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A feição deles é serem pardos, maneira de Deram-lhes ali de comer: pão e peixe cozido,
avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem- confeitos, fartéis, mel e figos passados. Não quiseram
feitos. Andam nus, sem nenhuma cobertura. Nem comer quase nada daquilo; e, se alguma coisa
estimam de cobrir ou de mostrar suas vergonhas; e provaram, logo a lançaram fora.
nisso têm tanta inocência como em mostrar o rosto.
Ambos traziam os beiços de baixo furados e metidos
Trouxeram-lhes vinho numa taça; mal lhe puseram a Isto tomávamos nós assim por assim o desejarmos.
boca; não gostaram nada, nem quiseram mais. Mas se ele queria dizer que levaria as contas e mais o
Trouxeram-lhes a água em uma albarrada. Não colar, isto não o queríamos nós entender, porque não
beberam. Mal a tomaram na boca, que lavaram, e lho havíamos de dar. E depois tornou as contas a
logo a lançaram fora. quem lhas dera.
Viu um deles umas contas de rosário, brancas; Então estiraram-se de costas na alcatifa, a dormir,
acenou que lhas dessem, folgou muito com elas, e sem buscarem maneira de cobrirem suas vergonhas,
lançou-as ao pescoço. Depois tirou-as e enrolou-as no as quais não eram fanadas; e as cabeleiras delas
braço e acenava para a terra e de novo para as contas estavam bem rapadas e feitas. O Capitão lhes mandou
e para o colar do Capitão, como dizendo que dariam pôr por baixo das cabeças seus coxins; e o da
ouro por aquilo. cabeleira esforçava-se por não a quebrar. E lançaram-
lhes um manto por cima; e eles consentiram,
quedaram-se e dormiram.
Em uma carta formal é preciso ter cuidado na coerência do tratamento, por exemplo, se
começamos a carta no tratamento em terceira pessoa devemos ir até o fim em terceira
pessoa: se, si, consigo, o, a, lhe, sua, diga, não digas, etc., seguindo também os
pronomes e formas verbais na terceira pessoa.
Atenção aos pronomes de tratamento como Vossa Senhoria, Vossa Excelência, eles
devem concordar sempre na terceira pessoa.
A carta pessoal é a carta que escrevemos para amigos, parentes namorado (a), o
remetente é a própria pessoa que assina a carta, estas cartas não têm um modelo pronto,
são escritas de uma maneira particular.
• Particular, familiar ou social: São tipos de correspondência que são trocadas entre
particulares, cujo assunto, se enquadra em particular, intimo e pessoal.
Por exemplo: a linguagem que você usa para falar com um amigo, não é a
mesma que você usa para falar com sua avó, ou com um parente distante.
• Utilizar palavras e abreviaturas, tais como: ATEH (para até), IMPAGO (não
pago), VOSSENHORIA (Vossa Senhoria), AVBRASIL (Av. Brasil),
GAMALIMA (Gama Lima), LAN (para lã), SDS (saudações), são alguns
exemplos.
Estamos falando das cartas dos leitores, as quais mostram opiniões e sugestões; debatem
os argumentos levantados nos artigos e fazem críticas a respeito; trazem perguntas,
reflexões, elogios, incentivos, etc.
Para o leitor é o meio de expor seu ponto de vista em relação ao assunto lido, para o
veículo de informação é uma arma publicitária para saber o que está agradando a
opinião pública.
Não há regras estabelecidas para se fazer uma carta no estilo “carta do leitor”, a não ser
as que já são preconizadas, ou seja, recomendadas ao escrevermos a alguém:
especifique o assunto e seja breve; trace previamente o objetivo da carta (opinar,
sugerir, debater); escreva em uma linguagem clara, precisa e nunca faça uso de palavras
de baixo calão, pois sua carta não será publicada!
O objetivo do leitor ao escrever uma carta para um jornal da cidade ou uma revista de
circulação nacional é tornar pública sua ideia e se sentir parte da informação. A carta do
leitor é tão importante que pode ser fonte para uma nova notícia, uma vez que ao expor
suas considerações a respeito de um assunto, o destinatário pode acrescentar outros
fatos igualmente interessantes que estejam acontecendo e possam ser abordados!
Deve-se ter muito cuidado ao redigir uma carta, pois será lida por muitas pessoas. Por
isso, revise o texto e observe com atenção se há clareza nas frases, se os períodos não
estão muito longos e se não há repetições de ideias ou palavras, se há erros de
pontuação e grafia.
Importante: Não se preocupe apenas em dizer o que pensa, o que acha, mas dê seu
ponto de vista sempre explicando com muito cautela, e se expuser fatos, tenha certeza
que são verdadeiros.
Loja da Maria
Ao diretor
Joaquim Silva
Rua das Amendoeiras, 600
Belo Horizonte – MG
Prezado Senhor:
Confirmamos ter recebido uma reivindicação de depósito no valor três mil reais
referente ao mês de fevereiro. Informamo-lhe que o referido valor foi depositado no
dia 1º de março, na agência 0003, conta corrente 3225, Banco dos empresários. Por
favor, pedimos que o Sr. verifique o extrato e nos comunique o pagamento. Pedimos
escusas por não termos feito o depósito anteriormente, mas não tínhamos ainda a
nova conta bancária.
Atenciosamente,
Amélia Sousa
Gerente comercial
Que tipos de texto usamos habitualmente?
Mesmo com o progresso veloz dos instrumentos de comunicação neste final de milênio, ainda
há ocasiões em que, de fato, precisamos escrever uma carta, redigir um requerimento ao
diretor de uma empresa, montar um currículo, fazer um recibo ou remeter um simples
telegrama. Estes textos apresentam diferentes graus de formalidade, mas, de qualquer
maneira, exigem do remetente a habilidade de expor-se com clareza e precisão para se fazer
compreender pelo destinatário. Além disso, é indispensável dominar o idioma em que se
escreve e conhecer as regras básicas de formulação desses textos, pois o sucesso da
mensagem também depende de uma boa apresentação.
1. Carta
A carta é a forma mais freqüente de correspondência, usada desde a Antiguidade. A primeira
carta de que se tem registro foi escrita há mais de 4 mil anos, na Babilônia, e era uma
correspondência amorosa. Há três tipos básicos de carta:
Luísa
Há tanto tempo não temos notícias suas que quase começo a duvidar
que sejamos da mesma família.
Aqui, tudo continua do mesmo jeitinho que você deixou. A única novidade
é que parece que vão construir um shopping bem na esquina da casa da
Estela, sabe?
Por favor, encontre um tempinho pelo menos para nos dizer se já está
instalada na nova casa e como está se saindo na faculdade.
Espero que tudo esteja correndo às mil maravilhas como você sonhava!
Um beijo de seu irmão que não se esquece de você.
Daniel
P.S.: Mamãe manda dizer que seu casaco de tricô já está pronto.
Cartas particulares
Costumam ser escritas em uma linguagem mais simples e espontânea, até subjetiva. No
entanto, a correspondência que será lida por mais de uma pessoa (convites, participações)
deve ser mais objetiva. As cartas particulares em geral trazem:
- O lugar e a data, que normalmente são colocados no início da carta à esquerda ou à direita ou
no final, abaixo da assinatura.
- Introdução: fórmula de cortesia que varia segundo o destinatário (Caros amigos, Estimado
senhor, Rosa querida etc.). Pode ser seguida de dois-pontos, de vírgula ou não trazer
pontuação nenhuma.
- Texto: numa carta amistosa, a linguagem é livre, espontânea, podendo incluir gírias.
- Despedida: também uma fórmula de cortesia, que nesse tipo de carta varia muito (Um forte
abraço, Uma beijoca etc.).
- Assinatura: em geral sem sobrenome.
- P.S.: é o post scriptum; traz as anotações que se fazem depois das despedidas.
Cartas comerciais
As cartas comerciais são bem mais formais do que as particulares. Devem iniciar-se com
fórmulas respeitosas – Prezado Senhor, Prezado Senhor Diretor – e encerrar-se com protestos
de estima, agradecimentos e saudações formais – Atenciosamente, Cordialmente.
O tratamento dado ao destinatário, nos casos de maior formalidade, deve ser o de V.Sa.
(Vossa Senhoria) ou V.Sas. (quando no plural). Se os assuntos da carta são múltiplos, pode-se
organizá-los em tópicos, indicados por letras maiúsculas. Se a empresa é muito grande,
convém indicar o departamento a que se destina a carta, assim como destacar o assunto de
que se trata acima da introdução, indicando-o como Ref. (Referência). Exemplo:
Madeireira Olímpia
Dados do
Rua José Benedito, 110
remetente
80000-000 – Curitiba – PR
Prezado Senhor
Cordialmente,
Fernando Zampieri
Departamento Comercial
Requerimento
É o texto administrativo mais freqüente, por meio do qual se faz um pedido, uma solicitação.
Quando o requerimento traz a solicitação de várias pessoas, chama-se memorial. Confira, a
seguir, um modelo de requerimento:
Assinatura
Aviso
É uma forma de correspondência muito utilizada por bancos, repartições e órgãos públicos.
Não traz um destinatário específico, mas coletivo: público em geral, correntistas, clientes ou a
população de uma cidade. Dele devem constar:
2. Ata
É o registro do que se passou numa reunião, num congresso ou em uma convenção para
futura comprovação das discussões e decisões tomadas. Segue uma forma fixa, não admitindo
parágrafos (a não ser o inicial) para evitar adulterações. Pelo mesmo motivo, é assinada pelos
participantes do encontro logo após a última linha. Deve conter:
- Número da ata.
- Data e local da reunião.
- Registro do nome dos presentes.
- Pauta ou ordem do dia, isto é, a descrição do assunto que vai ser tratado.
- Relato dos assuntos tratados, nomeando-se as pessoas que se manifestaram.
- Registro das conclusões e soluções. Além disso, a ata, antes de ser assinada, deve ser lida e
aprovada pelos presentes à reunião.
ATA nº 0173
CURRICULUM VITAE
Atenção: O currículo também deve informar a experiência profissional de seu autor e fornecer
telefone de duas referências pessoais.
4. Procuração
É um documento expedido por uma pessoa (o mandante ou outorgante) autorizando uma
segunda pessoa (o procurador ou outorgado) a tratar de seus negócios. Pode ser geral,
quando o mandante autoriza o procurador a agir em seu nome em qualquer transação, ou
específica, quando concede ao procurador um ou alguns poderes sobre determinados
assuntos. O próprio mandante pode redigir a procuração (que recebe o nome de procuração
por instrumento particular), sendo obrigatório o reconhecimento de firma. A procuração também
pode ser lavrada por tabelião público, em cartório. Exemplo:
PROCURAÇÃO
Assinatura do outorgante
5. Declaração
É um documento que dá uma informação sobre determinada pessoa ou fato. Como também é
válida perante a Justiça, a declaração deve expressar a verdade e ser datada. O declarante,
assim como o beneficiário, deve vir identificado, como no exemplo abaixo:
DECLARAÇÃO
6. Recibo
Documento que comprova o recebimento de um pagamento, de uma encomenda ou de uma
mercadoria qualquer. As importâncias em dinheiro devem vir em algarismos e por extenso e as
mercadorias, especificadas. É obrigatório o registro da data e do local, assim como a
assinatura:
RECIBO
Marília Barreto
Secretária
7. Telegrama
Utilizado para comunicação urgente, é transmitido pelo correio, pelo telégrafo ou por telefone.
Tem como principal característica a síntese, já que o número de palavras é que determina seu
preço. Assim, no telegrama, devemos suprimir:
João da Silva
Av. Paulista, 311
Santo André – SP