Sei sulla pagina 1di 5

CQ136 – Química Experimental I

Metais alcalinos e alcalinos terrosos

Introdução:

Os elementos do Grupo 1 possuem uma química bastante homogênea,


mostrando de modo bem claro os efeitos do tamanho crescente dos átomos em suas
propriedades físicas e químicas. Por terem bastantes semelhanças possuem talvez
a química menos descomplicada de toda a tabela periódica. Todos os metais do
grupo 1 formam cátions monovalentes e são bons condutores de eletricidade, moles
e muito reativos. Isso pode se justificar por possuírem na camada de valência em
elétron fracamente ligado ao átomo, formando assim compostos iônicos. Seus
hidróxidos são bases muito fortes.
O Lítio difere razoavelmente dos outros elementos do grupo, como em todos
os grupos típicos tabela periódica, o primeiro elemento apresenta certas diferenças
em relação aos demais. O sódio e o potássio são o sétimo e oitavo elementos mais
abundantes da crosta terrestre em peso e ocorrem dissolvidos como sais em grande
quantidade na água do mar. O cloreto de sódio é o composto mais usado, sendo
notória a sua importância e é extraído principalmente da água do mar. Quanto aos
outros, Rubídio, Césio e Frâncio, não possuem métodos de extração viáveis sendo
este último por causa de seu decaimento radioativo.
No grupo 2 observam-se as mesmas tendências nas propriedades que foram
estudadas no Grupo 1: são moles e reativos. Formam uma série nas variações
gradativas das propriedades de metais muito reativos, mas sendo ainda menos
reativos que os do grupo 1. O Berílio possui uma química anômala, não se
familiarizando bem com o restante do grupo. Isto se deve principalmente ao fato do
átomo e do íon Be2+ serem muito pequenos, e comparando a diferença de tamanho
do Be2+ com o Mg2+, que é quatro vezes maior que a diferença do Li+ e do Na+. Esta
discrepância de tamanho é o que deve causar o seu comportamento anômalo em
relação aos outros alcalino-terrosos.
O cálcio é o quinto elemento mais abundante na crosta terrestre, ocorrendo
como depósitos de minerais, seja na forma CaCO3 (formando montanhas inteiras de
calcário), gesso e anidrita (CaSO4⋅H2O e CaSO4 respectivamente).
O Estrôncio e o Bário ocorrem como minerais de fácil extração, mas são
menos abundantes. Como o Rádio é radioativo e bem raro, não é muito usado,
apesar de ter sido aplicado no tratamento do câncer. Atualmente em seu lugar
usam-se outras fontes.

Objetivos:

Identificar cátions de metais alcalinos e alcalinos terrosos através do teste da chama.


Comparar o comportamento dos metais alcalinos e alcalinos terrosos quanto à
reatividade em água.
Explorar os conceitos de dureza de águas.
Explorar os conceitos relacionados à dissolução de sólidos iônicos.
Atividades pré-laboratório

1. Faça um desenho esquemático da chama de um bico de Bunsen e identifique


suas diferentes regiões. Apresente em forma de tabela as cores e os respectivos
comprimentos de onda referentes à queima de elementos dos grupos 1 e 2 na
chama de um bico de Bunsen.
2. Apresente as equações químicas para as reações de sódio e de magnésio
metálicos com água.
3. Explique porque KNO3 tem uma dissolução endotérmica enquanto, enquanto
NaOH se dissolve em água com desprendimento de calor.
4. Descreva o procedimento para preparar uma solução supersaturada de um sólido
iônico com dissolução exotérmica.
5. Estude sobre a composição e as propriedades de águas duras. Escreva as
equações químicas para os seguintes ensaios:
a) Ca(HCO3)2(aq) + (NH4)2C2O4(aq) →
b) CaSO4(aq) + (NH4)2C2O4(aq) →
c) Ca(HCO3)2(aq) + Ba(OH)2(aq) →
d) BaCO3(s) + HCl (aq) →
e) CaSO4(aq) + Ba(OH)2(aq) →
f) BaSO4(s) + HCl(aq) →
g) Ca(HCO3)2(aq) + calor →
h) CaSO4(aq) + calor →
i) CaSO4(aq) + Na2CO3(aq) →

Material utilizado:

Sódio metálico
Magnésio metálico
Fenolftaleína
Solução saturada de oxalato de amônio
Cloreto de Cálcio
Bicarbonato de sódio
Sulfato de sódio
Hidróxido de bário
Ácido Clorídrico 6 mol/L
Ácido Clorídrico concentrado
Nitrato de potássio
Sabão em pedra
Detergente
Carbonato de Sódio
Fio de Platina ou de Ni/Cr
Bico de Bunsen
Termômetro
Soluções 0,1 mol/L dos sais: LiCl, NaCl, KCl, RbCl, MgCl2, CaCl2, SrCl2, BaCl2
Soluções de águas duras: permanente (Na2SO4 + CaCl2)
Temporária (CaO(aq) saturada – deixar pelo menos uma noite sob agitação para
absorver CO2 do ar e formar Ca(HCO3)2 ou NaHCO3 + CaCl2)
Procedimento:

Teste da chama

Você irá testar soluções de vários sais na chama de um bico de gás e


observar as cores. As soluções contêm HCl na concentração de 6 mol/L.
Coloque algumas gotas solução de HCl 6 mol/L em um tubo de ensaio (ou na
cavidade de uma placa de toque) e rotule o tubo (ou a cavidade).
Mergulhe o fio de platina, que está preso a um bastão de vidro, na solução de
ácido e leve a platina à chama. Repita este procedimento cinco vezes para que a
platina fique isenta de cátions metálicos.
Mergulhe o fio de platina nas soluções salinas e leve o fio molhado até
chama. Anote a cor observada na Tabela 1 abaixo.
Repita a limpeza da platina com HCl e teste outra solução. Repita o
procedimento até que todas as amostras tenham sido testadas. Após todos os
ensaios, o fio de platina deve ser limpo com HCl concentrado.

Tabela 1 - Cores das chamas de soluções salinas :


sal cor sal cor
LiCl MgCl2
NaCl CaCl2
KCl SrCl2
RbCl BaCl2

Reatividade química

a) em uma placa de Petri adicione uma pequena quantidade de água e três gotas de
fenolftaleína. Observe. Adicione um pequeno pedaço de sódio metálico e observe.

b) repita o item a) e agora use um pedaço de magnésio. Lembre-se de limpar bem a


superfície do metal antes de adicionar à água.

Águas duras permanente e temporária

Atenção:Como as soluções simulam águas naturais, elas são muito diluídas e as


reações se tornam mais lentas e menos evidentes. Tenha isto em mente nos testes
abaixo.
O aparecimento de uma turvação basta para indicar a formação de
precipitado.
As reações podem não ser imediatas. Aguarde algum tempo.

Identificação de íons de cálcio


Em um tubo de ensaio contendo um pouco de água dura temporária ( adicione
algumas gotas de solução de oxalato de amônio. Observe.
Repita o teste usando água dura permanente.

Identificação do ânion (bicarbonato ou sulfato)

Em um tubo de ensaio contendo um pouco de água dura temporária, adicione


algumas gotas de solução de hidróxido de bário. Observe. Adicione a seguir, com
agitação, gotas de ácido clorídrico.
Repita os testes do parágrafo anterior, usando água dura permanente.

Efeito do aquecimento

Em dois tubos de ensaio, coloque separadamente, até cerca de 2 a 3 cm de altura,


água dura temporária e água dura permanente.
Aqueça cada tubo na chama de um bico de Bünsen mantendo ebulição branda
(cuidado para não ocorrer projeção do líquido!) durante cerca de 1 minuto. Observe.
Se houver formação de precipitado, adicione algumas gotas de ácido clorídrico e
verifique se ocorre dissolução.

Formação de espuma com sabão e com detergente

Coloque, num tubo de ensaio, cerca de 1/4 do volume de água destilada. Num
segundo tubo, coloque igual volume de água dura temporária e num terceiro tubo,
água dura permanente. Acrescente a cada tubo 20 gotas de solução de sabão
(sabão em pedra) e agite vigorosamente.
Repita o ensaio anterior usando detergente (1 gota) ao invés de sabão.

Abrandamento de águas duras usando carbonato de sódio

Coloque, num tubo de ensaio, cerca de 1/4 do volume de água dura permanente.
Adicione, gota a gota, cerca de 2 cm de solução de carbonato de sódio e agite.
Faça o teste de formação de espuma com sabão.

Determinação da curva de solubilidade do KNO3

Atenção: use óculos de segurança ou realize o ensaio na capela. Perigo de


projeção de reagentes químicos.

Para a construção da curva de solubilidade do KNO3, serão determinadas as


temperaturas em que oito soluções de composições conhecidas se tornam
saturadas (fato observável pelo início da cristalização). Cada equipe deve
determinar apenas um ou dois pontos. No final da experiência, os dados de toda a
turma serão usados para a construção da curva.

a) pese uma das seguintes massas de KNO3 em balança semi-analítica: 2,00; 4,00;
6,00; 8,00; 10,00; 12,00; 14,00 e 16;00 g;
b) transfira a massa para o tubo de ensaio grande (20x200 mm). A transferência
deve ser quantitativa;
c) adicione 10,00 mL de água destilada;
d) aqueça cuidadosamente o tubo, sem permitir a fervura da solução e evitar a
projeção de solução;
e) quando o sólido se dissolver, coloque um termômetro na solução e deixe esfriar,
agitando com muito cuidado;
f) anote a temperatura na qual o sal começa a cristalizar; se necessário, resfrie o
tubo com água gelada; agite continuamente;
g) repita a determinação da temperatura de saturação, bastando reaquecer o tubo
até a dissolução dos cristais e calcule a média; se os valores não forem
concordantes, repita o procedimento experimental;
h) coloque os seus resultados à disposição dos colegas e construa a curva de
solubilidade;
i) terminada a experiência, aqueça o tubo até a dissolução completa do sólido e
transfira a solução para o recipiente de recuperação.
j) Construa um gráfico mostrando a solubilidade do KNO3. Identifique as regiões
referentes às soluções insaturadas, saturadas e saturadas com corpo de chão.

Bibliografia

1) Química Inorgânica, Shriver & Atkins, 4ª Edição, capítulo 3, pág. 116-124 e capítulos 10
e 11.

2) E. Giesbreht (coord.), PEQ, “Projetos de Ensino de Química”, Ed. Moderna, 1982.

3) “A. Vogel - Análise Química Quantitativa”, Editora Guanabara Koogan S.A.,


5a.ed., 1992.

4) J. Sarquis, J.Chem.Educ., 57 (8), 602, 1980.

5) J. W. Hill e D. K. Kolb, “ Chemistry for Changing Times, 7a. Ed., Prentice Hall,
1995.

6) Ullmann’s Encyclopedia - Industrial Inorganic Chemicals and Products, Willey-


VCH; Weinheim, vol. 1, 1998.

Potrebbero piacerti anche