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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI

CAMPUS ALTO PARAOPEBA

Identificação de carboidratos
Priscila Petroski Olher
Cristiane Azevedo Vaz
Assai
Alex

Relatório apresentado ao curso de Engenharia


de Bioprocessos na disciplina Bioquímica
Experimental sob responsabilidade do Prof.
Juliano.

Ouro Branco/MG
Novembro/2010

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Sumário

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................................4
2 OBJETIVOS............................................................................................................................4
3 MATERIAL E MÉTODOS.....................................................................................................4
3.1 Materiais e equipamentos......................................................................................................4
3.1.1 Reagentes...........................................................................................................................4
3.1.2 Vidraria..............................................................................................................................5
3.1.3 Equipamentos.....................................................................................................................5
3.2 Procedimentos.......................................................................................................................5
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES...........................................................................................5
5 CONCLUSÃO ........................................................................................................................8
6 REFERÊNCIAS ......................................................................................................................8
1 INTRODUÇÃO
As biomoléculas mais abundantes da face da Terra são os carboidratos, cada ano
a fotossíntese converte mais de 100 bilhões de toneladas de CO2 e H2O em celulose e
outros produtos vegetais. Certos carboidratos são a base da dieta na maior parte do
mundo e a oxidação dos carboidratos é a principal via metabólica fornecedora de
energia na maioria das células não-fotossintéticas.
Os carboidratos são poliidroxialdeídos ou poliidroxicetonas ou substâncias que
liberam estes compostos por hidrólise. Muitos carboidratos, mas não todos, têm
fórmulas empíricas (CH2O)n, alguns também contêm nitrogênio, fósforo ou enxofre.
Os carboidratos estão divididos em três classes principais, de acordo com o seu
tamanho: monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos. Os monossacarídeos
consistem de uma única unidade de poliidroxialdeído ou cetona, o mais abundante na
natureza é o açúcar com seis átomos de carbono na molécula, a D-glicose, também
chamado de dextrose.
Os oligossacarídeos são compostos por cadeias curtas de unidade
monossacarídicas, ou resíduos, unidos entre si por ligações características, chamadas
ligações glicosídicas. Os mais abundantes são os dissacarídeos, formados por duas
unidades de monossacarídeos. A sacarose é o representante típico dessa classe.
Polímeros que contêm mais de 20 unidades de monossacarídeos são os
polissacarídeos e podem ter cadeias contendo centenas ou milhares de unidades
monossacaridicas[1].

2 OBJETIVOS
Executar testes qualitativos para reconhecimento de carboidratos, identificação de
quatro carboidratos desconhecidos com os seguintes testes: Iodo, Benedict e Seliwanoff.

3 MATERIAL E MÉTODOS

3.1 Materiais e equipamentos

3.1.1 Reagentes
Controle positivo: Soluções 1% de Glicose, frutose, sacarose e amido;
Amostras a serem identificadas: Soluções A, B, C e D;
Controle negativo: água;
Reagente de Seliwanoff: resorcinol 0.03% em ácido clorídrico 3 mol/L;

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Reagente de Benedict: solução contendo 17,3% de citrato de sódio, 10,0% de
carbonato de sódio anidro e 17,3% de sulfato cúprico pentahidratado;
Solução Lugol: 5% de Iodo em Iodeto de potássio a 10%.

3.1.2 Vidraria
-Tubos de ensaio;
-Béquer;
-Pipeta.

3.1.3 Equipamentos
-Agitador;
-Bico de Bunsen;

3.2 Procedimentos
3.2.1 Teste de Iodo
Primeiramente, colocou-se em um tubo de ensaio aproximadamente 1 mL das
soluções: A,B,C e D, controle positivo e controle negativo, em seguida adicionou-se em
cada tubo 2 gotas da solução lugol. O aparecimento de coloração azul indica reação
positiva. Interpretou-se o resultado obtido, anotando-o na tabela.
3.2.2 Teste de Benedict
Colocou-se em um tubo de ensaio aproximadamente 0,5 mL das soluções: A, B, C
e D, controle negativo e positivo. Adicionou-se 1,0 mL do reagente de Benedict e
misturou-se. Feito isso, aqueceu-se, agitou-se, e observou-se a solução, no qual a
mudança de coloração (azul para verde até vermelho/tijolo) e/ou formação de
precipitado indica reação positiva. Interpretou-se o resultado obtido, anotando-o na
tabela.
3.2.3 Teste de Seliwanoff
Colocou-se em um tubo de ensaio aproximadamente 0,5 mL das soluções:
carboidrato a ser identificado, controle positivo e controle negativo. Adicionou-se 1,0
mL do reagente de Seliwanoff e misturou-se. Em seguida, colocaram-se os tubos num
banho de água em ebulição e observou-se periodicamente. Interpretou-se o resultado
obtido, anotando-o na tabela.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
A partir do experimento, foi possível construir a tabela 1, mostrando
todos os resultados obtidos na realização da prática.

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Tabela 1 – Identificação de carboidratos através dos testes iodo, Benedict e Seliwanoff.
Identificação (tipos de
Amostra Teste Iodo Teste Benedict Teste Seliwanoff carboidratos)
Amido Positivo Negativo Negativo _
Sacarose Negativo Negativo (Positivo/negativo) _
Glicose Negativo Positivo Negativo _
Frutose Negativo Positivo Positivo _
Sol.A Negativo Positivo Negativo Glicose
Sol.B Positivo Negativo Negativo Amido
Sol.C Negativo Negativo (Positivo/negativo) Sacarose
Sol.D Negativo Positivo Positivo Frutose

Teste de Benedict
O teste de Benedict identifica açúcares redutores, ou seja, carboidratos que
possuem o seu carbono anomérico livre, isto é, um carbono não envolvido em ligações
glicosídicas.
O teste se baseia na redução do Cu2+ em Cu+, o cobre está presente no reagente
de Benedict que contem citrato de sódio, carbonato de sódio anidro e sulfato cúprico
pentahidratado. O íon cuproso (Cu+) produz o Cu2O, um composto de cor vermelho-
tijolo, indicando a redução do Cu2+ e o resultado positivo do teste. [1]
Neste experimento observou-se que para o teste de Benedict a solução A e a
solução D responderam positivamente ao teste. Portanto, pelos resultados obtidos na
tabela 1, sabe-se que a solução A corresponde a Glicose e a solução D a Frutose.
A glicose e a frutose são monossacarídeos, uma das classes dos carboidratos,
redutores, pois como descrito anteriormente, seus carbonos anoméricos não está
envolvido em ligações glicosídicas, como mostradas na figura 1.

Figura 1 – Fórmula estrutural cíclica dos monossacarídeos frutose e glicose.


Estes dois compostos, glicose e frutose, são capazes de reduzir íons metálicos
em soluções alcalinas, pois a oxidação do carbono anomérico de um açúcar redutor por

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um íon metálico só acontece quando o açúcar está na sua forma linear, onde em solução
ela está em equilíbrio com a forma cíclica. [2]
Teste de Iodo
O teste de iodo identifica alguns tipos de polissacarídeos baseado na formação
de um complexo colorido. O complexo da amilose e da amilopectina com o iodo
resulta em um complexo azul e vermelho-violáceo de acordo com a interação do
iodo com a estrutura do amido, como esquematizado na figura 2:

Figura 2: Complexo Iodo-Amido. [3]


O aprisionamento do iodo dá-se no interior da hélice formada pela amilose,
como a amilopectina não apresenta estrutura helicoidal, devido à presença das
ramificações, a interação com o iodo será menor, e a coloração menos intensa.
Entretanto, nem todos os polissacarídeos como a celulose e a sacarose, reagem com o
iodo, pois é necessário que a molécula apresente uma conformação que se ligue
especificamente ao iodo [3]. Portanto, de acordo com a tabela 1 conclui-se que a
solução B é o amido, visto que respondeu positivamente ao teste de iodo.
Assim, quanto maior a ramificação da cadeia, menos intensa será a coloração
desenvolvida, visto que a interação entre o iodo e a cadeia será menor. [2]

Teste de Seliwanoff
O teste de Seliwanoff permite diferenciar aldoses de cetoses que, sob ação do
HCl, são transformadas em derivados de furfural que se condensam com o resorcinol,
formando um produto vermelho de composição incerta. A reação com cetose é rápida e
mais intensa pela maior facilidade de formação do derivado furfural.[1].A cetose é um
monossacarídeo que tem um grupo cetona, normalmente no carbono 2 como está
esquematizado na figura 3.

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Figura 3: Cetose [4]
A frutose e a glicose são isômeros de função, pois possuem a mesma fórmula
molecular C6H12O6. Contudo, a glicose é uma aldose e a frutose é a cetose mais comum
encontrada na natureza, assim segue-se novamente que a solução D é a frutose, pois
reagiu positivamente ao teste.[1]
A sacarose é um dissacarídeo que ao sofrer hidrólise em meio ácido, resultará
em glicose e frutose, assim a sacarose caso libere a frutose reagirá também
positivamente ao teste de seliwanoff.[2]

5 CONCLUSÃO
Concluiu-se que através de testes qualitativos e conhecendo as estruturas dos
carboidratos assim como suas classificações e funções foi possível identificar os
açúcares desconhecidos.Portanto, os testes executados nesta prática são de fundamental
importância para a bioquímica visto que permite reconhecer tais carboidratos para que
este possa ser estudado.

6 REFERÊNCIAS
[1] LEHNINGER, A. G.;NELSON,D.L;COX, M. M. Princípios de
Bioquímica.4ed.São Paulo: Sarvier,2006.236p.
[2] Carboidratos: Estruturas, propriedades e funções. Disponível em:
< http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc29/03-CCD-2907.pdf>. Acesso em 30 de
outubro de 2010.
[3] Teste do Iodo. Disponível em:
<http://www.fcfar.unesp.br/alimentos/bioquimica/praticas_ch/teste_amido.htm>.Acesso
em 02 de novembro de 2010.
[4] Aldose e Cetose.Disponivel em:
<http://www.qued.com.br/site/index.php/duvidas/Qual-a-diferenca-entre-ALDOSE-e-
CETOSE>.Acesso em 02 de novembro de 2010.

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