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Escrevendo o Princípio Fundamental da Dinâmica matematicamente No nosso caso, resolveremos a maioria das situações observando o
temos: fenômeno aqui da Terra, sendo assim a força peso que atua em uma partícula
r r Onde:
r
será uma força com direção vertical e sentido apontando para baixo. Sendo o
r
peso uma força deve obedecer a 2ª Lei de Newton, assim temos:
FR = m⋅ a
FR força resultante
r r
m massa do corpo
r
a aceleração
P = m⋅ g g aceleração da gravidade. Nas
proximidades da terra g = 100m/s2.
(e) Nenhuma das anteriores é verdadeira. 18. (Fatec – SP) A equação horária da velocidade de uma partícula em
11. (Mackenzie–SP) Um elevador começa a subir, a partir do andar térreo, com movimento retilíneo e de 3 kg de massa é v = 4 + 2 t, com unidades do
aceleração de 5 m/s2. O peso aparente de um homem de 60 kg no interior Sistema Internacional. A força resultante sobre a partícula tem módulo de:
do elevador, supondo g = 10 m/s2, é igual a: (a) 6 N (b) 2 N (c) 30 N (d) 3 N (e) 1,5 N
(a) 60N (b) 200N (c) 300N (d) 600N (e) 900N 19. (FEI – SP) Sabendo-se que a tração no fio que une os dois blocos vale
12. (ITA–SP) No teto de um elevador temos um corpo de peso 16 N preso a um
r
100N, qual é o valor do módulo da força F ? Não há atrito.
dinamômetro que acusa 20 N. A aceleração local da gravidade vale r
10 m/s2. A intensidade da aceleração do elevador é: F
(a) zero (b) 2,5m/s2 (c) 5,0m/s2 (d) 10,0m/s2 (e) n.d.a. Par 10 kg 5 kg
13. (ITA–SP) Em relação à situação da questão anterior, podemos afirmar que
o elevador está:
(a) subindo com velocidade constante.
(b) Em repouso. 20. (CESGRANRIO – RJ) Dois corpos de pesos respectivamente iguais a 20N e
(c) Subindo em movimento acelerado. 30N são mantidos em P
(d) Descendo em movimento acelerado. equilíbrio, como mostra
(e) Subindo em movimento acelerado ou descendo em movimento retardado. a figura. P representa
um dinamômetro de 20 N
14. (ITA–SP) No sistema esquematizado são desprezíveis o atrito, o momento 30 N
de inércia da roldana e a massa do fio que liga as massas m1 e m2. Sabe- massa desprezível.
se que m1 > m2 e que a aceleração da gravidade local é g. A tensão T no fio Qual a indicação do
e a aceleração a da massa m1 são, respectivamente, dadas por: dinamômetro?
(a) T =
2 ⋅ m1 ⋅ m 2 ⋅ g
; a=
(m1 − m2 ) ⋅ g (a) 50 N (b) 30 N (c) 20 N (d) 10 N (e) zero
m1 + m 2 m1 + m 2 21. (UNIMEP–SP) Um corpo A de massa 1600 gramas está unido por um fio a
(b) T =
m1 ⋅ m 2 ⋅ g
; a=
(m1 − m2 ) ⋅ g um outro corpo B de massa 400 gramas, numa região em que g = 10 m/s2.
No instante inicial, o corpo A tinha uma velocidade de 5 m/s e se movia para
m1 + m 2 m1 + m 2 direita, conforme o esquema.
(c) T = (m1 − m2 ) ⋅ g ; a =
(m1 − m2 ) ⋅ g Desprezando-se os atritos, após
v0 = 5m/s
5s, o módulo e o sentido da A
m1 + m 2 velocidade de A serão:
(d) T = (m1 − m2 ) ⋅ g ; a =
(m1 − m2 ) ⋅ g (a) v = 5m/s; da esquerda para direita.
m1
m1 (b) v = 0m/s; da esquerda para direita.
(c) v = 0 m/s; da direita para esquerda. B
(e) T = (m1 + m2 ) ⋅ g ; a =
(m1 + m2 ) ⋅ g m2 (d) v = 5m/s; da direita para esquerda.
m1 (e) v = 2m/s; da esquerda para direita.
15. (UFPI) A figura mostra dois blocos sobre uma mesa lisa plana e horizontal. 22. (FATEC–SP) No sistema esquematizado da figura, os blocos A e B têm
As massas dos blocos são m1 = 2 kg e m2 = 8 kg. Ao sistema é aplicada massas respectivamente iguais a mA e mB, o fio é ideal e não há atritos.
uma força F, horizontal, de intensidade 40 N. A intensidade da força que o Sendo g a aceleração da gravidade e T a tração no fio quando o sistema
bloco m1 exerce sobre o bloco m2 é: está em movimento, podemos afirmar que:
(a) 4N (a) T = mA g B
(b) 8N r (b) T = mB g
m2 (c) T > mB g
(c) 24 N F m1
(d) 32 N (d) T = (mA + mB) g
(e) T < mA g A
(e) 40 N
τ
(a) Menor do que o peso da menina. escalar entre o vetor força e o vetor deslocamento, assim temos:
r r
(b) Igual ao peso da menina.
(c) Igual à força normal no topo da trajetória. = F•d
(d) Igual a quatro vezes o peso da menina. Mas, como já sabemos da álgebra vetorial um produto escalar entre
τ = F ⋅ d ⋅ cosθ
(e) Igual a oito vezes o peso da menina. dois vetores pode ser calculado por:
77. Em relação ao conceito e ao tipo de força.
I II Se analisarmos a expressão anterior podemos perceber facilmente
0 0 As forças de ação e reação sempre atuam em corpos distintos. que:
r
1 1 A força elástica é proporcional à deformação da mola. • 0º ≤ θ < 90º o trabalho realizado pela força F é positivo, neste caso
2 2 A força normal é uma força de reação ao peso. chamamos este trabalho de trabalho motor e isto significa que a força
3 3 Força é uma grandeza vetorial. “ajuda” o deslocamento. Neste caso a força transfere energia para o
4 4 Uma força sempre causa mudança no valor da velocidade. corpo;
r
• θ = 90º o trabalho realizado pela força F é nulo, neste caso a força
nem “ajuda” nem “atrapalha” o deslocamento do corpo;
ANOTAÇÕES / OBSERVAÇÕES r
• 90º < θ ≤ 180º o trabalho realizado pela força F é negativo, neste
caso chamamos este trabalho de trabalho resistente e isto significa
que a força “atrapalha” o deslocamento. Neste caso a força retira
energia do corpo.
Você percebe que o trabalho é uma grandeza que indica a
transformação de energia. Quando uma força realiza trabalho ela pode
transformar energia de uma forma em outra e o sistema sobre o qual o trabalho
está sendo realizado pode está recebendo energia ou pode está sendo retirada
energia do sistema.
A unidade de trabalho no SI é o N m (Newton vezes metro) que
recebe o nome especial de J (joule), assim: 1 N m = 1 J.
Podemos destacar três situações tem grande freqüência de aparição
nas questões a serem resolvidas:
• Quando a força tem mesma direção e mesmo sentido do
τ = F⋅d
deslocamento: Neste caso podemos calcular o trabalho pela
expressão: ;
• Quando a força tem mesma direção e sentido oposto ao
τ = −F ⋅ d
deslocamento: Neste caso podemos calcular o trabalho pela
expressão:
τ =0
• Quando a força é perpendicular ao deslocamento: Neste caso não
τ = P ⋅h τ = m ⋅ g ⋅h
caso constatamos que o trabalho realizado pode ser calculado pela segundo) que recebe o nome especial de W (watt), assim temos: 1 J/s = 1 W.
Outras unidades de potência usadas são o: HP (horse-power) e o CV (cavalo-
expressão: ou ;
vapor). As relações são: 1 CV = 735 W; 1 HP = 745,7 W ≈ 746 W.
• Na subida de um corpo a uma determinada altura “h”: Neste caso
τ = −P ⋅ h τ = −m ⋅ g ⋅ h
constatamos que o trabalho realizado pode ser calculado pela Gráfico da Potência em Função do Tempo
No gráfico da potência em função do tempo a área limitada pelo
expressão: ou . gráfico e o eixo dos tempos é numericamente igual ao trabalho realizado no
intervalo de tempo considerado.
Gráfico Fx S
No gráfico da força F em função da posição S a área limitada pelo
gráfico e o eixo das posições é numericamente igual ao trabalho realizado pela
RENDIMENTO η
força no deslocamento d considerado. Imagine uma máquina qualquer que deve realizar determinado
F trabalho. Digamos que seja fornecida certa energia para que esta máquina
realize tal trabalho, no entanto, parte desta energia é desperdiçada por forças
dissipativas, tal como a força de atrito.
O rendimento é uma grandeza física que mede a eficiência de uma
máquina, isto é, o rendimento mede quanta da energia fornecida a uma máquina
τ =A é usada por ela para realizar um certo trabalho útil e, conseqüentemente mede
quanto ela dissipa usando para realizar trabalho em forma não útil. Assim, quanto
0 S
d maior for o rendimento de uma máquina mais eficiente ele é.
Podemos então destacar três tipos de trabalho ou potências:
• Trabalho útil • Potência útil
• Trabalho dissipado • Potência dissipada
τ = F ⋅ d ⋅ cosθ , que usamos para calcular o trabalho não poderá ser usada
Quando uma força variar com a posição a expressão:
• Trabalho total • Potência total
τ =τ +τ
pois esta expressão só é válida para o caso em que a força é constante. Quando De forma que podemos escrever:
a força variar com a posição podemos calcular o trabalho recorrendo ao gráfico
da força em função da posição como descrito acima. T u d e TP = Pu + Pd
τ
Assim o rendimento pode ser dado por:
Trabalho Realizado pela Força Elástica
Pu
η=
τ η=
A força elástica é uma força que varia com a posição. Portanto par u
calcularmos o trabalho realizado pela força elástica temos que recorrer ao gráfico
da força elástica em função da posição, que neste caso é a deformação “x” da T
ou
PT
mola. Fazendo isto obtemos a seguinte expressão: Note que o rendimento é uma grandeza adimensional (que não tem
τ = ± k ⋅2x
2 unidade) já que é uma relação entre mesmas grandezas. O rendimento é,
sempre, um valor entre zero e um, isto é: 0 ≤ η≤
1 . Uma máquina que tenha
rendimento igual a 1 (um) é uma máquina ideal.
Onde “k” é a constante elástica (ou constante de força) da mola, “x” é Podemos expressão o rendimento em percentual. Para obter o
rendimento percentual basta multiplicar o rendimento por 100. Assim temos:
η % = 100 ⋅η
a deformação da mola. O sinal mais o menos é determinado observando-se se a
força elástica se opõe (caso em que usamos menos) ou favorece o deslocamento
(caso em que usamos mais).
τ
intervalo de tempo para se realizar este trabalho. Assim temos: 79. Um móvel de massa 40kg tem velocidade constante de 90km/h. Num
determinado instante entra numa região rugosa onde o coeficiente de atrito
é igual a 0,2. Determine:
Pot = I. O espaço percorrido pelo móvel na região rugosa até parar;
∆t II. O trabalho realizado pela força de atrito.
Efetuando algumas transformações matemáticas e lembrando a 80. Um corpo de massa 10kg é arrastado ao longo de um plano horizontal
definição de velocidade podemos escrever a potência como: rugoso cujo coeficiente de atrito vale 0,2 por uma força horizontal de
r r intensidade F = 60N durante 20s. Sabendo que o corpo estava inicialmente
Pot = F • v ou Pot = F ⋅ v ⋅ cosθ em repouso e g = 10m/s2, calcule, nesses 20s.
I. O trabalho realizado pela força F e o trabalho da força de atrito;
τ = ∆E τ = E
86. (Unicamp–SP) Uma hidrelétrica gera 5,0 109W de potência elétrica Segundo o teorema da energia cinética podemos escrever:
utilizando-se uma queda-d’água de 100m. Suponha que o gerador aproveita
100% da energia da queda-d’água e que a represa coleta 20% de toda a C ou Cf − E Ci
chuva que cai em uma região de 400000km2. Considere que 1 ano tem
32106 segundos, g = 10m/s2 e µágua = 1,0 103kg/m3. Energia Potencial EP
I. Qual a vazão de água (m3/s) necessária para fornecer a potência A energia potencial é um tipo de energia armazenada no corpo, que
indicada? por esse motivo pode vir a ser transformada em energia cinética e assim sendo
II. Quantos mm de chuva devem cair por ano nessa região para em movimento. As energias potenciais mecânicas aparecem quando uma força
manter a hidrelétrica operando na potência indicada? conservativa (força peso ou força elástica) realiza trabalho. Assim podemos
87. O nosso organismo converte energia química interna, em trabalho e em considerar:
calor, com uma potência de 100 W, que é denominada a nossa taxa ou • Energia potencial gravitacional – Proveniente da força gravitacional
potência metabólica. (força peso). Esta é dada por:
I.
II.
Que quantidade de energia dissipamos em 24h?
A energia que dissipamos é oriunda de alimentos, sendo 1kcal =
E Pg = m ⋅ g ⋅ h
4,18kJ. Quantas quilocalorias de alimentos devemos ingerir em 1
semana em devido a taxa metabólica? • Energia potencial elástica – Proveniente da força elástica (lei de
Hooke).
BRINCANDO COM A COVEST (UFPE – UFRPE) 1
88. Um elevador é puxado para cima por cabos de aço com velocidade E Pel = ⋅ k ⋅ x 2
constante de 0,5m/s. A potência mecânica transmitida pelos cabos é de 2
23kW. Qual a força exercida pelos cabos? Análogo ao teorema da energia cinética podemos considerar um
(a) 5,7 104N (b) 4,6 104N (c) 3,2 104N teorema para a energia potencial no caso de só atuar forças conservativas na
(d) 1,5 104N (e) 1,2 104N partícula, este pode ser enunciado da seguinte forma:
89. Uma usina hidrelétrica de 90MW produz energia elétrica por meio de uma O trabalho realizado pelas forças conservativas sobre uma partícula é igual
turbina acionada pela água que cai de uma cachoeira cuja altura é 100m. ao negativo da variação da energia potencial desta partícula.
τ = − ∆E
Supondo que não há perdas, calcule o volume de água, em m3, que passa Assim temos:
pela turbina em cada segundo.
P
90. Um bloco de massa m = 1,0g é arremessado horizontalmente ao longo de
uma mesa, escorrega sobre a mesma e cai livremente, como indica a figura.
A mesa tem comprimento d = 2,0 m e altura h = 1,0 m. Qual o trabalho Energia Mecânica EM
realizado pelo peso do bloco, desde o instante em que foi arremessada até Diante do que foi discutido, podemos falar sobre a energia mecânica.
o instante em que toca o chão? Como vimos temos duas formas possíveis de energia mecânica: energia
cinética e energia potencial gravitacional ou elástica, pois bem. A energia
(a) 1,0 10–2J
mecânica é a soma da energia cinética com a energia potencial. Assim temos:
(b) 1,5 10–2J
(c) 2,5 10–2J d EM = E C + EP
(d) 4,0 10 J
–2 d 2,0m
(e) 5,0 10–2J
AUTORIA – PROF. MARCELO CORREIA 11 E-mail: marcelo.correia.fisica@bol.com.br
FÍSICA – MECÂNICA
Princípio da Conservação da Energia Mecânica 95. (FUVEST–SP) Um corpo está preso nas extremidades de duas molas
Num sistema em que só atua forças conservativas a energia mecânica idênticas, não deformadas, de constante elástica 100 N/m, conforme ilustra
é conservada, isto é, a energia mecânica é constante. Neste caso podemos a figura. Quando o corpo é afastado de 1,0cm do ponto central:
escrever que:
τ τ
podemos escrever: ponto. Supondo que a energia total
Energia
NC = ∆E M ou NC = ∆E + ∆ E P
C
da partícula seja constante e igual
a E, podemos afirmar que:
EP
Onde o índice NC na indica não–conservativa. (a) Nos pontos x1 e x2 a energia E
cinética da partícula é
BRINQUEDINHO DE VESTIBULANDO!!!!! máxima.
91. (ITA–SP) Uma partícula é deslocada de um ponto A até outro ponto B, sob a (b) A energia cinética da
ação de várias forças. O trabalho realizado pela força resultante, nesse partícula entre x1 e x2 é
deslocamento, é igual à variação da energia cinética da partícula: constante.
(a) Somente se a força for constante. (c) No ponto x0 a energia cinética
(b) Somente se a força for conservativa. da partícula é nula.
(d) Nos pontos x1 e x2 a energia 0 x1 x0 x2 x
(c) Seja a força conservativa ou não.
(d) Somente se a trajetória for retilínea. cinética da partícula é nula.
(e) Em nenhum caso. (e) Nenhuma das anteriores.
92. (FEI–SP) Um corpo de massa m = 30 kg, inicialmente em repouso, é posto
(F.M. Santa Casa–SP) Este enunciado refere-se às três próximas
em movimento sob a ação de uma força constante e adquire, ao fim de dois
questões.
minutos, uma velocidade de 72 km/h na direção do da força aplicada.
O gráfico representa a energia potencial de um sistema conservativo
Determine:
isolado, em função da distância x. Para x = 0 o sistema possui só energia
I. A intensidade da força aplicada ao corpo; potencial.
II. O trabalho realizado pela referida força ao longo da distância EP (J)
percorrida pelo corpo. 2M
102
93. (FEI–SP) Um corpo de massa 1,0kg está parado num plano inclinado.
Abandonado, desce e tem a velocidade de módulo 2,0m/s, quando a altura
de queda (vertical) é 0,80m. Calcular o trabalho das forças não– 1 102
conservativas. Dado: g = 10m/s2.
94. (Mackenzie–SP) Uma bomba (B) recalca
água à taxa de 0,02m3/s, de um 0 1 2 3 4 5 6 7 8 |x| (cm)
depósito (A) para uma caixa (C) no topo
de uma casa. A altura de recalque é C
9,2m e a velocidade da água na D –1 102
extremidade do topo de descarga (D) É
4m/s. Considerar g = 10m/s2 e a massa 9,2m 98. Para x = 2cm.
específica da água 1000kg/m3. (a) O sistema tem 1,0 102 joules de energia total.
A
Desprezar as dissipações de energia. A (b) O sistema só tem energia cinética.
potência da bomba é: (c) O sistema tem energia cinética igual à energia potencial.
(a) 2500W (b) 2000W (c) 1500W (d) O sistema perdeu energia.
B
(d) 1000W (e) 500W (e) Nada do que se afirmou é correto.
AUTORIA – PROF. MARCELO CORREIA 12 E-mail: marcelo.correia.fisica@bol.com.br
FÍSICA – MECÂNICA
99. Marque a correta: 106. Com que velocidade a esfera deve passar pelo ponto A para chegar ao
(a) Entre 5cm e 7cm o sistema executa um movimento circular. ponto B com velocidade de 2 5 m/s? Sabe-se que no percurso AB houve
(b) Para |x| maior que 8cm, a energia cinética do sistema é igual a 0,5 102 J. perda de energia de 20% e g = 10m/s2.
(c) Para x = 6cm o sistema tem certamente energia cinética menor que 2 102 J.
(d) O sistema perdeu energia.
(e) Nada do que se afirmou é correto nas afirmativas anteriores.
100. Para x = 2cm e x = 6cm: B 3m
(a) As energias potenciais são iguais em valor absoluto. A
(b) As energias cinéticas são iguais.
(c) A soma das energias cinética e potencial variou.
(d) As energias cinética são iguais em módulo.
BRINCANDO COM A COVEST (UFPE – UFRPE)
(e) Nada do que se afirmou é correto.
107. Num circo, um motociclista deve percorrer o perímetro interno de um
101. (Fuvest–SP) Uma bola de 0,2kg é chutada para o ar. Sua energia
trilho circular vertical, de raio R = 4 m, partindo do repouso, de um ponto
mecânica, em relação ao solo, vale 50J. Quando está a 5 m do solo, o valor
com altura H. Se a velocidade do motociclista, ao passar pelo ponto A é de
de sua velocidade é: Dado g = 10m/s2.
10 m/s, qual o valor de H, em metros? Despreze o atrito e considere
(a) 5m/s (b) 10m/s (c) 50 m/s (d) 20m/s (e) 100m/s g=10m/s2.
102. (PUC–SP) Um menino desce um tobogã de altura h = 10m, a partir do A
repouso. Supondo g = 10m/s2 e que sejam dissipados 50% da energia
adquirida na queda, a velocidade do menino ao atingir a base é de: H R
(a) 10 2 m/s (b) 10m/s (c) 5 2 m/s (d) 5m/s (e) 1m/s
103. (Fatec–SP) Na figura, o corpo de 0,2kg é lançado do repouso pela
mola M de constante elástica 6 103 N/m e descreve a trajetória D, E, F, G,
H e I sem perder o contanto com a trajetória. Adote g = 10m/s2 e despreze 108. Um carrinho escorrega sem atrito em uma montanha russa, partindo do
os atritos. A mínima compressão da mola para que isso ocorra é de: repouso no ponto A, a uma altura H, e sobe o trecho seguinte em forma de
(a) 0,5 cm um semicírculo de raio R. Qual a razão H/R, para que o carrinho permaneça
(b) 1,0 cm M G 10cm em contato com o trilho no ponto B?
H (a) 5/4 A
(c) 5 cm F (b) 4/3
(d) 1,0 m 10cm D B
(c) 7/5
(e) 5,0 m E (d) 3/2 H
R
(e) 8/5
104. Um anel de massa 0,80kg está ligado a uma mola e desliza sem atrito 109. Um garoto desliza sobre um escorregador, sem atrito, de 5,0 m de
ao longo de um guia circular, situada num plano vertical. A constante altura. O garoto é lançado em uma piscina e entra em contato com a água a
elástica da mola é de 40 N/m. uma distância horizontal de 2,0 m, em relação à borda. Calcule a distância
Abandona-se o anel em vertical h, entre a superfície da água e a borda da piscina. Dê sua resposta
repouso na posição A, em cm.
determine sua velocidade
ao passar pelo ponto B. 0,30m A
Sabe-se que o
comprimento da mola,
5,0 m
I II
BRINCANDO COM A UPE A variação da energia potencial do carrinho entre os pontos A
0 0
115. Um carro de 700 kg tem velocidade de 20 m/s quando está em x = 0. e C é igual a 1000 joules.
Sobre o carro atua F(N) O carrinho tem a mesma velocidade, ao passar pelo ponto B,
1 1
uma única força F(x) na subida e na descida.
7000 Se o percurso total AC tem 125m de comprimento, a força
que varia com a 2 2
posição, como média de atrito que atuou sobre o carrinho foi igual a 8 N.
mostra o gráfico. A soma das energias cinética e potencial gravitacional é
3 3
Em relação a esta sempre decrescente ao longo do caminho AC.
situação, analise as 4 4 Ao retornar, o carrinho não conseguirá atingir o ponto A.
0 50 x(m)
propostas abaixo:
I II
0 0 A energia cinética do carro em x = 0, é 140 kJ.
O trabalho realizado pela força, quando o carro se desloca de
1 1
x = 0 até x = 50 m, é 175kJ.
2 2 A velocidade do carro em x = 50 m é 30 m/s.
3 3 A energia mecânica é sempre menor do que 140kJ.
4 4 A variação da energia potencial é diferente de zero.
Q = m⋅ v
Momento linear ou quantidade de r r
movimento • A partícula 3 tem momento linear Q3 = m3 ⋅ v3 ;
m massa da partícula r r
r
v Velocidade vetorial • A partícula n tem momento linear Qn = mn ⋅ vn .
Nota: r
• Observe que o momento linear e a velocidade têm a mesma direção e O momento linear do sistema de partículas “ Q ” é dado pela soma dos
sentido; momento lineares das n partículas que constituem o sistema. Assim temos:
• A unidade, no SI, do momento linear é: kg m/s.
r n r r r r r
IMPULSO
r Q = ∑Qi ou Q = Q + Q +L+ Q
Definimos o impulso como sendo o produto da força “ F ” que atua 1 2 n
sobre a partícula pelo intervalo de tempo “∆t” que esta força atua. Assim temos: i =1
Onde:
r r r
Ir Impulso
Conservação do Momento Linear (Quantidade de Movimento)
I = F⋅ ∆t
Podemos enunciar o princípio de conservação do momento linear da
F força seguinte forma:
r
∆t intervalo de tempo que a força F NUM SISTEMA DE PARTÍCULAS EM QUE NÃO ATUA AGENTE
atua
EXTERNO O MOMENTO LINEAR É CONSERVADO, ISTO É, É
Nota:
• Observe que o impulso e a força têm a mesma direção e sentido; CONSTANTE.
• A unidade, no SI, do momento linear é: N s.
Assim podemos escrever que:
• Podemos constatar facilmente que a unidade de impulso no SI é
SE NÃO ATUA AGENTE EXTERNO
equivalente a unidade de momento linear no SI, isto é: N s = kg m/s. r r
• A observação anterior mostra que existe uma ligação entre as
grandezas vetoriais momento linear e impulso, esta ligação é
Q inicial = Q final
mostrada e expressa em forma de um teorema chamado TEOREMA
DO IMPULSO. Colisões ou Choques
As colisões ou choques são estudados tomando a conservação do
Teorema do Impulso momento linear, por isso é pertinente que fazer referência ao assunto.
O teorema do impulso pode ser enunciado da seguinte forma: Podemos considerar três tipos de colisões, que são:
• Colisão Perfeitamente Elástica Quando após a colisão os corpos
O IMPULSO DA FORÇA RESULTANTE QUE ATUA SOBRE UMA se separam e não ficam com deformações. Nesta colisão há
PARTÍCULA É IGUAL À VARIAÇÃO DA SUA QUANTIDADE DE conservação do momento linear e da energia cinética do sistema de
MOVIMENTO (MOMENTO LINEAR). partículas que colide entre si;
• Colisão Parcialmente Elástica Quando após a colisão os corpos
se separam e pelo menos um dos corpos permanece deformado.
Assim temos:
r r Nesta colisão há conservação do momento linear e há dissipação de
I = ∆Q
energia cinética, isto é, a energia cinética depois da colisão é menor
do que a energia cinética antes da colisão;
• Colisão Perfeitamente Inelástica Quando após a colisão os
corpos se deslocam juntos. Nesta colisão há conservação do
Gráfico da Força em Função do Tempo momento linear e a há uma dissipação máxima de energia cinética em
No gráfico da força em função do tempo o impulso é dado relação aos outros dois tipos de colisões.
(numericamente) pela área limitada pelo gráfico e o eixo dos tempos. Nota:
F n Observe que em todos os tipos de colisão há conservação do
A t
I=A momento linear.
x
0
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FÍSICA – MECÂNICA
BRINQUEDINHO DE VESTIBULANDO!!!!! 130. O gráfico abaixo representa a variação da velocidade com o tempo de
120. Um carrinho de supermercado, carregando latas de óleo, foi um objeto de massa igual a 10kg que se desloca em linha reta. Qual a
abandonado numa rampa e adquiriu uma velocidade escalar constante de variação do momento linear do objeto, em kg m/s, a cada intervalo de 2s?
50cm/s. Sabendo que sua massa total é de 20kg, qual o módulo da (a) 20 F(N)
quantidade de movimento do carrinho, em kg ms? (b) 40 7
(a) 1 (b) 12 (c) 15 (d) 10 (e) 20 (c) 60 6
121. Duas partículas 1 e 2 têm massas iguais, e suas respectivas energias (d) 80 5
cinéticas Ec1 e Ec2 são tais que Ec1 = 4Ec2. Calcule a razão entre os módulos (e) 100 4
de suas quantidades de movimento. 3
2
122. Uma partícula de massa m = 10kg realiza um MCU com velocidade de 1 t(s)
módulo 1,0m/s. Determine o módulo da variação de seu momento linear nos
0 1,0 2,0
seguintes intervalos de tempo:
I. Um quarto de período; 131. Um jogador de tênis pode sacar a bola com velocidade de 50m/s.
II. Meio período; Sabendo que a massa de uma bola de tênis é 60g, calcule o impulso (em
III. Três quartos de período; unidades do sistema MKS) fornecido a bola quando ela é sacada.
IV. Um período. 132. A figura mostra a
123. (FCMSC–SP) Em uma carta de Benjamin Franklin, como objeto à variação no tempo da
intensidade de uma força F F(N)
teoria corpuscular da luz, ele declarava:
“Uma partícula de luz, caminhando com a velocidade da luz, deveria que atua sobre um corpo de 20
produzir o mesmo impacto que uma bala de canhão e massa 10kg animada massa igual a 2,5kg.
de velocidade de 300m/s, ao atingir a superfície da Terra”. Sabendo que em t = 0 o t(s)
Nestas condições, a partícula de luz a que se referia Franklin deveria ter corpo estava em repouso, e
massa, expressa em kg, de ordem de grandeza igual a: que a força tem direção 0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0
(a) 10–8 (b) 10–6 (c) 10–5 (d) 10–7 (e) 10–4 constante, calcule a –10
velocidade do corpo no
124. Num jogo de vôlei, um jogador, ao efetuar uma cortada, aplicada na instante t = 10s.
bola um impulso de intensidade de 80N s. Se a duração da cortada é de
0,20s, determine a intensidade média da força que o jogador aplica na bola.
133. Um átomo de argônio, movendo-se com velocidade igual a 400m/s,
choca-se elasticamente contra a parede de um recipiente. Se a massa do
átomo de argônio é de 6,5 10–26kg, qual o impulso sobre a parede, durante
BRINCANDO COM A COVEST (UFPE – UFRPE)
o impacto, em unidades de 10–24N?
125. Uma criança de massa igual a 30kg e um homem de massa igual a
60kg estão parados em pé, um em frente ao outro, numa pista de patins. De 134. Um patinador de 65 kg, em repouso, arremessa um peso de 5,0 kg,
repente, o homem empurra a criança para trás com uma velocidade de horizontalmente para frente. A velocidade do peso em relação ao patinador
1m/s. Pode-se afirmar que a velocidade de recuo do homem será, em m/s, é de 3,5 m/s no instante do arremesso. Calcule o módulo da velocidade em
igual a: relação à Terra, adquirida pelo patinador, em cm/s. Despreze o atrito entre
(a) 0,5 (b) 0,8 (c) 1,0 (d) 1,5 (e) 2,0 os patins e o piso.
126. Um menino, sentado numa canoa parada na superfície de um lago, v V
E
atira um tijolo par fora. A massa do menino e da canoa é, no total, 40kg.
Sabendo que a massa do tijolo é 0,4kg, e que sua velocidade, ao sair da
mão do menino, é de 10m/s em relação à água, qual é a velocidade, em
cm/s, com que a canoa começa a se movimentar?
(a) 12 (b) 15 (c) 10 (d) 8 (e) 20 135. Um rapaz de 59 kg está parado sobre um par de patins, no instante em
127. Um vagão corre ao longo de trilhos horizontais, sem atrito. Em que ele pega um pacote de 1,0 kg que foi jogado em sua direção. Depois de
determinado instante, colide com outro, de igual massa, que estava apanhar o pacote, o rapaz recua com uma velocidade igual a 0,3 m/s. Qual
inicialmente parado. Os dois vagões passam então a se mover unidos. Se a a velocidade horizontal do pacote, em m/s, imediatamente antes de ele ser
energia cinética inicial do primeiro vagão era igual a 40kJ, quanto deve apanhado? Despreze o pequeno atrito do solo com as rodas dos patins.
valer, em kJ, a energia cinética dos dois vagões após a colisão?
136. Um bloco de massa m1 = 100 g comprime uma mola de constante
128. (Modificada) Durante o jogo de futebol, professores versus alunos do elástica k = 360 N/m, por uma distância x = 10,0 cm, como mostra a figura.
MEGA, o professor Eriberto é atingido frontalmente por uma bola de massa Em um dado instante, esse bloco é liberado, vindo a colidir em seguida com
500g, a uma velocidade de 72km/h. Qual a força média, em 103N, que atua um outro bloco de massa m2 = 200 g, inicialmente em repouso. Despreze o
no rosto do professor Eriberto durante o impacto, se a bola retorna no atrito entre os blocos e o piso. Considerando a colisão perfeitamente
sentido oposto com a mesma velocidade em módulo, e a colisão teve a inelástica, determine a velocidade final dos blocos, em m/s.
duração de 0,01s?
129. Uma força aplicada durante 1s a um objeto de massa 10kg varia de m1 m2
intensidade conforme o gráfico abaixo. Qual o impulso total da força, em k
Ns, após a interação? F(N)
(a) 10 20
(b) 15
(c) 20
10 10 cm
(d) 25 t(s)
(e) 30
0 0,5 1,0
CENTRO DE MASSA
Um sistema mecânico pode ser formado por um número muito grande 138. A figura mostra uma estrutura vertical formada por três barras iguais,
de partículas, é o que chamamos de sistema de partículas. O que chamamos de homogêneas e de espessuras desprezíveis. Se o comprimento de cada
corpo rígido é nada mais do que um conjunto infinito de partículas, tal como uma barra é 90cm, determine a altura, em cm, do centro de massa do sistema,
cadeira. em relação ao solo.
O movimento das diversas partículas que constituem o nosso sistema,
em diversos casos, poderá ser estudado considerando-se o movimento de um
único ponto em que consideramos que a massa de todas as partículas está 90cm
concentrada neste ponto. A este único ponto chamamos de centro de massa.
Para localizar o centro de massa devemos adotar um sistema de
referência (sistema cartesiano) e aplicar as equações mostradas a seguir:
n
∑m ⋅ x i i
139. Uma chapa de aço, uniforme, é cortada na forma indicada na figura
abaixo. À que distância do ponto P, em cm, está localizado o centro de
xCM = i=1 n m1 ⋅ x1 +m2 ⋅ x2 +L+ mn ⋅ xn
ou xCM = massa da chapa?
m1 + m2 +L+ mn
∑m
i=1
i
9 2
18 2
n
9 2
∑m ⋅ y i i
yCM = i=1
n ou yCM =
m1 ⋅ y1 + m2 ⋅ y2 +L+ mn ⋅ yn 18 2
∑m
i=1
i
m1 + m2 +L+ mn
140. Duas partículas, de massas M1 = M e M2 = M/2, estão presas por uma
haste de comprimento L = 48cm e massa desprezível, conforme a figura.
Qual à distância, em centímetros, do centro de massa do sistema em
n relação à posição da partícula de massa M1?
∑m ⋅ z i i
M2
zCM = i=1 m1 ⋅ z1 + m2 ⋅ z2 +L+ mn ⋅ zn
n ou zCM = M1
L
m1 + m2 +L+ mn
∑m i=1
i 141. Uma caixa cúbica, sem tampa, com 40cm de lado, é feita de chapas
de metal homogêneas de espessura desprezível. Determine a localização
do centro de massa da caixa em relação ao fundo (com tampa) e duas de
A figura abaixo ilustra a aplicabilidade do que foi exposto suas faces laterais.
anteriormente: 142. A figura mostra as dimensões de uma placa composta; metade da
z placa é feita de alumínio (densidade = 2,70g/cm3) e metade ferro
(densidade = 7,85g/cm3). Qual a localização do centro de massa da placa
z1
mn em relação ao seu centro geométrico?
m1 24,0cm
z2
z3
zn yn
m3 12,0cm
m2
x3 x1 x2
Ferro 2,0cm
xn x Alumínio
y3
y1
y2
12,0cm
y 12,0cm
E CRot =
1 2
2
( 2 2
ω ⋅ m 1 ⋅ r1 + m 2 ⋅ r2 + L + m n ⋅ rn
2
) III.
dos y;
A inércia rotacional do sistema de partículas em relação ao eixo
dos z; z
( )
n
1
E CRot = ω 2 ⋅ ∑ m i ⋅ ri
2
2 i =1
( ) que é
n
I = ∑ m i ⋅ ri
2
Na expressão acima destacamos o fator:
i =1
2m
chamado de MOMENTO DE INÉRCIA ou ENÉRCIA ROTACIONAL do corpo em
y
relação ao eixo de rotação. Substituindo na equação da energia cinética que
encontramos, teremos finalmente:
8m
1
E CRot = I ⋅ ω2
2
Observe que a inércia rotacional desempenha um papel na rotação
análogo ao papel desempenhado pela massa na translação. Observe que a x 6m
expressão para a energia cinética de um corpo é dada pela soma de sua energia
cinética de translação com a sua energia cinética de rotação, assim:
E CTotal = E CTrans + E CRot 147. Com relação a questão anterior, considere que o sistema de partícula
está em rotação cujo eixo de rotação é o eixo dos x. Sabendo que a
1 1
E CTotal = m ⋅ v 2 + I ⋅ ω 2 velocidade angular do sistema de partículas vale 8 rad/s calcule sua
2 2 energia cinética rotacional.
148. Com relação a questão 146, considere que o sistema de partícula está
BRINQUEDINHO DE VESTIBULANDO!!!!! em rotação cujo eixo de rotação é o eixo dos y. Sabendo que a velocidade
143. Calcule o momento de inércia de uma roda que tem 24400J de energia angular do sistema de partículas vale 8 rad/s calcule sua energia cinética
rotacional.
cinética de rotação ao girar a 600rpm. Considere π = 3,14.
149. Com relação a questão 146, considere que o sistema de partícula está
144. Um disco de 8kg raio igual a 0,5m gira com uma velocidade na em rotação cujo eixo de rotação é o eixo dos z. Sabendo que a velocidade
periferia de 4m/s. Sabendo que o seu momento de inércia é dado por: angular do sistema de partículas vale 8 rad/s calcule sua energia cinética
1 2 rotacional.
I= ⋅ m ⋅ r , encontre a sua energia cinética rotacional.
2
AUTORIA – PROF. MARCELO CORREIA 18 E-mail: marcelo.correia.fisica@bol.com.br
FÍSICA – MECÂNICA
TORQUE OU MOMENTO DE UMA FORÇA Escrevendo a 2ª Lei de Newton para a Rotação
Para provocar rotação em um corpo, a força aplicada não depende Não é difícil perceber que o torque desempenha na rotação o mesmo
apenas da intensidade ser suficiente, mas de onde é aplicada. papel que a força representa na translação, portanto podemos escrever a
Considere o corpo, na figura abaixo, e observe que as forças F1 e F2 segunda lei de Newton em termos de torque para a rotação. Assim podemos
podem provocar rotação em torno do eixo de rotação 0, porém as forças F3 e F4, mostrar que:
Mres =I ⋅α
por mais intensas que sejam, não provocam rotação.
F3
F1
Eixo de θ1 Na expressão acima observamos que o módulo do torque resultante é
rotação r1 F4 o momento de inércia ou inércia rotacional (análogo da massa para a rotação)
multiplicado pela aceleração angular (aceleração adequada para descrever a
0 r4 variação do momento para a rotação).
r2 Notas:
• A unidade de torque no sistema internacional é o N m que não deve
θ2 ser confundido com a unidade de trabalho N m = J (joule). Pois estas
duas grandezas e suas unidades são completamente diferentes;
F2 • O torque resultante é a soma vetorial de todos os torques que atuam
no corpo. Cada força que a tua no corpo provoca um torque (incluindo
Na figura anterior os vetores r1, r2, r3 (não aparece porque seu módulo a possibilidade de ser nulo), assim, a soma vetorial destes torques é o
é zero) e r4 são chamados de braço e indicam onde as forças estão sendo torque resultante, tal como a soma de todas as forças que atuam num
aplicadas em relação ao ponto 0 (eixo de rotação). Observe que a força F3 não corpo é a força resultante.
provoca rotação, isto é, não provoca torque porque está aplicada no próprio eixo
de rotação: imagine que você vai abrir uma porta e aplica a força onde está a MOMENTO ANGULAR OU QUANTIDADE DE MOVIMENTO ANGULAR
dobradiça. Já a força F4 não provoca rotação porque está aplicada na mesma O momento angular é o análogo rotacional do momento linear
direção do braço e sendo assim não provoca torque: imagine que você vai abrir (quantidade de movimento). O momento angular de uma partícula é definido
uma porta e aplica a força ao longo da direção da porta. como sendo o produto vetorial da posição da partícula em relação ao centro de
Na figura seguinte nos concentramos numa força e observamos que a
componente da força que atua no corpo que provoca torque é àquela que é r r r
curvatura da trajetória pelo momento linear da partícula, assim temos:
perpendicular ao braço, que representamos por F┴. A componente da força
tangencial, representada por Ftg, ao braço não contribui para a produção de
torque.
L = r ×Q
Como já sabemos do produto vetorial temos que:
F • Módulo: L = r Q senθ, onde θ é o ângulo formado entre a posição
em relação ao centro de curvatura da trajetória e o momento linear, r é
F┴ o módulo da posição e Q é o módulo do momento linear;
Eixo de θ
• Direção e sentido são dados pela regra da mão esquerda que é
rotação r Ftg lembrada na figura a seguir;
• Lembre que o momento linear (ou quantidade de movimento) é a
0 r r
grandeza vetorial definida como: Q = m⋅ v ;
• O momento angular de um sistema de partículas é a soma vetorial do
Observando que F┴ = F senθ e que o torque é proporcional a esta momento angular de todas as partículas que constituem o sistema;
componente da força e ao braço, podemos definir o torque ou momento de uma • A unidade de momento angular no SI é o kg m2/s = J s;
força como sendo um vetor dado pelo produto vetorial entre o braço e a força,
Momento Angular de um Corpo Rígido
assim temos:
r r r Não é difícil mostrar que para um corpo rígido o momento angular é
M = r ×F dado por:
•
Como já sabemos do produto vetorial temos que:
Módulo: M = r F senθ, onde θ é o ângulo formado entre o braço e a
L =I ⋅ω
Isto é, o momento angular é o produto do momento de inércia (ou
força, r é o módulo do braço e F é o módulo da força; inércia rotacional) do corpo pela sua velocidade angular.
• Direção e sentido são dados pela regra da mão esquerda que é
lembrada na figura a seguir. Sabemos que a taxa de variação do mento linear em relação ao tempo
r r r r é igual a força resultante que atua no corpo, analogamente temos que a taxa de
F
podemos escrever que:
r
r ∆L
MRes =
r ∆t
r
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FÍSICA – MECÂNICA
Conservação do Momento Angular 158. O rotor de um motor elétrico tem inércia rotacional de 2,0 10–3kg m2
Podemos enunciar o princípio de conservação do momento angular da em torno do seu eixo central. O motor é instalado para mudar a orientação
seguinte forma: de uma sonda espacial. O eixo do rotor é instalado de forma paralela ao eixo
da sonda, que tem momento de inércia igual a 24kg m2 em torno do seu
NUM SISTEMA DE PARTÍCULAS EM QUE NÃO ATUA TORQUE eixo. Encontre o número de revoluções que tem que dar o rotor para fazer a
EXTERNO (RESULTANTE) O MOMENTO ANGULAR É sonda girar um ângulo de 30º em torno do seu eixo.
CONSERVADO, ISTO É, É CONSTANTE.
159. (UPE–2004) Um menino está sentado em uma cadeira que está
Assim podemos escrever que: girando em torno de um eixo vertical, com velocidade angular ù0, conforme
SE NÃO ATUA AGENTE EXTERNO figura. O menino tem os braços estendidos e segura um altere em cada
r r
L inicial = L final
mão, de modo que o momento de inércia do sistema (menino, halteres e
assento) é I0 . O menino abraça rapidamente os halteres, de modo que o
momento de inércia final do sistema reduza de 70% do momento de inércia
BRINQUEDINHO DE VESTIBULANDO!!!!! inicial. Desprezando o torque devido ao atrito no eixo da cadeira, durante o
intervalo de tempo no qual o momento de inércia do sistema varia, é correto
150. Um tubo de paredes finas rola pelo chão. Seu momento de inércia em
afirmar que a velocidade angular final do sistema é aproximadamente:
relação a um eixo paralelo ao seu comprimento e que passa pelo seu centro
de massa é dado por: I = m R2, em que R é seu raio e m é sua massa.
Encontre a razão entre as sus energias cinética translacional e rotacional,
em torno de um eixo paralelo ao seu comprimento e que passa pelo seu
centro de massa.
151. Uma pequena (tamanho desprezível) bola de 4kg está presa a uma
das extremidades de uma haste de 2m de extensão e de massa
desprezível, a outra extremidade está presa a um eixo no teto, formando um
pêndulo. Quando o pêndulo é desviado 30º da vertical, qual o módulo do
torque em relação ao eixo?
152. Uma pequena (tamanho desprezível) bola de 4,0kg está presa a uma (a) ù0 (b) 3,33 ù0 (c) 1,43 ù0
das extremidades de uma haste de 2,0m de extensão e de massa igual a (d) 0,3 ù0 (e) 0,7 ù0
1,0kg, a outra extremidade está presa a um eixo no teto, formando um 160. Suponha que o combustível do Sol se extinga e ele, subitamente, entre
pêndulo. Quando o pêndulo é desviado 30º da vertical, qual o módulo do em colapso formando um tipo de estrela denominada anã branca, com um
torque em relação ao eixo? diâmetro igual ao da Terra. Considerando que não houvesse perda de
153. Um ciclista de 75kg cola todo o peso de seu corpo em cada um dos massa e que o Sol é uma esfera maciça e homogênea, encontre o novo
pedais, para movimentá-los para baixo. Considerando que a roda da período do Sol nestas condições. Dados: Período do Sol: 25 dias; Massa do
corrente, onde o pedal está preso, tem 40cm de diâmetro e que o pedal é Sol: ≈ 2 1030kg; Diâmetro do Sol: ≈14 108m; massa da Terra: ≈ 6 1024kg;
instalado de forma a ficar rente a periferia da roda da corrente, determine o diâmetro da Terra: ≈ 12 106m; momento de inércia de uma esfera maciça
módulo do torque máximo que o ciclista pode exercer nesse processo. em relação a um eixo de rotação em que seu diâmetro está contido é dado
154. Uma roda tem uma aceleração angular de 20rad/s2, quando o torque por: I = (2 m R2)/5, onde: m é a massa da esfera e R é o seu raio.
300N m é aplicado sobre ela. Qual o momento de inércia da roda? 161. O momento de inércia de uma estrela girando (considere com uma
155. A figura abaixo mostra dois blocos de massas iguais suspensos nas esfera maciça e homogênea) que está em colapso cai a um terço do seu
extremidades de uma haste rígida, sem peso, de comprimento L1 = 20cm e valor inicial. Qual o fator de aumento de sua energia cinética rotacional.
L2 = 80cm. A haste é mantida na horizontal e então é solta. Calcule a
aceleração dos dois blocos quando eles começam a se mover. ESTÁTICA
Trataremos a partir de agora da estática. A estática é a parta da
20cm 80cm mecânica que estuda os corpos em equilíbrio estático e na verdade é um caso
particular da dinâmica.
A estática pode ser dividida em três partes:
• Estática do ponto material;
• Estática do corpo rígido ou do corpo extenso;
• Estática dos fluidos ou Fluidostática ou ainda Hidrostática.
∑
9,0N m m
Fy = 0
A condição de equilíbrio de rotação pode ser enunciada da seguinte 164. (COVEST) A figura mostra um peso de 44 N suspenso no ponto P de
forma: uma corda. Os trechos
AP e BP da corda
SE UM CORPO EXTENSO ESTÁ EM EQUILÍBRIO ESTÁTICO O
formam um ângulo de 60o B
TORQUE RESULTANTE QUE ATUA SOBRE O MESMO É NULO.
r 90o, e o ângulo entre BP
MR = 0 ⇒ ∑M = 0 e o teto é igual a 60o.
Qual é o valor, em
Na equação acima para facilitar o cálculo do torque calculamos seu newtons, da tração no A
módulo e adotamos a seguinte convenção para efetuar o somatório: trecho AP da corda?
• Se a força que provoca o torque tende a rotar o corpo no
sentido anti-horário o torque é positivo;
• Se a força que provoca o torque tende a rotar o corpo no P
sentido horário o torque é negativo.
165. (COVEST) A figura abaixo mostra um dispositivo constituído de um
Estabilidade do Equilíbrio suporte sobre o qual uma trave é apoiada. Na extremidade A, é suspenso
Podemos classificar o equilíbrio estático como sendo: um objeto, de massa 95 kg, enquanto se aplica uma força vertical F na
• Equilíbrio indiferente ou neutro É aquele que ocorre quando extremidade B, de modo a equilibrar o objeto. Desprezando o peso da trave,
forças e/ou torques não existiram após a perturbação do equilíbrio no em relação ao peso do objeto, calcule o módulo da força F necessária para
sentido de restaurar o afastar o corpo da posição de equilíbrio. equilibrar o objeto, em N.
• Equilíbrio instável É aquele que ocorre quando forças e/ou 0,5 m 5m
torques provocadas por um pequeno deslocamento do corpo em
relação a posição de equilíbrio provocam um afastamento ainda maior
A B
desta posição de equilíbrio. Isto é, se uma força e/ou torque deslocar o trave
corpo da posição de equilíbrio retira-o desta posição o afastando mais
ainda da antiga posição de equilíbrio.
• Equilíbrio estável É aquele que ocorre quando forças e/ou torques
provocadas por um pequeno deslocamento do corpo atuam de modo
que fazem o corpo retornar à posição de equilíbrio. Isto é, o corpo é
suporte
perturbado da posição de equilíbrio mais retorna a esta após a
perturbação. 166. (COVEST) Uma barra horizontal de massa desprezível possui uma de
Em resumo podemos dizer que: se um sistema for ligeiramente suas extremidades articulada em uma parede vertical.
perturbado na sua posição de equilíbrio, o equilíbrio será estável se o sistema A outra extremidade está presa à
retornar espontaneamente para a sua posição de equilíbrio original, será instável parede por um fio que faz um ângulo fio
se o sistema se afastar espontaneamente da posição de equilíbrio original e será de 45º com a horizontal e possui um
indiferente (ou neutro) se nem forças e/ou torques atuarem para modificar a corpo de 55 N pendurado. Qual o 45º
posição perturbada do sistema. módulo da força normal à parede,
em newtons, que a articulação
exerce sobre a barra?
BRINQUEDINHO DE VESTIBULANDO!!!!!
172. (COVEST) Uma mola ideal de comprimento L=65cm está presa no
fundo de uma piscina que está sendo cheia. Um cubo de isopor de aresta
a=10cm e massa desprezível é preso na extremidade superior da mola. O
cubo fica totalmente coberto no instante em que o nível da água atinge a
altura H=1,0m em relação ao fundo da piscina. Calcule a constante elástica 177. (COVEST) Duas esferas de mesmo raio e massas MA=0,5 kg e
da mola, em N/m. MB=0,3 kg, estão presas por
um fio fino, inextensível e de
massa desprezível, conforme MB
mostra a figura. As esferas
a encontram-se em repouso,
H imersas em um líquido.
Determine o empuxo exercido
L pelo líquido sobre cada
esfera.
178. (UPE) A famosa experiência de Torricelli foi realizada com o mercúrio,
173. (COVEST) Um bloco homogêneo e impermeável, de densidade porque:
ρ=0,25g/cm3, está em repouso, imerso em um tanque completamente cheio (a) Se fosse feita com a água, que apresenta densidade muito inferior à do
de água e vedado, como mostrado na figura a seguir. Calcule a razão entre mercúrio, a altura seria imperceptível.
os módulos da força que o bloco exerce na tampa superior do tanque e do (b) Se fosse feita com um líquido mais denso que o mercúrio, o tubo de vidro
peso do bloco. deveria ter maior comprimento.
(c) O mercúrio é o único metal em estado líquido, na temperatura ambiente.
tampa
(d) O mercúrio, sendo um metal líquido, é bom condutor de calor.
(e) Se fosse feita com a água, com densidade muito menor que a do mercúrio,
o tubo de vidro deveria ter comprimento maior que 10 m.
água