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Curso de Instrução Inicial de Bombeiro

Estrutura modular

Módulos Unidades de Formação


I - Introdução ao Relações interpessoais e organização dos bombeiros
Serviço dos Fenomenologia da combustão
Bombeiros Agentes extintores
Construção civil
Electricidade
Hidráulica
Matérias perigosas
Comunicações

II – Técnicas de Organização do socorro


Socorrismo Avaliação da vítima
Reanimação
Hipovolémia
Traumatologia
Parto

III - Equipamentos, Equipamentos


Manobras e Manobras
Veículos
Veículos

IV – Técnicas de Salvamento sistematizado


Salvamento e Organização das operações de socorro
Desencarceramento
Veículos e sua estabilização
Vítimas encarceradas
Salvamentos em veículos pesados de mercadorias
Departamento de Formação

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V – Operações de Marcha geral das operações
Extinção de Situações especiais
Incêndios Urbanos Ventilação táctica
e Industriais
Busca e salvamento
Sistemas de protecção contra incêndios
Procedimentos de segurança

Módulos Unidades de Formação


VI – Operações de Início e propagação do fogo
Extinção de Factores que afectam o comportamento dos incêndios
Incêndios florestais
Florestais Comportamento dos incêndios florestais
Combate aos incêndios florestais
Segurança no combate aos incêndios florestais
Introdução à leitura de cartas militares
Comunicações nos incêndios florestais
Preparação física

Departamento de Formação

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Curso de Instrução Inicial de Bombeiro
Estrutura curricular
Designação
Módulo I – Introdução ao Serviço dos Bombeiros

Local de Realização
Nos respectivos quartéis dos corpos de bombeiros ou outros devidamente
homologados pela ENB.

Objectivo Geral
Dotar os instruendos de competências técnico-operacionais de base.

Objectivos Específicos
No final da acção, os instruendos devem:
 Possuir competências na área das relações interpessoais, conceitos gerais do
sistema de protecção civil e organização dos bombeiros;
 Compreender os mecanismos da fenomenologia da combustão;
 Conhecer os vários agentes extintores e saber utilizar os extintores;
 Compreender os conceitos básicos de construção civil;
 Dominar os conceitos básicos de electricidade;
 Conhecer os conceitos básicos de hidráulica;
 Identificar os diferentes tipos de matérias perigosas e procedimentos
associados;
 Conhecer e aplicar os procedimentos de comunicação rádio.

Destinatários
De acordo com o estabelecido pelo Despacho n.º 21722/2008 de 20 de Agosto, da
Autoridade Nacional de Protecção Civil, aplicável a Corpos de Bombeiros não
pertencentes a municípios:
 Estagiários da carreira de Bombeiro;
 Estagiários da carreira de Oficial Bombeiro não oriundos do Quadro Activo;
Departamento de Formação

 Novos Elementos do Quadro de Comando não oriundos do Quadro Activo.

Número de Instruendos
Não se aplica.

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Pré-requisitos
Os constantes na legislação em vigor.

Critérios de Selecção
Da responsabilidade do Comandante do Corpo de Bombeiros.

Critérios de Exclusão
De verificação alternativa:
 Os previstos no Regulamento Interno do Corpo de Bombeiros;
 Ter faltado a um número de horas superior a 10% do total de horas do módulo.

Duração
50 Horas.

Unidades de Formação
 Relações interpessoais e organização dos bombeiros:
− Relações interpessoais. O Bombeiro e a sociedade;
− Estrutura do Sistema de Protecção Civil;
− Estrutura e organização dos corpos de bombeiros.
 Fenomenologia da combustão:
− A constituição da matéria e o fogo. Triângulo e tetraedro do fogo;
− As temperaturas características e os limites de inflamabilidade. As
classes de fogos e as velocidades das combustões;
− Propagação da energia da combustão. Fases do desenvolvimento de
um incêndio.
 Agentes extintores:
− Métodos de extinção e agentes extintores;
− Práticas de extinção com extintores.
 Construção civil:
− Tipos e organização dos edifícios;
− Tipos de construção e procedimentos de segurança.
Departamento de Formação

 Electricidade:
− Unidades de tensão e rede de distribuição eléctrica;
− Acidentes de origem eléctrica e procedimentos de segurança.

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 Hidráulica:
− Conceitos básicos de hidráulica e sistema público de abastecimento de
água;
− Rede pública para abastecimento de água e redes de incêndio
armadas.
 Matérias perigosas:
− Características e classificação das matérias perigosas;
− Identificação das matérias perigosas;
− Procedimentos de segurança.
 Comunicações:
− Noções gerais sobre comunicações. A chamada de socorro;
− Procedimentos de comunicações rádio. A Rede Operacional de
Bombeiros;
− Práticas de comunicações rádio.

Recursos Técnico-Pedagógicos (a disponibilizar pelo CB)


 Quadro branco;
 Projector multimédia;
 Computador.

Recursos Físicos e Materiais (a disponibilizar pelo CB)


 Sala de aulas;
 Vestuário e equipamento de protecção individual para combate a incêndios
urbanos e industriais;
 Extintor de dióxido de carbono;
 Extintor de pó químico ABC;
 Extintor de espuma;
 Rádios portáteis.

Avaliação
Departamento de Formação

 A avaliação dos instruendos compreende uma avaliação sumativa constituída


por uma prova de avaliação teórica que vale 50% da nota final e uma prova de
avaliação prática que vale os outros 50%;

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 A prova de avaliação teórica contém 40 questões de escolha múltipla, sendo
atribuída a cotação de 0,5 valores a cada questão;
 A prova de avaliação prática incidirá sobre as seguintes técnicas:
− Utilização de extintores na extinção de incêndios;
− Aplicação de procedimentos de segurança perante uma fuga de gás;
− Execução dos procedimentos radiotelefónicos e das regras de exploração
rádio.
 Para que o instruendo seja aprovado é necessário que obtenha:
− Uma classificação igual ou superior a 10 valores na prova de avaliação
teórica, numa escala de 0 a 20;
− Uma classificação igual ou superior a 10 valores na prova de avaliação
prática, numa escala de 0 a 20.

Certificação
Não se aplica.

Horários/Cronograma
Unidades de Formação Horas teóricas Horas práticas

Relações interpessoais e organização dos bombeiros 3

Fenomenologia da combustão 3

Agentes extintores 1 1

Construção civil 2

Electricidade 2

Hidráulica 2

Matérias perigosas 3

Comunicações 2 2

Sub-total 18 3

Avaliação teórico-prática 4

Treino no posto de trabalho 25

Total 20 30
Departamento de Formação

Observações
As horas do treino no posto de trabalho devem ser adequadas ao contexto do
respectivo módulo, fundamentadas e registadas no relatório de estágio.

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Bibliografia
 Bombeiros Portugueses, Seis Séculos de História - 1395/1995: Volumes I e II -
Edição SNB/LBP – 1995;
 Lei de Bases da Protecção Civil: Lei n.º 27/2006, de 3 de Julho;
 Lei Orgânica da Autoridade Nacional de Protecção Civil: Decreto-Lei n.º
75/2007, de 29 de Março;
 Regime jurídico dos Corpos de Bombeiros: Decreto-Lei n.º 241/2007, de 21 de
Junho;
 Regime jurídico aplicável à constituição, organização, funcionamento e
extinção dos Corpos de Bombeiros: Decreto-Lei n.º 247/2007, de 27 de Junho;
 Plano de Uniformes, Insígnias e Identificação dos Bombeiros: Portaria n.º
845/2008, de 12 de Agosto;
 Sistema Integrado de Operações e Protecção e Socorro: Decreto-Lei n.º
134/2006, de 25 de Julho;
 Regime aplicável ao serviço operacional dos bombeiros voluntários: Portaria n.º
703/2008, de 30 de Junho;
 Regulamento de Ordem Unida, Honras e Continências para os Corpos de
Bombeiros – Edição Serviço Nacional de Bombeiros/1994;
 Manual de Formação Inicial do Bombeiro, Volume VII: Fenomenologia da
Combustão e Extintores - Edição da Escola Nacional de Bombeiros/2003;
 Manual de Formação Inicial do Bombeiro, Volume II: Construção Civil – Edição
da Escola Nacional de Bombeiros/2003;
 Manual de Formação Inicial do Bombeiro, Volume IV: Electricidade – Edição da
Escola Nacional de Bombeiros/2003;
 Manual de Formação Inicial do Bombeiro, Volume III: Hidráulica – Edição da
Escola Nacional de Bombeiros/2005;
 Manual de Formação Inicial do Bombeiro, Volume IX: Matérias Perigosas –
Edição da Escola Nacional de Bombeiros/2005;
 Manual de Formação Inicial do Bombeiro, Volume VI: Comunicações – Edição
da Escola Nacional de Bombeiros/2003;
Departamento de Formação

 Manual de Formação Inicial do Bombeiro, Volume VIII: Segurança e Protecção


Individual – Edição da Escola Nacional de Bombeiros/2003;
 Textos de Apoio.

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Designação
Módulo II – Técnicas de Socorrismo

Local de Realização
Nos respectivos quartéis dos corpos de bombeiros ou outros devidamente
homologados pela ENB.

Objectivo Geral
Dotar os formandos com as competências necessárias no âmbito da avaliação do
doente, realização de manobras de Suporte Básico de Vida, imobilização e transporte
das vítimas de trauma.

Objectivos Específicos
No final da acção, os formandos devem:
 Conhecer o Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM), seu
funcionamento e activação utilizando o Número Europeu de Emergência (112);
 Demonstrar conhecimentos básicos de anatomia e fisiologia do corpo humano;
 Descrever a cadeia de sobrevivência, sua funcionalidade e utilidade;
 Identificar as situações de risco para a vítima e equipa de emergência pré-
hospitalar e os procedimentos a adoptar;
 Executar os procedimentos adequados ao exame da vítima no contexto da
emergência;
 Dominar as técnicas utilizadas para avaliação e manutenção das funções
vitais;
 Saber executar as técnicas de reanimação numa vítima de acordo com o
algoritmo em vigor – Suporte Básico de Vida Adulto e Pediátrico;
 Executar os procedimentos e técnicas para controlo das hemorragias e da
hipovolémia;
 Aplicar de imobilização e transporte utilizadas nas principais situações de
trauma;
 Executar os procedimentos necessários para a preparação do parto iminente;
 Demonstrar conhecimentos sobre a manutenção e desinfecção das
Departamento de Formação

ambulâncias;
 Conhecer os valores deontológicos inerentes à função de Tripulante de
Ambulância.

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Destinatários
De acordo com o estabelecido pelo Despacho n.º 21722/2008 de 20 de Agosto, da
Autoridade Nacional de Protecção Civil, aplicável a Corpos de Bombeiros não
pertencentes a municípios:
 Estagiários da carreira de Bombeiro;
 Oficiais Bombeiros Estagiários não oriundos do Quadro Activo;
 Novos Elementos do Quadro de Comando não oriundos do Quadro Activo;
 Bombeiros oriundos do Quadro de Especialistas e Auxiliares pretendentes à
manutenção no Quadro Activo.

De acordo com o estabelecido pela Portaria n.º 1147/2001 de 28 de Setembro, dos


Ministérios da Administração Interna e da Saúde, com as alterações introduzidas pelas
Portarias n.º 1301-A/2002, de 28 de Setembro, e n.º 402/2007, de 10 de Abril, sobre o
Regulamento de Transporte de Doentes:
 Elementos dos Quadros de Comando e Activo dos Corpos de Bombeiros para
desempenhar funções de Tripulante de Ambulância de Transporte em
Ambulâncias de Transporte ou como segundo ou terceiro elemento em
Ambulâncias de Socorro.

Número de Formandos
Doze (12).

Pré-requisitos
 Categoria mínima de estagiário.

Critérios de Selecção
Da responsabilidade do Comandante do Corpo de Bombeiros.

Critérios de Exclusão
De verificação alternativa:
Departamento de Formação

 Ter faltado a um número de horas superior a 10% do total de horas das


sessões teóricas;
 Ter faltado às sessões práticas e de avaliação.

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Duração
 50 Horas.

Unidades de Formação
 Organização do socorro:
− Sistema Integrado de Emergência Médica;
− Acidentes com elevado número de vítimas.
 Avaliação da vítima:
− Riscos e procedimentos de segurança no local de ocorrência;
− Técnicas de comunicação;
− O tripulante e a ambulância;
− Avaliação da vítima.
 Reanimação:
− Cadeia da sobrevivência;
− Oxigenoterapia;
− Suporte Básico de Vida adulto e pediátrico.
 Hipovolémia:
− Hemorragias;
− Choque hipovolémico.
 Traumatologia:
− Lesões da pele – feridas;
− Lesões da pele – queimaduras;
− Traumatismos das extremidades - fracturas;
− Traumatismos craneo-encefálicos e da coluna.
 Parto:
− Preparação do parto iminente.
 Práticas simuladas para execução das diferentes técnicas.

Recursos Técnico-Pedagógicos (a disponibilizar pelo CB)


 Quadro branco;
 Projector multimédia;
Departamento de Formação

 Computador.

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Recursos Físicos e Materiais (a disponibilizar pelo CB)
 Sala de aulas;
 Local com condições para a execução de práticas simuladas em contexto de
formação;
 1 Máscara de bolso com válvula unidireccional por formando;
 Insuflador adulto;
 Esfignomanómetro aneróide;
 1 Colar adulto regulável, ou conjunto tipo “Neck Lock” no mínimo com os
seguintes tamanhos: Pequeno, Médio, Largo;
 1 Conjunto de talas de madeira almofadadas;
 1 Maca estabilizadora de vácuo;
 1 Maca estabilizadora ortopédica (Pluma/Scoop);
 1 Colete de extracção;
 Ligaduras 10x10.
 1 Plano duro com imobilizadores de cabeça e cintos de fixação;
 1 Estetoscópio;
 Material de oxigenoterapia;
 Aspirador de secreções e respectiva sonda;
 Manta isotérmica.

Recursos Físicos e Materiais (a disponibilizar pela ENB)


 Colecção de apresentações editadas pela ENB;
 1 Manequim adulto para prática de SBV com monitorização da insuflação e da
compressão torácica;
 1 Manequim pediátrico para prática de SBV com monitorização da insuflação e
da compressão torácica.

Avaliação
A avaliação dos formandos compreende uma prova de avaliação teórica e uma prova
de avaliação prática:
Departamento de Formação

 A prova de avaliação teórica contém 40 questões de escolha múltipla, com a


cotação de 2,5% cada uma. Para ficar aprovado, o formando terá de obter uma
percentagem igual ou superior a 75% de respostas correctas.

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 Na avaliação teórica, a percentagem de 75% corresponde a 10 valores na
classificação de 0 a 20, com as percentagens entre os 75 e os 100% a serem
calculadas com base na seguinte fórmula:
((%-75)x10/25)+10

 Os formandos que, na avaliação escrita, tenham obtido uma percentagem de


respostas certas entre 50 e 74%, e desde que tenham sido aprovados na
avaliação prática, podem efectuar um segundo teste escrito, em data a indicar
oportunamente.

 No segundo teste escrito, a percentagem de 75% corresponderá a 10 valores


na classificação de 0 a 20 e a percentagem de 100% será apenas
correspondente a 18 valores. Assim, para o intervalo entre os 75 e os 100%
aplica-se a seguinte fórmula:
((%-75)x8/25)+10

 A avaliação prática incidirá sobre as seguintes técnicas:


− Suporte Básico de Vida adulto e pediátrico;
− Trauma.
Em cada uma das técnicas, para ficar aprovado, o formando terá de obter uma
classificação igual ou superior a 75%.

 Se o formando obtiver entre 50 e 74% na prova de avaliação prática, poderá


repetir esta prova na 49.ª hora do curso. Para ficar aprovado na repetição da
prova prática, o formando terá de obter uma classificação igual ou superior a
75%.

Certificação
Concluído o curso com aproveitamento é emitido um certificado pela ENB quando
reunidas as seguintes condições:
 Ter sido autorizada a sua realização pela ENB;
Departamento de Formação

 Ter sido entregue o respectivo processo pedagógico na ENB.

Nota: Para efeitos do disposto no Regulamento de Transporte de Doentes, a


certificação deste curso é válida por 3 anos. A sua revalidação é efectuada após a

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conclusão com aproveitamento da recertificação TAT/TS, que deve ser realizada antes
de terminado o prazo de validade da valência inicial.

Horários/Cronograma
 Horário em período laboral (Anexo I):
− De 2.ª Feira a Sábado, das 09h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00; ou

 Horário em período pós-laboral:


− 1.ª Semana: Segunda a Sexta-feira, das 20h00 às 23h00;
− 2.ª Semana: Segunda a Sexta-feira, das 20h00 às 23h00; Sábado, das
09h00 às 14h00; ou

 Horário de fim-de-semana:
− 1.ª Semana: Sexta-feira, das 20h00 às 23h00; Sábado e Domingo, das
09h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00;
− 2.ª Semana: Sábado e Domingo, as 09h00 às 13h00 e das 14h00 às
18h00.

Os horários podem ser adaptados, desde que se cumpra a distribuição indicada no


Anexo I, II e III e após aprovação da ENB.
Unidades de Formação Horas teóricas Horas práticas
Organização do socorro 2
Avaliação da vítima 2 1
Reanimação 3 6

Hipovolémia 1

Traumatologia 4 2

Parto 1

Práticas simuladas 25
Sub-total 13 34
Avaliação teórico-prática 3

Total 50
Departamento de Formação

Observações
Os formandos devem apresentar-se na formação com Uniforme n.º 3.

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Bibliografia
 Manual do Tripulante de Ambulância de Transporte (TAT), Editado pelo
Instituto Nacional de Emergência Médica/2010;
 Manual de Primeiros Socorros, Cadernos Especializados n.º 5, Editado pela
Escola Nacional de Bombeiros/2008 (manual de apoio).

Departamento de Formação

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Designação
Módulo III – Equipamentos, Manobras e Veículos

Local de Realização
Nos respectivos quartéis dos corpos de bombeiros ou outros devidamente
homologados pela ENB.

Objectivo Geral
Dotar os instruendos de competências técnico-operacionais ao nível dos
equipamentos, manobras e veículos.

Objectivos Específicos
No final da acção, os instruendos devem:
 Conhecer os vários equipamentos de um corpo de bombeiros;
 Executar correctamente as manobras básicas da actividade de bombeiro;
 Conhecer os diferentes veículos de bombeiros e seus equipamentos.

Destinatários
De acordo com o estabelecido pelo Despacho n.º 21722/2008 de 20 de Agosto, da
Autoridade Nacional de Protecção Civil, aplicável a Corpos de Bombeiros não
pertencentes a municípios:
 Estagiários da carreira de Bombeiro;
 Estagiários da carreira de Oficial Bombeiro não oriundos do Quadro Activo;
 Novos Elementos do Quadro de Comando não oriundos do Quadro Activo;
 Bombeiros oriundos do Quadro de Especialistas e Auxiliares pretendentes à
manutenção no Quadro Activo.

Número de Instruendos
Não se aplica.

Pré-requisitos
Departamento de Formação

Os constantes na legislação em vigor.

Critérios de Selecção
Da responsabilidade do Comandante do Corpo de Bombeiros.

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Critérios de Exclusão
De verificação alternativa:
 Os previstos no Regulamento Interno do Corpo de Bombeiros;
 Ter faltado a um número de horas superior a 10% do total de horas do módulo.

Duração
50 Horas.

Unidades de Formação
 Equipamentos:
− Os riscos e a segurança individual: equipamentos e vestuário de protecção
individual;
− Aparelhos de protecção respiratória;
− Manobras de colocação e utilização do ARICA.
 Manobras:
− Manobras de mangueiras e agulhetas;
− Manobras de bombas e motobombas;
− Manobras de escadas;
− Manobras de salvados, nós e ligações.
 Veículos:
− Tipologia dos veículos;
− Nomenclatura e identificação da localização do material e equipamentos
nos veículos;
− Manobras de embarque e desembarque;
− Limpeza e manutenção dos veículos.

Recursos Técnico-Pedagógicos (a disponibilizar pelo CB)


 Quadro branco;
 Projector multimédia;
 Computador;
Departamento de Formação

Recursos Físicos e Materiais (a disponibilizar pelo CB)


 Sala de aulas;

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 Vestuário e equipamento de protecção individual para combate a incêndios
urbanos e industriais;
 ARICA;
 Lanços de mangueira e agulhetas dos diversos diâmetros;
 Chaves de manobra;
 Motobombas;
 Corpos de chupadores;
 Espias;
 Escadas;
 Kit de salvamento de espeleologia;
 Equipamentos de diverso tipo existentes no Corpo de Bombeiros;
 Um veículo de cada tipo existente no Corpo de Bombeiros.

Avaliação
 A avaliação dos instruendos compreende uma avaliação sumativa constituída
por uma prova de avaliação teórica que vale 50% da nota final e uma prova de
avaliação prática que vale os outros 50%;
 A prova de avaliação teórica contém 40 questões de escolha múltipla, sendo
atribuída a cotação de 0,5 valores a cada questão;
 A prova de avaliação prática incidirá sobre as seguintes técnicas:
− Equipar-se com o vestuário e equipamento de protecção individual e
colocar e utilizar correctamente o ARICA;
− Executar todas as tarefas de uma equipa no estabelecimento de linhas de
mangueiras e respectivas agulhetas;
− Executar os diferentes nós;
− Efectuar os diferentes tipos de salvados;
− Identificar o material e equipamento existente num veículo.
 Para que o instruendo seja aprovado é necessário que obtenha:
− Uma classificação igual ou superior a 10 valores na prova de avaliação
teórica, numa escala de 0 a 20;
Departamento de Formação

− Uma classificação igual ou superior a 10 valores na prova de avaliação


prática, numa escala de 0 a 20.

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Certificação
Não se aplica.

Horários/Cronograma
Unidades de Formação Horas teóricas Horas práticas

Equipamentos 2 5

Manobras 18

Veículos 1 5

Sub-total 3 28

Avaliação teórico-prática 4

Treino no posto de trabalho 15

Total 5 45

Observações
As horas do treino no posto de trabalho devem ser adequadas ao contexto do
respectivo módulo, fundamentadas e registadas no relatório de estágio.

Bibliografia
 Manual de Manobras dos Bombeiros Portugueses, Volumes I, II, III e IV –
Edição do Serviço Nacional de Bombeiros/1988, 1992, 1994,1995;
 Manual de Formação Inicial do Bombeiro, Volume VIII: Segurança e Protecção
Individual – Edição da Escola Nacional de Bombeiros/2003;
 Manual de Formação Inicial do Bombeiro, Volume XIV: Mangueiras e
Motobombas – Edição da Escola Nacional de Bombeiros/2004;
 Textos de Apoio.
Departamento de Formação

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Designação
Módulo IV – Técnicas de Salvamento e Desencarceramento

Local de Realização
Nos respectivos quartéis dos corpos de bombeiros ou outros devidamente
homologados pela ENB.

Objectivo Geral
Dotar os formandos de competências ao nível das técnicas de salvamento e
desencarceramento rodoviário e similar.

Objectivos Específicos
No final da acção, os formandos devem:
 Conhecer e executar o salvamento sistematizado (método SAVER);
 Conhecer a organização das operações de socorro;
 Manusear os equipamentos de desencarceramento;
 Estabilizar os veículos acidentados nas diferentes posições;
 Identificar os diferentes tipos de lesão resultantes dos acidentes de viação;
 Executar as técnicas normalizadas para criação de espaço;
 Executar as diferentes técnicas de extracção;
 Efectuar salvamentos em veículos pesados de mercadorias;
 Conhecer os procedimentos de segurança a adoptar nas operações de
salvamento e desencarceramento.

Destinatários
De acordo com o estabelecido pelo Despacho n.º 21722/2008 de 20 de Agosto, da
Autoridade Nacional de Protecção Civil, aplicável a Corpos de Bombeiros não
pertencentes a municípios:
 Estagiários da carreira de Bombeiro;
 Oficiais Bombeiros Estagiários não oriundos do Quadro Activo;
 Novos Elementos do Quadro de Comando não oriundos do Quadro Activo;
Departamento de Formação

 Bombeiros oriundos do Quadro de Especialistas e Auxiliares pretendentes à


manutenção no Quadro Activo.

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Número de Formandos
Dez (10).

Pré-requisitos
 Os constantes na legislação em vigor;
 Curso de Técnicas de Socorrismo actualizado.

Critérios de Selecção;
Da responsabilidade do Comandante do Corpo de Bombeiros.

Critérios de Exclusão
De verificação alternativa:
 Os previstos no Regulamento Interno do Corpo de Bombeiros;
 Ter faltado a um número de horas superior a 10% do total de horas do módulo.

Duração
50 Horas.

Unidades de Formação
 Salvamento sistematizado:
− Conceitos;
− Método SAVER.
 Organização das operações de socorro:
− Equipa e equipamento de desencarceramento.
 Veículos e sua estabilização:
− Características dos veículos;
− Estabilização dos veículos.
 Vítimas encarceradas:
− Mecanismos de lesão;
− Técnicas normalizadas para criação de espaço e técnicas de extracção.
 Salvamento em veículos pesados de mercadorias:
Departamento de Formação

− Salvamento sistematizado em veículos pesados de mercadorias.

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Recursos Técnico-Pedagógicos (a disponibilizar pelo CB)
 Quadro branco;
 Projector multimédia;
 Computador.

Recursos Físicos e Materiais (a disponibilizar pelo CB)


 Sala de aulas;
 Local com condições para a execução de práticas simuladas em contexto de
formação.
 12 Veículos de sucata com janelas e pára-brisas, interior com volante e bancos
e rodas e preferencialmente cintos de segurança. Os veículos deverão possuir
as seguintes características:
− 10 Veículos ligeiros de passageiros (preferencialmente 4 de duas portas e 6
de quatro portas);
− 1 Carrinha de nove lugares ou similar;
− 1 Pesado de mercadorias.
 1 Conjunto de ferramentas hidráulicas de desencarceramento, composto pelo
seguinte equipamento mínimo:
− 1 Expansor;
− 1 Tesoura;
− 1 Extensor (ram);
− 1 Grupo energético.
 1 Conjunto de material de estabilização composto pelo seguinte equipamento
mínimo:
− Cunhas, blocos e calços;
− Barrotes (80cm, 120 cm e 160 cm, 2 de cada).
 1 Protecção maleável, com 2m x2m em plástico transparente;
 2 Protecções rígidas maleáveis;
 3 Cintas com esticador;
 1 Conjunto de protecções para pontos agressivos;
 1 Escada articulada que permita a formatação em “U”;
Departamento de Formação

 1 Extintor de pó químico seco ABC de 6 kg;


 1 Fita de balizamento;
 6 Cones de balizamento;
 1 Conjunto de almofadas de alta pressão e respectivos acessórios;

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 2 Lonas com 3m x 2m para colocação de equipamento de trabalho;
 3 Bolsas de ferramentas, cada uma com o seguinte equipamento:
− 1 Alicate universal;
− 1 Turquês pequena;
− 1 Chave de fendas;
− 1 Maço de borracha;
− 1 Chave francesa pequena;
− 1 Punção de mola, quebra-vidros;
− 1 Faca para cortar borracha dos vidros;
− 1 Corta-cintos;
− 1 Fita métrica;
− 1 X-ato ou navalha.
 2 Coletes de extracção;
 2 Conjuntos de colares cervicais com apoio de nuca e mentoniano;
 2 Equipamentos portáteis de oxigenoterapia;
 2 Mantas isotérmicas;
 2 Malas de primeiros socorros, contendo material de penso e suporte básico de
vida;
 2 Planos duros com imobilizador de cabeça, aranha ou cintos;
 Equipamentos de protecção individual, em número correspondente ao dos
formandos da turma, compostos por:
− Casaco e calças de protecção;
− Capacete;
− Luvas de protecção;
− Óculos de protecção;
− Botas de protecção.

Recursos Físicos e Materiais (a disponibilizar pela ENB)


Colecção de apresentações editadas pela ENB.

Avaliação
Departamento de Formação

A avaliação dos formandos compreende uma prova de avaliação teórica que vale 50%
da nota final e uma avaliação prática que vale os restantes 50%.

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 A prova de avaliação teórica contém 40 questões de escolha múltipla, com a
cotação de 2,5% cada uma. Para ficar aprovado, o formando terá de obter uma
percentagem igual ou superior a 75% de respostas correctas.
 Na avaliação teórica, a percentagem de 75% corresponde a 10 valores na
classificação de 0 a 20, com as percentagens entre os 75 e os 100% a serem
calculadas com base na seguinte fórmula:
((%-75)x10/25)+10

 Os formandos que, na avaliação escrita, tenham obtido uma percentagem de


respostas certas entre 50 e 74%, e desde que tenham sido aprovados na
avaliação prática, podem efectuar um segundo teste escrito, em data a indicar
oportunamente.

 No segundo teste escrito, a percentagem de 75% corresponderá a 10 valores


na classificação de 0 a 20 e a percentagem de 100% será apenas
correspondente a 18 valores. Assim, para o intervalo entre os 75 e os 100%
aplica-se a seguinte fórmula:
((%-75)x8/25)+10

 A avaliação prática é contínua e incidirá sobre o desempenho de cada


elemento nas diferentes funções inerentes à equipa de desencarceramento,
nomeadamente no que concerne aos seguintes procedimentos:
- Reconhecimento;
- Estabilização;
- Manuseamento de ferramentas;
- Cuidados de emergência;
- Extracção de vítimas.

 Para que o formando seja aprovado é necessário que obtenha:


− Uma classificação igual ou superior a 10 valores na prova de avaliação
teórica, numa escala de 0 a 20;
Departamento de Formação

− Uma classificação igual ou superior a 12 valores na prova de avaliação


prática, numa escala de 0 a 20.

23
Certificação
Concluído o curso com aproveitamento é emitido um certificado pela ENB.

Horários/Cronograma

 Horário de fim-de-semana (Anexo IV):


− 1.ª Semana: 6.ª feira, das 21h00 às 23h00; sábado e domingo, das 09h00
às 13h00 e das 14h00 às 18h00;
− 2.ª Semana: sábado e domingo, das 09h00 às 13h00 e das 14h00 às
18h00;
− 3.ª Semana: sábado e domingo, das 09h00 às 13h00 e das 14h00 às
18h00; ou
 Horário em período laboral (Anexo V):
− De 2.ª Feira a Sábado, das 09h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00 horas;
− Domingo das 09h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00 horas.

Unidades de Formação Horas teóricas Horas práticas

Salvamento sistematizado 1,5

Organização das operações de socorro 0,5

Veículos e sua estabilização 1,5

Vítimas encarceradas 1

Salvamento em veículos pesados 0,5


Práticas simuladas 24

Sub-total 5 24
Avaliação teórico-prática 6

Treino no posto de trabalho 15

Total 5 45

Observações
 Os formandos devem apresentar-se na formação com Uniforme n.º 3;
 Os formandos devem utilizar nas aulas práticas o Equipamento de Protecção
Individual adequado.
Departamento de Formação

Bibliografia
 Manual de Formação Inicial do Bombeiro, Volume XX: Salvamento e
Desencarceramento – Edição da Escola Nacional de Bombeiros/2003.

24
Designação
Módulo V – Operações de Extinção de Incêndios Urbanos e Industriais

Local de Realização
Nos respectivos quartéis dos corpos de bombeiros ou outros devidamente
homologados pela ENB.

Objectivo Geral
Dotar os instruendos de competências técnico-operacionais para actuar num incêndio
urbano ou industrial e realizar todas as acções que de alguma forma contribuam para
a resolução do incêndio, salvamento e resgate das potenciais vítimas.

Objectivos Específicos
No final da acção, os instruendos devem:
 Possuir conhecimentos gerais sobre as estratégias ofensiva e defensiva;
 Dominar os métodos directo, indirecto e combinado de aplicação de linhas de
mangueira;
 Dominar as técnicas de avanço de linhas de mangueira no interior de
edificações;
 Dominar os procedimentos de segurança aplicáveis às operações de extinção;
 Executar, operando individualmente ou em equipa, o avanço de linhas de
mangueira, em carga ou não, a partir de um veículo, para o interior e no interior
de edificações;
 Conhecer os princípios da ventilação táctica;
 Compreender as vantagens, os riscos e os procedimentos de segurança da
ventilação táctica;
 Dominar as técnicas de protecção de exposições exteriores e interiores;
 Executar as manobras de abastecimento de água em veículos de combate;
 Montar acessos aos edifícios;
 Executar a abertura forçada de acessos;
 Operar os equipamentos destinados à ventilação táctica;
 Conhecer os sistemas de protecção contra incêndio e sua utilização no apoio
Departamento de Formação

às operações de extinção;
 Compreender a diferença entre busca primária e busca secundária;
 Dominar as regras de segurança aplicáveis à busca e salvamento;

25
 Executar os procedimentos para busca e salvamento em edifícios com
incêndio, acumulação de fumo e gases de combustão e outros ambientes
hostis;
 Preparar, evacuar e remover as vítimas para o exterior.

Destinatários
De acordo com o estabelecido pelo Despacho n.º 21722/2008 de 20 de Agosto, da
Autoridade Nacional de Protecção Civil, aplicável a Corpos de Bombeiros não
pertencentes a municípios:
 Estagiários da carreira de Bombeiro;
 Estagiários da carreira de Oficial Bombeiro não oriundos do Quadro Activo;
 Novos Elementos do Quadro de Comando não oriundos do Quadro Activo;
 Bombeiros oriundos do Quadro de Especialistas e Auxiliares pretendentes à
manutenção no Quadro Activo.

Número de instruendos
Não se aplica.

Pré-requisitos
Os constantes na legislação em vigor.

Critérios de Selecção
Da responsabilidade do Comandante do Corpo de Bombeiros.

Critérios de Exclusão
De verificação alternativa:
 Os previstos no Regulamento Interno do Corpo de Bombeiros;
 Ter faltado a um número de horas superior a 10% do total de horas do módulo.

Duração
75 Horas.
Departamento de Formação

Unidades de formação
 Marcha geral das operações:
− Fases da marcha geral das operações;

26
− Ataque e protecção;
− Protecção de bens;
− Manobras de rescaldo;
− Preservação de vestígios e vigilância;
− Manobras de abastecimento;
− Práticas de estabelecimento e progressão de linhas de mangueiras e
agulhetas.
 Situações especiais:
− Situações especiais de actuação;
− Utilização-tipo dos edifícios;
− Características da espuma e suas formas de aplicação;
− Actuação em espaços confinados;
− Práticas de aplicação de espuma.
 Ventilação táctica:
− Conceitos gerais sobre ventilação táctica. Ventilação táctica vertical e
horizontal;
− Ventilação táctica negativa e positiva. Ventilação hidráulica;
− Práticas de ventilação táctica.
 Busca e salvamento:
− Busca primária;
− Busca secundária;
− Práticas de busca e salvamento.
 Sistemas de protecção contra incêndios:
− Sistemas automáticos de detecção de incêndios e de gases;
− Sistemas automáticos de extinção e rede de incêndios.
 Procedimentos de segurança:
− Segurança no combate aos incêndios urbanos e industriais;
− A atitude na actuação;
− Práticas de abertura forçada de acessos e de salvamentos pela
fachada.
Departamento de Formação

Recursos Técnico-Pedagógicos (a disponibilizar pelo CB)


 Quadro branco;
 Projector multimédia;
 Computador.

27
Recursos Físicos e Materiais (a disponibilizar pelo CB)
 Sala de aulas;
 Aparelhos respiratórios isolantes de circuito aberto;
 Ventilador de pressão positiva;
 Exaustor de fumo;
 Tela de lona de 200X100cm;
 Tela de lona de 300X300cm;
 Agulhetas e mangueiras de 25, 45 e 70mm;
 Disjuntores 45/25 e 70/45mm;
 Doseador-misturador em linha;
 Agulheta de espuma de baixa e média expansão;
 Gerador de espuma de alta expansão;
 50 Litros de espumífero sintético AFFF;
 Veículo Urbano de Combate a Incêndios;
 Veículo Escada;
 Escadas de ganchos;
 Escadas de lanços;
 Escada telescópica;
 Rádios portáteis;
 Câmara térmica;
 Máquina produtora de fumo sintético;
 Kit de salvamento de espeleologia;
 Vestuário e equipamento de protecção individual (um por instruendo).

Avaliação
 A avaliação dos instruendos compreende uma avaliação sumativa constituída
por uma prova de avaliação teórica que vale 50% da nota final e uma prova de
avaliação prática que vale os outros 50%;
 A prova de avaliação teórica contém 40 questões de escolha múltipla, sendo
Departamento de Formação

atribuída a cotação de 0,5 valores a cada questão;


 A prova de avaliação prática incidirá sobre as seguintes técnicas:

28
− Estabelecimento de uma linha de mangueira para ataque pelo interior do
edifício;
− Manobra da agulheta;
− Montar uma agulheta de espuma de baixa ou média expansão;
− Ligar exaustor de fumo no ponto saída indicado;
− Proceder ao abastecimento de um veículo a partir da fonte de
abastecimento indicada;
− Proceder à ligação do veículo a uma coluna seca;
− Efectuar uma operação de busca e salvamento e transporte da vítima para
o exterior.
 Para que o instruendo seja aprovado é necessário que obtenha:
− Uma classificação igual ou superior a 10 valores na prova de avaliação
teórica, numa escala de 0 a 20;
− Uma classificação igual ou superior a 10 valores na prova de avaliação
prática, numa escala de 0 a 20.

Certificação
Não se aplica.

Horários/Cronograma
Horas
Unidades de Formação Horas teóricas
práticas
Marcha geral das operações 6

Situações especiais 4

Ventilação táctica 2

Busca e salvamento 2

Sistemas de protecção contra incêndios 2

Procedimentos de segurança 2

Práticas simuladas 28

Sub-total 18 28

Avaliação teórico-prática 4

Treino no posto de trabalho 25


Departamento de Formação

Total 20 55

29
Observações
As horas do treino no posto de trabalho devem ser adequadas ao contexto do
respectivo módulo, fundamentadas e registadas no relatório de estágio.

Bibliografia:
 Manual de Formação Inicial do Bombeiro, Volume VIII: Segurança e Protecção
Individual – Edição da Escola Nacional de Bombeiros/2003;
 Manual de Formação Inicial do Bombeiro, Volume X: Combate a Incêndios
Urbanos e Industriais – Edição da Escola Nacional de Bombeiros/2005;
 Manual de Formação Inicial do Bombeiro, Volume XI: Busca e Salvamento –
Edição da Escola Nacional de Bombeiros/2005;
 Manual de Formação Inicial do Bombeiro, Volume XII: Ventilação Táctica,
Edição da Escola Nacional de Bombeiros/2005;
 Manual de Formação Inicial do Bombeiro, Volume XIV: Mangueiras e
Motobombas – Edição da Escola Nacional de Bombeiros/2004;
 Textos de Apoio.

Departamento de Formação

30
Designação
Módulo VI – Operações de Extinção de Incêndios Florestais

Local de realização
 Nos respectivos quartéis dos corpos de bombeiros ou outros devidamente
homologados pela ENB;
 Terreno florestal para a realização de práticas.

Objectivo Geral
Dotar os instruendos de competências técnico-operacionais para actuar num incêndio
florestal.

Objectivos Específicos
No final da acção, os instruendos devem:
 Identificar as características que possibilitam a propagação do fogo;
 Identificar e descrever os factores que influenciam o comportamento dos incêndios
florestais;
 Reconhecer o comportamento dos incêndios florestais e os tipos de propagação
existentes;
 Identificar os agentes extintores, os veículos de combate, tractores e máquinas, os
meios aéreos, as ferramentas manuais e mecânicas;
 Identificar os métodos e tácticas de combate;
 Identificar as regras gerais de segurança e enumerar as dezoito situações de
perigo no combate aos incêndios florestais e as dez normas de segurança;
 Reconhecer a importância da preparação física;
 Reconhecer e enumerar os aspectos essenciais na condição física e nutrição para
o combate aos incêndios florestais;
 Identificar os conceitos de base para a leitura das cartas militares;
 Utilizar o Equipamento de Protecção Individual para combate a Incêndios
Florestais;
Departamento de Formação

 Utilizar as ferramentas manuais e mecânicas de combate aos incêndios florestais


aplicando as regras de segurança;
 Aplicar as regras de segurança a cumprir durante a actuação dos meios aéreos
ligeiros, médios e pesados no combate aos incêndios florestais;

31
 Montar linhas de água para ataque e protecção;
 Executar manobras de abastecimento, nomeadamente de pontos de água, de
veículos de apoio e de motobombas inclusive as flutuantes;
 Aplicar a técnica da utilização de ferramentas na abertura de faixas de segurança
e contenção;
 Utilizar a água e o material de sapador no combate aos incêndios florestais
(exercícios simulados) em primeira intervenção;
 Executar operações de rescaldo e vigilância;
 Localizar no terreno, pontos indicados na carta militar;
 Executar exercícios práticos de orientação no terreno;
 Resolver exercícios práticos de reconhecimento e passagem de pontos de
situação.

Destinatários
De acordo com o estabelecido pelo Despacho n.º 21722/2008 de 20 de Agosto, da
Autoridade Nacional de Protecção Civil, aplicável a Corpos de Bombeiros não
pertencentes a municípios:
 Estagiários da carreira de Bombeiro;
 Estagiários da carreira de Oficial Bombeiro não oriundos do Quadro Activo;
 Novos Elementos do Quadro de Comando não oriundos do Quadro Activo;
 Bombeiros oriundos do Quadro de Especialistas e Auxiliares pretendentes à
manutenção no Quadro Activo.

Número de instruendos
Não se aplica.

Pré-requisitos
Os constantes na legislação em vigor.

Critérios de Selecção
Da responsabilidade do Comandante do Corpo de Bombeiros.
Departamento de Formação

Critérios de Exclusão
De verificação alternativa:

32
 Os previstos no Regulamento Interno do Corpo de Bombeiros;
 Ter faltado a um número de horas superior a 10% do total de horas do módulo.

Duração
75 Horas.

Unidades de formação
 Início e propagação do fogo:
− Início e propagação do fogo.
 Factores que afectam o comportamento dos incêndios florestais:
− Os combustíveis florestais;
− O relevo;
− Condições meteorológicas.
 Comportamento dos incêndios florestais:
− Comportamento do incêndio florestal;
− A propagação dos incêndios florestais.
 Combate aos incêndios florestais:
− Combate aos incêndios florestais – Meios de Combate;
− Marcha geral das operações e métodos de combate nos incêndios
florestais;
− Tácticas de combate a incêndios florestais.
 Segurança no combate aos incêndios florestais:
− Regras básicas de segurança;
− Regras de segurança na utilização de meios de combate nos incêndios
florestais.
 Introdução à leitura de cartas militares:
− Introdução à leitura de cartas militares;
− Leitura da carta militar do IGeoE à escala de 1:25 000.
 Comunicações nos incêndios florestais:
− Procedimentos de comunicações nos incêndios florestais.
 Preparação física:
Departamento de Formação

− Preparação física.

Recursos Técnico-Pedagógicos (a disponibilizar pelo CB)


 Quadro branco e marcadores;

33
 Projector multimédia;
 Computador.

Recursos Físicos e Materiais (a disponibilizar pelo CB)


 Sala de aulas;
 Veículos de combate a incêndios florestais e respectivo equipamento;
 Ferramentas manuais: foição, pá, enxadão (Pulaski), enxada ancinho
(Macleod), ancinho, batedor/abafador, extintores dorsais;
 Ferramentas mecânicas: motosserra e ferramentas de manutenção;
 Extintores dorsais;
 Cartas militares da região;
 Textos de apoio;
 Réguas, quadrículas, canetas de acetato;
 Vestuário e equipamento de protecção individual para combate a incêndios
florestais composto por: capacete com óculos, luvas de cano comprido, cógula,
dolman e calças ignifugas;
 1 Abrigo de incêndio florestal (Fireshelter) por cada formando, fazendo parte do
EPI;
 1 Abrigo de incêndio florestal para exercícios de demonstração por cada curso
(ao fim da demonstração o abrigo fica inoperacional). Em alternativa, existe um
abrigo de incêndio florestal próprio para demonstração que poderá ser
comprado só para este efeito.

Avaliação
 A avaliação dos instruendos compreende uma avaliação sumativa constituída
por uma prova de avaliação teórica que vale 50% da nota final e uma prova de
avaliação prática que vale os outros 50%;
 A prova de avaliação teórica contém 40 questões de escolha múltipla, sendo
atribuída a cotação de 0,5 valor a cada questão;
 A prova de avaliação prática incidirá sobre as seguintes técnicas:
Departamento de Formação

− Montar serviço para combate a incêndios florestais;


− Orientar-se com cartas militares;
− Utilizar ferramenta manual e mecânica.
 Para que o instruendo seja aprovado é necessário que obtenha:

34
− Uma classificação igual ou superior a 10 valores na prova de avaliação
teórica, numa escala de 0 a 20;
− Uma classificação igual ou superior a 10 valores na prova de avaliação
prática, numa escala de 0 a 20.

Certificação
Não se aplica.

Horários/Cronograma
Unidades de Formação Horas teóricas Horas práticas

Inicio e propagação do fogo 1

Factores que afectam o comportamento dos incêndios florestais 3

Comportamento dos incêndios florestais 2

Combate aos incêndios florestais 4

Segurança no combate aos incêndios florestais 3

Introdução à leitura de cartas militares 3

Comunicações em incêndios florestais 1

Preparação física 1

Práticas simuladas 28

Sub-total 18 28

Avaliação teórico-prática 4

Treino no posto de trabalho 25

Total 20 55

Observações
As horas do treino no posto de trabalho devem ser adequadas ao contexto do
respectivo módulo, fundamentadas e registadas no relatório de estágio.

Bibliografia
 Manual de Formação Inicial do Bombeiro, Volume XII: Combate a Incêndios
Florestais – Edição da Escola Nacional de Bombeiros/2003;
Departamento de Formação

 Textos de Apoio.

35
ANEXOS

36
Departamento de Formação
de
Técnicas

Socorrismo

37
Departamento de Formação
Técnicas de Salvamento
e Desencarceramento

Departamento de Formação

38

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