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1. Leia:
3 3 Concorrem para criar o humor da tira: a expressão facial das personagens, sua
postura corporal e a flagrante contradição ditada pela ingenuidade de Zé Lelé.
2. Bichos preguiça
3. Livro
5. Janelas e varandas
[...]
Varandas e janelas podem ser um campo interessante para observação nas
metrópoles. Contribuições pessoais de moradores para a decoração da cidade. Cenários
particulares. Espaços de expressão. Vitrines individuais.
É da sacada que o morador da metrópole confere a paisagem, o tempo e a vida lá
fora. Janelas separam o íntimo e o público. A porta-balcão é a sua verdadeira porta da
rua, a fronteira entre o que ele guarda e o que mostra. Mas algumas pessoas não se
importam de botar no espaço público um pouco do que é do íntimo.
Rede estendida já vi mais de uma vez, em exíguas varandas, uma até com um
homem em descuidada sesta. Nostalgias de algum Nordeste? De algum terreiro de sítio?
[...] Na bandeira de uma janela que dá para o Minhocão, uma gaiola com passarinho.
Ave presidiária, condenada à feiúra e ao barulho humanos. Será que canta?
Esses lances isolados quebram a uniformidade dos terraços populares. Os dos
ricos diferenciam-se principalmente por plantas ornamentais, alguns com verdadeiras
florestas. O povão ousa mais no pessoal. Como se fosse um quintal, lá ele põe rede, casa
de cachorro, fogão quebrado, poleiro de papagaio, latão com planta, bandeira do time de
futebol, monta churrasqueira, pendura bicicleta, costureiras e manicures exibem placas
oferecendo seus serviços, quem não tem área interna estende roupas em cordinhas... Em
certas ocasiões, como Natal, eleições e Copa do Mundo, ricos e pobres igualam-se e
botam guirlandas de luzes piscantes, abrem estandartes e bandeiras. [...]
Voltemos às janelas e varandas da cidade, coisa bem mais amena. Estas de que
falo revelam um pouco do espírito dos moradores. É o que basta para pensarmos neles
com uma distante camaradagem, supor que o que mostram pode até significar um aceno
- oi, oi, estou aqui, eu sou um ser humano, cuido de um passarinho - , busca de um
fugaz contato, que seja um passeante olhar.
8. No trecho:
... e no fim declarou-me que eu tinha medo de que você me esquecesse, as palavras
destacadas têm, respectivamente, funções sintáticas de:
0 0 Objeto indireto, objeto direto, objeto direto
VFFFF
9. UFS (2007)
Estão andando, muito unidos, o homem e a mulher. O
mesmo caminho que fez ao lado de Olegário, com o mesmo
silêncio, a mesma lentidão. Tudo parado, as janelas trancadas, as
ruas vazias. A luz começa a faltar, os becos escuros, a noite.
Mostra-se a ladeira, é uma estrada, os sobrados vigiam. O
calçamento se empretece; os pés avançam, o vento empurra. Em
cima, parte da montanha, devia estar o Forte. O espaço aberto, o
vento no chão, o ar sem calor.
− Parece que vejo o Forte.
Fecham-se os lábios de Tibiti, a voz se amplia no silêncio,
seus olhos procuram o portão, as três árvores, o pátio. Procuram os
paredões, as amuradas, as torres. Vê apenas o espaço aberto, é
dali que sai a noite, as estrelas tão baixas a dois metros do chão.
Corre, já em cima, tem as flores nas mãos. Rápida ela corre,
penetra na meia treva, enche o espaço aberto. A alma do Forte, se
alma houver, talvez sinta o corpo no vento, os cabelos soltos, os
braços distendidos, as mãos sem as flores. Estão na terra, as flores,
ainda não inteiramente livre o seu coração de mulher. Reflete-se
nos olhos de ferrugem que sondam em torno, cegos para a Bahia
embaixo, buscando as tábuas, o vinho e as frutas. Jairo, que se
aproxima, põe a valise no chão, quer encontrar a face de Tibiti.
Na meia treva, o corpo se desfazendo na escuridão, levantase
para o céu. Brilha o olhar úmido, as pestanas imóveis, as sobrancelhas
curvas, cavernas nas órbitas. A fronte alta desce lisa
para compor a máscara. O queixo quase oculto, covas no rosto, a
boca cor de chumbo. Pouco sangue, as narinas abertas, carregado
de cheiro de terra o ar que respira. Nuvens em camadas como pintadas
a carvão. As estrelas se apagam esmagadas por aquele luto.
− Não, Tibiti, você não vê − e aumenta a voz para que as
palavras pesem. − O Forte acabou. Está morto como Olegário.
(Adonias Filho. O Forte. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002. p.
142-143)
10. (PUC-PR) Observe a frase que segue: "Não posso lhe garantir que todos estarão
presentes à sua festa de formatura".
Do enunciado acima, pode-se afirmar que a parte destacada desempenha a função de:
0 0 sujeito de posso;
1 1 objeto direto de garantir;
2 2 objeto direto de posso;
3 3 lhe é objeto direto de garantir.
4 4 o pronome relativo que tem função de objeto direto.
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