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O título executivo é um documento: dai que esse título cumpra uma função
probatória. A eficácia probatória do título é aquela que corresponder ao
respectivo documento.
a) Tipicidade
b) Suficiência
Sempre que a obrigação que consta do título seja certa, exigível e líquida,
isto é quanto basta, relativamente às características dessa obrigação, para
possibilitar a execução. O título executivo só não é suficiente se a obrigação
nele referida não for certa, exigível e líquida, casos em que a execução se deve
iniciar pelas diligências destinadas a satisfazer esses requisitos (art. 802º
CPC).
d) Autonomia
A exequibilidade do título é independente da exequibilidade da pretensão ou,
numa formulação negativa, a inexequibilidade do título é autónoma da
inexequibilidade da pretensão. A inexequibilidade do título executivo (art.
813º-a CPC), decorre do não preenchimento dos requisitos para que um
documento possa desempenhar essa função específica; a inexequibilidade
da pretensão (art. 813º-g, 1ª parte CPC) baseia-se em qualquer facto
impeditivo, modificativo ou extintivo do dever de prestar.
Pode acontecer que dois ou mais títulos executivos se refiram a uma mesma
obrigação exequenda (art. 449º/1 e 2-c CPC).
Sentenças condenatórias
16. Delimitação
17. Requisitos
Exequibilidade intrínseca
A obrigação exequenda deve ser exigível, certa e líquida (art. 802º CPC). A
exigibilidade da obrigação é uma condição relativa à justificação da execução,
pois que, se a obrigação ainda não é exigível, não se justifica proceder à
realização coactiva da prestação; a certeza e liquidação são condições
respeitantes à possibilidade da execução, dado que, sem se determinar e
quantificar a prestação devida, não é possível proceder à sua realização
coactiva. Admite-se, no entanto, uma execução sobre uma obrigação que é
parcialmente líquida e exigível (arts. 810º/1 e 3 CPC). A inexigibilidade,
incerteza e iliquidez da obrigação exequenda conduzem ao proferimento de um
despacho de aperfeiçoamento do requerimento executivo (art. 811º-B/1 CPC).
Exigibilidade da obrigação
23. Noção
26. Noção
Liquidez da obrigação
27. Noção
Competência do Tribunal
b) Competência hierárquica
e) Competência territorial
O “interesse sério” a que se refere o art. 99º/3-c CPC, deve ser entendido
em termos semelhantes ao “interesse digno de protecção legal” no art. 398º/2
CC, ou seja, como interesse atendível, embora sem conteúdo económico, que
não corresponda a um mero capricho ou seja estranho ao direito, nem atinja a
equidade, a boa fé contratual ou os bons costumes.
a) Incompetência absoluta
b) Incompetência relativa
35. Generalidades
44. Execução ordinária para a prestação de facto (art. 933º segs. CPC)
Embargos de executado
46. Generalidades
Como a sentença arbitral é um título judicial (arts. 46º-a, 48º/2 CPC), aos
fundamentos da oposição à execução nela baseada aplica-se o disposto no
arts. 813º; 814º/1, 1ª parte CPC).
Dedução e efeitos
Nos embargos deduzidos na execução para entrega de coisa certa pode ser
necessária a participação do cônjuge do embargante ou do embargado: para
tal basta que essas partes não possam dispor sozinhas da coisa a entregar
(arts. 1682º e 1682º-A CC) e, por isso, não possam discutir, sem a participação
do seu cônjuge, o dever de entrega. Nesta situação, o embargante deve
prometer, no momento da dedução dos embargos, a intervenção do seu
cônjuge ou do cônjuge do embargado (art. 320º-a CPC).
Ainda que a execução tenha sido suspensa pela prestação de caução pelo
embargante (art. 818º/1 CPC), ela prossegue se o processo de embargos
estiver parado durante mais de 30 dias, por negligência deste em promover os
seus termos (art. 818º/5 CPC). Trata-se de evitar que o embargante possa
prolongar indefinidamente a suspensão da execução, pelo que, apesar de o
preceito se referir apenas à suspensão decorrente da prestação de caução, o
mesmo deve valer para a suspensão decretada pelo juiz com base na
impugnação da genuinidade da assinatura que consta do título executivo (art.
818º/2 CPC).