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Trabalho de Educação Física.

Nome: Caroline Pimenta.

Turma: 2° ano. Turno: Manhã.

Colégio Ícaro
Trabalho sobre Bullying.
Como foi surgiu sobre o Bullying?

Bullying - É exercido por um ou mais indivíduos, causando dor e


angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa.

Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se


refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas,
intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e
são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e
angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem
ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas
dentro de uma relação desigual de forças ou poder.
O bullying se divide em duas categorias: a) bullying direto, que é
a forma mais comum entre os agressores masculinos e
b) bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre
mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social
da vítima. Em geral, a vítima teme o(a) agressor(a) em razão das
ameaças ou mesmo a concretização da violência, física ou sexual,
ou a perda dos meios de subsistência.
O bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em
praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais
como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer
também no local de trabalho e entre vizinhos. Há uma tendência
de as escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus
alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo.

Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença


ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão
inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar
os colegas.
As pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria,
alunos, convivem com a violência e se silenciam em razão de
temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor. No espaço
escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra
o bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos, sem
exceção, são afetados negativamente, experimentando
sentimentos de medo e ansiedade.
As crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar
adultos com sentimentos negativos e baixa autoestima. Tendem a
adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive,
contrair comportamento agressivo. Em casos extremos, a vítima
poderá tentar ou cometer suicídio.

O(s) autor(es) das agressões geralmente são pessoas que têm


pouca empatia, pertencentes à famílias desestruturadas, em que o
relacionamento afetivo entre seus membros tende a ser escasso ou
precário. Por outro lado, o alvo dos agressores geralmente são
pessoas pouco sociáveis, com baixa capacidade de reação ou de
fazer cessar os atos prejudiciais contra si e possuem forte
sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar ajuda.

No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com alunos de escolas


públicas e particulares revelou que as humilhações típicas
do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. As três
cidades brasileiras com maior incidência dessa prática são:
Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.
Os atos de bullying ferem princípios constitucionais – respeito à
dignidade da pessoa humana – e ferem o Código Civil, que
determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o
dever de indenizar. O responsável pelo ato de bullying pode
também ser enquadrado no Código de Defesa do Consumidor,
tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e
são responsáveis por atos debullying que ocorram dentro do
estabelecimento de ensino/trabalho.

Tipos de bullying

Os bullies usam principalmente uma combinação de intimidação e


humilhação para atormentar os outros. Abaixo, alguns exemplos
das técnicas de bullying:

 Insultar a vítima; acusar sistematicamente a vítima de não


servir para nada.
 Ataques físicos repetidos contra uma pessoa, seja contra o
corpo dela ou propriedade.
 Interferir com a propriedade pessoal de uma pessoa, livros ou
material escolar, roupas, etc, danificando-os
 Espalhar rumores negativos sobre a vítima.
 Depreciar a vítima sem qualquer motivo.
 Fazer com que a vítima faça o que ela não quer, ameaçando
a vítima para seguir as ordens.
 Colocar a vítima em situação problemática com alguém
(geralmente, uma autoridade), ou conseguir uma ação disciplinar
contra a vítima, por algo que ela não cometeu ou que foi
exagerado pelo bully.
 Fazer comentários depreciativos sobre a família de uma
pessoa (particularmente a mãe), sobre o local de moradia de
alguém, aparência pessoal, orientação sexual, religião, etnia,
nível de renda, nacionalidade ou qualquer outra inferioridade
depreendida da qual o bully tenha tomado ciência.
 Isolamento social da vítima.
 Usar as tecnologias de informação para praticar
o cyberbullying (criar páginas falsas sobre a vítima em sites de
relacionamento, de publicação de fotos etc).
 Chantagem.
 Expressões ameaçadoras.
 Grafitagem depreciativa.

 Usar de sarcasmo evidente para se passar por amigo (para alguém de


fora) enquanto assegura o controle e a posição em relação à vítima (isto
ocorre com frequência logo após obully avaliar que a pessoa é uma "vítima
perfeita").
 Fazer que a vitima passe vergonha na frente de varias pessoas
Locais de bullying,De onde que o Bullying vem?

O bullying pode acontecer em qualquer contexto no qual seres humanos interajam,


tais como escolas, universidades, famílias, entre vizinhos e em locais de trabalho.
Escolas

Em escolas, o bullying geralmente ocorre em áreas com supervisão adulta mínima ou


inexistente. Ele pode acontecer em praticamente qualquer parte, dentro ou fora do
prédio da escola.

Um caso extremo de bullying no pátio da escola foi o de um aluno do oitavo ano


chamado Curtis Taylor, numa escola secundária em Iowa, Estados Unidos, que foi
vítima de bullying contínuo por três anos, o que incluía alcunhas jocosas, ser
espancado num vestiário, ter a camisa suja com leite achocolatado e os pertences
vandalizados. Tudo isso acabou por o levar ao suicídio em 21 de Março de 1993.
Alguns especialistas em "bullies" denominaram essa reação extrema de "bullycídio".
Os que sofrem o bullying acabam desenvolvendo problemas psíquicos muitas vezes
irreversíveis, que podem até levar a atitudes extremas como a que ocorreu
com Jeremy Wade Delle. Jeremy se matou em 8 de janeiro de 1991, aos 15 anos de
idade, numa escola na cidade de Dallas, Texas, EUA, dentro da sala de aula e em
frente de 30 colegas e da professora de inglês, como forma de protesto pelos atos de
perseguição que sofria constantemente. Esta história inspirou uma música (Jeremy)
interpretada por Eddie Vedder, vocalista da bandaestadunidense Pearl Jam.

Na última década de 90, os Estados Unidos viveram uma epidemia de tiroteios em


escolas (dos quais o mais notório foi o massacre de Columbine). Muitas das crianças
por trás destes tiroteios afirmavam serem vítimas de bullies e que somente haviam
recorrido à violência depois que a administração da escola havia falhado
repetidamente em intervir. Em muitos destes casos, as vítimas dos atiradores
processaram tanto as famílias dos atiradores quanto as escolas. Como resultado
destas tendências, escolas em muitos países passaram a desencorajar fortemente a
prática do bullying, com programas projetados para promover a cooperação entre os
estudantes, bem como o treinamento de alunos como moderadores para intervir na
resolução de disputas, configurando uma forma de suporte por parte dos pares.
O bullying nas escolas (ou em outras instituições superiores de ensino) pode também
assumir, por exemplo, a forma de avaliações abaixo da média, não retorno das tarefas
escolares, segregação de estudantes competentes por professores incompetentes ou
não-atuantes, para proteger a reputação de uma instituição de ensino. Isto é feito para
que seus programas e códigos internos de conduta nunca sejam questionados, e que
os pais (que geralmente pagam as taxas), sejam levados a acreditar que seus filhos
são incapazes de lidar com o curso. Tipicamente, estas atitudes servem para criar a
política não-escrita de "se você é estúpido, não merece ter respostas; se você não é
bom, nós não te queremos aqui". Frequentemente, tais instituições (geralmente em
países asiáticos) operam um programa de franquia com instituições estrangeiras
(quase sempre ocidentais), com uma cláusula de que os parceiros estrangeiros não
opinam quanto a avaliação local ou códigos de conduta do pessoal no local
contratante. Isto serve para criar uma classe de tolos educados, pessoas com títulos
acadêmicos que não aprenderam a adaptar-se a situações e a criar soluções fazendo
as perguntas certas e resolvendo problemas.
Local de trabalho

O bullying em locais de trabalho (algumas vezes chamado de "Bullying Adulto") é


descrito pelo Congresso Sindical do Reino Unido[17] como:

"Um problema sério que muito frequentemente as pessoas pensam que seja
apenas um problema ocasional entre indivíduos. Mas o bullying é mais do que
um ataque ocasional de raiva ou briga. É uma intimidação regular e persistente
que solapa a integridade e confiança da vítima do bully. E é frequentemente
aceita ou mesmo encorajada como parte da cultura da organização".
Vizinhança

Entre vizinhos, o bullying normalmente toma a forma de intimidação por


comportamento inconveniente, tais como barulho excessivo para perturbar o sono
e os padrões de vida normais ou fazer queixa às autoridades (tais como a polícia)
por incidentes menores ou forjados. O propósito desta forma de comportamento é
fazer com que a vítima fique tão desconfortável que acabe por se mudar da
propriedade. Nem todo comportamento inconveniente pode ser caracterizado
como bullying: a falta de sensibilidade pode ser uma explicação.
Política

O bullying entre países ocorre quando um país decide impôr sua vontade a outro.
Isto é feito normalmente com o uso de força militar, a ameaça de que ajuda e
doações não serão entregues a um país menor ou não permitir que o país menor
se associe a uma organização de comércio.
Militar

Um trote praticado nas Forças Armadas Aéreas da França, em que um cadete é


suspenso por um helicóptero sobre o mar.Compiegne, 1997.

Em 2000 o Ministério da Defesa (MOD) do Reino Unido definiu o bullying como :


"…o uso de força física ou abuso de autoridade para intimidar ou vitimizar outros,
ou para infligir castigos ilícitos".Todavia, é afirmado que o bullying militar ainda
está protegido contra investigações abertas. O caso das Deepcut Barracks, no
Reino Unido, é um exemplo do governo se recusar a conduzir um inquérito
público completo quanto a uma possível prática de bullying militar. Alguns
argumentam que tal comportamento deveria ser permitido por causa de um
consenso acadêmico generalizado de que os soldados são diferentes dos outros
postos. Dos soldados se espera que estejam preparados para arriscarem suas
vidas, e alguns acreditam que o seu treinamento deveria desenvolver o espirito
de corpo para aceitar isto. Em alguns países, rituais humilhantes entre os recrutas
têm sido tolerados e mesmo exaltados como um "rito de passagem" que constrói
o caráter e a resistência; enquanto em outros, o bullying sistemático dos postos
inferiores, jovens ou recrutas mais fracos pode na verdade ser encorajado pela
política militar, seja tacitamente ou abertamente (veja dedovschina). Também, as
forças armadas russas geralmente fazem com que candidatos mais velhos ou
mais experientes abusem - com socos e pontapés - dos soldados mais fracos e
menos experientes..
Alcunhas ou apelidos (dar nomes)

Normalmente, uma alcunha (apelido) é dada a alguém por um amigo, devido a


uma característica única dele. Em alguns casos, a concessão é feita por uma
característica que a vítima não quer que seja chamada, tal como uma orelha
grande ou forma obscura em alguma parte do corpo. Em casos extremos,
professores podem ajudar a popularizá-la, mas isto é geralmente percebido como
inofensivo ou o golpe é sutil demais para ser reconhecido. Há uma discussão
sobre se é pior que a vítima conheça ou não o nome pelo qual é chamada.
Todavia, uma alcunha pode por vezes tornar-se tão embaraçosa que a vítima terá
de se mudar (de escola, de residência ou de ambos).
Legislação

A legislação jurídica do estado brasileiro de São Paulo define bullying como


atitudes de violência física ou psicológica, que ocorrem sem motivação evidente
praticadas contra pessoas com o objetivo de intimidá-las ou agredi-las, causando
dor e angústia.

Os atos de bullying configuram atos ilícitos, não porque não estão autorizados
pelo nosso ordenamento jurídico, mas por desrespeitarem
princípios constitucionais (ex: dignidade da pessoa humana) e o Código Civil, que
determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar.
A responsabilidade pela prática de atos de bullying pode se enquadrar também
no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam
serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de bullying que ocorram
nesse contexto.

No estado brasileiro do Rio de Janeiro, uma lei estadual sancionada em 23 de


setembro de 2010 institui a obrigatoriedade de escolas públicas e particulares
notificarem casos de bullying à polícia. Em caso de descumprimento, a multa
pode ser de três a 20 salários mínimos (até R$ 10.200) para as instituições de
ensino.
Condenações legais

Dado que a cobertura da mídia tem exposto o quão disseminada é a prática


do bullying, os júris estão agora mais inclinados do que nunca a se simpatizarem
com as vítimas. Em anos recentes, muitas vítimas têm movido ações judiciais
diretamente contra os agressores por "imposição intencional de sofrimento
emocional", e incluindo suas escolas como acusadas, sob o princípio da
responsabilidade conjunta. Vítimas norte-americanas e suas famílias têm outros
recursos legais, tais como processar uma escola ou professor por falta de
supervisão adequada, violação dos direitos civis, discriminação racial ou de
gênero ou assédio moral.
No Brasil

Uma pesquisa do IBGE realizada em 2009 revelou que quase um terço (30,8%)
dos estudantes brasileiros informou já ter sofrido bullying, sendo maioria das
vítimas do sexo masculino. A maior proporção de ocorrências foi registrada em
escolas privadas (35,9%), ao passo que nas públicas os casos atingiram 29,5%
dos estudantes.
No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com 5.168 alunos de 25 escolas
públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são
comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. Entre todos os entrevistados, pelo menos
17% estão envolvidos com o problema - seja intimidando alguém, sendo
intimidados ou os dois. A forma mais comum é a cibernética, a partir do envio de
e-mails ofensivos e difamação em sites de relacionamento como o Orkut.

Em 2009, uma pesquisa do IBGE apontou as cidades de Brasília e Belo


Horizonte como as capitais brasileiras com maiores índices de bullying, com
35,6% e 35,3%, respectivamente, de alunos que declararam esse tipo de
violência nos últimos 30 dias.
Casos célebres

Na Grande São Paulo, uma menina apanhou até desmaiar por colegas que a
perseguiam e em Porto Alegre um jovem foi morto com arma de fogo durante um
longo processo debullying.

Em maio de 2010, a Justiça obrigou os pais de um aluno do Colégio Santa


Doroteia, no bairro Sion de Belo Horizonte a pagar uma indenização de R$ 8 mil a
uma garota de 15 anos por conta de bullying. A estudante foi classificada
como G.E. (sigla para integrantes de grupo de excluídos) por ser supostamente
feia e as insinuações se tornaram frequentes com o passar do tempo, e entre
elas, ficaram as alcunhas de tábua, prostituta, sem peito e sem bunda. Os pais da
menina alegaram que procuraram a escola, mas não conseguiram resolver a
questão. O juiz relatou que as atitudes do adolescente acusado pareciam não ter
"limite" e que ele "prosseguiu em suas atitudes inconvenientes de 'intimidar'", o
que deixou a vítima, segundo a psicóloga que depôs no caso, "triste, estressada
e emocionalmente debilitada". O colégio de classe média alta não foi
responsabilizado.

Na USP, o jornal estudantil O Parasita ofereceu um convite a uma "festa brega"


aos estudantes do curso que, em troca, jogarem fezes em um gay. Um dos
alunos a quem o jornal faz referência chegou a divulgar, em outra ocasião,
estudantes da Farmácia chegaram a atirar uma lata de cerveja cheia em um casal
de homossexuais, que também era do curso, durante o tradicional happy hour de
quinta-feira na Escola de Comunicações e Artes da USP. Ele disse que não
pretende tomar nenhuma providência judicial contra os colegas, embora tenha
ficado revoltado com a publicação da cartilha.

Também em junho de 2010, um aluno de nona série do Colégio Neusa Rocha, no


Bairro São Luiz, na região da Pampulha de Belo Horizonte foi espancado na
saída de seu colégio, com a ajuda de mais seis estudantes armados com soco
inglês. A vítima ficou sabendo que o grupo iria atacar outro colega por ele ser
"folgado e atrevido", sendo inclusive convidada a participar da agressão.

Em entrevista ao Estado de Minas, disse: Eles me chamaram para brigar com o


menino. Não aceitei e fui a contar a ele o que os outros estavam querendo fazer,
como forma de alertá-lo. Quando a dupla soube que contei, um deles colocou o
dedo na minha cara e me ameaçou dentro de sala, durante aula de ciências. Ele
ainda ligou, escondido, pelo celular, para outro colega, que estuda pela manhã, e
o chamou para ir à tarde na escola.

Durante 2010, Bárbara Evans, filha de Monique Evans e estudante


da Universidade Anhembi Morumbi (onde cursa o primeiro ano de Nutrição),
em São Paulo, entrou na Justiça com um processo de bullying realizado por seus
colegas. No dia 12/06/2010, um sábado à noite, o muro externo
do estacionamento do campus Centro da referida Universidade foi pichado com
ofensas a ela e a sua mãe.

Em recente caso julgado no Rio Grande do Sul (Proc. nº 70031750094 da 6ª


Câmara Cível do TJRS), a mãe do bullie foi condenada civilmente a pagar
indenização no valor de R$ 5 mil (cinco mil reais) à vítima. Foi um legítimo caso
de cyberbullying, já que o dano foi causado através da Internet, em fotolog (flog)
hospedado pelo Portal Terra. No caso, o Portal não foi responsabilizado, pois
retirou as informações do ar em uma semana. Não ficou claro, entretanto, se foi
uma semana após ser avisado informalmente ou após ser judicialmente
notificado.

Alguns casos de bullying entre crianças têm anuência dos próprios pais, como um
envolvendo um garoto de 9 anos de Petrópolis. A mãe resolveu tirar satisfação com
a criança que constantemente agredia seu filho na escola e na rua, mas o pai do
outro garoto, em resposta, procurou a mãe do outro garoto chamado de "boiola" e
"magrelo". Ela foi empurrada em uma galeria, atingida no rosto, jogada no chão e
ainda teve uma costela fraturada. O caso registrado em um vídeo foi veiculado na
internet e ganhou os principais jornais e telejornais brasileiros.

Também existe o bullying sobre os professores.

Bullying professor-aluno

O bullying pode ser praticado de um professor para um aluno. As técnicas


mais comuns são:
 Intimidar o aluno em voz alta rebaixando-o perante a classe e ofendendo
sua auto-estima. Uma forma mais cruel e severa é manipular a classe
contra um unico aluno o expondo a humilhação.
 Assumir um critério mais rigoroso na correção de provas com o aluno e
não com os demais. Alguns professores podem perseguir alunos com notas
baixas.
 Ameaçar o aluno de reprovação.
 Negar ao aluno o direito de ir ao banheiro ou beber água, expondo-o a
tortura psicológica.
 Difamar o aluno no conselho de professores, aos coordenadores e
acusá-lo de atos que não cometeu.
 Tortura física, mais comuns em crianças pequenas. Puxões de orelha,
tapas e cascudos.

Tais atos violam o Estatuto da Criança e do Adolescente e podem ser


denunciados ao Juizado de Menores, diretamente a um juíz ou promotor. A
revisão de provas pode ser requerida diretamente na Secretaria de Educação,
sendo este um direito ao estudante.
Bibliografia

Criança e Adolescente
Comportamento

Bullying: é preciso levar a sério ao primeiro


sinal
Esse tipo de violência tem sido cada vez mais noticiado e precisa de educadores
atentos para evitarem consequências desastrosas.

Entre os tantos desafios já existentes na rotina escolar, está posto mais um. O
bullying escolar - termo sem tradução exata para o português – tem sido cada vez
mais reportado. É um tipo de agressão que pode ser física ou psicológica, ocorre
repetidamente e intencionalmente e ridiculariza, humilha e intimida suas vítimas.
"Ninguém sabe como agir", sentencia a promotora Soraya Escorel, que compõe a
comissão organizadora do I Seminário Paraibano sobre Bullying Escolar, que reuniu
educadores, profissionais da Justiça e representantes de governos nos dias 28 e
29 de março, em João Pessoa, na Paraíba. “As escolas geralmente se omitem. Os
pais não sabem lidar corretamente. As vítimas e as testemunhas se calam. O
grande desafio é convocar todos para trabalhar no incentivo a uma cultura de paz e
respeito às diferenças individuais”, complementa.
A partir dos casos graves, o assunto começou a ganhar espaço em estudos
desenvolvidos por pedagogos e psicólogos que lidam com Educação. Para Lélio Braga
Calhau, promotor de Justiça de Minas Gerais, a imprensa também ajudou a dar
visibilidade à importância de se combater o bullying e, por consequência, a
criminalidade. "Não se tratam aqui de pequenas brincadeiras próprias da infância,
mas de casos de violência, em muitos casos de forma velada. Essas agressões
morais ou até físicas podem causar danos psicológicos para a criança e o
adolescente facilitando posteriormente a entrada dos mesmos no mundo do crime”,
avalia o especialista no assunto. Ele concorda que o bullying estimula a delinquência
e induz a outras formas de violência explícita.

Seminário - Organizado pela Promotoria de Justiça da Infância e da Adolescência


da Paraíba, em parceria com os governos municipal e estadual e apoio do Colégio
Motiva, o evento teve como objetivo, além de debater o assunto, orientar
profissionais da Educação e do Judiciário sobre como lidar com esse problema. A
Promotoria de Justiça elaborou um requerimento para acrescentar os casos de
bullying ao Disque 100, número nacional criado para denunciar crimes contra a
criança e o adolescente. O documento será enviado para o Ministério da Justiça e à
Secretaria Especial de Direitos Humanos.

Durante o encontro também foi lançada uma publicação a ser distribuída para as
escolas paraibanas, com o objetivo de evidenciar a importância de um trabalho
educativo em todos os cenários em que o bullying possa estar presente – na escola,
no ambiente de trabalho ou mesmo entre vizinhos. Nesse manual, são apresentados
os sintomas mais comuns de vítima desse tipo de agressão, algumas pistas de como
identificar os agressores, conselhos para pais e professores sobre como prevenir
esse tipo de situação e mostram-se, ainda, quais as consequências para os
envolvidos.

Em parceria com a Universidade Maurício de Nassau, a organização do evento


registrou as palestras e as discussões – o material se transformará num vídeo-
documentário educativo que será exibido nas escolas da Paraíba, da Bahia e de
Pernambuco.

Cyberbullying: a violência virtual


Na internet e no celular, mensagens com imagens e comentários depreciativos se alastram
rapidamente e tornam o bullying ainda mais perverso. Como o espaço virtual é
ilimitado, o poder de agressão se amplia e a vítima se sente acuada mesmo fora da
escola. E o que é pior: muitas vezes, ela não sabe de quem se defender

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Todo mundo que convive com crianças e jovens sabe como eles são capazes de praticar
pequenas e grandes perversões. Debocham uns dos outros, criam os apelidos mais
estranhos, reparam nas mínimas "imperfeições" - e não perdoam nada. Na escola, isso é
bastante comum. Implicância, discriminação e agressões verbais e físicas são muito mais
frequentes do que o desejado. Esse comportamento não é novo, mas a maneira como
pesquisadores, médicos e professores o encaram vem mudando. Há cerca de 15 anos, essas
provocações passaram a ser vistas como uma forma de violência e ganharam
nome:bullying (palavra do inglês que pode ser traduzida como "intimidar" ou "amedrontar").
Sua principal característica é que a agressão (física, moral ou material) é sempre
intencional e repetida várias vezes sem uma motivação específica. Mais recentemente, a
tecnologia deu nova cara ao problema. E-mails ameaçadores, mensagens negativas em sites
de relacionamento e torpedos com fotos e textos constrangedores para a vítima foram
batizados decyberbullying. Aqui, no Brasil, vem aumentando rapidamente o número de casos
de violência desse tipo.

Nesta reportagem, você vai entender os três motivos que tornam o cyberbullying ainda
mais cruel que o bullyingtradicional.

- No espaço virtual, os xingamentos e as provocações estão permanentemente


atormentando as vítimas. Antes, o constrangimento ficava restrito aos momentos de
convívio dentro da escola. Agora é o tempo todo.

- Os jovens utilizam cada vez mais ferramentas de internet e de troca de mensagens via
celular - e muitas vezes se expõem mais do que devem.

- A tecnologia permite que, em alguns casos, seja muito difícil identificar o(s) agressor(es),
o que aumenta a sensação de impotência.
Raissa*, 13 anos, conta que colegas de classe criaram uma comunidade no Orkut (rede social
criada para compartilhar gostos e experiências com outras pessoas) em que comparam
fotos suas com as de mulheres feias. Tudo por causa de seu corte de cabelo. "Eu me senti
horrorosa e rezei para que meu cabelo crescesse depressa."

Esse exemplo mostra como a tecnologia permite que a agressão se repita


indefinidamente (veja as ilustrações ao longo da reportagem). A mensagem maldosa pode
ser encaminhada por e-mail para várias pessoas ao mesmo tempo e uma foto publicada na
internet acaba sendo vista por dezenas ou centenas de pessoas, algumas das quais nem
conhecem a vítima. "O grupo de agressores passa a ter muito mais poder com essa
ampliação do público", destaca Aramis Lopes, especialista em bullying ecyberbullying e
presidente do Departamento Científico de Segurança da Criança e do Adolescente da
Sociedade Brasileira de Pediatria. Ele chama a atenção para o fato de que há sempre três
personagens fundamentais nesse tipo de violência: o agressor, a vítima e a plateia. Além
disso, de acordo com Cléo Fante, especialista em violência escolar, muitos efeitos são
semelhantes para quem ataca e é atacado: déficit de atenção, falta de concentração e
desmotivação para os estudos (leia mais na próxima página).

Esse tormento permanente que a internet provoca faz com que a criança ou o adolescente
humilhados não se sintam mais seguros em lugar algum, em momento algum. Na comparação
com obullying tradicional, bastava sair da escola e estar com os amigos de verdade para se
sentir seguro. Agora, com sua intimidade invadida, todos podem ver os xingamentos e não
existe fim de semana ou férias. "O espaço do medo é ilimitado", diz Maria Tereza
Maldonado, psicoterapeuta e autora de A Face Oculta, que discute as implicações desse
tipo de violência. Pesquisa feita este ano pela organização não governamental Plan com 5 mil
estudantes brasileiros de 10 a 14 anos aponta que 17% já foram vítimas de cyberbullying no
mínimo uma vez. Desses, 13% foram insultados pelo celular e os 87% restantes por textos e
imagens enviados por e-mail ou via sites de relacionamento.

Referencia
A PROBLEMÁTICA DO BULLYING NA PRÁTICA DOCENTE

Raquel de Arruda Siqueira

RESUMO

A violência escolar, nos últimos tempos, tem alcançado uma crescente dimensão em
todo mundo. Não só cresceu a violência entre os educandos, como também entre
aluno e professor e contra a própria instituição de ensino. Essa violência é definida por
alguns autores, como Bullying, e merece atenção especial, pois se tornou preocupante
devido ao seu aumento no âmbito escolar. Em virtude disso, é de suma importância
que os educadores conheçam essa problemática e quais as conseqüências dela na
sua prática docente e principalmente, os efeitos do Bullying na vida de seus
educandos.

Palavras-Chaves: Violência Escolar. Bullying. Conseqüências e efeitos. Vítimas e


Agressores.

Fonte: http://www.webartigos.com/articles/7301/1/Bullying/pagina1.html#ixzz1GiltwmBI
Fotos
A história de uma aluna que sofreu o bullying.

Naquela época,eu tinha 13 anos ,passei para 5 serie(atual 6° ano),entrei nova


escola,havia muitos adolescentes que tem estilos diferente. Entrei na sala e vi que os
colegas bagunçando na sala,mexendo outros e logo me senti medo,pois não estava
acostumada.
Alguns dias,a turma percebeu que eu tenho problema de audição,começaram a
provocar,zoar,zombar,etc. Eu sofri naquela turma,sofri muito.
Uma coisa que jamais esquecer: Na hora de recreio,eu estava conversando uma
colega,estava tentando de fazer amizade. Uma menina entrou a nossa conversa,falou
umas coisas que não gostei e comecei a discutir com ela,ela me chamou uma palavra
horrível,como ela me disse direitamente “ sua piranha’’ e logo sai de perto dela para me
defender,fui para sala. Não contei para ninguém o que aconteceu no recreio. Só porque
eu estava com medo de ela me bater.
Na hora de ir embora,a minha mãe foi me buscar. Ela percebeu que estava muito
triste,perguntou o que houve e contei o que aconteceu. A minha mãe ficou muito
indignada e com raiva com a menina que me chamou. Ela procurou e brigou com ela.
Nessa dia que a minha mãe enfrentou com a menina e deu a ela na lição de moral. A
minha mãe me ajudou a enfrentar o bullying até agora os outros me respeitam e nunca
mais falou, nem me zombar.
Eu continuo sofrendo de bullying,mas isso faz a parte de vida e a gente continua lutando
esses para respeita o nosso jeito e por direito.

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