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INTERPRETAÇÃO ART.

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Para o poder judiciário a interpretação é feita pelos órgãos encarregados de administrar a
justiça, ou seja, pelos juízes de direito e os tribunais, isso é feito de forma de grande importância
pois trata-se de “é o interprete necessário e permanente da lei”. A interpretação da norma
compete aos juízes de inferior ou superior instancia, singular ou coletiva, na sentença ou no
acórdão, que representa o julgamento final da cousa, sem poder que os advogados entrem com
recursos. Quando acontece de não poder mais entrar com recursos pela causa, é porque a causa
já foi julgada pelas três instâncias, e as três já deram o seu parecer final.
Cada norma jurídica tem uma forma ou outra de ser interpretada, por isso o magistrado
não tem a obrigação de manter a mesma interpretação para determinas normas jurídicas, pois
tem o poder de liberdade no julgar.
A interpretação judiciária distingue-se da jurisprudência, porque o juiz pronuncia o
sentido e a norma jurídica, como por exemplo, a aplicação obrigatória de exames para os que
utilizam procedimentos escusos com o objetivo de vencer ou prolongar deliberadamente o
andamento processual, causando dano à parte contrária, como no caso do bafômetro, lei seca que
diz que não se pode beber e dirigir, se o policial ou agente de transito, pedir para fazer o teste
(exame) do bafômetro e a pessoa se recusar, ela vai ser encaminhada para a delegacia e vai ser
obrigada por um mandato do juiz a fazer esse exame, se isso acontecer vai ser por exame de
sangue e não mais pelo ar da boca.

AUTÊNTICA:

É o poder legislativo que estabelece a norma interpretada. A lei interpretativa é a que


determina o verdadeiro sentido da lei anterior, sem poder inová-la.
Interpretação autêntica nada mais é do que quando o órgão que editou uma lei edita outra
de forma interpretativa ou mais autentica. Caso isso aconteça vai fazer efeito retroativo, ou seja,
afetara fatos que aconteceu no passado, mas se tiver alguma alteração, os efeitos dessa lei não
vão e nem podem retroagir.
A lei interpretativa na verdade é uma nova lei, “traz, forçosamente, com ela alguma coisa
de novo, uma vez que não se legisfera para nada”, diz Roubier.

DOUTRINÁRIA:

A lei doutrinaria dedica-se a tarefa impossível de conciliar a retroação da lei


interpretativa com o principio da irretroatividade, afirmando que a lei interpretativa deve limitar-
se a deixar mais claro ou esclarecer o conteúdo da lei interpretada, sem criar obrigações novas,
pois isso é inconstitucional.
A interpretação doutrinaria é caracterizada por ser mais livre, pois é puramente teórica e
mais fecundada, porque se desenvolve a vontade e não se isolando do restante.
É de grande autoridade devido ao seu caráter especulativo e cientifico, ela não possui
força obrigatória, nos da o direito hipotético. Tem informações sem perfeição, porque suas
decisões são rápidas (apressadas) sem pensar muito bem no verdadeiro significado da lei.
Interpretação doutrinaria é muitas das vezes por causa da renovação das leis, levada ao erro. Por
ser cientifica ela progride, fica cada vez mais apurada.
JUDICIAL:

Na interpretação judicial cabe diretamente ao juiz a interpretação da norma jurídica a ser


aplicada. Trata-se de uma interpretação de grande importância, é considerada muito pratica.
“Os conceitos jurídicos são predominantemente indeterminados, pelo menos em parte.”
A interpretação judiciária não tem o poder de forçar (obrigar), com força da lei, nem de
estender-se a outros casos ou a outras pessoas.

QUANTO AOS MEIOS:

GRAMATICAL:

Para apreender o sentido da lei, a interpretação busca reconstruir o pensamento legislativo


através das palavras da lei, na sua conexão lingüística e estilística, procura o sentido literal.
O sistema gramatical caracteriza-se pelas anotações marginais ou entrelinhares ou
simplesmente interpretativas.
O sistema gramatical utiliza rigorosamente, o significado literal das palavras que constam
da norma jurídica, na busca do verdadeiro significado do texto.
O objetivo do sistema se encontra justamente ao alcance do significado gramatical que se
acha inserido na norma jurídica. A norma jurídica não deve ser avalizada pela forma gramatical,
pois o gramático toma o ponto de vista literário.

HISTÓRICO:

Surgiu no século XIX, para tornar-se um movimento contra a ante-histórica, que ficou
conhecido como a ciência do direito.
A escola histórica diz que é possível um conhecimento mais amplo apenas com o
conhecimento amplo da história. Uma das criticas que se pode observar é a falta do principio
fundamental para se adaptar a norma jurídica as exigências da vida.
É preciso que o interprete investigue o desenvolvimento histórico das figuras jurídicas, a
fim de captar o fato certo, o verdadeiro significado das normas, tendo em vista os resultados que
querem e precisam atingir.
Pelo método histórico de interpretação entende-se como aquele no qual o intérprete irá
buscar entender a origem e o desenvolvimento das normas e institutos jurídicos. Para tal, irá
basear-se, portanto, nas doutrinas e parlamentares cujos trabalhos são elaborados como
preparação das leis.
O Direito Tributário não considera de grande importância o critério de interpretação
histórico, uma vez que as leis tributárias são instável e sujeitam-se permanentemente à
modificações.

TELEOLÓGICO

Este método tem como escopo analisar a finalidade e o objetivo da norma. Mas, este tipo
de interpretação acabou por promover uma insegurança jurídica e a liberdade de um juiz
tributário em poder criar; e, por isso, atualmente a doutrina pluralista vem considerando
explicitamente a interpretação teleológica não apenas como pelo foco da finalidade, e sim como
sendo o sistema (como os valores jurídicos, os princípios constitucionais tributários e a própria
Ciência do Direito, cuja organização se daria por meio de sistemas) pressuposto pelo finalismo.
Em citação de Ricardo Lobo Torres : “A finalidade econômica afirma-se a partir do
sistema de normas e valores, de conceitos e tipos jurídicos, de proposições e enunciados
científico-tributários. O critério teleológico e a consideração econômica, portanto, se orientam
pelo próprio sistema tributário.”
A teologia busca a finalidade da lei, abolindo por completo a “idolatria da logica”. Não
pode ser descartadas as exigencias sociais que deram lhe a origem.
Existe dois tipos de elementos que devemos levar em conta na interpretação da norma
juridica são o texto e o fim social. “O primeiro é um elemento fixo, constituido pela formulam
cujo sentido literal deve ser fornecido ao interprete pela linguagem do direito, com pena de se
dever declarar inoperante a obra do legislador”.

SISTEMÁTICO:

A respeito desta forma de interpretação, Ricardo Lobo Torres afirma que “os conceitos e
institutos devem ser compreendidos em consonância com o lugar que ocupam ou com o sistema
de que promanam, com vistas à unidade do Direito.” Ou seja, é preciso que os sentidos
originários do Direito Privado sejam conservados ao empregarem-se conceitos deste sistema
no Direito Tributário.
O método sistemático pode ser entendido como lógico, mas não apenas assim. A
concepção doutrinária hodierna admite haver uma dimensão valorativa neste método, tendo em
vista que ele têm como objetivo a compreensão de uma norma inserida no sistema jurídico como
um todo, sendo o mesmo aberto e adepto de valores (como a justiça e a segurança) e
historicidade.
Além disso, pode-se considerar que o método teleológico, enfim, encontrar-se-á
incorporado no método sistemático.

QUANTOS AOS EFEITOS:

EXTENSIVA:

A interpretação extensiva, por sua vez, é aquela na qual o texto da lei tem sua
compreensão estendida até o limite máximo de sua expressão. Isso ocorrerá quando o intérprete
perceber que a lei, na verdade, expressa menos do que foi intencionado.
No Direito Tributário, são reconhecidas até mesmo as isenções (artigo 111 do CTN), uma
vez que seriam próximas da própria interpretação literal.
Um dos problemas mais graves da teoria da interpretação reside no fato de a zona de
distinção entre a interpretação extensiva e a analogia ser uma linha tênue, sem muita clareza.
Todavia, o autor Ricardo Lobo Torres afirma que “a diferença básica entre interpretação
extensiva e analogia consiste nisso: a interpretação extensiva opera nos limites da possibilidade
expressiva da palavra da lei; a analogia atua além daquele limite, nos casos de lacunas que
reclamam por preenchimento.”

RESTRITIVA:

Quando o legislador extrapola aquilo que se tinha a intenção de dizer, o sentido contido
no texto normativo pode ser restringido: é a chamada interpretação restritiva.
Os defensores de tal interpretação fundamentam-se em argumentos do liberalismo
individualista, como o in dubio contra fiscum e a excepcionalidade do Direito Tributário.
A interpretação restritiva vem perdendo prestígio nos últimos tempos, apesar de ser uma
forma interpretativa que favorece ao contribuinte.

DECLARATORIA:

É a interpretação que produz o resultado de dar, ao dispositivo legal interpretado, um


conteudo e sentido que corresponde perfeitamente ao que o seu exto indica. A interpretação nao
chega a estender ou restringir, ab-rogar, modificar ou corrigir o texto da norma interpretada.
Apenas esclarecer a norma juridica interpretada, dando-lhe um sentido que corresponde
exatamente ao de sua letra. Ou seja, o enunciado da interpretação coincide com as expressoes da
norma juridica interpretada.

INTEGRAÇÃO DA LEG. TRIBUTARIA

ANALOGIA:

É o chamado argumento da similitude, segundo o qual por meio da analogia aplica-se a


um determinado caso uma norma legal que tenha sido utilizada em uma situação semelhante,
quando não houver um preceito expressamente cabível ao caso em questão.
A analogia pode ser legis , na qual há uma comparação com outra norma do
ordenamento; ou juris, quando há aproximação com os princípios gerais do direito ao buscar a
ratio de várias normas.
No entanto, existem alguns parâmetros que a analogia deve seguir para ser devidamente
aplicada, conforme enumera o autor Ricardo Lobo Torres : “só se utiliza quando insuficiente a
expressividade das palavras da lei; é necessário que haja semelhança notável entre o caso
emergente e a hipótese escolhida para a comparação; beneficia assim o fisco que o
contribuinte”.
Neste sentido, é possível que a analogia seja empregada pelo Direito Tributário, mas seu
campo de atuação neste ramo é reduzido devido ao princípio da legalidade.
A analogia aparece no artigo 108 do CTN no sentido restrito às normas secundárias,
processuais e administrativas; e, pelo princípio da reserva de lei, não é permitido exigir tributos
(art. 108 § 1°), reconhecer isenção (art.111, I ou II), aplicar a anistia (art. 111, I) ou ainda
dispensar o cumprimento de obrigações acessórias (art.111, III) utilizando-se da analogia.
No Brasil, a tese que proíbe analogia desfavorável ao contribuinte sempre vigorou. A
maioria da doutrina costuma assumir posição a favor dos princípios da legalidade (art.150, I da
CF), da reserva de lei (art. 97 do CTN) e ao princípio adotado pelo artigo 108, § 1° do CTN ao
determinar que “o emprego da analogia não poderá resultar na exigência de tributo não
previsto em lei.” Todavia, apesar de tais argumentos, tem surgido ultimamente na doutrina
estrangeira concepções favoráveis à analogia gravosa.

PRINCIPIOS GERAIS DO DIREITO:

Estes princípios além de serem importantes para a temática da interpretação, também o são no
que se refere à integração do Direito Tributário. Para preencher as lacunas existentes, o Código
prevê a possibilidade de se recorrer aos princípios gerais do direito, tais como os da capacidade
contributiva, da boa-fé, da tipicidade, da legalidade, etc.
Além disso, o autor Luciano Amaro inclui “o princípio federativo, o princípio
republicano, o princípio da relação de administração, o princípio da lealdade do Estado, o
princípio da previsibilidade da ação estatal, o princípio da indisponibilidade do interesse
público, etc. são postulados do direito público que devem informar o trabalho exegético no
campo dos tributos”.
É notório, ainda, que o Código Tributário Nacional tenha divido em vertentes o conjunto
de princípios aos quais deve-se recorrer para promover a integração das leis tributárias, partindo
de um ramo mais específico como o direito tributário, para depois considerar um geral, o do
direito público.
Por coerência, o CTN deveria abranger posteriormente o ramo mais geral de todos: o dos
princípios gerais de direito. Contudo, é perceptível que o Código não faz menção a estes
princípios, o que para o entendimento de Ricardo Lobo Torres seria considerado uma lacuna ao
omiti-los.
Por esse mesmo motivo, o autor prefere reunir os Princípios Gerais de Direito Tributário
e os Princípios Gerais de Direito Público no tópico denominado Princípios Gerais de Direito; e
afirma ser infundada a separação hierárquica realizada pelo Código:
“A hierarquia que o CTN pretende estabelecer entre os princípios gerais de Direito Tributário
e os princípios gerais de Direito Público (art. 108, II e III) é inteiramente destituída de
fundamento”.

EQUIDADE:

A equidade é um conceito complexo, atuando como um instrumento garantidor de que a


aplicação da lei seja, além de certa, também justa. Sendo assim, o objetivo de tal mecanismo de
integração será o de preencher vácuos axiológicos onde possa haver uma aplicação rígida e
inflexível da norma legal, que não considera o sentimento de justiça da coletividade, e cuja
implementação caberia ao aplicador da lei.
A importância da equidade é percebida no momento de elaboração das leis tributárias,
tendo em vista que tais normas de Direito Tributário devem ser casuística e detalhadamente
elaboras, sendo preciso analisar e separar as diversas situações possíveis da capacidade
contributiva, por exemplo.
Pode-se perceber a presença da equidade em vários momentos no CTN, como no artigo
108 IV (onde ela é citada), além dos artigos 112 (que prevê a equidade na interpretação, como
no princípio in dubio pro reo do Direito Penal) e 172 (que dispõe sobre a equidade na correção
do direito legislado). Porém, o parágrafo 2° do artigo 108 do CTN veda expressamente a
equidade como um meio utilizado para se eximir de pagar tributo devido, ao afirmar que “o
emprego da eqüidade não poderá resultar na dispensa do pagamento de tributo devido”.
Contudo, Ricardo Lobo Torres considera diminuto o emprego da equidade enquanto um
instrumento de integração, uma vez que “o Direito Tributário pouco se utiliza de conceitos
indeterminados, uma cláusulas gerais, discricionariedade administrativa ou judicial, (que são)
campos propícios as argumento fundado na equidade”.
BIBLIOGRAFIA

www.cella.com.br

www.academico.direito-rio.fgv.br

www.dji.com.br

www.jusbrasil.com.br

www.estudaqui.com.br

www.conteudojuridico.com.br

TORRES, Ricardo Lobo. “Curso de Direito Financeiro e Tributário”. 14ª edição, 2007.

AMARO, Luciano. “Direito Tributário Brasileiro”. Saraiva, 12ª edição.

AMARO, Luciano. “Direito Tributário Brasileiro”. Saraiva 12ª edição.

MORAIS, Bernardo Ribeiro. “Compêndio de Direito Tributário”. Forense 3ª edição.

PAULSEN, Leandro. “Direito Tributário CONSTITUIÇÃO e CODIGO TRIBUTARIO”. 12ª


EDIÇÃO 2010.
FACULDADE DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS E DE
TECNOLOGIA – FATEC

Direito Tributário

Docente: Érika
4º Período de Ciências Contábeis

Porto Velho-RO
Março/2011
FACULDADE DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS E DE
TECNOLOGIA – FATEC

Maysa Fernanda Espíndola

Interpretação da legislação tributaria art. 107 à 112 CTN

Porto Velho-RO
Março/2011
INTRODUÇÃO

Neste trabalho discorreremos sobre a interpretação da legislação tributaria


Art. 107 à 112 CTN. Sobre o conceito da interpretação e seus métodos
quantos as fontes autenticas, doutrinarias e judicial.
Quanto aos meios gramatical, histórico, teleológico e sistemático.
Quanto aos efeitos extensiva, declaratória e restritiva.
E por ultimo sobre a integração da legislação tributaria seus conceitos,
meios de integração, analogia, princípios gerais de direito tributário,
princípios gerais de direito e equidade.
CONCLUSÃO

Em virtude dos fatos apresentados, entende-se que a legislação tem


varias formas de ser interpretada, cada caso vai ser diferente um do outro,
algumas formas são mais usadas, pois juízes e representantes da lei as
acham mais viáveis.

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