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TEORIA DE SINAIS
por
Cesaltina Morgado
Julho de 2004
1
II. INTRODUÇÃO AOS SINAIS E SISTEMAS
1 - Faça a representação gráfica dos seguintes sinais. Tome como referência o sinal discreto x[n] da
figura 1.
a) y[n] = x[−n]
b) y[n] = x[2n]
c) y[n] = x[−n -1]
d) y[n] = x[2n +2]
x[n]
4
-1
-2
-3
-6 -4 -2 0 2 4 6
n
fig.1
y[n]=x[-n]
4
-1
-2
-3
-6 -4 -2 0 2 4 6
n
Solução:
a) Neste caso o sinal x[n] foi rodado no tempo para dar o sinal x[−n].
2
b) Neste caso, o sinal x[2n] foi obtido de x[n] efectuando “saltos” de 2 unidades no tempo,
conforme se mostra na figura 3.
y[n]=x[2n]
4
-1
-2
-3
-6 -4 -2 0 2 4 6
n
y[n]=x[-n+1]
4
-1
-2
-3
-6 -4 -2 0 2 4 6
n
d) Neste caso, vamos resolver o problema por um segundo método. Vamos considerar sinais do
tipo y[n] =x[an + b]. Para representar estes sinais devemos efectuar a sua decomposição em
dois, seguindo as seguintes regras:
1º −Efectuar a translação no tempo;
2º−Efectuar a mudança de escala.
No nosso caso, efectuamos a seguinte decomposição:
1º− y1[n] =x[n + 2]
2º− y2[n] =y1[2n] =x[2n - 2]
3
O resultado final está representado na figura seguinte.
y[n]=x[2n+2]
4
-1
-2
-3
-8 -6 -4 -2 0 2 4
n
Note que, se tivéssemos aplicado este método de resolução na alínea c) teríamos chegado ao mesmo
resultado apresentado na figura 4.
2 - Determine se os sistemas definidos pelas relações seguintes são ou não invariantes no tempo:
a) y[n] = x[n] − x[n − 1]
b) y(t) = t x(t)
c) y[n] = x[−n]
d) y(t) = x(t)cos(ωot)
Solução:
a) Este sistema está descrito pela seguinte relação entrada-saída:
y[n] = Γ[x[n]] = x[n] − x[n − 1]
Se a entrada for atrasada de k unidades no tempo e aplicada ao sistema, a saída virá igual a:
y1[n] = Γ[x[n − k]] = x[n − k] − x[n − k − 1]
Por outro lado, se a saída y[n] for atrasada de k unidades no tempo, temos que:
y2[n] = y[ n − k] = x[n − k] − x[n − k − 1]
Uma vez que os resultados de y1[n] e y2[n] são idênticos, isto é, y1[n] = y2[n], concluímos que o
sistema é invariante no tempo.
4
Como y1[n] ≠ y2[n], concluímos que o sistema é variante no tempo.
3 - Determine se os sistemas descritos pelas seguintes relações de entrada-saída são lineares ou não
lineares.
a) y[n]=nx[n]
b) y[n] = x[n2]
c) y(n) = x2(n)
Solução:
a) Para as entradas x1(t) e x2(t), as correspondentes saídas são:
y1(t) = t x1(t)
y2(t) = t x2(t)
Por outro lado, a combinação linear dos dois sinais de saída y1(t) e y2(t), resulta no sinal:
y4(t) = a y1(t) + b y2(t) = a t x1(t) + b t x2(t)
Por outro lado, a combinação linear dos dois sinais de saída y1(t) e y2(t), resulta no sinal:
y4(t) = a y1(t) + b y2(t) = a x12(t) + b x22(t)
Solução: O sistemas descritos nas alíneas a), b), e c) são causais, porque as saídas dependem apenas
das entradas presentes e passadas. Por outro lado, os sistemas das alíneas d), e), e f) são não causais,
porque as saídas dependem dos valores futuros da entrada. O sistema da alínea g) é não causal: por
exemplo, se seleccionarmos o instante t = −1, temos para a saída y(−1) = x(1). Assim, a saída no
instante t = −1, depende da entrada no instante futuro t =1.
Solução:
Na figura seguinte está representado o sinal x[n].
x[n]
4
3.5
2.5
1.5
0.5
0
-6 -4 -2 0 2 4 6
n
1 1 2
y[0] = 2[x[−1] + x[0] + x[1]] = 2 (1 + 0 + 1) = 3
Repetindo este cálculo para todo o valor de n obtemos o seguinte sinal de saída:
7
III. ANÁLISE DE SINAIS E SISTEMAS NO DOMÍNIO DO TEMPO
Solução:
Para calcular a convolução entre 2 sinais discretos x[n] e h[n], vamos aplicar o resultado:
+∞
y[n] =x[n]*h[n] = ∑ x[k]h[n-k]
k=−∞
h[k]
x[n-k]
0.8
0.6
0.4
0.2
0
-15
-4+n n-10 -5 00 5 6 10 15
Fig.1−Representação gráfica dos sinais factores da convolução y[n] = x[n]*h[n] = h[n]*x[n], n <0.
2ª Situação:
Para n≥0 ∧ n −4≤0, i. e, 0≤n≤4, vem que (ver figura 2−zona de intersecção):
8
n
1−(2/3)n+1
y[ n] = ∑ (2/3)k = 1 − (2/3)
= 3(1−(2/3)n+1)
k=0
Fig.2−Representação gráfica dos sinais factores da convolução y[n] = x[n]*h[n] = h[n]*x[n], 0≤n≤4.
3ª Situação:
1 h[k]
0.8
0.6
0.4
0.2
0
-15 -10 -5 0 5 10 15
1 u[n-k]
0.8
0.6
0.4
0.2
0
-15 -10 -5 -4+n 00 n 5 10 15
n
y[ n] = ∑ (2/3)k
k=−4+n
4
∑ (2/3)m −4+n = (2/3)−4+n 1−(2/3)
5
y[ n] = = 3 [(2/3) −4+n − (2/3) 1+n]
m=0 1 −(2/3)
9
h[k]
1
0.8
0.6
0.4
0.2
0
-15 -10 -5 0 5 10 15
k
1
x[n-k]
0.8
0.6
0.4
0.2
0
-15 -10 -5 0 -4+n 5n 10 k 15
h[k]
1
0.8
0.6
0.4
0.2
0
-15 -10 -5 0 5 10 15
k
1 x[n-k]
0.8
0.6
0.4
0.2
0
-15 -10 -5 0 -4+n5 n 10 k15
5ª Situação:
Para n-4>6,ou seja n>10, não há intersecção (ver figura 5). Deste modo: y[n] = 0.
10
Fig.5−Representação gráfica dos sinais factores da convolução y[n] = x[n]*h[n], n>10.
h[k]
1
0.8
0.6
0.4
0.2
0
-15 -10 -5 0 5 10 15
k
1
x[n-k]
0.8
0.6
0.4
0.2
0
-15 -10 -5 0 5 -4+n
10 n 15
k
1º Situação:
Para n<0, temos y[n] = 0 (pois não há intersecção, conforme se mostra na figura 6).
Fig.6−Representação gráfica dos sinais factores da convolução y[n] = x[n]*h[n], n<0.
20
15
x[k]
10
0
-15 -10 -5 0 5 10 15
k
1 m[n-k]
0.8
0.6
0.4
0.2
0
-15 -10 n -5 0 5 10 15
k
2ª Situação:
Para n≥0 , temos que (ver figura 7):
n
1−(1.2)n+1
y[ n] = ∑ (1.2)k = 1 − (1.2)
= −5(1−(1.2)n+1)
k=0
11
20
15
x[k]
10
0
-15 -10 -5 0 5 10 15
k
1 m[n-k]
0.8
0.6
0.4
0.2
0
-15 -10 n -5 0 5 10 15
k
8 - Determine a resposta impulsional da associação em série de dois sistemas LIT tendo como repostas
impulsivas:
h1[n] = u[n] e h2[n] = u[n]
1 n 1 n
2 4
Solução:
Para determinar a resposta impulsional global dos dois sistemas ligados em série, efectuamos a
convolução de h1[n] com h2[n]. Deste modo, obtemos:
+∞
h[n] = h1[n]*h2[n] = ∑ h1[k]h2[n-k]
k=−∞
1ª Situação:
Para n < 0, temos que h[n] = 0.
2ª Situação:
Para n ≥ 0, temos que:
+∞ +∞ +∞
h[ n] = ∑ h1[k]h2[n-k] = ∑ (1/2)k(1/4)n-k = (1/4)n ∑ 2k = (1/4)n (2n+1 − 1)
k=−∞ k=0 k=0
= (1/2)n [2 −(1/2)n]
12
O método de resolução é idêntico ao da convolução. Neste caso, o sinal não é invertido no tempo,
apenas é deslocado de uma quantidade n.
1ª Situação:
Para n < 0, vem que (ver figura 8):
+∞ +∞
a−n
Rx[n] = ∑ a a k k − n =a −n
∑ (a2)k = 1 − a2
k= 0 k= 0
x[k]
1
0.8
0.6
0.4
0.2
0
-8 -6 -4 -2 0 2 4 6 k8
x[k-n]
1
n<0
0.8
0.6
0.4
0.2
0
-8 -6 -4
n -2 0 2 4 6 k8
1
0.8
0.6
0.4
0.2
0
-8 -6 -4 -2 0 2 4 6 k8
x[k-n]
1 n>0
0.8
0.6
0.4
0.2
0
-8 -6 -4 -2 0 2 n 4 6 8
k
13
Note que quando n é negativo, a−n = a|n|. Deste modo, as 2 equações anteriores podem ser combinadas
na seguinte expressão:
a
|n|
Rx[n] = 2 −∞ < n < ∞
1−a
10 - Determine a resposta de um sistema LIT discreto com resposta impulsional h[n] = (1/2)n u[n] ao
sinal de entrada x[n] = ej π n/2, - ∞ < n < ∞.
Solução:
A resposta de um SLIT é, no domínio do tempo, dada por:
+∞
y[n] = x[n]*h[n] = ∑x[k] h[n − k] (1)
k=−∞
onde,
∞
H(Ωo) = ∑ h[k] e-j Ωo k (4)
k= - ∞
Solução:
Vamos considerar x[n] = cos(Ωon). Decompondo em sinais exponenciais complexos, teremos:
14
ej Ωon + e-j Ωon
x[n] = cos(Ωo) = = x1[n] + x2[n] (6)
2
Note que:
Ωo = π
∞
H(Ωo) =
∑ 12 e −j Ωo k
=
1
1 −j Ω
1− e
2
o
⇔ H(π) =
1
1- e
2
=
1
=
1 -j π 1+ 1/2 3
2
k= 0
2
y[ n] = cos(πn), -∞<n<∞
3
15
IV. REPRESENTAÇÃO DE SINAIS PERIÓDICOS POR SÉRIES DE FOURIER
Solução:
Neste caso, o espectro é determinado pela equação:
1 N-1
x n e -j k(2π/N)n k= 0, 1, 2, …, N-1
N ∑ [ ]
ck =
n= 0
0.4
|ck|
0.2
0
-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4
k fig.a)
50
angulo emgraus
-50
-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4
k fig.b)
Fig.4−Representação gráfica do espectro do sinal x[n] periódico: a) Espectro de amplitude |ck| (no
topo);
b) Espectro de fase θ(ck) (em baixo).
1 1
c-1 = c1 =
2 2
Note que os ck são também periódicos com período N=6. Deste modo, podemos notar que:
1
c-1 = c-1+6 = c5 =
2
1
c1 = c1+ 6 = c7 =
2
etc.
Na figura 5 está representado o espectro de frequências do sinal. Repare que o espectro do sinal
x[n] = cos(2πn/6) coincide com o seu espectro de amplitude, tendo simetria par em torno da origem.
O espectro de fase é zero.
ck
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0
-6 -4 -2 0 2 4 6
k
Neste caso, o sinal x[n] = cos(21/2πn) não sendo periódico, não tem representação em séries de
Fourier.
17
V. TRANSFORMADA DE FOURIER DE SINAIS APERIÓDICOS A TEMPO
DISCRETO
n=−∞ n=0
Logo, x[n] tem transformada de Fourier. Aplicando a definição, teremos que:
+∞ +∞
X(Ω) = ∑x [ n ] e −j Ωn
= ∑(a e−j Ω)n = 1 − ae1 −jΩ
n=−∞ n=0
Na figura seguinte estão representadas a amplitude e a fase da transformada de Fourier para a=1/2 e no
intervalo [−3π,3π]. Pela figura, verifica-se que o espectro de frequências do sinal discreto é um sinal
periódico fora do intervalo [0,2π].
Fig.1−Espectro do sinal x[n] = anu[n], | a|<1: a) Espectro de amplitude (no topo);b) Espectro de fase
(em baixo).
O espectro de energia do sinal é dado por:
1
Sx(Ω) = |X(Ω)|2 = X(Ω) X*(Ω) =
1 − 2a cos(Ω) + a2
A energia é determinada por:
Espectro de amplitude
1.5
0.5
-8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8
frequência (radianos)
Espectro de fase
40
20
(graus)
-20
-40
-10 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 10
frequência (radianos)
18
x[n]
1
0.8
0.6
0.4
0.2
0
-20 -15 -10 -5 0 5 10 15 n 20
fig.a)
20
15
10
0
−2π
-6 -4 −π -2 00 2 π 4 6
2π
frequência (radianos) fig.b)
+∞ +∞
Ex = ∑ |x[n]| 2
= ∑ |a|2n = 1 − 1a 2n<1
n=−∞ n=0 ||
14 - Determine a transformada de Fourier do sinal discreto x[n] = a|n| , | a|<1.
Solução:
+∞ +∞ −1
X(Ω) = ∑ x[n] e−j Ωn = ∑( a e−j Ω n +) ∑(a ej Ω)−n
n=−∞ n=0 n=−∞
Fazendo a mudança de variável m= −n no 2º somatório, obtemos:
+∞ +∞ +∞
X(Ω) = ∑ x[n] e−j Ωn = ∑( a e−j Ω n +) ∑(a ej Ω)n
n=−∞ n=0 m=1
Vindo, finalmente, que:
1 1
X(Ω) = + −1 ⇔
1 − ae−jΩ 1 − aejΩ
1 − a2
X(Ω) =
1 − 2a cos(Ω) + a2
Neste caso, X(Ω) é real.
Na figura 2 estão representados os sinais x[n] e X(Ω) para a= 0.9.
Através da propriedade da convolução pode obter-se para a resposta de um SLIT discreto, que:
TF
y[n] = h[n]* x[n] ↔ Y(Ω) = H(Ω).X(Ω) (1)
20
17 - Considere o SLIT discreto descrito pela equação:
3 1
y[n] − y[n − 1] + y[n − 2] = 2x[n] (1)
4 8
Determine:
a) a resposta impulsional do sistema.
b) a resposta do sistema ao sinal de entrada x[n] = u[n]
1 n
4
Solução:
Para determinarmos a resposta impulsional do sistema, h[n], vamos calcular a transformada de Fourier
inversa de H(Ω).
Reescrevendo (1), no domínio da frequência (ver propriedade do deslocamento no tempo para sinais
discretos), obtemos:
Y(Ω) 1 − e−jΩ + e−j2Ω = 2 X(Ω)
3 1
4 8
ou, ainda:
Y(Ω) 2 2
H(Ω) = = =
X(Ω) 3 −jΩ 1 −j2Ω 1 −jΩ
1 − e−jΩ
1
1− e + e 1− e
4 8 2 4
A transformada de Fourier inversa de (2) (consultar tabelas de Transformada de Fourier), é dada por:
h[n] = 4 u[n] − 2 u[n]
1 n 1 n
2 4
Através da propriedade da convolução pode obter-se para a resposta de um SLIT discreto, que:
TF
y[n] = h[n]* x[n] ↔ Y(Ω) = H(Ω).X(Ω) (1)
O cálculo da transformada de Fourier inversa deste resultado (ver tabela de transformadas de Fourier),
dá:
y[n] = 8 u[n] − 4 u[n] − 2(n + 1) u[n]
1 n 1 n 1 n
2 4 4
21
22
VI. TRANSFORMADA Z
0.8
0.6
0.4
Imaginary Part
0.2
-0.2
-0.4
-0.6
-0.8
-1
-1 -0.5 0 0.5 1
Real Part
Solução:
Aplicando a definição de transformada z, vem que:
23
+∞ −1 −1
X(z) = ∑ x[n]z −n
=− ∑a z n −n
= ∑ (az−1)n
n=−∞ n=−∞ n=−∞
Solução:
A transformada Z de x[n] existirá para todos os valores de a e b tais que | a| < | b|. Neste caso, a ROC é
| a| < | z| < | b|. De notar que se | a| ≥ |b|, X(z) não existe, porque a intersecção das ROC’s de X1(z) e
X2(z) é o conjunto vazio.
1
21 - Dada a função de transferência H(z) =
1 −1.5z + 0.5 z−2 −1
Determine a resposta impulsional do sistema para as seguintes regiões de convergência:
a) | z| > 1
b) | z| < 0.5
c) 0.5 < | z| < 1
Solução:
Vamos determinar a expansão em fracções parciais de H(z).
Multiplicando o numerador e denominador por z2, eliminamos as potência negativas de H(z).
Obtemos:
24
z2 z2
H(z) = 2 =
z − 1.5z + 0.5 (z − 1) (z − 0.5)
onde:
A=
z
B=
z
=2 = −1
z − 0.5 z =1 z − 1 z =0.5
Neste caso como a ROC é | z| > 1, o sinal h[n] é causal; logo, ambos os termos de (2) são causais.
Consultando a tabela de transformadas z, obtemos para a transformada z inversa de H(z), que:
Como a ROC é | z| < 0.5, o sinal h[n] é anti-causal. Deste modo, ambos os termos de (2) correspondem
a sinais anti-causais.
Neste caso, a ROC é 0.5 < | z| < 1 é uma coroa, o que implica que o sinal é bilateral. Assim, o 1º termo
de (2) corresponde a um sinal causal e o 2º termo a um sinal anti-causal. Deste modo, obtemos:
h[n] = −2 (1)n u[−n − 1] − (0.5)n u[n] (ver tabela de TZ)
Solução:
Na figura seguinte está representado o diagrama de pólos e zeros de H(z).
25
1.5
0.5
Imaginary Part
-0.5
-1
-1.5
Uma vez que o sistema é estável, a ROC deve incluir o círculo de raio unitário e por isso 0.5 < | z| < 3.
Consequentemente, h[n] é não causal e é dada por (ver tabela de TZ):
h[n] = TZ{H(z)} = u[n] − 2(3) u[−n − 1]
1 n n
2
Uma vez que o sistema é causal, a ROC é | z| > 3. Neste caso (ver tabela de TZ):
h[n] = TZ{H(z)} = u[n] + 2(3) u[n]
1 n n
2
Este sistema é instável.
Se o sistema é anti-causal, a ROC é | z| < 0.5. Por isso (ver tabela de TZ):
h[n] = TZ{H(z)} = − + 2(3) u[−n − 1]
1 n n
2
Neste caso, o sistema é instável.
5 1
23 - Determine a resposta do sistema LIT, y[n] = y[n − 1] − y[n − 2] + x[n], ao sinal de entrada
6 6
1
x[n] = δ[n] − δ[n].
3
Solução:
5 1
y[n] − y[n − 1] + y[n − 2] = x[n] (1)
6 6
0.9
0.8
0.7
0.6
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0
0 5 10 15 20 25 30
n
Solução:
Através da propriedade da correlação de duas sequências, temos que:
Rx(z) = X(z).X(z−1) (1)
Da tabela de TZ, obtemos:
1
X(z) = TZ{an u[n]} = ROC1: | z| > | a| (sinal causal)
1 − az−1
e
1 1
X(z−1) = ROC2: | z| > (sinal anti-causal)
1 − az |a|
Dado que ROC deste sinal é um anel, rx [n] é um sinal bilateral, mesmo com x[n] causal. Efectuando
a decomposição do sinal (2) em 2 fracções e aplicando a transformada z inversa, obtemos:
1 |n|
r x [ n] = 2 a , −∞< n< ∞
1−a
Solução:
Calculemos a transformada z de ambos os sinais pela definição:
+∞
X(z) = ∑ x[n]z−n (1)
n=−∞
Resulta que:
X1(z) = 1 − 2z−1 + z−2
X2(z) = 1 + z−1 + z−2 + z−3 + z−4 + z−5
Solução:
Aplicando a transformada z unilateral a ambos os membros de (1), obtemos:
Y+(z) = a z−1Y+(z) + y[−1]
[ ] + X+(z) (2)
Substituindo y[−1] = 1 e
∞ ∞
+
X (z) = ∑ u[n]z −n
= ∑ (z−1)n = 1 −1z−1
n=0 n=0
29 - Um sistema LIT causal é descrito pela equação y[n] = 0.5y[n − 1] + x[n] + 0.5x[n − 1].
Determine:
Solução:
Vamos 1º calcular a função de frequência H(z) do sistema e depois aplicar-lhe a transformada z
inversa: obtemos h[n].
Seguindo o procedimento usual para expansão em fracções parciais (no domínio z), temos que:
Y(z) z + 0.5 1 −2 3
= H(z)X(z) = × = +
z z − 0.5 1 − z−1 z − 0.5 1 − z−1
30
Seguindo o mesmo raciocínio da alínea b), obtemos:
Nesta situação:
e após multiplicar esta equação por z para dar Y(z), obtemos para a transformada z inversa (ver tabela
TZ):
31