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1- Transcreva três passagens que demonstrem ou revelem eurocentrismo

(consciência eurocêntrica) na narrativa de Hans Staden. Depois, construa uma


crítica ao pensamento de Staden ao apontar suas limitações de entendimento sobre
o outro (diferente).

2- Transcreva três passagens em que Hans Staden se afirma não português e,


portanto, não inimigo dos tupinambás. Mas a pergunta é: seu argumento é
parcialmente falso? E, então, ele mente?

“Esses ídolos não falam nada, ou se falam não dizem a verdade, porque é falso que eu
seja português. Sou amigo e parente dos franceses; Minha terra se chama Alemanha.”.
Página 27

“Hans defendeu-se. Não era português, tinha vindo com os espanhóis; e se o


encontraram entre os peros fora devido ao naufrágio que o arroja ali. Não era português
e pois não merecia que a vingança dos índios recaísse sobre sua cabeça.”. Página 27

“Depois sentou-se de novo e perguntou por que motivo Hans atirara contra eles na
Bertioga. O prisioneiro respondeu:
- Os portugueses me puseram a força no forte e me obrigaram a atirar.
- Mas tu és pero, o francês o disse: Tu não entendes a língua dele.
Hans aflito respondeu:
- Sim é verdade que a não entendo bem; estive muito tempo fora da terra dos
franceses e esqueci a língua, mas não sou pero.”. Página 29

Seu primeiro argumento é verdadeiro em parte, pois ele era alemão, mas a parte de que
era amigo dos franceses pode se questionar. Já a segunda argumentação feita por Hans é
verdadeira, ele não esta mentindo, ele veio realmente com os espanhóis em busca de
uma aventura em terras desconhecidas, e realmente ele e os espanhóis sofreram um
naufrágio e foi encontrado junto aos portugueses que o acolheram. Já o terceiro
argumento é nebuloso, pois ele não foi obrigado a ficar no forte e atirar, foi contratado e
ficou sem se incomodar. Então ele não mente totalmente.
3- Transcreva três passagens em que há discussão de fundo jusracionalista entre o
europeu e os tupinambás. Justifique o caráter jusracionalista das asserções.

4- É possível afirmar que Hans Staden é um advogado em causa própria? E que


graças à sua capacidade argumentativa ele consegue adiar sua execução? Ou o
adiamento de sua execução é pura sorte? Explicite algumas passagens de sua
retórica.
Em primeiro momento os Tupiniquins não estavam acreditando nos argumentos de
defesa de Hans, onde ele falava que não era português, que tinha vindo com os
espanhóis, e se o encontraram entre os portugueses fora devido ao naufrágio que o
arrojara ali.
Ele seria executado em pouco tempo, mas para sua sorte, chegou a notícia que a
aldeia onde Nhaepepô tinha parentes e amigos foi atacada pelos Tupinambás e estava
destruída, e ao saber do desastre Nhaepepô resolveu ir socorre-los e ajudá-los na
reconstrução de suas cabanas. Este imprevisto incidente veio retardar o sacrifício de
Hans.
Depois de certo tempo chega a aldeia o irmão de Nhaepepô dizendo que seu irmão e
os outros lá ficaram porque estavam muito doentes.A doença de Nhaepepô viria afastar
mais uma vez a época do sacrifício de Hans.
Através destes e outros acontecimentos, os índios começaram a acreditar que o Deus
de Hans estava zangado com eles. Então Hans aproveitou a situação e disse que Deus
está zangado sim, porque os índios insistem em afirmar que ele era português e isso não
era verdade. Hans fingi conversar com Deus e que ele atende todos os seus pedidos.
Assim os índios começaram a acreditar em suas palavras.
O francês mercador de pimenta que em seu primeiro encontro com Hans, disse aos
Tupiniquins que ele era um português legítimo, volta a aldeia e ficou admirado ao ver
que o alemão ainda estava vivo.O francês mostrou-se arrependido do que fizera. Disse
que realmente o havia julgado português, gente má a quem tanto os índios como os
franceses não poupavam. Mas já que não era assim, ia ajudá-lo a salvar-se.
Com o francês desmentindo sua primeira versão e com o medo que os índios estavam
do seu Deus, Hans começa a criar esperanças de que conseguiria sair vivo daquele
lugar, pois os índios não o ameaçavam mais e estavam esperando o pai ou os irmãos de
Hans o viesse buscar num navio cheio de machados, facas, tesouras, pentes e espelhos.
Então Hans começou a viver em harmonia com os índios e estava esperando uma
oportunidade para fugir.
Conclui-se, portanto que Hans Staden foi um advogado em causa própria e que
graças a sua capacidade argumentativa ele consegue adiar sua execução, contando claro
com um pouco de sorte.

5- É possível visualizar na sina de Hans Staden uma teoria de justiça? Ou melhor,


há na sua aventura uma discussão sobre justiça? Se há, expliquem suas razões
(descrevem, ao menos, três razões).

Há na aventura de Hans Staden uma discussão sobre justiça, pois se não houvesse
justiça os Tupiniquins já tinham matado e devorado ele. Ao invés disso eles deram uma
chance para ele tentar provar era alemão, que ele veio em um navio espanhol que se
naufragou, e por isso foi acolhido pelos portugueses e foi contratado por eles para
proteger a tribo dos Tupinambás.

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