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Radiações
Radiação ionizante
Curso : TECNOLOGIA EM PROCESSOS QUÍMICOS
Disciplina 205.042-T00 - Higiene e Segurança Industrial
Professora: Engª. Simone Cristina Caldato da Silva
As radiações
não ionizantes
estão divididas
em famílias
dentro do seu
espectro, que é
mostrado a
seguir:
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Disciplina 205.042-T00 - Higiene e Segurança Industrial
Professora: Engª. Simone Cristina Caldato da Silva
Radiofreqüência e Microondas
A primeira “família” em termos de comprimentos de onda
decrescentes é a que se denomina Radiofreqüência e Microondas,
tomando a faixa que vai de muitos quilômetros a alguns milímetros.
As ondas nessa região são utilizadas em muitas formas de
telecomunicação, de pesquisa e prospecção espacial, bem como para
usos militares, mas também possuem usos industriais e médicos.
Estes últimos são exemplificados na figura a seguir.
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Algumas
Aplicações de
Radiofreqüência
e Microondas
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Efeitos à Saúde:
Radiação Infravermelha
A radiação infravermelha é o chamado calor radiante e se situa na faixa de
comprimentos de onda que vai de alguns milímetros a 0,78 micrometro. A radiação é
muito pouco penetrante (alguns milímetros) e sua absorção causa basicamente o
aquecimento superficial (pele). Está considerada nos problemas de calor industrial, pois
a carga radiante das fontes é medida pelo termômetro de globo no índice IBUTG.
Radiação Infravermelha
As fontes infravermelhas são os corpos aquecidos e incandescentes,
chamas, arcos, material em fusão. A quantidade irradiada será tão maior quanto
mais alta a temperatura da fonte e sua área de emissão.
Existem também lâmpadas especiais nessa região. Devemos ainda nos
lembrar do sol, que é a fonte infravermelha que garante a vida na terra. A seguir,
apresenta-se o espectro solar básico ao nível do mar:
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Efeitos Oculares
O efeito de uma exposição não protegida à radiação infravermelha é uma das
doenças ocupacionais mais antigas, relacionando uma ocupação a uma moléstia. Trata-
se da “catarata do vidreiro”, reconhecida há milênios como parte do destino dessa
ocupação, se houver exposição excessiva e sem a devida proteção. Deve-se ressaltar
que esse é um efeito crônico, que pode levar muitos anos para se desenvolver.
Avaliação e Controle
A avaliação da radiação em termos da exposição de pele e olhos é feita por
meio de sensores especiais e radiômetros leitores. Há limites de exposição previstos na
ACGIH que devem ser consultados para essas avaliações.
O controle da exposição de pele e olhos deve ser tratado dentro dos mesmos
princípios já expostos anteriormente, com as seguintes peculiaridades:
Luz
A luz visível também é uma radiação não ionizante, a qual tem a
peculiaridade de impressionar a visão. Em outras palavras, nossos olhos
são capazes de perceber a radiação não ionizante (ondas
eletromagnéticas) na região de 400 nanometros a 780 nanometros.
Radiação Ultravioleta
A radiação ultravioleta ocupa o espectro na região que vai de 400
nanômetros a aproximadamente 100 nanometros. Está subdividida em
bandas, como mostrado a seguir:
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• Sol, fonte natural, ao nível do mar, em que recebemos radiação que vai até os
290 nm aproximadamente.
• Todos os tipos de arcos elétricos, com especial atenção a todos os tipos de
solda. As modalidades de maior emissão UV são as protegidas com o gás
Argônio (MIG, TIG, MAG).
• Lâmpadas especiais, em que destacamos:
Lâmpadas de luz negra;
Lâmpadas germicidas;
Lâmpadas de vapor de mercúrio, sendo as de maior risco aquelas de
maior pressão e bulbo transparente;
Lâmpadas na indústria gráfica, heliografia, cura de resinas;
• Corpos incandescentes a temperaturas acima dos dois mil graus Celsius.
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Proteção Ocupacional
A radiação UV tem baixa penetração, sendo relativamente fácil
produzir barreiras relativamente eficientes. O vidro comum é razoável para
exposições menos energéticas, protegendo as fotos antigas do desbotamento
causado pela radiação, por exemplo (lembramos aqui que a radiação produz
uma série de efeitos fotoquímicos, degradando pigmentos, acelerando a cura de
resinas etc).
Para se conhecer a atenuação de materiais, os fabricantes devem ser
consultados. A maioria dos corpos rígidos e opacos será uma boa barreira
(chapas, madeira prensada, aglomerada). Plásticos como o policarbonato e o
acrílico podem ser eficientes. Para os soldadores, a proteção dos olhos é
atendida usando-se as tonalidades recomendadas para cada processo.
Na tabela abaixo, vemos a eficiência relativa de certos tecidos. Tramas
mais fechadas e densas
Curso :darão melhorEMdesempenho.
TECNOLOGIA Testes podem ser realizados
PROCESSOS QUÍMICOS
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para materiais específicos.
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Deve-se lembrar que, embora não olhemos diretamente para o sol, a radiação
UV refletida pode atingir os olhos. As reflexões mais importantes ocorrem na água, na
neve e no sal (salinas), podendo ser necessária proteção ocular de baixa tonalidade.
Hipersensibilidade UV
Os efeitos citados não existem, como regra, para a região do UVA (luz
negra). Todavia, para pessoas fotossensíveis, haverá efeitos mesmo nessa região
e em todas as demais. Os efeitos serão mais severos, com menor retardo. São
consideradas pessoas hipersensíveis ou fotossensíveis:
• Portadores de albinismo;
• Portadores de doenças como o herpes e o lúpus eritematoso;
• Usuários de medicamentos que conferem hipersensibilidade (há indicações
nas bulas dos remédios — consultar também o médico);
• Todos os que forem expostos a fotossensibilizantes de contato, como o suco
ou o sumo de frutas cítricas e do figo.
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Laser
LASER é uma sigla, que quer dizer “Amplificação de Luz por Emissão
Estimulada de Radiação”.
LASER não é uma outra radiação, mas sim uma outra forma de
emissão das radiações conhecidas. Por essa razão, não aparece no
espectro não ionizante de forma individualizada, pois qualquer radiação
do espectro pode, em princípio, ser emitida na forma LASER (luz,
infravermelho, microonda, UV). A emissão LASER é chamada de
emissão coerente. A radiação é monocromática (um único comprimento
de onda é emitido) e pode ser focada ou colimada, de forma a concentrar
toda a energia do feixe em uma área tão pequena quanto a tecnologia
permitir.
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Efeitos Nocivos
Basicamente, o risco é o de queimadura e destruição de tecidos. No
caso do olho, queimaduras de retina podem ocorrer em frações de segundo,
mesmo com LASER de muito baixa potência (alguns miliwatts). Um apontador
LASER do tipo que se vende para apresentações, e mesmo como brinquedo,
pode produzir exposições acima dos limites permitidos para o olho, se este for
exposto com o feixe incidindo direta e frontalmente. A reflexão difusa e indireta
não é necessariamente um risco, e é o que normalmente “vemos” dos feixes, ou
seja, sua reflexão espalhada nas partículas de poeira ou fumaça. Todavia, se o
feixe entrar frontalmente (incidência normal), há risco para a retina mesmo em
baixíssimas potências, e em fração de segundos poderá ser produzido um ponto
cego na retina.
A avaliação da exposição ao LASER é uma tarefa complexa e
específica.
Medidas Gerais de Controle
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As seguintes medidas
Disciplina são importantes
205.042-T00 na prevenção
- Higiene e Segurança Industrialde acidentes e
exposição excessiva com LASER:
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EFEITOS DA
RADIAÇÃO