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Hereditariedade

Em genética, hereditariedade é o conjunto de processos biológicos que asseguram que


cada ser vivo receba e transmita informações genéticas através da reprodução.

Material genético - O material genético de uma pessoa encontra-se codificado no respectivo ADN, que
se encontra nos núcleos das células. O ADN está organizado em genes. Cada gene contém um código
que condiciona certa estrutura, função ou comportamento da célula.

Genoma
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Do ADN\DNA à vida

Em biotecnologia, o genoma é toda a informação hereditária de um organismo que está


codificada em seu DNA (ou, em alguns vírus, no RNA). Isto inclui tanto os genes como
as sequências não-codificadoras (conhecidas como ADN-lixo, ou junk RNA - já não é
um termo muito usual, apenas não se sabe ao certo a sua função na célula). O termo foi
criado, em 1920, por Hans Winkler, professor de Biotecnologia na Universidade de
Hamburgo, entretanto não é mais usado, porque se sabe que estas sequências não
codificadoras são muito importantes para a regulação gênica, dentre outras funções.

Mais precisamente, o genoma de um organismo é uma sequência de DNA completa de


um conjunto de cromossomos; por exemplo, um dos dois conjuntos que um indivíduo
diplóide contém em cada uma das suas células somáticas. Quando se diz que o genoma
de uma espécie que se reproduz sexualmente foi "sequenciado", normalmente está a
referir-se à determinação das sequências de um conjunto de autossomos e de um de cada
tipo de cromossomo sexual, que determinam o sexo. Mesmo em espécies cujos
indivíduos são todos do mesmo sexo, o que é descrito como "uma sequência genómica"
pode ser um composto de cromossomos de vários indivíduos.

Em português corrente, a expressão constituição genética pode ser usada para designar
o genoma de um dado indivíduo ou organismo. O estudo das propriedades globais dos
genomas de organismos relacionados chama-se geralmente genómica, termo que
distingue essa disciplina da anatomia, que em geral se preocupa com o estudo das
propriedades de genes únicos ou de grupos de genes.

1) É o conjunto simples de cromossomos de uma célula (cariótipo). É o conjunto


formado por apenas um cromossomo de cada tipo, na espécie estudada. No ser humano
o genoma é constituído de 10 cromossomos diferentes. (2) Projeto genoma,
denominação dada a tarefa de decodificação do DNA humano aceita por diversas
nações associadas.

Autossomo
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Autossoma (português europeu) ou autossomo (português brasileiro) ou cromossomas somáticos são


cromossomas que não estão ligados ao sexo e fazem parte do património genético da
espécie, junto com os cromossomas sexuais.[1]

O ser humano possui 44 autossomas que formam 22 pares de cromossomas e mais um


par cromossomas sexuais (alossomo), que determinam o sexo.

Cromossomo sexual
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Cariótipo humano, com os cromossomas sexuais no canto inferior direito

O cromossomo sexual é um tipo de cromossomo, encontrado em suas células, na


maioria dos organismos determina o sexo dos indivíduos.

Os cromossomos
Os cromossomos são constituídos por longas moléculas de ácido desoxirribonucléico (DNA) e
por proteínas. Os genes são segmentos de DNA, ao longo do cromossomo, que carregam a
informação genética para determinada característica ou mais de uma característica. A metade
dos cromossomos de uma célula provém do pai e a outra metade, da mãe. Cada um dos
cromossomos de uma metade (pai) forma um par com o cromossomo da outra metade (mãe),
que possui os mesmos tipos de genes (cromossomos homólogos). Embora os cromossomos
homólogos sejam iguais em forma e tamanho, a informação genética carregada por eles,
seja muito semelhante, ela não é exatamente igual. Por exemplo, se ambos indicam a cor dos
olhos, cada um pode indicar uma cor diferente.

Cada cromossomo duplicado (como aparece na figura ao lado)


é formado por dois filamentos (cromátides) unidos em uma
região chamada centrômero. Os cromossomos duplicam-se
(fazem cópias de si mesmos) quando uma célula se encontra
na intérfase (o intervalo entre duas divisões sucessivas).

Cada espécie possui um número de cromossomos que lhe é característico: na espécie


humana é 46; em um pinheiro, 24, e na drosófila (mosca do vinagre ou das frutas), apenas
8.

O código genético

As informações genéticas estão inscritas em código no DNA,


que constitui os cromossomos. É o chamado código genético;
as letras desse código são os quatro tipos de nucleotídeos do
DNA:
A (adenina), G (guanina), T (timina) e C (citosina).
O que são células diplóides e haplóides?
Haplóide é a célula que pelo processo de gametogênese transformou-se de
célula que compunha o corpo do ser vivo e lhe dava as características
externas (FENÓTIPOS) e internas (GENÓTIPOS) em uma célula sexual apta a
se juntar com outra de sexo diferente para a formação de um novo ser .
Então fica claro que a célula sexual é uma célula haplóide (1n) que ao se
juntar com outra de sexo oposto (1n) faz nascer um outro ser (2n) que é
uma célula diplóide. São os tijolos dos corpos dos seres vivos e nelas estão
todas as características individualizadas para aquele indivíduo. Então a
célula diplóide é a soma das características das duas partes que se uniram
para a formação do novo ser, por isso elas são chamadas de células
somáticas. Dentro dessas células surgem os cromossomos (transmissores
dos caracteres individuais) que possuem genes do lado masculino e genes
do lado feminino.

Haploide
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Células haploides são as células dos organismos eucariotas que tem apenas um
conjunto do número de cromossomas característico da espécie, geralmente referido pela
letra minúscula n[1].

Diploide
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Células diplóides são aquelas cujos cromossomos se organizam em pares de


cromossomos homólogos, e assim, para cada característica existem pelo menos dois
genes, estando cada um deles localizado num cromossomo homólogo. Diz-se que estas
células possuem 2n cromossomos, onde n é o número de cromossomos característico da
espécie em causa, ou "número haploide"[1]

No caso da espécie humana, n corresponde a 23 cromossomos, pelo que as células


somáticas possuem 2n, ou seja, 46 cromossomos. Quando ocorre a fecundação, os 23
cromossomos presentes no espermatozóide juntam-se com os 23 cromossomos
presentes no óvulo.
As mulheres possuem o último par de cromossomos, o 23º, igual a XX onde X é um
tipo de cromossomo. Já os homens o possuem como XY, determinando seu sexo.

Herança genética
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sendo visível apenas ao editar a página.

Herança genética ou biológica é processo pelo qual um organismo ou célula adquire


ou torna-se predisposto a adquirir características semelhantes à do organismo ou célula
que o gerou, através de informações codificadas (código genético) que são transmitidas
à descendência.

Código genético
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A Wikipédia possui o
portal:
Portal da
Bioquímica

A Wikipédia possui o
portal:
Portal de biologia
A Wikipédia
possui o

Portal de
Genética

Código genético é a relação entre a sequência de bases no ADN e a sequência


correspondente de aminoácidos, na proteína. Ele é equivalente a uma língua e é
constituído basicamente por um dicionário de palavras, a tabela do código genético e
por uma gramática, correspondente às propriedades do código, que estabelece como a
mensagem codificada no material genético é traduzida em uma sequência de
aminoácidos na cadeia polipeptídica.

Introdução

Por certo que já várias vezes se juntaram duas aves na esperança de que produzissem crias da
cor de um dos pais e no final se obteve quase todas as cores possíveis mesmo o queríamos.

Quando me refiro às cores é por acaso, pois podia fazê-lo em relação a variados factores
como o porte, tamanho, qualidades reprodutoras, entre outros. A transmissão de certas
características de pais para filhos é regida por leis que são a base da genética e devemos
conhecer.

É importante saber que alguns factores são também ambientais e nem sempre é fácil
dinstingui-los. Por exemplo uma ave que permaneça no ninho por dois meses (como alguns
psitacídeos) se não tiver uma alimentação adequada particularmente em vitaminas e cálcio
pode ficar com problemas de pernas. Agora imaginemos que essa ave era um macho com
qualidades extraordinárias como uma nova cor de plumagem. Muita gente acabaria (?!)por
não o usar na reprodução, mas o facto é que os problemas que ele mostra não são
transmissíveis aos filhos pois a sua causa foi ambiental e, com uma alimentação correcta,
quase de certeza que os seus descendentes não teriam quaisquer problemas de pernas.

Foi por situações semelhantes que algumas mutações ganharam fama de serem muito
sensíveis ou até mesmo letais erradamente. Veja-se o caso dos mandarins de bochecha negra
onde o cruzamento de dois recessivos ainda é "proibido" pelo surgimento de alguns indivíduos
melanísticos que morriam sem deixar descendentes e por causas inteiramente ambientais,
devidas a deficiências nutritivas.

Não quero dizer que podemos usar todos os reprodutores com problemas, não, pelo
contrário!! Devemos é tentar perceber a causa desses problemas e certificarmo-nos que é
genética e transmissível antes de eliminarmos aves com bom potencial genético. Para
melhorar a qualidade das nossas aves é essencial eliminar algumas delas retirando os seus
genes das linhas de reprodução, mas estas aves poderão facilmente preencher as
necessidades de uma principiantes e são até por vezes muito boas.

Por exemplo em algumas linhas de mandarins não pretendo que existam gene recessivos para
o factor malhado pelo que qualquer ave que seja portadora é eliminada (bem como os seus
antepassados em algumas situações), mas ao mesmo tempo mantenho uma linha distinta de
malhados. Os malhados são bons e desejáveis na minha linha de malhados, não nas outras!!

Todo o indivíduo é o resultado da interacção de genética e ambiente. Um bom exemplo disto


são os canários de factor vermelho. Por muito boa que seja a genética dos pais se os filhos
não receberem os suplementos necessários durante a muda nunca ganharão toda a cor
pretendida. Este exemplo é perfeito para percebermos como as coisas se combinam, aqui a
genética influencia o modo como o pigmento é absorvido e distribuido pela plumagem mas o
ambiente é que controla a quantidade de pigmento que a ave tem para distribuir na
plumagem. Suponhamos agora que o criador de esquecia de administrar os corantes
necessários numa época mas sabia ter um bom cruzamento com resultados já dados em anos
anteriores. Não era por os filhos serem laranjas que não poderia ficar com alguns para
reprodução, muito provavelmente se na época seguinte fornecesse na alimentação os
pigmentos necessários os descendentes desses filhos poderiam exprimir toda a sua capacidade
genética.

Definições

Antes de podermos compreender os mecanismos genéticos em si é importante conhecer


alguns termos.

Genótipo: constituição genética do indivíduo.


Fenótipo: Aparência do indivíduo em parte como consequência do seu genótipo e ambiente.
Loci (pl) Locus (sing): Localização específica de uma característica (alelo) num cromossoma.
Um par de alelos (gene) tem loci iguais cada um transportando um diferente alelo podendo ou
não ser afectados por esses outros alelos. Gene: Unidade de informação hereditária. É uma
zona específica do DNA dos indivíduos que contém codificada a informação para a síntese de
uma determinada proteína. Alelo: cada umas das formas alternativas de um gene, que pode
ocupar o respectivo locus e cujo número varia. A representação normal é feita por meio de
uma letra. Cromossoma: Unidade do genótipo que contém um grande número de genes.O
número de cromossomas é específico para cada espécie.
Autossómico: As características herdadas são regidas pelos genes localizados em
cromossomas não determinantes do sexo.
Factores ligados ao sexo ("Sex-linked"): Características herdadas através dos cromossomas
sexuais. No caso das aves os machos possuem um par de cromossomas Z e as fêmeas um
cromossoma Z e um cromossoma W. Considera-se que estas características estão baseadas no
cromossoma masculino Z, podendo ser herdadas numa só cópia pelas fêmeas e em uma ou
duas pelos machos.
Homozigóticos: a presença de dois alelos semelhantes no loci correspondente do mesmo
gene. Aplica-se a genes autossómicos mas também pode ser aplicado a características ligadas
ao sexo nos machos.
Heterozigótico:a presença de dois alelos diferentes nos loci do mesmo gene. Aplica-se a
genes autossómicos mas também pode ser aplicado a características ligadas ao sexo nos
machos.
Recessivo: carcaterísticas expressas no fenótipo só quando existem dois alelos para essa
característica nos loci do mesmo gene, caso contrário o efeito desse alelo não é visível,
excepto no caso das fêmeas com mutações ligadas ao sexo.
Dominante: caraterísticas que são expressas no fenótipo mesmo quando só está presente um
alelo. Quando combinadas com um outro alelo recessivo dominam-no.
Portador: indicado "/": indivíduo que embora não o demonstre no seu fenótipo transporta
alelos recessivos ou ligados ao sexo mas que estão escondidos por outro gene, podendo
mesmo assim ser transmitidos à descendência.
FS: Factor Simples. Apenas está presente um alelo para a característica. Usa-se para
diferenciar os indivíduos que, expressando um fenótipo dominante não são puros e
transportam outros alelos recessivos.
FD: Factor Duplo. Estão presentes dois alelos para a característica. Apenas faz sentido
quando usado para indentificar indivíduos dominantes puros, i.e., com dois alelos
dominantes.

Cruzamentos teste
Este cruzamento é feito com um indivíduo homozigótico recessivo para o factor que se
pretende estudar, que facilmente se identifica pelo seu fenótipo e um outro de genótipo
conhecido ou não. Por exemplo se cruzarmos um macho desconhecido com uma fêmea
recessiva podemos determinar se o macho é portador daquele caracter recessivo ou se é
puro. Caso este seja puro todos os filhos serão como ele, se fôr portador 25% serão brancos,
etc... Esta explicação é muito básica pois geralmente é preciso um pouco mais do que este
único cruzamento.

A limitação destes cruzamentos está no facto de não permitirem identificar portadores de


alelos múltiplos para a mesma característica ou seja podem existir em alguns casos mais do
que dois alelos para o mesmo gene e o efeito da sua combinação variar. Além disso podemos
estar a cruzar para um factor para o qual o macho ou fêmea a testar não são portadores mas
serem para outros.

Gene
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Nota: Para outros significados, veja Gene (desambiguação).

Gene, na definição da genética clássica, é a unidade fundamental da hereditariedade.


Cada gene é formado por uma sequência específica de ácidos nucléicos - biomoléculas
mais importantes do controle celular, pois contêm a informação genética. Existem dois
tipos de ácidos nucléicos: ácido desoxirribonucléico (DNA) e ácido ribonucléico
(RNA). Pensava-se que o ser humano possuía aproximadamente 100.000 genes nos seus
46 cromossomos [1], porém estudos atuais sobre o genoma identificaram entre 20.000-
25.000 genes.[2]

Genótipo
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De genótipos diversos deve-se à presença de material hereditário herdado dos


progenitores. Esse material nada mais é do que o conjunto dos cromossomos que se
situam no núcleo das células. Os cromossomos são interpretados como uma sequência
de genes. São os genes os portadores das informações que condicionam o fenótipo.

Ao conjunto dos genes de um indivíduo damos o nome de genótipo.

Sendo assim, podemos dizer que o genótipo, que é o conjunto dos genes, condiciona os
fenótipos totais, que é o conjunto das variáveis condicionadas pelos genes.

O genótipo são as informações hereditárias de um organismo contidas em seu genoma.

Cada gene pode ter formas alternativas, denominadas, por convenção, alelos.
Os diversos alelos de um mesmo gene são representados por letras maiúsculas e
minúsculas, respectivamente (ex:Sistema ABO).

No caso da cor dos olhos, o fenótipo azul é condicionado pelo genótipo aa, e o fenótipo
castanho pode ser condicionada pelo genótipo AA ou pelo genótipo Aa. Nesse exemplo
estamos representando por A o gene que condiciona cor castanha (dominante), e por a,
o gene que condiciona cor azul (recessivo).

Fenótipo
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Indíviduos da espécie de molusco Donax variabilis exibem variação


fenotípica para padrões e coloração das conchas.

O fenótipo são as características observáveis ou caracteres de um organismo como, por


exemplo: morfologia, desenvolvimento, propriedades bioquímicas ou fisiológicas e
comportamento. O fenótipo resulta da expressão dos genes do organismo, da influência
de fatores ambientais e da possível interação entre os dois. O genótipo são as
informações hereditárias de um organismo contidas em seu genoma. Nem todos os
organismos com um mesmo genótipo parecem ou agem da mesma forma, porque a
aparência e o comportamento, assim como os demais componentes do fenótipo, são
modificados por condições ambientais e de desenvolvimento. Do mesmo modo, nem
todos os organismos cujas aparências se assemelham possuem necessariamente o
mesmo genótipo. Essa distinção entre genótipo e fenótipo foi originalmente proposta
por Wilhelm Johannsen em 1911 para diferenciar claramente a hereditariedade de um
organismo do resultado que ela produz.[1][2] Essa distinção é semelhante à proposta por
August Weismann, que diferenciou germoplasma (hereditariedade) e células somáticas
(o corpo).[3] Uma versão mais moderna dessa diferenciação é o Dogma Central da
Biologia Molecular[4] proposto por Francis Crick.
Os conceitos de fenótipo e genótipo

Dois conceitos importantes para o desenvolvimento da genética, no começo do século XX, foram
os de fenótipo e genótipo, criados pelo pesquisador dinamarquês Wilhelm L. Johannsen (1857 –
1912).

Fenótipo

O termo “fenótipo” (do grego pheno, evidente, brilhante, e typos, característico) é empregado
para designar as características apresentadas por um indivíduo, sejam elas morfológicas,
fisiológicas e comportamentais. Também fazem parte do fenótipo características microscópicas e
de natureza bioquímica, que necessitam de testes especiais para a sua identificação.

Entre as características fenotípicas visíveis, podemos citar a cor de uma flor, a cor dos olhos de
uma pessoa, a textura do cabelo, a cor do pêlo de um animal, etc. Já o tipo sanguíneo e a
sequência de aminoácidos de uma proteína são características fenotípicas revelada apenas
mediante testes especiais.

O fenótipo de um indivíduo sofre transformações com o passar do tempo. Por exemplo, à medida
que envelhecemos o nosso corpo se modifica. Fatores ambientais também podem alterar o
fenótipo: se ficarmos expostos à luz do sol, nossa pele escurecerá.

Genótipo

O termo “genótipo” (do grego genos, originar, provir, e typos, característica) refere-se à
constituição genética do indivíduo, ou seja, aos genes que ele possui. Estamos nos referindo
ao genótipo quando dizemos, por exemplo, que uma planta de ervilha é homozigota dominante
(VV) ou heterozigota (Vv) em relação à cor da semente.

Fenótipo: genótipo e ambiente em interação

O fenótipo resulta da interação do genótipo com o ambiente. Consideremos, por exemplo, duas
pessoas que tenham os mesmos tipos de alelos para pigmentação da pele; se uma delas toma sol
com mais frequência que a outra, suas tonalidades de pele, fenótipo, são diferentes.

Um exemplo interessante de interação entre genótipo e ambiente na produção do fenótipo é a


reação dos coelhos da raça himalaia à temperatura. Em temperaturas baixas, os pêlos crescem
pretos e, em temperaturas altas, crescem brancos. A pelagem normal desses coelhos é branca,
menos nas extremidades do corpo (focinho, orelha, rabo e patas), que, por perderem mais calor e
apresentarem temperatura mais baixa, desenvolvem pelagem preta.
Cruzamento-teste

Este cruzamento é feito com um indivíduo homozigótico recessivo


para o fator que se pretende estudar, que facilmente se identifica
pelo seu fenótipo e um outro de genótipo conhecido ou não. Por
exemplo, se cruzarmos um macho desconhecido com uma fêmea
recessiva podemos determinar se o macho é portador daquele caráter
recessivo ou se é puro. Caso este seja puro todos os filhos serão
como ele, se for portador 25% serão brancos, etc. Esta explicação é
muito básica, pois geralmente é preciso um pouco mais do que este
único cruzamento.

A limitação destes cruzamentos está no fato de não permitirem


identificar portadores de alelos múltiplos para a mesma característica,
ou seja, podem existir em alguns casos mais do que dois alelos para
o mesmo gene e o efeito da sua combinação variar. Além disso,
podemos estar cruzando um fator para o qual o macho ou fêmea
teste não são portadores, mas sim de outros alelos.

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