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PRÉ-ECLAMPSIA
Versão eletrônica atualizada em Maio/2010
MEAC-UFC 1
PRÉ-ECLAMPSIA
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICO
1. HIPERTENSÃO
• PAs ≥ 140mmHg
• PAd ≥ 90mmHg
• O aumento de 30 mmHg ou mais na PAs e de 15 mmHg ou mais na PAd não é mais
considerado como diagnóstico de hipertensão na gestação, passando a indicar
apenas risco elevado para o desenvolvimento de pré-eclampsia.
2. EDEMA
• Tem valor apenas o edema generalizado. O ganho ponderal súbito (≥500g/semana)
deve ser interpretado como sinal de edema oculto.
3. PROTEINÚRIA
• > 300 mg/l/24h ou labstix (+) em pelo menos duas aferições ou 2 (+) ou mais em
qualquer amostra isolada.
FORMA CLÍNICA
1. PRÉ-ECLAMPSIA LEVE
• Definida pela presença de hipertensão e proteinúria, ausentes sinais e/ou sintomas
característicos de PRÉ-ECLAMPSIA grave.
2. PRÉ-ECLAMPSIA GRAVE
• Definida pela ocorrência, em pacientes com PRÉ-ECLAMPSIA, de qualquer um dos
seguintes sinais ou sintomas.
PA ≥ 160 x 110mmHg (persistindo após repouso de 30 min em DLE).
Proteinúria > 2g/l/24h ou 3 a 4(+) no labstix.
Oligúria (diurese <400ml/24h)
Creatinina sérica ≥ 1,3mg%
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Manifestações cerebrais e visuais: cefaléia, torpor, obnubilação, turvação visual,
escotomas, diplopia, amaurose.
Edema agudo de pulmão ou cianose.
Dor epigástrica ou em hipocôndrio direito.
Achados de Síndrome HELLP.
3. SÍNDROME HELLP
• Hemólise:
Esfregaço periférico anormal (esquistocitose, anisocitose, equinocitose).
BT > 1,2 mg%
LDH > 600 U/l
• Elevação das enzimas hepáticas;
TGO > 70 U/l
LDH > 600 U/l
• Plaquetopenia
Plaquetas < 150.000/mm3.
4. ECLÂMPSIA
5. ROTEIRO DE CONDUTA
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PRÉ-ECLAMPSIA
LEVE
Avaliação
Materna & Fetal
< 37 sem
≥ 37 sem
Condição estável
Aguardar TP até
40 sem
Sim Não
Sim
Hospitalizar se alterações
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PRÉ-ECLAMPSIA LEVE
1. AVALIAÇÃO MATERNA
• Monitorização semanal da PA
• Propedêutica laboratorial semanal: hemograma completo, ur, cr, bilirrubinas, LDH,
transaminases.
2. AVALIAÇÃO FETAL
• Ultrassonografia seriada: avaliar crescimento fetal e volume de líquido amniótico
• Mobilograma
• CTG semanal
• Dopplerfluxometria quinzenal das artérias umbilicais e cerebral média
4. VIA DE PARTO
• Indicação obstétrica
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PRÉ-ECLAMPSIA GRAVE
Avaliação materna
Avaliação Fetal
Assintomática
Laboratório normal Sintomática
Resolução da gestação
Vitalidade fetal preservada Laboratório anormal
Vitalidade fetal comprometida
Outros sinais de gravidade
Hidratação
Sulfato de Magnésio
Terapia antihipertensiva
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PROPEDÊUTICA COMPLEMENTAR (EMERGÊNCIA)
VITALIDADE FETAL
• CTG basal
• PBF
• Dopplerfluxometria
HIDRATAÇÃO
PROFILAXIA ANTICONVULSIVANTE
• Hidralazina
Amp 20mg – 1ml. Diluir com 19ml ABD, fazer 5 ml EV a cada 30min.
Manter PAS em torno de 140mmHg e PAD em torno de 90mmHg.
Fazer no máximo 4 doses. Observada a manutenção dos picos hipertensivos, discutir
possibilidade de resolução da gestação.
• Nifedipina
Comprimido de 10mg ou 20mg.
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Fazer 01 comprimido até de 30 em 30 minutos, máximo de 4 doses. Observada a
manutenção dos picos hipertensivos discutir possibilidade de resolução da gestação.
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Iniciar hipotensor de manutenção se PAS ≥ 160 ou PAD ≥ 110 após 48H de pós-
parto para evitar complicações maternas.
Hipertensa crônica – manter medicação que utilizava previamente a gestação.
Pré-eclampsia
< 35 anos – propranolol 40mg 12/12h, dose máxima 120mg. Não obtendo
resposta após 48horas da dose máxima iniciar nifedipina 20mg 12/12h
podendo atingir 120mg
> 35 anos – nifedipina 20mg 12/12 avaliando a cada 48h até no máximo
120mg
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ECLÂMPSIA
TERAPIA ANTICONVULSIONANTE
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> 70kg – 1,5g – 1g (04 amp.) em 100ml SF 0,9%, EV, em 30 min. e 500mg (02 amp.)
em SF, nas próximas 2h.
• A Fenitoína não pode ser diluída em SG pois precipita.
• Se quadro convulsivo se mantiver apesar da fenitoína, deve ser encaminhada para
anestesia geral com suporte de UTI no pós-parto.
CONTROLE DA PA
CONDUTA OBSTÉTRICA
• Via de parto
Parto vaginal
TP ativo
Bishop > 7
Sem contra-indicação para parto vaginal
Parto abdominal
Contra-indicação para parto vaginal
• Anestesia
Bloqueio de condução se não apresentar distúrbio de coagulação.
Anestesia geral – coagulopatia presente ou suspeita.
• Pós-parto
Manter Sultato de Mg++ por 24h após a resolução da gestação, independente do no
de doses anteparto.
Iniciar hipotensor de manutenção se PAS ≥ 160 ou PAD ≥ 110 após 48H de pós-parto
para evitar complicações maternas.
Hipertensa crônica – manter medicação que utilizava previamente a gestação.
Pré-eclampsia
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< 35 anos – propranolol 40mg 12/12h, dose máxima 120mg. Não obtendo resposta
após 48horas de a dose máxima iniciar nifedipina 20mg 12/12h podendo atingir
120m
> 35 anos – nifedipina 20mg 12/12 avaliando a cada 48h até no máximo 120mg
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SÍNDROME HELLP
CLASSIFICAÇÃO:
QUADRO CLÍNICO:
Variável, podendo a paciente apresentar-se apenas com sintomas inespecíficos
semelhantes a uma síndrome viral ou mal-estar ou até sintomas mais específicos,
relacionados com a fisiopatologia da síndrome:
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• Importante lembrar que hipertensão e proteinúria podem estar ausentes ou serem
apenas ligeiramente anormais. Algumas pacientes podem apresentar vários sinais e
sintomas, nenhum dos quais é diagnóstico de pré-eclâmpsia grave. Portanto,
recomenda-se avaliação laboratorial para todas as gestantes com alguns destes
sintomas, independente dos níveis pressóricos.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:
CONDUTA ANTEPARTO
OBS: A Síndrome HELLP incompleta deverá ter conduta individualizada, com decisão
tomada em reunião clínica do Serviço de Medicina Materno-Fetal ou durante visita realizada
pelo médico do staff da enfermaria de patologia obstétrica.
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• Pós-Parto
Estabilização do quadro clínico
Tratamento de suporte da coagulopatia
Tratamento da síndrome hipertensiva
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