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A priori, se o Estado é laico, este tem por dever oferecer uma educação
leiga. A religião exige submissão, e nem o Estado nem a educação,
irrefutavelmente, podem ser limitados por dogmas religiosos e um provável
etnocentrismo. Não importa qual prática pedagógica religiosa seja aplicada,
verifica-se no contexto histórico que quase sempre fora uma educação
mantenedora, querendo ostentar as próprias ideologias, sendo elas, justas
ou não.
No Brasil e como em tantos outros países contemporâneos, prevalece o
laicismo estatal, dessa forma, obrigatoriamente a educação tem que ser
laica, pois não pode haver favorecimento de qualquer que seja a religião.
De fato, não seria promissora uma educação religiosa, até hoje, os métodos
empregados sempre tiveram alguma forma de limitação, de exclusão social,
e principalmente, de atraso e aversão às novas idéias, como percebe-se na
trágica ação religiosa contra Galileu Galilei.
Além do mais, não houve na história nenhuma educação religiosa que
procurasse a universalidade dos saberes, mas sim a imposição de verdades
reveladas, a busca constante por evangelização, tratando a educação como
uma guerra a ser vencida pela persuasão. O progresso na educação
religiosa é a adestração, não a libertação, é o monopólio de praticantes e da
própria ideologia que é supostamente a correta que deve ser seguida por
todos, assim: mantenedora, submissa, etnocentrista é a educação religiosa.
Pontofinalizando, se a educação tivesse algo a relacionar com a religião
seria o poder, a educação tem o poder de transformar, e a religião busca
obter e sustentar poder. De fato, não combinam, se fosse pela educação
religiosa, com certeza a Idade Média ainda estaria em vigor, sem avanços
tecnológicos, científicos, racionais, ou seja, sem progresso.
Smadson Lima
Quais as características da educação laica?
Laicismo é uma doutrina filosófica que defende e promove a separação do Estado das
igrejas e comunidades religiosas, assim como a neutralidade do Estado em matéria
religiosa. Não deve ser confundida com o ateísmo de Estado.
Esta corrente surge a partir dos abusos que foram cometidos pela intromissão de
correntes religiosas na política das nações. O laicismo teve seu auge no fim do século
XIX e no início do século XX.
Laicidade designa os diferentes modos concretos de esse princípio ser levado à prática e
opõe-se à etnicidade que releva muito especialmente as diferenças e as identidades de
grupo.
Numa tal sociedade, o Estado, enquanto entidade política que assume e gere o contrato
social estabelecido pelos indivíduos que a constituem, tem um papel fundamental na
garantia de que esse espaço público permanece neutro, ou seja, isento de marcas
identitárias particulares, e que se mantém disponível para o uso de todos os elementos
que a integram, sem excepção, assegurando, designadamente, que nenhum grupo social,
tenha ele a matriz étnica que tiver (histórica, rácica, religiosa, linguística, estética,
económica, etc.), dele se possa apropriar, em moldes exclusivos e permanentes.
Para cumprir esse objectivo, o Estado laico tem que se assumir neutro, equidistante das
diversas opções social e culturalmente possíveis e, designadamente, incompetente em
todas a matérias que relevam da crença e/ou da convicção – sempre individual e
particular – dos indivíduos que compõem a sociedade que o estabelece e legitima,
reconhecendo-lhes e assegurando-lhes, contudo e em toda a sua extensão, o direito de
livre e autonomamente se organizarem e afirmarem associativamente pelas diferentes
afinidades identitárias que entre si entendam fazer relevar social e culturalmente.
O sentido muito alargado que os conceitos de laicismo e laicidade hoje detêm faz deles
instrumentos conceptuais muito poderosos no desenho das sociedades modernas [1],
actuais e futuras, num mundo em rápida processo de globalização. Desse modo, os
laicistas, os militantes da laicidade, enquanto tal, deixam-se interpelar e motivar por
temáticas tão diferentes como sejam a da diferença de estatuto social entre homens e
mulheres, a da inclusão social de diferentes grupos minoritários (comunidades
imigrantes, homossexuais, etc.), a da liberdade da praticar a eutanásia ou a IVG
(interrupção voluntária da gravidez), a da interdição da prática de mutilações sexuais
rituais identitárias em crianças (excisão e circuncisão), a da interdição de fumar tabaco
em espaço público, a da liberalização das drogas leves, etc., etc., etc.; temáticas essas
que, indo muito além das questões que mais tradicionalmente interessavam aos laicistas
– e que são as decorrentes das práticas religiosas clericais e totalitárias –, efectivamente
relevam no processo de construção de uma qualquer sociedade laica, ou seja, de uma
sociedade de todos neste nosso mundo actual em rápida mutação.
O que é laico?
Laico significa “Leigo” em latim(Laicu), e em grego significa aquele que não é “crente
ou religioso” (laïkos).
Laico significa a separação do Divino do não Divino. Na Idade Média, era comum os
julgamentos serem baseados no que Deus supostamente falava, isso abria “brechas”
para julgamentos parciais, em que um réu era condenado sem nenhuma prova contra
ele, apenas pela suposta “palavra” de Deus, que era ouvida “apenas” por sacerdotes.
Após o Iluminismo, os Estados Religiosos, foram perdendo a força, abrindo espaço para
os Estados Laicos, que baseam suas decisões de acordo com a Razão.
Atualmente, o Brasil é um estado Laico, ou seja, julga seus habitantes apenas pela lei e
pela razão, tentando assim alcançar o máximo de justiça.
Resumindo, Um País laico é aquele que não sofre influência de entidades religiosas, e
torna o Estado neutro em assuntos religiosos.
Exemplos de países não laicos, são os países muçulmanos, como o Irã dentre outros, em
que existe uma grande interferência de entidades religiosas dentro dos governos.
LDBEN 9394/96
TÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS E FINS DA EDUCAÇÃO NACIONAL
Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos
ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
• Universalização
• Equidade
• Qualidade
1. Descentralização
TÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
I - a soberania;
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana (sic);
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V - o pluralismo político.
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de
representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
(...)
Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração
econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à
formação de uma comunidade latino-americana de nações.
TÍTULO II
DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
(...)
(...)
(...)
(...)
(...)
LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita
e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de
transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;
(...)
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS SOCIAIS
(...)
(...)
(...)
TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO
(...)
CAPÍTULO II
DA UNIÃO
(...)
(...)
CAPÍTULO VI
DOS MUNICÍPIOS
(...)
VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do
Estado, programas de educação pré-escolar e de ensino fundamental;
(...)
CAPÍTULO VI
DA INTERVENÇÃO
Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal,
exceto para:
(...)
TÍTULO VI
DA TRIBUTAÇÃO E DO ORÇAMENTO
CAPÍTULO I
DO SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
(...)
Seção II
DAS LIMITAÇÕES DO PODER DE TRIBUTAR
(...)
(...)
(...)
TÍTULO VIII
DA ORDEM SOCIAL
(...)
CAPÍTULO III
DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO DESPORTO
Seção I
DA EDUCAÇÃO
Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
(...)
CAPÍTULO IV
DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA
(...)
CAPÍTULO VI
DO MEIO AMBIENTE
(...)
VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a
conscientização pública para a preservação do meio ambiente.
(...)
CAPÍTULO VII
DA FAMÍLIA, DA CRIANÇA, DO ADOLESCENTE E DO IDOSO
(...)
(...)
(...)
(...)
TÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS GERAIS
(...)
Art. 6º Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se
dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição
peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento.
Capítulo II
II - opinião e expressão;
Art. 18. É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a
salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor