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HOMOLOGAÇÃO DE PENHOR LEGAL

1 – Conceito de Penhor Legal e Homologação de Penhor Legal


O penhor legal é um direito real de garantia concedido por lei a alguns credores, sobre
coisas móveis, em situações especiais. Tem previsão no Código Civil nos artigos 1467 a
1472, ao credor de hospedagem e ao locador ou arrendador de prédio rústico ou urbano.
A homologação do penhor legal é um procedimento cautelar especifico de
reconhecimento da legalidade do penhor legal realizado extrajudicialmente.

2 – Natureza Jurídica:
A homologação do penhor legal tem natureza de jurisdição voluntária e não cautelar,
pois não objetiva o resultado útil do processo, mas a natureza meramente satisfativa. Tanto é
que o requerido é citado para pagar ou apresentar defesa (art. 874, CPC).

3 – Procedimento:
3.1 – Prazo para ajuizamento da ação:

3.2 – Petição Inicial:


Conforme o art. 874, CPC, a inicial do credor que já tomou o penhor legal, isto é,
apreendeu os bens do devedor antes de vir a juízo, além de satisfazer os requisitos comuns a
todas as petições inaugurais (art. 282, CPC), deverá ser instruída com:
a) conta pormenorizada das despesas;
b) tabela de preços;
c) relação dos objetos retidos; e
d) pedido de citação do devedor para, em vinte e quatro horas, pagar ou alegar defesa.

3.3 – Homologação de Plano do Penhor Legal:


Estando em ordem a documentação, e não havendo qualquer suspeita quanto à
legitimidade da pretensão, o Juiz poderá homologar de plano o penhor legal (art. 874,
parágrafo único, CPC). Se dá antes mesmo da citação do requerido (inaudita altera parte).
Homologado de plano o penhor a sentença é definitiva. O devedor poderá, no entanto,
interpor apelação da sentença homologatória.

3.4 – Citação do réu:


Se o Juiz entender que os elementos da inicial não propiciam um seguro julgamento
sobre a satisfação de todos os requisitos do art. 874, CPC, não haverá homologação liminar e
o réu será citado para pagar ou defender-se no prazo de 24 horas.
O devedor pode:
a) pagar a dívida e o processo extinguir-se pela satisfação do direito material do
credor; os bens retidos, então, serão devolvidos;
b) silenciar-se e, nesse caso, se tornará revel (art. 319, CPC), e os fatos arrolados
contra ele serão havidos como verdadeiros; a homologação será deferida;
c) contestar a ação e sua defesa terá de restringir-se aos temas permitidos pelo art. 875,
CPC, ou seja, nulidade do processo, extinção da obrigação, e não estar a dívida compreendida
entre as previstas em lei ou não estarem os bens sujeitos a penhor legal.

3.5 – Sentença (art. 876, CPC):


Colhidas as provas produzidas, o juiz proferirá sentença na qual poderá:
I – homologar o penhor, determinando a entrega dos autos, em 48 horas, ao credor;
II – indeferir o pedido de homologação, caso em que determinará a restituição dos
bens ao réu e ressalvará ao autor o direito de cobrar a conta por ação própria.
Dessa sentença cabe apelação; de maneira que o prazo de 48 horas para entrega dos
autos deve ser contado do respectivo trânsito e julgado, e não da publicação.
A sentença de homologação, não é executiva, nem condenatória. É apenas constitutiva
de garantia real.

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