-71
C-6
14-1 CIclos Fixos de Torneamento...........................................................................14-1
14-1-3 Ciclo de torneamento transversal: [Série T: G94] [Série M: G294] ...................... 14-6
14-2-1 Ciclo de desbaste longitudinal: [Série T: G71] [Série M: G271] ........................... 14-9
14-2-3 Ciclo de desbaste de contorno paralelo: [Série T: G73] [Série M: G273] ........... 14-16
14-2-6 Ciclo de corte transversal: [Série T: G75] [Série M: G275] ................................ 14-24
14-2-7 Ciclo composto de usinagem de rosca: [Série T: G76] [Série M: G276] ............ 14-27
14-2-8 Pontos de checagem para ciclos fixos compostos: [Série T: G70 a G76]
[Série M: G270 a G276] .................................................................................... 14-34
14-3 Ciclos Fixos de Usinagem de Furo: [Série T: G80 a G89] [Série M: G80,
G283 a G289] .................................................................................................14-37
14-3-3 Ciclo de rosqueam. face/diâm.: [Série T: G84/G88] [Série M: G284/G288] ....... 14-41
14-3-4 Ciclo de mandrilam. face/diâm.: [Série T: G85/G89] [Série M: G285/G289] ...... 14-42
14-3-7 Pontos de checagem para usar ciclos fixos de usinagem de furo...................... 14-44
14-3-8 Programas de amostra com ciclos fixos de usinagem de furo ........................... 14-46
C-7
14-4 Ciclos de Modelos de Usinagem de Furo: [Série T:
G234.1/G235/G236/G237.1] [Série M: G34.1/G35/G36/G37.1] .....................14-47
14-4-3 Furos em uma linha: [Série T: G235] [Série M: G35] ......................................... 14-49
14-5-3 G71.1 [Chanframento com fresa 1, sentido horário] (Série M)........................... 14-57
14-5-4 G72.1 [Chanframento com fresa 2, sentido anti-horário] (Série M).................... 14-58
C-8
14-5-18 G87 [Mandrilamento oposto] (Série M).............................................................. 14-70
14-6 Retorno ao Nível do Ponto Inicial e do Ponto R: G98 e G99 (Série M) ..........14-76
C-9
14-14-10 Exemplos específicos de programação usando macros do usuário ............. 14-160
15-7 Troca de Sist. de Coords. da Peça de Trab. por Comando de Programa ......15-16
15-10 Retorno Automático para o Ponto de Referência (Ponto Zero): G28, G29.....15-19
16-1-2 Valor do movimento por inércia na execução de um bloco G31 .......................... 16-3
C-10
16-1-3 Erro de leitura das coordenadas de salta bloco................................................... 16-4
C-11
24-1 Formato da Programação.................................................................................24-2
C-12 E
Erro! Estilo não definido.
PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA
Prefácio
As precauções de segurança relacionadas à unidade CNC (que, no restante deste manual, será chamada
simplesmente de unidade NC) fornecidas nesta máquina são explicadas abaixo. Não apenas as pessoas
que criam programas, mas também as que operam a máquina devem entender totalmente o conteúdo deste
manual para garantir a operação segura da máquina.
Leia todas estas precauções de segurança mesmo se seu modelo NC não possuir as funções
correspondentes ou unidades opcionais, e se parte das precauções não se aplicarem.
Regra
1. Esta seção contém as precauções a serem observadas com métodos e condições de trabalho
normalmente esperados. Entretanto, operações e/ou condições de trabalho inesperadas podem
ocorrer no local do usuário.
Portanto, durante a operação diária da máquina, o usuário deve prestar atenção redobrada em sua
própria segurança de trabalho, bem como observar as precauções descritas abaixo.
2. Apesar de este manual conter a maior quantidade de informações possível, como não é raro que o
usuário execute operações que ultrapassem as presumidas pelo fabricante, nem tudo “o que o
usuário não pode executar” ou “o que o usuário não deve executar” pode ser totalmente incluído
neste manual, considerando todas as operações antecipadamente.
Portanto, deve ser entendido que as funções que não estão escritas claramente como “executáveis”
são funções “não executáveis”.
3. Os significados de nossas precauções de segurança para PERIGO, AVISO e CUIDADO são como a
seguir:
: A falha em observar estas instruções pode resultar em sérios danos à vida humana ou
ao corpo humano.
AVISO
S-1
HGENPA0043E
Erro! Estilo não definido.
Fundamento
Após ligar a energia, mantenha as mãos longe das teclas, dos botões ou dos interruptores do painel
de operação até que uma exibição inicial tenha ocorrido.
AVISO Antes de prosseguir para as próximas operações, cheque totalmente que os dados corretos foram
introduzidos e/ou configurados. Se o operador executar operações sem estar consciente sobre erros
de dados, operações inesperadas da máquina ocorrerão.
Antes de usinar peças de trabalho, execute testes operacionais e certifique-se que a máquina opera
corretamente. Nenhuma peça de trabalho deve ser usinada sem a confirmação de operação normal.
Cheque rigorosamente a precisão dos programas, executando as funções de variação, bloco único e
outras, ou operando a máquina sem carga. Além disso, utilize totalmente a função checagem do
percurso da ferramenta, a função usinagem virtual e outras funções, se fornecidas.
Certifique-se que as velocidades de avanço e de rotação apropriadas sejam designadas para os
requisitos particulares de usinagem. Sempre compreenda que como as velocidades de avanço e de
rotação máximas que podem ser usadas são determinadas pelas especificações da ferramenta a ser
empregada, pelas especificações da peça de trabalho a ser usinada e por diversos outros fatores, as
capabilidades reais diferem das especificações da máquina listadas neste manual. Se velocidades de
avanço ou de rotação inadequadas forem designadas, a peça de trabalho ou a ferramenta poderá
escapar abruptamente da máquina.
Antes de executar funções de correção, cheque totalmente se o sentido e a quantidade de correção
estão corretos. Uma operação inesperada da máquina ocorrerá se uma função de correção for
executada sem ser totalmente entendida.
Os parâmetros são configurados, em nossa fábrica, para condições ótimas de usinagem padrão antes
da expedição da máquina. Em princípio, estas configurações não devem ser modificadas. Se for
absolutamente necessário modificar as configurações, execute modificações apenas após ter
entendido totalmente as funções dos parâmetros correspondentes. Normalmente, as modificações
afetam qualquer programa. Uma operação inesperada da máquina ocorrerá se as configurações
forem modificadas sem serem totalmente entendidas.
S-2
Erro! Estilo não definido.
Programação
Cheque totalmente se as configurações dos sistemas de coordenadas estão corretas. Mesmo que os
dados do programa designado estejam corretos, erros nas configurações do sistema podem fazer com
que a máquina opere em locais inesperados e que a peça de trabalho escape abruptamente da máquina
AVISO
em caso de contacto com a ferramenta.
Durante o controle de manutenção da velocidade superficial, à medida que as coordenadas atuais da
peça de trabalho se aproximam do centro (velocidade de corte constante), a velocidade do spindle
aumenta significativamente. No caso de um torno, a peça de trabalho pode até ser projetada para fora
se a força de fixação diminuir. Portanto, os limites de velocidade de segurança devem ser observados
ao designar as velocidades do spindle.
Mesmo após a seleção do sistema em polegadas/métrico, as unidades de programas, de informações
sobre a ferramenta ou de parâmetros que foram registrados até este momento não são convertidas.
Cheque totalmente estas unidades de dados antes de operar a máquina. Se a máquina for operada sem
que as checagens tenham sido feitas, mesmo os programas corretos já existentes podem fazer com que
a máquina opere diferentemente de como operava anteriormente.
Se um programa que contém comandos de dados absolutos e comandos de dados incrementais for
executado ao contrário do seu significado original, uma operação totalmente inesperada da máquina
ocorrerá. Cheque novamente o esquema de comandos antes de executar os programas.
Se um comando incorreto de seleção de plano for designado para uma ação da máquina, como, por
exemplo, usinagem de interpolação circular ou usinagem de ciclo fixo, a ferramenta pode colidir com
a peça de trabalho ou com uma peça da máquina, uma vez que os movimentos presumidos dos eixos
de controle e os movimentos reais serão sobrepostos. (Esta precaução aplica-se somente às unidades
NC que possuem funções EIA (Eletronic Industries Association)).
A imagem de espelho, se validada, muda significativamente as ações subseqüentes da máquina. Use a
função imagem de espelho somente após entender totalmente o descrito acima. (Esta precaução
aplica-se somente às unidades NC que possuem funções EIA.)
Se os comandos do sistema de coordenadas da máquina ou os comandos de retorno à posição de
referência forem designados com uma função de correção que permanece válida, a correção pode
tornar-se temporariamente inválida. Se isto não for completamente entendido, a máquina pode parecer
operar de forma contrária às expectativas do operador. Execute os comandos acima somente após
tornar inválida a correspondente função de correção. (Esta precaução aplica-se somente às unidades
NC que possuem funções EIA.)
A função de barreira executa checagens de interferências baseadas nos dados da ferramenta designada.
Introduza as informações de ferramentas que se equiparam às ferramentas efetivamente usadas. Caso
contrário, a função de barreira não funcionará corretamente.
Os sistemas de comando de código G e de código M diferem, especialmente para torneamento, entre
as máquinas INTEGREX e-Series e as outras máquinas de torneamento.
A designação de um comando incorreto de código G ou de código M resulta em uma operação da
máquina totalmente não pretendida. Entenda completamente o sistema de comandos de código G e de
código M antes de usar este sistema.
Programa de
Máquinas INTEGREX e-Series Máquinas de torneamento
amostra
S1000M3 O spindle de fresamento gira a 1000 min–1. O spindle de torneamento gira a 1000 min–1.
S1000M203 O spindle de torneamento gira a 1000 min–1. O spindle de fresamento gira a 1000 min–1.
S-3
Erro! Estilo não definido.
Nas máquinas INTEGREX e-Series, as coordenadas programadas podem ser giradas usando uma
unidade de indexação do programa MAZATROL e um comando G68 (comando de rotação de
coordenadas) do programa EIA. Entretanto, por exemplo, quando o eixo B é girado 180 graus ao
redor do eixo Y para executar uma usinagem com o spindle de torneamento número 2, o lado
positivo do eixo X no sistema de coordenadas programado tem sentido descendente e, se o
programa for criado ignorando este fato, o movimento resultante da ferramenta para posições
inesperadas pode causar colisões.
Para criar o programa com o lado positivo do eixo X orientado no sentido ascendente, use a função
espelho na unidade do WPC ou a função imagem de espelho através do código G (G50.1, G51.1).
Após modificar os dados da ferramenta especificados no programa, certifique-se de executar a
função checagem do percurso da ferramenta, a função Usinagem Virtual e outras funções, e
confirme que o programa está operando adequadamente. A modificação dos dados da ferramenta
pode fazer com que até mesmo um programa de usinagem comprovado na prática mude seu status
operacional.
Se o usuário operar a máquina sem ter consciência de qualquer alteração no status do programa,
podem ocorrer interferências com a peça de trabalho devido a uma operação inesperada.
Por exemplo, se durante o início da operação automática a aresta de corte da ferramenta estiver
presente dentro do blanque (peça não usinada) incluindo a folga especificada na unidade comum do
programa MAZATROL, é necessário ter cuidado, uma vez que a ferramenta se moverá desta
posição diretamente para o ponto de aproximação, pois não há obstrução sendo considerada
presente neste percurso.
Por esta razão, antes de iniciar a operação automática, certifique-se que durante o início da
operação automática a aresta de corte da ferramenta está presente fora da peça de trabalho,
incluindo a folga especificada na unidade comum do programa MAZATROL.
S-4
Erro! Estilo não definido.
Operações
As funções de bloco único, manutenção do avanço e variação podem ser invalidadas usando as
variáveis de sistema #3003 e #3004. A execução deste procedimento significa uma importante
mudança que invalida as operações correspondentes. Portanto, antes de usar estas variáveis,
AVISO
notifique devidamente as pessoas relacionadas. Além disso, o operador deve checar as
configurações das variáveis do sistema antes de começar as operações acima.
Se intervenção manual durante a operação automática, travamento da máquina, a função imagem de
espelho ou outras funções forem executadas, os sistemas de coordenadas da peça de trabalho serão
deslocados. Ao reiniciar a máquina após intervenção manual, travamento da máquina, a função
imagem de espelho ou outras funções, considere as quantidades resultantes do deslocamento e tome
as medidas adequadas. Se a operação for reiniciada sem que as medidas adequadas sejam tomadas,
podem ocorrer colisões com a ferramenta ou com a peça de trabalho.
Use a função de operação a seco para checar a operação normal da máquina sem carga. Uma vez
que, neste momento, a velocidade de avanço torna-se uma velocidade de operação a seco diferente
da velocidade de avanço designada para o programa, os eixos podem mover-se a uma velocidade de
avanço maior que o valor programado.
Após a operação ter sido temporariamente parada e após comandos de inserção, exclusão,
atualização e de outros comandos terem sido executados no programa ativo, uma operação
inesperada da máquina pode ocorrer caso aquele programa seja reiniciado. Nenhum destes
comandos deve, a princípio, ser designado para o programa ativo.
S-5
Erro! Estilo não definido.
Garantia limitada
A garantia do fabricante não cobre nenhum problema que ocorrer se a unidade NC for usada para
qualquer propósito ao qual não se destina. Tenha consciência disso ao operar a unidade.
Exemplos de problemas que ocorrem se a unidade NC for usada para qualquer propósito ao qual não se
destina estão listados abaixo.
1. Problemas associados com o, e causados pelo, uso de qualquer produto de software comercialmente
disponível (incluindo aqueles criados pelo usuário)
2. Problemas associados com o, e causados pelo, uso de qualquer sistema operacional Windows
Ambiente de operação
1. Temperatura ambiente
Durante a operação da máquina: 0° a 50°C (32° a 122°F)
2. Umidade relativa
Durante a operação da máquina: 10 a 75% (sem formação de orvalho)
Nota: À medida que a umidade aumenta, o isolamento deteriora, fazendo com que peças de
componentes elétricos deteriorem rapidamente.
S-6
E
INTRODUÇÃO 1
1 INTRODUÇÃO
Os programas EIA/ISO executados pela unidade CNC incluem dois modos: Um é baseado nos
códigos G para a série T (designados para tornos) e o outro é baseado nos códigos G para a
série M (designados para centros de usinagem).
Dependendo dos tipos de máquinas, os códigos G para a série T e para a série M são usados
como a seguir:
Códigos G para a série T, para as máquinas INTEGREX-IV, e
Códigos G para a série M, para as máquinas INTEGREX-e.
Este manual dá descrições gerais com relação aos códigos G, para a série T, destinados a
tornos.
1-1
1 INTRODUÇÃO
- NOTA -
1-2 E
UNIDADES DE ENTRADA DE DADOS DO PROGRAMA 2
2 UNIDADES DE ENTRADA DE DADOS DO PROGRAMA
Eixo linear
Eixo de rotação
Sistema em mm Sistema em polegadas
Unidades de entrada de dados do programa 0.0001 mm 0.00001” 0.0001 graus
Unidades de configuração de dados 0.0001 mm 0.00001” 0.0001 graus
Nota 1: A seleção do sistema em polegadas/milímetros pode ser feita livremente, usando o bit
4 do parâmetro F91 (“0” para milímetros, “1” para polegadas; o qual é validado pela
ação de ativar ou desativar o bit) ou os comandos de códigos G (G20, G21).
A seleção, usando os comandos de códigos G, é válida apenas para a entrada de
dados do programa.
Portanto, as variáveis e os dados de compensação (tais como, dados de
compensação da ferramenta) devem ser configurados antecipadamente, usando a
unidade apropriada (polegada ou mm) p/ as exigências peculiares de usinagem.
Nota 2: Dados em unidades em mm e polegadas não podem ser usados ao mesmo tempo.
2-1
2 UNIDADES DE ENTRADA DE DADOS DO PROGRAMA
- NOTA -
2-2 E
FORMATOS DE DADOS 3
3 FORMATOS DE DADOS
3-1
3 FORMATOS DE DADOS
ECN N CE
O U P ROGR AM U NO . 1 0 1 O
BO L L I B
ECN D ND N N D N DNNCE
O U1 1 E 1 1 UERRRUORR / U 1 1 E 1 1 U 2 EUU O
BO L L L L L L L L L L L I B
EC S E
O G 0 0 X – 8 5 0 0 0 Y – 6 4 0 0 0 ( C U T T E R RE T U R N ) O
BR P B
Em geral, o código EOR (Fim de Registro) é perfurado nas duas extremidades de uma fita e
tem as seguintes funções:
- Parar de rebobinar (apenas quando um dispositivo de rebobinamento for fornecido)
- Começar a rebobinar durante a procura de dados da fita (apenas quando um dispositivo de
rebobinamento for fornecido)
- Eliminar o armazenamento de dados da fita.
3-2
FORMATOS DE DADOS 3
4. Método de criação da fita para operação da fita (apenas quando um dispositivo de
rebobinamento for usado)
% 10 cm ; ; ; ; 10 cm %
TEP005
Os dois metros de espaço da fita não usados nas duas extremidades e a (%) de EOR na
cabeça não são requeridos quando um dispositivo de rebobinamento não é usado.
3-3
3 FORMATOS DE DADOS
1 1
2 2
3 3
4 4
5 5
6 6
7 7
8 8
9 9
0 0
A A
B B
C C
D D
E E
F F
G G
H H
I I
J J
K K
L L
M M
N N
O O
P P
Q Q
R R
S S
T T
U U
V V
W W
X X
Y Y
Z Z
+ +
– –
. .
, ,
/ /
EOR (Fim de Registro) %
EOB (Fim de Bloco) ou CR LF (Avanço de Linha) ou NL
CO (2+4+5) ( (Fim de Controle)
CI (2+4+7) ) (Início de Controle)
:
#
Definível em parâmetros ?
=
[
]
BS (Retrocesso) BS (Retrocesso)
TAB HT (Tabulação Horizontal)
SP (Espaço) SP (Espaço)
& &
CR (Retorno do Carro)
$ [1]
' (Apóstrofe)
;
<
>
?
@
"
DEL (Deletar) DEL (Deletar)
AS (Todo Espaço = Avanço)* NULO [2]
AM (Todas Marcas = EOB+DEL)* DEL (Deletar)
* Os códigos acima com asterísco não são códigos EIA, LF ou NL agem como EOB
mas podem ser usados por questão de conveniência. e % age como EOR.
MEP006
3-4
FORMATOS DE DADOS 3
Os códigos da seção [1] só serão armazenados como dados da fita quando estiverem
presentes em uma seção de anotações e ignorados em qualquer outro lugar na área de
informações significativas.
Os códigos na seção [2] são não operativos e serão sempre ignorados (mas passam pela
checagem de paridade V).
Uma área pontilhada indica que a norma EIA não fornece códigos correspondentes.
1. Palavras e endereços
Uma palavra é um conjunto de caracteres dispostos como mostrado abaixo e as informações
são processadas em palavras.
Palavra
Numeral
Configuração da palavra
3-5
3 FORMATOS DE DADOS
1. O código O8 aqui indica que o número de programa pode ser configurado como um
número inteiro sem sinal de 8 dígitos após o O e para X+54, “+” indica que o valor pode ter
sinal (negativo) e o número de dois dígitos (54) indica que pontos decimais podem ser
usados, e que 5 dígitos antes e 4 dígitos depois do ponto decimal são efetivos (5 + 4 = 9
digitos são efetivos para uma designação sem ponto decimal).
2. O sinal alfa (α) indica um endereço de eixo adicional. +44 será usado quando α for
especificado para o eixo de rotação.
3. O número de dígitos nas palavras é checado pelo número máx. de dígitos nos endereços.
4. Quando dados com ponto decimal forem usados para endereços para os quais entradas
decimais não são disponíveis, os números decimais serão ignorados.
5. Se o número de dígitos inteiros exceder o formato especificado, um alarme será emitido.
6. Se o número de dígitos decimais exceder o formato especificado, o excesso será
arredondado.
2. Blocos
3. Programas
4. Fim de programa
M02, M30, M99, M998, M999 ou % é usado como código de fim de programa.
1. Função e propósito
Salta bloco opcional é uma função que seletivamente ignora um bloco específico dentro de um
programa de usinagem que comece com o código de barra “/”.
Qualquer bloco que comece com “/” será ignorado se a função de menu [SALTO BLOCO]
estiver configurada para ATIVADA, ou será executado se esta função de menu estiver
configurada para DESATIVADA.
Por ex., se todos os blocos devem ser executados p/ um tipo de peça, mas blocos específicos
não devem ser executados para outro tipo de peça, então, peças diferentes podem ser
usinadas usando o mesmo programa que contém o código “/” no início dos blocos específicos.
3-6
FORMATOS DE DADOS 3
2. Notas de operação
1. Blocos que já tiverem sido lidos no buffer de pré-leitura não podem ser saltados.
2. Esta função é válida mesmo durante a procura do número de seqüência.
3. Durante o armazenamento de dados da fita (entrada) ou saída, todos os blocos, incluindo
aqueles que possuam um código “/”, são entrados ou saídos, independentemente do
status da função de menu [SALTO BLOCO].
Exibição no MONITOR do NC
Programa de usinagem de entrada no NC No. de No. de
No. de Bloco
Programa Seqüência
O1234 (DEMO. PROG); 1234 0 0
N100 G00 X120. Z100.; 1234 100 0
G98 S1000; 1234 100 1
N102 G71 P210 Q220 I0.2 K0.2 D0.5 F600; 1234 102 0
N200 G98 S1200 F300; 1234 200 0
N210 G01 X0 Z95.; 1234 210 0
G01 X20.; 1234 210 1
G03 X50. Z80. K-15.; 1234 210 2
G01 Z55.; 1234 210 3
G02 X80. Z40. I15.; 1234 210 4
G01 X100.; 1234 210 5
G01 Z30.; 1234 210 6
G02 Z10. K-15.; 1234 210 7
N220 G01 Z0; 1234 220 0
N230 G00 X120. Z150.; 1234 230 0
N240 M02; 1234 240 0
% 1234 240 0
3-7
3 FORMATOS DE DADOS
1. Checagem de paridade H
As checagens de paridade H têm o propósito de checar a quantidade de furos perfurados que
formam um caractere, sendo executadas durante a operação da fita, durante o carregamento
da fita e durante a procura do número de seqüência.
Um erro de paridade H ocorre nos seguintes casos:
- Códigos ISO
Se um código com um número ímpar de furos perfurados estiver presente na área de
informações significativas.
- Códigos EIA
Se um código com um número par de furos perfurados estiver presente na área de
informações significativas ou se furos não perfurados (somente no caso de rodas dentadas)
estiverem presentes após um código significativo em um bloco.
Exemplo 1: Erro de paridade H (para códigos EIA)
Um bloco
3-8
FORMATOS DE DADOS 3
2. Checagem de paridade V
1 2 3 4 5 6 7
Nota 1: Durante uma checagem de paridade V, alguns tipos de códigos não são contados
como caracteres. Veja a Fig. 3-1, “Códigos da fita” para maiores detalhes.
Nota 2: Os códigos de espaço na área a partir do primeiro código EOB até o primeiro código
de endereço ou até o primeiro código de barra “/” não estão sujeitos à contagem para
a checagem de paridade V.
3-9
3 FORMATOS DE DADOS
3-10
FORMATOS DE DADOS 3
Códigos G para a série
Função Grupo
T M
Compensação tridimensional do raio da ferramenta (esquerda) G41.2 G41.2 07
Compensação do raio da ferramenta para direita G42 G42 07
Compensação tridimensional do raio da ferramenta (direita) G42.2 G42.2 07
Compensação do comprimento da ferramenta (para+) — G43 08
Ativa controle do ponto da ponta da ferramenta (Tipo 1) G43.4 G43.4 08
Ativa controle do ponto da ponta da ferramenta (Tipo 2) G43.5 G43.5 08
Compensação do comprimento da ferramenta (para−) — G44 08
Compensação da posição da ferramenta ( extensão) — G45 00
Compensação da posição da ferramenta (redução) — G46 00
Compensação da posição da ferramenta (extensão dupla) — G47 00
Compensação da posição da ferramenta (redução dupla) — G48 00
Cancela compensação do comprimento da ferramenta — G49 08
Ajuste do sistema de coordenadas / Ajuste de fixação da
G50 G92 00
velocidade do eixo-árvore
Cancela escala — G50 11
Liga escala — G51 11
Cancela imagem de espelho — G50.1 19
Ativa imagem de espelho — G51.1 19
Cancela modo usinagem poligonal G50.2 G50.2 23
Ativa modo usinagem poligonal G51.2 G51.2 23
Ajuste do sistema local de coordenadas G52 G52 00
Cancelamento do sistema de coordenadas MAZATROL G52.5 — 00
Seleção do sistema de coordenadas da máquina G53 G53 00
Seleção do sistema de coordenadas MAZATROL G53.5 — 00
Seleção do sistema de coordenadas 1 da peça de trabalho
G54 G54 12
(zero peça)
Seleção do sistema de coordenadas 2 da peça de trabalho
G55 G55 12
(zero peça)
Seleção do sistema de coordenadas 3 da peça de trabalho
G56 G56 12
(zero peça)
Seleção do sistema de coordenadas 4 da peça de trabalho
G57 G57 12
(zero peça)
Seleção do sistema de coordenadas 5 da peça de trabalho
G58 G58 12
(zero peça)
Seleção do sistema de coordenadas 6 da peça de trabalho
G59 G59 12
(zero peça)
Sistemas adicionais de coordenadas da peça de trabalho G54.1 G54.1 12
Seleção da compensação do dispositivo de fixação — G54.2 23
Posicionamento em sentido único (elimina folga no eixo) G60 G60 00
Parada exata modal G61 G61 13
Modo alta precisão (Compensação da geometria) G61.1 G61.1 13
Redução de avanço nos cantos G62 G62 13
Modo rosqueamento G63 G63 13
Modo de usinagem de corte G64 G64 13
Chamada única de macro do usuário G65 G65 00
Chamada A modal de macro do usuário G66 G66 14
Chamada B modal de macro do usuário G66.1 G66.1 14
Cancela chamada modal de macro do usuário G67 G67 14
Ativa rotação de coordenadas programadas — G68 16
Cancela rotação de coordenadas programadas — G69 16
3-11
3 FORMATOS DE DADOS
3-12
FORMATOS DE DADOS 3
Códigos G para a série
Função Grupo
T M
RPM constante G97 G97 17
Avanço por minuto (assíncrono) G98 G94 05
Avanço por revolução (síncrono) G99 G95 05
Retorno ao nível do ponto inicial em ciclos fixos — G98 10
Retorno ao nível do ponto R em ciclos fixos — G99 10
Controle multissistema de programa único G109 G109 00
Ativa controle de usinagem transversal G110 G110 20
Cancela controle de usinagem transversal G111 G111 20
Saída de códigos M, S, T, B para sistema oposto G112 G112 00
Cancela modo fresamento de dentes de engrenagem G113 G113 23
Ativa modo fresamento de dentes de engrenagem G114.3 G114.3 23
Ativa entrada de coordenadas polares G122 G16 18
Cancela entrada de coordenadas polares G123 G15 18
Ativa comando radial do eixo X G122.1 — 00
Cancela comando radial do eixo X G123.1 — 00
Seleção entre entrada de dados do diâmetro ou do raio — G10.9
Ciclo tornado G130 G130
Macro de medição, medição das coordenadas da peça de
G136 G136
trabalho
Macro de compensação G137 G137
Notas:
1. Os códigos marcados com são selecionados em cada grupo quando a energia for
LIGADA ou ao executar uma reconfiguração de inicialização modal.
2. Os códigos marcados com podem ser selecionados por um parâmetro como um modal
inicial, o que deve se tornar válido quando a energia for LIGADA ou ao executar uma
reconfiguração de inicialização modal. Entretanto, a mudança do sistema em
polegadas/mm somente pode se tornar válida LIGANDO-SE a energia.
3. Os códigos G do grupo 00 são aqueles que não são modais, e são válidos somente para
blocos comandados.
4. Se um código G não apresentado na lista de códigos G for comandado, um alarme será
exibido. E, se um código G sem a opção correspondente for comandado, um alarme será
exibido (808 ERRO INTRODUÇÃO DO CODIGO G).
5. Se os códigos G pertencem a grupos diferentes entre si, qualquer código G pode ser
comandado no mesmo bloco. Então, os códigos G são processados por ordem crescente
de número de grupo. Se dois ou mais códigos G pertencentes ao mesmo grupo são
comandados no mesmo bloco, o código G comandado por último é o válido.
3-13
3 FORMATOS DE DADOS
- NOTA -
3-14
E
REGISTROS DE BUFFER 4
4 REGISTROS DE BUFFER
1. Vista geral
Buffer de Buffer 5 de
Fita
entrada pré-leitura
Buffer 4
Seleção de
Memória modo Buffer 3
Buffer 2
Teclado
Processo de
Buffer 1 operação
aritmético
Nota:
Um bloco de dados é armazenado em um buffer.
TEP010
2. Descrição detalhada
4-1
4 REGISTROS DE BUFFER
1. Vista geral
Durante a operação automática, um bloco de dados é geralmente pré-lido para garantir uma
análise suave do programa. Entretanto, durante a compensação do raio da ponta da ferramenta,
um máximo de 5 blocos de dados são pré-lidos para calcular o ponto de interseção ou para
checar a interferência.
Além disso, no modo usinagem a alta velocidade (G05P2), até 8 blocos de dados são pré-lidos
e, no modo de controle suave a alta velocidade até 24 blocos de dados são armazenados com
o bloco correntemente executado no meio (ou seja, 12 blocos sendo pré-lidos).
2. Descrição detalhada
1. Vista geral
Durante a operação automática, um bloco de dados é geralmente pré-lido para garantir uma
análise suave do programa. Entretanto, durante a compensação do raio da ponta da ferramenta,
um máximo de 5 blocos de dados são pré-lidos para calcular o ponto de interseção ou para
checar a interferência.
Além disso, no modo usinagem a alta velocidade (G05P2) até 8 blocos de dados são pré-lidos
e, no modo de controle suave a alta velocidade até 24 blocos de dados são armazenados com
o bloco correntemente executado no meio (ou seja, 12 blocos sendo pré-lidos).
2. Descrição detalhada
4-2
E
PROGRAMAÇÃO DE POSIÇÃO 5
5 PROGRAMAÇÃO DE POSIÇÃO
5-1
5 PROGRAMAÇÃO DE POSIÇÃO
N1 G90G00X0 Y0
Y
200.
Ferramenta
100.
N1
N2
X
100. 200. 300.
W
MEP011
5-2
PROGRAMAÇÃO DE POSIÇÃO 5
Y
200.
100.
N3
X
100. 200. 300.
W
MEP012
3. Comandos múltiplos G90 ou G91 podem ser configurados em um bloco e, assim, apenas
um endereço específico pode ser configurado como dados absolutos ou dados
incrementais.
N4 G90X300. G91Y100.
Neste exemplo, o dado dimensional X300 precedido por G90 será processado como uma
entrada de dados absolutos e o dado dimensional Y100 precedido por G91 como uma
entrada de dados incrementais. Portanto, este bloco resultará em um movimento para a
posição de X = 300 e Y = 200 (100 + 100) no sistema de coordenadas da peça de
trabalho.
Y
200.
N4
100.
X
100. 200. 300.
W
MEP013
Além disso, G91 (modo de entrada de dados incrementais) funcionará para os blocos
subseqüentes.
4. Tanto o modo de dados absolutos como o modo de dados incrementais pode ser
livremente selecionado como modo inicial, configurando o bit 2 do parâmetro do usuário
F93.
5. Mesmo no modo MDI (Manual Data Input = Entrada Manual de Dados), G90 e G91
também serão tratados como comandos modais.
5-3
5 PROGRAMAÇÃO DE POSIÇÃO
1. Função e propósito
A seleção de comando em polegadas/milímetros é possível com comandos de códigos G.
2. Formato de programação
3. Descrição detalhada
1. A mudança entre G20 e G21 é efetiva apenas para eixos lineares; ela não tem sentido para
eixos de rotação.
Exemplo: Unidade pré-configurada de entrada de dados e G20/G21 (para entrada de
ponto decimal tipo Ι)
5-4
PROGRAMAÇÃO DE POSIÇÃO 5
1. Função e propósito
O ponto decimal pode ser usado para determinar os dígitos das unidades (mm ou polegada)
dos dados dimensionais ou da velocidade de avanço.
2. Formato de programação
. Sistema em milímetros
. Sistema em polegadas
3. Descrição detalhada
1. Os comandos de ponto decimal são válidos apenas para distâncias, ângulos, tempos,
velocidades e fatores de escala (somente após G51) que tenham sido configurados no
programa de usinagem.
2. Como listado na tabela abaixo, o significado de dados de comando sem ponto decimal
difere entre os tipos Ι e ΙΙ de entrada de ponto decimal, de acordo com o tipo de sistema da
unidade do comando.
5-5
5 PROGRAMAÇÃO DE POSIÇÃO
4. Programas de amostra
Categoria de comando
Para 1 = 1 µ Para 1 = 0.1 µ 1 = 1 mm
Exemplo de programa
G0X123.45
(Com o ponto decimal sempre dado X123.450 mm X123.450 mm X123.450 mm
como o ponto do milímetro)
G0X12345 X12.345 mm* X1.2345 mm** X12345.000 mm***
#111=123 #112=5.55 X123.000 mm
X#111 Y#112 Y5.550 mm
#113=#111+#112 (SOMAR) #113 = 128.550
#114=#111–#112 (SUBTRAIR) #114 = 117.450
#115=#111 #112 (MULTIPLICAR) #115 = 682.650
#116=#111/#112 #116 = 22.162
#117=#112/#111 (DIVIDIR) #117 = 0.045
5-6
PROGRAMAÇÃO DE POSIÇÃO 5
B. Validade do ponto decimal para cada endereço
Comando Comando
Endereço de ponto Aplicação Observações Endereço de ponto Aplicação Observações
decimal decimal
Dados de posição das
Válido Inválido Tempo de parada
coordenadas
Mesa rotativa
A Número de chamada de
Inválido Código de função Válido
subprograma
miscelânea
Dados lineares de Número de passos
Válido P Inválido
ângulo helicoidais
Dados de posição das Valor de compensação
Válido Inválido
coordenadas (em G10)
B Mesa rotativa Válido Fator de escala
Inválido Código de função
Graduação da curva
miscelânea Inválido
NURBS
Dados de posição das Prof. de corte para ciclo
Válido Válido
coordenadas de furação profunda
Mesa rotativa Valor do deslocamento
C Inválido Q Válido
Cód. função miscel. p/ mandrilamento oposto
Dimensões de Valor do deslocamento
Válido Válido
chanframento de canto p/ mandrilamento fino
Valor de compensação
D Inválido (posição, comprimento Válido Ponto R em ciclo fixo
e diâm. da ferramenta)
Raio de um arco com R
E Válido Válido
selecionado
R Raio de um arco para
F Válido Velocidade de avanço Válido
arredond. de canto
Valor de compensação
Válido
Código de função (em G10)
G Válido
preparatória Ponderação para curva
Válido
NURBS
Valor de compensação
Código de função do
Inválido (posição, comprimento S Inválido
spindle
H e diâm. da ferramenta)
Número de seqüência Código de função da
Inválido T Inválido
intra-subprograma ferramenta
Dados de posição das
Válido Coords. centro de arco U Válido
coordenadas
I Componente de vetor
Dados de posição das
Válido para compensação do V Válido
coordenadas
diâmetro da ferramenta
Dados de posição das
Válido Coords. centro de arco W Válido
coordenadas
J Componente de vetor
Dados de posição das
Válido para compensação do Válido
coordenadas
diâmetro da ferramenta X
Válido Coords. centro de arco Válido Tempo de parada
Componente de vetor
Dados de posição das
K Válido para compensação do Y Válido
coordenadas
diâmetro da ferramenta
Dados de posição das
Válido Nó de curva NURBS Z Válido
coordenadas
Ciclo fixo/Repetição de
L Inválido
subprograma
Código de função
M Inválido
miscelânea
5-7
5 PROGRAMAÇÃO DE POSIÇÃO
O ponto de fim da interpolação pode ser designado c/ coords. polares (raio e ângulo). A entrada
de coords. polares está disponível somente no modo interpolação de coordenadas polares.
2. Formato de programação
3. Descrição detalhada
Mesmo no modo entrada de coords. polares, os comandos de posição p/ eixos que não tenham
nenhuma relação c/ a interpolação de coords. polares estão disponíveis c/o comandos comuns.
No modo entrada de coordenadas polares, o comprimento deve sempre ser designado em
valores de raio, independentemente do estado modal para entrada de dados de raio/diâmetro
(G122.1/G123.1). Isto também se aplica aos eixos que não tenham nenhuma relação com a
interpolação de coordenadas polares.
O último estado modal para entrada de dados de raio/diâmetro antes do comando G122 será
automaticamente reestabelecido pelo comando de cancelar G123.
4. Programa de amostra
G12.1; …………………Ativa interpolação de coordenadas polares
G122; …………………Ativa entrada de coordenadas polares
G01 X50.C30.F100;
G02 X50.C60.R50;
G123; …………………Cancela entrada de coordenadas polares
G13.1; …………………Cancela interpolação de coordenadas polares
5. Observações
1. Introduza coordenadas polares em relação ao plano de interpolação das coords. polares.
2. Valores positivos (+) para dados de ângulos referem-se às medições no sentido
anti-horário no plano de interpolação das coordenadas polares.
3. Use o endereço R para designar o raio para interpolações circulares (G02 ou G03).
4. Se o comando G122 for dado sem selecionar o modo interpolação de coordenadas
polares (por meio de G12.1), um alarme será emitido.
5. Se o modo interpolação de coordenadas polares for cancelado (por meio de G13.1)
durante a entrada de coordenadas polares, o modo entrada de coordenadas polares será
cancelado em conjunto com o modo interpolação de coordenadas polares.
6. G122 e G123 devem ser dados em um bloco independente. Ou seja, o bloco do G122 ou
do G123 não deve conter nenhum outro código G ou endereço, com exceção de N e P.
7. Os códigos G a seguir estão disponíveis durante a entrada de coordenadas polares. Um
alarme será emitido caso qualquer outro código G diferente destes for especificado.
Códigos G disponíveis
G00 Posicionamento em avanço rápido
G01 Interpolação linear
G02 Interpolação circular (SENTIDO HORÁRIO)
5-8
PROGRAMAÇÃO DE POSIÇÃO 5
G03 Interpolação circular (SENTIDO ANTI-HORÁRIO)
G04 Tempo de parada
G09 Checagem de parada exata
G13.1 Cancela interpolação de coordenadas polares
G15 Cancela entrada de coordenadas polares (em códigos G para a série M)
G40-G42 Compensação do raio da ferramenta
G61 Parada exata modal
G64 Modo de usinagem de corte
G65 Chamada única de macro do usuário
G66 Chamada A modal de macro do usuário
G66.1 Chamada B modal de macro do usuário
G67 Cancela chamada modal de macro do usuário
G80-G89 Ciclos fixos para usinagem de furos
G98 Avanço assíncrono
G123 Cancela entrada de coordenadas polares
2. Formato de programação
G122.1........ Ativa entrada de dados radiais do eixo X (códigos G, grupo No. 25)
G123.1........ Cancela entrada de dados radiais do eixo X (códigos G, grupo No. 25)
3. Descrição detalhada
Todas as dimensões do eixo X introduzidas após G122.1 são processadas como valores
radiais até que o comando G123.1 seja dado para a restauração do modo de entrada de dados
diametrais para o eixo X.
4. Programa de amostra
Indicação do contador Indicação modal na
na tela de POSIÇÃO tela de POSIÇÃO
5. Observações
1. A indicação do contador na tela de POSIÇÃO sempre se refere a um valor diametral,
mesmo no modo G122.1.
2. A seleção do modo G122.1 não exerce nenhuma influência sobre parâmetros, valores de
compensação, etc.
3. G123.1 é selecionado como modo inicial quando a energia é ligada.
4. A reconfiguração faz o modo G122.1 ser cancelado e substituído pelo modo G123.1.
5-9
5 PROGRAMAÇÃO DE POSIÇÃO
1. Função e propósito
2. Formato de programação
G10.9 Ax_
Ax: Endereço do eixo para o qual a entrada de dados de diâmetro ou raio deve ser
especificada.
Valor numérico = 0: Entrada de dados de raio
1: Entrada de dados de diâmetro
3. Observações
1. Dê o comando G10.9 em um bloco de comando único. Caso contrário, ele poderá ser
ignorado.
2. Se o comando G10.9 não for seguido por um endereço de eixo, o alarme 807 - FORMATO
ILEGAL ocorrerá. Além disso, o alarme 806 - ENDEREÇO ILEGAL também ocorrerá caso
um eixo de rotação seja especificado no comando G10.9.
3. Não designe um ponto decimal ao valor numérico subseqüente ao endereço do eixo. Além
disso, a designação de um valor diferente de 0 e 1 resultará na ocorrência do alarme 809 -
NUMERO INTRUDUZIDO ILEGAL.
4. O comando G10.9 apenas altera o método de programação dos dados de posição para o
eixo em questão. Ele não afeta os vários dados externos, como, p/ ex., parâm., dados da
origem da peça de trabalho, dados da ferram. e dados de compensação da ferramenta.
5. Independentemente se a programação de coordenadas em valores absolutos (G90) ou a
programação de coordenadas em valores incrementais (G91) é correntemente modal,
designe a posição em valores de diâmetro para o eixo em que a entrada de dados de
diâmetro tenha sido selecionada.
5-10
PROGRAMAÇÃO DE POSIÇÃO 5
4. Relação com outros códigos G
Eixo-X Ponto
final
50.
Ponto
inicial
120.
Eixo-Z
20.
70. 30.
5-11
5 PROGRAMAÇÃO DE POSIÇÃO
- NOTA -
5-12
E
FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO 6
6 FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO
1. Função e propósito
2. Formato da programação
G00 Xx/Uu Zz/Ww αα ; (α indica um eixo adicional, ou seja, eixo B, eixo C ou eixo Y)
Onde x, u, z, w e α indicam uma coordenada.
Os endereços de comando são válidos para todos os eixos adicionais.
3. Descrição detalhada
1. Assim que este comando for dado, o modo G00 será mantido até que qualquer outro
comando de código G que sobreponha este modo, ou seja, G01, G02, G03 ou G32, do
grupo de comando 01, seja dado. Assim, só será necessário dar uma palavra de
coordenada se o próximo comando também for G00. Esta função é referida como função
de comando modal.
2. No modo G00, a aceleração/desaceleração sempre ocorre no ponto inicial/final de um
bloco, e o programa prossegue para o próximo bloco após a confirmação que o comando
de pulso no bloco presente é 0, e que o erro de rastreamento do ciclo de
aceleração/desaceleração é 0. A largura da posição de entrada pode ser alterada usando
um parâmetro (S13).
3. As funções de códigos G (G83 a G89) do grupo de comando 09 são canceladas pelo
comando G00 (G80).
4. O percurso da ferramenta pode ser designado como linear ou não linear usando um
parâmetro (bit 6 do parâmetro F91), mas o tempo de posicionamento permanece
inalterado.
- Percurso linear
Da mesma maneira que com a interpolação linear (G01), a velocidade da ferramenta é
limitada de acordo com a velocidade de avanço rápido de cada eixo.
- Percurso não-linear
A ferramenta é posicionada de acordo com a velocidade de avanço rápido separada de
cada eixo.
5. Quando não há nenhum número após o endereço G, este é tratado como G00.
6-1
6 FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO
4. Programas de amostra
Exemplo:
+X
Placa Castanha
Ponto inicial
Ponto final (+180, +300)
Peça de trabalho (+100, +150)
+Z
(Unidade: mm)
TEP012’
Bit 6 de F91 = 0
Velocidade de avanço
Ponto final efetivo do eixo X:
6400 mm/min
400
fx
X
300
fz Z
Ponto inicial
(Unidade: mm)
Velocidade de avanço efetivo do eixo Z: 9600 mm/min
TEP013
6-2
FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO 6
então, a ferramenta se moverá como mostrado no diagrama abaixo.
Bit 6 de F91 = 1
Velocidade de avanço
Ponto final efetivo do eixo X:
9600 mm/min
400
fx
X
300
Z
fz Ponto inicial
(Unidade: mm)
Velocidade de avanço efetivo do eixo Z: 9600 mm/min
TEP014
3. A velocidade de avanço rápido que você pode configurar para cada eixo, usando o
comando G00, varia de máquina para máquina. Refira-se às especificações pertinentes da
máquina para maiores detalhes.
4. Checagem da desaceleração do avanço rápido (G00)
Quando o processamento do avanço rápido (G00) for completado, o próximo bloco será
executado após o tempo de checagem da desaceleração (Td) ter esgotado.
O tempo de checagem da desaceleração (Td) é calculado pelas expressões a seguir,
dependendo do tipo de aceleração/desaceleração.
Aceleração linear/desaceleração linear ............................. Td = Ts + a
Aceleração exponencial/desaceleração linear................... Td = 2 × Ts + a
Aceleração exponencial/desaceleração exponencial ........ Td = 2 × Ts + a
(Onde Ts é a constante do tempo de aceleração, a = 0 a 14 ms)
O tempo requerido para a checagem da desaceleração durante o avanço rápido é o maior
entre os tempos de checagem da desaceleração do avanço rápido de cada eixo,
determinado pelas constantes do tempo de aceleração/desaceleração do avanço rápido e
pelo modo aceleração/desaceleração do avanço rápido dos eixos comandados
simultaneamente.
6-3
6 FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO
1. Função e propósito
Um posicionamento com grande precisão e livre de qualquer erro de folga, pode ser executado
quando o movimento do eixo é controlado pelo comando G60, de tal forma que o acesso final
sempre ocorre em um determinado sentido.
2. Formato da programação
G60 Xx/Uu Zz/Ww αα; (α: Eixo adicional)
3. Descrição detalhada
1. O sentido do acesso final e a distância de deslocamento devem ser config. no parâm. I1.
2. Após a aproximação rápida para uma posição separada do ponto final pela distância de
deslocamento, o acesso final é executado no sentido predeterminado a uma velocidade
correspondente ao avanço rápido.
G60 a Ponto de posicionamento
Ponto inicial
Parada temporária
6-4
FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO 6
1. Função e propósito
O comando G01 envolve o uso de uma palavra de coordenada e de um comando de
velocidade de avanço. Este comando move (interpola) linearmente uma ferramenta de sua
posição corrente até o ponto final especificado por uma palavra de coordenada com a
velocidade de avanço especificada pelo endereço F. Entretanto, a velocidade de avanço
especificada pelo endereço F atua como a velocidade linear em relação ao sentido de
movimento do centro da ferramenta.
2. Formato da programação
Eixo X
z w
Ponto de comando
u
2
Posição corrente
Eixo Z
x
TEP015
3. Descrição detalhada
Assim que este comando for dado, o modo G01 será mantido até que qualquer outro comando
de código G que sobreponha este modo, ou seja, G00, G02, G03 ou G32, do grupo de
comando 01, seja dado. Assim, uma palavra de coordenada somente necessitará ser dada se o
próximo comando também for G01, ou seja, se a velocidade de avanço para o próximo bloco
permanecer a mesma. Um erro de programação ocorrerá se um comando de código F não for
dado para o primeiro comando G01.
As velocidades de avanço para os eixos de rotação devem ser configuradas em grau/min.
(Exemplo : F300 = 300 grau/min)
As funções de códigos G (G70 a G89), do grupo de comando 09, são canceladas por G01
(configurado para G80).
6-5
6 FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO
4. Programa de amostra
Eixo X
20.0
Posição corrente
Eixo Z
50.0
TEP016
Exemplo 2: Programa para mover a ferramenta a uma velocidade de avanço de corte de 300
mm/min através da rota P1→P2 →P3 →P4 (onde as seções P0→P1 e P4 →P0
formam uma rota de posicionamento para a ferramenta):
Torre +X
240
P1 P0
200 +Z
140
P4 Unidade: mm
100
P2 P3
TEP017
6-6
FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO 6
1. Função e propósito
Os comandos G02 e G03 movem a ferramenta ao longo de um arco.
2. Formato da programação
X/U: Coordenadas do ponto final do arco, eixo X (valor absoluto do sistema de coordenadas
da peça de trabalho para X, valor incremental a partir da posição presente de U)
Z/W: Coordenadas do ponto final do arco, eixo Z (valor absoluto do sistema de coordenadas
da peça de trabalho para Z, valor incremental a partir da posição presente de W)
Y/V: Coordenadas do ponto final do arco, eixo Y (valor absoluto do sistema de coordenadas
da peça de trabalho para Y, valor incremental a partir da posição presente de V)
I : Centro do arco, eixo X (comando de raio, valor incremental a partir do ponto inicial)
K : Centro do arco, eixo Z (valor incremental a partir do ponto inicial)
J : Centro do arco, eixo Y (valor incremental a partir do ponto inicial)
F : Velocidade de avanço
Centro
Eixo X
Ponto final
i
u Ponto
2 inicial
z w k
x
Eixo Z
TEP018
6-7
6 FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO
Para máquinas com controle do eixo Y, adicionalmente ao plano ZX, a interpolação circular
também está disponível para os planos XY e YZ.
Plano XY G17;
G02 (G03) X_Y_I_J_F_; Para fresamento de faceamento
Plano ZX G18;
G02 (G03) X_Z_I_K_F_; Para torneamento normal
Plano YZ G19;
G02 (G03) Y_Z_J_K_F_; P/ fresamento no eixo Y na superf. do diâmetro externo
3. Descrição detalhada
1. Assim que o comando G02 (ou G03) for dado, este modo de comando será mantido até
que qualquer outro comando de código G usado para variar o modo de comando G02 (ou
G03), ou seja, G00 ou G01 do grupo de comando 01 for dado.
2. A direção do movimento circular é determinada por G02/G03.
G02: CW (Sentido horário)
G03: CCW (Sentido anti-horário)
+X Torre
Placa ANTI-HORÁRIO
+X
(G03)
HORÁRIO
+Z
(G02)
Peça de +Z
trabalho
TEP019
3. A interpolação de um arco que se estende sobre múltiplos quadrantes pode ser definida
com um bloco.
4. Para executar uma interpolação circular, as seguintes informações são requeridas:
- Sentido de rotação....................... HORÁRIO (G02) ou ANTI-HORÁRIO (G03)
- Coords. do ponto final do arco..... Dadas com endereço X, Z, Y, U, W, V.
- Coords. do centro do arco............ Dadas com endereço I, K, J. (Dimensão incremental)
-· Velocidade de avanço.................. Dada com endereço F.
5. Se nenhum dos endereços I, K, J e R for especificado, um erro de programa ocorrerá.
6. Os endereços I, K e J são usados para especificar as coordenadas do centro do arco nas
direções X, Z e Y respectivamente, vistas a partir do ponto inicial e, assim, deve-se tomar
cuidado quanto aos sinais.
6-8
FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO 6
4. Programas de amostra
Eixo X
70.0 50.0
TEP020
G02 Z80.K50.;
+X
Parada de alarme
Centro Ponto final
Ponto
inicial Raio no Raio no
ponto inicial ponto final ∆R
+Z
TEP021
6-9
6 FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO
- Se o erro ∆R for igual ou menor que os dados do parâmetro, a interpolação terá uma
forma espiral dirigida em direção ao ponto final programado do arco.
G02 Z90.K50.;
+X Interpolação em
espiral
Ponto
Ponto Centro final
inicial Raio no Raio no
ponto inicial ponto final ∆R
+Z
TEP022
1. Função e propósito
A interpolação circular pode ser realizada designando diretamente o raio do arco R, bem como
usando as coordenadas convencionais do centro do arco (I, K, J).
2. Formato da programação
3. Descrição detalhada
O centro do arco está localizado na perpendicular média ao segmento que conecta o ponto
inicial ao ponto final. O ponto de interseção da perpendicular média e o círculo de raio r
designado que tem o centro configurado no ponto inicial dá as coordenadas do centro do arco
designado.
Um semicírculo ou um arco menor será gerado se R tiver um valor positivo.
Um arco maior que o semicírculo será gerado se R tiver um valor negativo.
6-10
FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO 6
O1
L O1, O2 : Pontos de
Ponto inicial r centro
TEP023
Para usar os comandos de interpolação de arco com raio designado, o seguinte requisito deve
ser satisfeito:
L
≤1
2•r
onde L indica o comprimento da linha a partir do ponto inicial até o ponto final.
Se os dados do raio e os dados do centro do arco (I, J, K) forem configurados no mesmo bloco,
a interpolação circular com raio designado geralmente terá prioridade.
Entretanto, para a interpolação de círculo completo (ponto final = ponto inicial), use o método
de designação do centro com os endereços I, J e K, uma vez que o comando de especificação
de raio neste caso será imediatamente completado sem qualquer operação da máquina.
4. Programas de amostra
1. G02 Xx1 Zz1 Rr1 Ff1 ;
2. G02 Xx1 Zz1 Ii1 Kk1 Rr1 Ff1 ;
(Se os dados do raio e do centro (I, K, J) forem configurados no mesmo bloco, a
interpolação circular com designação do raio terá prioridade.)
Nota: “I0”, “K0” ou “J0” pode ser omitido.
6-11
6 FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO
1. Função e propósito
Os comandos G2.1 e G3.1 fornecem uma interpolação em que os pontos inicial e final são
conectados suavemente por meio de um comando de arco, onde os raios de ambos os pontos
diferem entre si.
re ≠ rs
Ponto inicial rs
Centro
MEP031
2. Formato da programação
3. Descrição detalhada
6-12
FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO 6
Exemplo: Quando o programa a seguir for executado, a velocidade de avanço para cada
um dos pontos será como mostrado no diagrama abaixo.
B D E C A
X
A 3000 mm/min
B 2500
C 2000
D 1500
E 1000
MEP032
G28 X0 Y0
G00 Y–200.
G17 G3.1 X–100. Y0 I–150. J0 F3000 P2
M30
6-13
6 FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO
4. Programas de amostra
45 15
D735PB001
A velocidade de avanço no ponto inicial é 450 mm/min, como especificado no bloco de G2.1, e
a velocidade de avanço no ponto final pode ser calculada como mostrado a seguir:
(Raio no ponto final/Raio no ponto inicial) × Valor do comando da velocidade de avanço.
Com o raio no ponto inicial = 45.0, o raio no ponto final = 15.0 e o comando da velocidade de
avanço (F) = 450, a velocidade de avanço resulta em
(15.0/45.0) × 450 = 150 mm/min
no ponto final.
Nota 1: Cuidado p/ não usar a designação de raio (argumento R) p/ a interpolação espiral;
caso contrário uma interpolação circular normal (por G02 ou G03) será executada.
Nota 2: Não é possível dar este comando para uma interpolação espiral, uma vez que o
6-14
FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO 6
ponto inicial e o ponto final de uma interpolação espiral devem ter centros diferentes
especificados.
6-15
6 FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO
1
X
70
D735PB002
6-16
FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO 6
Exemplo 3: Came em forma de coração (com entrada de dados incrementais)
X
0 a b
(30.)
(100.)
Ponto inicial e
Ponto final
MEP033
A diferença (b–a) entre os raios do ponto inicial e do ponto final indica um deslocamento da
forma do coração.
Use dois blocos para programar separadamente o perfil da metade direita e da metade
esquerda.
6-17
6 FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO
Exemplo 4: Rosqueamento
Para abrir uma rosca, use três blocos de interpolação helicoidal para programar
separadamente a seção de avanço de entrada, a seção de rosqueamento e a
seção de corte ascendente. Uma interpolação espiral é requerida para designar o
valor da folga no diâmetro para o bloco de avanço de entrada e para o bloco de
corte ascendente. (Os pontos inicial e final são deslocados pelo valor da folga
designada a partir da circunferência da seção de rosqueamento.)
Folga
X
i1
i3
0 Z
i2
z1 z2 z3
6-18
FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO 6
Exemplo 5: Rosqueamento cônico
Como mostrado na figura abaixo, um corte helicoidal cônico que comece com
qualquer ângulo pode ser executado.
X
e
0 Z
x1
i1
Y
s
j1
y1
p1
z1
MEP035
6-19
6 FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO
p1
z1
X
0
x1
MEP036
6-20
FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO 6
Y X Z
X Z Y
G17 plano (XY) G18 plano (ZX) G19 plano (YZ)
TEP024’
X Z Y
TEP025’
6-21
6 FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO
2. A seleção automática de planos não ocorre para blocos que não possuem um comando de
seleção de plano designado (G17, G18 ou G19)
G18 X_ Z_; plano ZX
Y_ Z_; plano ZX (Nenhuma mudança de plano)
3. Se os endereços de eixo não forem configurados para blocos que possuam um comando
de seleção de plano designado (G17, G18 ou G19), os três eixos fundamentais serão
considerados como configurados.
G18_; (plano ZX = G18 XZ ;)
Nota 1: O plano que é automaticamente selecionado quando a energia é ligada ou quando
uma reconfiguração ocorre depende das configurações dos bits 0 e 1 do parâmetro
F92, como mostrado a seguir:
Bit 1 Bit 0 Plano selecionado
0 0 plano G17
0 1 plano G18
1 0 plano G19
1 1 plano G18
1. Função e propósito
Está disponível para abrir canal helicoidal de face ou retificar eixo de cames no torno.
É uma função para converter um comando programado pelo sistema de coordenadas
retangulares em movimento do eixo linear (movimento da ferramenta) e em movimento do eixo
de rotação (rotação da peça de trabalho) para dar controle ao perfilamento.
2. Formato da programação
A interpolação de coordenadas polares é comandada pelos seguintes códigos G (grupo 26).
G12.1: Modo ativa interpolação de coordenadas polares (Modo pelo qual a coordenada polar
é interpolada)
G13.1: Modo cancela interpolação de coordenadas polares (Modo pelo qual a coordenada
polar não é interpolada)
Estes códigos G devem ser comandados em um bloco independente.
3. Descrição detalhada
1. O bloco de G12.1 deve ser precedido por um comando de seleção de plano apropriado
(G17UH); caso contrário, um alarme soará (1802 - CONDIÇÃO INICIO G12.1 ILEGAL).
Ao ligar a energia e ao executar a reconfiguração, o modo cancela interpolação de
coordenadas polares (G13.1) é fornecido.
6-22
FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO 6
2. A interpolação de coordenadas polares usa o ponto zero do sistema de coordenadas da
peça de trabalho como o ponto zero do sistema de coordenadas. Um plano (daqui por
diante chamado de “plano de interpolação de coordenadas polares”) é selecionado usando
o eixo linear como o primeiro eixo do plano e o eixo virtual perpendicular ao eixo linear
como segundo eixo do plano. A interpolação de coordenadas polares ocorre neste plano.
3. O programa, durante o modo interpolação de coordenadas polares, é comandado pelo
valor da coordenada retangular no plano de interpolação de coordenadas polares. O
endereço do eixo de rotação (C) é usado como endereço do eixo de comando do segundo
eixo do plano (eixo virtual).
Um comando é dado em mm ou em polegada (e não em graus), da mesma maneira que
para o primeiro eixo do plano (comando pelo endereço do eixo linear). E se a designação
é dada pelo diâmetro ou pelo raio, não é determinada pelo primeiro eixo do plano, mas a
designação é a mesma que a do eixo de rotação.
4. Comandos absolutos e comandos incrementais para a interpolação linear (G01) e para a
interpolação circular (G02, G03) podem ser comandados durante o modo interpolação de
coordenadas polares.
A compensação do raio da ponta também pode ser feita para o comando do programa, e a
interpolação de coordenadas polares é dada para o percurso após a compensação do raio
da ponta da ferramenta. Entretanto, o modo de interpolação de coordenadas polares
(G12.1, G13.1) não pode ser mudado durante o modo de compensação do raio da ponta
(G41, G42). G12.1 e G13.1 devem ser comandados no modo G40 (Modo cancela
compensação do raio da ponta).
5. A velocidade de avanço é comandada usando a velocidade tangencial (velocidade relativa
entre a peça de trabalho e a ferramenta) no plano de interpolação de coordenadas polares
(sistema de coordenadas retangulares) como F (mm/min ou pol/min é usado como
unidade de F).
6. O valor da coordenada do eixo virtual quando G12.1 é comandado fornece “0”. Ou seja, a
interpolação de coordenadas polares foi começada tomando a posição onde G12.1 é
comandado como ângulo = 0.
C
(Eixo virtual)
D732S0008
6-23
6 FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO
4. Programas de amostra
C (Eixo virtual)
N070
N080 N060
N050
X
N100
N090
Percurso do centro
do raio da ponta
Percurso do programa
D732S0009
6-24
FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO 6
5. Notas
1. Antes de G12.1 ser comandado, o sistema de coordenadas da peça de trabalho deve ser
configurado usando o centro do eixo de rotação como ponto zero do sistema de
coordenadas. O sistema de coordenadas não deve ser alterado durante o modo G12.1.
2. O método para comandar raios circulares (cujos endereços I, J e K são usados), quando a
interpolação circular (G02, G03) é dada no plano de interpolação de coordenadas polares,
depende de qual eixo do sistema básico de coordenadas corresponde ao primeiro eixo do
plano (eixo linear).
- Comando dado por I e J, tomando-se o eixo linear como o eixo X do plano XpYp.
- Comando dado por J e K, tomando-se o eixo linear como o eixo Y do plano YpZp.
- Comando dado por K e I, tomando-se o eixo linear como o eixo Z do plano ZpXp.
O raio circular também pode ser designado por um comando R.
3. Os códigos G disponíveis para dar comandos durante o modo G12.1 são G04, G65, G66,
G67, G00, G01, G02, G03, G98, G99, G40, G41 e G42.
4. O comando de movimento de um eixo diferente daqueles no plano selecionado durante o
modo G12.1 é executado independentemente da interpolação de coordenadas polares.
5. A compensação da ferramenta deve ser comandada no modo de cancelamento da
interpolação de coordenadas polares antes que G12.1 seja comandado. Ela não pode ser
comandada durante o modo de interpolação de coordenadas polares. O valor da
compensação não deve ser alterado durante o modo de interpolação de coordenadas
polares.
6. Exibição da posição corrente durante o modo G12.1
Cada posição corrente durante o modo de interpolação de coordenadas polares é exibida
com um valor real de coordenada. Entretanto, apenas “resíduo da distância de movimento”
(REMAIN) é exibido com o resíduo da distância de movimento no plano do comando de
coordenadas polares.
7. O reinício do programa não pode ser executado para um bloco durante o modo G12.1.
6-25
6 FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO
1. Função e propósito
Especifique com o código G07 um dos dois eixos de interpolação circular para a interpolação
helicoidal ou espiral, com a interpolação linear síncrona como um eixo virtual (um eixo com
pulso distribuído sem movimento real), e, assim, uma interpolação no plano definido pelo eixo
circular remanescente e pelo eixo linear pode ser obtida ao longo da curva senoidal
correspondente à vista lateral da interpolação circular com a interpolação linear síncrona.
2. Formato da programação
3. Descrição detalhada
1. Somente interpolação helicoidal ou espiral pode ser usada p/ a interpolação de eixo virtual.
2. Na seção do programa desde G07α0 até G07α1, o eixo “alfa” é processado como um eixo
virtual. Portanto, se o eixo alfa for incluído independentemente nesta seção, a máquina
permanecerá no status de parada até que a distribuição do pulso para o eixo virtual seja
completada.
3. O eixo virtual é válido somente p/ operação automática; ele é inválido p/ operação manual.
4. Funções de proteção, tais como intertravamento, limite de curso armazenado, etc., são
válidas mesmo para o eixo virtual.
5. A interrupção por manivela também é válida para o eixo virtual. Ou seja, o eixo virtual
pode ser alterado pela quantidade da interrupção por manivela.
4. Programa de amostra
G07 Y0 Configura o eixo Y como um eixo virtual.
G17G2.1X0Y–5.I0J–10.Z40.P2F50 Interpolação senoidal no plano XZ
G07 Y1 Reconfigura o eixo Y para um eixo real.
Eixo X Eixo X
10.
5.
Eixo Z 40.
20. –5. –10.
Eixo Y
–5.
–10.
MEP037
6-26
FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO 6
1. Função e propósito
A interpolação spline cria automaticamente uma curva que determina suavemente pontos
específicos e, assim, possibilita a usinagem a alta velocidade e com grande precisão de perfis
livres ao longo de percursos de ferramenta curvados suavemente.
2. Formato da programação
G06.1 Xx1 Yy1
3. Descrição detalhada
O modo interpolação spline é configurado pela função preparatória G06.1 e cancelado por
outro comando do grupo 01 (G00, G01, G02 ou G03).
Exemplo 1:
P1 P2
P3
6-27
6 FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO
Geralmente, o modo interpolação spline cria uma curva contínua que liga suavemente todos os
pontos especificados desde o início do modo até o seu final. Entretanto, a curva spline será
dividida em duas curvas descontínuas sempre que uma das seguintes condições for satisfeita:
- Quando o ângulo entre as linhas de movimento linear de dois blocos vizinhos for maior que o
ângulo de cancelar spline,
- Quando a distância de movimento de um bloco exceder a distância de cancelar spline, ou
- Quando houver um bloco sem qualquer comando de movimento no modo interpolação spline.
1. Quando o ângulo relativo de dois blocos vizinhos for maior que o ângulo de cancelar
spline.
Como para a seqüência de pontos P1, P2, P3, Pn em modo interpolação spline, quando
o ângulo θi formado por dois vetores contínuos Pi–1 Pi e PiPi+1 é maior que F101, o
ponto Pi é considerado como um canto. Neste caso, o grupo de pontos Pi é dividido em
duas seções (de P1 a Pi e de Pi a Pn) e uma curva spline é individualmente criada para
cada seção.
Quando o ângulo de cancelar spline não é configurado (F101 = 0), esta função de divisão
não é disponível.
Exemplo 1: F101 = 80 graus
P4 P4
θ3
P3 P3
θ4 Forma um canto
θ2
P5 P5
θ4 > F101
θ5 P2
P2
P6 P6
θ6
P1 P7 P1 P7
P4
P3
P1 P7
6-28
FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO 6
Quando houver mais de um ponto em que θi > F101, tais pontos serão tratados como
cantos para dividir o grupo de pontos, e múltiplas curvas spline serão criadas para as
respectivas seções.
θi > F101
θi > F101
Quando há quaisquer dois pontos de canto sucessivos (onde θi > F101), o bloco para o
segundo ponto é automaticamente configurado sob controle de uma interpolação linear.
Portanto, pode ser omitido especificar o código G01 em cada bloco intermediário de
avanço de entrada, por exemplo, durante a usinagem dimensional 2.5, o que simplifica
consideravelmente a programação.
Exemplo 2: F101 < 90 (graus)
No programa a seguir, mostrado na Fig. 6-5, o ângulo do avanço de entrada na
direção Y em relação ao plano XZ (de interpolação spline) é sempre 90°. Se
F101 for configurado para pouco menos de 90°, a interpolação spline será
automaticamente cancelada nos blocos de avanço de entrada (N310, N410, ),
os quais, então, são linearmente interpolados cada vez. Se nenhum valor é
configurado para F101, é necessário especificar os códigos G entre parênteses
no programa abaixo para mudar o modo de interpolação.
N400 X_Z_ Pj
Y
N410 (G01) Y_ Pj+1 Pn
N420 (G06.1) X_Z_ Pj+2
X
Pi+1
N700 X_Z_ Pn
Pi
N710 G01
Fig. 6-5 Interpolação linear para o avanço de entrada no modo interpolação spline
6-29
6 FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO
Como p/ a seqüência de pontos P1, P2, P3, Pn em modal interpolação spline, quando o
compr. PiPi+1 do vetor PiPi+1 é maior que F100, o bloco p/ o ponto Pi+1 é configurado
automaticamente sob controle de interpolação linear, enquanto a seção precedente (P1 a
Pi) e a seção seguinte (Pi+1 a Pn) são individualmente interpoladas em curvas spline.
Neste caso, em geral, a inclinação do vetor tangente em Pi (no final da spline P1 a Pi) e a
inclinação do vetor tangente em Pi+1 (no início da spline Pi+1 a Pn) não correspondem à
inclinação do segmento de linha PiPi+1 .
Quando a distância de cancelar spline não é configurada (F100 = 0), esta função de
divisão não é disponível.
P1 P8 P1 P8
Quando há mais de um bloco em que PiPi+1 > F100, todos estes blocos são submetidos
individualmente a uma interpolação linear.
3. Quando há um bloco sem qualquer comando de movimento no modo interpolação spline
Qualquer bloco sem comando de movimento cancela temporariamente a interpolação
spline, e as seções anterior e posterior a este bloco são independentemente submetidas a
uma interpolação spline.
P2 Forma um canto
N500 X_Y_ P8
Spline de
N510 G01 X_Y_ P1 a P 5
P1
6-30
FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO 6
C. Função spline fina (correção de perfil curvado)
A função spline fina trabalha com a interpolação spline e corrige automaticamente o perfil da
curva spline, como requerido, para tornar mais suave o percurso da curva.
Mais especificamente, a função spline fina é empregada nos dois seguintes casos:
- Caso em que os erros da curva em blocos são significativos
- Caso de existir um bloco curto não usual (a correção automática neste caso é chamada de
ajustamento.)
A correção automática nos casos descritos acima é explicada abaixo.
1. Correção automática para erros significativos da curva em blocos
Quando os dados da curva em CAD são submetidos à microssegmentação com CAM, a
aproximação usando uma linha poligonal é geralmente executada com uma tolerância de
curva (erro de corda) ao redor de 10 mícrons. Neste momento, se qualquer ponto de
inflexão fizer parte da curva, o bloco do microssegmento que inclui os pontos de inflexão
pode aumentar de comprimento (veja P3 P4 na figura abaixo). Além disso, se o
comprimento deste bloco se tornar desbalanceado em relação ao comprimento dos blocos
imediatamente anterior e posterior, a curva spline nesta zona pode ter um erro significativo
em relação à curva original.
P2
P1
Tolerância P3
Tolerância (lado negativo)
P0
Curva spline
(o desvio em relação à curva CAD é
Ponto de inflexão significativo)
na curva original P7
Tolerância (lado positivo)
Curva CAD
P4
P6
P5
Fig. 6-8 Curva spline que possui um erro significativo de corda (pontos de inflexão presentes)
Esta função detecta as seções cujos erros de corda na curva, devido à presença de
pontos de inflexão, tornam-se significativos e corrige automaticamente o perfil da curva
spline naquela zona, de modo que os erros de corda na curva caiam dentro da faixa de
dados do parâmetro especificado.
6-31
6 FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO
Se um bloco no modo interpolação spline for avaliado ter pontos de inflexão na curva
spline, e o erro máximo de corda da curva spline a partir do segmento for maior que o
valor de F102, o perfil de tal curva spline será corrigido para um erro máximo de corda que
não exceda o valor de F102.
A B
F102 ou menos
O perfil da curva também pode ser corrigido se o erro de corda na curva spline aumentar
devido à ocorrência de um desbalanceamento nos comprimentos de blocos adjacentes por
algumas razões diferentes da presença de pontos de inflexão ou por outras razões.
Se considerarmos que um bloco no modo interpolação spline não tem nenhum ponto de
inflexão na curva spline e que o erro máximo de corda na curva spline e no bloco é maior
que o valor de F104, o perfil de tal curva spline será corrigido para um erro máximo de
corda que não excede o valor de F104.
Curva spline
não corrigida
Correção
Curva spline
corrigida
F104 ou menos
Fig. 6-10 Curva spline que tem um erro significativo de corda (sem pontos de inflexão)
Obs. 1: Em todos os tipos de correção de curva spline, a função correção de curva trabalha
somente para o bloco correspondente. Assim, os vetores tangentes na fronteira com
os blocos, imediatamente anterior e posterior, se tornam descontínuos.
Obs. 2: Se o parâmetro F102 for configurado para 0, todos os blocos considerados como
incluindo pontos de inflexão se tornarão lineares. Se o parâmetro F104 for
configurado para 0, todos os blocos considerados como não incluindo pontos de
inflexão se tornarão lineares.
Obs. 3: A correção de perfil curvo baseada nos parâmetros F102 ou F104 geralmente é
necessária quando blocos adjacentes são desbalanceados no comprimento.
Entretanto, se a razão dos comprimentos dos blocos adjacentes for muito grande, a
interpolação spline pode ser temporariamente cancelada entre tais blocos, antes da
avaliação do erro de corda.
6-32
FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO 6
2. Correção automática da curva spline em um bloco curto não usual (Ajustamento)
Quando os dados CAD são desenvolvidos em microssegmentos por CAM, um bloco muito
pequeno pode ser criado no meio do programa devido a erros internos de cálculo. Tal
bloco é freqüentemente criado durante a criação de um programa para compensação do
diâmetro da ferramenta, o qual requer, em particular, cálculos de convergência. Como
geralmente este pequeno bloco não usual ocorre em ângulos quase retos em relação à
direção da curva spline, esta curva tende a não se tornar suave.
Fig. 6-11 Distorção de uma curva spline devido aos efeitos de um bloco muito pequeno
Se tal bloco extremamente pequeno for detectado durante a interpolação spline, a função
correção de perfil removerá este bloco e, então, conectará diretamente os blocos anterior
e posterior (isto é referido como ajustamento) para criar uma curva spline suave e isenta
de distorção.
Assuma que o comprimento do bloco (i) no modo interpolação spline seja li e que as
seguintes expressões sejam válidas:
li – 1 > F103 × 2
li ≤ F103
li + 1 > F103 × 2
No caso acima, o ponto final do bloco (i–1) e o ponto inicial do bloco (i+1) são movidos
para o ponto médio do bloco (i) e, como resultado disso, o bloco (i) é deletado. A
interpolação spline é executada para a seqüência de pontos que, portanto, foi corrigida.
li ≤ F103
li–1 > F103 × 2
li+1 > F103 × 2
Fig. 6-12 Correção dos pontos de passagem da curva spline por ajustamento
6-33
6 FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO
Assuma que o primeiro bloco no modo interpolação spline é muito pequeno e que as
seguintes expressões são válidas:
l1 ≤ F103
l2 > F103 × 2
No caso acima, o ponto inicial do segundo bloco é mudado para aquele do primeiro bloco
e, como resultado disso, o primeiro bloco é deletado.
l1 ≤ F103
Bloco sem spline
l2 > F103 × 2
Assuma que o último bloco no modo interpolação spline é muito pequeno e que as
seguintes expressões são válidas:
ln–1 > F103 × 2
ln ≤ F103
No caso acima, o ponto final do bloco (n–1) é mudado para aquele do bloco (n) e, como
resultado disso, o bloco (n) é deletado.
ln ≤ F103
ln–1 > F103 × 2
Bloco sem spline
6-34
FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO 6
D. Limitação da velocidade de avanço no modo interpolação spline
Aceleração: Alta
Curvatura:
Pequena
F
Aceleração: Baixa
Curvatura: Grande
No modo interpolação spline do nosso NC, a velocidade de avanço pode ser controlada de tal
modo a não exceder o limite permitido, calculada a partir dos parâmetros relacionados para a
aceleração de pré-interpolação.
Para obter uma velocidade de avanço apropriada para cada bloco de interpolação spline, a
velocidade de avanço limite F'é calculada pela equação [1] mostrada abaixo, onde o menor
entre os dois raios Rs (raio de curvatura no ponto inicial do bloco) e Re (raio de curvatura no
ponto final do bloco) será considerado como o raio de referência R para o bloco. A modal F
velocidade de avanço será, então, temporariamente substituída por F'para o respectivo bloco,
caso F>F' , de tal modo que a totalidade da curva spline possa ser interpolada bloco a bloco na
velocidade de avanço apropriada, de acordo com o raio de curvatura.
F’
Pi
Pj+1
F : Velovidade de avanço modal (mm/min)
Rs : Raio de curvatura no ponto inicial do
bloco (mm)
Rs Re : Raio de curvatura no ponto final do
bloco (mm)
R : Raio de curvatura de referência para o
bloco (mm)
Re R = mín {Rs, Re}
∆V : Máximo da aceleração de
pré-interpolação
F’ : Velocidade de avanço limite (mm/min)
6-35
6 FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO
1) P 2'
P3 '
r P2
P 1' Pn ' Pn+1'
P0 ' r
P3
r
Pn Pn+1
P0 P1 Pn-1'
P2 '
' P 2' Pn-1
2) r
P3 P 3'
'
P2
P 1' r Pn ' Pn+1'
P0 '
P3
Pn Pn+1
P P Pn-1'
r
P3 '
'
P2 Pn+1'
P0 ' P1 ' P n'
P3
Pn-1
6-36
FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO 6
2. Compensação tridimensional do diâmetro da ferramenta
Na compensação tridimensional do diâmetro da ferramenta, cada ponto definido com as
coordenadas programadas é primeiramente compensado pelo raio da ferramenta “r” no
sentido do vetor normal especificado (i, j, k), e, então, os pontos em série assim
compensados na seção de interpolação spline são conectados segundo uma curva suave,
a qual atua como o percurso do centro do raio da ferramenta para a interpolação spline
tridimensional.
F. Outros
1. A interpolação spline tem como alvo os eixos básicos de coordenadas X, Y e Z. Entretanto,
não é necessário especificar sempre os eixos alvo ao dar comandos para a interpolação
spline.
Além disso, o código de comando da interpolação spline (G06.1) pode ser dado em um
bloco sem qualquer comando de movimento.
Exemplo: N100 G06.1 X_Y_Z0 → N100 G06.1 X_Y_
N200 X_Y_Z_ N200 X_Y_Z_
N300 X_Y_Z_ N300 X_Y_Z_
6-37
6 FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO
1. Função
A função interpolação NURBS gera a interpolação realizando computações internas no CNC
definidas por NURBS no comando emitido a partir do sistema CAD/CAM no formato NURBS.
Com esta função opcional, um percurso de interpolação muito suave pode ser obtido, pois o
processo de interpolação é diretamente realizado sem dividir uma curva de forma livre
formatada em NURBS em segmentos de linha minúsculos.
Pn
n
Σ
i=0
Ni,m(t)wiPi
P(t) = n (xm–1 ≤ t ≤ xn+1)
Pn–1
Σ Ni,m(t)wi
P2 i=0
1 (xi ≤ t ≤ xi+1)
P1 Ni,1(t) =
0 (t < xi, xi+1 < t)
3. Formato da programação
G6.2[P] K_X_Y_Z_[R_][F_] ← ATIVA interpolação NURBS
K_X_Y_Z_[R_]
K_X_Y_Z_[R_]
K_X_Y_Z_[R_]
6-38
FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO 6
4. Descrição detalhada
Configure o código G6.2 para selecionar o modo interpolação NURBS. Subseqüentemente,
designe a classe, as coordenadas e a ponderação dos pontos de controle, bem como os nós
para determinar o perfil da curva NURBS.
O código modal G6.2, pertencente ao grupo 1 de códigos G, tem validade temporária, e a
função modal substituída por um código G6.2 será automaticamente recuperada por meio do
cancelamento (eliminação) da interpolação NURBS. O código G6.2 somente pode ser omitido
para uma configuração imediatamente subseqüente da próxima curva NURBS.
O endereço P é usado para configurar a classe, e uma curva NURBS de classe “m” é da ordem
(m–1), ou seja, é configurada como a classe.
- P2 para uma linha reta (curva de primeira ordem),
- P3 para uma curva quadrática (de segunda ordem) ou
- P4 para uma curva cúbica (de terceira ordem).
A configuração de um valor diferente de 2, 3 ou 4 causará um alarme, sendo P4 usado como
default para o argumento P. Além disso, a classe deve ser especificada no primeiro bloco
(contendo o código G6.2).
Designe os pontos de controle em tantos blocos seqüenciais quanto necessário, especificando
suas respectivas coordenadas e ponderações nos endereços X, Y, Z e R. O argumento R
indica a ponderação adequada para cada ponto de controle (R1.0 será usado como default), e
quanto maior a ponderação aplicada, tanto mais próxima aos pontos de controle será
desenhada a curva NURBS.
O endereço K é designado para nós, e a curva NURBS de classe “m” para um número “n” de
pontos de controle requer um número (n+m) de nós. O conjunto de nós requerido, chamado de
vetor de nó, deve ser designado em blocos seqüenciais, ou seja: o primeiro nó no mesmo bloco
do primeiro ponto de controle, o segundo nó no mesmo bloco do segundo ponto de controle e
assim por diante. Após a introdução de “n” blocos, designe os “m” nós restantes em blocos de
comando único. O primeiro bloco de comando único de argumento K também notifica o NC do
término da introdução de pontos de controle, e a própria função interpolação NURBS será
concluída com o último bloco para os nós “m”.
5. Observações
1. Apenas os eixos fundamentais X, Y e Z podem ser submetidos à interpolação NURBS.
2. Não falhe em explicitamente designar todos os eixos requeridos X, Y e/ou Z no primeiro
bloco (contendo G6.2). Designando um novo eixo no segundo bloco causará um alarme.
3. Uma vez que o primeiro ponto de controle serve como ponto inicial da curva NURBS,
configure no primeiro bloco (com G6.2) as mesmas coordenadas que o ponto final do
bloco anterior. Caso contrário, um alarme soará.
4. A faixa de configuração para ponderação (R) é de 0.0001 a 99.9999. Para uma
configuração sem pontos decimais, o dígito menos significativo será tratado como dígito
das unidades (por exemplo, 1 = 1.0).
5. O nó (K) precisa ser designado para cada bloco. Sua omissão resultará em um alarme.
6. Os nós, como com os pesos, podem ser configurados com até 4 dígitos decimais, e o
dígito menos significativo de uma configuração sem ponto decimal será considerado como
dígito das unidades.
7. Os nós precisam crescer uniformemente. Configurando um nó menor que o nó do bloco
precedente resultará em um alarme.
8. A ordem dos endereços em um bloco pode ser arbitrária.
6-39
6 FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO
9. Teoricamente, o perfil da curva NURBS pode ser modificado com bastante flexibilidade,
alterando-se a classe, as posições e a ponderação dos pontos de controle, e o vetor de nó
(os intervalos relativos dos nós).
Entretanto, na prática, a edição manual é quase impossível, sendo que um sistema
CAD/CAM especial deve ser usado para editar a curva NURBS e para criar o programa
para a interpolação. Geralmente falando, não edite manualmente o programa criado por
um sistema CAD/CAM para a interpolação NURBS.
A curva NURBS, que em geral passa pelos pontos de controle, pode ser feita para passar por
um ponto de controle específico, configurando sucessivamente um determinado número de nós
com o mesmo valor. Em particular, configurar tantos nós do início e nós do fim quanto a classe
(valor de P) com os respectivos valores idênticos, fará com que a curva NURBS comece no
primeiro ponto de controle (P0) e termine no último ponto de controle (P5).
Os exemplos abaixo mostram uma variação da curva NURBS de acordo com o vetor de nó,
mantendo-se idênticos os pontos de controle.
Exemplo 1: Classe : 4
Número de pontos de controle : 6
Vetor de nó : [ 0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0 9.0 ]
P0 P3 P4
MEP301
Exemplo 2: Classe : 4
Número de pontos de controle : 6
Vetor de nó : [ 0.0 0.0 0.0 0.0 1.0 2.0 3.0 3.0 3.0 3.0 ]
[1] [2]
Ponto [1]: Os primeiros quatro nós (=classe) apresentam o mesmo valor designado.
Ponto [2]: Os últimos quatro nós (=classe) apresentam o mesmo valor designado.
P0 P4
P3
MEP302
6-40
FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO 6
Nota 1: A interpolação NURBS pode ser realizada apenas para uma curva NURBS que
comece a partir do primeiro ponto de controle e que termine no último ponto de
controle. Portanto, não falhe em configurar tantos nós no início e tantos nós no fim
quanto a classe com os respectivos valores idênticos.
Nota 2: A interpolação NURBS é executada na velocidade de avanço designada (código F).
Entretanto, durante o modo correção do perfil, a velocidade de interpolação é
controlada para que a aceleração máxima disponível não possa ser excedida na
seção que possua uma curvatura considerável.
(*) O código G dado por último no bloco tem prioridade no grupo 01.
6-41
6 FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO
A tabela abaixo enumera as instruções de pulo com respeito a sua disponibilidade antes de,
com e após G6.2.
: disponível ×: não disponível
C. Interrupção e reinício
A tabela abaixo enumera as funções para interrupção e reinício do fluxo de programa com
respeito a sua disponibilidade antes de, com e após G6.2.
: disponível ×: não disponível
Nota: A parada de bloco único somente ocorre entre blocos com nós diferentes.
O percurso da ferramenta em uma seção da interpolação NURBS somente pode ser exibido se
os pontos de controle foram interpolados linearmente (no modo G01).
6-42
FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO 6
8. Programa de amostra
A seção de programa abaixo refere-se a uma interpolação NURBS de classe 4 (curva cúbica)
para sete pontos de controle.
Pontos de controle: P0 P1 P2 P3 P4 P5 P6
Vetor de nó: [ 0.0 0.0 0.0 0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 4.0 4.0 4.0 ]
P0 P1
Interpolação NURBS
para os pontos de
controle
Interpolação linear
para os pontos de
controle
P4
P2
P3
P5
P6 P7
MEP303
6-43
6 FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO
9. Alarmes relacionados
Lista de alarmes
Núm.
do Mensagem do alarme Causa Solução
alarme
806 ENDEREÇO ILEGAL Um endereço diferente daqueles para os Apague o endereço inadequado.
eixos nominados (X, Y e/ou Z), para a
ponderação (R) e para o nó (K) é
configurado no modo G6.2.
807 FORMATO ILEGAL 1. A condição modal não é apropriada 1. Satisfaça a condição modal com
para configurar G6.2. referência ao item 7-A.
2 Um bloco no modo G6.2 é configurado 2. Não falhe em configurar um nó em
sem nó (K). cada bloco no modo G6.2.
3. O número de blocos com o mesmo nó 3. Configure um vetor de nó apropriado
em sucessão não alcança a classe. com referência ao exemplo 2 dado no
item 6.
809 NUMERO 1. O número de dígitos excede a 1. Especifique o comando de eixo até 8
INTRODUZIDO ILEGAL especificação dos comandos de eixo dígitos.
(X, Y ou Z).
2. A classe (P) não é admissível. 2. Configure 2, 3 ou 4 no endereço P.
3. O valor de um nó não é admissível. 3. Configure o valor na faixa de 0.0001 a
99.9999.
4. O vetor de nó não é crescente 4. Cheque os blocos quanto a nó
monotônico. decrescente.
816 AVANÇO NULO A velocidade de avanço (código F) ainda Configure um código F antes ou no
não foi designada. mesmo bloco que o código G6.2.
936 OPÇÃO NÃO O sistema não está equipado com a Compre e instale a função opcional.
ENCONTRADA função opcional de interpolação NURBS.
955 PONTO INICIAL/FINAL As coordenadas do eixo designadas no Designe no primeiro bloco de interpolação
INCORRETO bloco de G6.2 não correspondem ao NURBS a mesma posição como a do
ponto final do bloco anterior. ponto final do bloco anterior.
956 OPERAÇÃO REINICIO O bloco de reinício designado cai dentro A operação de reinício não é permitida no
NÃO PERMITIDA. do modo G6.2. meio da interpolação NURBS.
957 INTERRUPÇÃO Uma interrupção através de operação de A interrupção manual não é permitida no
MANUAL NÃO pulso por manivela ou MDI é comandada meio da interpolação NURBS.
PERMITIDA no meio do modo G6.2.
6-44
FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO 6
1. Função e propósito
A função interpolação cilíndrica refere-se a uma função em que as laterais de uma peça de
trabalho cilíndrica são usinadas. A função interpolação cilíndrica, capaz de programar na forma
em que os lados de um cilindro são projetados, pode muito facilmente preparar programas,
incluindo canais de cames cilíndricos.
2. Formato da programação
3. Operação
+C
+X
360°
r
C 180° 2πr
+Z
0° +Z
D732S0010
6-45
6 FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO
4. Programas de amostra
No caso da figura à direita: P0→P1→P2→P3→P4→P5→P6→P7 (r = 50 mm)
G00 G98; +C
P7
G28 U0 W0; 360
UnidadeÚ Jmm
T001T000M06;
M200;
G18 W0 H0;
P6
X52. M203 S1000; P4 P5 280
G01 X40.F100; 270
G07.1 C50.;
G01 C80.F100; P0 → P1 P3 225
G03 Z-25.C90.R50.; P1 → P2
G01 Z-80.C225.; P2 → P3
G02 Z-75.C270.R55.; P3 → P4
G01 Z-25.; P4 → P5
G03 Z-20.C280.R80.; P5 → P6
G01 C360.; P6 → P7 90
P2
G07.1 C0.; 80
P1
G28 U0;
G28 W0 H0;
M202; P0
M30; +Z
–80 –75 –25 –20
5. Suplemento
1. Seleção de plano
A realização de uma interpolação circular entre o eixo de rotação e outro eixo linear,
durante o modo interpolação cilíndrica, requer o comando de seleção de plano (G17, G18,
G19).
Exemplo: Quando a interpolação circular é realizada entre os eixos Z e C, o comando
de interpolação circular é
G18 Z_ C_ ;
G02/G03 Z_ C_ R_ ;
2. Designação do raio
Durante o modo interpolação cilíndrica, o raio circular não pode ser comandado através do
endereço de palavra I, J ou K. O raio circular é comandado através do endereço R. O raio
não deve ser comandado com um ângulo, mas sim com mm ou polegada.
6-46
FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO 6
C. Compensação do raio da ponta da ferramenta
D. Posicionamento
O posicionamento (incluindo comandos que produzem o ciclo de avanço rápido, como, por
exemplo, G28 e G80 a G89) não pode ser executado durante o modo interpolação cilíndrica. O
posicionamento requer o estabelecimento de um modo cancela interpolação cilíndrica.
O sistema de coordenadas da peça de trabalho (G50) não pode ser comandado durante o
modo interpolação cilíndrica.
6. Notas
1. O modo interpolação cilíndrica não pode ser reestabelecido durante o modo interpolação
cilíndrica. O reestabelecimento requer o cancelamento do modo interpolação cilíndrica.
2. A interpolação cilíndrica (G07.1) não pode ser comandada durante o modo
posicionamento (G00).
3. Precisão
- Operação automática
Durante o modo interpolação cilíndrica, a distância de movimento do eixo de rotação
comandada com um ângulo é internamente convertida em distância na circunferência.
Após esta operação aritmética ter sido executada em uma interpolação linear ou em uma
interpolação circular com o outro eixo, o movimento calculado é novamente convertido
em um ângulo.
Como resultado disso, onde o raio cilíndrico for pequeno, a distância de movimento real
poderá ser diferente do valor comandado. Entretanto, o erro produzido não será
acumulado.
MOVE 2 × 2πr
Distância de movimento real = ( × (Valor do comando × ))
2 × 2πr MOVE
6-47
6 FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO
6-13 Rosqueamento
1. Função e propósito
F/E
F/E F/E
TEP026
2. Formato da programação
G32 Zz/Ww Xx/Uu Ff; (Comandos de rosqueamento de passo normal)
Onde Zz, Ww, Xx, Uu: Coordenadas e endereços do ponto final da rosca
Ff: Passo na direção do eixo (eixo no qual a distância de
movimento é a maior)
G32 Zz/Ww Xx/Uu Ee; (Comandos de rosqueamento de passo de precisão)
Onde Zz, Ww, Xx, Uu: Coordenadas e endereços do ponto final da rosca
Ee: Passo na direção do eixo (eixo no qual a distância de
movimento é a maior)
w
Eixo x
Ponto final
u
2
α
Ponto inicial
z δ2 δ1
Eixo z
TEP027
6-48
FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO 6
3. Descrição detalhada
1. O comando E também é usado para o número de filetes de rosca no rosqueamento em
polegada, e se o número de filetes ou o passo de precisão a ser designado pode ser
selecionado por configuração do parâmetro. (O bit 7 do endereço F91 é configurado em 0
para designar passo de precisão).
2. O passo na direção do eixo comprido é comandado para o passo da rosca cônica.
X
Seção de rosca cônica
u
2 a°
6-49
6 FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO
11. O avanço síncrono aplica-se aos comandos de rosqueamento mesmo com um modo de
avanço assíncrono (G98).
12. A variação do spindle é válida mesmo durante o rosqueamento. Mas, o valor de variação
não será mudado durante o rosqueamento.
13. Quando um comando de rosqueamento é programado durante a compensação do raio da
ponta da ferramenta, a compensação é temporariamente cancelada e o rosqueamento é
executado.
14. Quando o modo é mudado para outro modo de operação automática enquanto G32 está
sendo executado, o bloco seguinte que não contém um comando de rosqueamento é
executado primeiro e, então, a operação automática pára.
15. Quando o modo é mudado para modo de operação manual enquanto G32 está sendo
executado, o bloco seguinte que não contém um comando de rosqueamento é executado
primeiro e, então, a operação automática pára. No caso da operação de bloco único, o
bloco seguinte que não contém um comando de rosqueamento é executado primeiro e,
então, a operação automática pára.
16. O comando de rosqueamento espera pelo sinal único de sincronização de rotação do
codificador rotativo e, então, começa o movimento.
Entretanto, com esta unidade NC, o movimento começa sem esperar por este sinal,
quando um outro sistema emite um comando de rosqueamento durante o rosqueamento
por um sistema.
Portanto, comandos de rosqueamento não devem ser emitidos por um número múltiplo de
sistemas.
4. Programas de amostra
Eixo X
20.0 Eixo Z
90.0
40.0 50.0
TEP029
6-50
FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO 6
6-13-2 Rosqueamento em polegada: [Série T: G32] [Série M: G33]
1. Função e propósito
Se o número de filetes de rosca por polegada na direção do eixo comprido for designado no
comando G32, o avanço da ferramenta será controlado para sincronizar com a rotação do
spindle. Ou seja, o rosqueamento reto de passo constante, o rosqueamento cônico e o
rosqueamento contínuo podem ser executados.
2. Formato da programação
Eixo X w
Ponto final
u
2
α Ponto inicial
z δ2 δ1
Eixo Z
TEP030
3. Descrição detalhada
6-51
6 FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO
4. Programas de amostra
Eixo X
20.0
Eixo Z
90.0
40.0 50.0
TEP031
G32 G32
G32
TEP032
6-52
FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO 6
6-13-4 Rosqueamento de passo variável: G34
1. Função e propósito
O rosqueamento de passo variável é possível comandando o aumento ou a diminuição do
passo por rotação do parafuso.
D732S0012
2. Formato da programação
3. Notas
6-53
6 FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO
1. Função e propósito
O comando G01.1, no modo fresamento, possibilita uma interpolação simultânea no eixo C e
no eixo X e/ou no eixo Z para rosqueamento reto, cônico ou em espiral de passo constante.
2. Formato da programação
G01.1 Zz/Ww Xx/Uu Ff Ss;
Onde Zz, Ww, Xx, Uu: Coordenadas e endereços do ponto final da rosca (mm ou pol.)
Ff: Passo na direção do eixo comprido (eixo no qual a distância de
movimento é a máxima)
Ss: Velocidade de rotação do eixo C (rpm)
Configure o bit 3 do parâmetro F111 para selecionar a direção de
rotação do eixo C:
Bit 3 de F111 = 0 : Rotação normal do eixo C
= 1 : Rotação reversa do eixo C
3. Descrição detalhada
1. Para rosqueamento cônico, especifique o passo na direção do eixo comprido.
Rosca em espiral
a U
+Z 2
Passo
Rosca
cônica Passo
Seção de rosca cônica
6-54
FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO 6
4. Programas de amostra
G98 G97;
G28 U0 W0;
T001T000M06;
G50 X300.Z100.;
M200;
G00 X100.Z2.C0.;
G01.1 W-100.F2.S400;(*)
G00 U10.; Placa Castanha
W100.C0.;
U-11.;
Peça de
G01.1 W-100.F2.S400;(*) trabalho
G00 U11.;
W100.C0.;
G00 U-12.; +X
G01.1 W-100.F2.S400;(*)
G00 U12.;
+Z
W100.;
G28 U0 W0.;
M202;
M30;
(*) Comando para rosqueamento com controle do eixo C, passo de 2 mm e 400 rpm
6-55
6 FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO
1. Função e propósito
2. Códigos G correlatos
Nota: O rosqueamento com passo variável (G34) ou o rosqueamento contínuo para seções
com passo diferente requer uma aceleração contínua ou transitória entre os blocos,
bem como diferentes distâncias de aceleração. A função correção automática não
pode garantir a correta formação da rosca para uma variação de velocidade no meio
destes ciclos de rosqueamento.
3. Descrição detalhada
6-56
FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO 6
2. De fato, mesmo no meio de um passe de rosqueamento, operando as teclas de variação
da velocidade do spindle de torneamento/fresamento ocasiona uma alteração imediata na
indicação percentual de velocidade, mas a velocidade real não se altera do mesmo modo
até o término do bloco de rosqueamento (ou de uma série de blocos de rosqueamento no
caso da “rosqueamento contínuo”).
G00
G00 G00
4. Notas
1. Esta função não é válida para rosqueamento usando simultaneamente ambas as torres.
2. Esta função não é válida para rosqueamento sincronizando dois spindles de torneamento.
3. Esta função somente é válida para rosqueamento longitudinal (com avanço de corte no
eixo Z).
4. Após mudar o valor de variação do spindle, a execução de um bloco de rosqueamento não
deve ser começada até que a rotação do spindle estabilize; caso contrário, somente a
seção inicial será usinada, gerando uma rosca incompleta.
5. Não permita que um bloco de rosqueamento seja executado com o valor de variação do
spindle configurado para 0%; caso contrário, a operação da máquina será interrompida no
início deste bloco.
6-57
6 FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO
1. Função e propósito
O comando G02 ou G03, designado para o terceiro eixo, permite uma interpolação circular
síncrona no plano especificado pelo comando de seleção de plano G17, G18 ou G19 com uma
interpolação linear no terceiro eixo.
2. Formato da programação
G17 G02 Xx1 Yy1 Zz1 Ii1 Jj1 Pp1 Ff1 ;
Velocidade de avanço
(G03) Número de passos
Coordenadas do centro do arco
Coordenada do ponto final do eixo linear
Coordenadas do ponto final do arco
ou
3. Descrição detalhada
z1
p1(jésimo) 2° 1°
X
X
θ
θe θs
Y
H734P0001
Onde (xs, ys): Coordenadas relativas do ponto inicial em relação ao centro do arco
(xe, ye): Coordenadas relativas do ponto final em relação ao centro do arco
6-58
FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO 6
4. O endereço P pode ser omitido se o número de passos for igual a 1.
5. Seleção de plano
Da mesma forma que com a interpolação circular, o plano de interpolação circular para a
interpolação helicoidal é determinado pelo código de seleção de plano e pelos endereços
de eixo. O procedimento de programação básico para a interpolação helicoidal é:
selecionar um plano de interpolação circular usando um comando de seleção de plano
(G17, G18 ou G19) e, então, designar os endereços dos dois eixos para a interpolação
circular e o endereço de um eixo (perpendicular ao plano de interpolação circular) para a
interpolação linear.
- Plano XY circular, eixo Z linear
Depois de configurar G02 (ou G03) e G17 (comando de seleção de plano), configure os
endereços de eixo X, Y e Z.
- Plano ZX circular, eixo Y linear
Depois de configurar G02 (ou G03) e G18 (comando de seleção de plano), configure os
endereços de eixo Z, X e Y.
- Plano YZ circular, eixo X linear
Depois de configurar G02 (ou G03) e G19 (comando de seleção de plano), configure os
endereços de eixo Y, Z e X.
4. Programas de amostra
Exemplo 1:
G28 U0 W0 Y0; X
G50 X0 Z0 Y0;
G17 G03 X100. Y50. Z-50. R50. F1000;
100.
Ponto
final
–50.
Z
Ponto
inicial
50.
Y H734P0002
Exemplo 2:
G28 U0 W0 Y0;
X
G50 X0 Z0 Y0;
G17 G03 X100. Y50. Z-50. R50. P2 F1000;
100.
Ponto
final
–50. Z
Ponto
inicial
50.
H734P0003
6-59
E
FUNÇÕES DE AVANÇO 7
7 FUNÇÕES DE AVANÇO
Nota: Um alarme (Número 713) resultará se um comando de velocidade de avanço não for
configurado para o primeiro comando de corte (G01, G02, G03, G32 ou G34) que
será lido em primeiro lugar, após a energia ter sido ligada.
1. Função e propósito
O comando G99 permite que uma velocidade de avanço por revolução seja configurada
usando um código F.
Para usar este comando, um codificador rotativo deve ser montado no spindle.
2. Formato de programação
7-1
7 FUNÇÕES DE AVANÇO
3. Descrição detalhada
4. Observações
1. Uma velocidade de avanço efetiva que é expressa em velocidade de avanço por minuto
(mm/min ou polegada/min) é mostrada na tela de POSIÇÃO.
2. Se a velocidade de avanço efetiva for maior que a velocidade de fixação do avanço de
corte, a velocidade de fixação se tornará válida.
3. No modo operação em vazio, o avanço se tornará assíncrono e a máquina operará em
uma velocidade de avanço pré-configurada externamente (mm/min ou polegada/min).
4. De acordo com a configuração do bit 1 do parâmetro F93, o modo de avanço síncrono ou
assíncrono (G99 ou G98) é validado automaticamente quando a energia é ligada, ou pela
execução de M02 ou M30.
7-2
FUNÇÕES DE AVANÇO 7
Z
P1 (Ponto inicial da ferramenta) z
TEP033
Quando somente eixos lineares devem ser controlados, apenas a configuração de uma
velocidade de avanço de corte é requerida. A velocidade de avanço para cada eixo refere-se à
componente da velocidade de avanço especificada, correspondente à razão entre o curso de
movimento no respectivo eixo e a distância real de movimento.
No exemplo mostrado acima:
x
Velocidade de avanço do eixo X = f ×
x + z2
2
z
Velocidade de avanço do eixo Z = f ×
x + z2
2
Quando um eixo de rotação deve ser controlado, a velocidade de avanço selecionada atua
como a velocidade de rotação do eixo de rotação, ou seja, como uma velocidade angular.
Assim, a velocidade de corte na direção de movimento da ferramenta, ou seja, uma velocidade
linear, varia de acordo com a distância a partir do centro de rotação até a ferramenta. Esta
distância deve ser considerada ao se configurar uma velocidade de avanço no programa.
7-3
7 FUNÇÕES DE AVANÇO
Exemplo 1: Se um eixo de rotação (eixo C) deve ser controlado usando uma velocidade de
avanço f (graus/min):
TEP034
P2
x
“f” indica esta velocidade linear.
P1
Z
z k
TEP036
7-4
FUNÇÕES DE AVANÇO 7
3. Controlando um eixo linear e um eixo de rotação ao mesmo tempo
Centro de rotação
MEP036
Os dados do comando incremental do eixo X são expressos aqui como x, e aqueles do eixo C
como c.
A velocidade de avanço do eixo X (velocidade linear), fx, e a velocidade de avanço do eixo C
(velocidade angular), ω, podem ser calculadas como segue:
x c
fx = f × [1] ω=f× [2]
x2 + c2 x2 + c2
A velocidade linear “fc” referente ao controle do eixo C é expressa como:
π•r
fc = ω • 180 [3]
π π
fty = –r cos (
180
θ) ×
180
ω [5]
onde r indica a distância (em milímetros) a partir do centro de rotação até a ferramenta, e q
indica o ângulo (em graus) do ponto inicial P1 ao eixo X no centro de rotação.
7-5
7 FUNÇÕES DE AVANÇO
ft = ftx2 + fty2
x2 – x • c • r sin ( π θ) π + ( π • r • c )2
180 90 180
=f× [6]
x2 + c2
Portanto, a velocidade de avanço f que deve ser configurada no programa deve ser:
x2 + c2
f = ft × [7]
x2 – x • c • r sin ( π θ) π + ( π • • )2
r c
180 90 180
Na expressão [6], “ft” é a velocidade no ponto inicial P1, e, assim, o valor de ft muda com o
valor de θ, que por sua vez muda de acordo com o ângulo de rotação do eixo C. A fim de
manter a velocidade de corte “ft” o mais constante possível, o ângulo de rotação do eixo C em
um bloco deve ser minimizado para garantir uma velocidade mínima de mudança de θ.
7-6
FUNÇÕES DE AVANÇO 7
f f
Comando Comando
contínuo contínuo
TR TR t t
Td Tc Tc
Durante o avanço transversal rápido e avanço manual, o bloco seguinte é executado após o
pulso de comando do bloco corrente ter se tornado “0” e o erro de rastreamento do circuito de
aceleração/desaceleração ter se tornado “0”. Durante o avanço de corte, o bloco seguinte é
executado assim que o pulso de comando do bloco corrente se torne “0”, e também o bloco
seguinte pode ser executado quando um sinal externo (detecção de erro) possa detectar que o
erro de rastreamento do circuito de aceleração/desaceleração tenha chegado a “0”. Quando a
checagem da posição de entrada (selecionada por parâmetro da máquina) se torna válida
durante a checagem de desaceleração, primeiro é confirmado que o erro de rastreamento do
circuito de aceleração/desaceleração tenha chegado a “0” e, então, é checado que o desvio de
posição é menor que a configuração do parâmetro, e, finalmente, o bloco seguinte é executado.
7-7
7 FUNÇÕES DE AVANÇO
1. Função e propósito
Somente após o status da posição de entrada ter sido checado em seguida à desaceleração e
à parada da máquina ou após o tempo de checagem da desaceleração ter sido esgotado, você
pode querer começar o próximo comando de bloco para reduzir possíveis choques da máquina
(devido a mudanças abruptas na velocidade de avanço da ferramenta) e para minimizar
qualquer arredondamento de peças de trabalho durante a usinagem de cantos. Uma função de
checagem de parada exata é fornecida para estes propósitos.
2. Formato da programação
G09 G01 (G02, G03) ;
O comando de checagem de parada exata G09 é válido somente para o código de comando de
corte (G01, G02 ou G03) que tiver sido configurado naquele bloco.
3. Programa de amostra
N001 G09 G01 X100.000 F150; O próximo bloco é executado após a checagem do
status da posição de entrada, em seguida à
desaceleração e à parada da máquina.
N002 Z100.000 ;
N001
Tempo Sem G09 N002
Eixo Z
N002
7-8
FUNÇÕES DE AVANÇO 7
4. Descrição detalhada
Ts
TEP039
Lc
Ts Ts
TEP040
Fig. 7-3 Conexão bloco a bloco no modo checagem do status da posição de entrada do avanço de corte
7-9
7 FUNÇÕES DE AVANÇO
Ts : Constante de tempo de
Ts
aceleração/desaceleração
Td Td : Tempo de checagem da desaceleração
Td = Ts + (0 a 14 ms)
TEP042
Ts : Constante de tempo de
Ts aceleração/desaceleração
Td : Tempo de checagem da
Td
desaceleração
Td = 2 × Ts + (0 a 14 ms)
TEP043
2×Ts
Td Ts
Ts : Constante de tempo de
aceleração/desaceleração
Td : Tempo de checagem da
desaceleração
Td = 2 × Ts + (0 a 14 ms) TEP044
7-10
FUNÇÕES DE AVANÇO 7
7-9 Comando do Modo Checagem de Parada Exata: G61
1. Função e propósito
Diferentemente do comando de checagem de parada exata G09 que realiza somente uma
checagem do status da posição de entrada neste bloco, o comando G61 funciona como um
comando modal. Isto significa que este comando atua em todos os outros comandos de corte
posteriores (G01, G02 e G03), de tal modo que a desaceleração ocorre no final de cada bloco,
seguida por uma checagem do status da posição de entrada. O comando G61 é liberado pelos
comandos de compensação da geometria G61.1, redução automática nos cantos G62, modo
rosqueamento G63 ou modo de usinagem de corte G64.
2. Formato da programação
G61;
1. Função e propósito
O comando G62 varia automaticamente no modo compensação do diâmetro da ferramenta, na
velocidade de avanço selecionada para reduzir a carga sobre ferramenta durante a usinagem
de cantos internos ou durante o arredondamento automático de cantos internos.
Quando o comando G62 for designado, a função redução automática nos cantos permanecerá
ativa até que seja cancelada pelo comando de cancelamento da compensação do diâmetro da
ferramenta G40, modo checagem de parada exata G61, compensação da geometria G61.1,
modo rosqueamento G63 ou modo de usinagem de corte G64.
2. Formato da programação
G62 ;
3. Descrição detalhada
Percurso programado
(Perfil acabado)
θ Quantidade de corte
Peça de trabalho
S Perfil da superfície da peça
de trabalho
[3]
[1] [2]
Percurso do centro
Quant.
de corte da ferramenta
amount
Ci
Ferramenta
θ : Ângulo máximo do canto interno
Ci : Zona de desaceleração
(INTERNA)
MEP046
7-11
7 FUNÇÕES DE AVANÇO
<Operação da máquina>
- Quando a função redução automática nos cantos não é usada:
Na figura acima, à medida que a ferramenta se move ordenadamente para as posições
[1]→[2]→[3], a carga na ferramenta aumenta, pois a quantidade de corte na posição [3] é
maior que a quantidade de corte na posição [2]. (A diferença de quantidade de corte está
representada pela área da seção hachurada S).
- Quando a função redução automática nos cantos é usada:
Na figura acima, se o ângulo máximo do canto interno θ é menor que o ângulo
pré-configurado no parâmetro apropriado, a velocidade de avanço é automaticamente variada
com o valor pré-configurado para o movimento através da zona de desaceleração Ci.
<Parâmetros de configuração>
Configure os seguintes parâmetros como parâmetros do usuário:
- E22: Variação.............................................. 0 a 100 (%)
- F21: Ângulo máximo do canto interno θ ...... 0 a 180 (graus)
- F22: Dados da zona de desaceleração Ci...0 a 99999.999 (mm) ou a 3937.000 (polegadas)
Para maiores detalhes sobre a configuração dos parâmetros, refira-se à descrição no Manual
de Operação e na Lista de Parâmetros.
Quantidade de corte
TEP046
<Operação>
Para a usinagem de cantos internos com arredondamento automático de cantos, a variação
será executada, como configurado no parâmetro, através da zona de desaceleração Ci e da
seção de arredondamento de canto (sem executar a checagem do ângulo).
7-12
FUNÇÕES DE AVANÇO 7
4. Exemplos de operação
Percurso programado
θ
Percurso do centro da ferramenta
Ci
Ferramenta
MEP047
Percurso
programado
Percurso do
centro da ferramenta
θ
Ci
Ferramenta
MEP048
Percurso programado
Percurso do centro Ci
da ferramenta
Ferramenta
Ferramenta
MEP049
7-13
7 FUNÇÕES DE AVANÇO
- Canto formado por um arco (compensação interna) e por outro arco (compensação externa)
N2
N1 θ
Percurso programado
Ci
Percurso do centro da
ferramenta
MEP050
6. Precauções
1. A redução automática nos cantos é válida somente durante os modos G01, G02 ou G03;
ela é inválida durante o modo G00. Além disso, quando o modo de comando é mudado de
G00 para G01, G02 ou G03 (ou vice-versa) em um canto, a redução automática nos
cantos não é executada no bloco que contém G00 no referido canto.
2. Mesmo no modo redução automática nos cantos, a redução automática nos cantos não é
executada até que o modo de compensação do diâmetro da ferramenta tenha sido
configurado.
7-14
FUNÇÕES DE AVANÇO 7
3. A redução automática nos cantos não ocorre nos cantos onde a compensação do
diâmetro da ferramenta deve começar ou ser cancelada.
TEP051
4. A redução automática nos cantos não ocorre nos cantos onde os comandos de vetor I, J e
K de compensação do diâmetro da ferramenta devem ser executados.
Percurso programado
TEP052
5. A redução automática nos cantos ocorre somente quando pontos de interseção podem ser
calculados. Os pontos de interseção não podem ser calculados no seguinte caso:
- Quatro ou mais blocos que não incluem comando de movimento aparecem em
sucessão.
6. Para a interpolação circular, a zona de desaceleração é representada como o
comprimento do arco.
7. O ângulo, configurado por parâmetro, de um canto interno é aplicado ao ângulo existente
no percurso programado.
8. Configurando o ângulo máximo em 0 ou 180º no parâmetro do ângulo resulta em uma
falha na redução automática nos cantos.
9. Configurando a variação para 0 ou 100 no parâmetro da variação resulta em uma falha na
redução automática nos cantos.
7-15
7 FUNÇÕES DE AVANÇO
1. Função e propósito
O comando G63 introduz a unidade NC em um modo de controle adequado para
rosqueamento. Este modo possui as seguintes características:
- A variação do avanço de corte é fixada em 100%.
- Os comandos para desaceleração nas conexões bloco a bloco são invalidados.
- A função manutenção do avanço é invalidada.
- A função de bloco único é invalidada.
- O sinal do modo rosqueamento é o sinal de saída.
O modo de comando G63 permanecerá válido até ser cancelado pelo comando de
compensação da geometria G61.1, checagem de parada exata modal G61, redução de avanço
nos cantos G62 ou modo de usinagem de corte G64.
2. Formato da programação
G63 ;
1. Função e propósito
2. Formato da programação
G64 ;
7-16
FUNÇÕES DE AVANÇO 7
1. Função e propósito
2. Formato da programação
G61.1;
3. Programa de amostra
N001 G0X100.Z100.
G61.1G01F2000 Seleção da função compensação da geometria
U10.W30.
U5.W30.
U-5.W30.
U-10.W10.
U-30.W5.
G64 Cancelamento da função compensação da geometria
4. Observações
1. A função compensação da geometria não pode ser selecionada ou cancelada para
programas EIA/ISO através da configuração do parâmetro F72 (que é efetiva somente nos
programas MAZATROL).
2. A compensação da geometria é uma função opcional. Em máquinas que não possuem a
opção correspondente, o código G61.1 pode levar somente a um alarme (808 ERRO
INTRODUÇÃO DO CODIGO G).
3. A função compensação da geometria é suspensa durante a execução das seguintes
operações:
Avanço transversal rápido do tipo não-interpolação (de acordo com o bit 6 do parâmetro
F91), rosqueamento síncrono, medição (pulo), controle da velocidade superficial
constante e abertura de rosca.
4. A aceleração/desaceleração da pré-interpolação é efetiva a partir do bloco de G61.1 em
diante.
7-17
7 FUNÇÕES DE AVANÇO
1. Função e propósito
No modo compensação da geometria (G61.1), o avanço da ferramenta é automaticamente
desacelerado em cantos relevantes e para movimentos circulares, através da desaceleração
ótima em cantos e da limitação do avanço circular, respectivamente, a fim de melhorar a
precisão da usinagem. Especificando um coeficiente de precisão no programa de usinagem
pode melhorar ainda mais a precisão, pela desaceleração adicional do avanço para as seções
pertinentes.
2. Formato da programação
3. Programa de amostra
<Exemplo 1>
N001 G61.1
N200 G1U_W_,K30 A velocidade de avanço para a desaceleração em cantos ou para o movimento
circular na seção, a partir deste bloco em diante, será reduzida para 70% do
N300 U_W_ valor aplicado no default do comando do coeficiente de precisão.
N400
<Exemplo 2>
N001 G61.1
N200 G2I-10.,K30 A desaceleração para 70% ocorre somente para este bloco.
N300 G1U10.,K0 O coeficiente de precisão é cancelado a partir deste bloco em diante.
N400
4. Observações
1. O coeficiente de precisão não pode ser especificado em um programa MAZATROL.
2. Especificar um coeficiente de precisão de 1 a 99 nos endereços “,K” aumenta o tempo de
usinagem, de acordo com a desaceleração adicional em cantos relevantes e para
movimentos circulares.
7-18
FUNÇÕES DE AVANÇO 7
1. Função e propósito
Quando a compensação do diâmetro da ferramenta for executada para um comando de
segmento de linha pequena linear ou circular suave, diferenças ocorrerão entre o perfil definido
no programa e o existente após a compensação do diâmetro da ferramenta. Os comandos de
avanço com G94 e G95 aplicam-se somente para o percurso da ferramenta existente após a
compensação e, portanto, a velocidade da ferramenta no ponto de corte (ou seja, ao longo do
perfil definido no programa) não será mantida constante, de tal modo que as flutuações da
velocidade resultante causarão costuras na superfície usinada.
Configurando o código de comando "Avanço com Tempo Inverso", torna o tempo de
processamento constante para o bloco correspondente do programa de usinagem e, assim,
fornece o controle para assegurar uma velocidade de avanço de usinagem constante no ponto
de corte (ao longo do perfil programado).
A configuração do código de comando G93 especifica o modo avanço com tempo inverso.
No modo G93, o recíproco ao tempo de usinagem para o bloco do código de comando de corte
G01, G02 ou G03 deve ser designado usando um código F. Os dados que podem ser
designados com o endereço F são de 0.001 a 99999.999.
A velocidade de avanço para o bloco correspondente é calculada (pelo NC) a partir do
comprimento comandado do bloco do programa e do valor do código F.
- Para a interpolação linear (G01)
2. Formatos de programação
3. Precauções
- O código G93, que pertence ao mesmo grupo de códigos G como o código G94 (avanço por
minuto) e o código G95 (avanço por revolução), é um código G modal.
- No modo G93, como os códigos F não são tratados como códigos modais, eles devem ser
config. para cada bloco. A ausência de um código F resulta no alarme 816 AVANÇO NULO.
- A configuração de F0 durante o modo G93 resulta no alarme 816 AVANÇO NULO.
- Para um bloco de inserção de canto durante a compensação do diâmetro da ferramenta, o
valor do código F no bloco precedente é considerado c/o valor de comando c/ tempo inverso.
- Um código F modal deve ser configurado caso o modo G93 seja mudado para G94 ou G95.
7-19
7 FUNÇÕES DE AVANÇO
5. Programa de amostra
Y
200
D11 = 10 mm
D11 = 20 mm
MEP053
Neste exemplo, configure os dados como a seguir se a velocidade de usinagem nos blocos de
interpolação circular deve ser igual a 500 mm/min, que é a velocidade de usinagem
especificada para o bloco de interpolação linear de G01:
[Velocidade] 500
Valor do cód. F = =
[Raio do arco] 100
7-20
E
FUNÇÕES TEMPO DE PARADA 8
8 FUNÇÕES TEMPO DE PARADA
O início da execução do próximo bloco pode ser retardado usando um comando G04.
8-1 Comando de Tempo de Parada: [Série T: (G98) G04] [Série M: (G94) G04]
1. Função e propósito
Configurar o comando G04 no modo avanço por segundo (comando G98) retarda o início da
execução do próximo bloco pelo tempo especificado.
2. Formato da programação
G98 G04 X/U_;
ou
G98 G04 P_;
Os dados devem ser configurados em 0.001 segundos.
Para o endereço P, o ponto decimal não é disponível. Configurar um ponto decimal causará um
alarme.
3. Descrição detalhada
2. A contagem para o comando de tempo de parada, que é precedido por um bloco com
comando de avanço de corte, não começa até que o movimento do bloco precedente
tenha parado totalmente.
Comando de corte
no bloco precedente
Próximo bloco
Comando de
tempo de parada
Tempo de
parada
TEP053
8-1
8 FUNÇÕES TEMPO DE PARADA
4. Programas de amostra
- Quando os dados devem ser configurados em 0.01 mm, 0.001 mm ou 0.0001 polegadas:
G04 X 500 ;..........................................Tempo de parada = 0.5 seg.
G04 X 5000 ;........................................Tempo de parada = 5.0 seg.
G04 X 5. ;.............................................Tempo de parada = 5.0 seg.
G04 P 5000 ;........................................Tempo de parada = 5.0 seg.
G04 P 12.345 ; .................................... Alarme
- Se os dados devem ser config. em 0.0001” e o tempo de parada está incluído antes de G04:
X5. G04 ;..............................................Tempo de parada = 50 seg. (Equiv. a X50000G04.)
2. A contagem para o comando de tempo de parada, que é precedido por um bloco com
comando de avanço de corte, não começa até que o movimento do bloco precedente
tenha parado totalmente.
Comando de corte
no bloco precedente
Próximo bloco
Comando de
tempo de parada
Revoluções por
tempo de parada
(12.345 rev) TEP053
8-2
FUNÇÕES TEMPO DE PARADA 8
3. A função tempo de parada também é válida durante o modo travamento da máquina.
4. Durante o descanso do spindle, a contagem do tempo de parada também é interrompida.
Quando o spindle recomeçar a girar, a contagem do tempo de parada também
recomeçará.
5. Se o bit 2 do parâmetro F92 for configurado para 1, o valor do comando de tempo de
parada será sempre processado em especificação de tempo.
6. Esta função não pode ser usada a não ser que um codificador de detecção de posição
seja fornecido ao spindle.
8-3
8 FUNÇÕES TEMPO DE PARADA
- NOTA -
8-4 E
FUNÇÕES MISCELÂNEAS 9
9 FUNÇÕES MISCELÂNEAS
9-1 Funções Miscelâneas (Código M com 3 dígitos)
As funções miscelâneas, também conhecidas como funções de código M, transmitem
comandos de rotação para frente/para trás e comandos de parada do spindle, comandos de
ligar/desligar refrigeração e outros comandos auxiliares para a máquina NC.
Para a unidade NC, estas funções devem ser selecionadas usando dados de códigos M com 3
dígitos (dados com três dígitos precedidos pelo endereço M). Até quatro grupos de dados de
códigos M com 3 dígitos podem ser incluídos em um bloco.
Exemplo: G00 Xx1 Mm1 Mm2 Mm3 Mm4;
Se cinco ou mais grupos de dados de códigos M com três dígitos forem configurados, somente
os últimos quatro grupos se tornarão válidos.
Refira-se às especificações da máquina para relações mais específicas entre dados e funções
disponíveis.
Para os códigos M, tais como M00, M01, M02, M30, M98, M99, M998 e M999, o próximo bloco
de dados não é lido no buffer de entrada, pois a pré-leitura é desativada automaticamente.
Os códigos M podem ser incluídos em qualquer bloco que contenha outros códigos de
comando. Entretanto, se os códigos M forem incluídos em um bloco que tiver comandos de
movimento, a prioridade de execução será uma das duas opções a seguir:
- As funções de códigos M são executadas após a finalização do movimento, ou
- As funções de códigos M são executadas simultaneamente ao movimento.
O tipo de processamento a ser aplicado depende das especificações da máquina.
As seqüências de processamento e de finalização são requeridas em cada caso para todos os
comandos M, com exceção de M98 e M99.
A seguir, 6 tipos de funções de códigos M especiais são listados:
1. Parada de Programa: M00
Quando este código M for lido, o leitor de fita parará de ler o bloco subseqüente. A parada
ou não de uma função da máquina, como, por exemplo, a rotação ou a refrigeração do
spindle, também depende das especificações da máquina. A operação da máquina é
reiniciada pressionando-se o botão de início de ciclo no painel de operação. Se a
reconfiguração pode ou não ser iniciada por M00, também depende das especifs. da máq..
2. Parada Opcional: M01
Quando o código M01 for lido com a função de menu [PARADA OPCIONAL] configurada
em LIGADA, o leitor de fita parará de operar para executar a mesma função que M00.
O comando M01 será ignorado se a função de menu [PARADA OPCIONAL] for
configurada para DESLIGADA.
Exemplo:
N10 G00 X1000;
N11 M01;
N12 G01 X2000 Z3000 F600;
9-1
9 FUNÇÕES MISCELÂNEAS
A reconfiguração automática por este comando cancela tanto comandos modais como
dados de compensação, mas o contador de exibição da posição designada não é zerado.
A unidade NC parará de operar quando o rebobinamento da fita for completado (a
lâmpada do modo operação automática se apagará). Para reiniciar a unidade NC, o botão
de início de ciclo deve ser pressionado.
Esteja ciente que, se durante o reinício da unidade NC, em seguida à finalização da
execução de M02 ou de M30, o primeiro comando de movimento for configurado somente
em uma palavra de coordenada, o modo válido será o modo interpolação existente ao
terminar o programa. Portanto, recomenda-se que o primeiro comando de movimento seja
dado com um código G apropriado.
4. Chamada/Fim de Subprograma: M98, M99
Use M98 ou M99 para dividir o controle para um subprograma ou para recuperar
novamente o controle para o programa a ser chamado.
Como M98 e M99 são internamente processados pelo NC e os sinais não têm saída.
<Processamento interno pela unidade NC quando M00, M01, M02 ou M30 for usado>
Após M00, M01, M02 ou M30 ter sido lido, a pré-leitura dos dados é automaticamente abortada.
Outras operações de rebobinamento de fita e a inicialização de modais por reconfiguração
diferem de acordo com as especificações da máquina.
Nota 1: M00, M01, M02 e M30 têm sinais de saída independentes, que serão cancelados
pressionando a tecla RESET.
Nota 2: O rebobinamento da fita é executado somente quando o leitor de fita tem uma função
de rebobinamento.
9-2 E
FUNÇÕES SPINDLE 10
10 FUNÇÕES SPINDLE
1. Função e propósito
Esta função controla automaticamente a vel. do spindle à medida que as coordenadas são
mudadas durante a usinagem no sentido diametral, de modo a executar a operação de corte
mantendo constante a velocidade relativa entre a ponta da ferramenta e a peça de trabalho.
2. Formato da programação
G96 Ss Pp Rr; .... LIGA controle da velocidade superficial constante
s: Eixo para o controle da velocidade superficial constante
p: Velocidade superficial
r: Spindle para o controle da velocidade superficial constante
G97; .................... DESLIGA controle da velocidade superficial constante
3. Descrição detalhada
1. O eixo para o controle da velocidade superficial constante deve ser configurado pelo
endereço P.
P1: Primeiro eixo
P2: Segundo eixo
O eixo X (primeiro eixo) é automaticamente selecionado se o argumento P é omitido.
10-1
10 FUNÇÕES SPINDLE
2. O spindle p/ o controle da vel. superficial constante deve ser configurado pelo endereço R.
R1: Spindle de torneamento (veja a figura abaixo)
R2: Spindle de torneamento (veja a figura abaixo)
Torre superior
R2 R1
Torre inferior
D740PB006
4. Observações
1. O estado modal inicial (G96 ou G97) pode ser selecionado pelo bit 0 do parâmetro F93.
Bit 0 do parâmetro F93 = 0: G97 (DESLIGA controle da vel. superficial constante)
= 1: G96 (LIGA controle da vel. superficial constante)
2. A função não é efetiva para blocos de movimento rápido (G00).
A velocidade do spindle calculada para a velocidade superficial no ponto final é aplicada
ao movimento inteiro de um bloco de G00.
3. O último valor de S no modo controle de G96 é armazenado durante o cancelamento do
controle (G97) e é tornado válido automat. com a retomada do modo controle (G96).
Exemplo: G96 S50; 50 m/min ou 50 pés/min
G97 S1000; 1000 rpm
G96 X3000; 50 m/min ou 50 pés/min
4. O controle da velocidade superficial constante é efetivo mesmo durante o travamento da
máquina.
5. O cancelamento do modo controle (G96) por um comando G97 sem especificação de S
(revs/min) mantém a velocidade do spindle existente no final do último controle do spindle
no modo G96.
Exemplo: G97 S800; 800 rpm
G96 S100; 100 m/min ou 100 pés/min
G97; x rpm
A velocidade x indica a velocidade do spindle do modo G96 no final do bloco
precedente.
6. O controle da velocidade superficial constante não se aplica ao spindle de fresamento.
10-2
FUNÇÕES SPINDLE 10
10-3 Configuração da Fixação da Velocidade do Spindle: [Série T: G50] [Série M:
G92]
1. Função e propósito
O código G50 pode ser usado para configurar as velocidades máxima e mínima do spindle nos
endereços S e Q, respectivamente.
2. Formato da programação
G50 Ss Qq Rr;
s: Velocidade máxima do spindle
q: Velocidade mínima do spindle
r: Spindle para fixação da velocidade
3. Descrição detalhada
1. Para a troca de engrenagem entre o spindle e o motor do spindle, quatro passos de faixa
de engrenagem podem ser configurados pelos parâmetros relacionados em passos de 1
–1
min (rpm). Na faixa definida segundo dois caminhos, configuração de parâmetro e
configuração de G50 SsQq, os dados menores serão usados para o limite superior e os
dados maiores para o limite inferior.
2. O spindle para fixação da velocidade deve ser configurado pelo endereço R.
R1: Spindle de torneamento (veja a figura abaixo)
R2: Spindle de torneamento (veja a figura abaixo)
R3: Spindle de fresamento
Torre superior
R2 R1
Torre inferior
D740PB006
10-3
10 FUNÇÕES SPINDLE
- NOTA -
10-4 E
FUNÇÕES DA FERRAMENTA 11
11 FUNÇÕES DA FERRAMENTA
11-1 Função da Ferramenta para Sistemas ATC (Troca Automática de Ferramenta)
Os números da próxima ferramenta e da compensação da ferramenta podem ser designados p/
a máquina que possui a função ATC comandada por código T no formato mostrado abaixo. A
próxima ferramenta refere-se a uma ferramenta usada p/ executar a próxima operação de
usinagem, podendo ser designada quando estiver correntemente posicionada no magazine. A
próxima ferramenta no magazine pode ser indexada previamente na posição ATC comandando
a próxima ferramenta, gerando um tempo ATC reduzido.
T . T . M6 D ;
: Número da ferramenta a ser trocada
: Código de IDENTIFICAÇÃO da ferramenta
: Número da ferramenta a ser usada em seguida
: Número de compensação da ferramenta (somente para a série T)
Use dois dígitos após o ponto decimal (como a seguir) para designar o código de
IDENTIFICAÇÃO da ferramenta com ref. às configurações na tela de DADOS FERRAMEN:
<Ferramentas normais>
Código ID. sem A B C D E F G H J K L M
00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 11 12 13
Código ID. N P Q R S T U V W X Y Z
14 15 16 17 18 19 21 22 23 24 25 26
<Ferramentas pesadas>
Código ID. A B C D E F G H J K L M
61 62 63 64 65 66 67 68 69 71 72 73
Código ID. N P Q R S T U V W X Y Z
74 75 76 77 78 79 81 82 83 84 85 86
Somente um código T pode ser incluído em um bloco, e a faixa disponível de códs. T depende
das especificações da máquina. Para mais detalhes, especialmente como numerar as
ferramentas reais a serem usadas, refira-se ao manual de operação da máquina relevante.
O código T pode ser dado com qualquer outro comando em um bloco, sendo que o código T
dado em conjunto com um comando de movimento de eixo é executado (dependendo das
especificações da máquina) em um dos dois momentos listados a seguir:
- O código T não é executado até a finalização do comando de movimento, ou
- O código T é executado simultaneamente ao comando de movimento.
11-1
11 FUNÇÕES DA FERRAMENTA
11-2 E
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA (PARA SÉRIE T) 12
12 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA (PARA SÉRIE T)
1. Vista geral
A compensação da ferramenta deve ser configurada para a torre superior, com um número
formado por três dígitos precedidos pelo endereço D, ou para a torre inferior, com os últimos 2
ou 3 dígitos de um número formado por 4 ou 6 dígitos precedidos pelo endereço T (onde os
primeiros 2 ou 3 dígitos são usados para designar o número da ferramenta). Se o número de
compensação é configurado pelos últimos 2 ou 3 dígitos, ele é selecionado através do bit 4 do
parâmetro F162.
Uma configuração de comando T pode ser incluída no mesmo bloco.
A quantidade de compensação da ferramenta difere de acordo com a combinação de
G53.5/G52.5 (seleção/cancelamento do sistema de coordenadas MAZATROL) e de acordo
com o bit 5 do parâmetro F111 (dados de compensação do desgaste da ferramenta
MAZATROL válidos/inválidos) como na tabela a seguir.
[1] - Ferramenta TNo. 1 [1] - Ferramenta TNo. 1 [1] - Ferramenta TNo. 1 [1] - Ferramenta TNo. 1
indexada indexada indexada indexada
- Dados COMPR. - Dados COMPR. e
(na tela de UTIL. COMP. (na
F111 Bit 5 = 1
DADOS tela de DADOS
(Validação dos FERRAMEN) da FERRAMEN) da
dados de TNo. 1 validados TNo. 1 validados
compensação do
desgaste da [2] - Cancelamento da [2]’ - Dados de [2] - Cancelamento da [2]’ - Dados de
ferramenta compensação da compensação compensação da compensação
MAZATROL) ferramenta geométrica de No. ferramenta geométrica e do
1 na tela de desgaste No. 1 na
OFFSET tela de OFFSET
FERRAMEN FERRAMEN
Parâmetro
validados validados
[1] - Ferramenta TNo. 1
indexada
- Dados OFFSET
FERRAMENTA
F111 Bit 5 = 0 (na tela de
(Invalidação dos DADOS
dados de FERRAMEN) da
compensação do Veja acima. TNo. 1 validados Veja acima. Veja acima.
desgaste da [2]’ - Dados de
ferramenta compensação
MAZATROL) geométrica de No.
1 na tela de
OFFSET
FERRAMEN
validados
12-1
12 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA (PARA SÉRIE T)
Existem dois caminhos para executar a compensação da ferramenta e eles podem ser
selecionados pelo bit 2 do parâmetro K95, ou seja: executar a compensação quando o
comando T for executado, e executar a compensação não na execução do comando T, mas no
bloco que contiver comandos de movimento.
TEP054
N1 T001T000M6D001;
N2 X100.Z200.; N2
Percurso da
A compensação da ferramenta é ferramenta após a
executada simultaneamente. compensação
Distância de
compensação
N1 Percurso programado
TEP055
12-2
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA (PARA SÉRIE T) 12
Posição de referência
(ponto de referência)
Distância de
compensação da
posição da
ferramenta no eixo X
X
Distância de
compensação da
posição da Z
ferramenta no eixo Z
TEP056
Ferramenta de referência
Ferramenta de
referência
Ferramenta usada para
usinagem
Distância de compensação
da posição da ferramenta X
no eixo X
Distância de compensação
da posição da ferramenta Z
no eixo Z
TEP057
12-3
12 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA (PARA SÉRIE T)
TEP059
TEP060
4. Observações
- Quando G28, G29 ou G30 é comandado, o movimento é realizado para a posição onde a
compensação é cancelada. Porém, como a distância de compensação permanece
armazenada na memória, o posicionamento para o comando de movimento subseqüente é
executado com a operação de compensação.
- A compensação da posição da ferramenta é liberada por reconfiguração e parada de
emergência.
12-4
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA (PARA SÉRIE T) 12
1. Função e propósito
2. Formato da programação
12-5
12 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA (PARA SÉRIE T)
3. Descrição detalhada
N003
TEP063
12-6
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA (PARA SÉRIE T) 12
2 6 1
4 3 8
0, 9
7 5 P 5 7
+X P
Ponto da ponta 1 2 6
3 4
8 da ferramenta
0 ou 9
Correspondência entre números
hipotéticos da ponta da ferramenta e
+Z pontos da ponta da ferramenta
TEP064
G42
r
B. Quando o ponto da ponta da ferram. foi alinhado com a posição inicial de usinagem
G40
Perfil usinado sem compensação
do raio da ponta
G42 ou G46
Percurso do ponto da ponta da
ferramenta com compensação do raio da
ponta +Z
12-7
12 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA (PARA SÉRIE T)
Status de controle
T_; S_; G00_; G41_; G01_; G02_;
Programa de
usinagem
12-8
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA (PARA SÉRIE T) 12
3. Operação de início para a compensação do raio da ferramenta
θ θ
Percurso programado
Percurso
r = Raio da ponta da ferramenta r programado
Percurso do centro
s do raio da ferramenta s
G42 G42
Ponto de interseção
Ponto de interseção s
s
Percurso do centro do raio da ferramenta Percurso do
r r centro do raio
r r da ferramenta
Percurso programado
θ θ
G41 G41
s
θ Percurso programado
r
r
Percurso programado
G41
r θ
12-9
12 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA (PARA SÉRIE T)
12-10
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA (PARA SÉRIE T) 12
A. Para o exterior do canto
Reta → reta (90° ≤ θ < 180°) Reta → reta (0° < θ < 90°)
Percurso do centro
r do raio da ferramenta
θ
s
θ Percurso programado
Percurso programado r
s Percurso do centro
do raio da ferramenta
Centro do arco
Centro do arco
Arco → Reta (0° < θ < 90°) Arco → Reta (90° ≤ θ < 180°)
Percurso Centro do arco
programado Percurso programado
r θ
r Centro do arco
Percurso do centro r
do raio da Percurso do r
ferramenta centro do raio da
ferramenta s
s Ponto de
interseção
Arco → arco (90° ≤ θ < 180°) Arco → arco (0° < θ < 90°)
Centro do arco
Percurso programado
Percurso
programado
θ θ
Percurso do centro
r r r
do raio da
r
ferramenta
Percurso do
s centro do raio da
Ponto de ferramenta
interseção s
Centro do arco Centro do arco
12-11
12 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA (PARA SÉRIE T)
θ
θ
Percurso programado Percurso programado
r
r
s s
Percurso do centro do raio da ferramenta r Percurso do centro
Ponto de
interseção do raio da
ferramenta
θ
θ
Percurso programado Centro do
Percurso programado arco
Percurso do centro do s
raio da ferramenta Ponto de Percurso do centro do
interseção raio da ferramenta
r Ponto de
interseção
Centro do arco
θ Centro do arco
θ
Percurso programado
Percurso programado
s
s Percurso do centro do
raio da ferramenta
r Ponto de Percurso do centro do
Ponto de
interseção r raio da ferramenta
interseção
Centro do arco
Percurso
programado Centro do arco
Centro do arco Centro do arco
s
Percurso do
Ponto de centro do raio da
interseção ferramenta
r
Percurso programado
TEP073
12-12
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA (PARA SÉRIE T) 12
C. Para o arco no qual o ponto final não é encontrado
Se o erro aplicado após a compensação está dentro do “erro do arco” configurado por
parâmetro, a área a partir do ponto inicial até o ponto final do arco é interpolada como um arco
em espiral.
Percurso do centro do
Círculo virtual raio da ferramenta
Percurso programado
Ponto final do arco
s
r
R
Centro do arco
TEP074
D. Nos casos em que não exista ponto de interseção interno dentro do canto
Em casos como estes, mostrados na figura abaixo, poderá haver ou não um ponto de
interseção dos arcos A e B, dependendo dos dados de compensação particulares. No último
caso, um erro de programa ocorre e a ferramenta pára no ponto final do bloco precedente.
r
Percurso programado
A B O percurso da ferramenta pode ser
normalmente traçado através do
ponto de interseção calculado.
TEP075
Se uma das seguintes condições for encontrada no modo compensação do raio da ferramenta,
a compensação será cancelada.
- Se o comando G40 tiver sido executado.
- Se o número da ferramenta T00 tiver sido executado.
Entretanto, o comando de movimento executado deve ser um comando diferente daqueles
usados para interpolação circular. Um erro de programa ocorrerá se uma tentativa for feita para
cancelar a compensação usando um comando de arco.
O modo cancelamento é estabelecido a partir do momento em que o comando de
cancelamento da compensação tenha sido lido, a pré-leitura de cinco blocos tenha sido
suspensa e a pré-leitura de um bloco tenha sido tornada operacional.
12-13
12 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA (PARA SÉRIE T)
θ θ
Percurso programado
r = raio da ponta da ferramenta r
Percurso
Percurso do programado
s centro do raio da s
ferramenta
G40 G40
TEP076
θ G40 θ
G40
TEP077
s
Percurso programado Percurso
r θ programado
r
G40
r θ
12-14
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA (PARA SÉRIE T) 12
12-3-4 Outras operações durante a compensação do raio da ferramenta
Reta → Reta
Percurso do centro do
raio da ferramenta
r
Percurso programado
r Ponto de interseção
r
Arco → Reta
r
r
r
Percurso programado
r r
Percurso do centro do
raio da ferramenta
Percurso do centro do
Arco → Arco raio da ferramenta Centro do arco
G42
12-15
12 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA (PARA SÉRIE T)
Retorno linear
G41
Percurso do centro da
ponta da ferramenta G42
r
Percurso programado
TEP080
G42
Percurso
programado
Percurso do centro da
ponta da ferramenta
G41
G42
G01(G42)
Esquerda G01(G41)
G41
(G42)
dado G41
G01
G01
G01
G01
(G41)
(G42)
Direita
TEP084’
12-16
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA (PARA SÉRIE T) 12
3. Comando para cancelar temporariamente vetores de compensação
X
s
s
Z
s
Ponto intermediário
N5 N6 N7 N8
(G41)
N5 G01 U+30. W+60.;
N6 G28 U-40. W+50.; ← Vetor 0, temporariamente, durante a
N7 U-60. W+30.; compensação no ponto intermediário (no ponto
N8 U+40. W+70.; de referência quando o ponto intermediário
não estiver disponível)
TEP083
G32 Percurso do
centro do raio da
ferramenta
Ponto de interseção
r
Percurso programado
TEP084
12-17
12 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA (PARA SÉRIE T)
Quando um comando de ciclo fixo composto I (G70, G71, G72, G73) é designado, a
compensação do raio da ferramenta é temporariamente cancelada, o perfil de acabamento
para o qual a compensação do raio da ferramenta foi aplicada é usinado no modo torneamento
com a compensação cancelada e, após a finalização, o modo compensação é reintroduzido
automaticamente.
A. Quando um bloco que não inclui movimento for configurado no início da compensação
A compensação vertical será executada no próximo bloco de movimento.
N1 U60.W30.T001T000M6D001;
N2 G41; Bloco livre de movimento
N2
livre
N3 U-50.W20.;
N4 U-20.W50.; N3
N1
N4
X
TEP085
Entretanto, vetores de compensação não serão gerados se quatro ou mais blocos, que não
incluam comandos de movimento, aparecerem sucessivamente.
N1 U60.W30.T001T000M6D001;
N2 G41;
N2 a N6
N3 G4 X1000;
N4 F100; Bloco livre de movimento
N7
N5 S500;
N6 M3; (Ponto de interseção)
N1
N7 U-50.W20.;
X N8
N8 U-20.W50.;
TEP086
12-18
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA (PARA SÉRIE T) 12
N1 T001T000M6D001; N3 a N6
N2 G41 U60.W30.;
N3 G4 X1000; N7
N4 F100;
Bloco livre de movimento
N5 S500; (Ponto de interseção)
N2
N6 M3; N8
X
N7 U-50.W20.;
N8 U-20.W50.;
TEP086
B. Quando um bloco que não inclui mov. for configurado durante o modo compensação
Vetores de ponto de interseção usuais serão gerados a não ser que quatro ou mais blocos, que
não incluam movimento, aparecerem sucessivamente.
N6 U200.W100.;
N7 G04 X1000; Bloco livre de movimento N7 N8
N8 W200.;
N6 N8
O bloco N007 é
N6 executado aqui
TEP087
Vetores de compensação vertical serão gerados no ponto final do bloco precedente se quatro
ou mais blocos, que não incluam movimento, aparecerem sucessivamente.
N6 U200.W100.;
N11
N7 G4 X1000;
N8 F100;
Bloco livre de movimento
N9 S500;
N10 M4; N6 N11
N11 W100.;
N7 a N10
Neste caso pode ocorrer usinagem excessiva. N6
TEP089
12-19
12 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA (PARA SÉRIE T)
C. Quando um bloco que não inclui movimento for configurado conjuntamente com o
cancelamento da compensação
Somente os vetores de compensação serão cancelados se o bloco, que não inclua movimento,
contiver G40.
X
N6 U200.W100.;
N7 G40 G04 P1000;
N8 U50.W100.; N8
Z
N7
N6
TEP089
(i, k)
Percurso do centro do raio
da ferramenta A
N002
r r
G41
N001
Percurso programado
N1 (G41) G1 Z_;
N2 G40 Xa Zb li Kk;
TEP090
Neste caso, preste atenção, uma vez que, independentemente da direção de compensação, as
coordenadas do ponto de interseção serão calculadas mesmo se vetores errados forem
configurados, como mostra o diagrama a seguir.
12-20
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA (PARA SÉRIE T) 12
(a, b)
N002
Percurso do centro
do raio da ferramenta
A
G41 r
N001
Percurso programado Onde I e K no programa de
r amostra mostrado acima
possuem sinais errados
(i, k)
Percurso virtual do centro do raio da ferramenta
TEP091
Preste atenção novamente, pois um vetor vertical será gerado no bloco anterior ao bloco de
G40 se o vetor de compensação não puder ser obtido pelo cálculo do ponto de interseção.
(a, b)
G40
X Percurso do centro do
raio da ferramenta
A
G41
r
Percurso programado
Z
(i, k) r
TEP091
Nota: Parte da peça de trabalho será deixada não-usinada se os dados de comando I/J/K
em G40 precedidos por um comando de arco gerarem um arco maior que 360 graus.
N2
(i, j)
r
Percurso programado N1
r
Percurso do centro do
raio da ferramenta G42 G40
N3
TEP093
12-21
12 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA (PARA SÉRIE T)
6. Movimento de canto
Percurso N001
programado
N002
θ
r
Percurso do centro do r Centro do arco
raio da ferramenta
Este movimento e sua
velocidade de avanço
pertencem ao bloco N002.
Ponto de parada no modo bloco único
TEP094
1. Formato da programação
12-22
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA (PARA SÉRIE T) 12
A. Quando I, K for comandado no início da compensação:
X (G40)
N110
N120
N130 N100 G41 U100.W100.K150.
N140 N150 T001T000M6D001;
Z
N110 G04 X1000;
D1 N120 G01 F1000;
N100
N130 S500;
N140 M03;
N150 Z150.;
Percurso programado
Percurso do centro do raio da ferramenta
TEP095
N3
Z
(G40)
N2
N1 G41 K150. T001T000M6D001;
N2 U100.W100.;
N3 W150.;
D1 N1
TEP096
12-23
12 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA (PARA SÉRIE T)
N3 N4
Z
N2 N5
(I, K)
A. No modo G41
Direção produzida girando-se de 90° para a esquerda a direção comandada pelo vetor I,K,
como visto a partir da direção frontal do eixo Y (terceiro eixo) para o ponto zero.
Direção I, K
Direção do vetor de compensação (0, –100)
B. No modo G42
Direção produzida girando-se de 90° para a direita a direção comandada pelo vetor I,K, como
visto a partir da direção frontal do eixo Y (terceiro eixo) para o ponto zero.
12-24
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA (PARA SÉRIE T) 12
4. Seleção do modal de compensação
O modal G41 ou G42 pode ser selecionado em qualquer momento.
N1 G28 X0Z0;
X N2 G41 T001T000M6D001 F1000;
N3 G01 U100.W100.;
N4 G42 W100.I-100.K100.
Z T001T000M6D002;
(I, K) N5 U-100.W100.;
N6 G40;
N4 N7 M02;
N3 D2
%
N2
D1 N5
N6
TEP101
T1 (A) T1
(G41 T001T000M6D001)
(I, K)
X N100
N100 G41 W150.K50.;
N110 N110 U-100.W100.;
TEP102
(B) T2
T1
(I, K)
X N200
(G41 T001T000M6D001)
N210
TEP103
12-25
12 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA (PARA SÉRIE T)
6. Notas
- Configure o vetor tipo I, K em um modo interpolação linear (G0, G1). Se ele for configurado
em um modo interpolação circular no início da compensação, um erro de programa ocorrerá.
Uma designação I, K em uma interpolação circular durante o modo compensação funciona
como uma designação de centro de arco.
- Quando o vetor tipo I, K tiver sido designado, ele não será deletado (prevenção de
interferência) mesmo se houver interferência. Conseqüentemente, um corte excessivo poderá
ocorrer neste caso.
N1 G28 X0 Z0;
N2 G41 T001T000M6D001 F1000;
Z
N3 W100.;
N3 N4 N4 G41 U-100.W100.K10.;
N5 N6 N5 U100.W100.;
N2
N6 G40;
N7 M02;
Corte excessivo
(I, K)
TEP104
7. Notas suplementares
Refira-se à tabela a seguir com relação aos métodos de compensação baseados na presença
e/ou na ausência dos comandos G41 e G42 e dos dados de comando I, K (J).
12-26
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA (PARA SÉRIE T) 12
12-3-6 Interrupções durante a compensação do raio da ferramenta
N1 G41 T001T000M6D001;
N2 U50.W20.; interrupção MDI
N3 G3 U-40.W40.R70.; S1000 M3;
s (Posição de parada no
modo bloco único)
Z N2
N3
TEP105
N1 G41 T001T000M6D001; s
N2 U50.W20.; Interrupção MDI
N2
N3
N1 G40 T001T000M6D001; s
N2 N3
TEP106
12-27
12 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA (PARA SÉRIE T)
2. Interrupção manual
Percurso programado
TEP107
Interrupção Interrupção
TEP108
12-28
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA (PARA SÉRIE T) 12
12-3-7 Precauções gerais na compensação do raio da ferramenta
1. Um erro ocorrerá quando qualquer um dos comandos a seguir for programado durante a
compensação do raio da ponta da ferramenta.
G17, G18, G19 (quando um plano diferente daquele selecionado durante a
compensação tiver sido comandado)
G31
G74, G75, G76
G81 a G89
2. Um erro ocorrerá quando um comando de arco for configurado no primeiro ou no último
bloco de compensação do raio da ferramenta.
3. Um erro de programação ocorrerá durante a compensação do raio da ferramenta quando
o ponto de interseção não for determinado com o pulo de bloco único no processamento
do bloco de interferência.
4. Um erro de programação ocorrerá quando um erro ocorrer em um dos blocos lidos
previamente durante a compensação do raio da ferramenta.
5. Um erro de programação resulta quando uma interferência pode ocorrer sem função de
prevenção de interferência durante a compensação do raio da ferramenta.
12-29
12 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA (PARA SÉRIE T)
1. Vista geral
Mesmo uma ferramenta, cujo raio da ponta tenha sido compensado pela compensação usual
do raio da ferramenta, baseada na leitura prévia de dois blocos, pode mover-se para dentro da
peça de trabalho para usiná-la. Este status é conhecido como interferência, e a função para
evitar tal interferência é conhecida como checagem da interferência.
Os dois tipos de checagem da interferência são disponíveis a seguir, e sua seleção deve ser
feita usando o parâmetro.
Exemplo:
Percurso de prevenção da
(G41) interferência
N1 G1 X-100. Z50.; Diâmetro externo
da ferramenta
N2 X-100. Z70.;
N3 X0. Z120.;
N1 N3
N2
Z
Corte por N2 Corte por N2
TEP109
12-30
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA (PARA SÉRIE T) 12
2. Operação durante a prevenção da interferência
N3
N2
N1
N3
N2
Centro do
N1 r arco
TEP110
Percurso de
prevenção da
interferência
Percurso do
centro do raio
da ferramenta
Percurso
programado
TEP111
12-31
12 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA (PARA SÉRIE T)
3. Checagem/Alarme de interferência
N1
1
N2
2, 3
N3
4
TEP112
Parada de
alarme
N1 2 3
1 4
N4
N3
N2
TEP113
12-32
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA (PARA SÉRIE T) 12
- Para o diagrama mostrado abaixo, a direção do movimento torna-se contrária em N2.
Neste instante, um erro de programa ocorrerá antes da execução de N1.
1, 2, 3, 4
N1 N4
N2 N3
TEP114
N1 N1
N2 N2
N4
θ
N4 N3
θ: Ângulo de
interseção
N3
TEP115
- Vetores de prevenção não podem ser gerados quando blocos, que impeçam a leitura
prévia, sofrerem interferência e, assim, um erro de programa ocorrerá.
(G41)
N10 G01
N10
Zz1;
N20 Xx1;
N30 M02 N20
TEP116
12-33
12 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA (PARA SÉRIE T)
TEP117
12-34
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA (PARA SÉRIE T) 12
1. Função e propósito
O comando G10 permite a configuração ou modificação dos dados de compensação da
ferramenta, dados de compensação da peça de trabalho e dados de parâmetro durante o curso
do programa.
2. Formatos da programação
12-35
12 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA (PARA SÉRIE T)
12-36
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA (PARA SÉRIE T) 12
C. Programando os dados de parâmetro
12-37
12 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA (PARA SÉRIE T)
3. Descrição detalhada
1. O comando G10 não está associado com movimento. Entretanto, não use este comando
no mesmo bloco com um comando de códigos G diferentes de: G21, G22, G54 a G59.
2. Não use o comando G10 no mesmo bloco com um comando de ciclo fixo ou com um
comando de chamada de subprograma. Isto causará um mau funcionamento ou um erro
de programa.
3. Independentemente do tipo de compensação da peça de trabalho (G54 - G59 e G54.1), os
dados para os endereços de eixo têm que se referir à origem do sistema fundamental de
coordenadas da máquina.
4. De fato, comandos de código L e código P podem ser omitidos, mas, ao omiti-los, tenha
em mente o seguinte:
1) Omita os comandos de código L e código P somente quando
Os dados do eixo devem referir-se ao sistema de coordenadas que foi selecionado
por último.
2) O comando de código L somente pode ser omitido quando os dados dos eixos
pretendidos referem-se a um sistema de coordenadas do mesmo tipo (em termos de
código L: L2 ou L20) como o último sistema de coordenadas selecionado; dê um
comando P em um caso como este, como a seguir:
- Configure um número inteiro de 0 a 6 com o endereço P para especificar os dados
de mudança de coordenadas ou um dos sistemas de coordenadas de G54 a G59.
- Configure um número inteiro de 1 a 300 com o endereço P para especificar um dos
sistemas adicionais de coordenadas da peça de trabalho de G54.1.
3) Se somente o comando de código P for omitido:
Um alarme ocorrerá se o valor de L não está de acordo com o último sistema de
coordenadas selecionado.
5. Dados de eixo sem ponto decimal podem ser introduzidos na faixa de –99999999 a
+99999999. As configurações de dados neste momento dependem da unidade de entrada
de dados.
Exemplo: G10 L2 P1 X–100. Y–1000 Z–100 B–1000
O comando acima configura os seguintes dados:
Sistema em mm X –100. Y –1. Z –0.1 B –1.
Sistema em mm (até 4 casas decim.) X –100. Y –0.1 Z –0.01 B –0.1
Sistema em polegada X –100. Y –0.1 Z –0.01 B –1.
Sistema em pol. (até 5 casas decim.) X –100. Y –0.01 Z –0.001 B –0.1
6. Os dados da origem atualizados por um comando G10 não são indicados da mesma
maneira como eles são indicados na tela de DESLOCA PEÇA até que esta tela seja
selecionada novamente.
7. Configurar um valor ilegal de código L causará um alarme.
8. Configurar um valor ilegal de código P causará um alarme.
9. Configurar um valor ilegal de eixo causará um alarme.
10. O comando G10 é inválido (ou é pulado) durante a checagem do percurso da ferramenta.
12-38
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA (PARA SÉRIE T) 12
B. Entrada de dados de compensação da ferramenta
1. O comando G10 não está associado com movimento. Entretanto, não use este comando
no mesmo bloco com um comando de código G diferente de: G21, G22, G54 a G59.
2. Não use o comando G10 no mesmo bloco com um comando de ciclo fixo ou com um
comando de chamada de subprograma. Isto causará um mau funcionamento ou um erro
de programa.
3. Dados de compensação (R) sem ponto decimal podem ser introduzidos na faixa de
–999999 a +999999 para compensação geométrica, ou na faixa de –99999 a +99999 para
compensação de desgaste. As configurações de dados neste momento dependem da
unidade de entrada de dados.
Exemplo: G10 L10 P1 R1000
O comando acima configura os seguintes dados:
Sistema em mm 1.
Sistema em mm (até 4 casas decimais) 0.1
Sistema em polegada 0.1
Sistema em pol. (até 5 casas decimais) 0.01
4. Os dados da compensação atualizados por um comando G10 não são indicados da
mesma maneira como eles são indicados na tela de OFFSET FERRAMEN até que esta
tela seja selecionada novamente.
5. Configurando um valor ilegal de código L causará um alarme.
6. Um comando de “G10 P_ R_” sem um código L também está disponível para a entrada de
dados de compensação da ferramenta.
7. Configurando um valor ilegal de código P causará um alarme.
8. Configurando um valor ilegal de compensação (R) causará um alarme.
9. O comando G10 é inválido (ou é pulado) durante a checagem do percurso da ferramenta.
1. O comando G10 não está associado com movimento. Entretanto, não use este comando
no mesmo bloco com um comando de código G diferente de: G21, G22, G54 a G59.
2. Não use o comando G10 no mesmo bloco com um comando de ciclo fixo ou com um
comando de chamada de subprograma. Isto causará um mau funcionamento ou um erro
de programa.
3. Outras instruções ao NC não devem ser dadas no modo entrada de parâmetro.
4. Nenhum número de seqüência deve ser designado com o endereço N no modo entrada de
parâmetro.
5. Independentemente do modo de entrada de dados — absoluto (G90) ou incremental (G91)
— os dados designados serão sobrepostos ao parâmetro existente. Além disso, descreva
todos os dados em números decimais (portanto, dados do tipo hexadecimal e do tipo
dígito binário devem ser convertidos).
Exemplo: Para mudar um dado do tipo dígito binário de 00110110 para 00110111:
Como (00110111)2 = (55)10 [um número binário de 00110111 corresponde a
“55” em notação decimal], configure 55 com o endereço R.
6. Todas as casas decimais, mesmo se entradas, são ignoradas.
12-39
12 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA (PARA SÉRIE T)
Configurando “1” para os dígitos binários 2 e 3, por exemplo, pode não tornar válido um filtro de
velocidade de 21.3 ms (= 7.1 + 14.2).
8. Os dados de parâmetro atualizados por um comando G10 L50 não são tornados válidos
até a execução de um comando G11.
9. Os dados de parâmetro atualizados por um comando G10 L50 não são indicados da
mesma maneira como eles são indicados na tela de PARAMETR até que esta tela seja
selecionada novamente.
10. Configurando um valor ilegal de código L causará um alarme.
11. Configurando um valor ilegal de código N (Número do parâmetro) causará um alarme.
12. A omissão do código P para um parâmetro tipo eixo causará um alarme.
13. Configurando um valor ilegal de parâmetro com o endereço R causará um alarme.
14. O comando G10 é inválido (ou é pulado) durante a checagem do percurso da ferramenta.
15. Como para parâmetros (BA e SU) com valores separados para cada sistema, um
comando G10 é efetivo somente para valores do sistema aos quais pertence a seção
corrente do programa.
4. Programas de amostra
12-40
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA (PARA SÉRIE T) 12
B. Atualizando os dados de compensação do sistema de coordenadas da peça de
trabalho
Assuma que os dados anteriores de compensação do sistema de coordenadas da peça de
trabalho são como mostrado a seguir:
X = –10.000 Y = –10.000
M02
–20. –10. M
–X
N100
Sistema de coordenadas de
G54 antes da mudança
–X –10.
N101
Sistema de coordenadas (W1)
de G54 após a mudança N102
–X
W1
–20.
–Y
–Y –Y
MEP135
12-41
12 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA (PARA SÉRIE T)
#1=–50. #2=10.
Programa M98 P200 L5
principal
M02
%
N1 G90 G54 G10 L2 P1 X#1 Y#1
N2 G00 X0 Y0
N3 X–5. F100
Subprograma N4 X0 Y–5.
(O200) N5 Y0
N6 #1=#1+#2
N7 M99
%
G54'
''
' W Ponto zero do sistema
–10. fundamental de
5° ciclo coordenadas da máquina
G54'
'' W
–20.
4° ciclo
G54'
' W
–30.
3° ciclo
G54' W
–40.
2° ciclo
G54 W
–50.
1° ciclo
–Y
MEP136
12-42
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA (PARA SÉRIE T) 12
5. Alarmes relacionados
12-43
12 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA (PARA SÉRIE T)
-Cancelar a compensação do
COMPR. [1] + No. OFFSET 1 1 comprimento não é necessário
ou T_ + H_
DADOS DE FERRAMEN p/ a troca de ferramenta.
COMPR. + COMP. COMPRI. [2]
(MAZATROL) -G43 não é necessário.
ACT-φ + ACT-φ ou
1 1 G41/G42 T_
DADOS DE FERRAMEN ACT-φ + No. OFFSET
(MAZATROL) ACT-φ ou
0 1 G41/G42 T_
No. OFFSET
12-44
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA (PARA SÉRIE T) 12
3. Compensação do raio da ponta
Parâmetro
Itens de dados usados F92 F94 Formato da programação
Bit 7 Bit 7
OFFSET FERRAMEN
Número de compensação da
DADOS DE 1 0 G41/G42 D_ + T_
ferramenta + RAIO-COMP.
FERRAMEN
1. Função e propósito
2. Configuração do parâmetro
Configure o bit 7 do parâmetro F92 para 1.
3. Descrição detalhada
12-45
12 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA (PARA SÉRIE T)
1. Função e propósito
A atualização dos dados da ferramenta permite que os dados da ferramenta MAZATROL sejam
atualizados durante a operação automática baseada em um programa EIA/ISO.
2. Configuração do parâmetro
3. Descrição detalhada
Esta função permite que todos os dados de ferramenta, com exceção das ferramentas de
spindle, sejam atualizados durante a operação automática baseada em um programa EIA/ISO.
Parâmetro FERRAM. φNOM ACT-φ COMPR. COMP. THP/HP VIDA TEMPO MAT. VER.
L57 = 0 Não Não Não Não Não Não Sim Sim Não Sim
L57 = 1 Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim
Nota 1: Na tabela dada acima, “Sim” indica que você pode atualizar os dados e “Não” indica
que você não pode atualizar os dados.
A identificação entre os programas MAZATROL e os programas EIA/ISO é feita
automaticamente, independentemente se o programa correntemente executado é um
programa MAZATROL ou um programa EIA/ISO, bem como se ele é um programa
principal ou um subprograma.
Entretanto, se o programa principal for MAZATROL e seus subprogramas são
EIA/ISO, então, o grupo de programas correntemente ativos é considerado como um
programa MAZATROL.
Nota 2: Um alarme 428 - PROTEÇÃO DA MEMÓRIA ocorrerá se os dados da ferramenta do
spindle forem modificados durante a operação automática baseada em um programa
EIA/ISO.
12-46 E
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M) 13
13 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M)
1. Vista geral
L2 L1
r r
L2+2r (Extensão dupla) L1–r
Comprimento da
Compensação do comprimento da ferramenta ferramenta
Vista lateral
Compensação do
diâmetro da ferramenta
Compensação
para a direita
Planta
MEP055
13-1
13 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M)
A. Tipo A
Ponto de
referência
a1
a2
MEP056
(Dn) = an
(Hn) = an
B. Tipo B
Ponto de
referência
b1
c1 d1 e1
MEP057
(Hn) = bn + cn
(Dn) = dn + en
13-2
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M) 13
C. Tipo C
Ponto de referência
(Hn) = cn+fn
(Dn) = gn+kn
c1
f1 g1 k1
D1
d1
H1 a1
Ponto de referência
f1 c1
H1
13-3
13 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M)
A. Tipo A
n an
B. Tipo B
Como listado na tabela abaixo, dois tipos de dados de compensação podem ser configurados
para um número de compensação. Ou seja, medidas diferentes de compensação geométrica e
de compensação do desgaste podem ser configuradas para cada um dos comprimentos de
ferramenta selecionados e para cada um dos diâmetros de ferramenta selecionados.
Use o comando H para selecionar os dados de compensação relativos ao comprimento da
ferramenta e use o comando D para selecionar os dados de compensação relativos ao
diâmetro da ferramenta.
(H1) = b1 + c1, (D1) = d1 + e1
(H2) = b2 + c2, (D2) = d2 + e2
n bn cn dn en
13-4
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M) 13
C. Tipo C (para ferramentas de torneamento e ferramentas de fresamento)
Como tabulado abaixo, vários tipos de dados de compensação podem ser configurados para
um número de compensação: dados de compensação geométrica e compensação do desgaste
(X, Y, Z) para o comprimento da ferramenta, dados de compensação geométrica e do desgaste
para o diâmetro da ferramenta, e direção.
Os itens de dados usados para as ferramentas de fresamento são: compensação geométrica Z
e compensação do desgaste Z (comprimento), e compensação geométrica e compensação do
desgaste (diâmetro).
Os itens de dados usados para as ferramentas de torneamento são: compensação geométrica
X, Y, Z e compensação do desgaste X, Y, Z (comprimento), compensação geométrica e
compensação do desgaste (diâmetro), e direção.
(Hn) = cn +fn, (Dn) = gn +kn (Hn) (x, y, z) = (an+dn, bn+en, cn+fn), (Dn) = gn+kn
n an bn cn dn en fn gn kn ln
13-5
13 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M)
COMPENS. FERR.
Tipo B ±9999.9999 mm ±845.0000" ±1999.999 mm ±84.5000" ±1999.9999 mm ±84.50000"
Comprim. Geom.
COMPENS. FERR.
Tipo B ±99.9999 mm ±9.9999" ±99.999 mm ±9.9999" ±99.9999 mm ±9.99999"
Comprim. Desg.
COMPENS. FERR.
Tipo B ±999.9999 mm ±99.9999" ±999.999 mm ±84.5000" ±999.9999 mm ±84.50000"
Diâmetro Geom.
COMPENS. FERR.
Tipo B ±9.9999 mm ±0.9999" ±9.999 mm ±0.9999" ±9.9999 mm ±0.99999"
Diâmetro Desg.
COMPENS. FERR.
Tipo C ±9999.9999 mm ±845.0000" ±1999.999 mm ±84.5000" ±1999.9999 mm ±84.50000"
Geom. XYZ
COMPENS. FERR.
Tipo C ±999.9999 mm ±99.9999" ±999.999 mm ±84.5000" ±999.9999 mm ±84.50000"
Geom. R da ponta
COMPENS. FERR.
Tipo C ±99.9999 mm ±9.9999" ±99.999 mm ±9.9999" ±99.9999 mm ±9.99999"
Desg. XYZ
COMPENS. FERR.
Tipo C ±9.9999 mm ±0.9999" ±9.999 mm ±0.9999" ±9.9999 mm ±0.99999"
Desg. R da ponta
13-6
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M) 13
13-2 Compens. /Cancelam. do Compr. da Ferram.: G43, G44 ou Cód. T/G49
1. Função e propósito
Os comandos G43 e G44 permitem ao ponto final de execução de comandos de movimento ser
alterado pela medida de compensação previamente configurada para cada eixo. Qualquer
desvio entre os comprimentos/diâmetros programados da ferramenta e
comprimentos/diâmetros reais pode ser configurado como dados de compensação usando
estes comandos para tornar o programa mais flexível.
2. Formato da programação
G43 Zz Hh (Pp) Compensação positiva (+) do comprimento da ferramenta
G44 Zz Hh (Pp) Compensação negativa (-) do comprimento da ferramenta
G49 Zz Cancelamento da compensação do comprimento da ferramenta
Existem dois tipos de compensação do comprimento da ferramenta: para ferramentas de
fresamento e para ferramentas de torneamento.
Para ferramentas de fresamento: A compensação do comprimento é executada no eixo
especificado no bloco de G43 ou de G44 (a não ser que o eixo de compensação do
comprimento esteja fixado em “Z” por uma configuração de parâmetro [F92 bit 3 = 1]).
Para ferramentas de torneamento: A compensação do comprimento é executada em todos os
eixos para os quais as medidas de compensação forem registradas (G49 cancela todas as
medidas de compensação relacionadas).
Adicione um argumento P como a seguir para designar o tipo de ferramenta. Note que o tipo de
compensação para ferramentas de torneamento deve ser selecionado em um programa de
medição usando um sensor de toque.
3. Descrição detalhada
O número máximo disponível de grupos de números de compensação é:
Padrão: 128 grupos: H1 a H128
Opcional: 512 grupos: H1 a H512
onde o número máximo disponível de grupos de números de compensação refere-se ao
número total de grupos de números de compensação, incluindo aqueles referentes ao
comprimento da ferramenta, à posição da ferramenta e ao diâmetro da ferramenta.
A seguir, mostra-se a relação entre o formato da program. e o curso do mov. após a compens.
A. Compensação do comprimento da ferramenta para ferramentas de fresamento
1. Distância do movimento do eixo Z
G43Z±zHh1 ±z + ± h1 – (± h0) Compens. na direção positiva pela medida de compensação do compr.
G44Z±zHh1 ±z + ± h1 – (± h0) Compensação na direção (-) pela medida de compensação do compr.
G49Z±z ±z – (± h1) Cancelamento da medida de compensação
13-7
13 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M)
2. Programas de amostra
X
Medida de compensação do Ponto zero da
H01: Compensação comprimento (Z) máquina
da geometria Z = 95
Z
Coordenada
BA62 X da peça de
trabalho
(G54)
Ponto zero
da peça de
trabalho +5.00
Coordenada Z da peça de
trabalho (G54)
X
Ponto zero
da máquina
Z
Coordenada
X da peça de
trabalho
BA62 (G54)
Coordenada Z da peça de
trabalho (G54)
13-8
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M) 13
3. Suplemento
1) Os dados de compensação do comprimento da ferramenta podem ser configurados p/
o eixo X, p/ o eixo Y e p/ os eixos adicionais, bem c/o p/ o eixo Z. Pode-se selecionar,
através do dígito binário 3 do parâmetro F92, se os dados de compensação devem
ser usados somente p/ o eixo Z ou p/ o eixo especificado no bloco de G43 ou de G44.
2) Mesmo se múltiplos endereços de eixo forem programados em um bloco, a
compensação será executada em apenas um dos eixos, com a seguinte prioridade:
C>Z>B>Y>X>A
Exemplo:
G43 Xx1 Hh1
Compensação na direção positiva do eixo X e cancelamento
G49 Xx2
G44 Yy3 Hh3
Compensação na direção negativa do eixo Y e cancelamento
G49 Yy4
G43 αα5 Hh5
Compensação na direção positiva do eixo adicional e cancel.
G49 αα6
G43 Xx7 Yy7 Zz7 Hh7 ............... Compensação na direção positiva do eixo Z
3) A compensação sempre será executada no eixo Z caso nenhum endereço de eixo
seja programado no bloco de G43 ou de G44.
Exemplo:
G43 Hh1
Compensação no eixo Z e cancelamento
G49
4) Se o retorno do ponto de referência (ponto zero) é executado no modo compensação,
o modo é cancelado após o término da operação de retorno.
Exemplo:
G43 Hh1
Ao término do retorno ao ponto de referência (ponto zero), o
curso de compensação é liberado.
G28 Zz2
G43 Hh1 Retorno ao ponto de referência após um movimento no eixo Z
G49 G28 Zz2 na posição corrente para liberar a medida de compensação
5) Se o comando G49 ou H00 for executado, a compensação do comprimento será
imediatamente cancelada (o eixo correspondente se moverá para liberar a medida de
compensação para zero).
Ao usar os dados da ferramenta MAZATROL, não use G49 como código de comando
de cancelamento; caso contrário, uma interferência com a peça de trabalho poderá
ocorrer, uma vez que o cancelamento automático move a ferramenta na direção
negativa do eixo Z de uma distância equivalente ao comprimento da ferramenta.
Use um comando H00 ao invés de um comando G49, se o modo G43/G44 deve ser
temporariamente cancelado.
6) O alarme 839 No. OFFSET ILEGAL ocorrerá se um número de compensação que
exceda as especificações da máquina for configurado.
7) Quando os dados de compensação da ferramenta e os dados da ferramenta
MAZATROL forem ambos validados, a compensação será executada através da
soma dos dois itens de dados em questão.
13-9
13 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M)
Compensação da geometria X
X
BA62
Z
Ponto zero
da peça de
trabalho Medida de compensação do
comprimento no eixo Z
13-10
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M) 13
Exemplo 2: Eixo B = 45°
Compensação da geometria X
X
Medida de compensação do
comprimento no eixo X
BA62
Compensação da geometria Z
Z
Ponto zero
da peça de
Medida de compensação do
trabalho
comprimento no eixo Z
13-11
13 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M)
2. Programas de amostra
Medida de compensação do X
comprimento no eixo Z
H01: “Geometria” Z = 95 Ponto zero da
máquina
BA62
Z
+10.0
Coordenada
X da peça de
trabalho
(G54)
Ponto zero
da peça de H01: “Geometria” X = –5.
trabalho = Medida de compensação do
+5.00
comprimento no eixo X
Coordenada Z da peça de
trabalho (G54)
X
Ponto zero da
máquina
H01: “Geometria” X = –5. Z
Coordenada
Medida de compensação do
X da peça de
comprimento no eixo X
trabalho
+10.0 BA62 (G54)
Ponto zero
da peça de Medida de compensação do
trabalho comprimento no eixo Z
+5.00 Coordenada Z da peça de
trabalho (G54)
13-12
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M) 13
3. Dados de “Compensação do desgaste” para ferramentas de torneamento MAZATROL
Dos itens de dados da ferramenta MAZATROL, “Length A” (Comprimento A) e “Length B”
(Comprimento B) correspondem ao comprimento e à largura da ferramenta,
respectivamente, sendo que os valores de “compensação do desgaste” são usados para
compensação da ferramenta nos eixos controlados relevantes.
Medida de compensação do
comprimento no eixo X
Medida de compensação
do desgaste no eixo X
Configure o parâmetro seguinte para “1” para usar os dados de compensação do desgaste
MAZATROL.
F111 bit 5 Compensação do desgaste MAZATROL válido/inválido
0 Inválido (Não usado em programas EIA/ISO)
1 Válido (Usado também em programas EIA/ISO)
4. Suplemento
1) Para ferramentas de torneamento, a compensação do comprimento é executada em
todos os eixos para os quais as medidas de compensação são registradas (e G49
cancela todas as medidas de compensação relacionadas).
Configure “P1” no bloco de G43 ou G44 para selecionar o tipo de compensação do
comprimento para ferramentas de torneamento.
Exemplo:
G43 Xx1 Zz1 Hh1 P1 Compensação na direção positiva em X e Z (e Y)
13-14
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M) 13
1. Função e propósito
O comando G45 ou G46 permite que a distância de movimento no eixo, configurada
previamente naquele bloco, seja aumentada ou diminuída, respectivamente, de acordo com os
dados de compensação. Da mesma forma, o comando G47 ou G48 estende ou contrai a
distância previamente configurada em duas vezes o curso de compensação, respectivamente.
O número máximo disponível de grupos de números de compensação é:
Padrão: 128 grupos: D1 a D128
Opcional: 512 grupos: D1 a D512
onde o número máximo disponível de grupos de números de compensação refere-se ao
número total de grupos de números de compensação incluindo aqueles relativos ao
comprimento da ferramenta, à posição da ferramenta e ao diâmetro da ferramenta.
Cálculo Cálculo
interno interno
Curso de Curso de
movim. movim.
Ponto Ponto Ponto Ponto
inicial final inicial final
point
Comando G47 Comando G48
Estendido por duas vezes o curso de Contraído por duas vezes o curso de
compensação compensação
Cálculo Cálculo
interno interno
calculation
Curso de Curso de
movim. movim.
Ponto Ponto Ponto Ponto
inicial final inicial final
± =
(Valor do comando programado) (Curso de (Curso de movimento após a compensação)
compensação)
2. Formato da programação
Formato da
Função
programação
Para estender um curso de movimento por uma vez o curso de compensação que
G45 Xx Dd
foi configurado na memória da compensação.
Para contrair um curso de movimento por uma vez o curso de compensação que
G46 Xx Dd
foi configurado na memória da compensação.
Para estender um curso de movimento por duas vezes o curso de compensação
G47 Xx Dd
que foi configurado na memória da compensação.
Para contrair um curso de movimento por duas vezes o curso de compensação
G48 Xx Dd
que foi configurado na memória da compensação.
13-15
13 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M)
3. Descrição detalhada
- Uma programação baseada em dados incrementais é mostrada abaixo.
- Mesmo se nenhum número de compensação for configurado no mesmo bloco que aquele que
contiver comandos G45 a G48, a compensação será executada, baseada em números de
compensação da posição da ferramenta previamente armazenados.
- Um alarme 839 No. OFFSET ILEGAL ocorrerá se o número de compensação designado for
um número de compensação não disponível.
- Estes comandos de códigos G não são modais e, assim, eles são válidos somente para o
bloco designado.
- Estes comandos devem ser usados em modos diferentes do modo de ciclo fixo. Eles serão
ignorados se usados no modo de ciclo fixo.
- O eixo se moverá em reverso se o cálculo interno para alterar a distância de movimento
resultar na inversão do sentido de movimento.
Ponto inicial
Comando programado: G48 X20.000
Ponto final
Curso de compensação: + 15.000
Movimento real: X–10.000
MEP060
Comando NC G45 X0 D01 G45 X–0 D01 G46 X0 D01 G46 X–0 D01
Comando equivalente X1234 X–1234 X–1234 X1234
D01: Número de compensação
1234: Medida de compensação para D01
Para comandos de dados absolutos, se a distância de movimento for configurada para 0, o
bloco será imediatamente completado e nenhum movimento através da distância de
compensação ocorrerá.
13-16
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M) 13
- Quando comandos de dados absolutos forem usados, cada eixo também se moverá a partir
do ponto final pré-configurado no bloco precedente até a posição configurada no bloco que
contenha comandos G45 a G48.
Ou seja, quando comandos de dados absolutos forem usados, a compensação será
executada de acordo com a distância de movimento (incrementos em distância) configurada
naquele bloco.
4. Programas de amostra
1. Durante a interpolação circular, a compensação do diâmetro da ferramenta usando os
comandos G45 a G48 pode ser executada apenas para 1/4, 1/2, ou 3/4 de círculo cujo
ponto inicial e o ponto final estão presentes em um eixo de coordenada que passe pelo
centro do arco.
Y (D01 = 200)
G91 G45 G03 X–1000 Y1000 I–1000 F1000 D01
Ponto final
Percurso
programado 200
1000
Ferramenta
2. Se “n” eixos forem designados ao mesmo tempo, a mesma medida de compensação será
executada em todos os eixos designados. Isto também se aplica aos eixos adicionais, mas
dentro dos limites da medida de eixos simultaneamente controláveis.
Y
Ponto final após a compensação
110.
50.
60.
50.
13-17
13 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M)
Perfil desejado
G01 G45 Xx1 Dd1
Xx2 Yy2
G45 Yy3
Peça de
trabalho Perfil de usinagem Y
Corte insuficiente
X
Ferramenta
MEP063
G01 Xx1
G45 Xx2 Yy2 Dd2
Perfil de usinagem Yy3
Corte excessivo
Ferramenta
: Valor configurado do curso de compensação
MEP064
13-18
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M) 13
3. Operação de um canto em ¼ de círculo
N4
Percurso do centro da ferramenta
N3
Y
N2
X N1
MEP065
13-19
13 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M)
4. Quando os comandos G45 a G48 forem configurados, cada uma das correspondentes
medidas de compensação se tornará aquela designada pelos números de compensação;
diferentemente do comando de compensação do comprimento da ferramenta (G43), estes
comandos não moverão os eixos de uma distância correspondente à diferença da medida
de compensação anterior.
30 R10
N113 R20
N109
N114
N103
40
R10
N115
N102
40 N101
N116
N100
30 10 30 30 40 10
Ponto inicial
MEP066
13-20
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M) 13
13-4 Função de Compensação do Diâmetro da Ferramenta: G40, G41, G42
13-4-1 Vista geral
1. Função e propósito
A compensação em qualquer direção vetorial pode ser executada de acordo com o raio da
ferramenta pré-selecionado, usando os códigos G (G38 a G42) e os códigos D. Esta função é
conhecida como compensação do diâmetro da ferramenta.
Para ferramentas de torneamento, a compensação do raio da ponta pode ser executada de
acordo com a direção designada (somente quando o tipo C de COMPENSAÇÃO DA
FERRAMENTA for selecionado).
2. Formato da programação
3. Descrição detalhada
O número máximo de grupos disponíveis de números de compensação é:
Padrão: 128 grupos : D1 a D128
Opcional: 512 grupos : D1 a D512
onde o número máximo disponível de grupos de números de compensação refere-se aos
números totais, incluindo aqueles referentes ao comprimento da ferramenta, à posição da
ferramenta e ao diâmetro da ferramenta.
Para a compensação do diâmetro da ferramenta, todos os comandos de código H são
ignorados e somente comandos de código D tornam-se válidos.
Além disso, a compensação do diâmetro da ferramenta é realizada para o plano que é
especificado pelo comando de código G de seleção de plano ou pelo comando de código de
endereço de dois eixos apropriado para a compensação do diâmetro da ferramenta. Nenhuma
compensação é executada para eixos diferentes daqueles correspondentes ou paralelos ao
plano selecionado. Veja 6-4 Comandos de Seleção de Planos, para selecionar um plano
usando um comando de código G.
13-21
13 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M)
Status de controle
Início da pré-leitura
de 5 blocos
MEP067
13-22
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M) 13
3. Operação de início de compensação do diâmetro da ferramenta
θ θ
Percurso programado
Percurso
s Percurso do centro da s do centro
ferramenta da
r ferramenta
r (Curso de compensação)
θ Percurso programado θ
G41 G41
Ponto inicial
Ponto inicial
Centro do Percurso
arco programado
MEP070
13-23
13 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M)
C. θ < 90°]
Para o exterior do canto (ângulo agudo) [θ
Percurso programado s
θ
r
G41
θ
G41
Ponto inicial
Ponto inicial
Reta → Reta (Tipo B) Reta → Arco (Tipo B)
s Centro do
arco
Percurso do centro da ferramenta
r
Percurso programado s
r θ
r
G41
r θ
G41
Ponto inicial
Ponto inicial
MEP071
13-24
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M) 13
A. Para o exterior do canto
Reta → Reta (90° ≤ θ < 180°) Reta → Reta (0° < θ < 90°)
Reta → Arco (90° ≤ θ < 180°) Reta → Arco (0° < θ < 90°)
Percurso do centro da
θ r
ferramenta
s
r Percurso programado θ Percurso
r r
programado
Centro do arco
Centro do arco
Centro do arco
Arco → Reta ( 0° < θ < 90° )
θ θ
r
r
Percurso do r r Centro do arco
centro da Percurso do
s centro da
ferramenta
ferramenta
s
Arco → Arco (90° ≤ θ < 180°) Arco → Arco (0° < θ < 90°)
Percurso
programado θ
θ
r r Percurso do
r centro da
r ferramenta
s Percurso do
centro da Centro do arco s Centro do arco
ferramenta
13-25
13 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M)
θ
Percurso programado θ Percurso programado
r r
r
s
s Percurso do centro da ferramenta r Percurso do
centro da
ferramenta
θ
Percurso θ
programado Percurso programado
Centro do
arco
r
Percurso do
s Percurso do centro s
centro da
ferramenta da ferramenta
r r
Centro do arco
θ
θ Centro do arco
Percurso programado
Percurso programado
s
Centro do arco
Arco → Arco (Ângulo agudo)
Arco → Arco (Ângulo obtuso)
Centro do arco
Percurso do centro da ferramenta θ
s
θ
Centro do arco
Percurso s
Centro do arco
programado Percurso do
Centro do arco centro da
ferramenta
r
Percurso programado
MEP073
13-26
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M) 13
C. Para um arco que não possui o ponto final
A área a partir do ponto inicial do arco até o ponto final é interpolada como um arco em espiral.
Círculo virtual
Percurso do centro da
ferramenta
Percurso programado
Ponto final do arco
r
s
r
R
Centro do arco
MEP074
Em casos como este, conforme mostra o diagrama abaixo, pode ou não haver um ponto de
interseção dos arcos A e B, dependendo dos dados de compensação particulares. Nestes
casos, o programa encerra-se no ponto final do bloco precedente após um alarme 836 SEM
INTERSECÇÃO ter sido exibido.
r Centro do arco A
r
Percurso programado
A B
θ Percurso programado θ
r Percurso
r (Curso de compensação) programado
r (Curso de compensação) r
G40 Percurso do centro
G40 da ferramenta
θ Percurso programado θ
Ponto final
Ponto final
Percurso
Centro do
programado
arco
MEP077
13-28
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M) 13
C. Para o exterior do canto (ângulo agudo)
(A seleção do Tipo A/B é possível com um parâmetro predeterminado)
Percurso programado s
θ
r
G40
θ
G40
Ponto final
Ponto final
Reta → Reta (Tipo B)
Arco → Reta (Tipo B)
Centro do
s arco
Percurso do centro da ferramenta
r
Percurso programado s
r θ
r
G40
r θ
Ponto final
MEP079
13-29
13 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M)
r r
Percurso do
Percurso centro da
programado ferramenta
Ponto de
interseção
2 2
i +j
r2 = × r1
j
N15 i j
r1
N13 N14
N16
Percurso programado
N12
N11
13-30
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M) 13
3. Alterando a direção da compensação durante a compensação do diâmetro da ferramenta
A direção da compensação é determinada pelo tipo de comando de compensação do diâmetro
da ferramenta (G41 ou G42) e pelo sinal (mais ou menos) dos dados de compensação.
Sinal do curso de compens.
+ –
Código G
G41 Compensação do lado esquerdo Compensação do lado direito
G42 Compensação do lado direito Compensação do lado esquerdo
Reta → Reta
r
Percurso programado
r Ponto de interseção
r
Reta ↔Arco
r
r
r r
13-31
13 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M)
Meia-volta linear
G41
Percurso do centro da ferramenta
G42
r
Percurso programado
MEP083
Um arco com mais de 360 graus pode ocorrer nos seguintes casos:
- A direção de compensação foi alterada pela seleção G41/G42.
- Os comandos I, J e K foram configurados para G40.
G42
Percurso
programado
G41
G42
13-32
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M) 13
A. Comando de retorno para o ponto de referência
s
s
Ponto intermediário
N5 N6 N7 N8
(G41)
N5 G91 G01 X–60. Y–30.
N6 G28 X–50. Y+40. ← Vetor temporariamente 0 na compensação do
N7 X–30. Y+60.
ponto intermediário (ponto de referência quando o
N8 X–70. Y–40.
ponto intermediário não for disponível)
MEP085
A. Quando um bloco que não inclui movimento for configurado durante o início da
compensação
N1 X30. Y60.
N2 G41 D10 ← Bloco com movimento livre N2
N3 X20. Y–50.
N4 X50. Y–20. N3
N1
N4
MEP086
13-33
13 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M)
Entretanto, vetores de compensação, não serão gerados se quatro ou mais blocos que não
incluam comandos de movimento aparecerem em sucessão.
N1 X30. Y60.
N2 G41 D10 N2 a N6
N3 G4 X1000
N4 F100 Blocos com
N5 S500 N7
movimento livre
N6 M3
N7 X20. Y–50. N1 (Ponto de interseção)
N8 X50. Y–20.
N8
MEP087
MEP088
B. Quando um bloco que não inclui movimento for configurado durante o modo
compensação
Vetores usuais no ponto de interseção serão gerados a não ser que quatro ou mais blocos que
não incluam movimento apareçam em sucessão.
N6 N8
MEP089
Vetores de compensação vertical serão gerados no ponto final do bloco precedente se quatro
ou mais blocos que não incluam movimento aparecerem em sucessão.
13-34
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M) 13
N6 X100. Y200.
N7 G4 X1000 N11
N8 F100
N9 S500 Blocos com movimento livre
N10 M4
N11 X100.
N6 N11
N7 a N10
N6
C. Quando um bloco que não inclui movimento for configurado junto com o cancelamento
da compensação
Apenas vetores de compens. serão cancelados se o bloco que não inclua mov. contiver G40.
N6 X100. Y200.
N7 G40 G04P1000 N8
N8 X100. Y50.
N7
N6
MEP091
Quando o último dos quatro blocos de comando de mov. que preceda imediatamente o bloco
do comando G40 contiver G41 ou G42, o mov. será tratado como se tivesse sido programado
p/ ocorrer na direção vetorial de I, J, e K a partir do ponto final daquele último comando de mov..
Ou seja, a área até o ponto de interseção com o percurso virtual do centro da ferramenta será
interpolada e, então, a compen. será cancelada. A dir. de compens. permanecerá inalterada.
(i, j)
Percurso do centro da N2
ferramenta A
G41 r
r
N1 N1 (G41) G1 X_
N2 G40XaYbIiJj
Percurso programado
MEP092
13-35
13 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M)
(a, b)
Percurso do centro N2
da ferramenta
A
G41
r
N1
Percurso programado
r Onde I e J no programa de amostra
mostrado acima possuem sinais errados
(i, j)
Também esteja ciente que um vetor vertical será gerado no bloco anterior àquele de G40 se o
cálculo do ponto de interseção resultar em um vetor de compensação que se torne muito
grande.
(a, b)
G40
Percurso do centro da ferramenta
A
G41
r
Percurso programado
(i, j) r
MEP094
Nota: Parte da peça de trabalho será duplamente usinada se os dados do comando I/J/K
em G40, precedidos por um comando de arco, gerarem um arco maior que 360
graus.
N2
(i, j)
r
N1
Percurso programado
r
Percurso do centro da ferramenta
G42 G40
N3
MEP095
13-36
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M) 13
13-4-4 Movimento de canto
Se múltiplos vetores de compensação forem gerados em conexões entre blocos de comandos
de movimento, a ferramenta se moverá linearmente entre estes vetores. Esta ação é conhecida
como movimento de canto.
Se os múltiplos vetores não concordarem, a ferramenta se moverá ao redor dos cantos
correspondentes (mas este movimento pertence ao próximo bloco). Durante a operação de
bloco único, a seção do (Bloco precedente + Movimento de canto) é executada como um bloco
e a seção restante do (Movimento de conexões + Próximo bloco) é executada durante o
próximo movimento como outro bloco.
Percurso
programado
N1
N2
Percurso do centro da
ferramenta r
r Centro do arco
N1 G41D1
Interrupção MDI
N2 X–20. Y–50.
N3 G3 X–40. Y40. R70. S1000 M3 s (Posição de parada no
modo bloco único)
N2
N3
MEP097
13-37
13 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M)
Interrupção linear
N2
N3
MEP098
Interrupção de arco
N2 N3
MEP099
2. Interrupção manual
- Para o modo comando de dados incrementais, o percurso da ferramenta muda de acordo
com a medida da interrupção.
- Para o modo comando de dados absolutos, o percurso da ferramenta pretendido é
reestabelecido no ponto final do bloco imediatamente seguinte àquele em que a interrupção
foi executada. Este estado é mostrado no diagrama a seguir.
Interrupção Interrupção
MEP100
13-38
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M) 13
13-4-6 Compensação do raio da ponta
2 6 1
4 3 8
0, 9
7 5 P 5 7
+X P
1 2 6
3 4 Ponto da
8 ponta 0 ou 9
TEP064
2. Descrição detalhada
13-39
13 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M)
Peça de
trabalho
Peça de
trabalho
Percurso do centro da
Percurso do centro da ferramenta ferramenta
MEP101
13-40
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M) 13
13-4-8 Atualização do número de compensação durante o modo compensação
A princípio, os números de compensação não devem ser atualizados durante o modo
compensação. Se a atualização for feita, o centro da ferramenta se moverá como mostrado
abaixo.
Se um número de compensação (dados de compensação) for atualizado
G41 G01 Dr1
α = 0, 1, 2, 3
N101 G0α Xx1 Yy1
N102 G0α Xx2 Yy2 Dr2 Para mudar um número de compensação
N103 Xx3 Yy3
1. Movimento reta-reta
O curso de compensação
selecionado em N102
será utilizado.
O curso de compensação
selecionado em N101
será utilizado.
Percurso do centro da
ferramenta r2
r1
r1
N102
r2
N101
N103
Percurso programado
r1
Percurso programado
N101 r1
r1
N102
r2
N103
r2
MEP102
13-41
13 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M)
2. Movimento reta-arco
N102
Percurso
r1 G02
programado r1
N101
Percurso do centro
da ferramenta Centro do arco
r1
Percurso programado r1
N101
r1
r1
N102
G03
r2
Centro do arco
MEP103
3. Movimento arco-arco
r1
Percurso programado
N101
r1
r2
N102
Centro do arco
Centro do arco
r1
r1
N102 r1
N101 r1
Percurso do centro da
ferramenta r2
Centro do arco
MEP104
13-42
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M) 13
13-4-9 Corte excessivo devido à compensação do diâmetro da ferramenta
Se a função verificação de interferência não for estabelecida, um corte excessivo pode ocorrer
nos três casos a seguir:
Se o raio do arco programado for menor que o raio da ferramenta, um corte excessivo pode
ocorrer a partir da compensação do interior do arco.
Centro da ferramenta
Percurso programado
R Arco programado
Percurso programado
Direção
oposta
Percurso programado
Corte excessivo
MEP107
13-43
13 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M)
N4
N4:O eixo Z
move-se p/
Y baixo N1 Y
N1 (1 bloco)
X Z
MEP108
Com este programa, todos os blocos até N6 podem ser lidos durante o início da compensação
baseada em N1. Assim, a unidade NC julgará a relação entre N1 e N6, executando
corretamente a operação de compensação como mostrado no diagrama acima.
Um programa de amostra, no qual o bloco N4 no programa mostrado acima foi separado em
duas partes, é exibido abaixo.
N6 N5
Corte
Y excessivo Z
N1
X X
MEP109
13-44
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M) 13
N4
N2 N2
N5
Y
Y N1
N1
Z
X MEP110
Para o programa de amostra mostrado acima, a compensação correta é garantida uma vez que
a direção de movimento do centro da ferramenta em N2 é a mesma que em N6.
1. Vista geral
Mesmo uma ferramenta cujo diâmetro tenha sido compensado pela compensação usual do
diâmetro da ferramenta baseada na pré-leitura de dois blocos pode mover-se em direção à
peça de trabalho para cortá-la. Este status é referido como interferência e uma função para a
prevenção de tal interferência é referida como checagem de interferência.
Os dois tipos de checagem de interferência a seguir são fornecidos e sua seleção deve ser
feita usando o bit 5 do parâmetro F92.
13-45
13 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M)
Exemplo:
(G41)
N1 G90 G1 X–50. Y–100. Percurso de prevenção de interferência
N2 X–70. Y–100.
N3 X–120. Y0
N1 N3
N2
Corte por N2
Corte por N2
MEP111
[1]
[2]’ N3
[3]
[1]’
[4]
N1
N2
MEP112
13-46
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M) 13
2. Descrição detalhada
Percurso do centro
da ferramenta
r Percurso
programado
N1 N3
Interseção dos
vetores
N2
MEP113
- Quando a pré-leitura de três blocos de comandos de movimento dos cinco blocos a serem
pré-lidos não é possível (uma vez que os três blocos não contêm comandos de movimento).
- Quando o quarto bloco e o bloco subseqüente de comandos de mov. interferem entre si.
Percurso do centro da
ferramenta
Percurso programado
N6
N1
N2 N5
A interferência não pode ser
checada
N3 N4
MEP114
Percurso
programado
N1 N3
N2
MEP115
13-47
13 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M)
Percurso programado
N3
N2
N1
Percurso programado
N3
N2
Centro do arco
N1 r
MEP116
Vetor de prevenção
N3
N2
MEP117
13-48
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M) 13
No diagrama mostrado abaixo, parte da ranhura não é usinada:
Percurso de prevenção de
interferência
Percurso do centro
da ferramenta
Percurso programado
MEP118
3. Alarme de interferência
N1
1
N2
2, 3
N3
4
MEP119
13-49
13 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M)
N4
3 4
N3
Parada de alarme
N2
2 1
N1
MEP120
1, 2, 3, 4
N1 N4
N2 N3
MEP121
13-50
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M) 13
3) Quando vetores de prevenção não podem ser gerados:
Vetores de prevenção podem não ser gerados mesmo quando as condições para gerá-los
forem satisfeitas. Ou mesmo após a geração, os vetores de prevenção podem interferir
com N3.
Portanto, um erro de programa ocorrerá no ponto final de N1 se a interseção destes
vetores forem em ângulos de 90 graus ou maiores.
Parada de Parada de
alarme alarme
N1 N1
N2 N2
N4
θ
N4
N3
θ: Ângulo de interseção
N3
MEP122
MEP123
13-51
13 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M)
Coordenadas do centro
da ferramenta
(x’, y’, z’) (I, J, K) Vetor do plano normal
J
Hy = •r
I2 + J2 + K2
K
Hz = •r
I + J2 + K2
2
Assim, as coordenadas do centro da ferramenta (x’, y’, z’) são expressas como
x’ = x + Hx
y’ = y + Hy
z’ = z + Hz
onde (x, y, z) denotam as coordenadas do programa.
Nota 1: Os vetores tridimensionais (Hx, Hy, Hz) referem-se aos vetores do plano normal, que
são idênticos em direção aos vetores (I, J, K) do plano normal e que têm uma
dimensão de r (raio da ferramenta).
Nota 2: Se o parâmetro F11 for configurado para um valor diferente de 0, o valor de F11 será
usado como I2 + J2 + K2 .
13-52
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M) 13
13-5-2 Métodos de programação
Parâmetro e característica
Código G
Curso positivo de compensação Curso negativo de compensação Nr. de compens. D00
Para cancelar a compensação
G40 Para cancelar Para cancelar
tridimensional do diâm. da ferram.
G41 Para compensar na direção (I, J, K) P/ compensar na direção oposta a (I, J, K) Para cancelar
Para compensar na direção oposta
G42 Para compensar na direção (I, J, K) Para cancelar
a (I, J, K)
2. Dados de compensação
- Para o raio da ferramenta r que deve ser compensado, o número de compensação sob o qual
aquela medida de compensação foi registrada deve ser selecionado usando D.
O número máximo disponível de grupos de números de compensação é:
Padrão: 128 grupos: D1 a D128
Opcional: 512 grupos: D1 a D512 (máximo)
13-53
13 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M)
Percurso programado
Ponto inicial
MEP125
Percurso do centro da
ferramenta
Vetor de
compensação
tridimensional
Ponto inicial
MEP126
Novo vetor
Vetor antigo
Percurso programado
Ponto inicial
MEP127
13-54
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M) 13
Exemplo 2: Se comandos de vetor do plano normal não estão presentes:
O novo vetor é o mesmo que o vetor antigo.
Vetor novo
Vetor antigo
Percurso programado
Ponto inicial
MEP128
G02 Xx5 Yy5 (Zz5) Ii0 Jj0 I e J(K) representam o centro de um arco.
ou
G02 Xx5 Yy5 (Zz5) Rr0 (arco com raio selecionado).
Vetor novo
Vetor antigo
Percurso programado
Ponto inicial
MEP129
Vetor novo
Vetor antigo
13-55
13 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M)
Percurso programado
Vetor antigo
MEP131
Use o modo G00 ou G01 para alterar a direção de compensação. O uso do modo arco resulta
em um alarme 835 ERRO NO FORMATO G41, G42.
Ponto inicial
Percurso Ponto final
programado
MEP132
Percurso programado
MEP133
13-56
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M) 13
13-5-3 Correlações com outras funções
1. Compensação do diâmetro da ferramenta
O modo usual de compensação do diâmetro da ferramenta será selecionado se a
configuração dos vetores (I, J, K) do plano normal no bloco inicial da compensação
tridimensional do diâmetro da ferramenta não for feita para cada um dos eixos X, Y e Z.
2. Compensação do comprimento da ferramenta
A compensação do comprimento da ferramenta é realizada de acordo com as coords.
existentes após a execução da compensação tridimensional do diâmetro da ferramenta.
3. Compensação da posição da ferramenta
A compensação da posição da ferramenta é realizada de acordo com as coordenadas
existentes após a execução da compensação tridimensional do diâmetro da ferramenta.
4. A seleção de operação de ciclo fixo resulta em um alarme 901 COMANDO CICLO FIXO
INCORRETO.
5. Ajuste de escala
A compensação tridimensional do diâmetro da ferramenta é realizada de acordo com as
coordenadas existentes após a execução do ajuste de escala.
6. Checagem da posição home (Home position) (G27)
Os dados de compensação correntes não são cancelados.
13-57
13 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M)
1. Função e propósito
O comando G10 permite que os dados de compens. da ferram., os dados de compensação do
programa e os dados de parâmetros sejam configurados ou modificados no curso do programa.
2. Formatos da programação
13-58
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M) 13
- Formato de programação para os dados de compensação da ferramenta do Tipo C
G10 L10 P_R_ Compensação do comprimento; Geometria Z
G10 L11 P_R_ Compensação do comprimento; Compensação do desgaste em Z
G10 L12 P_R_ Compensação do diâmetro / raio da ponta (Geométrica)
G10 L13 P_R_ Compensação do diâmetro / raio da ponta (Compensação do desgaste)
G10 L14 P_R_ Compensação do comprimento; Geometria X
G10 L15 P_R_ Compensação do comprimento; Compensação do desgaste em X
G10 L16 P_R_ Compensação do comprimento; Geometria Y
G10 L17 P_R_ Compensação do comprimento; Compensação do desgaste em Y
G10 L18 P_R_ Compensação do raio da ponta; Direção
As faixas de configuração para a programação da medida de compensação da ferramenta (R)
são como a seguir:
Sistema métrico Sistema em polegada
COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA Tipo A ±1999.9999 mm ±84.50000 pol.
COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA Tipo B
±1999.9999 mm ±84.50000 pol.
Comprimento Geometria
COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA Tipo B
±99.9999 mm ±9.99999 pol.
Comprimento Desgaste
COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA Tipo B
±999.9999 mm ±84.50000 pol.
Raio Geometria
COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA Tipo B
±9.9999 mm ±0.99999 pol.
Raio Desgaste
COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA Tipo C
±1999.9999 mm ±84.50000 pol.
Geométrica XYZ
COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA Tipo C
±999.9999 mm ±84.50000 pol.
Geometria Raio da ponta
COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA Tipo C
±99.9999 mm ±9.99999 pol.
Desgaste XYZ
COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA Tipo C
±9.9999 mm ±0.99999 pol.
Desgaste Raio da ponta
COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA Tipo C
0-9 0-9
Direção
13-59
13 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M)
13-60
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M) 13
3. Descrição detalhada
13-61
13 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M)
2. Não use o comando G10 no mesmo bloco com um comando de ciclo fixo ou com um
comando de chamada de subprograma. Isto causará um mau funcionamento ou um erro
de programa.
3. Dependendo do modo de entrada de dados — absoluto (G90) ou incremental (G91) — os
dados designados serão sobrepostos ou adicionados aos dados existentes.
4. Dados de compensação (R) sem ponto decimal podem ser introduzidos na faixa de
–999999 a +999999 para compensação de geometria, ou na faixa de –99999 a +99999
para compensação do desgaste. As configurações de dados neste momento dependem
da unidade de entrada de dados.
Exemplo: G10 L10 P1 R1000
O comando acima configura os seguintes dados:
Sistema métrico 1.
Sistema métrico (até 4 casas decimais) 0.1
Sistema em pol. 0.1
Sistema em pol. (até 5 casas decimais.) 0.01
5. Os dados da compensação atualizados por um comando G10 não são indicados da
mesma maneira que são indicados na tela OFFSET FERRAMEN até que esta tela seja
selecionada novamente.
6. Configurar um valor ilegal de código L causará um alarme.
7. Um comando de “G10 P_ R_” sem um código L também está disponível para a entrada de
dados de compensação da ferramenta.
8. Configurar um valor ilegal de código P causará um alarme.
9. Configurar um valor ilegal de compensação (R) causará um alarme.
10. O comando G10 é inválido (ou é pulado) durante a checagem do percurso da ferramenta.
1. O comando G10 não está associado com movimento. Entretanto, não use este comando
no mesmo bloco com um comando de códigos G diferente de: G21, G22, G54 a G59, G90
e G91.
2. Não use o comando G10 no mesmo bloco com um comando de ciclo fixo ou com um
comando de chamada de subprograma. Isto causará um mau funcionamento ou um erro
de programa.
3. Outras instruções ao NC não devem ser dadas no modo entrada de parâmetro.
4. Nenhum número de seqüência deve ser designado com o endereço N no modo entrada de
parâmetro.
5. Independentemente do modo de entrada de dados — absoluto (G90) ou incremental (G91)
— os dados designados serão sobrepostos ao parâmetro existente. Além disso, descreva
todos os dados em números decimais (portanto, dados do tipo hexadecimal ou do tipo
dígito binário devem ser convertidos).
Exemplo: Para transformar um dado do tipo dígito binário de 00110110 para 00110111:
Como (00110111)2 = (55)10 [um número binário de 00110111 corresponde a
“55” em notação decimal], configure 55 com o endereço R.
6. Todas as casas decimais, mesmo se entradas, são ignoradas.
13-62
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M) 13
7. Alguns parâmetros específicos do tipo dígito binário (bit) requerem a seleção de um
parâmetro de múltiplos dígitos binários. Para o parâmetro mostrado como exemplo abaixo,
configure os dados que transformam em somente um dos bits de 2 a 5.
Exemplo: Parâmetro K107
bit 7 6 5 4 3 2 1 0
Configurando “1” para os bits 2 e 3, por exemplo, pode não tornar válido um filtro de vel. de 21.3 ms (= 7.1 + 14.2).
8. Os dados de parâmetro atualizados por um comando G10 L50 não são tornados válidos
até a execução de um comando G11.
9. Os dados de parâmetro atualizados por um comando G10 L50 não são indicados como
eles são na tela de PARAMETR até que esta tela seja selecionada novamente.
10. Configurando um valor ilegal de código L causará um alarme.
11. Configurando um valor ilegal de código N (Número do parâmetro) causará um alarme.
12. A omissão do código P para um parâmetro tipo eixo causará um alarme.
13. Configurando um valor ilegal de parâmetro com o endereço R causará um alarme.
14. O comando G10 é inválido (ou é pulado) durante a verificação do percurso da ferramenta.
15. Como para os parâmetros (BA e SU) com valores separados para cada sistema, um
comando G10 somente é efetivo para os valores do sistema ao qual a corrente seção do
programa pertence.
4. Programas de amostra
13-63
13 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M)
Nota:
Curso de compensação final: H10 = –5000
1000 1000 1000 1000
MEP134
M02
13-64
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M) 13
–20. –10. M
–X
–20.
–Y
–Y –Y
MEP135
#1=–50. #2=10.
Programa M98 P200 L5
principal
M02
%
N1 G90 G54 G10 L2 P1 X#1 Y#1
N2 G00 X0 Y0
N3 X–5. F100
Subprograma N4 X0 Y–5.
(O200) N5 Y0
N6 #1=#1+#2
N7 M99
%
13-65
13 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M)
M
–X –60. –50. –40. –30. –20. –10.
3° ciclo
G54' W
–40.
2° ciclo
G54 W
–50.
1° ciclo
–Y
MEP136
5. Alarmes correlatos
Nr. do alarme Mensagem do alarme Causa Solução
13-66
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M) 13
COMPR. [1] T_
[1] Dados COMPR. FERRAMEN para ferramentas de fresamento e COMPR. A e COMPR. B para ferramentas de torneamento.
[2] Dados COM. COMPRI somente são usados para ferramentas de fresamento.
Parâmetro
Itens de dados usados Bit. 7 Bit 7 Formato de programação
F92 F94
OFFSET FERRAMEN Nr. de compensação da ferramenta 0 0 G41/G42 D_
ACT-φ + ACT-φ CO. ou
DADOS DE FERRAMEN 1 1 G41/G42 T_
ACT-φ + No. OFFSET
(MAZATROL)
ACT-φ CO. ou No. OFFSET. 0 1 G41/G42 T_
OFFSET FERRAMEN + Número de compensação da
1 0 G41/G42 D_ + T_
DADOS DE FERRAMEN ferramenta + ACT-φ
13-67
13 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M)
Parâmetro
Itens de dados usados Bit. 7 Bit. 7 Formato de programação
F92 F94
2. Configuração de parâmetro
Configure tanto o bit 3 do parâmetro F93 como o bit 2 do parâmetro F94 para 1.
3. Descrição detalhada
1. A compensação do comprimento da ferramenta é automaticamente realizada, mas seu
momento e método diferem como segue:
- Após um comando de troca de ferramenta ter sido designado, a compensação é
realizada de acordo com os dados COMPR. da ferramenta montada no spindle. (Um
código de comando de troca de ferramenta deve ser configurado no programa antes que
a compensação do comprimento da ferramenta possa ser feita.)
- Após o comando G43 ter sido configurado, a compensação é executada de acordo com
os dados COMPR. da ferramenta montada no spindle.
2. A compensação do comprimento da ferramenta é cancelada nos seguintes casos:
- Quando um comando p/ troca de ferramenta com alguma outra ferramenta for executado
- Quando M02 ou M30 for executado
- Quando a tecla reset for pressionada
- Quando o comando G49 for designado
- Quando o comando de retorno p/ o pt. de ref. for executado c/ o bit 2 = 0 do parâm. F94
3. A tabela abaixo mostra como e quando a compens. do compr. da ferr. realmente ocorre.
4. Se esta função de compensação for usada com um comando G43 H, a compens. usará
como seus dados de compens. a soma total dos dados COMPR. da ferr. MAZATROL e a
medida de compensação especificada pelo comando G43 H (ou G44 H).
13-68
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M) 13
usando um comando G43 H e apenas a medida de compensação especificada por H
deve ser cancelada.
Nota 2: Com um comando G44, a compensação do comprimento da ferramenta baseada
nos dados da ferramenta MAZATROL não é realizada.
Nota 3: A operação de reinício deve começar a partir de uma posição anterior a um código
de comando G43 ou a partir de uma posição anterior a um código de comando de
troca de ferramenta. Mesmo quando o spindle tem uma ferramenta montada, G43
ou o comando de troca de ferramenta deve ser executado antes que a
compensação baseada nos dados da ferramenta MAZATROL possa ocorrer.
Nota 4: A compensação falhará se os dados de COMPR. registrados da ferramenta
MAZATROL não estiverem presentes.
Nota 5: Em um programa EIA/ISO, para executar operações de compensação do
comprimento da ferramenta usando os dados do comprimento da ferramenta
incluídos nos dados da ferramenta MAZATROL, torna-se necessário configurar os
dados no parâmetro de validação para os dados do comprimento da ferramenta
dos dados da ferramenta MAZATROL e inserir um bloco de comando de códigos T
e M de troca de ferramenta. Deve ser observado que o bloco de comando de troca
de ferramenta não pode ser omitido, particularmente, nos seguintes casos:
- Durante a operação automática, se a primeira ferramenta a ser usada já tiver sido
montada no spindle.
- Durante a chamada de um programa EIA/ISO como um subprograma do programa
principal MAZATROL, se a ferramenta a ser usada imediatamente antes da
chamada do subprograma é a mesma que aquela que deve ser designada naquele
subprograma como a primeira ferramenta a ser usada.
4. Programas de amostra
Coordenada Z da
peça de trabalho
(G54)
13-69
13 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M)
COMPR. A = 95.
COMPR. B = –5.
Coordenada X
da peça de
BA62 trabalho
(G54)
Medida de
COMPR. A
compensação do
=95.
comprimento no
+10.0 eixo X
+5.00
Coordenada Z da peça de trabalho (G54)
1. Função e propósito
A compensação do diâmetro da ferramenta através de um comando G41 ou G42 usa os dados
φ da ferramenta MAZATROL como as medidas de compensação.
ACT-φ
2. Configuração do parâmetro
3. Descrição detalhada
- A compensação do diâmetro da ferramenta usa como suas medidas de compensação os
dados do diâmetro da ferramenta que estiver montada no spindle no momento da designação
de G41/G42.
- A compensação do diâmetro da ferramenta é cancelada através de G40.
- Se a função compensação do diâmetro da ferramenta for usada com um comando D, o total
da soma dos dados indicado pelo número de compensação (D) e o raio da ferramenta
correspondentes serão usados como dados de compensação.
Nota 1: A ferramenta usada deve ser montada no spindle antes de se reiniciar o programa.
Nota 2: A compensação baseada nos dados do diâmetro da ferramenta não ocorrerá caso
os dados registrados do diâmetro da ferramenta MAZATROL não estiverem
presentes ou se uma ferramenta, para a qual os dados do diâmetro da ferramenta
não puderem ser introduzidos, deva ser usada.
13-70
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M) 13
Nota 3: Para executar as operações de compensação do diâmetro da ferramenta em um
programa EIA/ISO usando os dados do diâmetro da ferramenta incluídos nos
dados da ferramenta MAZATROL, é preciso inserir blocos de comando de troca de
ferramenta, da mesma maneira que para a compensação do comprimento da
ferramenta (refira-se à Nota 5 na subseção 13-7-2).
1. Função e propósito
A atualização dos dados da ferramenta permite que os dados da ferramenta MAZATROL sejam
atualizados durante a operação automática baseada em um programa EIA/ISO.
2. Configuração do parâmetro
3. Descrição detalhada
Esta função permite que todos os dados da ferramenta, com exceção das ferramentas do
spindle, sejam atualizados durante a operação automática baseada em um programa EIA/ISO.
Parâmetro FERRAM. φ- NOM ACT-φ COMPR. COMP. THP/HP VIDA TEMPO MAT. VER.
L57 = 0 Não Não Não Não Não Não Sim Sim Não Sim
L57 = 1 Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim
Nota 1: Na tabela acima, “Sim” indica que você pode atualizar os dados e “Não” indica que
você não pode atualizar os dados.
A identificação entre os programas MAZATROL e os programas EIA/ISO é feita
automaticamente, independentemente se o programa em execução é um programa
MAZATROL ou um programa EIA/ISO, bem como se ele é um programa principal ou
um subprograma.
Entretanto, se o programa principal é MAZATROL e seus subprogramas são EIA/ISO,
então, o conjunto de programas correntemente ativos é considerado como um
programa MAZATROL.
Nota 2: Um alarme 428 PROTEÇÃO DA MEMÓRIA ocorrerá se os dados da ferramenta do
spindle forem modificados durante a operação automática baseada em um programa
EIA/ISO.
13-71
13 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M)
Ferramenta
Rotação no
eixo C
Ponta da ferramenta
MEP304
Centro do
arco
Rotação no eixo C
Ferramenta
Rotação no eixo C
13-72
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M) 13
13-8-2 Formato de programação
G40.1
G41.1 Xx Yy Ff
G42.1
G40.1: Cancelamento do perfilamento
G41.1: Seleção do perfilamento à esquerda (orientação normal do lado esquerdo)
G42.1: Seleção do perfilamento à direita (orientação normal do lado direito)
x: Posição no eixo X do ponto final
y: Posição no eixo Y do ponto final
f : Velocidade de avanço
Nota 1: Os códigos G40.1, G41.1 e G42.1 pertencem ao grupo 15 de códigos G.
Nota 2: O controle do perfilamento (orientação da ferramenta) somente pode ser realizado no
plano XY, independentemente do plano correntemente selecionado.
Percurso da ponta Percurso da ponta da
da ferramenta ferramenta
Contorno Contorno
programado programado
Eixo de rotação
Eixo de rotação
Z
Orientação
da ferramenta Ângulo do eixo C
Direção +X 0°
Direção +Y 90° Ferramenta
Direção –X 180°
Direção –Y 270° (–90°)
Eixo de rotação Y
Direção positiva (+)
90°
13-73
13 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M)
2. Movimento
A. Programação
Percurso da
ponta da
Execução de ferramenta
N3 N1 G01 Xx1 Yy1 Ff1
G41.1
N2 G41.1
N1 N3 N3 Xx2 Yy2
(x1, y1)
Contorno programado
(x2, y2)
Ausência de movimento para N2
MEP308
Execução de Percurso da
N2 ponta da N1 G01 Xx1 Yy1 Ff1
G41.1
ferramenta N2 G41.1 Xx2 Yy2
N1 N2
(x1, y1)
Contorno programado
(x2, y2)
MEP309
B. Cancelamento
Percurso da
ponta da
Execução de G40.1
ferramenta
N1 Xx1 Yy1
N3 N2 G40.1
N1
N3 Xx2 Yy2
(x1, y1)
MEP310
13-74
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M) 13
- Cancelamento em um bloco que contém comando de movimento
Percurso da
ponta da
ferramenta Execução de G40.1 N1 Xx1 Yy1
N2 N2 G40.1 Xx2 Yy2
N1
(x1, y1)
MEP311
Execução de um bloco
- Bloco de interpolação linear
A ferramenta move-se linearmente sem rotação do eixo C.
- Bloco de interpolação circular
A posição angular no eixo C é continuamente controlada em sincronia com o movimento
circular da ferramenta.
Centro do N1 G41.1
arco N2 G02 Xx1 Yy1 Ii Jj
(i, j)
N2
Contorno
programado
13-75
13 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M)
Contorno programado
Contorno programado
Percurso radialmente compensado
13-76
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M) 13
Sentido de rotação do eixo C nas conexões de bloco
A rotação no eixo C ocorre no sentido negativo (sentido horário) no modo de G41.1 ou no sentido
positivo (anti-horário) no modo de G42.1 nas conexões de bloco.
O parâmetro K2 (ε: ângulo mínimo permitido de rotação do eixo C) é fornecido para suprimir a
rotação, conforme descrito abaixo.
- Sentido de rotação do eixo C nas conexões de bloco
Para G41.1: negativo (HORÁRIO) (CW)
Para G42.1: positivo (ANTI-HORÁRIO) (CCW)
- Supressão ou proibição da rotação do eixo C nas conexões de bloco
θ : Ângulo de rotação requerido
ε : Parâmetro K2 (ângulo mínimo permitido de rotação do eixo C)
θ < ε
A rotação do eixo C é suprimida.
No modo de G41.1:
ε ≤ θ < 180° – ε
O alarme número 147 ÂNGULO TORNEAMENTO EIXO C ocorrerá.
No modo de G42.1:
180° + ε ≤ θ < 360° – ε
O alarme número 147 ÂNGULO TORNEAMENTO EIXO C ocorrerá.
90°
Rotação do eixo C
+ε
180° 0°
180°+ε –ε
Rotação suprimida
13-77
13 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M)
1. – ε < α < + ε
90°
180° +ε
0°
–ε
270°
Rotação do eixo C suprimida Rotação do eixo C suprimida
90°
180° – ε +ε
180° 0°
3. (180° – ε) ≤ α ≤ (180° + ε )
90°
180° – ε
180° 0°
180° + ε
270°
4. (180° + ε) ≤ α ≤ (360° – ε )
90°
180° 0°
180° + ε 360° – ε
270°
Alarme 147 ÂNGULO TORNEAMENTO
EIXO C
13-78
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M) 13
3. Velocidade de rotação do eixo C para perfilamento
- Na conexão de blocos
A rotação do eixo C é executada em uma velocidade tal que a ponta da ferramenta se move à
velocidade especificada pelo código F.
A velocidade de rotação do eixo C, Fc, é calculada como segue:
R
Fc
R
F F MEP316
R
Fr
r
MEP317
r
Fr = F × R + r (mm/min)
13-79
13 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M)
13-8-4 Observações
1. Se o eixo do spindle de trabalho deve ser usado para o controle do perfilamento, o eixo do
spindle deve ser trocado por um servoeixo (eixo C). Os seguintes códigos M são
fornecidos para selecionar o modo controle do spindle de trabalho.
M193: Seleção do spindle como o eixo C (ATIVA servo)
M194: Seleção do spindle como spindle de fresamento (CANCELA Servo)
2. No modo operação de bloco único, a execução de um intertravamento no início do bloco
de corte ou no início de cada bloco parará a operação antes da rotação preparatória no
eixo C.
MEP318
13-80
FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M) 13
13-8-5 Compatibilidade com outras funções
Função Descrição
Interm.
Interm. G29 Fim
G29 Início
Início Fim
MEP320
13-81
13 FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAM. (P/ A SÉRIE M)
Spindle
(Eixo C)
Ferram.
R10 20
R10
0.1
10
W 5
R10 20
R10
W: Origem da peça de
trabalho de G54
35 35
MEP321
13-82
E
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
Código G Função
G90 Ciclo de torneamento longitudinal
G92 Ciclo de rosqueamento
G94 Ciclo de torneamento transversal
14-1
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
1. Torneamento reto
Esta função possibilita o torneamento reto contínuo na direção longitudinal usando o seguinte
comando.
G90 X/U_Z/W_F_;
1(R) U
3(F)
2(F) 2
Z
W X
Eixo Z
TEP118
2. Torneamento cônico
Eixo X 4(R)
1(R) I U
3(F) 2
2(F)
Z
W X
Eixo Z
TEP119
14-2
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
3. Observações
No modo de operação de bloco único, a ferramenta pára nos pontos finais das operações 1, 2,
3 e 4, ou somente ao completar um ciclo (dependendo do bit 7 do parâmetro F111).
Dependendo dos sinais de U, W e I, os seguintes perfis são criados.
W W
4 U 4 1
U 3
2 3 1 2 2
I
X 2 I X
Z Z
X
X
Z
Z 2 I
I
U 3 2
U 1
2 1 3
4 2 4
W
W
TEP120
O erro de programa 899 COMPR. DO CONE ILEGAL ocorre nos perfis [2] e [3] a não ser que a
seguinte condição seja satisfeita.
U
| |≥| I |
2
14-3
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
1. Rosqueamento reto
Esta função possibilita a rosqueamento reto usando o seguinte comando.
G92 X/U_ Z/W_ F/E_ ;
3(R) 1(R) U
2(F) 2
Z
W X
Eixo Z
TEP121
2. Rosqueamento cônico
Esta função possibilita o rosqueamento cônico usando o seguinte comando.
G92 X/U_ Z/W_ I_ F/E_ ;
Z
W X
Eixo Z
TEP122
14-4
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
3. Observações
- Detalhes da saída da rosca
α
α : Comprimento da saída da rosca
Se o passo da rosca assumir o valor L, então o parâmetro poderá ser
configurado em 0.1 L na faixa de 0 a 4.0.
θ : Ângulo de saída da rosca
O parâmetro (F28) pode ser configurado em 45° ou 60°. TEP123
- No modo de operação de bloco único, a ferramenta pára nos pontos finais das operações 1, 3
e 4, ou somente ao completar um ciclo (dependendo do bit 7 do parâmetro F111).
- Quando a função manutenção do avanço é aplicada durante o ciclo de rosqueamento, a
operação automática parará nesta posição se não em rosqueamento. Configurando o bit 2 do
parâmetro F111, o rosqueamento em andamento pode ser parado na próxima posição de
conclusão do movimento (conclusão da operação 3) do rosqueamento ou após o
chanframento a partir da posição em que a função de manutenção do avanço é aplicada.
- Durante o rosqueamento, o uso ou o desuso de operação em vazio não será alterado.
- Dependendo dos sinais de U, W e I, os seguintes perfis são criados.
W W
U 4 U 4 1
3 3
2 1 2 2
I
X 2 X
I
Z Z
X
X
Z 2 I
Z
I U 3 1
U 3 2
2 4
2 4 1
W
W
TEP124
O erro de programa 899 COMPR. DO CONE ILEGAL ocorre nos perfis [2] e [3] a não ser que
a seguinte condição seja satisfeita.
U
| |≥| I |
2
- Para as máquinas c/ a função opcional de correção automática da posição inicial de abertura
14-5
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
de roscas, as condições de corte da rosca podem ser alteradas “variando” a veloc. do spindle.
Veja a subseção 6-13-6 para mais informações.
1. Torneamento reto
Esta função possibilita o torneamento reto contínuo na direção da face usando o seguinte
comando.
G94 X/U_Z/W_F_;
2(F) 4(R) U
2
3(F)
Z
W X
Eixo Z
TEP125
2. Torneamento cônico
Esta função possibilita o torneamento cônico contínuo na direção da face usando o seguinte
comando.
G94 X/U_Z/W_K_F_;
TEP126
14-6
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
3. Observações
- No modo de operação de bloco único, a ferramenta pára nos pontos finais das operações 1, 2,
3 e 4, ou somente ao completar um ciclo (dependendo do bit 7 do parâmetro F111).
- Dependendo dos sinais de U, W e I, os seguintes perfis são criados.
K W K
1(R) 1(R)
U 2(F) U
4(R) 2 2(F) 4(R)
2
X X
3(F) 3(F)
Z W
Z
K W W
1(R) 3(F)
U 2(F) U
4(R) 2(F) 4(R)
2 2
X X
3(F) 1(R)
Z Z K
TEP127
O erro de programa 899 COMPR. DO CONE ILEGAL ocorre nos perfis [2] e [3] a não ser que a
seguinte condição seja satisfeita.
|W|≥|K|
14-7
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
Código G Função
G70 Ciclo de acabamento
G71 Ciclo de desbaste longitudinal (desbaste paralelo ao perfil de
acabamento)
Ciclos fixos Ι compostos
G72 Ciclo de desbaste transversal (desbaste paralelo ao perfil de
acabamento)
G73 Ciclo de desbaste paralelo ao perfil
G74 Ciclo de corte longitudinal
G75 Ciclo de corte transversal Ciclos fixos ΙΙ compostos
G76 Ciclo composto de rosqueamento
- Se o programa do perfil de acabamento não foi introduzido na memória, qualquer uma das
funções acima para os ciclos fixos Ι compostos (G70 a G73) não pode ser usada.
- Os formatos de programação são mostrados a seguir.
14-8
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
14-2-1 Ciclo de desbaste longitudinal: [Série T: G71] [Série M: G271]
1. Vista geral
Com os comandos mostrados abaixo para o perfil acabado entre (A) e (H), o desbaste pela
profundidade de corte D será executado deixando os sobremetais de acabamento U e W.
(0 ou 2 para TC4)
(G) (F)
(E)
45°
(C) (B)
TEP128
O parâmetro TC4 determinará o modelo de saída a partir da parede em ângulo reto, se a saída
de 45° ou a velocidade de avanço acelerada na parede deve ser estabelecida durante o ciclo
de desbaste. Configurando 2 para TC4, a velocidade de chanframento pode ser alterada.
(Refira-se ao parâmetro TC3.)
2. Formato da programação
G71 U∆d R_;
G71 A_ P_ Q_ U∆u W_ F_ S_ T_;
14-9
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
3. Descrição detalhada
O perfil da usinagem executado por G71 pode ser uma das quatro combinações abaixo.
Basicamente a usinagem será executada pelo deslocamento do eixo Z. Os sobremetais de
acabamento U e W podem ter sinais diferentes.
(B) (B)
+X
U>0 U>0
W>0 W<0
+Z (B) (B)
U<0 U<0
W>0 W<0
(C) (A) (A) (C)
TEP129
Para a seção entre A e B, o comando deve ser executado pelo bloco de seqüência de dados P,
com comando de movimento somente no eixo X.
Para a seção entre B e C, um máximo de 32 recessos são permitidos.
Quando G00 é comandado para a seção entre A e B, a usinagem durante o ciclo será feita por
avanço rápido. Com G01, a velocidade de avanço do corte será usada.
(C) (A)
Percurso da ferramenta
Perfil programado
U/ 2
(B) W
TEP130
.
14-10
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
4. Observações
1. Os subprogramas podem ser chamados a partir dos blocos de seqüência definidos por P e
Q.
2. A usinagem pode ser terminada com G02 ou G03 em alguns perfis definidos por P e Q.
Após a conclusão do ciclo, o código deve ser comandado novamente.
3. O número de blocos para o perfil de acabamento é de até 100 blocos incluindo aqueles
inseridos automaticamente dentro do equipamento NC, como por exemplo, a
compensação do raio da ponta.
100 blocos
TEP131
Movimento reverso
do eixo Z
TEP132
14-11
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
4. A entrada de corte inicial não pode ser executada somente em deslocamento do eixo X.
Quanto ao movimento nas coordenadas crescendo pouco a pouco na direção do eixo Z,
qualquer perfil pode ser usinado.
Entrada de
corte inicial
TEP133
( )
( )
(B )
(C) (A)
(A)
(C)
(B) (B)
TEP134
.
9. Os códigos M nas seqüências definidas por P e Q não serão efetivos nos ciclos G71 e
nem nos ciclos G72 e G73. Estes códigos M são efetivos somente nos ciclos G70.
14-12
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
10. O percurso de corte é como mostrado abaixo.
B A
30
4 1
3 29 5 ∆d
13
19 2 14
12 6
24 20 10 9 8 18
7
11 21 A’
23 25 17 15
22
16
28 27 26
TEP135
5. Programas de amostra
Profundidade de corte: 5.
10 40 30 30 2 Distância de saída: 1.
Peça de trabalho Sobremetal de acab. X: 2.
Z: 2.
Unidade: mm
14-13
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
1. Formato da programação
G72 W ∆d R_;
G72 A_ P_ Q_ U_ W_ F_ S_ T_;
W ∆d : Profundidade do corte
* Outros endereços são como com G71.
d
B A
Percurso da ferramenta
Perfil do programa
U/ 2
C
W TEP136
Em G72, o parâmetro TC4 determinará se a saída em 45° a partir da parede deve ser
selecionada ou não no ciclo como em G71. Configurando 2 para TC4, o avanço pode ser
acelerado na subida. (Refira-se ao parâmetro TC3.)
O perfil da usinagem executado por G72 pode ser uma das quatro combinações abaixo.
Basicamente a usinagem será executada pelo deslocamento do eixo X. Os sobremetais de
acabamento U e W podem ter sinais diferentes.
X
(B) (A) (A) (B)
U<0 U>0
W<0 (C) (C) W<0 TEP137
- Para a seção entre A e B, o comando deve ser executado pelo bloco de seqüência de dados
P, com comando de movimento somente no eixo Z.
- Para a seção entre B e C, o número de recessos para o perfil de acabamento é de até 100
blocos incluindo aqueles inseridos automaticamente dentro da unidade NC.
- Quando G00 é comandado para a seção entre A e B, a usinagem durante o ciclo será feita
por avanço rápido. Com G01, a velocidade do avanço de corte será usada.
- O valor da compensação do raio da ponta será adicionado aos sobremetais de acab. U e W.
14-14
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
2. Programas de amostra
8 10 11 20 21 10
+X
14-15
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
1. Vista geral
Esta função permitirá a execução eficiente no desbaste quando peças fundidas ou forjadas
tiverem que ser usinadas paralelamente ao perfil de acabamento.
K+W
W
I+U/2
(A) U/2
(C)
U/2
(B)
W
TEP138
2. Formato da programação
G73 U∆i W ∆k Rd;
G73 P_ Q_ U∆u W ∆w F_ S_ T_;
3. Descrição detalhada
- Perfil de acabamento
No programa, (A)→(B)→(C) na seguinte ilustração são comandados.
A seção entre B e C deve ser um perfil em que as coordenadas alterem pouco a pouco em
ambos os sentidos do eixo X e do eixo Z.
14-16
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
- Configuração de um ciclo
Um ciclo é composto como mostrado abaixo.
[1]
[1]
C
[1]
[1]
B
TEP139
1 2 3 4
A1 A1 C C
A A
Traçado C C
A A
A1 A1
TEP140
Eixo X inicial “–” direção – + +
Eixo Z total “–” direção + + –
Corte no eixo X “+” direção + – –
Corte no eixo Z “+” direção – – +
14-17
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
4. Parâmetro
5. Observações
∆u > 0 ∆u > 0
∆w < 0 ∆w > 0
∆i > ∆i > 0
∆k < 0 ∆k > 0
∆u < 0 ∆u < 0
∆w < 0 ∆w > 0
∆i < 0 ∆i < 0
∆k < 0 ∆k > 0
D732S0014
14-18
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
6. Programas de amostra
90
75
50 2 3 3
30 5
φ170
φ150
4
4
2
+X
(φ120) φ80 φ50
+Z
Unidade: mm
14-19
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
N200
Programa do perfil de acabamento
N300
N310
M99;
14-20
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
14-2-5 Ciclo de corte longitudinal: [Série T: G74] [Série M: G274]
1. Vista geral
Esta função é usada para a disposição suave de cavacos de usinagem na usinagem de corte
longitudinal. Para aços inoxidáveis que produzem cavacos de usinagem difícil, esta função
pode ser gerenciada para a fácil disposição dos cavacos de usinagem.
2. Formato da programação
G74 Re;
G74 Xx/Uu Zz/Ww P∆i Q∆k R∆d Ff Ss Tt;
e : Distância de retorno
Este comando é modal e válido até que um novo valor seja comandado
x/u : Valor absoluto/valor incremental do eixo X
z/w : Valor absoluto/valor incremental do eixo Z
∆i : Distância do movimento do eixo X (comando sem sinal)
∆k : Profundidade de corte no eixo Z (comando sem sinal)
∆d : Distância da saída da ferramenta no fundo do corte
É usualmente comandada com dados positivos.
Entretanto, quando os endereços X/U e P são omitidos, ela é comandada com o sinal do
sentido da saída.
f : Velocidade de avanço
s : Comando S
t : Comando T
A distância “e” é configurada pelo parâmetro TC74 (distância de retorno do pica-pau no
processo de abrir canal).
A ∆d
∆i
U
2
∆k
Z W
TEP141
14-21
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
3. Descrição detalhada
1. Para a furação X (U), P e R∆d não são requeridos. Omita estes dados.
15 15 15
G00 X0 Z5.0;
50 5 G74 Z-50.0 Q15.0 F0.2;
TEP142
2. Sem R∆d, a saída será considerada como 0. Normalmente R∆d é especificado com dados
positivos. Entretanto, quando X (U) e P são omitidos na usinagem de diâmetros interno e
externo, R∆d requer um sinal.
(B) (A)
(D) (C)
TEP143
14-22
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
4. Observações
5. Programas de amostra
40
+X
(φ160)
φ50 φ100 +Z
Unidade: mm
14-23
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
1. Vista geral
Esta função é usada para a disposição suave de cavacos de usinagem na usinagem de corte
transversal. Isto permite também a fácil disposição dos cavacos de usinagem no torneamento
de face.
2. Formato da programação
G75 Re ;
G75 X(U)_ Z(W)_ P_ Q_ R∆d F_ S_ T_ ;
P
e
U
2
Q
Z W ∆d
X TEP144
14-24
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
3. Descrição detalhada
1. Para a usinagem de diâmetro interno e externo de canais, Z (W), Q e R∆d não são
requeridos. Omita estes dados.
φ100
60
φ90
TEP145
(C)
(A)
∆d ∆d
∆d ∆d
(D)
(B)
14-25
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
4. Observações
1. Ambos, G74 e G75, que são usados para corte (separação), abrir canais ou furação, são
um ciclo para realizar a saída da ferramenta automaticamente. Quatro modelos, que são
simétricos entre si, são disponíveis.
2. A distância de retorno “e” pode ser configurada pelo parâmetro TC74. O valor de
configuração do parâmetro será variado com o comando do programa.
3. Durante a operação de bloco único, todos os blocos são executados passo-a-passo.
5. Programas de amostra
15 20
+X
+Z
φ70 φ100
Unidade: mm
14-26
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
14-2-7 Ciclo composto de usinagem de rosca: [Série T: G76] [Série M: G276]
1. Configuração do ciclo
U
2
∆d
i
X k
TC82
W
Z
Ponta da ferramenta
a
∆d
∆d n
1. passe
TC78 2. passe k
d= 3. passe
2
Enésimo passe
TC78: Sobremetal de acab. da rosca
(Parâmetro) (Valor do diâmetro)
TEP148
14-27
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
2. Formato da programação
14-28
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
3. Descrição detalhada
- Comprimento de saída da rosca pode ser configurado pelo parâmetro TC82 por 0.1 × L
unidades em uma faixa de 0.1 × L a 4.0 × L (L como passo).
- A profundidade do passe é determinada com ∆d para o passe inicial e ∆d n para o enésimo
passe para que a profundidade seja constante em todos os passes.
(C) (A)
(D) (B)
14-29
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
- Configuração de um ciclo
A ferramenta move-se em avanço rápido para as operações [1], [2], [5] e [6] no ciclo e no
avanço de corte baseado no valor designado de F para as operações [3] e [4].
z w
[6] [1]
[5]
U
[2]
2
[4]
[3]
(–i)
k
r
x
a°/2
Quando R é negativo TEP151
z w
S
[6] [1]
[5]
[2]
U
2
k
[4] [3]
i
a°/2
r
x
Quando Ri é positivo TEP152
∆d para o
primeiro passe
a°
Segundo
passe Enésimo
∆d × 2 passe
k ∆d × n
Sobremetal de acabamento
“d” (resultados do corte para
“m” números de passes)
TEP153
14-30
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
4. Observações
+X
E
U A
B
2
a ∆d
D
B
i k k
x
2 C
r d
+Z C
z w
D732S0016
5. Parâmetro
- O número de passes para o acabamento final pode ser configurado pelo parâmetro TC81. Os
valores de configuração do parâmetro serão variados com o comando do programa.
- O comprimento de saída da rosca pode ser configurado pelo parâmetro TC82. O valor de
configuração do parâmetro será variado com o comando do programa.
- O ângulo da ponta da ferramenta pode ser configurado pelo parâmetro TC80. Os valores de
configuração do parâmetro serão variados com o comando do programa.
- O sobremetal de acabamento pode ser configurado pelo parâmetro TC78. A configuração do
parâmetro será variada com o comando do programa.
14-31
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
6. Descrição detalhada
Ponta da ferramenta
a
B
Primeiro ∆d
passe ∆d n
Segundo passe
Terceiro passe k
Enésimo passe
D732S0017
- Permissão para o sinal de cada endereço, quatro modelos são disponíveis, e roscas internas
também podem ser usinadas.
- Ciclo de rosqueamento proporrciona um avanço comandado pelo código F ou código E
somente entre C e D, e avanço rápido para outros.
- Para o ciclo mostrado acima, os sinais de incremento são como a seguir:
u, w ............. De acordo com o sentido dos percursos A→C e C→D.
i..................... De acordo com o sentido do percurso A→C.
k .................... Positivo (sempre positivo)
∆d ................. Positivo (sempre positivo)
- Sobremetal de acabamento (d; valor do diâmetro) pode ser configurado pelo parâmetro
(TC78) dentro da faixa como segue:
0 a 65.535 mm (6.5535”)
14-32
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
7. Programas de amostra
+X
80 20
+Z
1.8
φ60.64
φ68 φ100 1.8
3.68
6
0.1
Unidade: mm
14-33
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
8. Notas
1. Para o ciclo G76, as notas sobre rosqueamento são como o rosqueamento com G32 e
G92. Se manutenção do avanço opera durante o rosqueamento, quando o parâmetro
“manutenção do avanço durante o rosqueamento” é válido (F111 bit 2 = 1), a ferramenta
pára na posição de chanframento (veja o item 3 abaixo).
Refira-se ao ciclo de rosqueamento G92 para detalhes.
2. O ângulo de saída pode ser configurado no parâmetro F28 dentro da faixa de 0° a 89°,
mas ele é válido somente de 45° a 60°.
Configurando 90° ou mais é considerado como 45°.
Configurando de 0° a 45° é considerado como 45°, e de 46° a 89° como 60°.
3. Durante o rosqueamento, a manutenção do avanço durante o ciclo executa uma das
seguintes duas operações de parada de acordo com o parâmetro (F111 bit 2).
- Após o bloco seguinte ao rosqueamento ser executado, a ferramenta pára.
- A ferramenta é parada no ponto onde o chanframento é efetuado em 60° a partir da
posição em que a tecla de manutenção do avanço é pressionada.
A ferramenta pára imediatamente, exceto durante o rosqueamento.
Pressionando o botão de iniciar o ciclo novamente faz com que X e Z juntos retornem ao
ponto inicial em avanço rápido, e o ciclo continue.
4. Um alarme ocorre nos casos abaixo.
- X ou Z não é especificado.
- Distância do deslocamento do eixo X ou Z é de 0°.
- O ângulo da rosca excede a faixa de 0° a 120°.
5. Durante a operação de bloco único, todos os blocos são executados passo-a-passo.
Entretanto, para os blocos de rosqueamento, o bloco subseqüente também é executado.
6. Os dados comandados por P, Q e R são diferenciados se os endereços X (U) e Z (W) são
especificados no mesmo bloco.
7. A ferramenta executa a operação do ciclo no bloco G76 onde os endereços X (U) e Z (W)
são comandados.
8. Para máquinas c/ função opcional p/ a correção autom. da pos. inicial de rosqueamento,
as condições de corte da rosca podem ser alteradas pela “variação” da veloc. do spindle.
Veja a subseção 6-13-6 para mais informações.
14-2-8 Pontos de checagem para ciclos fixos compostos: [Série T: G70 a G76] [Série M:
G270 a G276]
1. Exceto para os parâmetros que foram pré-configurados, configure todos os parâmetros
requeridos nos blocos para os comandos de ciclo fixos compostos.
2. Desde que a seqüência de perfis de acabamento tenha sido registrada na memória, os
comandos de ciclo fixo Ι composto podem ser executados no modo memória, MDI ou no
modo operação de fita.
3. Ao executar os comandos G70 a G73, assegure que o nr. de seq. da seqüência de perfis
de acab. que é especificado para os endereços P e Q não seja duplicado nesse programa.
4. A seqüência de perfis de acabamento especificada para os endereços P e Q nos blocos
G71 a G73 deve ser preparada de modo que o número máximo de blocos seja 100 para
todos os comandos de quebra de canto, arredondamento de canto e outros comandos
incluindo os blocos de inserção automática baseados na compensação do raio da ponta
da ferramenta. Se este número é excedido, um erro de programa ocorre.
14-34
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
5. As seqüências de perfis de acab. que são designadas pelos blocos G71 a G73 devem ser
um progr. em alterações graduais (somente aumentos ou reduções) p/ os eixos X e Z.
6. Os blocos sem movimento na seqüência de perfis de acabamento são ignorados.
7. Os comandos N, F, S, M e T na seqüência de perfis de acabamento são ignorados
durante o desbaste.
8. Quando qualquer dos seguintes comandos está presente na seqüência de perfis de
acabamento, um erro de programa ocorre.
- Comandos relacionados ao retorno do ponto de referência (G27, G28, G29, G30)
- Rosqueamento (G33)
- Ciclos fixos
- Funções de pulo (G31, G37)
9. A chamada de subprograma, no programa de perfis de acabamento, pode ser feita.
10. Exceto para ciclos de rosqueamento, a operação pára no ponto final (inicial) de cada bloco
no modo de bloco único.
11. Relembre que, dependendo se o número de seqüência ou do programa que for designado,
o próximo bloco no término do comando G71, G72 ou G73 será diferente.
- Quando o nr. da seqüência é
designado:
O próximo bloco é o que segue o bloco N100 G71 P200 Q500 U_ W_ ;
designado por Q. N200
A operação move-se para o bloco N600 N300 Seqüência de perfis de
N400 acabamento
no término do ciclo.
N500
N600
13. A interrupção manual pode ser aplicada durante um comando de ciclo fixo composto (G70
a G76). Entretanto, no término da interrupção, a ferramenta deve primeiro retornar p/ a
posição onde a interrupção foi aplicada e, então, o ciclo fixo composto deve ser reiniciado.
14-35
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
Se ele for reiniciado sem a ferramenta ter retornado, todos os movimentos subseqüentes
desviarão por um valor equivalente ao valor de interrupção manual.
14. Os comandos de ciclo fixo composto são comandos não modais e, assim, eles devem ser
configurados todas as vezes que são requeridos.
15. O erro de programação 898 PERFIL DESIGNADO ILEGAL. ocorre nos comandos G71 e
G72, mesmo quando devido à compensação R da ponta da ferramenta não há
deslocamento adicional do eixo Z no segundo bloco ou há deslocamento do eixo Z no
sentido opsto.
16. O comando que não deve ser introduzido em blocos para o perfil de acabamento definido
por P e Q em G70 a G73.
M98/M99
Código T
G10, G27, G28, G29, G30
G20, G21, G94, G95, G52, G53, G68, G69
G32, G77, G78, G79
17. O número de seqüência especificado por P e Q para G70 a G73 não deve ser introduzido
mais do que uma vez dentro de um programa.
18. Em blocos de perfil de acabamento definidos por P e Q para G70 a G73, se o comando do
perfil final é de chanframento (G01 X_ I_ ) (G01 Z_ K_ ) ou arredondamento de canto (G01
Z_ R_ ) (G01 X_ R_ ), o alarme COMANDO INCORRETO APÓS R/C ocorre.
19. Os blocos com número de seqüência especificado por P para G71 a G73 devem estar no
modo G00 ou G01.
20. No caso de parar a usinagem com o botão de parada durante a execução de G70 a G76 e
aplicação da interrupção manual, a usinagem deve ser reiniciada com o botão de início
depois de retornar à posição de parada (por movimento manual da ponta da ferramenta).
Se não retornada, a posição da ferramenta no reinício da usinagem será deslocada pelo
movimento de pulso devido à interrupção do acionador.
A distância movida pela interrupção do acionador pode ser cancelada por reconfiguração.
21. Ao configurar os comandos M e T em blocos com G70 a G76, o ponto de execução deve
ser considerado.
N041 G00 X100.Z0;
N042 G71 P101 Q103 U0.5 W0.5
N041
D4000 F0.5 S150 M08;
TEP155
14-36
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
14-3 Ciclos Fixos de Usinagem de Furo: [Série T: G80 a G89] [Série M: G80, G283 a
G289]
1. Função e propósito
2. Formato da programação
C. Cancelamento
G80 ;
14-37
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
Endereço Significado
G Seleção da seqüência do ciclo de furação (G80, G83, G84, G84.2, G85, G87, G88, G88.2, G89)
X/U, (Z/W)*, C/H Designação do ponto inicial da posição do furo (valor absoluto/incremental)
Z/W, (X/U)* Designação da pos. do fundo do furo (valor absoluto/incremental a partir do ponto de referência)
R Designação da pos. do pto. (av. rápido) (valor incremental a partir do pto. inicial) (sinal ignorado.)
Designação da quant. de corte para cada passe em G83 (G87); sempre valor incremental, valor
Q
radial (Ponto decimal não pode ser usado.)
Designação de tempo de parada no ponto do fundo do furo; relação entre o tempo e o valor
P
designado é o mesmo que para G04.
F Designação da velocidade de avanço para o avanço de corte
K Designação do número de repetições, 0 a 9999 (Default = 1)
M Designação do código M
14-38
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
* Os endereços em parênteses aplicam-se para os comandos G87, G88 e G89.
Os ciclos fixos de usinagem de furo também podem ser usados para a torre inferior no lado do
spindle No. 2 com a ajuda do código G relacionado (G109 L2).
3. Desenho de arranjo
Os eixos de usinagem de furo para o ciclo fixo de usinagem de furo e o posicionamento são
mostrados no desenho de arranjo abaixo.
q4 [1]
[2]
q2
x4 Ferramenta rotativa
r2
z2 para o eixo X
+X
x2
C
[1] G83 Xx1 Cc1 Zz1 Rr1 Qq1 Pp1 Ff1 Kk1 ;
[2] G83 Xx2 Cc2 Zz2 Rr2 Qq2 Pp2 Ff2 Kk2 ;
[3] G87 Zz3 Cc3 Xx3 Rr3 Qq3 Pp3 Ff3 Kk3 ;
4. Operações
14-39
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
Operação 3
Operação 7
Ponto R
Operação 6
Operação 4
Operação 5
TEP156
Ponto R Ponto R
A q q
d d (Mβ)
(Alta
veloc.)
q q
q q
Ponto R Ponto R
q q
(Mβ)
d d
B q q
d d
(veloc.
normal) q q
14-40
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
- A distância de retorno “d” é configurada pelo parâmetro (F12: Distância de retorno do pica-pau
em processo de furação). A ferramenta retorna em avanço rápido.
- (Mα): O código M (Mm) de fixação do eixo C é gerado aqui se especificado.
- (Mβ): O código M de liberação do eixo C (Código M de fixar o eixo C + 1 = Mm+ 1) é gerado
quando há um comando (Mm) de código M de fixação do eixo C.
- (P): A parada é executada para a duração equivalente ao tempo designado por P.
14-41
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
Ponto inicial
(Mβ) Ponto inicial
(Mα) (Mα)
TEP158
Ponto R (Mβ)
Ponto R (Mβ)
14-42
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
14-3-4 Ciclo de mandrilam. face/diâmetro: [Série T: G85/G89] [Série M: G285/G289]
G85 (G89) X(Z)_ C_ Z(X)_ R_ P_ F_ K_ M_ ;
Ponto R (Mβ)
Ponto R (Mβ)
f 2f f 2f
TEP160
TEP159
1. Descrição detalhada
14-43
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
Exemplo de programação:
1) G00 Z0.
G84.2 Z10. F0.1 M4 ......... Rosqueamento normal
2) G00 Z0.
G84.2 Z–10. F0.1 M4 ....... Rosqueamento reverso
- Quando G84.2 é comandado por avanço por revolução (G95), onde a unidade de velocidade
de avanço de corte F é configurada em mm/rev ou poleg./rev, o passo da rosca do macho
pode ser comandado diretamente. Quando o eixo X é usado como eixo de usinagem do furo,
G88.2 é comandado em lugar de G84.2.
- No ciclo de rosqueamento (G84), a velocidade do avanço do eixo Z por rotação do spindle
deve ser igual ao passo da rosca de um macho. Isto significa que o rosqueamento mais
desejável sempre preenche as seguintes condições.
P = F/S
P : Passo da rosca do macho (mm)
F : Velocidade de avanço do eixo Z (mm/min)
S : Velocidade do spindle (rpm)
A rotação do spindle e o avanço do eixo Z são controlados independentemente no ciclo de
rosqueamento (G84). Portanto, a condição acima não é sempre preenchida. A rotação do
spindle e o avanço do eixo Z são ambos desacelerados e parados particularmente no fundo
do furo, e, então, o spindle e o eixo Z movem-se no sentido reverso, produzindo a aceleração.
Como cada aceleração e desaceleração são executadas independentemente, as condições
acima não são preenchidas normalmente. Como resultado, para melhorar a precisão do
rosqueamento, é usual compensar o avanço montando uma mola no porta-macho.
Por outro lado, para o ciclo de rosqueamento síncrono (G84.2), a rotação do spinde e o
avanço do eixo Z são controlados, de modo que eles são sempre sincronizados. Em outras
palavras, para rotação normal, o spindle é controlado somente em relação à velocidade.
Entretanto, para o rosqueamento síncrono, o controle da posição também é feito pela rotação
do spindle. A rotação do spindle e o avanço do eixo Z são controlados como a interpolação
linear de dois eixos. Isto preenche a condição de P=F/S mesmo em desaceleração e
aceleração no fundo do furo, permitindo o rosqueamento de alta precisão.
14-44
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
2. Observações
1. O ciclo de rosqueamento síncrono (G84.2) e o ciclo de rosqueamento (G84) diferem
somente no método de controle do spindle quando o eixo Z se move do ponto R para o
ponto Z e quando se move do ponto Z para o ponto R. No rosqueamento síncrono, o
movimento do spindle é detectado pelo codificador de posição como mostrado abaixo, e o
controle de posição é dado. O motor do spindle é controlado como um servomotor para
realizar a interpolação linear de dois eixos, a saber, eixo Z e spindle.
A distância do movimento de interpolação linear do eixo Z e do spindle, assim como a
velocidade de avanço são dadas abaixo.
O ciclo de rosqueamento síncrono é como com G84, exceto que difere do ciclo de
rosqueamento no método de controle do spindle quando o eixo Z se move do ponto R
para o ponto Z e quando se move do ponto Z para o ponto R. Refira-se à seção de ciclo
fixo G84 para as notas incluindo a programação.
2. O eixo Z é usado como um eixo de usinagem de furo na descrição acima. Quando o eixo
X é usado como um eixo de usinagem de furo, G88.2 é comandado.
Exemplo: G88.2 Z/W_ C/H_ X/U_ R_ F_ ; Eixo X é usado c/o eixo de usinagem de furo.
3. Para o ciclo de rosqueamento síncrono (G84.2), a variação da velocidade de avanço é
inválida e é fixada em 100%.
4. O ciclo de rosqueamento síncrono no modo torneamento não é disponível no lado do
spindle secundário.
5. Dois tipos de rosqueamento síncrono são fornecidos: rosqueamento síncrono do spindle e
rosqueamento síncrono de fresamento.
Entretanto, somente um pode ser usado de cada vez.
14-45
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
5. Os ciclos fixos de usinagem de furo também são cancelados por qualquer código G do
grupo 01 além de G80. Se ele for comandado no mesmo bloco que o ciclo fixo, o ciclo fixo
será ignorado.
m = 01 (código de grupo), n = código de ciclo fixo de usinagem de furo
- Gm Gn X(Z)_ C_ Z(X)_ R_ Q_ P_ K_ F_;
executado ignorado executado ignorado memorizado
14-46
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
14-3-8 Programas de amostra com ciclos fixos de usinagem de furo
1. Ciclo de usinagem de furo profundo de face (G83) 5. Ciclo de rosqueamento de diâmetro (G88)
G00 G97 G98; G00 G97 G98;
G28 UW; G28 UW;
M200; M200;
M203 S800; M203 S600;
X100.Z2.C0; X102.Z–50.C0;
G83 X50.H30.Z–20.R5.Q5000 P.2 F200 K3 M210; G88 Z–50.H30.X70.R5.P.2 F300 K3 M203 M210;
G80; G80;
G28 UW; G28 UW;
M30; M30;
4. Ciclo de furação de furo profundo de diâmetro (G87) 8. Ciclo de rosqueamento síncrono de diâm. (G88.2)
G00 G97 G98; G00 G97 G98;
G28 UW; G28 UW;
M200; M200;
M203 S800; M203 S600
X102. Z–50. C0; X102. Z–50. C0;
G87 Z–50.H30.X70.R5.Q5000 P.2 F200 K3 M210; G88.2 Z–50.H30.X70.R5.F2.K3 M203 M210;
G80; G80;
G28 UW; G28 UW;
M30; M30;
14-47
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
1. Função e propósito
14-48
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
14-4-2 Furos em um círculo: [Série T: G234.1] [Série M: G34.1]
Como mostrado no formato abaixo, um comando de G234.1 determina um círculo de raio “r” ao
redor do centro designado por X e Y. Então, a circunferência é dividida, começando do ponto
do ângulo central “θ”, regularmente por “n”, e a usinagem de furo designada previamente por
um ciclo fixo (G81, etc.) será feita ao redor de todos os vértices do polígono regular de n lados.
O movimento no plano XY de furo-a-furo ocorre rapidamente (sob G00). Os dados do
argumento do comando G234.1 serão apagados no término desta execução.
1. Formato da programação
G234.1 Xx Yy Ir Jθ Kn;
X, Y : Coordenadas do centro do círculo.
I : Raio (r) do círculo. Sempre dado em um valor positivo.
J : Ângulo central (θ) do primeiro furo. Ângulos centrais positivos referem-se à
medição no sentido contrário aos ponteiros do relógio.
K : Número (n) de furos a serem usinados (de 1 a 9999). O sinal algébrico do
argumento K refere-se ao sentido de rotação da usinagem seqüencial de “n” furos.
Configure um número positivo e um negativo para a rotação no sentido e no
sentido contrário à rotação dos ponteiros do relógio respectivamente.
2. Programas de amostra
Abaixo é dado um exemplo de usinagem de furo G81 com uma figura representando as
posições dos furos.
N001 G91;
N002 G81 Z-10. R5. K0. F200;
N003 G90 G34.1 X200. Y100. I100. J20. K6;
N004 G80;
N005 G90 G0 X500. Y100.;
x = 200
r = 100 θ = 20°
y = 100
n=6
Última posição antes (500, 100)
da execução de G34.1
D740PB0007
3. Notas
- No uso do código G série T, use os endereços de eixo apropriados para designar a posição
do eixo em um valor incremental. Como para o código G série M, dê um comando G90 ou
G91 como requerido para designar a posição em valores absolutos ou incrementais.
- Como mostrado no exemplo acima, a última posição do comando G234.1 (G34.1) é a última
dos furos arranjados. Use o método de entrada de dados absolutos para especificar o
movimento para a posição da próxima operação desejada. (Um comando incremental requer
um cálculo mais ou menos complicado com respeito a este último furo.)
14-49
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
d = 100 n=5
θ = 30°
y = 100
D740PB0008
3. Notas
- No uso do código G série T, use os endereços de eixo apropriados para designar a posição
do eixo em um valor incremental. Como para o código G série M, dê um comando G90 ou
G91 como requerido para designar a posição em valores absolutos ou incrementais.
- Omitindo o argumento K ou configurando “K0” resultará em um erro de programação. Uma
configuração de K com 5 ou mais dígitos conduzirá para o mínimo de 4 dígitos sendo usados.
- Em um bloco com G235, todas as palavras com endereços diferentes de G, L, N, X, Y, I, J, K,
F, M, S, T e B simplesmente serão ignoradas.
- Dando um código G do grupo 00 no mesmo bloco com G235 causará uma execução
exclusiva de qualquer código que tiver sido dado por último.
- Em um bloco com G235, um comando G22 ou G23 simplesmente será ignorado sem afetar a
execução do comando G235.
14-50
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
14-4-4 Furos em um arco: [Série T: G236] [Série M: G36]
Como mostrado no formato abaixo, um comando de G236 determina um círculo de raio “r” ao
redor do centro designado por X e Y. Na circunferência, “n” furos serão usinados, iniciando a
partir do ponto do ângulo central “θ”, em intervalos angulares de “∆θ”, de acordo com o modo
corrente de usinagem de furo.
O movimento no plano XY de furo-a-furo ocorre rapidamente (sob G00). Os dados do
argumento do comando G236 serão apagados no término desta execução.
1. Formato da programação
2. Programas de amostra
Abaixo é dado um exemplo de usinagem de furo G81 com uma figura representando as
posições dos furos.
N001 G91;
N002 G81 Z–10. R5. F100;
N003 G36 X300. Y100. I300. J10. P15. K6;
N004 G80;
n=6
∆θ = 15°
θ = 10°
y = 100
D740PB0009
3. Notas
- No uso do código G série T, use os endereços de eixo apropriados para designar a posição
do eixo em um valor incremental. Como para o código G série M, dê um comando G90 ou
G91 como requerido para designar a posição em valores absolutos ou incrementais.
14-51
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
1. Formato da programação
∆y = 100
y = 100
∆x = 50
x = 300
nx = 10
D740PB0010
3. Notas
- No uso do código G série T, use os endereços de eixo apropriados para designar a posição
do eixo em um valor incremental. Como para o código G série M, dê um comando G90 ou
G91 como requerido para designar a posição em valores absolutos ou incrementais.
- Omitindo o argumento P ou K, ou configurando "P0" ou “K0” resultará em um erro de
programação. Uma configuração de K ou P com 5 ou mais dígitos conduzirá para o mínimo
de 4 dígitos sendo usados.
- Em um bloco com G237.1 quaisquer palavras com endereço diferente de G, L, N, X, Y, I, J, K,
14-52
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
F, M, S, T e B serão simplesmente ignoradas.
- Dando um código G do grupo 00 no mesmo bloco com G237.1 causará uma execução
exclusiva de qualquer código que for dado por último.
- Em um bloco com G237.1, um comando G22 ou G23 simplesmente será ignorado sem afetar
a execução do comando G237.1.
14-53
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
1. Função e propósito
14-54
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
14-5-2 Formato de dados da usinagem de ciclo fixo
G X_Y_Z_Q_R_P_D_K_I_J(B)_E_H_F_L_
Dados da posição.
do furo Vezes de repetição
Modo usinagem do furo Dados de usin. do furo
14-55
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
Z=0
R
Ponto R Ponto R
D D
Ponto D Ponto D
Z
Z
Ponto Z Ponto Z
MEP138
2. Formato da programação
Como mostrado abaixo, o comando de ciclo fixo consiste em uma seção de modo de usinagem
de furo, uma seção de dados de posição de furo, uma seção de dados de usinagem de furo e
uma seção de instrução de repetição.
G X_Y_Z_Q_R_P_D_K_I_J(B)_E_H_F_L_
Dados da
posição do furo Vezes de repetição
Modo usinagem do furo Dados usinagem do furo
3. Descrição detalhada
1. O modo de usinagem de furo refere-se ao modo de ciclo fixo usado para furação, rosca
com rebaixo, rosqueamento, mandrilamento ou outras operações de usinagem. Os dados
de posição do furo indicam os dados de posicionamento dos eixos X e Y. Os dados de
usinagem do furo indicam os dados de usinagem reais. Os dados de pos. do furo e do nr.
de repetições são não modais, enquanto que os dados de usinagem de furo são modais.
2. Se M00 ou M01 for configurado no mesmo bloco como um comando de ciclo fixo ou
durante o modo de ciclo fixo, então, o comando de ciclo fixo será ignorado e após o
posicionamento, M00 ou M01 será gerado. O comando de ciclo fixo será executado se X,
Y, Z ou R for configurado.
14-56
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
3. Durante a operação de ciclo fixo, a máquina atua de uma das seguintes 7 maneiras:
- Ação 1 Para o posicionamento nos eixos X e Y, a máquina atua de acordo com o
código G corrente do grupo 01 (G02 e G03 serão considerados como G01).
- Ação 2 M19 é enviado a partir da unidade NC para a máquina no ponto de
posicionamento completo (ponto inicial) no modo G87. Após a execução deste
comando M, a próxima ação começará. No modo de operação de bloco único,
o posicionamento é seguido por parada do bloco.
2 Ponto inicial
1
3 7
Ponto R
4 6
5
MEP139
14-57
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
Ponto inicial
G98
Ponto R
G99 d0
Ponto D
f0
Ponto Z
2 3
q0
5 1
4
p0 MEP140
14-58
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
14-5-4 G72.1 [Chanframento com fresa 2, sentido anti-horário] (Série M)
G72.1 [Xx Yy] Rr Zz Qq0 [Pp0 Dd0] Ff0
Ponto inicial
G98
Ponto R
G99 d0
Ponto D
f0
Ponto Z
3 2
q0
1 5
p0
MEP141
14-59
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
Ponto inicial
G98
Ponto R
k0
Ponto D
tz f0 [1]
f2 f0 d0 G99
t z + d0
[2]
f2 i0
f1
Parada
(tc) Ponto Z
Parada
(tc)
MEP142
14-60
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
14-5-6 G74 [Rosqueamento reverso] (Série M)
G74 [Xx Yy] Rr Zz [Ptc] Ff0 [Jj0(Bb0) Dd0 Hh0 Kk0]
Ponto inicial
G98
M04
Ponto R’
d0
G99
Ponto R
k0
Ponto D
f0 f1 f1
Ponto Z
Parada
M03 MEP143’
14-61
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
M03 q0
Ponto inicial
G98
M03
q0
Ponto R
d0
Ponto D
G99
f0
M19
q0
i0
k0
Ponto Z
Parada
MEP144
14-62
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
14-5-8 G76 [Mandrilamento 2] (Série M)
G76 [Xx Yy] Rr Zz [Ptc Qq0] Ff1 [Dd0 Jj0(Bb0)]
M03
q0
Ponto inicial
G98
M03
q0
Ponto R
G99 d0
Ponto D
f1
q0
Ponto Z
M19
Parada
MEP145
14-63
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
Ponto inicial
tz
Ponto R’
d0
Ponto D
f1
Parada
(∗) f1 Ponto Z (z)
f0 f0
Ponto R (r)
M03 M04
MEP146’
tc : Parada (em tempo ou nr. de revs.) j0(b0) : Ordem de saída de M03 e M04 no fundo do furo
tz : Distância a partir do ponto inicial 0: M03, então, M04 (p/ rot. normal do spindle)
f0 : Velocidade de avanço 0 1: M04, então, M03 (p/ rot. reversa do spindle)
f1 : Velocidade de avanço 1 d0 : Distância a partir do ponto R’
14-64
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
14-5-10 G78 [Mandrilamento 3] (Série M)
G78 [Xx Yy] Rr Zz [Ptc] Ff0 [Dd0 Kk0 Qi0]
Ponto inicial
G98
Ponto R
d0
G99
Ponto D
f0
i0
k0
Ponto Z
Parada
M19
MEP147
14-65
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
Ponto inicial
G98
Ponto R
G99 d0
Ponto D
f0 f1
i0
k0
Ponto Z
Parada
MEP148
Ponto inicial
G98
Ponto R
G99
Ponto Z
MEP149
14-66
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
14-5-13 G82 [Furação] (Série M)
G82 [Xx Yy] Rr Zz [Ptc] Ff0 [Dd0 Ii0 Jj0(Bb0)]
Ponto inicial
G98
Ponto R
d0
Ponto D
f0
G99
f1 i0
Ponto Z
Parada (tc) MEP150
14-67
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
Ponto inicial
Ponto R
k0
Ponto D
tz f0
[1]
G99 G98
d0
f0
t z + d0
[2]
i0
f1
Ponto Z
MEP151
14-68
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
14-5-15 G84 [Rosqueamento] (Série M)
G84 [Xx Yy] Rr Zz [Ptc] Ff0 [Jj0(Bb0) Dd0 Hh0 Kk0]
Ponto inicial
Parada
M03
Ponto R’
d0
Ponto R
k0
Ponto D
G99 G98
Ponto Z
Parada
M04 MEP152’
14-69
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
Ponto inicial
Ponto R
d0
f1
f0 G99 G98
Ponto Z
Parada MEP153
Ponto inicial
G98
M03
Ponto R
G99
Ponto Z
Parada M05 MEP154
14-70
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
14-5-18 G87 [Mandrilamento oposto] (Série M)
G87 [Xx Yy] Rr Zz [Ptc Qq0] Ff0 [Dd0 Jj0(Bb0)]
M03
Ponto inicial
M19
Parada
Ponto Z
d0
M19
M03 Ponto R
q0
MEP155
- O retorno ao ponto inicial é sempre usado para G87 (mesmo que o modal corrente seja o de
G99).
- Qual argumento J ou B deve ser usado depende do valor que foi configurado no bit 1 do
parâmetro F84.
Parâmetro F84, bit 1 = 1: Argumento do comando J
= 0: Argumento do comando B
Nota: Para um centro de usinagem horizontal, se o valor do bit 1 do parâmetro F84 for 1
(o argumento do comando J), configurando um comando B causará a rotação da
mesa. Neste caso, tenha cuidado para assegurar que não haja interferência entre a
peça de trabalho e a ferramenta.
- No modo G91 (entrada de dados incrementais), o sentido da usinagem do furo é determinado
automaticamente de acordo com o sinal dos dados Z (os sinais dos dados no endereço R
serão ignorados).
14-71
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
Ponto inicial
G98
Ponto R
G99
Ponto Z
Parada, M05, M00
MEP156
Ponto inicial
G98
Ponto R
G99
Ponto Z
Parada
MEP157
14-72
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
14-5-21 Rosqueamento síncrono [Opcional] (Série M)
Em um programa EIA/ISO, o rosqueamento síncrono pode ser selecionado adicionalmente por
configuração de dados no endereço H no bloco de ciclo de rosqueamento de G74 ou G84. O
endereço H é usado para selecionar um rosqueamento síncrono/assíncrono e designar a
variação de velocidade de retorno. Funções especiais preparatórias G84.2 e G84.3 também
são fornecidas para ambos os tipos de rosqueamento síncrono.
Ponto inicial
Parada do spindle
G98
M04
Ponto R’
d0
G99
Ponto R
k0
Ponto D
f0 f1 f1
Ponto Z
Parada
M03
MEP143’
14-73
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
Ponto inicial
Parada do spindle
Parada
M03
Ponto R’
d0
Ponto R
k0
Ponto D
G99 G98
Ponto Z
Parada
M04 MEP152’
14-74
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
3. G84.2 Ciclo fixo [Rosqueamento síncrono]
Ponto inicial
Parada do spindle
G98
G99
Ponto R
f0 f0 f0
Ponto Z
Parada
M04
14-75
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
Ponto inicial
Parada do spindle
G98
G99
Ponto R
f0 f0 f0
Ponto Z
Parada
M03
14-76
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
1. Função e propósito
O comando G98 ou G99 pode ser usado para selecionar qual nível de retorno da seqüência
final durante a operação de ciclo fixo deve ser configurado no ponto R ou no ponto inicial de
usinagem.
2. Formato da programação
G98: Retorno ao nível do ponto inicial
G99: Retorno ao nível do ponto R
3. Descrição detalhada
G98
Número (Em energia ligada ou após o
Programa de amostra G99
de furos cancelamento usando M02, M30, ou a
tecla RESET)
≈
Dois ou G81 X100. Y100.
mais Z–50. R25. L5 F1000
14-77
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
Perfil de usinagem
Perfil programado
14-78
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
O fator de ajuste de escala configurado no parâmetro F20 será usado se você não especificar
qualquer fator de ajuste de escala no mesmo bloco como aquele do G51. A configuração
corrente deste parâmetro será usada se ela for atualizada durante o modo ajuste de escala.
Isto é, a configuração do parâmetro existente, quando G51 está configurado, é válida.
Os dados serão calculados em um fator de ajuste de escala de 1 se nem o programa nem o
parâmetro tiver um fator de ajuste de escala especificado.
Erros de programa ocorrem nos seguintes casos:
- Se o ajuste de escala é especificado para uma máquina incapaz de ajuste de escala (Alarme
872 OPÇÃO G51 NÃO ENCONTRADA)
- Se um fator de ajuste de escala que excede seu valor disponível máximo é especificado no
mesmo bloco como aquele do G51 (Alarme 809 NUMERO INTRODUZIDO ILEGAL) (Todos
os fatores de ajuste de escala menores que 0.000001 são processados como 1.)
4. Precauções
14-79
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
5. Programas de amostra
1. Operação básica
N01 G92X0Y0Z0
N02 G90G51X–100.Y–100.P0.5
N03 G00G43Z–200.H02
N04 G41X–50.Y-50.D01
N05 G01Z–250.F1000
N06 Y–150.F200
N07 X–150.
N08 G02Y–50.J50.
N09 G01X–50.
N10 G00Z0
N11 G40G50X0Y0
N12 M02
Y
–200. –150. –100. –50.
X
W
–50.
N09 N11
N04
N08 M –100.
N06
N07
–150.
MEP178
14-80
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
2. Operação básica
N01 G92X0Y0
N02 G90G51P0.5 .................. Veja de [1] a [4] abaixo.
N03 G00X–50.Y–50.
N04 G01X–150.F1000
N05 Y–150.
N06 X–50.
N07 Y–50.
N08 G00G50
N09 M02
[1] Sem ajuste de escala N02 G90G51P0.5
[2] Se ajuste de escala é p/ ser feito p/ X, Y N02 G90G51X–100.Y–100.P0.5
[3] Se ajuste de escala é p/ ser feito somente p/ X N02 G90G51X–100.P0.5
[4] Se ajuste de escala é p/ ser feito somente p/ Y N02 G90G51Y–100.P0.5
Y
–150. –100. –50.
X
W
[3]
–50.
[4]
[2]
–100.
M
[1]
–150.
MEP179
14-81
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
3. Operação básica
N01 G92X0Y0
N02 G90G51P0.5 .................. Veja de [1] a [4] abaixo.
N03 G00X–50.Y–50.
N04 G01Y–150.F1000
N05 G02X–100.I–25.
N06 G01X–150.
N07 G02X–200.I–25.
N08 G01X–250.Y–100.
N09 Y–50.
N10 X–50.
N11 G00G50
N12 M02
[1] Sem ajuste de escala N02 G90G51P0.5
[2] Se ajuste de escala é p/ ser feito p/ X, Y N02 G90G51X–125.Y–100.P0.5
[3] Se ajuste de escala é p/ ser feito somente p/ X N02 G90G51X–125.P0.5
[4] Se ajuste de escala é p/ ser feito somente p/ Y N02 G90G51Y–100.P0.5
–50.
[2]
[4] –100.
M
[3]
[1]
–150.
MEP180
14-82
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
4. Checagem do ponto de referência (ponto zero) (G27) durante o ajuste de escala
Configurando G27 durante o ajuste de escala cancela o modo ajuste de escala após G27
ter sido executado.
N01 G28X0Y0
N02 G92X0Y0
N03 G90G51X–100.Y–100.P0.5
N04 G00X–50.Y–50.
N05 G01X–150.F1000
N06 G27X0Y0
N06*
N06**
–50.
N04
N05
–100.
N06* .. Sem ajuste de escala M
N06**. Durante ajuste de escala
MEP181
14-83
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
5. Retorno ao ponto de referência (ponto zero) (G28, G29 ou G30) durante o ajuste de escala
Configurando G28 ou G30 durante o ajuste de escala cancela o modo ajuste de escala no
ponto médio e, então, executa o comando de retorno do ponto de referência (ponto zero).
Se o ponto médio não foi configurado, o comando de retorno do ponto de referência (ponto
zero) é executado com o ponto no qual o ajuste de escala foi cancelado como ponto médio.
Se G29 for configurado durante o modo ajuste de escala, o ajuste de escala será
executado para o movimento inteiro após o ponto médio.
N01 G28X0Y0
N02 G92X0Y0
N03 G90G51X–100.Y–150.P500000
N04 G00X–50.Y–100. 0.5
N05 G01X–150.F1000
N06 G28X–100.Y–50.
N07 G29X–50.Y–100.
N06
N07
N06* N07*
N06** N07**
–100.
N05
–150.
N06* M
Sem ajuste de escala
N07*
N06**
N07** Durante o ajuste de escala
MEP182
14-84
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
–50.
N03
–100.
N04
–150.
M
MEP183
14-85
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
G54
W1
M
G55
W2
M’
MEP184
14-86
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
8. Rotação da figura durante o ajuste de escala
Configurando o comando de rotação da figura durante o ajuste de escala, o ajuste de
escala é executado para o centro e o raio de rotação da figura.
Subprograma
N01 G92X0Y0 O200
N02 G90G51X0Y0P0.5 G91G01X–14.645Y35.355F1000
N03 G00X–100.Y–100. M99
N04 M98P200I–50.L8 %
–50.
–100.
Programa de usinagem
–150.
MEP185
14-87
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
Programa de usinagem
MEP186
14-88
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
10. Ajuste de escala durante a rotação das coordenadas
Se o ajuste de escala durante a rotação das coordenadas for programado, o centro de
ajuste de escala girará, e o ajuste de escala será executado neste centro de ajuste de
escala girado.
N01 G92X0Y0
N02 M00 (Configuração dos dados de rotação das coordenadas)
N03 G90G51X–150.Y–75.P0.5
N04 G00X–100.Y–50,
N05 G01X–200.F1000
N06 Y–100.
N07 X–100.
N08 Y–50.
N09 G00G50X0Y0
Programa de usinagem
–50.
Deslocamento do centro
N05 N08
de ajuste de escala por
rotação das coordenadas
rotation
N06
N07 –150.
MEP187
14-89
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
Y
–250. –200. –150. –100. –50.
X
W
N03
N14
N04
N10
–100.
Programa de
N11
usinagem
N13
N12
–150.
N07
–200.
N06
MEP188
14-90
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
14-8 ATIVA/CANCELA Imagem Espelho: G51.1/G50.1 (Série M)
1. Função e propósito
O modo imagem espelho pode ser ativado e cancelado para cada eixo usando os códigos G.
Uma prioridade mais alta é dada à configuração de imagem espelho com os códigos G em
comparação com a configuração por quaisquer outros métodos.
2. Formato da programação
3. Descrição detalhada
4. Programas de amostra
[2] [1]
[3] [4]
MEP189
14-91
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
1. Função e propósito
As seqüências fixas ou programas usados repetidamente podem ser armazenados na memória
como subprogramas que podem ser chamados a partir do programa principal quando requerido.
M98 serve para chamar subprogramas e M99 serve para retornar a partir do subprograma.
Além disso, é possível chamar outros subprogramas a partir de subprogramas particulares e a
quantidade de repetição pode ser incluída em até 8 níveis.
N20;
M98P1000; M98P1200 M98P2000; M98P2500;
Q20;
N60;
M02; M99; M99; M99P60; M99;
Quantidade de repetição
TEP161
A tabela abaixo mostra as funções que podem ser executadas para adicionar e combinar as
funções de armazenamento de fitas e de edição, funções de controle de subprogramas e
funções de ciclo fixo.
Notas:
1. “ ” indica uma função que pode ser usada e “×” uma função que não pode ser usada.
2. A quantidade de repetição pode ser incluída em até 8 níveis.
14-92
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
2. Formato da programação
Chamada de subprograma
M98 <_> Q_ L_;
Número de repetições do subprograma (L1, se omitido)
Número de seqüência no subprograma a ser chamado (bloco do cabeçalho, se omitido)
(Use o endereço de H para o código G da série M).
Nome do programa do subprograma a ser chamado (próprio programa, se omitido).
Somente pode ser omitido durante a operação de memória.
Alternativamente,
M98 P_ Q_ L_;
Número de repetições do subprograma (L1, se omitido)
Número de seqüência no subprograma a ser chamado (bloco do cabeçalho, se omitido)
(Use o endereço de H para o código G da série M).
Número do programa [composto somente de numerais] do subprograma a ser chamado
(próprio progr., se omitido). P somente pode ser omitido durante a operação de memória.
14-93
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
Exemplo:
;
O ;
.................; Subprograma A
M
M99;
%
;
O∆∆∆∆ ;
.................; Subprograma B
M
M99;
%
;
O ;
.................; Subprograma C
M
M99;
%
Nota 1: Os programas principais podem ser usados durante a operação da memória e da fita,
mas os subprogramas devem ter sido introduzidos na memória.
Nota 2: Os seguintes comandos não são o objeto da repetição do subprograma e podem ser
chamados mesmo além do oitavo nível de repetição.
- Ciclos fixos
- Ciclos de modelo
4. Execução do subprograma
M98: Comando de chamar subprograma
M99: Comando de retornar subprograma
Formato da programação
M98 <_> Q_ L_; ou M98 P_ Q_ L_;
Onde < > : Nome do subprograma a ser chamado (até 32 caracteres)
P : Número do subprograma a ser chamado (até 8 dígitos)
Q : Qualquer número de seqüência dentro do subprograma a ser chamado (até 5
dígitos)
(Use o endereço H para o código G da série M.)
L : Número de repetições de 1 a 9999 com valores numéricos de quatro algarismos;
se L é omitido, o subprograma é executado uma vez; com L0, não há execução.
Por exemplo,
M98 P1 L3; é equivalente ao seguinte:
M98 P1;
M98 P1;
M98 P1;
14-94
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
Exemplo 1: Quando há 3 chamadas de subprogramas (conhecido como 3 níveis de
repetição)
Para repetição, os comandos M98 e M99 devem sempre formar pares na base de 1 : 1, [1]'
para [1], [2]'para [2], etc.
A informação modal é reescrita de acordo com a seqüência de execução sem distinção entre
os programas principais e os subprogramas. Isto significa que após chamar um subprograma,
deve-se prestar atenção ao status dos dados de modal ao programar.
Exemplo 2: Os comandos M98 Q_ ; e M99 P_ ; designam os números de seqüência em
um programa com uma instrução de chamada.
M98Q_; M99P_;
O123;
M98Q3; N100__;
Procura M98P123;
N200__;
N3__; N300__;
N400__;
M
M99; M
M99P100;
TEP163
14-95
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
- Quando o bloco O2 N200 é procurado com a função de procurar memória, os dados modais
são atualizados de acordo com os dados relacionados de O2 a N200.
- O mesmo número de seqüência pode ser usado em diferentes subprogramas.
- Quando o subprograma (No. p1) deve ser repetidamente usado, ele será repetidamente
executado por I1 vezes desde que M98 Pp1 Ll1; estiver programado.
5. Outras precauções
14-96
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
- Na execução de um subprograma composto de seções, cada uma apropriada para as torres
superior e inferior com a ajuda dos blocos de G109L_, somente as seções de programa deste
sistema (cabeçote ou torre) que está correntemente ativo no programa principal para a
chamada do subprograma, serão executadas seletivamente com as outras seções sendo
apropriadamente puladas, como mostrado abaixo:
Modelo 1:
Subprograma (WNo. 1000)
Progr. principal (EIA)
G109L1 G109L1
: (p/ usinagem com a
(p/ usinagem com torre superior)
: Executado
a torre superior)
M99
M98<1000>
. G109L2
. (p/ usinagem com a
.
torre inferior Pulado
:
Modelo 2:
Subprograma (WNo. 2000)
Progr. principal (EIA)
: G109L1
(p/ usinagem com a
G109L2 torre superior)
(p/ usinagem com : Pulado
a torre inferior) :
M98<2000>
G109L2
(p/ usinagem com a
torre inferior) Executado
:
M99
14-97
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
A. Vista geral
O programa de usinagem MAZATROL pode ser chamado como um subprograma a partir do
programa de usinagem descrito com os códigos EIA/ISO.
EIA/ISO → MAZATROL (Chamada de programa)
MAZATROL (Nr. 1000)
EIA/ISO
O programa de usinagem MAZATROL é
chamado a partir do programa EIA/ISO, e
o programa de usinagem inteiro pode ser
M98P1000;
usado.
Dados p/ usinagem
G109L2 c/ a torre inferior
: :
M950 :
M98<3000>
14-98
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
B. Formato da programação
C. Descrição detalhada
1. A unidade de FIM do programa MAZATROL
A unid. de FIM não tem de ser especificada no fim do programa de usinagem MAZATROL.
Quando a unidade de fim é especificada: Mesmo se NR. PROGR. e CONTI. são
especificados, eles são ignorados. Isto significa que a cadeia do programa não pode ser
feita com o programa MAZATROL chamado a partir do programa EIA/ISO.
EIA/ISO MAZATROL
M98
UNID CONTI. NR. PROGR.
FIM 1 ∗∗∗ Ignorado
Impossível
MAZATROL
Chamada
M98; SUB-PROG
Impossível
FIM
14-99
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
D. Observações
1. Sinais de interrupção de MDI e de interrupção de macro durante a execução do programa
MAZATROL são ignorados.
2. O programa MAZATROL não pode ser reiniciado pelo meio.
3. A chamada do programa MAZATROL no modo de um ciclo fixo resulta em um alarme.
4. A chamada do programa MAZATROL no modo de compensação do raio da ferramenta
resulta em um alarme.
5. A chamada do programa MAZATROL não é disponível no modo de operação MDI (resulta
em um alarme).
6. Um programa MAZATROL chamado por M98 não pode ser executado, exceto em sua
totalidade (do cabeçalho ao fim).
7. Os comandos para os endereços diferentes de O, N, P, Q, L e H em um bloco de M98
para a chamada do programa MAZATROL não serão processados até o término do
programa chamado.
14-100
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
Como mostrado abaixo, o próximo programa pode ser designado alternativamente com o
endereço S se seu “nome” consiste somente em numerais.
M998(999) S111 Q1;
Especificação de execução ou não-execução de contagem de peças
(contagem atualizada na tela de POSIÇÃO)
0: Não-execução de contagem de peças
1: Execução de contagem de peças
Número do programa a ser executado a seguir
Código M para a cadeia de programas
M998: Execução contínua após contagem pçs e procura do NR. PROGR.
M999: Fim após contagem de peças e procura do NR. PROGR.
- M998< >
Programa EIA/ISO
↓ ↓
↓ Programa MAZATROL ↓
↓ ou ↓
Programa EIA/ISO
↓ ↓
M998< > ↓ ↓
Programa EIA/ISO
↓
↓ Programa MAZATROL
↓ ou
Programa EIA/ISO
↓
M999< >
↓
14-101
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
M950
M999<1000>
G109L2
: G109L2
:
M950
M999<1000>
M950
M998<1000>
G109L2
: G109L2
:
M950
M999<1000>
14-102
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
1. Vista geral
Quebra de canto (Chanfro) ou arredondamento de canto pode ser comandado entre dois
blocos especifidados por interpolação linear (G01). Para I, J e K, os dados radiais devem ser
sempre configurados.
70
30 (b)
C3
(c)
2. Descrição detalhada
14-103
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
6. Quando os comandos M, T são incluídos no mesmo bloco, o ponto de execução deve ser
considerado.
14-104
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
7. Formato da programação de chanframento e arredondamento de canto
d
Ponto
c Especifique o ponto “e”.
G01 Z(W)e Ii; inicial
a b i Especifique os dados somente
X(U)d; ........ Próximo
e para o eixo X no próximo bloco.
bloco i d ≥ e + 2i
a→b→c→d
Chanfram.
Z→X i
e Especifique o ponto “e”.
G01 Z(W)e I–i; a b i Especifique os dados somente
X(U)d; ········ Próximo Ponto c para o eixo X no próximo bloco.
bloco inicial
d d ≤ e – 2i
a→b→c→d
a Ponto
b inicial Especifique o ponto “e”.
G01 X(U)e Kk;
k c d Especifique os dados somente
Z(W)d; ........ Próximo
e d para o eixo Z no próximo bloco.
bloco
k d≥e+k
a→b→c→d
Chanfram.
X→Z a Ponto
inicial Especifique o ponto “e”.
G01 X(U)e K–k; b
Especifique os dados somente
Z(W)d; ........ Próximo d c k
para o eixo Z no próximo bloco.
bloco e
k d≤e–k
a→b→c→d
d
Ponto
r Especifique o ponto “e”.
G01 Z(W)e Rr; inicial c
Especifique os dados somente
X(U)d; ········ Próximo
e para o eixo X no próximo bloco.
bloco a b
d ≥ e + 2r
Arredond.
a→b→c→d
de canto
Z→X a b e
Especifique o ponto “e”.
G01 Z(W)e R–r; Ponto
inicial r c Especifique os dados somente
X(U)d; ........ Próximo
d para o eixo X no próximo bloco.
bloco
d ≤ e – 2r
a→b→c→d
a
Ponto
inicial
Especifique o ponto “e”.
G01 X(U)e Rr;
Especifique os dados somente
Z(W)d; ........ Próximo r
b para o eixo Z no próximo bloco.
bloco c d d≥e+r
Arredond. e a→b→c→d
de canto
Ponto a Especifique o ponto “e”.
X→Z inicial Especifique os dados somente
r para o eixo Z no próximo bloco.
G01 X(U)e R–r; b
Z(W)d; ........ Próximo d≤e–r
d e
bloco c
a→b→c→d
TEP171
14-105
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
1. Função
A quebra de canto é realizada entre dois pontos nas duas linhas que formam este canto e
deslocada por comprimentos comandados por “, C_” a partir de seu ponto de interseção.
2. Formato da programação
(b)
Ponto de interseção
do canto virtual 140
(a) 10.0
10.0
Z
4. Descrição detalhada
14-106
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
7. Um erro de programa ocorre quando a distância do movimento no bloco seguinte ao bloco
que comanda a quebra de canto é menor que as dimensões do chanfro.
1. Função
O canto arbitrário é arredondado com o arco cujo raio é comandado por “,R_” e cujo centro está
na bissetriz do ângulo de canto.
2. Formato da programação
Eixo X
Ponto final de
arredondamento (b)
de canto
140
Ponto inicial de
arredondamento
R10.0 Ponto de
de canto
interseção de
(a) canto virtual
corner
Eixo Z
4. Descrição detalhada
14-107
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
1. Função e propósito
A programação do ângulo linear e uma das coordenadas do ponto final faz a unidade NC
calcular automaticamente as coordenadas do ponto final.
2. Formato da programação
(z1, x1)
x1
–a2
N1 N2
a3
a1
x2
(z2, x2)
Z
MEP190
3. Descrição detalhada
1. O ângulo é indicado em relação ao sentido positivo (+) do primeiro eixo (eixo horizontal) no
plano selecionado.
Designe o sinal + para o sentido contrário ao do ponteiro do relógio (ANTI-HORAR) ou o
sinal – para o sentido do ponteiro do relógio (HORAR).
2. Configure o ponto final em um dos dois eixos do plano selecionado.
3. Os dados do ângulo serão ignorados se as coordenadas de ambos os eixos são
configuradas junto com os ângulos.
4. Se somente os ângulos forem configurados, o comando será tratado como um comando
geométrico.
5. Para o segundo bloco, o ângulo no ponto inicial ou no ponto final pode ser especificado.
6. A função de comando de ângulo linear não opera se o endereço A deve ser usado para
um nome de eixo ou uma função auxiliar nr. 2.
7. Esta função é válida somente para o comando G01; ela não é válida para outros
comandos de interpolação ou posicionamento.
14-108
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
Comando de chamada
de programa de macro
M30 M99
Descrição detalhada
- Quando o comando G66 for introduzido, o subprograma de macro do usuário designado será
chamado todas as vezes após a execução dos comandos de movimento dentro de um bloco
até G67 (cancelamento) ter sido introduzido.
- Os códigos de comando G66 e G67 devem residir no mesmo programa em pares.
14-109
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
1. Chamada única
O01
p/ o subprograma
G65P01Lλ1 <argumento>
M99
p/ o programa principal
Formato:
G65 <__> L__ <argumento>
Número de repetições
Número de repetições
<Argumento>
Quando o argumento deve ser fornecido ao subprograma de macro do usuário como uma
variável local, designe os dados requeridos com os endereços respectivos. (A designação do
argumento não é disponível para um subprograma de macro do usuário escrito em linguagem
MAZATROL.)
Neste caso, o argumento pode ter um sinal e um ponto decimal, independentemente do
endereço. Os argumentos podem ser especificados usando o método I ou II, como mostrado
abaixo.
14-110
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
A. Especificação do argumento
14-111
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
B. Especificação de argumento
Formato: A_B_C_I_J_K_I_J_K_
Descrição detalhada
- Até um máximo de 10 conjuntos de argumentos em que cada um consiste nos endereços I, J
e K, assim como A, B, e C podem ser especificados.
- Se endereços idênticos se sobrepõem, especifique-os na ordem requerida.
- Os endereços cuja especificação não é requerida podem ser omitidos.
- A relação entre endereços, que pode ser especificada usando a especificação de argumento
e nrs. das variáveis em uma unid. de macro do usuário, está mostrada na seguinte tabela:
Endereços da Endereços da
Variáveis nos programas Variáveis nos programas
especificação de especificação de
de macro de macro
argumento argumento
A #1 K5 #18
B #2 I6 #19
C #3 J6 #20
I1 #4 K6 #21
J1 #5 I7 #22
K1 #6 J7 #23
I2 #7 K7 #24
J2 #8 I8 #25
K2 #9 J8 #26
I3 #10 K8 #27
J3 #11 I9 #28
K3 #12 J9 #29
I4 #13 K9 #30
J4 #14 I10 #31
K4 #15 J10 #32
I5 #16 K10 #33
J5 #17
14-112
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
2. Chamada modal, tipo A (Chamada de comando de movimento)
Subprograma
Programa Principal
O01
P/ o subprograma
G66P01Lλ1 <argumento>
M99
P/ o programa principal
G67
P/ o subprograma
Para um bloco que tem um código de comando de movimento entre G66 e G67, o
subprograma designado de macro do usuário é executado após este comando de movimento
ter sido executado. O subprograma é executado em λ1 vezes para a primeira chamada ou uma
vez para as chamadas subseqüentes.
Para a chamada modal do tipo A, os métodos de especificar <argumento> são os mesmos
usados para a chamada única.
Formato:
G66 <__> L__ <argumento>
Número de repetições
Nome do programa
Alternativamente,
Número de repetições
Nr. do programa
Descrição detalhada
- Quando o comando G66 for introduzido, o subprograma designado de macro do usuário será
chamado toda a vez após a execução dos comandos de movimento dentro de um bloco até o
comando G67 (cancelamento) ter sido introduzido.
- Os códigos de comando G66 e G67 devem residir no mesmo programa em pares.
A introdução de um comando G67 sem um comando G66 resulta em um alarme 857 ERRO
PROG. UTIL. MACRO G67.
14-113
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
Ciclo de furação
Programa principal
N1G90G54G0X0Y0Z0
Subprograma
N2G91G00X–50.Y–50.Z–200.
N3G66P9010R–10.Z–30.F100 O9010
N4X–50.Y–50. P/ subprograma após a execução de comando de eixo N10G00Z#18M03
N5X–50. P/ subprograma após a execução de comando de eixo N20G09G01Z#26F#9
N6G67 N30G00Z–[#18+#26]
M M99
Y
Argumento F
P/ o subprograma
MEP165
Formato:
G66.1 <__> L__ <argumento>
Número de vezes
Nome do programa
Alternativamente,
Número de vezes
Nr. do programa
14-114
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
Descrição detalhada
- Durante o modo G66.1, somente os códigos O, N e G em cada um dos blocos de comando
lidos são executados. Nenhum outro código destes blocos é executado; códigos diferentes de
O, N e G são tratados como argumentos. Entretanto, somente o último código G e os códigos
N seguindo um código diferente de O ou N tornam-se argumentos.
- Todos os blocos significativos no modo G66.1 são considerados quando precedidos pelo
comando G65P_.
Por exemplo, o bloco de
N100G01G90X100. Y200. F400R1000
no modo G66.1P1000 é tratado como equivalente a
N100G65P1000G01G90X100. Y200. F400R1000.
Nota: A chamada é executada mesmo para o bloco de comando G66.1 do modo G66.1,
com a relação entre os endereços dos argumentos e os números das variáveis
sendo os mesmos como para o G65 (chamada única).
- A faixa de dados dos comandos G, L, P e N, que você pode configurar como novas variáveis
usando o modo G66.1, é a mesma que a faixa de dados de comandos NC usuais.
- O número de seqüência N, os códigos modais G e O são todos atualizados como
informações modais.
Formato:
G×× <argumento>
Descrição detalhada
- A instrução mostrada acima executa a mesma função que as instruções listadas abaixo. Qual
destas instruções listadas aplicar será determinado pelos dados do parâmetro a ser
configurado para cada código G.
M98P∆∆∆∆
G65P∆∆∆∆ <argumento>
G66P∆∆∆∆ <argumento>
G66.1P∆∆∆∆ <argumento>
- Use parâmetros para configurar a relação entre G×× (código G de chamada de macro) e
P∆∆∆∆ (número do programa de macro a ser chamado).
- De G00 a G255, um máximo de até 10 códigos de comando pode ser usado com esta
instrução a não ser que o uso destes códigos seja claramente predefinido pelos padrões EIA,
tais como G00, G01, G02, etc.
- O código de comando não pode ser incluído nos subprogramas de macro do usuário que
foram chamados usando os códigos G.
14-115
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
Formato:
Mm (ou Ss, Tt e Bb)
- Os argumentos podem ser designados para G65, mas não podem ser designados para M98.
- Os números de seqüência podem ser designados para M98, mas não podem ser designados
para G65, G66 ou G66.1.
- O comando M98 executa um subprograma depois que os comandos de bloco M98 diferentes
de M, P, H e L tenham sido executados, considerando que G65 desvia o programa em um
subprograma sem fazer nada.
- A parada de bloco único ocorrerá se o bloco de comando M98 tiver endereço diferente de O,
N, P, H e L. Entretanto, para G65, a parada de bloco único não ocorrerá.
- O nível de variáveis locais é fixado para M98, mas para G65 ele muda de acordo com a
quantidade de repetição. (Por exemplo, #1s, se presentes antes e depois de M98, sempre
significa o mesmo, mas se presentes antes e depois de G65, eles têm sentidos diferentes.)
- O comando M98 pode ter um máximo de até oito níveis de multiplexidade de chamada
quando combinado com G65, G66 ou G66.1, enquanto que o número máximo de níveis
disponíveis para o comando G65 é quatro quando ele é combinado com G66 ou G66.1.
14-116
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
7. Multiplexidade de comandos de chamada de macro
G66Pp2
Macro p1
(Chamar p2)
Zz2 x1 w1 x2 M99
Após exec. de z2
G67
(Cancelar p2)
Macro p2 Macro p2 Macro p2
Macro p1
(Chamar p1)
Zz3 x1 w1 x2 M99
Após exec. de z3
G67
(Cancelar p1)
Zz4
Zz5
14-117
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
M
M96<_>L_ (ou M96P_L_) (Ativa modo de desvio)
Quando o sinal de interrupção de programa de
M
macro do usuário for entrado durante este espaço,
M
o desvio no programa especificado de macro do
M97 (Desativa modo desvio)
usuário será aplicado.
M
Desvio da interrupção
Retorno da interrupção
M97
M
M99 M99 M99
(Nível 3) (Nível 4)
14-118
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
14-14-3 Variáveis
De todos os tipos de variáveis disponíveis para a unidade NC, somente as variáveis locais,
variáveis comuns e parte das variáveis do sistema são retidas mesmo após a energia ser
desligada.
1. Multiplexação de variáveis
Sob especificações de macro do usuário, as variáveis podem ter seus identificadores (números
de identificação) transformados em variáveis, o que é referido como multiplexação, ou
substituído com <expressão>.
Para <expressão>, somente uma expressão aritmética (para multiplicação, divisão, adição ou
subtração) pode ser usada.
Exemplo 1: Variáveis de multiplexação
#1=10 #10=20 #20=30 A partir de #1 = 10, #[#[#1]] = #[#10] resultará.
#5=#[#[#1]] A partir de #10 = 20, #[#10] = #20 resultará. Portanto, #5 = #20,
isto é, #5 = 30 resultará.
#1=10 #10=20 #20=30 A partir de #1 = 10, #[#[#1]] = #[#10] resultará.
#5=1000 A partir de #10 = 20, #[#10] = #20 resultará. Então, #20 = #5, i.e.
#[#[#1]]=#5 #20 = 1000 resultará.
Exemplo 2: Substituindo identificadores de variáveis com <expressão>
#10=5
#[#10+1]=1000 #6 = 1000 resultará.
#[#10–1]=–1000 #4 = –1000 resultará.
#[#10∗3]=100 #15 = 100 resultará.
#[#10/2]=100 #2 = –100 resultará.
A. Expressão aritmética
#1=#0................. #1 = <vazio>
#2=#0+1 ............ #2 = 1
#3=1+#0 ............ #3 = 1
#4=#0∗10 .......... #4 = 0
#5=#0+#0 .......... #5 = 0
Nota: Cuidado para que <vazio> seja tratado do mesmo modo que 0 durante o
processamento de expressões.
<vazio> + <vazio> = 0
<vazio> + <constante> = constante
<constante> + <vazio> = constante
14-119
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
B. Aplicando variáveis
A aplicação de uma variável não definida sozinha resulta igualmente que o endereço seja
ignorado.
Se #1 = <vazio>
G0X#1Y1000 é equivalente à G0Y1000, e
G0X[#1+10]Y1000 é equivalente à G0X10Y1000.
C. Expressão condicional
Somente para EQ e NE, <vazio> é diferente de 0 no significado.
Lado dir. EQ NE GT LT GE LE
Lado esq. Vazio Constante Vazio Constante Vazio Constante Vazio Constante Vazio Constante Vazio Constante
Vazio H H H H H
Constante H H H
14-120
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
14-14-4 Tipos de variáveis
G65Pp1Lλ1
<argumento>
Comandos de Comandos de
chamada Endereço do chamada Endereço do
Variável local Variável local
G65 argumento G65 argumento
G66.1 G66.1
G66 G66
A #1 R #18
B #2 S #19
C #3 T #20
D #7 U #21
E #8 V #22
F #9 W #23
× ×* G #10 X #24
H #11 Y #25
I #4 Z #26
J #5 – #27
K #6 – #28
× ×* L #12 – #29
M #13 – #30
× ×* N #14 – #31
× × O #15 – #32
× ×* P #16 – #33
Q #17
Os endereços de argumento marcados com × na tabela acima não podem ser usados.
Entretanto, somente durante o modo G66.1, os endereços de argumento marcados com um
asterisco (*) nesta tabela podem ser usados adicionalmente. Além disso, o sinal (–) indica que
nenhum endereço é ligado cruzado ao número da variável local.
14-121
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
P/ subprograma #5=#4010
G65P9900A60.S100.F800 G91G01 X[#19*COS[#1]]
Y[#19*SIN[#1]]F#9
M02 M99
Controle do movimento e
outros após referir-se às
variáveis locais.
Configuração da variável A (#1)=60.000
local por argumento
F (#9)=800
Tabela de dados
da variável local S (#19)=100.000
#30=FUP[#2/#5/2]
P/ subprograma
#5=#2/#30/2
M98H100L#30
G65P1A100.B50.J10.F500
X#1
M99
N100G1X#1F#9
Y#5
X–#1
Exemplo de fresamento de face X#5
M99
A (#1) 100.000
Tabela de B (#2) 50.000
J F (#9) 500
dados das
variáveis locais J (#5) 10.000 → 8.333
A (#30) → 3.
No programa de amostra para o fresamento de face que está mostrado acima, apesar do
argumento J ter sido inicialmente programado como um passo de usinagem de 10 mm, ele foi
mudado para 8.333 mm para assegurar usinagem de passo igual.
Além disso, a variável local #30 contém os dados calculados sobre o número de vezes de
usinagens recíprocas.
14-122
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
3. As variáveis locais podem ser usadas para cada um dos quatro níveis de chamada de
macro separadamente. Para o programa principal (nível de macro 0), variáveis locais
separadas também são estabelecidas. Entretanto, as variáveis locais de nível 0 não
podem ser designadas com argumentos.
Principal (Nível 0) O1 (Nível de Macro 1) O10 (Nível de Macro 2) O100 (Nível de Macro 3)
#1=0.1#2=0.2#3=0.3
Variável local (0) Variável local (1) Variável local (2) Variável local (3)
#1 0.100 A(#1) 1.000 A(#1) 10.000 A(#1) 100.000
#2 0.200 B(#2) 2.000 B(#2) 20.000 B(#2) 200.000
#3 0.300 C(#3) 3.000 C(#3) 30.000 C(#3)
D(#7) D(#7)
14-123
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
Você pode checar o status de um sinal de entrada de uma interface ao ler o valor do número
apropriado (#1000 a #1035) da variável.
O valor lido do número da variável é 1 (contato fechado) ou 0 (contato aberto). Você também
pode checar o status de todos os sinais de entrada das variáveis de #1000 a #1031 ao ler o
valor do número da variável 1032. As variáveis de #1000 a #1035 somente podem ser lidas;
elas não podem ser colocadas no lado esquerdo de uma expressão aritmética.
14-124
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
Você pode enviar um sinal de saída da interface designando um valor ao número apropriado
(#1100 a #1135) da variável.
Todos os sinais de saída podem assumir o valor 0 ou 1.
Você também pode enviar todos os sinais de saída das variáveis de #1100 a #1131 ao mesmo
tempo designando um valor ao número das variáveis 1132. Além de escrever os dados para
compensar os sinais de saída de #1100 a #1135, a leitura do status do sinal de saída pode ser
feita.
Nota 1: Os dados das variáveis do sistema de #1100 a #1135 são salvos de acordo com o
nível lógico (1 ou 0) do sinal que foi enviado por último. Os dados salvos são
apagados automaticamente ao ligar/desligar a energia.
Nota 2: O seguinte é aplicado se um dado diferente de 1 ou 0 é designado às variáveis de
#1100 a #1131:
<vazio> é considerado igual a 0.
Dados diferentes de 0 e <vazio> são considerados como iguais a 1.
Entretanto, dados menores que 0.00000001 são considerados como indefinidos.
14-125
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
#1001 #1101
#1002 #1102
Ler Ler e
#1003 #1103
somente escrever
#1028 #1128
#1029 #1129
macro- #1130
#1030
instrução
#1031 #1131
5. Compensação da ferramenta
#160001 - #16001 -
#160000+n #16000+n Compens. da Compens. da
#2401 -
× geometria do geometria do R Raio R
*(#120001 - *(#12001 - #2400+n
diâmetro da ponta
#120000+n) #12000+n)
#170001 - #17001 -
170000+n #17000+n Compens. do Compens. do
#2601 -
× desgaste do desgaste do
*(#130001 - *(#13001 - #2600+n
diâmetro R da ponta
#130000+n) #13000+n)
#120001 - #12001 - Compens. da
× × Comprim. X
#120000+n #12000+n geometria X
14-126
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
n: Número de ferramentas disponíveis (de acordo com a especificação da máquina)
Números das Máximo de n
variáveis
#100001 - #184000 4000
#10001 - #18999 999
#2001 - #2800 200
Nota: Configure o bit 0 do parâmetro F96 em “0” para usar os dados de COMPENSAÇÃO
DA FERRAMENTA do tipo C.
Usando os números das variáveis, você pode ler os dados da ferramenta ou designar dados.
Os números das variáveis usáveis sâo da ordem de #10000 ou #2000. Para a ordem de #2000,
entretanto, somente até 200 conjuntos de compensações de ferramenta podem ser usados.
Os últimos três dígitos de um número da variável indicam um número de compensação da
ferramenta.
Como com outras variáveis, os dados de compensação da ferramenta devem conter o ponto
decimal. Assim, o ponto decimal deve ser incluído se você quer configurar dados que têm
dígitos decimais.
Nota: O exemplo mostrado acima não permite nenhum atraso do sinal do sensor de pulo.
Além disso, #5003 indica a posição do ponto inicial do eixo Z, e #5063 indica as
coordenadas do pulo do eixo Z, isto é, a posição em que um sinal de pulo foi entrado
durante a execução de G31.
14-127
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
Usando os números das variáveis de 5201 a 5336, você pode ler os dados de offset do sistema
de coordendas da peça de trabalho ou designar dados.
Nota: O número de eixos controláveis depende das especificações da máquina.
No. do eixo
1º eixo 2º eixo 3º eixo 16º eixo Observações
Nome do dado
(Exemplo 1) N1
M
N1 G28X0Y0Z0 –90.
N2 #5221=–20.#5222=–20.
N3
N3 G90G00G54X0Y0 –10.
W1 N11 –20.
W1
N10 #5221=–90.#5222=–10. Sistema de coordenadas
da peça de trabalho de
N11 G90G00G54X0Y0
G54 especificado por
N10 Sistema de coordenadas da peça
de trabalho de G54 especificado
M02 por N2
(Exemplo 2)
Sistema de coords. fundamentais da máquina
Deslocamento das coordenadas M
Sistema de
coordenadas G55
antes da G54
mudança
W2 (G55)
N100 #5221=#5221+#5201 W1 (G54)
#5222=#5222+#5202
#5241=#5241+#5201
#5242=#5242+#5202
#5201=0 #5202=0 Sistema de coords. fundamentais da máquina
Sistema de M
coordenadas G55
G54
após a
mudança
W2 (G55)
W1 (G54)
MEP166
14-128
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
[Offset do sistema adicional de coordenadas da peça de trabalho]
As variáveis numeradas de 70001 a 75996 podem ser usadas para ler ou designar as
dimensões do offset do sistema adicional de coordenadas da peça de trabalho. O número da
variável para a origem do eixo de ordem k do sistema de coordenadas “Pn” pode ser calculado
como segue:
70000 + (n – 1) × 20 + k
Nota: O número total de eixos controláveis depende das especificações da máquina.
Alternativamente, as variáveis numeradas de 7001 a 7956 podem ser usadas para ler ou
designar as dimensões do offset do sistema adicional de coordenadas da peça de trabalho. O
número da variável para a origem do eixo de ordem k do sistema de coordenadas “Pn” pode
ser calculado como segue:
7000 + (n – 1) × 20 + k
Nota: O número total de eixos controláveis depende das especificações da máquina.
14-129
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
Como mostrado abaixo, há números estabelecidos das variáveis para ler as posições do eixo
do 1º ao 4º ponto zero (como configurado pelos parâmetros de M4 a M7).
#3000 = 70 (CHAMAR#PROGRAMA#530)
*1 Refere-se aos alarmes nrs. 980 a 999 cujas mensagens são pré-configuradas como indicado na Lista de Alarmes.
*2 Exibição de uma mensagem como ela é configurada na instrução de macro.
M
IF[#1NE0]GOTO100 980 ALARME 1 MACRO UTILIZADOR
Parada da operação
#3000=1
por alarme do NC
N100
M
14-130
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
11. Tempo integrado (#3001, #3002)
Usando as variáveis #3001 e #3002, você pode ler o tempo integrado existente durante a
operação automática ou designar dados.
11
O tempo integrado é alterado para 0 após ter alcançado aproximadamente 2.44 × 10 ms
(aproximadamente 7.7 anos).
O9010
P/ o subprograma #3001=0
WHILE[#3001LE#20]DO1
G65P9010T (Tempo permit. ms)
END1
M99
12. Valid. /invalid. de parada de bloco único ou espera de sinal de acabar função aux. (#3003)
Designando um dos valores listados na tabela abaixo para o número da variável 3003 permite
que a parada de bloco único seja tornada inválida nos blocos subseqüentes ou que o programa
seja avançado para o próximo bloco sem nunca ter de esperar pela chegada de um sinal (FIN)
de terminar a execução do código de função auxiliar (M, S, T ou B).
14-131
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
O uso do número da variável 3006 permite que o programa seja parado após a execução do
bloco imediatamente precedente.
Formato:
#3006 = 1 (CHECK OPERAT)
O status modal do comando G em um bloco pré-lido pode ser checado usando números das
variáveis de 4001 a 4027. Para nrs. das variáveis de #4201 a #4227, o status modal do bloco
que está sendo executado pode ser checado de uma maneira similar àquela descrita acima.
Nrs. da variável Função
Bloco Bloco
INTEGREX INTEGREX série-e
pré-lido executado
#4001 #4201 Modo da interpolação G0-G3 : 0-3, G2.1 : 2.1, G3.1 : 3.1
#4002 #4202 Seleção do plano G17 : 17, G18 : 18, G19 : 19
#4003 #4203 Programação abs./incr. G90/91 : 90/91
#4004 #4204 Checagem do curso do pré-movimento G22 : 22, G23 : 23
#4005 #4205 Especificação do avanço G98: 98, G99: 99 Especificação do avanço G94: 94, G95: 95
#4006 #4206 Seleção polegada/mm G20/21 : 20/21
#4007 #4207 Compensação do diâmetro da ferramenta G40 : 40, G41 : 41, G42 : 42
#4008 #4208 Compensação do compr. da ferramenta Compensação do compr. da ferramenta
G43.4 : 43.4, G43.5 : 43.5 G43/44 : 43/44, G43.4 : 43.4, G43.5 : 43.5,
G49 : 49
#4009 #4209 Ciclo fixo Ciclo fixo
G80 : 80, G73/74 : 73/74, G76 : 76, G80 : 80, G273/274 : 273/274, G276 : 276,
G83-G89 : 83-89 G81-G89 : 81-89
#4010 #4210 Retorno ao nível G98 : 98, G99 : 99
#4011 #4211 Ativa/Cancela escala G50/51 : 50/51
#4012 #4212 Sistema de coordenadas da peça de trabalho G54-G59 : 54-59, G54.1 : 54.1
#4013 #4213 Modo de usinagem (avanço) G61-64 : 61-64, G61.1 : 61.1, G61.4 : 61.4
#4014 #4214 Chamada modal de macro G66 : 66, G66.1 : 66.1, G67 : 67
14-132
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
Nrs. da variável Função
Bloco Bloco
INTEGREX INTEGREX série-e
pré-lido executado
#4015 #4215 Função de perfilamento
G40.1 : 40.1, G41.1 : 41.1, G42.1 : 42.1
#4016 #4216 Ativar/Cancelar – Conversão de coords. Ativa/Cancela – Conversão de coords.
programadas G68.5/69.5 : 68.5/69.5 programadas G68/69 : 68/69
#4017 #4217 Ativar/Cancelar – Velocidade de corte constante G96/97 : 96/97
#4018 #4218
#4019 #4219 Imagem espelho por códigos G (usinagem
de superfície)
G17.1-17.9 : 17.1-17.9, G45.1 : 45.1
G49.1 : 49.1, G50.1 : 50.1, G51.1 : 51.1
#4020 #4220 Controle de usinagem transversal G110 : 110, G110.1 : 110.1, G111 : 111
#4021 #4221
#4022 #4222
#4023 #4223 Usin. poligonal e fres. dentes de engr. G50.2: 50.2, G51.2: 51.2, G113: 113, G114.3: 114.3
#4024 #4224
#4025 #4225
#4026 #4226 Ativar/Cancelar – Interpolação de coordenadas polares G12.1/13.1 : 12.1/13.1
#4027 #4227 Offsett dinâmico G54.2 : 54.2
14-133
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
Usando os números das variáveis de #5001 a #5116, você pode checar as coordenadas do
ponto de fim do bloco anterior, as coordenadas da máquina, as coordenadas da peça de
trabalho, as coordenadas do pulo, as coordenadas da compensação da posição da ferramenta
e os servodesvios.
G00
G01
Comando
lido
Coordenadas
do ponto final
W Sistema de coords. da
peça de trabalho
Coordenadas da
peça de trabalho
Sistema de
coords .da máquina
Coordenadas M
da máquina
MEP167
14-134
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
3. As coordenadas do pulo indicam a posição em que o sinal do pulo é ativado no bloco de
G31. Se o sinal do pulo não for ativado, as coordenadas do pulo indicarão a posição do
ponto final correspondente.
Comando
lido
Medidor, etc.
MEP168
4. A posição de ponto final indica a posição da ponta da ferramenta que não permite
qualquer compensação da ferramenta, enquanto que as coordenadas da máquina, as
coordenadas da peça de trabalho e as coordenadas do pulo indicam a posição do ponto
de referência da ferramenta que permite as compensações da ferramenta.
Sinal de pulo
F (Velocidade)
W Sistema de
coordenadas da
peça de trabalho
Coordenadas da
Coordenadas de entrada peça de trabalho Sistema de
do sinal de pulo
coordenadas
M da máquina
Coordenadas da máquina
Marca : Lida após a confirmação de parada.
Marca : Pode ser lida durante o movimento. MEP169
14-135
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
14-136
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
Exemplo 2: Leitura das coordenadas de entrada do pulo:
N1 G91G28X0Y0
N2 G90G00X0Y0 –50
N3 X0Y–100.
N4 G31X–150.Y–50.F80 –75
N5 #111=#5061 #112=#5062
N6 G00Y0 –100
N7 G31X0
N8 #121=#5061 #122=#5062
N9 M02 –Y
Sinal do pulo
MEP171
Os números das variáveis fornecidos para a leitura dos parâmetros de medição são como
segue:
14-137
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
20. TNo. (Nr. da ferramenta) (#51999) e nr. de indexação (#3020) da ferramenta do spindle
As variáveis numeradas 51999 e 3020 podem ser usadas para ler o número da ferramenta e o
número de indexação dos dados da ferramenta montada no spindle.
As variáveis numeradas 3022 e 3023 podem ser usadas para ler o número de indexação dos
dados de qualquer ferrramenta desejada.
Variáveis Descrição
#3022 Designação da ferramenta requerida (somente para escrever).
Como é o caso com um código T, use as partes integral e decimal,
respectivamente, para especificar a ferramenta requerida com seu número e
sufixo.
#3022 = .
: Número da ferramenta (TNo.)
: Sufixo
#3023 Número de indexação da ferramenta especificada (somente para leitura).
Use esta variável para ler o número da linha de indexação da ferramenta
especificada pela variável #3022.
A leitura em #3023 é zero (0) se não há ferramenta correspondente
registrada na memória.
Exemplo:
TNo. Configuração #3022 Leitura em #3023
1 A 1.01 21
1 B 1.02 24
1 C 1.03 40
2 A 2.61 31
2 B 2.62 34
2 C 2.63 35
3 H 3.08 15
3 V 3.22 18
3 Z 3.26 19
: : : :
: : : :
Falha – 0
14-138
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
Variáveis a partir de #60001 .... Quantidade de ferramentas: 400 (máxima)
Variáveis a partir de #600001 .. Quantidade de ferramentas: 4000 (máxima)
A quantidade máxima de ferramentas aplicáveis depende das especificações da máquina.
(n = Número de indexação da ferramenta)
Variáveis do sistema Dados da ferramenta MAZATROL
#60001 a #60000+n #600001 a #600000+n Compr. da ferram. (fresamento)/Compr. A (torneamento)
#61001 a #61000+n #610001 a #610000+n Diâm. da ferram. (fresamento)/ R da ponta (torneamento)
#62001 a #62000+n #620001 a #620000+n Marcação da vida da ferram. (1: ATIVAR, 0: CANCELAR)
#63001 a #63000+n #630001 a #630000+n Marcação do dano da ferram. (1: ATIVAR, 0: CANCELAR)
#64001 a #64000+n #640001 a #640000+n Compensação do desgaste em X
#65001 a #65000+n #650001 a #650000+n Compensação do desgaste em Y
#66001 a #66000+n #660001 a #660000+n Compensação do desgaste em Z
#67001 a #67000+n #670001 a #670000+n Número do grupo
#68001 a #68000+n #680001 a #680000+n Comprimento B (torneamento)
A execução dos dados programados acima armazena itens de dados particulares na tela de DADOS DE
FERRAMEN em variáveis relevantes na tela de VARIAVEL MACRO, como ilustrado abaixo.
[1] [7]
[1]
[2] [2]
Marca vida ferr.
Marca dano ferr.
[3]
[4]
[5]
[6]
[6]
[7]
[3] [5] [4]
Nr. da indexação
14-139
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
As variáveis numeradas 3011 e 3012 podem ser usadas para ler dados de data e tempo.
14-140
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
25. Número total de peças usinadas e o número de peças requeridas
As variáveis numeradas 3901 e 3902 podem ser usadas para ler ou designar o número total de
peças usinadas e o número de peças requeridas.
Nr. da variável Descrição
#3901 Número total de peças usinadas
#3902 Número de peças requeridas
Formato:
SETVNn [NAME1, NAME2, .....]
Nr. inicial da variável a ser nomeada
Cada nome das variáveis deve ser separado usando a vírgula (,).
Descrição detalhada
- Uma vez que o nome da variável tenha sido configurado, ele permanece válido mesmo após
a energia ser desligada.
- As variáveis em um programa podem ser chamadas usando os nomes das variáveis. A
variável a ser chamada deve, entretanto, ser colocada entre colchetes ([ ]).
Exemplo: G01X[#POINT1]
[#TIMES]=25
- Os nomes das variáveis podem ser checados na tela de UTIL. PARAMETRO Nº1. Os nomes
designados para as variáveis #500 a #519 são exibidos de F47 a F66.
Exemplo: Programa SETVN500[ABC,EFG]
Na tela
F46 0
F47 ABC ← Nome da variável designado para #500
F48 EFG ← Nome da variável designado para #501
F49 ← Nome da variável designado para #502
F50
27. Unidade do sistema e unidade da entrada: Polegada ou mm (#3094)
A variável numerada 3094 pode ser usada para garantir a informação sobre o tipo e
combinação da unidade do sistema e unidade da entrada (polegada ou mm).
14-141
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
A variável numerada 51000 pode ser usada para garantir a informação quanto a se, ou não, a
entrada de dados em polegada é configurada (por F91 bit 4) como o modo inicial.
Valor de #51000 F91 bit 4 Modo inicial
1000 0 Entrada de dados em mm
10000 1 Entrada de dados em polegada
A variável numerada 3095 pode ser usada para garantir a informação se o número do código M
de fixação do eixo C é 210 ou 310.
A variável numerada 51000 pode ser usada para garantir a informação se o bit 1 do parâmetro
F91 é configurado para “1” ou “0” (para tornar o sistema de coordenadas MAZATROL válido ou
inválido).
A variável numerada 3102 pode ser usada para obter a informação sobre os dados básicos
para o gerenciamento da vida da ferramenta.
A variável #3102 pode tomar um valor da soma de múltiplos valores enumerados acima quando
o gerenciamento da vida da ferr. é feito correntemente nos respectivos tipos de dados básicos.
As variáveis numeradas 3200, 3212 e 3223 podem ser usadas para ler as configurações de
parâmetros particulares S. Use #3200 previamente para especificar o eixo desejado.
Exemplo 1: #3200 = 0;
Designação da config. do 1º eixo significativo (normalmente: X) no sistema.
Exemplo 2: #3200 = 67;
Designação do eixo C (’C’ = 0x43 [Hexadecimal] = 67 [Decimal])
Nr. da variável Parâmetro S
#3212 S12
#3223 S23
14-142
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
Nota 4: A configuração de #3200 não é checada quanto a qualidade apropriada (quanto a se
o eixo designado é pré-configurado apropriadamente) no bloco de #3200, mas
resultará um alarme (809 NUMERO INTRODUZIDO ILEGAL) a ser causado no bloco
de leitura de #3212 ou #3223 quando a configuração não for apropriada.
Usando as variáveis tabuladas abaixo, é possível ler os valores do offset dinâmico (X, Y, Z),
das coordenadas do centro de rotação da mesa (X, Y, Z) e do número do offset dinâmico.
Variáveis Descrição
#5121 Valor do offset dinâmico X
#5122 Valor do offset dinâmico Y
#5123 Valor do offset dinâmico Z
#5141 Coordenada X do centro de rotação da mesa
#5142 Coordenada Y do centro de rotação da mesa
#5143 Coordenada Z do centro de rotação da mesa
#5510 Número do offset dinâmico (0 a 8)
Além disso, use as seguintes variáveis para ler e escrever os valores do offset dinâmico de
referência:
14-143
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
Usando as variáveis tabuladas abaixo, é possível ler o número do sistema correntemente ativo,
o número da ferramenta correntemente usada, as coordenadas da máquina da posição
corrente e os valores correntes do offset de Z e C.
As variáveis numeradas 56154 e 56156 podem ser usadas para designar as posições
particulares como requerido para mover um cabeçote móvel motorizado.
Variáveis Descrição
#56154 Posição 1 do cabeçote móvel
#56156 Posição 2 do cabeçote móvel
14-144
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
Usinagem no
M99
spindle nr. 2 de torneamento
Unidade de FIM
As variáveis numeradas 50505 e 50506 podem ser usadas para ler o número de série de
configurar os eixos B e C.
Variáveis Descrição
#50505 Eixo B
#50506 Eixo C
14-145
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
: Possível
Variáveis Descrição Leitura Escrita
#58087 VALOR DO OFFSET X
#58089 VALOR DO OFFSET Y
#58091 VALOR DO OFFSET Z
#58093 VALOR DO OFFSET COMPR.
#58095 VALOR DO OFFSET ACT-φ
#58097 LIMITE DE TOLERÂNCIA +/X
#58099 LIMITE DE TOLERÂNCIA –/Z
Use as seguintes variáveis para ler e escrever dados de quatro bytes de registro R:
#550000 + Nr. de registro R (#550000 a #566383)
Exemplo 2: Use a variável numerada 560100 para o registro de R10100/R10101.
14-146
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
14-14-5 Comandos de operação aritmética
Várias operações podem ser executadas entre as variáveis que usam o seguinte formato.
#i = <expressão>
onde <expressão> deve consistir em constante(s), variável(eis), função(ões) ou operador(es).
Na tabela abaixo, as constantes podem ser usadas ao invés de #j e/ou #k.
[1] Definição/substituição de
#i=#j Definição/substituição
variáveis
[2] Operações do tipo #i=#j+#k Adição
adicional #i=#j–#k Subtração
#i=#jOR#k Adição lógica (Para cada um de 32 bits)
#i=#jXOR#k Exclusivo OU (Para cada um de 32 bits)
[3] Operações tipo #i=#j∗#k Multiplicação
multiplicativa #i=#j/#k Divisão
#i=#jMOD#k Excesso
#i=#jAND#k Produto lógico (Para cada um de 32 bits)
[4] Funções #i=SIN[#k] Seno
#i=COS[#k] Cosseno
#i=TAN[#k] Tangente (tanq é usado como senq/cosq.)
#i=ATAN[#j] Arco-tangente (ATAN ou ATN pode ser usado.)
#i=ACOS[#j] Arco-cosseno
#i=SQRT[#k] Raiz quadrada (SQRT ou SQR é disponível.)
#i=ABS[#k] Valor absoluto
#i=BIN[#k] Conversão BINÁRIA a partir de BCD
#i=BCD[#k] Conversão BCD a partir de BINÁRIA
#i=ROUND[#k] Arredondamento p/ o número inteiro mais próximo
(ROUND ou RND é disponível.)
#i=FIX[#k] Cortar todos os dígitos decimais
#i=FUP[#k] Contagem de todos os dígitos decimais como 1s
#i=LN[#k] Logaritmo natural
#i=EXP[#k] Expoente com a base e (= 2.718 ...)
Nota 1: Em princípio, dados sem um ponto decimal são tratados como dados que têm um
ponto decimal. (Exemplo: 1 = 1.000)
Nota 2: Os offsets a partir da variável #10001, os offsets do sistema de coordenadas da peça
de trabalho a partir da variável #5201, e outros dados tornam-se dados que têm um
ponto decimal. Se os dados sem um ponto decimal forem definidos usando estes
números de variáveis, um ponto decimal também será designado para estes dados.
Exemplo:
Variável comum
#101=1000
#101 1000
#10001=#101 Execução #102 1.000
#102=#10001
Nota 3: A <expressão> após uma função deve ser colacada entre colchetes ([ ]).
14-147
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
1. Prioridade da operação
A prioridade mais alta é dada para as funções, operações multiplicativas e operações aditivas,
nesta ordem.
#101=#111+#112∗SIN[#113]
[1] Função
[2] Multiplicativa
[3] Adicional
Uma vez
Duas vezes
Três vezes
14-148
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
[9] Seno #501=SIN[60] #501 0.866
SIN #502=SIN[60.] #502 0.866
#503=1000∗SIN[60] #503 866.025
#504=1000∗SIN[60.] #504 866.025
#505=1000.∗SIN[60] #505 866.025
#506=1000.∗SIN[60.] #506 866.025
Nota: SIN[60] é igual a SIN[60.].
[10] Cosseno #541=COS[45] #541 0.707
COS #542=COS[45.] #542 0.707
#543=1000∗COS[45] #543 707.107
#544=1000∗COS[45.] #544 707.107
#545=1000.∗COS[45] #545 707.107
#546=1000.∗COS[45.] #546 707.107
Nota: COS[45] é igual a COS[45.].
[11] Tangente #551=TAN[60] #551 1.732
TAN #552=TAN[60.] #552 1.732
#553=1000∗TAN[60] #553 1732.051
#554=1000∗TAN[60.] #554 1732.051
#555=1000.∗TAN[60] #555 1732.051
#556=1000.∗TAN[60.] #556 1732.051
Nota: TAN[60] é igual a TAN[60.].
[12] Arco-tangente #561=ATAN[173205/1000000] #561 60.000
ATAN #562=ATAN[173.205/100.] #562 60.000
#563=ATAN[1.732] #563 59.999
[13] Arco-cosseno #521=ACOS[100000/141421] #521 45.000
ACOS #522=ACOS[100./141.421] #522 45.000
#523=ACOS[1000/1414.213] #523 45.000
#524=ACOS[10./14.142] #524 44.999
#525=ACOS[0.707] #525 45.009
[14] Raiz quadrada #571=SQRT[1000] #571 31.623
SQRT #572=SQRT[1000.] #572 31.623
#573=SQRT[10.∗10.+20.∗20.] #573 22.361
#574=SQRT[#14∗#14+#15∗#15] #574 190.444
Nota: Para aumento da precisão, execute as
operações entre [ ] assim que possível.
[15] Valor absoluto #576=–1000 #576 –1000.000
ABS #577=ABS[#576] #577 1000.000
#3=70.
#4=–50.
#580= ABS[#4–#3] #580 120.000
[16] BIN, BCD #1=100
#11=BIN[#1] #11 64
#12=BCD[#1] #12 256
[17] Arredondamento #21=ROUND[14/3] #21 5
para o número #22=ROUND[14./3] #22 5
inteiro mais #23=ROUND[14/3.] #23 5
próximo #24=ROUND[14./3.] #24 5
ROUND #25=ROUND[–14/3] #25 –5
#26=ROUND[–14./3] #26 –5
#27=ROUND[–14/3.] #27 –5
#28=ROUND[–14./3.] #28 –5
[18] Corte de todos os #21=FIX[14/3] #21 4.000
dígitos decimais #22=FIX[14./3] #22 4.000
FIX #23=FIX[14/3.] #23 4.000
#24=FIX[14./3.] #24 4.000
#25=FIX[–14/3] #25 –4.000
#26=FIX[–14./3] #26 –4.000
#27=FIX[–14/3.] #27 –4.000
#28=FIX[–14./3.] #28 –4.000
14-149
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
4. Precisão da operação
Os erros listados na tabela abaixo são gerados por uma operação aritmética, e a taxa de erro
aumenta cada vez que uma operação é executada.
a=b+c ε ε
2.33 × 10–10 5.32 × 10–10 Mín. ,
a=b–c c b
a=b•c 1.55 × 10–10 4.66 × 10–10
–10 ε
a = b/c 4.66 × 10 1.86 × 10–9 Erro relativo
a
a= b 1.24 × 10–9 3.73 × 10–9
a = sin b
5.0 × 10–9 1.0 × 10–8
a = cos b Erro absoluto ε grau
a = tan–1 b/c 1.8 × 10–6 3.6 × 10–6
A. Adição/subtração
Como para as operações do tipo adicional, se um valor absoluto é subtraído de outro, o erro
–8
relativo não pode ser reduzido abaixo de 10 .
Por exemplo, quando os valores verdadeiros (tais valores, a propósito, não podem ser
substituídos diretamente) de #10 e #20 são como segue:
#10 = 2345678988888.888
#20 = 2345678901234.567
então, #10 – #20 = 87654.321 não resultaria do cálculo de #10 – #20. Isto ocorre porque, como
o número efetivo de dígitos da variável é oito (decimal), os valores aproximados de #10 e #20
são:
#10 = 2345679000000.000
#20 = 2345678900000.000
Mais exatamente, os valores binários internos diferem levemente desses valores. Portanto, na
realidade, um erro significativo resulta como segue:
#10 – #20 = 100000.000.
14-150
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
B. Relação lógica
Como para EQ, NE, GT, LT, GE e LE, o processamento é executado de uma maneira similar à
adição e subtração, desta forma, tenha cuidado com os erros. Por exemplo, para avaliar se #10
é igual a #20 do exemplo acima, a expressão condicional
IF [#10EQ#20]
não é apropriada devido aos erros. Neste caso, portanto, comande uma macroinstrução como
mostrado abaixo para permitir uma tolerância aceitável na avaliação sobre a igualdade dos dois
valores.
IF [ABS[#10 – #20] LT200000]
C. Funções trigonométricas
Para as funções trigonométricas, embora o erro absoluto seja garantido, o erro relativo não é
menor que 10–8. Portanto, tenha cuidado ao executar a multiplicação ou a divisão após as
operações com funções trigonométricas.
1. Formatação de desvio
#i EQ #j = ( #i é igual a #j.)
#I NE #j ≠ (#i não é igual a #j.)
#i GT #j > (#i é maior que #j.)
#I LT #j < (#i é menor que #j.)
#I GE #j ≥ (#i é igual a #j, ou maior que #j.)
#I LE #j ≤ (#i é igual a #j, ou menor que #j.)
Para GOTO n, n deve ser um número de seqüência dentro do mesmo programa. Se o múmero
de seqüência não existe neste programa, um alarme 843 SEQUENCIA (Snº) NÃO
ENCONTRADA ocorrerá. Uma expressão ou variável pode ser usada em vez de #i, #j ou n.
A designação do número de seqüência Nn deve ser configurada no começo do bloco de
destino. Em caso contrário, um alarme 843 SEQUENCIA (Snº) NÃO ENCONTRADA resultará.
Se, entretanto, o bloco começar com “/” e Nn seguir, o programa pode ser desviado para dentro
deste número de seqüência.
14-151
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
2. Execução de loops
Formato:
WHILE [Expressão de condição] DOm (m = 1, 2, 3 127)
ENDm
A área a partir do próximo bloco para o bloco ENDm executa o loop enquanto a expressão
condicional é satisfeita. Se a expressão condicional não for satisfeita, o controle será
transferido para o bloco depois de ENDm. No formato mostrado acima, DOm pode preceder
WHILE.
Você deve sempre usar WHILE [expressão condicional] DOm e ENDm em pares. Se você
omitir WHILE [expressão condicional], a área a partir de DOm para ENDm executará loops
indefinidamente. Em DOm, m (1 a 127) identifica o número de loops a executar. (DO1, DO2,
DO3, e assim por diante, até DO127)
O número máximo disponível de graus de multiplicidade é 27.
14-152
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
[1] O mesmo nr. de identificação pode ser usado [2] O nr. de identificação de WHILE ∼ DOm é arbitrário.
repetidamente.
WHILE ∼ DO1
WHILE ∼ DO1
END1
Usável
WHILE ∼ DO3
END1
END3
Usável
WHILE ∼ DO2
WHILE ∼ DO1
END2
Usável
WHILE ∼ DO1
END1
END1
[3] Até 27 níveis de WHILE ∼ DOm podem ser usados. [4] O número total de níveis de WHILE ∼ DOm não deve
m pode ser de 1 a 127, independente da quantidade de exceder 27.
repetição. WHILE ∼ DO1
WHILE ∼ DO1
END1
Não-
usável WHILE ∼ DO1
Não-
usável
WHILE ∼ DO1
END1
[7] WHILE ∼ DOm não devem se sobrepor. [8] Desvio para fora da faixa de WHILE ∼ DOm é possível.
END2 Nn
14-153
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
[9] Desvio em WHILE ∼ DOm não é permitido. [10] Subprograma pode ser chamado usando M98, G65, G66,
WHILE ∼ DO1 etc. a partir do meio de WHILE ∼ DOm.
IF ∼ GOTOn
Programa principal Subprograma
Não-usável
IF ∼ GOTOn
WHILE ∼ DO1 WHILE ∼ DO2
WHILE ∼ DO1 END1
Não-
usável G65 P100
Usável END2
WHILE ∼ DO1 able P/ sub-
Nn programa
END1
Nn M99
M02
END1
END1
[11] O loop pode ser independentemente programado em um [12] Se WHILE e END não forem incluídos em pares no
subprograma que é chamado usando G65/G66 a partir do subprograma (incluindo subprogramas de macro), um erro
meio de WHILE ∼ DOm. Até 27 níveis de repetição p/ de programa resultará em M99.
ambos os programas podem ser feitos.
Programa principal Subprograma
Programa principal Subprograma
G65 P100
Usável END1 M02 M99
P/ sub-
END1 programa
M99
Alarme 868 “DO-END” NÃO COINCIDENTE
14-154
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
14-14-7 Comandos de saída externa (Saída via RS-232C)
1. Vista geral
Além das macros padrões do usuário, os tipos de macros listadas abaixo são estabelecidos
como comandos de saída externa. Estas macros de saída externa podem ser usadas para a
saída de dados de caracteres ou dados numéricos em variáveis para uma unidade externa via
uma interface RS-232C. Os dados são gerados em um comprimento de 7 bits com um bit de
paridade par adicionado.
DPRNT
Comandos de saída
BPRNT
de dados
14-155
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
Formato da programação:
BPRNT[λ1#v1[c1]λ2#v2[c2] ]
Descrição detalhada
- O comando BPRNT pode ser usado para a saída de caracteres ou para a saída de dados de
variável na forma binária.
- O string de caracteres designado é gerado diretamente no formato codificado ISO. Os
caracteres alfanuméricos (A a Z e 0 a 9) e/ou os caracteres especiais (+, –, ∗, /) podem ser
usados. Destes caracteres, somente o asterisco (∗) é gerado como um código de espaço.
- Uma vez que todas as variáveis são salvas como as que têm um ponto decimal, o número
necessário de dígitos decimais deve ser colocado entre colchetes ([ ]).
Todas as variáveis são tratadas como dados de quatro bytes (32 bits), e cada byte é gerado
como dado binário na ordem do primeiro byte mais significativo. Os dados negativos são
processados como complemento para estes dados.
Exemplo 1: Se três dígitos forem especificados para 12.3456, então,
3
[12.346 × 10 ] = 12346 (0000303A)
será gerado como dado binário.
Exemplo 2: Se nenhum dígito for especificado para –100.0, então,
–100 (FFFFFF9C)
será gerado como dado binário.
- Depois que os dados especificados tenham sido gerados, o código EOB (Fim de Bloco) é
gerado no formato de código ISO apropriado.
- As variáveis que contenham <vazio> são interpretadas como zero.
Formato da programação:
DPRNT[λ1#v1[d1 c1]λ2#v2[c2] ]
Descrição detalhada
- A saída de dados de caracteres ou a saída decimal de dados da variável é executada no
formato de códigos ISO.
- O string de caracteres designado é gerado diretamente no formato codificado ISO. Os
caracteres alfanuméricos (A a Z e 0 a 9) e/ou os caracteres especiais (+, –, ∗, /) podem ser
usados. Destes caracteres, somente o asterisco (∗) é gerado como um código de espaço.
- Dos dados contidos em uma variável, o número necessário de dígitos acima do ponto decimal
e dos dígitos abaixo do ponto decimal devem cada um ser colocado entre colchetes ([ ]). Os
dados da variável terão seu número total de dígitos especificados, incluindo o ponto decimal,
gerado no formato codificado ISO na ordem do primeiro dígito mais significativo. Nenhum
zero posterior será omitido neste caso.
14-156
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
14-14-8 Comando de saída externa (Saída para o disco rígido)
1. Vista geral
As macros de saída externa também podem ser usadas para gerar dados no formato de
arquivo de texto em diretório predeterminado no disco rígido.
2. Parâmetros relacionados
Nota: Entretanto, a saída de um arquivo de tamanho menor que o limite pode não ser
possível devido à falta de área disponível no disco rígido.
A tela de PARAMETRO DADOS I/O pode ser selecionada ao pressionar a tecla de menu
[PARAMETRO DADOS I/O] na tela de DADOS I/O.
3. Arquivo de saída
14-157
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
Conteúdo do arquivo:
No lado direito do quadro abaixo, é dado um exemplo de conteúdo de arquivo de texto criado
pela execução do programa mostrado no lado esquerdo sob as configurações de parâmetros
particulares.
POPEN %
DPRNT[OOOOOOOOOOOO] OOOOOOOOOOOO
DPRNT[XXXXXXXXXXXX] XXXXXXXXXXXX
DPRNT[IIIIIIIIIIII] IIIIIIIIIIII
PCLOS %
G0X100.Y100.Z100.
M30
[Parâmetro]
DPR14: 4
DPR15: Sem configuração
4. Alarmes relacionados
14-158
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
14-14-9 Precauções
O uso de comandos de macro do usuário permite que um programa de usinagem seja criado ao
combinar operação aritmética, avaliação, desvio ou outros comandos de macro com os
comandos NC convencionais, tais como comandos de movimento, comandos de M, S, T, etc. A
instrução definida por estes comandos de macro e a instrução dos comandos NC convencionais
são consideradas como uma macroinstrução e uma instrução de execução de NC,
respectivamente. O tratamento de uma macroinstrução não tem relação direta com o controle da
máquina. Seu tratamento tão curto quanto possível é efetivo para encurtar o tempo de usinagem.
O processamento paralelo da instrução de execução do NC e a macroinstrução torna-se
possível de acordo com a configuração do bit 6 do parâmetro F93.
(Isto torna possível processar todas as macroinstruções na forma de lotes através da
configuração do bit do parâmetro em CANCELAR ao usinar a peça de trabalho ou para
executar as macroinstruções bloco-por-bloco ao configurar o bit do parâmetro em ATIVAR ao
checar o programa. Portanto, configure o bit do parâmetro de acordo com seus requerimentos.)
Programa de amostra
N1 G91G28X0Y0Z0
N2 G92X0Y0Z0
N3 G00X–100.Y–100.
N4 #101=100.∗COS[210.] Macroinstruções
N5 #102=100.∗SIN[210.]
N6 G01X#101Y#102F800
Uma macroinstrução refere-se à uma instrução que consiste nos seguintes blocos:
- Bloco de comando de operação aritmética (incluindo o sinal de igual =)
- Bloco de comando do controle (incluindo GOTO, DO ∼ END, etc.)
- Bloco de comando de chamada de macro (incluindo comandos de código G de chamada de
macro ou de cancelamento G65, G66, G66.1 ou G67)
Uma instrução de execução NC refere-se a uma instrução de não-macro.
14-159
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
N1 N2 N3 N4 N5 N6 N7
Análise do programa
Tratamento da instrução N4 N5
CANCELAR do programa de macro
parâmetro N2 N3 N6 N7
Próximo comando
Tratamento da
instrução NC N1 N2 N3 N6
Em execução
treatment
N1 N2 N3 N4 N5 N6 N7
Análise do programa
N4 N5
Tratamento da instrução
ATIVAR do programa de macro
parâmetro N2 N3 N4 N7
Próximo comando
Tratamento da
instrução NC N1 N2 N3 N6
Em execução
14-160
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
14-14-10 Exemplos específicos de programação usando macros do usuário
Os seguintes três exemplos de programação são mostrados aqui:
Exemplo 1: Curva de SIN (senóide)
Exemplo 2: Círculo de furos de parafuso
Exemplo 3: Grelha
Y (sin θ)
A: Valor inicial 0°
B: Valor final 360° X
C: R de R∗SINθ
0 90. 180. 270. 360.
F: Velocidade de avanço
–100.
MEP172
M
G65P9910A0B360.C100.F100 WHILE[#1LE#2]DO1
M P/ o subprograma #10=#3*SIN[#1]
Nota
G90G1X#1Y#10F#9
#1=#1+10.
END1
#1 = 0 M99
Variável local configu-
rada em argumento #2 = 360.000
#3 = 100.000
#9 = 100.000
Nota: G90G01X#1Y[#3*SIN[#1]]F#9
torna um comando de bloco
disponível.
14-161
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
Programa principal –X x1
W
a1 : Ângulo de início
b1 : Quantidade de furos a1
G81Z–100.R50.F300 P/ o sub- y1
r1 : Raio
G65P9920Aa1Bb1Rr1Xx1Yy1 programa x1 : Pos. centro do eixo X
y1 : Pos. centro do eixo Y –Y
MEP173
O9920
O9920 (Subprograma)
#120=#24+#18∗COS[#111]
Nota
#121=#25+#18∗SIN[#111] Não
#101 ≤ Quant. FIM
de furos
#122=#120 #123=#121
IF[#102EQ90]GOTO100 Sim
14-162
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
–X –500. W
G28X Y Z
T1 M06
G90 G43 Z100. H01
G54 G00 X0 Y0
G81 Z-100. R3. F100 M03 P/ o subprogr.
G65 P9920X-500. Y-500. A0 B8R100.
G65 P9920X-500. Y-500. A30. B8R200.
G65 P9920X-500. Y-500. A60. B8R300. 100.
–500.
200.
300.
–Y
MEP174
Exemplo 3: Grelha
Após os dados dos furos serem definidos usando comandos de usin. de ciclo fixo
G72 a G89, as posições dos furos são designadas usando comandos de
chamada de macro.
MEP175
P/ o subprogr. –Y
G84 Z–90. R3. F250M03
G65P9930 X0 Y0 I–100. J–75. A5B3
–X
–100.
–Z
MEP176
14-163
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
Não
#105 > 0 N Checar término da
WHILE[#105GT0]DO1 100 furação na direção X
#101=#101+#113 Sim
#105=#105–1 Nota
X#101Y#102 #101 + #113 → #101 Renovar as coordenadas X
#105 –1 → #105 Quant. de furos na direção X – 1
IF[#112EQ1]GOTO10
IF[#111NE1]GOTO10 X#101 Y#102 Comando da furação
#111=#111AND1 N
100
GOTO2
#106 – 1 → #106 Quant. de furos eixo Y – 1
N200 M99 0 → #112 Ativar direção do eixo X
#110 + 1 → #110 Cancelar contagem de linhas direção Y
14-164
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
1. Função e propósito
Mesmo se for dificil encontrar o ponto de interseção de duas linhas usando os comandos de
interpolação linear, configurando a inclinação da primeira linha e as coordenadas absolutas de
ponto de término da segunda linha e sua inclinação permitirá a unidade NC calcular as
coordenadas do ponto final da primeira linha e, então, controlar os comandos de movimento.
2. Formato da programação
a’2
N1
N2
a1 a2
MEP191
3. Descrição detalhada
- A inclinação de linha "a" indica um ângulo relativo ao sentido positivo (+) do primeiro eixo
(eixo horizontal) no plano seleciondo. Designe o sinal + para o sentido contrário ao ponteiro
do relógio (ANTI-HORAR) ou o sinal – para o sentido do ponteiro do relógio (HORAR).
- A faixa da inclinação de "a" deve ser–360.000° ≤ a ≤ +360.000°.
- Para o segundo bloco, a inclinação no ponto inicial ou no ponto final pode ser configurada. A
unidade NC identificará se a inclinação especificada é p/ o ponto inicial ou p/ o ponto final.
- As coordenadas do ponto final do segundo bloco deve ser especificadas usando dados
absolutos. Do contrário, um erro de programa resultará.
- Qualquer velocidade pode ser especificada para cada bloco.
- Um erro de programa resultará se o ângulo do ponto de interseção das duas linhas for de 1
grau ou menos.
- Um erro de programa resultará se o plano pré-selecionado para o primeiro bloco for mudado
para o segundo bloco.
- A função de comando geométrico não opera se o endereço A tiver que ser usado para um
nome de eixo ou para a função auxiliar nr. 2.
- A parada de bloco único pode ser usada no ponto final do primeiro bloco.
- Um erro de programa resultará se o primeiro bloco ou o segundo bloco não for linear.
14-165
14 FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA
O comando geométrico pode ser configurado logo após um comando de ângulo linear.
N3 a3
N1Xx2Aa1 (x3, z3)
N2Aa2 ?
N3Xx3Zz3Aa3
N2
a2
(x2, z2)
N1 a1
(x1, z1)
MEP192
14-166
FUNÇÕES DE SUPORTE DE PROGRAMA 14
- NOTA -
14-167 E
FUNÇÕES DE CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS 15
15 FUNÇÕES DE CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS
1. Função e propósito
Um sistema de coordenadas pode ser configurado ao comandar G50 onde quer que a
ferramenta seja posicionada. Este sistema de coordenadas pode ser colocado em qualquer
parte, mas normalmente seus pontos zeros dos eixos X e Y estão no centro da peça de
trabalho, e o ponto zero do eixo Z está na face da extremidade da peça de trabalho.
2. Formato de programação
3. Descrição detalhada
Para mover a ferramenta por comando absoluto, o sistema de coordenadas necessita ser
determinado previamente. O sistema de coordenadas pode ser configurado por um comando
como abaixo.
G50 X_ Z_ C_;
Este comando permite configurar um sistema de coordenadas onde um ponto sobre a
ferramenta, por exemplo, a posição da ponta da ferramenta, pode ser representado com
coordenadas (X, Z). Este sistema de coordenadas é chamado sistema de coordenadas da peça
de trabalho.
Quando um sistema de coordenadas estiver configurado, as coordenadas por comando
absoluto representarão as posições neste sistema de coordenadas.
O comando não tem que ser usado para todos os eixos ao mesmo tempo.
Para trocar o sistema de coordenadas no meio de um programa, comande somente o eixo para
o qual a troca é requerida.
Exemplo 1:
50 300
Placa Castanha
+X
Peça de
trabalho +Z
φ350
A
Ponto zero da
peça de trabalho
Unidade: mm
15-1
15 FUNÇÕES DE CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS
Exemplo 2:
300
δX
δZ
Placa Castanha
+X φ700
Peça de
trabalho +Z
Ponto zero da
peça de trabalho
Unidade: mm
15-2
FUNÇÕES DE CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS 15
4. Deslocamento do sistema de coordenadas
7
160
(300 T01
(φ700)
TEP190
15-3
15 FUNÇÕES DE CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS
Exemplo 2:
Dados de offset (–10.0, –10.0)
15-4
FUNÇÕES DE CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS 15
1. Função e propósito
É uma função para selecionar o sistema de coordenadas usual da peça de trabalho (G54 a
G59). Se o sistema de coords. MAZATROL está selecionado, ele é cancelado por esta função.
- O comando de G52.5 é ignorado no modo G52.5.
- Quando G52.5 é comandado no modo G53.5, o sistema de coordenadas MAZATROL
fornecido correntemente é cancelado. O sistema de coordenadas da peça de trabalho que foi
fornecido antes que G53.5 fosse comandado é reconfigurado. Assim, a exibição do contador
da posição corrente é alterada.
2. Descrição detalhada
TEP183
15-5
15 FUNÇÕES DE CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS
G53.5;
N2 M
Vetor de
N3
compensação N1 G00 Z100.;
N1
N2 G52.5;
Percurso programado N3 G01 X100. Z100.;
TEP184
15-6
FUNÇÕES DE CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS 15
15-3 Seleção do Sistema de Coordenadas MAZATROL: G53.5 (Série T)
1. Função e propósito
G53.5 Z_ C_;
Z_: Valor de Z-offset (A configuração correspondente na tela de INFORMAÇÕES
SET-UP será usada quando o argumento Z for omitido.)
C_: Valor de C-offset (A configuração correspondente na tela de INFORMAÇÕES
SET-UP será usada quando o argumento C for omitido.)
O sistema de coordenadas da peça de trabalho (G54 a G59) é alterado para o sistema de
coordenadas MAZATROL. O sistema de coordenadas MAZATROL é um sistema configurado
por posição da máquina, *valor configurado da ferramenta e *valor previamente estabelecido de
Z-offset. O uso da função elimina a necessidade de tratamento complexo das coordenadas.
Além disso, programas podem ser construídos com a mesma imagem como o MAZATROL.
*Ajuste da ferr.: É a distância do movimento da ponta da ferramenta a partir do ponto zero da
máquina até o ponto zero da peça de trabalho de referência.
* Z-offset: Usinando peças de trabalho diferentes em comprimento com referência ao
ponto zero de referência da peça de trabalho estabelecido como uma
referência para configurar um ajuste da ferramenta requer o deslocamento do
ponto zero de referência da peça de trabalho na direção do eixo Z. Z-offset é a
diferença entre o ponto zero do sistema de coordenadas MAZATROL ajustada
entre a peça de trabalho e o ponto zero de referência da peça de trabalho.
Ponto zero da
máquina
Como mostrado acima, uma posição onde a ponta da ferramenta é movida da extremidade da
peça de trabalho p/ o centro de rotação é configurada para o ponto zero do sistema de coords.
MAZATROL. Em outras palavras, é equivalente a dar o comando “G50X0Z0;” na posição.
- O comando de G53.5 é ignorado no modo G53.5.
- Quando G53.5 é comandado no modo G52.5, o sistema de coordenadas da peça de trabalho
fornecido correntemente é cancelado, e o sistema de coordenadas da ferramenta para uma
ferramenta selecionada correntemente é configurado. Então, a exibição da posição corrente
também é alterada para um valor do novo sistema de coordenadas.
- Quando o comando de troca de ferramenta (comando T) é executado em G53.5, o sistema de
coordenadas da ferramenta é trocado automaticamente.
- Quando o comando T e o comando de movimento são executados para o mesmo bloco no
modo G53.5, o sistema de coordenadas é mudado independentemente da ordem dos
programas para o sistema de coordenadas da ferramenta selecionada após o comando de
movimento ser executado.
- G53.5 deve ser comandado em um bloco independente. Um alarme ocorrerá (807 –
FORMATO ILEGAL) quando G53.5 e comandos de movimento são dados no mesmo bloco.
15-7
15 FUNÇÕES DE CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS
2. Descrição detalhada
3. Suplemento
15-8
FUNÇÕES DE CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS 15
15-4 Seleção de Sistema de Coordenadas da Peça de Trabalho: G54 a G59
1. Função e propósito
G54; Sistema de coordenadas da peça de trabalho 1
G55; Sistema de coordenadas da peça de trabalho 2
G56; Sistema de coordenadas da peça de trabalho 3
G57; Sistema de coordenadas da peça de trabalho 4
G58; Sistema de coordenadas da peça de trabalho 5
G59; Sistema de coordenadas da peça de trabalho 6
Comandando os códigos acima permite a seleção/mudança de um dos seis sistemas de
coordenadas especificados previamente que são compatíveis com a máquina. (Para o sistema
de coordenadas MAZATROL G53.5, ele é ignorado.) Por este comando, os comandos de eixos
subseqüentes são usados como posicionamento no sistema de coordenadas da peça de
trabalho selecionado até a tecla reset (reconfiguração) ser pressionada.
Ponto zero
da máquina
G58
P/ os seis sistemas de coords. da peça de trabalho, configure a distância de cada eixo do ponto
zero da máquina até o ponto zero de cada sistema de coords. na tela de DESLOCA PEÇA.
2. Observações
1. Quando G54 a G59 e o comando de movimento são dados no mesmo bloco, o sistema de
coordenadas é mudado para o sistema especificado para mover a posição especificada
em um novo sistema de coordenadas.
2. Quando G54 a G59 são mudados independentemente, a tela do contador da posição
corrente muda p/ um valor no sistema de coords. especificado. (A máquina não se move.)
3. Os sistemas de coordenadas da peça de trabalho de 1 a 6 são estabelecidos
corretamente após o retorno ao ponto de referência, depois da energia ser ligada.
4. Quando a energia é ligada ou quando a tecla reset é pressionada, G54 é selecionado.
5. A distância, quando o sistema de coordenadas se move por G50, é adicionada
posteriormente a todos os valores de offset do ponto zero da peça de trabalho. Por
exemplo, quando o sistema de coordenadas é movido por comando “G50 U_ W_” na
seleção de G54, G55 a G59, ele também move-se pela mesma distância. Portanto, tenha
cuidado ao mudar para G55.
6. O sistema de coordenadas não pode ser estabelecido exatamente para o eixo C por um
comando de G54 a G59 se ele é dado com o eixo C não estando conectado. Portanto, não
falhe em selecionar o modo de fresamento (para a conexão do eixo C) antes de introduzir
G54 a G59 como requerido para o eixo C.
7. O valor do eixo C para configurar a origem das coordenadas deve ser especificado
separadamente, como requerido para os sistemas de spindle 1 e spindle 2 (mesmo
quando o mesmo valor deva ser configurado).
15-9
15 FUNÇÕES DE CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS
1. Função e propósito
Em adição aos seis sistemas padronizados G54 a G59, até 300 conjuntos de dados de origem
da peça de trabalho podem ser usados para facilitar a criação de programas.
Nota 1: A configuração do sistema local de coordenadas não é disponível no modo G54.1.
Nota 2: Configurando um comando G52 durante o modo G54.1 causará o alarme 949 SEM
G52 EM MODO G54.1.
2. Formato da programação
3. Descrição detalhada
15-10
FUNÇÕES DE CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS 15
B. Precauções para a programação
- Não configure junto em um bloco de G54.1 ou L20 qualquer código G que possa se referir ao
endereço P.
Tais códigos G são, por exemplo:
G04 Pp Tempo de parada
G30 Pp Retorno ao ponto de referência
G72 a G89 Ciclo fixo
G65 Pp, M98 Pp Chamada de subprograma
- Configurando o comando G54.1 sem a opção causará o alarme 948 SEM OPÇÃO G54.1.
- Configurando “G10 L20” sem a opção causará o alarme 903 NUMERO L G10 ILEGAL.
- A configuração do sistema local de coordenadas não é disponível no modo G54.1.
Configurando um comando G52 durante o modo G54.1 causará o alarme 949 SEM G52 EM
MODO G54.1.
Os dados da origem dos sistemas adicionais de coordenadas da peça de trabalho podem ser
lidos e escritos ao usar variáveis correlatas do sistema. Veja o artigo 6 na Subseção 14-14-4
para mais informações.
15-11
15 FUNÇÕES DE CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS
4. Programas de amostra
P1
10
P2
20
P3
30
P46
460
P47
470
P48
480
15-12
FUNÇÕES DE CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS 15
2. Aplicação consecutiva de todos os 48 conjuntos de sistemas adicionais de coordenadas
da peça de trabalho
Desde que a configuração preparatória dos dados de origem de P1 a P48 esteja completa,
de acordo com as 48 peças de trabalho fixadas na mesa no arranjo mostrado na figura
abaixo:
15-13
15 FUNÇÕES DE CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS
P20 P3
P19 P1
P2 Y
Z
P21
P23 P5
P22 P6
P24 P4
X
15-14
FUNÇÕES DE CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS 15
4. Versão simplificada do programa do Exemplo 3 na aplicação de “G54.1 Pp”
Desde que a configuração preparatória de dados da origem em P1 a P24 seja completada
de acordo com as 24 seções de uma peça de trabalho fixada em uma mesa rotativa como
mostrado na figura abaixo:
P20 P3
P19 P1
P2 Y
P21 Z
P23 P5
P22 P6
P24 P4
X
O3000
G28 XYZB Retorno ao ponto de referência
G90 Seleção de entrada de dados absolutos
G00 B0 Indexação da mesa para a 1ª superfície
G65 P3001A1
G00 B90. Indexação da mesa para a 2ª superfície
G65 P3001A7
G00 B180. Indexação da mesa para a 3ª superfície
G65 P3001A13
G00 B270. Indexação da mesa para a 4ª superfície
G65 P3001A19
G28 XYB Reconfiguração para o ponto de referência
M30
%
O3001
#100=#1 Inicialização do Nr. P
#101=0 Inicialização do contador
WHILE[#101LT6]DO1
G54.1P#100 Configuração do sistema de coordenadas
M98H100 adicional da peça de trabalho
#100=#100+1 Chamada para sub-rotina de furação
#101=#101+1 Contagem Nr. P
END1 Checagem da contagem do contador
G28Z0
M99
N100G98G81X–20.Y–15.Z–150.R5.F40
X–25. Y–20. Ciclo fixo para a furação
X–20. Y–25.
X–15. Y–20.
G80
G28Z
M99
%
15-15
15 FUNÇÕES DE CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS
Valor do
deslocamento da
Ponto zero
coordenada
da máquina
G58
Todos os seis sistemas de coordenadas da peça de trabalho são deslocados pelo valor do
deslocamento das coordenadas.
- Quando o valor do deslocamento é especificado, o sist. de coords. da peça de trabalho é
deslocado imediatamente. (O valor do deslocamento é refletido no contador de posição
corrente.)
- Quando “G50 X_ Z_” for especificado após o valor do deslocamento ter sido especificado, o
valor do deslocamento será ignorado.
15-16
FUNÇÕES DE CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS 15
1. Função e propósito
G53 X_ Z_ C_ ;
O comando acima permite o movimento da ferramenta para a posição comandada no sistema
de coordenadas da máquina em avanço rápido. G53 é válido somente para o bloco comandado.
Para mover uma ferramenta para a posição especificamente configurada para a máquina
incluindo a posição de troca da ferramenta, comande G53 usando o sistema de coordenadas
da máquina.
Um ponto base na máquina é referido como o ponto zero da máquina. O ponto zero da
máquina depende das especificações da máquina.
Um sistema de coordenadas usando o ponto zero da máquina como o ponto zero do sistema
de coordenadas é referido como sistema de coordenadas da máquina.
A ferramenta não pode se mover sempre para o ponto zero da máquina. Em alguns casos, o
ponto zero da máquina é configurado em uma posição para a qual a ferramenta não pode se
mover.
O sistema de coordenadas da máquina é estabelecido quando o retorno ao ponto de referência
é executado após a energia ser ligada.
Uma vez que o sistema de coordenadas da máquina esteja estabelecido, ele não é alterado por
reconfiguração, configuração (G50) do sistema de coordenadas da peça de trabalho,
configuração (G52) do sistema local de coordenadas e outras operações a não ser que a
energia seja desligada.
O limite de cursos armazenados (G22, G23), que especifica o curso da máquina, deve ser
configurado usando o valor das coordenadas do sistema de coordenadas da máquina.
2. Observações
1. Quando G53 é comandado, a compensação da ferramenta e a compensação do raio da
ponta da ferramenta devem ser canceladas. (Pois elas não são incorporadas quando G53
é comandado.)
2. Como o sistema de coordenadas da máquina deve ser configurado antes de G53 ser
comandado, pelo menos um retorno manual ao ponto de referência ou um retorno
automático ao ponto de referência por G28 deverá ser executado após a energia ter sido
ligada.
3. G53 com comando incremental pode ser comandado, mas isto não tem sentido.
4. Eixos virtuais, tal como o eixo Y, não podem ser comandados. (A execução ocasiona um
alarme.)
5. Este comando é válido mesmo no sistema de coordenadas MAZATROL (G53.5).
15-17
15 FUNÇÕES DE CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS
Sistema local
de coodenadas Ponto zero da
G58 máquina
G58
Sistema local Sistema local
de coodenadas de coodenadas
G56 G57
Nota: G52 pode ser usado ao invés do comando G50. Contudo, a distância pela qual o
sistema de coordenadas é deslocado por G52 não é adicionada a outros valores de
offset do ponto zero de peça de trabalho.
15-18
FUNÇÕES DE CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS 15
15-10 Retorno Automático para o Ponto de Referência (Ponto Zero): G28, G29
1. Função e propósito
- A configuração do comando G28 permite que cada um dos eixos designados seja retornado
separadamente para o primeiro ponto de referência (ponto zero) em uma velocidade de
avanço rápido depois que todos os eixos designados foram posicionados no modo G00.
- A configuração do comando G29 permite que cada eixo seja colocado separadamente no
ponto intermediário especificado em G28 ou G30, em alta velocidade e, então, colocado na
posição designada no modo G00.
G28
(x2, z2, α2 ) G30
G29 G29
Ponto inicial
G30 Ponto intermediário (x1, z1, α1)
(0, 0) G28
Ponto zero da máquina
Ponto inicial
TEP191
2. Formato da programação
G28 Xx1 Zz1 αα1; (α: Eixo adicional) Retorno automático ao ponto de referência
G29 Xx2 Zz2 αα2; (α: Eixo adicional) Retorno ao ponto inicial
3. Descrição detalhada
15-19
15 FUNÇÕES DE CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS
5. Um erro do programa resultará se G29 for comandado sem G28 (retorno automático ao
comando do ponto de referência) ou se o retorno manual para o ponto zero for executado
após a energia ter sido ligada.
6. As coordenadas do ponto intermediário (x1, z1, α1) para o posicionamento são configuradas
pelo valor absoluto/incremental.
7. G29 é válido para G28 ou G30, mas os eixos comandados são posicionados após um
retorno ter sido feito para o último ponto intermediário.
8. A compensação da ferramenta será cancelada temporariamente durante o retorno ao
ponto de referência a não ser que já esteja cancelada, mas o ponto intermediário será a
posição de compensação.
9. Durante o retorno ao ponto de referência sob um status de travamento da máquina, o
movimento a partir do ponto intermediário para o ponto de referência é omitido. O próximo
bloco é executado após o eixo designado ter chegado no ponto intermediário.
10. Durante o retorno ao ponto de referência no modo imagem espelho, a imagem espelho é
válida para o movimento a partir do ponto inicial para o ponto intermediário, e o eixo
move-se no sentido oposto ao ponto correspondente. Para o movimento a partir deste
ponto para o ponto de referência, entretanto, a imagem espelho torna-se inválida, e, então,
o eixo move-se para o ponto de referência.
11. No caso do ciclo iniciar em modo de estágio único, a parada será feita no ponto
intermediário.
4. Programas de amostra
Segundo e subse-
Segundo e subse- G00 Xx3 Zz3; Veloc. de qüente movimentos
qüente movimentos avanço rápido
Ponto intermediário
(x1, z1)
Ponto de
Confirmação R Referência (#1)
G0 Xx1 Zz1;
Retorno p/ a
posição inicial TEP192
G0 Xx2 Zz2;
15-20
FUNÇÕES DE CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS 15
Exemplo 3: G28 Xx1 Zz1;
M Do ponto A para o ponto de referência
M
G30 Xx2 Zz2;
M Do ponto B para o segundo ponto de referência
M
G29 Xx3 Zz3;
Do ponto C para o ponto D
TEP193
1. Função e propósito
O eixo designado pode ser retornado ao segundo, terceiro ou quarto ponto de referência (ponto
zero) ao comandar G30 P2 (P3, P4).
G30P2 G28
G28
G29
(x1, z1,α1)
Ponto inicial
Ponto
G30 intermediário
G30P3
G30P4
G29
2. Formato da programação
G30 P2 (P3, P4) Xx1 Zz1 αα1; (α: Eixo adicional.)
3. Descrição detalhada
1. O comando P2, P3 ou P4 pode ser usado para designar o retorno ao segundo, terceiro ou
quarto ponto de referência (ponto zero). Entretanto, o retorno ao segundo ponto de
referência é selecionado automaticamente se o comando P é omitido ou zero, um, cinco,
ou um número inteiro maior é configurado no endereço P.
15-21
15 FUNÇÕES DE CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS
2. Quando o retorno ao segundo, terceiro ou quarto ponto de referência for especificado, ele
será executado para a posição do segundo, terceiro ou quarto ponto de referência via o
ponto intermediário especificado por G30 c/o o retorno ao primeiro ponto de referência.
3. As coordenadas do segundo, terceiro ou quarto ponto de referência representam a
posição específica para a máquina. As coordenadas podem ser checadas usando os
parâmetros de máquina M5, M6 ou M7.
4. Se o retorno ao comando do segundo, terceiro ou quarto ponto de referência for seguido
pelo comando G29, o ponto intermediário de retorno por G29 será configurado naquele do
retorno para a operação do ponto de referência executada por último.
–Z R#1
Ponto intermediário
Primeiro ponto
(x1, z1)
de referência
G30 Xx1 Zz1;
(x2, z2)
Segundo ponto de referência +X
TEP196
(x2, z2)
+X
TEP197
15-22
FUNÇÕES DE CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS 15
8. Durante o retorno ao segundo ponto de referência no modo imagem espelho, a imagem
espelho é válida para o movimento a partir do ponto inicial para o ponto intermediário, e o
movimento é efetuado no sentido oposto ao ponto correspondente. Para o movimento a
partir daquele ponto para o ponto de referência, entretanto, a imagem espelho torna-se
inválida, e o eixo move-se para aquele ponto de referência.
R#2
–Z
Segundo ponto
de referência
(x1, z1)
Imagem espelho do eixo X
TEP198
1. Função e propósito
Como com o comando G28, a execução do comando G27 gerará um retorno ao sinal completo
de retorno ao ponto de referência para a máquina se o ponto em que o eixo designado tiver
sido posicionado pelo programa for o primeiro ponto de referência. Assim, se o eixo é
programado para iniciar o movimento a partir do primeiro ponto de referência e, então, retornar
para este ponto de referência, você pode checar se o eixo retornou para o ponto de referência
após a execução do programa.
2. Formato da programação
G27 Xx1 Zz1 αα1 Pp1 ;
Nr. da checagem
P1 : Checagem do 1º pto. de referência
P2 : Checagem do 2º pto. de referência
P3 : Checagem do 3º pto. de referência
P4 : Checagem do 4º pto. de referência
Eixo de controle do retorno
Comando de checagem
3. Descrição detalhada
15-23
15 FUNÇÕES DE CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS
1. Visão geral
2. Formato da programação
3. Descrição detalhada
- É impossível mudar o sistema de coordenadas no modo G68.5.
- O sistema de coordenadas configurado por um comando de G68.5 está indicado abaixo.
–Y’
–Y
+Y’
30°
–Z +Z
+Y
–X
Após a seleção do plano (X-Y) G17, a origem da peça de trabalho é deslocada para o ponto
(X, Z, Y) = (10, –5, 0)
e o plano é girado de 30 graus no eixo Y’. O novo sistema de coordenadas (X’, Y’, Z’) foi
estabelecido.
- O comando de cancelar, G69.5, configurará novamente o sistema de coordenadas submetido
à translação e rotação pelo comando G68.5 precedente.
- No modo G68.5 todas as dimensões devem ser introduzidas em valores de raio.
15-24
FUNÇÕES DE CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS 15
4. Programa de amostra
G53.5;
N100 T003T000M06;
G00 B30.; ................................................. Posicionamento no eixo B
#100=200; ................................................. Dist. entre centro rot. do eixo B e posição ref. ferramenta
#1=-SIN[30.]∗#100; .............................. Variação axial X devido à rotação axial B
#3=#100-COS[30.]∗#100; ..................... Variação axial Z devido à rotação axial B
G50 X[#1+#5041] Z[#3+#5043];........ Correção do sistema de coords. contra a rot. axial B
G68.5 X10.Z10.Y0 I0 J1 K0 R30.; . Definição do sistema de coordenadas por translação da
origem para (X10. Z10. Y0) e rotação de 30° no eixo Y’
G17; ............................................................ Seleção do plano X-Y
G00 X0 Y0 Z20.;
G41;
G01 Z-5. F50;
X10.Y-10.;
G03 X10.Y10.R30.;
M
G40;
G69.5; ....................................................... Cancelamento modo rot. do sist. de coords. do programa
N200 T005T000M06;................................ Troca de ferramenta, que é inibida no modo G68.5
G00 B30.;
G50 X[#1+#5041] Z[#3+#5043];........ Correção do sistema de coords. contra a rot. axial B
G68.5 X10.Z10.Y0 I0 J1 K0 R30.;
G17;
G00 Z10.;
G83 X40.Y-30.Z-30.R5.P100 F80; ... Posicionamento no plano G17 e usin. de furo no eixo Z
G80;
G00 Z10.;
G69.5;
M
M30;
%
X’
Origem da peça de trabalho
após G68.5 (no plano X-Y)
Y’
X10.,Z10.,Y0
15-25
15 FUNÇÕES DE CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS
5. Restrições
15-26
FUNÇÕES DE CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS 15
Códigos G usáveis no modo G68.5
15-27
15 FUNÇÕES DE CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS
2. Formato da programação
Sistema de coordenadas
da peça de trabalho
x
r
Coordenadas
da máquina
X
Origem da
y máquina
r j
Centro de i
rotação
Rotação do sistema de coordenadas da peça de trabalho
15-28
FUNÇÕES DE CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS 15
3. Descrição detalhada
15-29
15 FUNÇÕES DE CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS
4. Exemplos de operação
Sistemas de coordenadas
Y da peça de trabalho
X Y
300
R
X
M
–300 –200 –100 0 100 200 300
- O bloco de G92.5 sob N5 gira o sistema de coordenadas da peça de trabalho por 90° ao
redor da origem do sistema de coordenadas da máquina. A partir de N6 em diante, a máquina
opera de acordo com o sistema de coordenadas da peça de trabalho girado.
15-30
FUNÇÕES DE CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS 15
2. Rotação ao redor da origem da peça de trabalho.
300
Contorno programado após
Sistemas de rotação do sistema de
coordenadas da coords. da peça de trabalho
peça de trabalho Sistema de coords. da peça
de trabalho após a rotação
Usinagem
200 do furo
R
X
M 100 200 300
- O bloco de G92.5 sob N5 gira o sistema de coordenadas da peça de trabalho ao redor da sua
própria origem por 45°. A partir de N6 em diante, a máquina opera de acordo com o sistema
de coordenadas da peça de trabalho girado.
- Configure o centro de rotação na origem da peça de trabalho, como mostrado neste exemplo,
para girar o sistema de coordenadas da peça de trabalho corrente ao redor da sua própria
origem.
15-31
15 FUNÇÕES DE CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS
200
N9 N8 G68
G68
ctr. rot. ctr. rot.
N10 N11
W2’ W2
N7 100
Contorno programado
com [1] e [2] Contorno
programado
sem [1]
X
–200 –100 R M 100 200
Em um uso combinado com G92.5, o centro de rotação das coordenadas programadas por
G68 será uma posição correspondente à rotação do sistema de coordenadas da peça de
trabalho designado pelo comando G92.5.
Isto não afetará a operação mesmo se a ordem dos blocos do programa [1] e [2] marcados
acima for invertida.
15-32
FUNÇÕES DE CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS 15
4. Rotação da figura (M98) no modo de G92.5
300
Contorno programado sem
rotação do sistema de coords.
da peça de trabalho
200
N11(1)
Ctr. rot. fig.
Contorno programado
após a rotação do sistema
de coordenadas da peça N10(1)
W2’
de trabalho
100
N10(2) N11(4) W2
Ctr. rot. fig.
N6
N11(2)
N10(4)
X
–300 –200 –100 R M 100 200
N10(3) N11(3)
Número de
série de
repetição
Em um uso combinado com G92.5, o centro de rotação da figura por M98 será uma posição
correspondente à rotação do sistema de coordenadas da peça de trabalho designado pelo
comando G92.5.
15-33
15 FUNÇÕES DE CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS
200
N9
N8
N10
N11 W2’ W2
100
N7
X
–200 –100 R M 100 200
Em um uso combinado com G92.5, o centro de ajuste de escala será uma posição
correspondente à rotação do sistema de coordenadas da peça de trabalho designado pelo
comando G92.5.
15-34
FUNÇÕES DE CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS 15
6. Imagem espelho no modo de G92.5
a) Imagem espelho do código G
N1 G28X0Y0
G55 (Desloca peça)
N2 G17
X100.
N3 G55 Y100.
N4 G90
N5 G92.5X0Y0R90. .............................. [1]
N6 G51.1X–50. ..................................... [2]
N7 G0X0Y0
N8 G1X100.F500
N9 Y100.
N10 X0Y0
N11 M30
%
Y
Contorno Eixo espelho
programado sem [1] (Sem G92.5)
200
Contorno
programado sem [2]
W2
100
W2’ Contorno programado
sem [1] e [2]
Eixo espelho (Sem G92.5)
N7
X
–200 –100 R M 100 200
Contorno programado
com [1] e [2]
N10 N8
N9
–100
15-35
15 FUNÇÕES DE CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS
N1 G28X0Y0
G55 (Desloca peça)
N2 G17 X100.
N3 G55 Y100.
N4 G90
N5 G92.5X0Y0R90. ................................. [1]
N6 M91. ......................................................... [2]
N7 G0X0Y0
N8 G1X100.F500
N9 Y100.
N10 X0Y0
N11 M30
%
200
Contorno
programado
sem [1]
N9
X
–200 –100 R M 100 200
Contorno programado
com [1] e [2]
Em um uso combinado com G92.5, o eixo de simetria para a imagem espelho de código G ou
de código M será configurado de acordo com a rotação do sistema de coordenadas da peça de
trabalho designado pelo comando G92.5.
15-36
FUNÇÕES DE CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS 15
7. Configuração do sistema de coordenadas (G92) no modo de G92.5
Y Contorno programado
com [1] e [2]
200
N9
N10
N8
Contorno
programado sem [2]
W2’
100
W2
Contorno programado
N7 sem [1] e [2]
200
X
–200 M
–100 R 100
–100
Contorno programado sem [1]
A configuração do sistema de coordenadas por um bloco G92 após G92.5 será executada com
referência à rotação do sistema de coordenadas designado pelo comando G92.5.
15-37
15 FUNÇÕES DE CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS
5. Precauções
N1 G28X0Y0
N2 G17G92.5X0Y0R20.
N3 G91G01Y50.F1000.
N4 X100.
N5 G92.5R0 ........................................ Comando para a rotação de 0°
N6 Y–50.............................................. Movimento para (X100, Y0)
N7 X–100.
N8 M30
%
Exemplo 2: Para a entrada de dados absolutos
N1 G28X0Y0
N2 G17G92.5X0Y0R20.
N3 G90G01Y50.F1000.
N4 X100.
N5 G92.5R0 ........................................ Comando para a rotação de 0°
N6 Y0 ................................................... Movimento para (X100, Y0)
N7 X0
N8 M30
%
50
N6 Contorno programado
N3 sem N2
N7
X
0 100
15-38
FUNÇÕES DE CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS 15
2. Use um comando de movimento linear (com G00 ou G01) para o primeiro movimento a ser
executado após o comando G92.5.
A interpolação circular neste caso, como mostrado abaixo, teria que ocorrer a partir da
posição corrente A, a qual refere-se ao sistema de coordenadas original da peça de
trabalho, para o ponto final B’ para o qual o ponto B deveria ser deslocado de acordo com
a rotação. Como resultado, os raios dos pontos inicial e final seriam muito diferentes, e o
alarme No. 817 DADOS DE ARCO INCORRETOS seria causado.
Exemplo:
N1 G28X0Y0
N2 G91G01X50.F1000.
N3 G17G92.5X0Y0R20.
N4 G02X40.Y40.I40.
N5 M30
%
Alarme p/ o comando
B' circular incorreto
Contorno programado
sem N2 B
40
50 90
0 A Rs
Centro do arco
15-39
15 FUNÇÕES DE CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS
o i
Centro de rotação
u
Coordenadas do centro de Designação para os endereços de X, Y, Z Designação para os endereços de
rotação X, Y, Z
M
Ângulo de rotação Designação para R (ângulo) ou para I, J, K Designação para R (ângulo)
0 (componentes do vetor)
2
Informações Desligar → Mantida Liberada
sobre o /ligar energia
centro e o MM02/M30 Mantida Liberada
ângulo de
3Tecla reconfig. Mantida Liberada
rotação
liberadas? 0Retomada da Mantida Liberada
presteza após
Na parada de
emergência
15-40 E
FUNÇÕES DE SUPORTE DE MEDIÇÃO 16
16 FUNÇÕES DE SUPORTE DE MEDIÇÃO
A medição pelo EIA/ISO é basicamente a mesma que a medição pelo MAZATROL. As
informações dadas pelo MAZATROL podem ser executadas pela função de preparação abaixo.
G31: Função salta bloco
1. Vista geral
Durante a interpolação linear por G31, quando for gerado um sinal de salta bloco externo, o
avanço parará, todos os comandos restantes serão cancelados e, então, o programa pulará
para o próximo bloco.
2. Formato da programação
3. Descrição detalhada
16-1
16 FUNÇÕES DE SUPORTE DE MEDIÇÃO
4. Execução de G31
Exemplo 3: Quando o próximo bloco é um comando de movimento de dois eixos com valor
absoluto
G31 Z1000 F100;
G01 X1000 Z2000;
TEP199
16-2
FUNÇÕES DE SUPORTE DE MEDIÇÃO 16
16-1-2 Valor do movimento por inércia na execução de um bloco G31
O valor do movimento por inércia da máquina, a partir do momento que um sinal de salta bloco
é entrado durante o comando G31 até o momento que a máquina pára, difere de acordo com a
velocidade de avanço definida em G31 ou com os dados do comando F contidos em G31.
A parada precisa da máquina com um valor mínimo de movimento por inércia é possível devido
ao tempo curto a partir do início da resposta até o sinal de salta bloco para a parada com
desaceleração.
O valor do movimento por inércia é calculado como segue:
F F F F
δ0 = × Tp + (t ± t ) = × (Tp + t1) ± × t2
60 60 1 2 60 60
δ1 δ2
δ0 : Valor do movimento por inércia (mm)
F : Velocidade do salto G31 (mm/min)
–1
Tp : Constante de tempo do loop de posição (seg) = (Ganho do loop de posição)
t1 : Tempo de atraso da resposta (seg) = (O tempo a partir da detecção do sinal de
salta bloco até a chegada no NC pelo PC)
t2 : Tempo de erro da resposta = 0.001 (seg)
Ao usar o comando G31 para propósitos de medição, os dados medidos δ1 podem ser
corrigidos. Tais correções, entretanto, não podem ser executadas para δ2.
Tempo (s)
t1 ± t2 Tp
Valor do
movimento por Tp = 0.03 Valor máx.
0.050
inércia (δ t1 = 0.005 Valor médio
(mm)
0.040 Valor mín.
0.030
0.020
0.010
Veloc. de avanço F
(mm/min)
0 10 20 30 40 50 60 70
Relação entre o valor do movimento por inércia e a veloc. de avanço (Exemplo) TEP203
16-3
16 FUNÇÕES DE SUPORTE DE MEDIÇÃO
F
ε=± × t2 ε : Erro de leitura (mm)
60
F : Veloc. de avanço (mm/min)
t2 : Tempo de atraso da resposta 0.001(seg)
+1
Erro de leitura 0
ε (µ) 60 Veloc. de avanço (mm/min)
–1
TEP204
Os dados das coordenadas que foram lidos incluem um valor do movimento por inércia.
Portanto, se você tiver que checar os dados de coordenadas existentes quando os sinais de
salta bloco foram entrados, execute as correções como orientado acima. Se, entretanto, o valor
particular do movimento por inércia definido pelo tempo de atraso da resposta t2 não puder ser
calculado, então, um erro de medição ocorrerá.
16-4
FUNÇÕES DE SUPORTE DE MEDIÇÃO 16
1. Função e propósito
A omissão condicional torna-se possível configurando previamente uma combinação de sinais
de pulo que devem ser entrados. A omissão ocorre pela mesma maneira como a feita com G31.
A função salta bloco pode ser designada usando os comandos G31.1, G31,2, G31.3 ou G04. A
relação entre cada um destes comandos G e o tipo do sinal de salta bloco pode ser configurada
pelos parâmetros K69 a K73.
2. Formato da programação
3. Descrição detalhada
1. Para as velocidades de avanço configuradas pelos parâmetros K42 a K44, a seguinte
relação permanece:
G31.1 ............ G31.1 velocidade de avanço do salta bloco
G31.2 ............ G31.2 velocidade de avanço do salta bloco
G31.3 ............ G31.3 velocidade de avanço do salta bloco
2. O programa saltará o bloco quando as condições de entrada do sinal de salta bloco
apropriadas para cada um destes comandos G forem satisfeitas.
3. Exceto para itens diferentes dos itens 1 e 2 acima, a descrição do código de comando G31
na Seção 16-1 também se aplica.
4. Configuração de parâmetros
1. A velocidade de avanço apropriada para cada um dos códigos de comando G31.1, G31.2
e G31.3 pode ser configurada pelos parâmetros K42 a K44.
2. As condições de salta bloco apropriadas para cada um dos códigos de comando G31.1,
G31.2, G31.3 e G04 devem ser config. pelos parâmetros K69 a K73. (As condições de
salta bloco referem-se à soma lógica dos sinais de salta bloco configurados previamente.)
Uma configuração do parâm. de 00000111 torna o comando relacionado equiv. a G31.
16-5
16 FUNÇÕES DE SUPORTE DE MEDIÇÃO
5. Ação da máquina
1. O uso da função pulo escalonado permite o seguinte tipo de controle da ação da máquina,
e, conseqüentemente, de redução do tempo de medição com melhor precisão de medição.
Se as configurações dos parâmetros são como mostrado abaixo.
Condição de salta bloco Velocidade de avanço de salta bloco
K69 = 00000111 (para G31.1) 20.0 mm/min (f1)
K70 = 00000011 (para G31.2) 5.0 mm/min (f2)
K71 = 00000001 (para G31.3) 1.0 mm/min (f3)
Programa de amostra
N10 G31.1X200.0
N20 G31.2X40.0
N30 G31.3X1.0
Ação
f (f1) N10
Distância de
medição
Velocidade de avanço
de salta bloco (mm/s)
(f2) N20
(f3) N30
t
Entrada do sinal de salta bloco A
Entrada do sinal de salta bloco B
Entrada do sinal de salta bloco C
MEP225
Nota: Durante a ação da máquina mostrada acima, se a entrada do sinal de salta bloco C
preceder a entrada do sinal de salta bloco B, a distância restante de N20 será pulada
e N30 também será ignorado.
2. Se o sinal de salta bloco correspondente às condições configuradas previamente for
entrado durante a parada (comando G04), o tempo restante de parada será cancelado e o
próximo bloco será executado.
16-6 E
FUNÇÕES PROTETORAS 17
17 FUNÇÕES PROTETORAS
1. Função e propósito
Enquanto a checagem de limite de curso armazenada gera uma área externa de usinagem
proibida, a função de checagem prévia de movimentos configura uma área interna de usinagem
proibida (seção sombreada no diagrama abaixo).
Um alarme ocorrerá anteriormente a um comando de movimento do eixo cuja execução
causaria a ferramenta tocar ou mover em, ou através, da área proibida.
Limite ΙΙ do curso
arrmazenado, limite
superior
(x, y, z)
Checagem prévia do
movimento, limite
superior
MEP220
2. Formato da programação
3. Descrição detalhada
1. Ambos os valores do limite superior e do limite inferior devem ser especificados com as
coordenadas da máquina.
2. Use X, Y, Z para configurar o limite superior da área proibida e I, J, K para configurar o
limite inferior. Se o valor de X, Y, Z for menor que o de I, J, K, então, o primeiro e o último
serão usados como o limite inferior e o limite superior, respectivamente.
17-1
17 FUNÇÕES PROTETORAS
3. Nenhuma checagem de limite de curso será executada quando os valores designados dos
limites superior e inferior para um e o mesmo eixo forem idênticos.
G22X200.Y250.Z100.I200.J-200.K0
17-2 E
MACROS DE MEDIÇÃO 18
18 MACROS DE MEDIÇÃO
Este capítulo descreve as macros de medição fornecidas para implementar a medição da peça
de trabalho MAZATROL, medição de ferramentas e funções de medição de coordenadas no
programa EIA. Os programas de macro de medição devem ser chamados com G136
(Chamada de Macro de Medição) e G137 (Chamada de Macro de Compensação). O uso
destes códigos G requer as configurações correspondentes dos parâmetros (J) relevantes.
1. Descrição detalhada
Dê as instruções de chamada de macros especiais (com G136 e G137) para usar as macros de
medição.
O sistema apropriado de coordenadas da peça de trabalho deve ser estabelecido antes da
macro para operar corretamente. Além disso, o posicionamento do eixo B em um ângulo e o
posicionamento linear para um ponto intermediário devem ser completados como apropriados
antes da chamada da macro, pois tais operações não são fornecidas no programa de macros.
Note que a informação modal em G90/G91 (programação absoluta/incremental) e o código F
(velocidade de avanço) podem ser alterados pela execução da macro de medição G136.
Configure os parâmetros (J) relacionados como instruído abaixo para que as macros relevantes
do sistema possam ser chamadas corretamente por códigos G especiais.
Nr.1 Nr.2 Nr.3 Nr.4 Nr.5 Nr.6 Nr.7 Nr.8 Nr.9 Nr.10 Descrição
J1 J5 J9 J13 J17 J21 J25 J29 J33 J37 Nr. do programa chamado
J2 J6 J10 J14 J18 J22 J26 J30 J34 J38 Código G para a chamada de macro
J3 J7 J11 J15 J19 J23 J27 J31 J35 J39 Tipo de chamada de macro
J4 J8 J12 J16 J20 J24 J28 J32 J36 J40 Não usado
18-1
18 MACROS DE MEDIÇÃO
O modo rotação de coordenadas programadas (G68) deve ser sempre cancelado antes de
chamar a macro de medição.
Código Endereço
Modelo
G X Y Z A B C H I J K D M U V W R S T Q
X ELEVA G136 1
Y ELEVA G136 2
Z ELEVA G136 3
X RANHURA G136 4
Y RANHURA G136 5
Z RANHURA G136 6
+X DEGR. G136 7
–X DEGR. G136 8
+Y DEGR. G136 9
–Y DEGR. G136 10
Peça de trabalho
+Z DEGR. G136 11
–Z DEGR. G136 12
X EXTER G136 13
Y EXTER G136 14
X INTER G136 15
Y INTER G136 16
EXT X G136 21
INT X G136 22
ELEVA INTER G136 17
INT RANHURA G136 18
FREZ. EXT G136 ∗ 19
TORN. EXT G136 ∗ 20
Correção/Impressão G137 —
MED. LASER MANUAL G136 51
Ferramenta
C FACE G136 91
C RANHURA G136 92
C DEGRAU G136 93
Correção/Impressão G137 —
18-2
MACROS DE MEDIÇÃO 18
- A troca de ferramenta ocorre de acordo com o argumento S (Ferramenta do sensor).
- (∗) Não introduza o argumento S (para a ferramenta do sensor), em geral, para a medição
externa.
- Os movimentos de medição de DE (diâmetro externo) e DI (diâmetro interno) são executados
em um plano YZ ou ZX que corta o terceiro eixo (X ou Y) em sua origem.
- Configure em geral a origem das coordenadas dos eixos X e Y no eixo do spindle de
torneamento.
- Omita o argumento S (designação do sensor) como requerido para suprimir a operação de
troca de ferramenta (por exemplo, por receio que uma interferência ocorra após a troca de
ferramenta). Neste caso, nenhuma informação sobre a ferramenta do sensor pode ser
impressa por G137.
2. Instruções de amostra para a chamada de macro
18-3
18 MACROS DE MEDIÇÃO
Nota 1: O argumento K da medição EIA tem quase o mesmo significado que o parâmetro K19
dos programas MAZATROL. “K” e K19 indicam respectivamente uma distância a
partir do centro e uma distância a partir do ponto de contato do sensor, como
mostrado abaixo.
K19
18-4
MACROS DE MEDIÇÃO 18
C. Medição da peça de trabalho - Correção/Impressão (G137)
G136 X50.Y0.Z-10.A25.B0. C-10. I9. J-9. K10. D1 U65. V0. W0. S4.1 Q1 ············· [1]
:
G137 A1 B0 C0 V2.0 ············· [2]
18-5
18 MACROS DE MEDIÇÃO
D. Medição da ferramenta
18-6
MACROS DE MEDIÇÃO 18
3. Medição automática a laser [usando dados de compensação da ferramenta] (G136: Q51)
- Medição do comprimento, usando somente os dados de compensação da ferramenta
G43H3 Compens. compr. da ferr. conduzida usando dados de compens. nr. 3.
M33 Cobertura aberta da unidade de medição a laser.
M187 Status da medição a laser checada.
G136 B0 I1. J0. Q51 Comprimento medido com base nos dados de compens. nr. 3.
G137 A0 C0 H3 Correção conduzida nos dados de compens. nr. 3.
M34 Cobertura fechada da unidade de medição a laser.
18-7
18 MACROS DE MEDIÇÃO
M Seção de medição
18-8
MACROS DE MEDIÇÃO 18
E. Medição da ferramenta - Correção/Impressão (G137)
G137 A1 C0 V3.0 ············· Correção na ferramenta “T3” e saída dos resultados da medição.
18-9
18 MACROS DE MEDIÇÃO
- Este tipo de instrução de chamada de macro de medição é disponível somente para o código
G série T [Máquinas de torneamento] (F30 configurado p/ “1”). Dando a instrução de código G
série M [Centros de usinagem] (F30 configurado p/ “0”) conduz a um alarme.
- Dê um comando G53.5 previamente para configurar um sistema de coordenadas
MAZATROL; caso contrário, os resultados de medição podem ser somente incorretos.
- Dê previamente um comando de troca para a ferramenta de sensor desejada e indexe o
cabeçote como requerido (para a aplicação da ferramenta do sensor)
- Um comando G136 com argumento Q81 (para medir a superfície de referência Z) é
designado para configurar ou atualizar o valor de Z-OFFSET na tela de GESTÃO
CONFIGUR..
- Dando a instrução no modo de interpolação cilíndrica (G7.1) conduz a um alarme (808 ERRO
INTRODUÇÃO DO CODIGO G).
- Tenha cuidado para não dar, a partir de outro sistema, (com G112) um comando de rotação
do spindle para ser executado durante a medição.
Nota 1: Introduza as coordenadas em valores de raio.
Nota 2: Configurando um valor diferente de 0 e 1 funciona como configurando “1”.
Nota 3: Configurando um ângulo diferente de 0°, 90° ou 180° causa um alarme.
Nota 4: Configurando um valor diferente de 1 e 2, assim como a omissão, funciona como
configurando “1”.
18-10
MACROS DE MEDIÇÃO 18
G. Medição de coords. [Sup. de ref./larg. de ranhura/larg. de degrau C] (G136: Q91 a Q93)
G136 X50. Z-5. B0. C45. R10. M1 I0. J2. P0. H50. Q91
- Este tipo de instrução de chamada de macro de medição é disponível somente para o código
G série T [Máquinas de torneamento] (F30 configurado p/ “1”). Dando a instrução de código G
série M [Centros de usinagem] (F30 configurado p/ “0”) conduz a um alarme.
- Dê um comando G53.5 previamente para configurar um sistema de coordenadas
MAZATROL; caso contrário, os resultados de medição podem ser somente incorretos.
- Dê previamente um comando de troca para a ferramenta de sensor desejada e indexe o
cabeçote como requerido (para a aplicação da ferramenta do sensor).
- Um comando G136 com argumento Q91 (p/ medir a superfície de referência C) é designado
para configurar ou atualizar o valor de C-OFFSET na tela de GESTÃO CONFIGUR..
- Dando a instrução no modo de interpolação cilíndrica (G7.1) conduz a um alarme (808 ERRO
INTRODUÇÃO DO CODIGO G).
- Tenha cuidado em não dar, a partir de outro sistema, (com G112) um comando de rotação do
spindle para ser executado durante a medição.
18-11
18 MACROS DE MEDIÇÃO
18-12
MACROS DE MEDIÇÃO 18
2. Percurso da ferramenta
[2] [2]
[3]
[3] [4]
k
k
[7]
[9]
k
k
X X
Z Y
D740PB0017
18-13
18 MACROS DE MEDIÇÃO
Ponto de aproximação(u,v,w)
Approach pt. (u, v, w)
D740PB0018
18-14
MACROS DE MEDIÇÃO 18
B. Medição de ferramentas
C. Medição de coordenadas
Há três tipos de medição de coords. a serem executadas por um bloco G136 como segue:
- Superfície de referência Z .........Medição de Z-OFFSET
- Superfície de referência C.........Medição de C-OFFSET (por um ponto de medição)
- Degrau/largura de ranhura C ....Medição de C-OFFSET (por dois pontos de medição)
1. Superfície de referência Z
Este tipo de macro de medição é designado para medir o valor de Z-offset para que a
coordenada Z da peça de trabalho da superfície de referência possa concordar com a
dimensão especificada no desenho de usinagem.
A
C B
A: Movimento de aproximação
B: Mov. rápido p/ o ponto inicial de medição
C: Mov. na veloc. de avanço de medição
D: Retorno ao ponto de aproximação
D740PB0019
2. Superfície de referência C
Use este tipo de macro para medir as coordenadas do eixo C da superfície de referência
quando a protrusão ou ranhura tem somente um lado para ser medido.
Ponto de aproxim.
Ponto inicial B
A: Medição preliminar
A B: Retorno após a medição
preliminar
18-15
18 MACROS DE MEDIÇÃO
3. Degrau/Largura de ranhura C
Use este tipo de macro para a medição de ambos os lados em um degrau ou ranhura para
obter a coordenada de centro do degrau/ranhura.
A medição no primeiro lado é executada no primeiro degrau preliminarmente na
velocidade mais alta (de aproximação) para detectar rapidamente a superfície alvo.
Quando a medição preliminar tiver sido feita com sucesso, uma medição precisa será
executada lentamente no segundo degrau (na mesma velocidade de avanço de
apalpamento).
Quando o degrau ou ranhura tiver sido detectado, a medição no outro lado ocorrerá em
um estágio simples na velocidade de avanço de apalpamento.
Ponto de aproximação
Ponto inicial D E
C
A
A: Medição preliminar
B B: Retorno após a medição preliminar
C: Medição real
D: Retorno após a medição real
E: Transferência ao ponto inicial de
F medição no outro lado
G F: Medição real no outro lado
G: Retorno após a medição real no
outro lado
Eixo de rotação
no eixo C Posição angular alvo
no eixo C
D740PB0021
18-16
MACROS DE MEDIÇÃO 18
B. Medição de ferramentas
Para máquinas do tipo centro de usinagem (linha-e): Todos os tipos de dados de tolerância são
processados como valores de raio. A função preparatória G10.9 não é disponível.
Como para o tipo de máquinas de torneamento, os valores da tolerância X e Z referem-se aos
dados de diâmetro e raio, respectivamente. Entretanto, a tolerância X deve indicar um valor de
raio se o eixo X não for configurado (*) correntemente ao eixo dos valores de diâmetro. Além
disso, as funções preparatórias G122.1 e G123.1 não são disponíveis.
* De acordo com a configuração no parâmetro da máquina M18 bit 5.
C. Medição de coordenadas
18-17
18 MACROS DE MEDIÇÃO
- NOTA -
18-18 E
FUNÇÃO DE CONTROLE DE DOIS SISTEMAS 19
19 FUNÇÃO DE CONTROLE DE DOIS SISTEMAS
1. Vista geral
2. Formato da programação
G109 L_;
L = 1 : CAB-1 (ou TR1)
2 : CAB-2 (ou TR2)
O número do sistema deve ser especificado por um valor seguindo o endereço L.
3. Notas
1. Mesmo que um valor seguindo L inclua um ponto decimal ou sinal negativo (–), ele é
ignorado
2. No modo de operação de bloco único, a parada pode ser realizada após a execução do
bloco de G109. Entretanto, quando o número especificado por L pertence a outro sistema,
tal como L2 em operação CAB-1, a parada do bloco único não ocorre.
3. G109 pode ser especificado no mesmo bloco como os códigos G diferentes do grupo 0.
Quando especificado no mesmo bloco como outro código G do grupo 0, o código G
especificado por último é o efetivo.
4. A seção a partir do cabeçalho de um programa para o lugar onde G109 é comandado, é
comum para CAB-1 e CAB-2 ou TR1 e TR2.
Exemplo: G28 U W; Comum para CAB-1 e CAB-2 (ou TR1 e TR2)
G109 L1;
CAB-1 (ou TR1)
M
G109 L2;
M CAB-2 (ou TR2)
M30;
% Comum para CAB-1 e CAB-2 (ou TR1 e TR2)
5. Um bloco incluindo mais que 128 caracteres causa um alarme (FORMATO ILEGAL).
6. No restante deste capítulo, “CAB-1” e “CAB-2” referem-se genericamente a “TR1” e “TR2”,
respectivamente, de uma vez.
7. A velocidade superficial (velocidade de corte) dos respectivos spindles de torneamento
deve ser especificada, com relação à condição de G109, como segue:
G96S__ .................para especificar a vel. superficial p/ o 1º spindle sob “G109L1”
G96G112S__ ........para especificar a vel. superficial p/ o 2º spindle sob “G109L1””
G96G112S__ ........para especificar a vel. superficial p/ o 1º spindle sob “G109L2”
G96S__ .................para especificar a vel. superficial p/ o 2º spindle sob “G109L2”
19-1
19 FUNÇÃO DE CONTROLE DE DOIS SISTEMAS
1. Vista geral
O controle do eixo do lado de CAB-2 pelo lado de CAB-1 ou o controle do lado de CAB-1 pelo
lado de CAB-2 é referido como controle de usinagem transversal. O eixo de controle de
usinagem transversal é especificado por G110 e G111.
Especifique após G110 um endereço de eixo e o número do CAB que controla o eixo.
2. Formato da programação
G110 X_ Z_ C_; ........ Eixo de controle de usinagem transv. e núm. do CAB são especificados.
19-2
FUNÇÃO DE CONTROLE DE DOIS SISTEMAS 19
Prepare o programa como segue para usar as configurações do eixo C na tela de DESLOCA
PEÇA para o 2º spindle:
Exemplo:
G52.5; Cancelamento do sistema de coordenadas MAZATROL
M200; Seleção do modo de fresamento para o 1º spindle
G28UWH;
T001T000M6;
G54; Dados da origem do sistema G54: C = 30°
G00 C150.; Mov. do eixo C do CAB-1 p/ 150° (POSIÇÃO) ou 180° (MÁQUINA)
M202; Cancelamento do modo de fresamento para o 1º spindle
M902; Seleção do 2º spindle
M300; Seleção do modo de fresamento para o 2º spindle
G110 C2; Seleção do eixo C do 2º spindle
G00 C150.; Mov. do eixo C do CAB-2 p/ 150° (POSIÇÃO) ou 180° (MÁQUINA)
G55; Dados da origem do sistema G55: C = 50°
G00 C150.; Mov. do eixo C do CAB-2 p/ 150° (POSIÇÃO) ou 200° (MÁQUINA)
G56; Dados da origem do sistema G56: C = 100°
G00 C150.; Mov. do eixo C do CAB-2 p/ 150° (POSIÇÃO) ou 250° (MÁQUINA)
G111; Cancelamento de G110
M302; Cancelamento do modo de fresamento para o 2º spindle
Prepare um progr. c/o segue p/ usar um ciclo fixo de usinagem de furo no lado do 2º spindle:
Exemplo:
M902; Seleção do 2º spindle
M300; Seleção do modo de fresamento para o 2º spindle
G110 C2; Seleção do eixo C do 2º spindle
G00 C0.; Posicionamento do eixo C do CAB-2
G87Z–5.0X5.0P0.2M310; Fixação; Ciclo de usinagem de furo profundo
C45.; Liberação, posicionamento, fixação; ciclo de usinagem
de furo profundo
C90.; Liberação, posicionamento, fixação; ciclo de usinagem
de furo profundo
M312; Liberação no lado do 2º spindle
G80; Cancelamento do ciclo fixo
G111; Cancelamento de G110
M30; Fim de programa
3. Programas de amostra
19-3
19 FUNÇÃO DE CONTROLE DE DOIS SISTEMAS
19-4
FUNÇÃO DE CONTROLE DE DOIS SISTEMAS 19
4. Notas
1. Após o eixo ser mudado por G110 ou G111, sempre especifique o sistema de
coordenadas por G50.
2. G110 e G111 devem sempre ser dados em um bloco de comando único.
3. Quando o endereço do eixo é comandado por G110 em incrementos (por exemplo, U e W
são usados), isto causa um alarme. E quando um valor que segue o endereço do eixo
inclui um ponto decimal ou sinal negativo, ele é ignorado.
4. No modo de operação de bloco único, a parada é realizada após a execução dos blocos
de G110 e G111.
5. A informação da ferramenta a ser usada na compensação da ferramenta não muda
automaticamente para o outro sistema na ocasião de designar para o controle de
usinagem transversal um eixo que está em relação direta com o movimento da ferramenta.
Use, portanto, um comando G53 (p/ posicionar no sist. de coords. da máq.) c/o requerido.
6. Enquanto um eixo em relação direta com o movimento da ferramenta é controlado por
usinagem transversal, não mude ferramentas (por M6).
7. Quando o eixo é mudado por G110, o sistema oposto deve estar em um estado de início
automático e de espera.
Estado de espera
Os códigos M de M950 a M997 são usados para esperar. Quando ambos, CAB-1 e CAB-2,
são operados e quando a usinagem é realizada com CAB-1 e CAB-2 sincronizados, M950
a M997 são usados. Um estado de espera refere-se ao tempo antes do mesmo código M
de espera ser gerado a partir do sistema oposto.
P/ ex., quando M950 é gerado a partir de CAB-1, CAB-1 está em um estado de espera até
M950 ser gerado a partir de CAB-2. (CAB-1 não executa blocos subseqüentes ao M950.)
Quando M950 é gerado a partir de CAB-2, CAB-1 executa o bloco que segue M950.
Exemplo de programa
CAB-1 CAB-2
M950; M950;
G110 X2; M951;
X....
Indica o tempo de espera para o qual CAB-2 está em estado de
X.....Z... ∗
espera quando o eixo X do CAB-2 está controlado por CAB-1.
M
M951;
8. Dê um comando de G111 como requerido no fim da seção de usinagem em um programa
EIA/ISO que deve ser chamado a partir de um programa MAZATROL como um
subprograma para a usinagem de ponto.
9. O eixo que está sob controle de usinagem transversal em modo automático de operação
não pode ser controlado em modo manual. Uma tentativa para fazer deste modo resultaria
no alarme COMANDO DE USIN. TRANSV. ILEGAL.
10. A barreira também é efetiva durante a mudança do eixo. Em outras palavras, a barreira é
checada na região do lado do CAB-1 para o eixo do lado do CAB-1 e na região do lado de
CAB-2 p/ o eixo do lado de CAB-2 independentemente da mudança de eixo por G110.
11. O avanço síncrono com, ou o controle de avanço por, revolução do spindle de fresamento
não é disponível durante o controle de usinagem transversal.
12. O alarme USINAGEM TRANSVERSAL IMPOSSIVEL será causado quando um comando
para o controle de usin. transv. for dado sob uma das seguintes condições modais
incompatíveis:
- Compensação do raio da ferramenta/R da ponta
- Interpolação de coordenadas polares
19-5
19 FUNÇÃO DE CONTROLE DE DOIS SISTEMAS
- Interpolação cilíndrica
- Ciclo fixo
- Conversão de coordenadas 3-D
- Imagem espelho
- Controle do ponto da ponta da ferramenta
13. Os comandos do eixo C no modo de usinagem transversal somente podem ser dados
para as funções preparatórias (códigos G) enumeradas abaixo.
Códigos G usáveis para os comandos do eixo C no modo de usinagem transversal
14. Mesmo no modo de “G110Z[B]2”, os comandos com endereço Z podem causar somente
um movimento linear do eixo B (eixo W) quando eles são dados sob G0 ou G1. Os valores
de Z dados no modo G2 ou G3 serão sempre processados para uma interpolação circular
com o controle de eixo Z do lado do CAB-1.
15. Quando o eixo (normalmente o eixo X) relevante para o controle da velocidade superficial
constante é designado para o controle de usinagem transversal, a velocidade do spindle
de torneamento pode mudar bruscamente de acordo com a mudança na informação da
posição a ser usada no cálculo da vel. do spindle p/ uma velocidade superficial particular.
16. O eixo Y inclinado não pode ser controlado para a usinagem transversal.
17. Não falhe em dar o comando de cancelamento G111 após a usinagem transversal
requerida.
19-6
FUNÇÃO DE CONTROLE DE DOIS SISTEMAS 19
19-3 Função de Saída de Códigos M, S, T e B para o Sistema Oposto: G112
1. Vista geral
A função gera códigos M, S, T e B (segunda função miscelânea) comandados após G112 para
o sistema oposto.
2. Formato da programação
G112 L_ M_ M_ M_ M_ S_ T_ T_ B_;
3. Notas
1. Não dê nenhum outro código G em um bloco com um comando G112; caso contrário o
alarme FORMATO ILEGAL será causado.
2. Não introduza códigos relacionados (M, S e T ou segunda função miscelânea) antes de
G112L_ dentro de um bloco; caso contrário o alarme FORMATO ILEGAL será causado.
3. Introduzindo valores com qualquer outro endereço que N, M, S e T, e o endereço para a
segunda função miscelânea em um bloco com um comando G112 conduzirá para o
alarme ENDEREÇO ILEGAL.
4. O alarme NÚMERO ILEGAL INTRODUZIDO será causado se qualquer dos seguintes
comandos for dado em um bloco com um comando G112:
Códigos M, M0, M1, M2, M30 e M99 para a espera, e o código M, S, T ou da segunda
função miscelânea para a chamada de programa de macro.
5. Introduzindo um nr. para o próprio sistema ou p/ o sistema não-existente com o endereço
L, assim como no parâmetro BA71, levará ao alarme NÚMERO ILEGAL INTRODUZIDO.
6. Uma tentativa em especificar um número de offset no formato de código T para as
máquinas de torneamento conduzirá ao alarme NÚMERO ILEGAL INTRODUZIDO.
7. O código T em um bloco de G112 causará somente que o código correspondente à
designação da ferramenta ser gerado (sem a informação de compensação da ferramenta).
8. O número de códigos relacionados a serem introduzidos em um bloco G112 é limitado
como segue:
4 para M, 1 para S, 2 para T e 1 para a segunda função miscelânea.
Introduzindo códigos em excesso somente resulta que os últimos códigos dentro do limite
sejam gerados.
9. A parada do bloco único pode ocorrer após a execução de um bloco de G112.
10. Use códs. M de esperar de modo a gerar os códs. relacionados (M, S, e T ou a segunda
função miscelânea) para um e o mesmo sist. de uma vez a partir de sistemas múltiplos.
19-7
19 FUNÇÃO DE CONTROLE DE DOIS SISTEMAS
- NOTA -
19-8 E
FUNÇÕES DE USINAGEM COMPOSTA 20
20 FUNÇÕES DE USINAGEM COMPOSTA
Este capítulo descreve as funções apropriadas para as máquinas equipadas com duas torres
(superior e inferior) que podem ser operadas independentemente uma da outra.
1. Vista geral
O movimento das torres superior e inferior deve ser controlado em um único programa como
segue:
G109 L1;.................................... Seleção da torre superior
M30;
G109 L2;.................................... Seleção da torre inferior
M30;
2. Observações
1. Se um argumento L incluir um ponto decimal ou sinal negativo (–), um erro de
programação resultará.
2. No modo de operação de bloco único, a parada pode ser realizada após a execução do
bloco de G109. Entretanto, quando o número especificado por L pertence a outro sistema,
a parada de bloco único não ocorre.
3. G109 deve ser dado em um bloco independente. Se qualquer outro comando for dado no
mesmo bloco, um erro de programação resultará.
4. Note que a seção do programa não especificada pelo comando G109 é usada para todos
os sistemas sem distinção.
5. A posição de reinício para a função de menu [RESTART N/MODAL2] deve ser
configurada dentro de uma seção do programa que é preparada comumente para todos os
sistemas.
6. O controle para uma velocidade superficial constante (por G96) é conduzido sempre com
referência à posição da ponta da ferramenta da torre que está mais próxima do eixo de
torneamento.
7. O comando de chamada para um programa MAZATROL deve ser dado em seções do
programa de ambas as torres para um e o mesmo programa. Se ele for dado somente
para uma das torres, o fluxo do programa MAZATROL chamado entrará em um estado de
espera que não pode ser desfeito e, como resultado, a operação da máquina pára.
20-1
20 FUNÇÕES DE USINAGEM COMPOSTA
1. Vista geral
Os comandos de espera são usados para fixar o tempo da operação das torres superior e
inferior como requerido. Dois tipos de comando de espera são fornecidos: código M e código P,
que podem ser usados livremente e mesmo combinados.
2. Descrição detalhada
A. Códigos M de espera
A execução dos comandos para a torre A será parada na posição de um código M de espera
com algum número até que o fluxo do programa para a torre B alcance um código M de
espera com o mesmo número.
Formato da programação
M∗∗∗; (∗∗∗ indica um número de 950 a 997.)
Estrutura do programa
Comandos para a torre superior Comandos para a torre inferior
G109L1; G109L2;
A M950;
M951;
M950;
B <A>
M951;
M997; M997;
C <B>
M30; M30;
Operação
M950; M951; M997;
∇ ∇ ∇
Torre superior A B C
Torre inferior
<A> <B>
∆ ∆ ∆
M950; M951; M997;
Nota: Um código M de espera deve ser dado em um bloco de comando único. Ele pode não
funcionar como comando de espera se for introduzido no mesmo bloco junto com
outras instruções.
20-2
FUNÇÕES DE USINAGEM COMPOSTA 20
B. Códigos P de espera
A execução dos comandos para a torre A será parada na posição de um código P de espera
com algum número até que o fluxo do programa para a torre B alcance um código P de espera
com o mesmo número ou maior.
Formato da programação
P∗∗∗∗∗∗∗∗; (∗∗∗∗∗∗∗∗ indica um número de 1 a 99999999.)
Estrutura do programa
Comandos para a torre superior Comandos para a torre inferior
G109L1; G109L2;
A P10;
P100;
P10;
B <A>
P200;
P3000; P3000;
C <B>
M30; M30;
Operação
P10; P200; P3000
;
∇ ∇ ∇
Torre superior A B C
Torre inferior
<A> <B>
∆ ∆ ∆
P10; P100; P3000;
Nota 1: Um código P de espera deve ser dado em um bloco de comando único. Ele pode não
funcionar como comando de espera se for introduzido no mesmo bloco junto com
outras instruções.
Nota 2: Use os códigos P de espera na ordem ascendente de seus números, pois uma torre
não pode ser liberada a partir do estado de espera até que o fluxo do programa para
a outra torre alcance um código P de espera com o mesmo número ou maior.
20-3
20 FUNÇÕES DE USINAGEM COMPOSTA
1. Vista geral
O corte balanceado é alcançado através do movimento simétrico das torres superior e inferior.
Ele ajuda a redução na vibração de uma peça de trabalho comprida e permite que a velocidade
de corte seja dobrada economizando tempo de usinagem.
Durante o corte balanceado, uma torre atua como a torre principal (torre mestre) e a outra
como uma torre subordinada (torre servo). Introduza os comandos de movimento para o corte
balanceado em uma seção de programa para a torre principal.
2. Método de programação
O corte balanceado pode ser alcançado por combinação dos três seguintes comandos:
- Comando de espera (M950 a M997 ou P1 a P99999999)
- M562;..........Comando de acoplamento para as duas torres
- M563;..........Comando de cancelamento do acoplamento
Os pontos principais de programação do corte balanceado são os seguintes:
1) Introduza o comando de espera imediatamente antes do corte balanceado para
sincronizar o movimento de ambas as torres.
2) Introduza o comando M562 para a torre principal para acoplar ambas as torres. A torre
subordinada deve ter sido configurada no estado de espera.
3) Introduza os comandos de movimento para a torre principal. A torre subordinada será
movida simetricamente durante o corte balanceado.
4) Introduza o comando M563 após os comandos de movimento para a torre mestre cancelar
o acoplamento.
5) Introduza o comando de espera para a torre principal liberar a torre subordinada do estado
de espera.
3. Estrutura do programa
Abaixo está mostrado um exemplo de estrutura de programa com a torre superior como a
mestre.
P1000; P1000;
M562; Início do acoplamento P2000;
Comandos para o
corte balanceado
20-4
FUNÇÕES DE USINAGEM COMPOSTA 20
4. Programa de amostra
N000 G109 L1; G109 L1: Seleção da torre superior
M901;
N001 G00 X800.Z70.;
P10; P10: Comando único de espera
M03 S250;
T001T000M06D001;
N002 X132.Z60.M08;
M950; M950 de espera para o
início de corte
M562;
N003 G01 X78.F0.35;
N004 G00 X156.Z63.;
N005 Z29.;
N006 G01 X150.;
N007 X148.Z30.;
N008 X128.; Comandos de
movimento p/ o
N009 G00 X800.Z70.; corte balanceado
N010 X112.Z63.T0202;
N011 G01 X120.Z59.F0.4;
N012 Z30.;
N013 X130.;
N014 G00 X800.Z70.;
M563;
P20;
N015 M09 M05;
N100 G109 L2; G109 L2: Seleção da torre inferior
M901;
N101 G00 X800.Z200.;
P10;
M03 S250;
T001001;
N102 X92.Z65.M08;
M950;
P20; P20: Comando único de espera.
Requerido para ambas as torres
20-5
20 FUNÇÕES DE USINAGEM COMPOSTA
1. Formato da programação
O formato básico da programação para o fresamento com a torre inferior é uma aplicação da
função preparatória G109 (Dois processos em um programa; veja a Seção 19-1).
G109 L_;
L = 1: CAB-1 (TR1)
2: CAB-2 (TR2)
Exemplo: G28 U W; ....... Comum para ambos os spindles (ambas as torres)
G109 L1;
: ....... Comandos para a torre superior
:
G109 L2; ....... Seleção do 2º spindle (Torre inferior)
M200;
M203;
: Comandos para a torre inferior
: Ciclo fixo para a usinagem de furo
M210;
M30
% .............. Comum para ambos os spindles (ambas as torres)
1º spindle 2º spindle
Torneamento Fresamento Torneamento Fresamento
Torre
inferior
Os códigos G de ciclo fixo para a usinagem de furo são disponíveis para o fresamento com a
torre inferior.
(Veja a Seção 14-3 para mais informações sobre os códigos G acima.)
20-6
FUNÇÕES DE USINAGEM COMPOSTA 20
3. Programa de amostra
N000 G00 G97 G98;
N001 G28 U W;
N100 G109 L1; Seleção da torre superior
N101 T001T000M6D001;
N102 M901; Seleção do1º spindle
N103 M200; Modo de fresamento de ponto
milling
N104 M203 S800; Rotação normal do spindle de fresamento
N105 X102.Z-50.C0.;
Ciclo fixo para a usinagem
N106 G87 Z-50.H30.X70.R5.Q5000 P.2 F200 M210; de furo com a torre superior
N107 G80;
N108 M950; M950 de espera
N109 M30; waiting
N200 G109 L2; Seleção da torre inferior
N201 T102022;
N202 M902; Seleção do 2º spindle
N203 M300;
N204 M203 S800;
N205 X-102.Z-30.C180.;
Ciclo fixo para a usinagem
N206 G87 Z-30.H30.X70.R5.Q5000 P.2 F200 M210; de furo com a torre inferior
N207 G80;
N208 M950;
N209 M30;
D737P0025
20-7
20 FUNÇÕES DE USINAGEM COMPOSTA
1. Vista geral
G109L1 G109L1
M901 (*1) M902 (*2)
M200 (*3) M300 (*3)
M203 (*4) M203S___
[1] [2]
C__ (*5) G110C2
C__ (*5)
G111
Para a EIA: dê um
dos grupos de
comando [1] a [4]
separadamente ou a
combinação de [1] e
[3] para a execução
simultânea.
G109L2 G109L2
M901 M902
M200 [4] [3] M300
M203S___ M203
G110C1 C__ (*5)
C__ (*5)
G111 *1 M901 para a seleção do 1º spindle.
*2 M902 para a seleção do 2º spindle.
*3 M200/M300 p/ a seleção do modo de fres. p/ o 1º/2º spindle.
*4 M203 p/ a rotação normal do spindle de fresamento.
*5 Dados de usinagem D737P0026
20-8
FUNÇÕES DE USINAGEM COMPOSTA 20
<Peça de trabalho dupla>
Usinagem paralela (em ambos os lados do spindle com cada torre)
: Possível —: não-aplicável
Torre superior
EIA 1º spindle 2º spindle
Torneamento Fresamento Torneamento Fresamento
Torne-
— —
amento
1º spindle
Fresa-
— —
Torre mento
inferior Torne-
— —
amento
2º spindle
Fresa-
— —
mento
20-9
20 FUNÇÕES DE USINAGEM COMPOSTA
G109L2
M950
M30
G109L2
M902
M302
M303 S
: Dados da usinagem
M305
M950
M30
G109L2
M950
M30
G109L2
M950
M30
20-10
FUNÇÕES DE USINAGEM COMPOSTA 20
Nr. Modelo de usinagem Exemplo de programação
G109L2
M950
M30
G109L2
M902
M300
M203 S
: Dados da usinagem
M205
M302
M950
M30
G109L2
M901
M200
M203 S
: Dados da usinagem
M205
M202
M950
M30
G109L2
M901
M202
M3 S
: Dados da usinagem
M5
M950
M30
20-11
20 FUNÇÕES DE USINAGEM COMPOSTA
20-12
FUNÇÕES DE USINAGEM COMPOSTA 20
Nr. Modelo de usinagem Exemplo de programação
20-13
20 FUNÇÕES DE USINAGEM COMPOSTA
G00X100.Z0. G00X100.Z-10.
G01Z-50.F100 G01X50.F100
G00X120. (*) G00Z10. (*)
Z0. X100.
: :
M205 M205
M202 M202
M953 M953
M30 M30
(*) Dados de usinagem
20-14
FUNÇÕES DE USINAGEM COMPOSTA 20
Nr. Modelo de usinagem Exemplo de programação
17 Torre superior — 1º spindle; Torneamento,
G109L1 G109L2
Torre inferior — 1 spindle; Torneamento.
M901 M901
M202
M3 S
M950 M950
: Dados da usinagem : Dados da usinagem
M951 M951
M5
M952 M952
M30 M30
20-15
20 FUNÇÕES DE USINAGEM COMPOSTA
20-16 E
USINAGEM POLIGONAL E FRESAMENTO DE DENTES DE ENGRENAGEM (OPCIONAL) 21
21 USINAGEM POLIGONAL E FRESAMENTO DE DENTES DE
ENGRENAGEM (OPCIONAL)
1. Função e propósito
Uma peça de trabalho é usinada em perfil poligonal por giro da ferramenta rotativa em
velocidade constante junto com a peça de trabalho em determinada velocidade de rotação.
O perfil a ser usinado depende das seguintes condições:
- O número de arestas de corte da ferramenta rotativa
- A razão da velocidade de rotação da peça de trabalho para a rotação da ferramenta rotativa
A usinagem poligonal tem a vantagem de usinar peças de trabalho poligonais em tempo menor
que a interpolação de coordenadas polares. Entretanto, ela tem a desvantagem de não dar um
polígono preciso. Como conseqüência, a usinagem poligonal é usada geralmente para usinar
cabeças de parafusos e porcas que não requerem um polígono preciso.
Quadrângulo Octógono
21-1
21 USINAGEM POLIGONAL E FRESAMENTO DE DENTES DE ENGRENAGEM (OPCIONAL)
2. Formato da programação
21-2
USINAGEM POLIGONAL E FRESAMENTO DE DENTES DE ENGRENAGEM (OPCIONAL) 21
3. Programa de amostra
G28 U0 W0;
T11T00 M06; Seleção da ferramenta nr. 11 para a usinagem poligonal
G98; Modo de avanço por minuto
M260; Seleção do modo de usinagem poligonal
M3 S250; Rotação normal do spindle em 250 rpm
G51.2 P1 Q-2 D1; Rotação reversa do spindle de fresamento em 500 rpm
G0 X100.Z30.;
G0 X46.6 Z3.;
G1 Z-20.F50;
G1 X60.F100;
G0 Z3.; Usinagem
G0 X46.0;
G1 Z-20.F30;
G1 X60.F100;
G0 X100.Z30.;
G50.2; Cancelamento do modo de usinagem poligonal
M261; Cancelamento do modo de usinagem poligonal
M205; Parada do cabeçote de fresamento
M5; Parada do spindle
M30; Fim
4. Notas
21-3
21 USINAGEM POLIGONAL E FRESAMENTO DE DENTES DE ENGRENAGEM (OPCIONAL)
Eixo X
Eixo B
cabeçote de fresamento
(cabeçote fresador de dentes)
Peça de Peça de
trabalho trabalho
Eixo Z
Primeiro spindle do
Eixo Y eixo C (Spindle da Spindle secundário do eixo C
peça de trabalho) (Spindle da peça de trabalho)
2. Formato da programação
G114.3 D±_E_L_P_Q_R_; Inicio da usinagem dos dentes
D .......Seleção do spindle da peça de trabalho e seu sentido de rotação
±1: Eixo C do primeiro spindle
±2: Eixo C do spindle secundário
“+” p/ rot. do spindle da peça de trab. no mesmo sentido do cab. fresador de dentes.
“–” p/ rot. do spindle da peça de trab. no sentido inverso do cab. fresador.de dentes
E .......Número de filetes da fresa
L........Número de dentes da engrenagem
P .......Ângulo da hélice
Especifique o ângulo da hélice desejado para uma engrenagem helicoidal.
Omita o argumento ou especifique 0 (grau) para uma engrenagem cilíndrica.
Q .......Módulo ou passo diametral
Especifique o módulo normal ou o passo diametral, p/ uma engrenagem helicoidal.
Configure um valor negativo (sinal de menos) p/ usar a fresa de dentes à esquerda.
Introduza o módulo por especificação métrica.
Introduza o passo diametral por especificação em polegada.
R...... Ângulo de saída
Especifique o ângulo para o encaixe dos dentes entre o cabeçote fresador de
dentes (cabeçote de fresamento) e o spindle da peça de trabalho (eixo C).
O ângulo especificado refere-se à rotação inicial (posicionamento angular) do cab.
fresador de dentes após o término do retorno do ponto zero da fresa e os spindles
da peça de trabalho como uma preparação para o controle da sincronização.
G113; Cancelamento do modo de fresamento de dentes de engrenagem
O controle da sincronização do cabeçote fresador de dentes e do spindle da peça de
trabalho é cancelado.
21-4
USINAGEM POLIGONAL E FRESAMENTO DE DENTES DE ENGRENAGEM (OPCIONAL) 21
- A faixa de configuração e o valor do default para cada argumento são como segue:
3. Programa de amostra
21-5
21 USINAGEM POLIGONAL E FRESAMENTO DE DENTES DE ENGRENAGEM (OPCIONAL)
21-6
USINAGEM POLIGONAL E FRESAMENTO DE DENTES DE ENGRENAGEM (OPCIONAL) 21
4. Descrição detalhada
5. Observações
21-7
21 USINAGEM POLIGONAL E FRESAMENTO DE DENTES DE ENGRENAGEM (OPCIONAL)
21-8 E
USINAGEM POLIGONAL E FRESAMENTO DE DENTES DE ENGRENAGEM (OPCIONAL) 21
21 USINAGEM POLIGONAL E FRESAMENTO DE DENTES DE
ENGRENAGEM (OPCIONAL)
1. Função e propósito
Uma peça de trabalho é usinada em perfil poligonal por giro da ferramenta rotativa em
velocidade constante junto com a peça de trabalho em determinada velocidade de rotação.
O perfil a ser usinado depende das seguintes condições:
- O número de arestas de corte da ferramenta rotativa
- A razão da velocidade de rotação da peça de trabalho para a rotação da ferramenta rotativa
A usinagem poligonal tem a vantagem de usinar peças de trabalho poligonais em tempo menor
que a interpolação de coordenadas polares. Entretanto, ela tem a desvantagem de não dar um
polígono preciso. Como conseqüência, a usinagem poligonal é usada geralmente para usinar
cabeças de parafusos e porcas que não requerem um polígono preciso.
Quadrângulo Octógono
21-1
21 USINAGEM POLIGONAL E FRESAMENTO DE DENTES DE ENGRENAGEM (OPCIONAL)
2. Formato da programação
21-2
USINAGEM POLIGONAL E FRESAMENTO DE DENTES DE ENGRENAGEM (OPCIONAL) 21
3. Programa de amostra
G28 U0 W0;
T11T00 M06; Seleção da ferramenta nr. 11 para a usinagem poligonal
G98; Modo de avanço por minuto
M260; Seleção do modo de usinagem poligonal
M3 S250; Rotação normal do spindle em 250 rpm
G51.2 P1 Q-2 D1; Rotação reversa do spindle de fresamento em 500 rpm
G0 X100.Z30.;
G0 X46.6 Z3.;
G1 Z-20.F50;
G1 X60.F100;
G0 Z3.; Usinagem
G0 X46.0;
G1 Z-20.F30;
G1 X60.F100;
G0 X100.Z30.;
G50.2; Cancelamento do modo de usinagem poligonal
M261; Cancelamento do modo de usinagem poligonal
M205; Parada do cabeçote de fresamento
M5; Parada do spindle
M30; Fim
4. Notas
21-3
21 USINAGEM POLIGONAL E FRESAMENTO DE DENTES DE ENGRENAGEM (OPCIONAL)
Eixo X
Eixo B
cabeçote de fresamento
(cabeçote fresador de dentes)
Peça de Peça de
trabalho trabalho
Eixo Z
Primeiro spindle do
Eixo Y eixo C (Spindle da Spindle secundário do eixo C
peça de trabalho) (Spindle da peça de trabalho)
2. Formato da programação
G114.3 D±_E_L_P_Q_R_; Inicio da usinagem dos dentes
D .......Seleção do spindle da peça de trabalho e seu sentido de rotação
±1: Eixo C do primeiro spindle
±2: Eixo C do spindle secundário
“+” p/ rot. do spindle da peça de trab. no mesmo sentido do cab. fresador de dentes.
“–” p/ rot. do spindle da peça de trab. no sentido inverso do cab. fresador.de dentes
E .......Número de filetes da fresa
L........Número de dentes da engrenagem
P .......Ângulo da hélice
Especifique o ângulo da hélice desejado para uma engrenagem helicoidal.
Omita o argumento ou especifique 0 (grau) para uma engrenagem cilíndrica.
Q .......Módulo ou passo diametral
Especifique o módulo normal ou o passo diametral, p/ uma engrenagem helicoidal.
Configure um valor negativo (sinal de menos) p/ usar a fresa de dentes à esquerda.
Introduza o módulo por especificação métrica.
Introduza o passo diametral por especificação em polegada.
R...... Ângulo de saída
Especifique o ângulo para o encaixe dos dentes entre o cabeçote fresador de
dentes (cabeçote de fresamento) e o spindle da peça de trabalho (eixo C).
O ângulo especificado refere-se à rotação inicial (posicionamento angular) do cab.
fresador de dentes após o término do retorno do ponto zero da fresa e os spindles
da peça de trabalho como uma preparação para o controle da sincronização.
G113; Cancelamento do modo de fresamento de dentes de engrenagem
O controle da sincronização do cabeçote fresador de dentes e do spindle da peça de
trabalho é cancelado.
21-4
USINAGEM POLIGONAL E FRESAMENTO DE DENTES DE ENGRENAGEM (OPCIONAL) 21
- A faixa de configuração e o valor do default para cada argumento são como segue:
3. Programa de amostra
21-5
21 USINAGEM POLIGONAL E FRESAMENTO DE DENTES DE ENGRENAGEM (OPCIONAL)
21-6
USINAGEM POLIGONAL E FRESAMENTO DE DENTES DE ENGRENAGEM (OPCIONAL) 21
4. Descrição detalhada
5. Observações
21-7
21 USINAGEM POLIGONAL E FRESAMENTO DE DENTES DE ENGRENAGEM (OPCIONAL)
21-8 E
RECURSO DE MODO DE USIN. A ALTA VELOC. (OPCIONAL) 23
23 RECURSO DE MODO DE USIN. A ALTA VELOC. (OPCIONAL)
1. Função e propósito
O recurso de modo de usinagem a alta velocidade permite a execução a alta velocidade de
programas usados para a usinagem de superfícies curvilíneas que têm sido aproximadas
usando microssegmentos.
No modo de usinagem a alta velocidade, as capabilidades de usinagem de microssegmentos
melhoram significativamente, comparadas com as capabilidades convencionais. Isto permite ao
mesmo programa de usinagem ser executado com velocidade de avanço muitas vezes maior
que a velocidade de avanço original e, assim, reduzir o tempo de usinagem significativamente.
Inversamente, um programa de usinagem que é aproximado usando segmentos de linha de
várias frações do comprimento do segmento original, também pode ser executado na mesma
velocidade de avanço, possibilitando uma usinagem mais precisa.
O uso combinado do modo de usinagem a alta velocidade e a função de correção de perfil
permite ser implementada uma usinagem mais precisa.
Se, além do mais, uma seção de protrusão existe no programa de usinagem de
microssegmentos, uma interpolação suave pode ser conduzida automaticamente ao remover
esse percurso anormal.
73129977
23-1
23 RECURSO DE MODO DE USIN. A ALTA VELOC. (OPCIONAL)
Função de ajustamento
Funções preparatórias
Não aplicada Aplicada
G01 Interpolação linear somente 135 m/min (5315 IPM) 84 m/min (3307 IPM)
G02/G03 Interpolação circular incluída 33 m/min (1299 IPM)
G6.1 Interpolação spline fina incluída 101 m/min (3976 IPM) 50 m/min (1969 IPM)
2. Formato da programação
G5 P2 ATIVA modo de usinagem a alta velocidade
G5 P0 CANCELA modo de usinagem a alta velocidade
Nota: Ambos os comandos devem ser dados em um bloco de comando único.
23-2
RECURSO DE MODO DE USIN. A ALTA VELOC. (OPCIONAL) 23
3. Funções de avanço
A velocidade de avanço pode ser especificada com o endereço F.
4. Número de seqüência
O número de seqüência pode ser especificado com endereço N. Entretanto, este número
é pulado como um código sem significado durante a leitura.
5. Programa de amostra
G28 X0 Y0 Z0
G90 G0X-100.Y-100.
G43 Z-5.H03
G01 F3000
G05 P2 Ativa modo de usinagem a alta velocidade
X0.1
Quando F84 bit 5 = 0:
X0.1 Y0.001
Sob movimento incremental G01
X0.1 Y0.002
Quando F84 bit 5 = 1:
M
Sob movimento absoluto G01
X0.1 F200
G05 P0 Cancela modo de usinagem a alta velocidade
G49 Z0
M02
Nota 1: Um dos dois 0 ou 2 deve ser configurado com o endereço P (P0 ou P2).
Configurando qualquer outro valor resultará no alarme (807 - FORMATO ILEGAL).
Nota 2: Nenhum outro endereço diferente de P e N deve ser config. no mesmo bloco c/ G05.
Nota 3: Um ponto decimal não deve ser anexado ao endereço P.
Nota 4: O comprimento máximo permitido de um bloco é de 30 caracteres.
A. Função de ajustamento
Se, em uma série de percursos lineares, uma seção de protrusão existe no programa de
usinagem de microssegmentos criado em CAM, este percurso de protrusão pode ser removido
e os percursos precedente e seguinte podem ser conectados suavemente por configuração do
parâmetro F96 bit 1 para “1”.
F96 bit 1: Função de ajustamento para o programa de usinagem de microssegmentos
0: Nenhum ajustamento
1: Ajustamento para um percurso de protrusão
F103: Comprimento máximo de um bloco a ser removido por ajustamento
23-3
23 RECURSO DE MODO DE USIN. A ALTA VELOC. (OPCIONAL)
No modo de correção de perfil, o mínimo das velocidades limites do avanço de corte dos eixos
móveis é configurado como a velocidade limite do avanço de corte no modo de usinagem a alta
velocidade. A configuração do parâmetro F96 bit 5 para “1”, entretanto, permite que a curvatura
de cada seção curvilínea seja avaliada para limitar a velocidade de modo a não exceder o
máximo de aceleração disponível.
F96 bit 5: Tipo de veloc. limite do avanço de corte para o modo de usinagem a alta velocidade
0: Mínimo das velocidades limites do avanço de corte dos eixos móveis
1: Velocidade limite baseada no raio de curvatura
23-4
RECURSO DE MODO DE USIN. A ALTA VELOC. (OPCIONAL) 23
F96 bit 4: Tipo de avaliação de canto no modo de usinagem a alta velocidade
0: Sempre avaliar a partir do ângulo entre blocos adjacentes
1: Avaliar após remover qualquer microbloco (se presente entre blocos de ângulo grande)
F107: Comprimento de referência para a avaliação de microbloco
5. Restrições
23-5
23 RECURSO DE MODO DE USIN. A ALTA VELOC. (OPCIONAL)
Velocidade
Formatos de Paridade V ( )
entrada Formato de fita Refira-se ao formato da programação.
Número do programa (erro)
Número de seqüência ( )
ENTRADA/SAÍDA de controle (erro)
Omissão ótima de bloco (erro)
Buffer de entrada de fita ( )
Buffers
Buffer de pré-leitura ( )
Entrada de dados absolutos/incrementais (erro)
Comandos de
Seleção polegada/mm (erro)
posição
Entrada de ponto decimal ( )
Funções de Posicionamento ( )
interpolação Posicionamento em um sentido – (erro)
Interpolação linear ( )
Interpolação circular ( )
Usinagem helicoidal – (erro)
23-6
RECURSO DE MODO DE USIN. A ALTA VELOC. (OPCIONAL) 23
: Válido, –: Inválido, erro: Erro
Especificação Modo alta velocidade
Modo Standard
Classificação Subclassificação (Designação no modo)
23-7
23 RECURSO DE MODO DE USIN. A ALTA VELOC. (OPCIONAL)
23-8
RECURSO DE MODO DE USIN. A ALTA VELOC. (OPCIONAL) 23
: Válido, –: Inválido, erro: Erro
Especificação Modo alta velocidade
Modo Standard
Classificação Subclassificação (Designação no modo)
23-9
23 RECURSO DE MODO DE USIN. A ALTA VELOC. (OPCIONAL)
23-10 E
FUNÇÃO CONTR. DO ALISAMENTO A ALTA VEL. (OPCIONAL) 24
24 FUNÇÃO CONTR. DO ALISAMENTO A ALTA VEL. (OPCIONAL)
A função de controle do alisamento a alta velocidade permite a execução rápida e altamente
precisa de um programa EIA/ISO que é preparado para aproximar superfícies curvilíneas com
microssegmentos. Comparado com o modo de usinagem convencional a alta velocidade, esta
função permite a usinagem quase livre de defeitos de usinagem e listras.
A aplicação do controle da velocidade baseada em um ângulo bloco-a-bloco, tal como
desaceleração de canto no modo de usinagem convencional a alta velocidade, pode causar a
repetição da aceleração e desaceleração em uma resposta muito formal para degraus
minúsculos ou para erros. Como resultado disso, traços como riscos ou listras podem ser
deixados sobre a superfície usinada.
Ao avaliar o perfil ou contorno da usinagem a partir das linhas contínuas especificadas, assim
como a partir do ângulo entre dois blocos, o controle do alisamento a alta velocidade conduz ao
controle ótimo de velocidade não afetado muito significativamente por pequenos degraus ou
ondulações. Conseqüentemente, uma superfície usinada com menos traços como riscos ou
listras pode ser obtida.
Algumas características importantes do controle do alisamento a alta veloc. são listadas abaixo.
- Efetivo para usinar uma matriz de perfil liso usando um programa de microssegmentos.
- Controle de veloc. é incapaz de ser afetado pelos erros contidos no percurso da ferramenta.
- Se percursos adjacentes forem similares em termos de precisão geométrica, os modelos da
aceleração e desaceleração também serão similares.
- Mesmo nas seções onde a desaceleração de canto não for necessária com relação ao ângulo,
a velocidade será restringida se a aceleração estimada for grande.
Esta função é válida durante o modo alta velocidade com a correção do perfil sendo
selecionada.
θ Tempo Tempo
Avanço Avanço
Para cantos vivos
(>θ)
θ = Ângulo de referência
para desaceleração Tempo Tempo
nos cantos
D735P0563
24-1
24 FUNÇÃO CONTR. DO ALISAMENTO A ALTA VEL. (OPCIONAL)
1. Códigos G
As funções preparatórias disponíveis são G00, G01, G02 e G03. A interpolação circular pode
ser programada com R (designação de raio), assim como com I e J (designação de centro), e
executada sempre (independentemente da configuração no bit 2 do parâmetro F96) com o
controle para um avanço uniforme.
Além disso, o tipo da função de avanço pode ser selecionado mesmo no meio do modo de
controle do alisamento a alta velocidade entre G93 (Avanço com tempo inverso) e G94 (Avanço
assíncrono). Entretanto, o avanço síncrono (Avanço por revolução; G95) não é disponível.
Com exceção do grupo 1, as funções G modais serão salvas durante o modo de controle do
alisamento a alta velocidade e serão restauradas quando ele for cancelado.
Os três eixos lineares (X, Y, Z) podem ser especificados. A entrada de dados absolutos, assim
como a entrada de dados incrementais, é aplicável, mas o modo de entrada anterior requer a
validação do bit 5 do parâmetro F84.
F84 bit 5 : Tipo de entrada de dados de posição no modo de usinagem a alta velocidade:
1: O modo de entrada (G90/G91) antes da seleção do modo de usinagem a alta veloc.
0: Sempre entrada de dados incrementais
3. Funções de avanço
4. Número de seqüência
O número de seqüência pode ser especificado com o endereço N. Entretanto, este número é
pulado como um código sem significado durante a leitura.
24-2
FUNÇÃO CONTR. DO ALISAMENTO A ALTA VEL. (OPCIONAL) 24
1. Função de ajustamento
Se, em uma série de percursos lineares, uma seção de protrusão existe no programa de
usinagem de microssegmentos criados em CAM, este percurso de protrusão pode ser
removido, e os percursos precedente e seguinte conectados suavemente ao configurar o
parâmetro F96 bit 1 para “1”.
F96 bit 1: Função ajustamento para o programa de usinagem de microssegmentos
1: Ajustamento para um percurso de protrusão
0: Sem ajustamento
F103: Comprimento máximo de um bloco a ser removido para ajustamento
O efeito de ajustamento
D735P0564
O ajustamento também é válido para uma sucessão de percursos de protrusão como mostrado
abaixo:
D735P0565
24-3
24 FUNÇÃO CONTR. DO ALISAMENTO A ALTA VEL. (OPCIONAL)
24-5 Observações
1. As funções modais para a compensação do diâmetro da ferramenta, imagem espelho,
ajuste de escala, rotação do sistema de coordenadas, Interpolação virtual do eixo,
compensação tridimensional do diâmetro e função de perfilamento devem ter sido
canceladas antes de dar um comando G05 P2. Caso contrário, um alarme pode ser
causado ou a função modal cancelada inesperadamente.
2. O modo de controle do alisamento a alta velocidade deve ser selecionado e cancelado
com a ferramenta suficientemente afastada da peça de trabalho, pois a seleção e o
cancelamento sempre causam uma desaceleração do movimento de avanço.
3. A função de ajustamento não pode ser executada no modo de operação de bloco único.
4. O controle do alisamento a alta velocidade não é válido para eixos de rotação.
Nr. do Mensagem do
Causa Remédio
alarme alarme
807 FORMATO ILEGAL Um código de comando não disponível Cheque o programa de usinagem e faça
é dado no modo G5P2. as correções requeridas.
809 NUMERO O número de dígitos dos dados Cheque o programa de usinagem e faça
INTRODUZIDO numéricos introduzidos é muito as correções requeridas.
ILEGAL grande.
24-4
E
FUNÇÃO PARA SELECIONAR AS CONDIÇÕES DA USINAGEM 25
25 FUNÇÃO PARA SELECIONAR AS CONDIÇÕES DA USINAGEM
1. Função e propósito
A peça de trabalho pode ser usinada sob as condições desejadas de usinagem ao especificar
um entre os dez níveis de precisão (de RÁPIDA a PRECISA). O nível de precisão deve ser
especificado por um código M no programa de usinagem ou a partir da janela SELEÇÃO DE
NIVEL DE CORTE.
Use as seguintes funções miscelâneas (Códigos M) para selecionar um entre os dez níveis de
precisão (Nível 1 para a velocidade máxima e nível 10 para a precisão máxima):
B. Exemplo de programação
G00G40G80G90G94G98
G91G00G28Z0.
G28X0.Y0.
T1T2M6
G00G90G54X182.15Y20.974S180M3
G43H1Z100.M8
Z5.
M825 ← Seleção do nível de precisão 5.
G01Z-9.F400.
G03X170.15Y0.189R24.F180.
G01Y-0.189
G02X152.793Y-20.144R20.15
G01X152.186Y-20.229
X151.573Y-20.315
X150.96Y-20.4
:
:
25-1
25 FUNÇÃO PARA SELECIONAR AS CONDIÇÕES DA USINAGEM
Nota: Como o ajuste do nível de precisão é uma função especial para a usinagem de
matrizes, esta função pode ser usada somente para máquinas capazes de utilizar o
propósito planejado da função. A janela de SELEÇÃO DE NIVEL DE CORTE não é
exibida para outras máquinas.
25-2 E
MEDIÇÃO AUTOMÁTICA DO COMPRIMENTO DA FERRAMENTA: G37 (OPCIONAL PARA A SÉRIE M) 26
26 MEDIÇÃO AUTOMÁTICA DO COMPRIMENTO DA FERRAMENTA:
G37 (OPCIONAL PARA A SÉRIE M)
1. Função e propósito
Quando a ferramenta, para a qual os dados de comando foram designados, se mover para
uma posição de medição programada, o sistema NC medirá e calculará todos os dados
diferenciais entre as coordenadas neste momento e as coordenadas da posição de medição
pré-setada anteriormente. Os dados assim obtidos se tornarão os dados de compensação
(offset) para esta ferramenta.
Além disso, se a compensação já tiver sido realizada para a ferramenta, os dados da
compensação corrente serão adicionalmente compensados, desde que após o movimento
desta ferramenta sob um status de compensação para a posição de medição requerida, as
medições e os cálculos de todas as coordenadas diferenciais mostrem alguns dados a serem
adicionalmente compensados.
Neste momento, uma compensação adicional ocorrerá para os dados de compensação da
ferramenta se somente um tipo de dados de compensação existir, ou para os dados de
compensação de desgaste da ferramenta se dois tipos de dados de compensação existirem
(compensações do comprimento da ferramenta e compensações do desgaste da ferramenta).
2. Formato da programação
G37 Z_ (X_, Y_) R_ D_ F_
X, Y, Z: Endereço do eixo de medição e a coordenada da posição de medição
R: Distância a partir do ponto inicial de movimento, na velocidade de avanço da
medição, para a posição de medição
D: A área onde a ferramenta deve parar o movimento
F: Velocidade de avanço de medição
Se R, D ou F for omitido, os valores dos parâmetros respectivos se tornarão válidos.
Parâmetro Descrição
F42 Comando de código R. Área de desaceleração
F43 Comando de código D. Área de medição
F44 Comando de código F. Velocidade de avanço da medição f
F72 Condições de apalpamento baseada no EIA G37
Veja a lista de parâmetros para mais detalhes.
26-1
26 MEDIÇÃO AUTOMÁTICA DO COMPRIMENTO DA FERRAMENTA: G37 (OPCIONAL PARA A SÉRIE M)
4. Exemplo de execução
Se H01 = 0
0
T01T00M06
G90G00G43Z0H01
G37Z-600.R200.D150.F300
–100
–600
Instrumento
de medição D
–Z
MEP229
Se H01 = 100
T01T00M06
G90G00G43Z-200.H01
G37Z-600.F300 –200
<Suplemento>
Quando o programa mostrado acima é –500
executado, os parâmetros F42 e F43 são
configurados como segue:
F42
F42 (Comando de código R) : 25000 (25 mm) F43
F
–600
F43 (Comando de código D) : 2000 (2 mm) F43
Instrumento
de medição
–Z
MEP230
26-2
MEDIÇÃO AUTOMÁTICA DO COMPRIMENTO DA FERRAMENTA: G37 (OPCIONAL PARA A SÉRIE M) 26
5. Descrição detalhada
2. Sinais do sensor (Posição de Medição Alcançada) também atuam como sinais para
apalpar.
3. Se o valor do código F é 0, a velocidade do avanço torna-se 1 mm/min.
4. Os dados de compensação atualizados tornam-se válidos a partir dos códigos de
comando do eixo Z (eixo de medição) que sucedem o bloco de G37.
5. A demora e a dispersão em processar os sinais do sensor, exceto para o lado do PLC, é
de 0 a 0.2 ms para o lado do NC sozinho. Assim, o seguinte erro de medição pode ocorrer:
26-3
26 MEDIÇÃO AUTOMÁTICA DO COMPRIMENTO DA FERRAMENTA: G37 (OPCIONAL PARA A SÉRIE M)
6. Precauções
1. O alarme 889 OPÇÃO G37 NÃO ENCONTRADA resultará se G37 for configurado p/ uma
máq. que não estiver equipada com a opção de medição autom. do compr. da ferramenta.
2. O alarme 923 COMANDO EIXO G37 ILEGAL resultará se o bloco de G37 não contiver os
dados do eixo ou contiver dados de dois ou mais eixos.
3. O alarme 924 COMANDO G37, H NO MESMO BLOCO resultará se um código H existir
no bloco de G37.
4. O alarme 925 CODIGO H REQUERIDO resultará se G43 H_ não existir antes do bloco de
G37.
5. O alarme 926 SINAL G37 ILEGAL resultará se a entrada dos sinais do sensor ocorrer fora
da faixa predeterminada de medição permitida ou se um sinal do sensor não for detectado
na chegada da ferramenta no ponto final do movimento.
6. Se uma operação manual de interrupção foi executada durante o movimento da
ferramenta na velocidade de avanço de medição, o programa deve ser reiniciado somente
após retornar esta ferramenta para a posição existente quando a operação de interrupção
foi executada.
7. Configure os dados de G37 ou os dados do parâmetro de modo que a seguinte condição
seja satisfeita:
Valor do código R Valor do código D
Ponto de medição – Ponto inicial > >
ou parâmetro r ou parâmetro d
26-4
MEDIÇÃO AUTOMÁTICA DO COMPRIMENTO DA FERRAMENTA: G37 (OPCIONAL PARA A SÉRIE M) 26
11. Se os dados de compensação (offset) são de compensações da ferramenta do tipo A, a
correção automática dos dados da ferramenta ocorre, ou se os dados de compensação
(Offset) são de compensações da ferramenta do tipo B, a correção automática dos dados
de compensação de desgaste da ferramenta também ocorre.
Exemplo: O OFFSET DA FERRAMENTA exibe em ambos os casos após a compensação
de H1 = 100
3 0 19 0 3 0 0
COMPRIMENTO DA FERRAMENTA
Nr. OFFSET Nr. OFFSET Nr. GEOMETRIA DESGASTE
Após a 1 110 17 0 1 100 10
medição
2 0 18 0 2 0 0
3 0 19 0 3 0 0
12. A distância a partir do ponto zero da máquina até o ponto de medição (sensor apalpador)
é pré-configurada no registro R2392 ou R2393. Use este valor como referência para
configurar uma coordenada usando o comando de código Z, X ou Y.
13. Quando esta função for usada para compensações (offsets) da ferramenta do tipo B, os
dados corretos não serão exibidos se o valor da compensação (offset) de desgaste
exceder 100.
14. Ao executar esta função na presença de dados de compensação (offset), configure o valor
de um código D para 2 mm ou menos para evitar avariar o instrumento de medição.
15. Ao executar esta função na ausência de dados de compensação (dados de offset = 0),
configure os valores de um código R e de um código D para valores maiores que o
comprimento da ferramenta, da ferramenta a ser medida. Além disso, neste caso, antes de
executar esta função, assegure que o sensor apalpador no instrumento de medição opera
corretamente.
26-5
26 MEDIÇÃO AUTOMÁTICA DO COMPRIMENTO DA FERRAMENTA: G37 (OPCIONAL PARA A SÉRIE M)
- NOTA -
26-6 E
OFFSET DINÂMICO ΙΙ: G54.2P0, G54.2P1 - G54.2P8 (OPÇÃO PARA A SÉRIE M) 27
27 OFFSET DINÂMICO : G54.2P0, G54.2P1 - G54.2P8 (OPCIONAL
PARA A SÉRIE M)
1. Função e propósito
Quando uma peça de trabalho fixada em uma mesa rotativa deve ser usinada com a rotação da
mesa, o desencontro entre a posição de referência da peça de trabalho (origem do programa) e
a origem das coordenadas da peça de trabalho (centro de rotação da mesa) conduz a um erro
no contorno da usinagem. Se o vetor de um desvio particular a partir do centro de rotação até a
posição de referência da peça de trabalho for estabelecido como uma “referência”, a função
“Offset Dinâmico ΙΙ” calculará para cada comando de rotação o vetor de desvio do movimento
angular designado com a finalidade de controlar os eixos lineares em um movimento adequado
para o ponto final como programado com respeito à origem ideal da peça de trabalho, e, então,
evitar a ocorrência de usinagem com defeito como mencionado acima.
2. Formato da programação
G54.2 Pn;
n: Número do offset dinâmico (1 a 8)
Dê um comando “G54.2 P0” (n = 0) para cancelar a função de offset dinâmico.
O cancelamento é o estado inicial da função (em ativo).
A. Vetor de desvio é:
B. Offset dinâmico é:
O vetor de offset (= vetor de desvio; cuja direção depende da posição angular da mesa) do
ponto final de cada bloco que contém um comando de rotação.
27-1
27 OFFSET DINÂMICO ΙΙ: G54.2P0, G54.2P1 - G54.2P8 (OPÇÃO PARA A SÉRIE M)
4. Descrição da operação
No modo G54.2 (grupo modal 23), que é selecionado pelo comando “G54.2Pn”, o vetor de
desvio (a ser usado na adição de vetor para o offset) é recalculado para cada comando de
rotação da mesa previamente com a finalidade de criar um percurso adequado da ferramenta
para o ponto final do bloco como programado com respeito à origem ideal da peça de trabalho.
Montado aqui.
Ponto zero da
máquina
D735S1101
[Legenda]
W1: A posição de montagem ideal da peça de trabalho (a origem da peça de trabalho configurada no centro
de rotação da mesa)
W1’: A posição de montagem efetiva da peça de trabalho (o vetor Gs indica o desvio a partir da posição ideal)
W2’: A posição efetiva da peça de trabalho W1’ após uma rotação da mesa por θ
W2: A posição de montagem ideal da peça de trabalho W1 após uma rotação da mesa por θ
Wo: A origem das coords. da peça de trabalho (dada pela função preparatória correspondente, tal c/o G54)
Gs: O vetor de desvio de referência (a ser registrado na unidade de NC como o offset dinâmico de
referência.)
G: O vetor de desvio para rotação do eixo de rotação por θ
a (a1, a1’): O ponto inicial do comando de microssegmento G1 (interpolação linear)
b (b1, b2’): O ponto final do comando de microssegmento G1 (interpolação linear)
Com os resultados da medição do offset dinâmico de referência (Gs) registrados para a peça
de trabalho W fixada na mesa rotativa, a seleção (ativação) do modo G54.2 causa um
deslocamento da ferramenta pelo vetor de desvio Gs a partir da posição corrente, ponto a1 por
exemplo, até o ponto a1’ (se o bit 0 do parâmetro F87, descrito mais adiante, é configurado em
“0”).
Um comando sucessivo de “G1b1” (b1 = designação de um ponto com as coordenadas X, Y e
Z) avança a ferramenta de a1’ para b1’ no modo G1 (linearmente). Se, entretanto, o movimento
simultâneo do eixo de rotação é designado no mesmo bloco, “G1b1Cθ”, por exemplo, a
ferramenta também é avançada linearmente da posição corrente a1’ para a posição de
compensação b2’ que é obtida ao adicionar o vetor de desvio G calculado internamente por
rotação θ para o ponto b2, o ponto final na peça de trabalho montada idealmente.
27-2
OFFSET DINÂMICO ΙΙ: G54.2P0, G54.2P1 - G54.2P8 (OPÇÃO PARA A SÉRIE M) 27
B. Operação de ativar a reconfiguração
Quando um comando G54.2Pn é dado, o vetor de desvio para a posição corrente do eixo de
rotação é calculado e o movimento de offset é executado nos eixos lineares pelos respectivos
componentes do vetor computado (offset dinâmico). Se um comando de movimento de eixo é
dado no mesmo bloco, o vetor de desvio para o ponto final deste bloco é calculado e o
movimento correspondente é realizado a partir do ponto corrente para o ponto final de offset
dinâmico.
O comando de cancelamento (G54.2P0) move a ferramenta por uma inversão do vetor para o
offset dinâmico corrente. Se um comando de movimento do eixo é dado no mesmo bloco, o
movimento correspondente é realizado a partir do ponto corrente para o ponto final como
designado com as coordenadas da peça de trabalho (um movimento que inclui o cancelamento
do offset dinâmico).
O mov. do eixo ocorre de acordo c/ a função modal corrente relacionada (do código G grupo 1).
O vetor de desvio não muda se a operação automática é parada no modo G54.2 (por parada
de bloco único, etc.), e, então, um movimento no eixo de rotação é executado em modo manual.
O recálculo do vetor de desvio para o offset dinâmico não ocorrerá até que um comando de
movimento do eixo de rotação ou outro comando G54.2 for dado após configurar o modo MDI
(entrada manual de dados) ou o modo de operação automática.
27-3
27 OFFSET DINÂMICO ΙΙ: G54.2P0, G54.2P1 - G54.2P8 (OPÇÃO PARA A SÉRIE M)
27-4
OFFSET DINÂMICO ΙΙ: G54.2P0, G54.2P1 - G54.2P8 (OPÇÃO PARA A SÉRIE M) 27
7. Alarmes relacionados
8. Parâmetros relacionados
Especifique se ou não a ferr. deve ser compensada p/ cada troca somente no vetor de desvio.
F87 bit 0 = 0: Offset (indicação de mudanças das coordenadas da peça e da máquina)
= 1: Sem offset (sem mudança na indicação da posição)
Normalmente, configure este parâmetro para “0”.
27-5
27 OFFSET DINÂMICO ΙΙ: G54.2P0, G54.2P1 - G54.2P8 (OPÇÃO PARA A SÉRIE M)
9. Requisitos mecânicos
27-6
OFFSET DINÂMICO ΙΙ: G54.2P0, G54.2P1 - G54.2P8 (OPÇÃO PARA A SÉRIE M) 27
Nr. N N3 N4 N5
1 2 3
Ilustração
Nr. N N6, N7 N8 N5
4 5
Ilustração
<Explicação>
1. N3 gira a mesa no eixo C para (C = 0) e posiciona a ponta da ferramenta para o ponto × (X, Y, Z = 0, 0, 0).
2. N4 faz com que a ponta da ferramenta seja deslocada pelo offset dinâmico (flecha) para uma posição angular de
C = 0 para o ponto × (X, Y, Z = 0, –1, 0).
3. N5 gira a mesa no eixo C para (C = 180) e faz com que a ponta da ferramenta seja deslocada por interpolação
linear para o ponto × (X, Y, Z = 0, 1, 0) determinado pelo offset dinâmico (flecha) para uma posição angular de
C = 180.
4. N6 e N7 interpolam os percursos linear e circular para o ponto ×.
5. N8 gira a mesa no eixo C para e faz com que a ponta da ferramenta seja deslocada por interpolação linear
para o ponto ×.
27-7
27 OFFSET DINÂMICO ΙΙ: G54.2P0, G54.2P1 - G54.2P8 (OPÇÃO PARA A SÉRIE M)
- NOTA -
27-8 E
TELA DE PROGRAMA EIA/ISO 28
28 TELA DE PROGRAMA EIA/ISO
Este capítulo descreve os procedimentos gerais e observações para construir um programa
EIA/ISO de modo novo e, então, editar funções.
Cursor
28-1
28 TELA DE PROGRAMA EIA/ISO
Os termos [1] a [6] representam funções relacionadas à edição do programa. O uso das
funções permite as seguintes operações:
- Inserir e alterar dados em qualquer posição
Os dados podem ser inseridos e alterados em qualquer posição na tela.
- Excluir dados
Os dados exibidos na tela podem ser excluídos.
- Procurar dados
Os dados podem ser procurados nos seguintes quatro modos.
1) Procurar pela linha de cima/baixo do programa
2) Procurar pela linha de baixo/cima do programa
3) Procurar por qualquer linha requerida do programa
4) Procurar por qualquer string de caracteres
- Copiar dados
Outros programas EIA/ISO registrados na unidade NC podem ser copiados no programa
selecionado, ou qualquer string de caracteres de dados pode ser copiado em uma
determinada posição do programa selecionado ou em um novo programa EIA/ISO.
- Mover dados
Qualquer string de caracteres de dados pode ser movido para uma determinada posição do
programa selecionado ou para um novo programa EIA/ISO.
- Substituir dados
Qualquer string de caracteres de dados pode ser substituído por outro string de caracteres.
28-2-2 Procedimento da operação
O procedimento para cada operação é descrito abaixo.
(Assumindo-se que o programa EIA/ISO, no qual várias linhas de dados já foram fornecidas,
seja selecionado, e que o modo edição esteja estabelecido, bem como que o item de menu
ALTERAC não seja exibido no status reverso nas operações 3 em diante.)
1. Inserindo os dados
(1) Pressione a tecla de menu [ALTERAC] como requerido p/ obter o status da tela de
ALTERAC.
- Quando ALTERAC é exibido, pressione a tecla de menu p/ cancelar o status de tela
reversa.
(2) Mova o cursor para a posição onde os dados devem ser inseridos.
- O cursor pode ser movido para qualquer direção (vertical e horizontal).
(3) Introduzir os dados requeridos.
Os dados são inseridos em seqüência na posição onde o cursor é colocado.
Os dados previamente configurados atrás da posição do cursor são movidos para trás
dos dados inseridos.
28-2
TELA DE PROGRAMA EIA/ISO 28
2. Alterando os dados
3. Excluindo os dados
(1) Mova o cursor para o caractere inicial do string a ser excluído.
(2) Pressione a tecla de menu [APAGAR].
O caractere na posição do cursor é exibido em reverso e o item do menu [APAGAR]
também é exibido em reverso.
(3) Mova o cursor para a posição ao lado do fim do string de caracteres a ser excluído.
A porção a partir do caractere inicial do string especificado em (1) para a posição
anterior ao cursor é exibida em reverso, indicando que a porção em reverso
estabelece o objeto da exclusão.
Exemplo:
N001 G00 X10. IZ10.;
G00 X100.
G00 Z20.I
Posição do
N002 M08 cursor em (1)
M03
Cursor
28-3
28 TELA DE PROGRAMA EIA/ISO
Para procurar por um string de caracteres na área anterior à posição do cursor, pressione
a tecla de menu [PROCURAR FRENTE], e para a área após a posição do cursor,
pressione a tecla de menu [PROCURAR TRÁS].
(3) Configure o string de caracteres a ser procurado e pressione a tecla input.
O cursor move-se para o caractere inicial do string que foi encontrado primeiro.
Pressione a tecla de cancelamento de dados (CANCEL) para parar no meio da operação
de procura, cujo estado de oper. está indicado pela mensagem CNC OCUPADO na tela.
Observ.: Pressionando a tecla input em seqüência permite ao cursor mover-se para o string
de caracteres que se encontra ao lado.
5. Copiando os dados
A. Copiando um programa
(1) Mova o cursor para a posição onde o programa deve ser copiado.
(2) Pressione a tecla de menu [COPIA].
(3) Pressione a tecla de menu [COPIAR PROGRAMA].
A janela da lista de programas é exibida e o item de menu [COPIAR PROGRAMA] é
exibido em reverso.
(4) Configure o nr. do programa a ser copiado e pressione a tecla de input.
O programa é inserido na posição do cursor.
Nota: Os programas MAZATROL não podem ser copiados.
28-4
TELA DE PROGRAMA EIA/ISO 28
(3) Pressione a tecla de menu [COPIAR LINHA(S)].
O caractere na posição do cursor é exibido em reverso e o item de menu [COPIAR
LINHA(S)] também é exibido em reverso.
(4) Mova o cursor para a posição ao lado do fim do string de caracteres a ser copiado.
A porção a partir do caractere inicial do string especificado em (1) para a posição
anterior ao cursor é exibida em reverso, indicando que a porção em reverso
estabelece o objeto da cópia.
Exemplo:
N001 G00 X10. IZ10.
G00 X100.
G00 Z20.
Posição do cursor em (1)
IN002 M08
M03 Cursor
28-5
28 TELA DE PROGRAMA EIA/ISO
6. Movendo os dados
Cursor
(5) Primeiro, execute os passos (1) a (4) de A. Configure o número de um novo programa
onde o string de caracteres deve ser movido e pressione a tecla input.
O string de caracteres é movido para o novo programa.
Observ.: Pressionando a tecla de menu [REGISTRO PROGRAMA] permite que a janela da
lista de programa seja exibida.
28-6
TELA DE PROGRAMA EIA/ISO 28
7. Substituindo os dados
28-7
28 TELA DE PROGRAMA EIA/ISO
28-8
TELA DE PROGRAMA EIA/ISO 28
D740PB002E
- A operação de edição pode ser executada somente na parte do título (Nr.) que é realçada.
- O conteúdo da tela na outra parte permanecerá inalterado mesmo após a edição na parte
ativa. Pressione a tecla de menu [ALTERNAR PROGRAMA] para alterar a tela na outra parte
de acordo com a operação de edição.
28-9
28 TELA DE PROGRAMA EIA/ISO
2. Cancelando a divisão
(1) Cancele temporariamente o modo de edição, se selecionado, ao pressionar a tecla de
menu [COMPLETA PROGRAMA].
(2) Pressione novamente a tecla de menu [MOSTRAR 2 PROGRAMAS].
A exibição realçada do item de menu será liberada e a divisão da tela cancelada.
D740PB003E
28-10
TELA DE PROGRAMA EIA/ISO 28
No exemplo abaixo, a parte da esquerda é a correntemente ativa.
D740PB002E
(1) Pressione a tecla de menu [ALTERNAR PROGRAMA].
O realçamento do título será transferido da parte esquerda para a parte direita
indicando que a parte direita foi ativada.
- O conteúdo da parte da direita terá sido modificado ao mesmo tempo de acordo com a
operação de edição realizada para a parte esquerda (do mesmo Nr.).
D740PB004E
28-11
28 TELA DE PROGRAMA EIA/ISO
28-12 E