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UM BREVE PANORAMA SOBRE ARTE DA

MESOAMERICANA BASEADO NO FICHAMENTO DO LIVRO:


História da Mesoamérica Pré-Colombiana (pp.20-71)
LONGHENA, Maria. México Antigo. Barcelona: Ediciones Folio S.A.,
2006.

AUTORA: NATHALIA GIOVANNINI S. RIBEIRO

Rio de Janeiro, 28 de outubro de 2010


Considerações iniciais

A história da Mesoamérica é divida em quatro períodos sendo eles respectivamente, o


Arcaico (7000-2000 a.C.); o Pré-clássico (1800-200 a.C.); o Clássico (250-900 d.C.) e o Pós-
Clássico (900-1521 d.C.). Mas a história das civilizações mesoamericanas começa a partir do
pré-clássico, após haver a sedentarização dos grupos nômades.

“A domesticação de plantas e dos animais provocou o fenômeno da sedentarização [...],


surgiram as primeiras povoações de caráter rural [...], nasceram concepções e cultos religiosos,
[...], assentaram as bases das futuras civilizações mesoamericanas.” (p.20).

Olmecas.

O povo olmeca habitou a região das terras baixas tropicais no golfo do México entre
1800 a.C. e 100 d.C. “Hoje é considerada a „cultura mãe‟ do antigo México” (p.22). O termo
Olmeca significa “habitantes do país da borracha”.

Desenvolveram uma agricultura rudimentar que consistia basicamente de milho; abóbora;


feijão e batata-doce e domesticaram cães, perus, abelhas e antas. Isso não exclui, porém, a caça, a
pesca e a coleta de frutos.

São considerados os primeiros construtores. “Ergueram-se algumas plataformas em terra


de estrutura piramidal, cuja função era a mesma que a dos edifícios dos templos: trata-se das
mais antigas obras arquitetônicas da Mesoamérica.” (p.24). O conjunto dessas plataformas é
chamado de “centro cerimonial” e os mais importantes centros descobertos são: San Lorenzo, La
Venta, Tres Zapotes, e Laguna de Cerros. La Venta foi construído após a destruição de San
Lorenzo (900 a.C.), e é considerado o maior e mais importante dessa cultura. É nele que está a
mais antiga pirâmide da Mesoamérica, com 34 metros de altura. Também foram encontrados
diversos monumentos monolíticos decorados em baixo-relevo, e uma série de 17 cabeças
colossais feitas em pedra, que chamam atenção não só pelo seu tamanho, mas pelo fato de as
feições apresentarem traços somáticos, que também são verificados em pequenas estatuetas
denominadas “baby face”. “Uma das expressões artísticas peculiares do povo olmeca são as
chamadas „baby Face‟, estatuetas que retratam personagens infantis, assexuadas, com corpo
arredondado, representadas amiúde sentadas com as pernas abertas.” (p.25) Cerâmicas, jóias, e
estatuetas humanas também foram achadas.

“É possível considerar como uma civilização rural surgiu e consolidou-se uma „elite‟
governante que, pela primeira vez na história mesoamericana, quis expressar através de
monumentos duradouros um poder que assumia em si prerrogativas políticas e religiosas.”
(p.25).

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No âmbito religioso praticavam o culto xamanístico e nele está contida a origem do
conceito de “nahualismo”, “segundo o qual o bruxo-xamã podia se transformar em animal, em
particular no jaguar, já que os animais nahuales eram na verdade uma espécie de alter ego das
divindades.” (p.26). As estatuetas e outros objetos encontrados eram provavelmente oferendas
ou recipientes usados durante os ritos e cerimônias.

Tinham conhecimentos astronômicos sobre os planetas e ciclos do calendário.

Zapotecas.

Os zapotecas habitaram a região mexicana de Oxaca. Tem fortes influências dos olmecas.
Esse povo perdurou entre 600 a.C. e 800 d.C. A sociedade era dividida em um sistema
hierárquico cuja elite detinha o poder político e religioso.

Por volta de 600 a.C. surgiu centro cerimonial Monte Albán e este é considerado a
“capital” dos zapotecas. É neste centro que são encontradas duas edificações importantes sendo
elas a “Plataforma dos dançantes” – “cuja denominação provém das 140 figuras em baixo-relevo
visíveis na superfície externa do embasamento, similares a dançarinos” (p.28) – e o “Edifício J”
– que é considerado pelos estudiosos como sendo um observatório astronômico.

“É possível afirmar que os zapotecas foram os primeiros mesoamericanos a usar uma


escrita entendida no sentido estrito do termo e a aperfeiçoar a calculo do tempo e do ciclo dos
calendários.” (p.29). Esses registros foram encontrados nas estelas comemorativas e nas pinturas
das câmaras funerárias, e, ao que tudo indica, se referem apenas à contagem do tempo.

Seu declínio acontece concomitantemente à decadência do Monte Albán cerca de 800


d.C.

Mixtecas.

Os mixtecas surgem do domínio e fusão com os zapotecas durante o seu declínio,


portanto, habitaram a mesma região, Oxaca. Também tiveram contato com os toltecas.
Compreende-se do termo “mixteca”: “povo das nuvens” sua existência ocorre por volta de 700 e
1200 d.C.

Deixaram-nos ricas sepulturas – “a riqueza das oferendas funerárias mixtecas é atestada


pelos numerosos objetos que eram sepultados para facilitar a viagem do defunto rumo ao Além-
túmulo.” (p.31) – e um grande número de registros iconográficos, são códices pintados. Cenas e
símbolos que permitiram aos estudiosos entender um pouco mais sobre a história, cultura e
costumes desse povo. “A análise das cenas e dos símbolos de caráter pictográfico permitiu
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reconstruir, pelo menos em alguns aspectos, a história, as vicissitudes dinásticas, e muitos
aspectos da mitologia deste povo, de hábito aparentemente belicosos.” (p.30).

Aparentemente esse povo era dividido em pequenos reinos. Uma unificação foi tentada
pelo governante cujo nome entende-se por Oito Veado, porém, logo após sua morte houve a
fragmentação.

Dois centros cerimoniais assumem maior importância. Monte Albán e Mitla. “Enquanto
em Mitla foram erguidos diversos edifícios destinados ao culto, Monte Albán enriqueceu-se com
um grande número de sepulturas.” (p.31).

Junto com os mortos, os mixtecas enterravam objetos, joias e adornos em ouro. “Os
mixtecas foram provavelmente os difusores da arte da ourivesaria, até então praticamente
desconhecida na Mesoamérica.” (p.31).

Civilização de El Tajin

Desenvolveu-se entre 250 e 1150 d.C., na região de Veracruz. O nome “El Tajin” deriva
da divindade local a qual a cidade era dedicada. Teve seu apogeu na metade do período clássico.

“O edifício mais espetacular, que remonta à época de seu florescimento máximo, é


representado pela chamada „Pirâmide dos nichos‟”. Essa pirâmide é a demonstração clara do
conhecimento astronômico deste povo já que ela possuía 365 cavidades, uma referente a cada dia
do ano. A pirâmide também era usada para ritos e cultos religiosos.

O que mais chama atenção nessa cultura é o chamado jogo de bola. Foram encontrados
11 edifícios para a prática do que se acredita ser um culto, um ritual da bola. “Em El Tajin
desenvolveram-se grandes celebrações competitivas, que atraíam participantes de todas as
regiões circundantes; [...]”. (p.36). Também ligadas ao jogo, foram encontradas diversas e
refinadas esculturas de pedra. “O significado simbólico e ritual fica evidenciado pelo tipo de
decoração extremamente elegante, rica em motivos zoomorfos, antropomórficos e figuras
fantásticas enriquecidas com volutas entrelaçadas.”. (p.36).

Foi encontrada uma produção cerâmica, as “estatuetas sorridentes” – que indicam uma
influencia olmeca - e pinturas murais, as mais impressionantes encontradas no interior de alguns
edifícios de Las Higueras. Acredita-se que a havia uma importante produção de tecido, mas não
há vestígio material.

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Teotihuacã.

Teotihuacã foi um centro cerimonial que fica no México central, próximo ao lago
Texcoco e ficou conhecido como a “metrópole” do planalto. Provavelmente recebeu os
sobreviventes da cidade Cuicuilco que foi destruída, em 100 a.C., por uma erupção do Vulcão
Xitle.

Seu apogeu se deu por volta de 250 d.C. Nesse período ergueram-se as Pirâmides do Sol,
da Lua, e a de Quetzalcóatl, “esta última, na qual a elegância do volume viu-se enriquecida
pelas decorações escultóricas, constitui um dos exemplos mais espetaculares da arquitetura do
México central.” (p.40). A cidade, que chegou a ter 200.000 habitantes, apresenta construções
residenciais de vários andares – feitas em pedra – no lugar das cabanas. Ainda não se sabe qual
foi o povo que dominou o local, apesar de se reconhecer que houve diversas intervenções
estrangeiras.

A manifestação artística e intensa na cultura de Teotihuacãn. Pela primeira vez, há a


representação iconográfica de Quetzalcóatl (Serpente emplumada), que será depois difundida
pelos toltecas. Há também diversas pinturas murais encontradas, sobretudo nas tumbas e no
interior dos templos. “Uma das mais famosas é a chamada „Paraíso de Tláloc‟, que mostra com
vívida policromia o reino do além referente ao culto do deus da chuva e da fertilidade.” (p.40).
Outra importante forma de expressão artística são as máscaras funerárias feitas de pedra ou
terracota, além dos vasos cerâmicos, e o trabalho de pedras semipreciosas. “A partir da enorme
difusão de seus produtos artesanais formulou-se a hipótese de que Teotihuacã não foi
simplesmente uma rica metrópole, mas sim que por muitos séculos ocupou o papel de empório
comercial e de importante centro religioso, sede do culto de Tláloc e talvez meta de
peregrinações.” (p.41).

Acredita-se que os sacerdotes e os comerciantes eram as classes mais importantes e


responsáveis pela difusão dos valores culturais, materiais aos outros povos, inclusive os maias.

A cidade foi abandonada no ano 1000 após sofrer uma série de saques e ataques
destrutivos feitos provavelmente pelos chichimecas – “os da linhagem do cão” de acordo com os
astecas - entre 600 e 700 a.C.

Maias.

Os maias não se tratavam de um único império, mas de diversas cidades-estados, cada


uma com seu governante, que mantinham aliança entre si, principalmente com Tikal ou
Calakmul.

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A civilização maia surgiu de uma evolução de povoados agrícolas que foram se
transformando em centros cerimoniais, já no Pré-Clássico. Por volta de 300 a.C., tem-se esses
povoados ocupando as regiões dos Planaltos da Guatemala e de Chiapas, no México. Os mais
importantes centros cerimoniais desse período são: Izapa, Chiapas, El Baúl e Kaminaljuiu, sendo
o Izapa o mais antigo (algumas construções foram datadas de 800 a.C). Em Izapa foram
encontradas representações iconográficas que corresponderão à futura concepção religiosa e
cosmogônica maia: “a Árvore Cósmica, o deus da chuva, Chac, e alguns temas mitológicos
extraídos do Popol Vuh, um dos textos coloniais que compilam tradições sagradas mais.” (p.44).
Em centros localizados nas Terras Baixas, como Cerros e El Mirador, foram erguidos edifícios
piramidais que tinham as suas fachadas decoradas com máscaras, que representavam divindades,
feitas de estuque. Além de apresentarem um elemento que será muito utilizado no período
Clássico, a falsa abóbada.

Alguns centros cerimoniais foram se desenvolvendo mais e se transformaram em


verdadeiras cidades, com uma malha urbana complexa, mas organizada. “Em muitos casos, os
distritos residências, subdivididos por amplos caminhos pavimentados com estuque, eram
edificados ao redor do núcleo central formado pela acrópole, os templos, os centros
administrativos, as praças e os edifícios do jogo de bola. Ao redor das cidades continuaram
subsistindo os centros rurais, onde se praticava a agricultura [...].”(p.46).

A maior cidade foi Tikal, que chegou a ter 40.000 habitantes nos distritos residenciais e
500.000 no centro rural. NO seu auge, a civilização maia ocupou territórios dos atuais México;
Honduras; El Salvador; Guatemala e Belize. Cada cidade tinha seu governante que detinha o
poder político, religioso e bélico, e era visto pela sociedade como uma espécie de semi-deus. A
sociedade era dividida em classes entre elas, camponeses, mercadores e artesãos.
Frequentemente havia guerra entre as cidades, na maioria das vezes por disputas territoriais. “Ao
contrário do que se acreditava [...] os maias não costumavam viver em paz durante longos
períodos [...]. Nos períodos de paz, os monarcas, [...], dedicavam-se a aumentar a suntuosidade
das cortes e das cidades; dedicavam templos aos deuses, [...].” (p.48).

“Além dos imponentes vestígios arquitetônicos, pinturas murais, cerâmica e preciosas


oferendas funerárias, os maias transmitiram à posteridade uma série de conhecimentos
intelectuais [...].” (p.48). Esses conhecimentos abrangem a astronomia, astrologia e matemática,
sendo os maias os inventores do símbolo do zero. Muitos desses conhecimentos foram
descobertos através dos “códices”, uma espécie de livro de imagens e glifos pintados. Além da
elaboração de uma forma de escrita própria. Destaca-se a vívida policromia em que os
monumentos eram decorados.

A prática religiosa se dava através de cultos organizados pelos sacerdotes e estavam


intimamente ligados com os ritos xamanísticos. Os deuses mais adorados eram os que estavam

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relacionados com a agricultura e a fertilidade, como por exemplo, o deus da chuva, o Chac, o
deus do Sol, da Lua e o considerado sumo criador, o Itzamná.

O declínio maia começou por volta de 900 d.C, não se sabe ao certo o porque mas as
cidades foram sendo abandonadas aos poucos, o mais provável é que não seja apenas um, mas a
soma de vários fatores que impulsionaram os abandonos.

Toltecas.

O povo tolteca, cujo nome significa “artista excelente”, eram seguidores e súditos de
Quetzalcóatl. Teriam começado a partir do fundamento de uma nova capital nas planícies do
México, a Tollan, posteriormente chamada pelos espanhóis de Tula. O sacerdote (Ce Acatl
Topiltzin) que teria fundado a cidade seria filho de um rei (Mixcoatl Ce Tecpatl) dos chichitecas
que teria comandado uma invasão na região por volta de 950 d.C. “Esta civilização, no momento
do seu apogeu, tinha estendido seu domínio sobre todo o México ocidental, sobre Iucatã, que
após haver englobado a etnia sobrevivente de Teotihuacã.” (p.54). As descrições que se tem da
cidade de Tula, “uma metrópole, um centro artístico e de edifícios esplendorosos” (p.54) não
correspondem às ruinas encontradas. Alguns pesquisadores se questionam se Tula era realmente
como descrita ou se seria uma espécie de Eldorado.

Por volta de 1000 d.C., os toltecas tiveram contato com alguns povos maias que
habitavam a península de Iucatã, dominaram a região e fundaram Chichen Itzá, que se tornou a
cidade mais poderosa da península. “Em razão de tais acontecimentos, o último baluarte da
cultura maia que floresceu na zona iucateca foi definido como „civilização maia-tolteca. ‟”
(p.54). Em Chichen Itzá praticava o culto Queyzalcóatl, que se sobrepôs aos cultos dos velhos
deuses do panteão maia e, o culto do Cenote Sagrado, o deus da chuva e da fertilidade, Chac.
Havia sacrifícios humanos como oferendas, havendo inclusive o desenvolvimento de uma
espécie de plataforma para os sacrifícios, a tzompantli.

As cidades Tula e Chichen Tzá começaram seu declínio por volta de 1200 d.C. O centro
de Iucatã foi assumido pelos Maiapã que reinaram aproximadamente por dois séculos e foram
destruídos pelos cocom antes mesmo da chegada dos espanhóis na America.

Astecas.

Foram a ultima força antes da colonização. Sobre sua origem existem vários mitos e
lendas. O que se sabe é que, por volta de 1345, povos nômades que falava náuatle se assentaram
nas regiões periféricas do lago Texcoco, onde futuramente fundariam sua capital, Tenochtitlã.

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Autodenominavam-se “mexicas”, mas também receberam o nome “astecas” por causa de
sua suposta origem de Aztlán.

Foi em Tenochtitlã que os sacerdotes estabeleceram o culto ao deus tribal Huitzilopochtli.


Também praticavam sacrifícios humanos aos deuses. “os toltecas e posteriormente os astecas
criaram exércitos organizados e aguerridos, treinados para combater em guerras cuja
finalidade não era apenas expansionista, mas sobretudo a captura de inimigos para sacrificá-los
aos deuses.” (p.59).

A partir de 1428 começaram uma campanha expansionista com objetivo de abrir novas
vias comerciais e obter tributos.

Com o passar dos tempos foram ampliando cada vez mais seu panteão religioso. “De
todo modo, sua veneração esteve sempre dirigida principalmente a Huitzilopochtli, a divindade
tribal dos antepassados, ligada à guerra e ao disco solar, da qual não existem
representações.”(p.61). Foi erguido, na área sagrada um templo piramidal que foi chamado
depois pelos colonizadores de Templo Maior. Sobre ele foram edificados dois santuários, um ao
norte – dedicado ao deus da chuva e da fertilidade, Tláloc - e outro ao sul – consagrado ao deus
Huitzilopochtli. Também adoraram o Xipetotec, Texcatlipoca, Coatlicue, e outros... “A
religiosidade dos astecas assumiu logo aspectos prepotentes e cruéis na confrontação com os
povos submetidos, que foram obrigados pela força a venerar o deus Huitzilopochtli e a serem
vítimas de sacrifícios humanos para satisfazê-los. [...] Outro aspecto dramático vinculado ao
culto de Huitzilopochtli eram as chamadas „guerras floridas‟ [...] destinadas unicamente a
proporcionar o maior número possível de prisioneiros que, uma vez sacrificados, alimentariam
o deus com sangue.” (p.62).

Em 1502 assumiu o poder o imperador Montezuma II, “o império tinha alcançados


dimensões extremamente vastas e abrangia parte do atual México.” (p.62). Montezuma II foi
uma espécie de absolutista e transformou Tenochtitlã numa “prestigiosa capital” (p.63). “Na
época da conquista, a metrópole contava com uma população de mais de 250.000 habitantes.
[...] Montezuma vivia num grande palácio, construído a oeste do Templo Maior, rodeado por um
séquito de dignitários, servidores e escravos.”. (p.63).

Admiravam e valorizavam peças feitas em jade; ouro; cerâmica; mosaicos de pedra e de


plumas. “Tenochtitlã [...] foi a expressão artística mais original da cultura asteca [...].” (p.65).
Um achado importante, que ilustra essa originalidade, é a “Pedra do Sol”, “ um gigantesco
monólito decorado com uma complexa simbologia relativa ao calendário em uso entre os
astecas [...].” (p.65). Produziram diversos manuscritos, mas a quase totalidade foi destruída.

Os mixtecas foram destruídos pelos espanhóis, que se aliaram aos inimigos dos mixtecas.
Os sobreviventes foram convertidos ao catolicismo e passaram a servir a coroa espanhola.

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O ocidente mexicano

Na região do extremo ocidente mexicano, civilizações bem menores se desenvolveram.

Durante o período Clássico eram povoados basicamente rurais que não chegaram a
desenvolver centros cerimoniais ou cidades. Destaca-se a produção artística de Guerrero, na qual
se pode verificar a influência dos olmecas e do povo de teotihuacã. Também existem registros do
jogo de bola, mas sua prática não seria semelhante aos dos outros centros culturais.

Já no Pós-Clássico, os tarascos chamam atenção. Chegam a desenvolver centros


cerimoniais com vários templos, inclusive uma capital (Tzintzuntzan). Aprenderam a trabalhar
com ouro e cobre e “foi o único povo mesoamericano que usou armas de metal e, achados de
cobre como moeda”. (p.66)

A conquista e o fim de um mundo

Em 1519, os espanhóis guiados por Fernão Cortéz chegaram às Américas. O imperador


Montezuma achou que se tratava do cumprimento de uma antiga profecia: o retorno do Deus
Barbado Quetzalcóatl, a Sepente Emplumada. Recebeu os invasores com honras, os soldados
aproveitaram da ingenuidade dos astecas e de forma sangrenta puseram fim ao último império da
América pré-colombiana.

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