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A descrença na premiação de professores nos

EUA
Fonte: Blog do Rudá Ricci

O melhor artigo sobre o erro da premiação de professores


vem, surpreendentemente, de Diane Ravitch (foto), ex-assessora do
Ministro da Educação de Bush, Lamar Alexander. Diane era
entusiasta da premiação. Nas suas palavras:
Por isso, em 2001, aplaudi com entusiasmo quando o Congresso votou um texto
que defendia essas ideias: a Lei "No Child Left Behind" (NCLB - nenhuma criança dexada
para trás), assim como também celebrei, em 2002, quando o presidente George W. Bush
sancionou-a. Mas hoje em dia, observando os efeitos concretos de tais políticas, acabei
mudando de opinião.
A NCLB é extremamente rigorosa (no papel): exige que os alunos sejam avaliados
em leitura e cálculo matemático (alguma coindência com o Brasil?) e se a escola não
conseguir avançar nos seus índices recebe advertência. Se continuar estagnada, os
alunos são liberados para mudar de escola. Se a situação continuar, a escola pode ser
privatizada (imagine... privatizar é punição!!).
Diane afirma que milhares de dólares foram gastos para instituir as baterias de
teses necessários. Em inúmeras escolas, prossegue, o ensino ordinário foi interrompido
durante vários meses para dar lugar à preparação intensiva dedicada a esses exames. E
muitos analistas disseram que os alunos acabariam aprendendo a fazer testes, mas não
melhorando seu aprendizado. A ex-assessora do Ministério da Educação sustenta que
muitos dados foram manipulados por órgãos estaduais. Mas não acredita que este tenha
sido o principal problema. Segundo sua avaliação:
A verdadeira "vítima" dessa obstinação é a qualidade do ensino. Como a leitura e
o cálculo se tornaram prioritários, os professores, conscientes de que essas duas
matérias podem decidir o futuro de sua escola (e de seu emprego), acabam
negligenciando as demais.
O que precisaremos fazer para que os nossos gestores educacionais abram os
olhos para este imenso erro cujas vítimas serão nossas crianças e adolescentes?

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