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NOTAS DE AULAS DE LÓGICA

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Lógica
Existem muitas definições para a palavra “lógica”, porém no caso do nosso estudo não é
relevante um aprofundamento nesse ponto, é suficiente apenas discutir alguns pontos de
vista sobre o assunto. Alguns autores definem lógica como sendo a “Ciência das leis do
pensamento”, e neste caso existem divergências com essa definição, pois o pensamento é
matéria estudada na Psicologia, que é uma ciência distinta da lógica (ciência). Segundo
Irving Copi, uma definição mais adequada é: “A lógica é uma ciência do raciocínio”, pois
a sua idéia está ligada ao processo de raciocínio correto e incorreto que depende da
estrutura dos argumentos envolvidos nele. Assim concluímos que a lógica estuda as formas
ou estruturas do pensamento, isto é, seu propósito é estudar e estabelecer propriedades das
relações formais entre as proposições. Veremos nas próximas linhas a definição do que
venha a ser uma proposição, bem como o seu cálculo proposicional antes de chegarmos ao
nosso objetivo maior que é estudar as estruturas dos argumentos, que serão conjuntos de
proposições denominadas premissas ou conclusões.

1 - DEFINIÇÃO:
1.1 - Proposição:
Chamaremos de proposição ou sentença, a todo conjunto de palavras ou símbolos que
exprimem um pensamento de sentido completo. Sendo assim, vejamos os exemplos.
1) Exemplo:
a) O Professor Joselias é bonito.
b) O Brasil é um País da América do Sul.
c) A Receita Federal pertence ao Poder Judiciário.

Evidente que você já percebeu que as proposições devem assumir os valores falsos ou
verdadeiros, pois elas expressam a descrição de uma realidade, e também observamos que
uma proposição representa uma informação enunciada por uma oração, portanto pode ser
expressa por distintas orações, tais como: “Pedro é maior que Carlos”, ou podemos
expressar também por “Carlos é menor que Pedro”.
Observe ainda que as proposições receberão os valores lógicos como sendo verdadeiro(V)
ou falso(F).

2) Exemplo:
Se a proposição p = “O Brasil é um País da América do Sul” é verdadeira então
representaremos o valor lógico da proposição p por VAL(p) = V.
Se a proposição p = “O Brasil é um País da América do Sul” é falsa então representaremos
o valor lógico da proposição p por VAL(p) = F.

Sendo assim a frase “Bom dia!” não é uma proposição, pois não admite o atributo
verdadeiro ou falso.

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Portanto não serão proposições as seguintes expressões:
Exclamações: “Que belo dia!”, “Boa sorte!”.
Interrogações: “Joselias é um bom professor?”, “Que horas são?”, “ O jogo terminou
empatado?”.
Imperativos: “Faça seu trabalho corretamente.”, “ Estude e limpe o quarto.”.
Paradoxos: “Esta proposição é falsa”.

Em resumo, teremos dois princípios no caso das proposições:


1 – Princípio da não-contradição:
Uma proposição não pode ser verdadeira e falsa simultaneamente.

2 – Princípio do Terceiro Excluído:


Uma proposição só pode ter dois valores verdades, isto é, é verdadeiro (V) ou falso (F),
não podendo ter outro valor.

Logo, voltando ao exemplo anterior temos:


a) “O Professor Joselias é bonito” é uma proposição verdadeira.
b) “O Brasil é um País da América do Sul” é uma proposição verdadeira.
c) “A Receita Federal pertence ao poder judiciário”, é uma proposição falsa.

As proposições serão representadas por letras do alfabeto: a, b, c, . . . , p, q, . . .


As proposições simples (átomos) combinam-se com outras, ou são modificadas, através de
operadores (conectivos), gerando novas sentenças chamadas de moléculas(ou compostas).
Os conectivos serão representados da seguinte forma:
¬ corresponde a “não”
∧ corresponde a “e” (conjunção)
∨ corresponde a “ou” (disjunção)
→ corresponde a “então” (condicional)
↔ corresponde a “se e somente se” (bi-condicional)

Sendo assim, a partir de uma proposição podemos construir uma outra correspondente com
a sua negação; e com duas ou mais, podemos formar:
• Conjunções: a ∧ b (lê-se: a e b)
Exemplo:
3) Sejam a e b proposições tal que: a = “Chove” b = “Faz frio”, então temos que:
a ∧ b = “Chove e faz frio”

• Disjunções: a ∨ b (lê-se: a ou b, ou também ou a ou b)


Exemplo:
4) Sejam a e b proposições tal que: a = “Chove” b = “Faz frio”, então temos que:
a ∨ b = “Chove ou faz frio”

• Condicionais: a → b (lê-se: Se a então b)


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Exemplo:
5) Sejam a e b proposições tal que: a = “Chove” b = “Faz frio”, então temos que:
a → b = “Se chove então faz frio”

• Bi-condicionais: a ↔ b (lê-se: a se e somente se b)


Exemplo:
6) Sejam a e b proposições tal que: a = “Chove” b = “Faz frio”, então temos que:
a ↔ b = “Chove se e somente se faz frio”

Exemplo:
7) Seja a sentença: “Se Cacilda é estudiosa então ela passará no concurso”
Sejam as proposições:
p = “Cacilda é estudiosa”
q = “Ela passará no concurso”
Então poderemos representar a sentença da seguinte forma:
Se p então q ( ou p → q ).

1.2 - TABELA VERDADE


Representaremos então o valor lógico de cada molécula com seu respectivo conectivo
através da tabela verdade.

a. Valor verdade de ¬P
P ¬P
V F
F V
A negação da proposição P é a proposição ¬P, de maneira que se P é verdade então ¬P é
falso, e vice-versa.

b. Valor verdade de P∧Q


P Q P∧Q
V V V
V F F
F V F
F F F
O valor verdade da molécula P∧Q é tal que VAL (P∧Q) é verdade se e somente se VAL (P)
e VAL (Q) são verdades.

c. Valor verdade de P∨Q


P Q P∨Q
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V V V
V F V
F V V
F F F
O valor verdade da molécula P∨Q é tal que VAL(P∨Q) é falso se e somente se VAL(P) e
VAL (Q) são falsos.

d. Valor verdade de P → Q
P Q P→Q
V V V
V F F
F V V
F F V
O valor verdade da molécula P → Q é tal que VAL(P → Q) = F se e somente se VAL(P) =
V e VAL (Q) = F

e. Valor verdade de P ↔ Q
O valor verdade da molécula P ↔ Q é tal que VAL( P↔Q ) = V se e somente se VAL (P) e
VAL (Q) tem os mesmos valores verdade.
P Q P↔Q
V V V
V F F
F V F
F F V
Então, para α e β sendo moléculas, teremos a tabela verdade completa da seguinte
forma:
α β ¬α α∧β α∨β α→β α↔β
V V F V V V V
V F F F V F F
F V V F V V F
F F V F F V V

Exemplo:
8) Sejam as proposições p e q, tal que:
p = ”Está calor”
q = ”Está chovendo”

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Descrever as seguintes proposições abaixo:
a) ¬p
b) p ∨ q
c) p ∧ q
d) p → q
e) p ↔ q
Solução:
a) ¬p = “Não está calor”
b) p ∨ q = “Está calor ou está chovendo”
c) p ∧ q = “Está calor e está chovendo”
d) p → q = “Se está calor, então está chovendo”
e) p ↔ q = “Está calor se e somente se está chovendo”

9) Seja p = “Joselias é magro” e q = “ Joselias é bonito”. Represente cada uma das


seguintes afirmações em função de p e q:
a) “Joselias é magro ou bonito”
b) “Joselias é magro e bonito”
c) “Se Joselias é magro, então é bonito”
d) “Joselias não é magro, nem bonito”
Solução:
a) “Joselias é magro ou bonito” = p ∨ q
b) “Joselias é magro e bonito” = p ∧ q
c) “Se Joselias é magro, então é bonito” = p → q
d) “ Joselias não é magro, nem bonito” = ¬p ∧ ¬q

10) Se p é uma proposição verdadeira, então:


a) (p → q) é uma proposição verdadeira, para qualquer que seja a proposição q.
b) (p ∧ q) é uma proposição verdadeira, para qualquer que seja a proposição q.
c) (p ↔ q) é uma proposição verdadeira, para qualquer que seja a proposição q.
d) (p ∨ q) é uma proposição verdadeira, para qualquer que seja a proposição q.
e) (¬p) é uma proposição verdadeira, para qualquer que seja a proposição q.
Solução
a) A opção é incorreta, pois se q é uma proposição falsa e p verdadeira teremos a
proposição (p → q) falsa.
b) A opção é incorreta, pois se q é uma proposição falsa teremos a proposição (p ∧ q) falsa.
c) A opção é incorreta, pois se q é uma proposição falsa e p verdadeira teremos a
proposição (p ↔ q) falsa.
d) A opção é correta, pois se p é uma proposição verdadeira teremos a proposição (p∨q)
sempre verdadeira.
e) A Opção é incorreta, pois se p é uma proposição verdadeira teremos a proposição (¬p)
sempre falsa.
Opção correta: D.
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11) Se (p → q) é uma proposição verdadeira então podemos afirmar que:
a) p é uma proposição verdadeira.
b) q é uma proposição verdadeira.
c) Se p é uma proposição falsa, então q é uma proposição verdadeira.
d) se q é uma proposição verdadeira então p é uma proposição verdadeira.
e) se q é uma proposição falsa então p é uma proposição falsa.
Solução
a) A opção é incorreta, pois se p e q são proposições falsas teremos a proposição (p → q)
verdadeira.
b) A opção é incorreta, pois se p e q são proposições falsas teremos a proposição (p → q)
verdadeira.
c) A opção é incorreta, pois se p e q são proposições falsas teremos a proposição (p → q)
verdadeira.
d) A opção é incorreta, pois podemos ter a proposição q verdadeira e a proposição p falsa.
e) A opção é correta, pois se q é uma proposição falsa teremos a proposição p
necessariamente falsa.
Opção correta: E.
12) Sejam p e q proposições. Complete a tabela verdade abaixo
p q ¬p ¬q p∨q p∧q
V V F
V F V
F V V F
F F V
Solução
Desenvolvendo a tabela verdade teremos:
p q ¬p ¬q p∨q p∧q
V V F F V V
V F F V V F
F V V F V F
F F V V F F

13) Sejam p e q proposições. Complete a tabela verdade abaixo


p q ¬p ¬q p→q q→p p↔q
V V V
V F F F
F V F
F F V

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Solução
Desenvolvendo a tabela verdade teremos:
p q ¬p ¬q p→q q→p p↔q
V V F F V V V
V F F V F V F
F V V F V F F
F F V V V V V

14) Sejam p e q proposições. Complete a tabela verdade abaixo

p q ¬p ¬q p∨q p ∧ q ¬p ∧ ¬q ¬p ∨ ¬q
V V F V V F
V F F
F V V V F
F F V V V
Solução
Desenvolvendo a tabela verdade teremos:
p q ¬p ¬q p∨q p ∧ q ¬p ∧ ¬q ¬p ∨ ¬q
V V F F V V F F
V F F V V F F V
F V V F V F F V
F F V V F F V V

15) Determinar o valor verdade da proposição (P ∧ Q) →R, sabendo-se que VAL (P) =
V, VAL (Q) = V e VAL (R) = F.
Solução
P Q R p∧q (P ∧ Q) →R
V V V V V
V V F V F
V F V F V
F V V F V
V F F F V
F V F F V
F F V F V
F F F F V
Logo o VAL(P ∧ Q) →R) = F

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1.3 - Exercícios Propostos
Texto para os itens de 01 a 05. (CESPE)
Considere as sentenças abaixo.
I Fumar deve ser proibido, mas muitos europeus fumam.
II Fumar não deve ser proibido e fumar faz bem à saúde.
III Se fumar não faz bem à saúde, deve ser proibido.
IV Se fumar não faz bem à saúde e não é verdade que muitos europeus fumam, então
fumar deve ser proibido.
V Tanto é falso que fumar não faz bem à saúde como é falso que fumar deve ser
proibido; conseqüentemente, muitos europeus fumam.

Com base nas informações acima e considerando a notação introduzida no texto,


julgue os itens seguintes.

1) A sentença I pode ser corretamente representada por P ∧ ( ¬ T).

2) A sentença II pode ser corretamente representada por ( ¬ P) ∧ ( ¬ R).

3) A sentença III pode ser corretamente representada por R → P.

4) A sentença IV pode ser corretamente representada por (R ∧ ( ¬ T)) → P.

5) A sentença V pode ser corretamente representada por T→(( ¬ R) ∧ ( ¬ P)).

Texto para os itens de 06 a 10. (CESPE)


Considere que as letras P, Q, R e T representem proposições e que os símbolos ¬ , ∧ ,
∨ e → sejam operadores lógicos que constroem novas proposições e significam não, e,
ou e então, respectivamente. Na lógica proposicional, cada proposição assume um
único valor (valor-verdade), que pode ser verdadeiro (V) ou falso (F), mas nunca
ambos.
Com base nas informações apresentadas no texto acima, julgue os itens a seguir.

6) Se as proposições P e Q são ambas verdadeiras, então a proposição ( ¬ P) ∨ ( ¬ Q)


também é verdadeira.

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7) Há duas proposições no seguinte conjunto de sentenças:
(I) O BB foi criado em 1980.
(II) Faça seu trabalho corretamente.
(III) Manuela tem mais de 40 anos de idade.

8) Se a proposição T é verdadeira e a proposição R é falsa, então a proposição R → ( ¬ T)


é falsa.

9) A proposição simbólica ( P ∧ Q ) ∨ R possui, no máximo, 4 avaliações V.

10) Se as proposições P e Q são verdadeiras e a proposição R é falsa, então a proposição


(P ∧ R) → ( ¬ Q) é verdadeira.

11) Determine o valor verdade da sentença


[A ∧ (B → C)] ↔ [¬ A ∧ (B ∨ C)].
Sabendo-se que: VAL (A) = V, VAL (B) = F e VAL (C) = V
Resposta: {[ A ∧ (B → C)] ↔ [¬ A ∧ (B ∨ C)]} = F
Obs.:Doravante nos exercícios usaremos a notação VAL(X) para representar o valor verdade de X.

12) Determinar o valor da sentença A → [(¬ B ↔C) ∧ (C ∨ D)], sabendo-se que:


VAL (A) = V, VAL (B) = F, VAL (C) = F e VAL (D) = V
Resposta: VAL {A → [(¬ B ↔ C) ∧ (C ∨ D)]} = F

TAUTOLOGIA
São moléculas que possuem o seu valor verdade sempre verdadeiro independentemente dos
valores lógicos das proposições (átomos) que as compõem. Para verificar se uma
proposição é uma tautologia basta fazer a tabela verdade da proposição. Se todos os valores
da proposição forem verdadeiros teremos uma tautologia.

Exemplo:
16) Assinale quais das proposições abaixo são tautologias.
a) (p ∨ ¬p)
b) (p → p)
c) ¬(¬p) ↔ p
Solução
a) (p ∨ ¬p) é uma tautologia, pois é sempre verdadeira. Veja a tabela verdade:

p ¬p p ∨ ¬p
V F V
F V V

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b) (p → p) é uma tautologia, pois é sempre verdadeira. Veja a tabela verdade:

p p→p
V V
F V

c) ¬(¬p) ↔ p é uma tautologia, pois é sempre verdadeira. Veja a tabela verdade:

p (¬p) ¬(¬p) ¬(¬p) ↔ p


V F V V
F V F V

CONTRADIÇÕES
São moléculas que são sempre falsas, independentemente do valor lógico das proposições
(átomos) as compõem. Para verificar se uma proposição é uma contradição basta fazer a
tabela verdade da proposição. Se todos os valores da proposição forem falsos teremos uma
contradição.
Exemplo:
17) Assinale quais das proposições abaixo são contradições.
a) (p ∧ ¬p) b) (p ↔ ¬p)
Solução
a) (p ∧ ¬p) é uma contradição, pois é sempre falsa. Veja a tabela verdade:

p ¬p p ∧ ¬p
V F F
F V F
b) (p ↔ ¬p) é uma contradição, pois é sempre falsa. Veja a tabela verdade:

p ¬p p ↔ ¬p
V F F
F V F
CONTINGÊNCIA
São moléculas em que os valores lógicos dependem dos valores das proposições (átomos).
Para verificar se uma proposição é uma contingência basta fazer a tabela verdade da
proposição. Se os valores da proposição forem alguns verdadeiros e outros falsos teremos
uma contingência.

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Exemplo:
18) Assinale quais das proposições abaixo são contingências.
a) ¬p ∨ ¬q b) ¬p ∨ q
Solução
a) ¬p ∨¬q é uma contingência, pois pode ser falsa ou verdadeira. Veja a tabela
verdade:
p q ¬p ¬q ¬p ∨ ¬q
V V F F F
V F F V V
F V V F V
F F V V V
b) ¬p∨q é uma contingência, pois pode ser falsa ou verdadeira. Veja a tabela verdade:

p q ¬p ¬p ∨ q
V V F V
V F F F
F V V V
F F V V
EQUIVALÊNCIA LÓGICA
Duas moléculas são equivalentes se elas possuem as mesmas tabelas verdade. Para verificar
se duas proposições são equivalentes basta calcular a tabela verdade de cada uma, se as
tabelas forem iguais elas são equivalentes.

Exemplo:
19) Assinale se as proposições abaixo são equivalentes.
a) ¬(p∧q) é equivalente a (¬p∨ ¬q)
b) ¬(p∨q) é equivalente a (¬p ∧ ¬q)
c) (p→q) é equivalente a (¬p∨q)
d) (p→q) é equivalente a (¬q → ¬p)
Solução
a) ¬(p∧q) é equivalente a (¬p∨ ¬q). Veja que as tabelas-verdade são iguais.

p q (p∧q) ¬(p∧q) ¬p ¬q (¬p∨ ¬q)


V V V F F F F
V F F V F V V
F V F V V F V
F F F V V V V

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b) ¬(p∨q) é equivalente a (¬p ∧ ¬q). Veja que as tabelas-verdade são iguais.

p q (p∨q) ¬(p∨q) ¬p ¬q (¬p ∧ ¬q)


V V V F F F F
V F V F F V F
F V V F V F F
F F F V V V V

c) (p→q) é equivalente a (¬p∨q). Veja que as tabelas-verdade são iguais.

p q (p→q) ¬p (¬p∨q)
V V V F V
V F F F F
F V V V V
F F V V V
d) (p→q) é equivalente a (¬q → ¬p). Veja que as tabelas-verdade são iguais.

p q (p→q) ¬q ¬p (¬q → ¬p)


V V V F F V
V F F V F F
F V V F V V
F F V V V V

Observações:
Sobre o emprego dos parênteses é importante convencionar que o ¬ afeta a
proposição mais próxima à sua direita. Deste modo a proposição (¬p ∨ q) é uma disjunção,
pois o não(¬) só afeta a proposição p. Por outro lado ¬(p ∨ q) é uma negação pois o
não(¬) só afeta a proposição (p ∨ q). Vale a pena ressaltar que os conectivos ∨, ∧ e o ∨
têm prioridade sobre o → e o ↔.
É conveniente que o aluno tenha conhecimento de algumas equivalências
importantes. Abaixo fornecemos uma tabela de equivalências:

EQUIVALÊNCIAS IMPORTANTES:
a) (p∨q) é equivalente a (q∨p)
b) (p∧q) é equivalente a (q∧p)
c) (p ↔ q) é equivalente a (q ↔ p)
d) (p→q) é equivalente a (¬p∨q)
e) (p→q) é equivalente a (¬q → ¬p)
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f) ¬(p∧q) é equivalente a (¬p∨ ¬q)
g) ¬(p∨q) é equivalente a (¬p ∧ ¬q)
h) ¬(¬p) é equivalente a p
i) ¬ (¬(¬p)) é equivalente a (¬p)
j) ¬ (p→q) é equivalente a (p ∧ ¬q)
l) ¬ (p ↔ q) é equivalente a (p ↔ ¬q)

Sabemos que duas proposições são equivalentes se e somente se elas possuem a


mesma tabela verdade. Sendo assim se relacionarmos duas proposições equivalentes
através do conectivo ↔(bi-condicional) teremos uma tautologia. Abaixo fornecemos uma
tabela das principais tautologias para os concursos públicos:

TAUTOLOGIAS IMPORTANTES:
a) (p ∨ ¬p)
b) (p → p)
c) (p ↔ p)
c) ¬(¬p) ↔ p
d) (p→q) ↔ (¬p∨q)
e) (p→q) ↔ (¬q → ¬p) (Contra-positiva)
f) ¬(p∧q) ↔ (¬p∨ ¬q) (Morgan)
g) ¬(p∨q) ↔ (¬p ∧ ¬q) (Morgan)
h) ¬(¬p) ↔ p
i) ¬ (p→q) ↔ (p ∧ ¬q)
j) ¬ (p ↔ q) ↔ (p ↔ ¬q)

Exercícios Propostos
13) Assinale quais das sentenças abaixo são proposições:
a) O Professor Joselias é bonito.
b) O Brasil é um País da América do Sul.
c) A Receita Federal pertence ao Poder Judiciário.
d) Que belo dia!
e) Boa sorte!
f) Joselias é um bom professor?
g) Que horas são?
h) O jogo terminou empatado?
i) Faça seu trabalho corretamente.
j) Estude e limpe o quarto.
l) Esta frase é falsa

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m) 2 + 3 > 5
n) x + y > 5
o) A terra é um planeta.
p) x é um planeta.

14) (FGV) A proposição ¬(p ∧ q) ↔ (¬p ∨ ¬q) representa um:


a. Contradição
b. Contingência
c. Tautologia
d. Paradoxo
e. N.R.A

15) (FGV) A proposição ¬(p ∨ q) ↔ (¬p ∧ ¬q) representa um:


a. Contradição
b. Contingência
c. Tautologia
d. Paradoxo
e. N.R.A

16) A proposição (¬p ∨ q) ↔ (p → q) representa um:


a. Contradição
b. Contingência
c. Tautologia
d. Paradoxo
e. N.R.A

17) A proposição (p → q) ↔ (¬q → ¬p) representa um:


a. Contradição
b. Contingência
c. Tautologia
d. Paradoxo
e. N.R.A

18) A proposição (p ∨ ¬p) representa um:


a. Contradição
b. Contingência
c. Tautologia
d. Paradoxo
e. N.R.A

19) A proposição (p ∧ ¬p) representa um:


a. Contradição
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b. Contingência
c. Tautologia
d. Paradoxo
e. N.R.A

20) A proposição ¬ (¬p) ↔ p representa um:


a. Contradição
b. Contingência
c. Tautologia
d. Paradoxo
e. N.R.A

21) A proposição ¬ (¬ (¬p)) ↔ ¬p representa um:


a. Contradição
b. Contingência
c. Tautologia
d. Paradoxo
e. N.R.A

22) (FGV) – Quando se afirma que P → Q (P implica Q) então:


a. Q é condição suficiente para P.
b. P é condição necessária para Q.
c. Q não é condição necessária para P
d. P é condição suficiente para Q.
e. P não é condição suficiente nem necessária para Q.

23) Uma sentença lógica equivalente a “Se Pedro é economista, então Luisa é
solteira.” é:
a) Pedro é economista ou Luisa é solteira.
b) Pedro é economista ou Luisa não é solteira.
c) Se Luisa é solteira, Pedro é economista.
d) Se Pedro não é economista, então Luisa não é solteira.
e) Se Luisa não é solteira, então Pedro não é economista.

24) Dizer que “André é artista ou Bernardo não é engenheiro” é logicamente


equivalente a dizer que:
a) André é artista se e somente se Bernardo não é engenheiro.
b) Se André é artista, então Bernardo não é engenheiro.
c) Se André não é artista, então Bernardo é engenheiro
d) Se Bernardo é engenheiro, então André é artista.
e) André não é artista e Bernardo é engenheiro

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25) Dizer que “Pedro não é pedreiro ou Paulo é paulista” é, do ponto de vista lógico,
o mesmo que dizer que:
a) se Pedro é pedreiro, então Paulo é paulista
b) se Paulo é paulista, então Pedro é pedreiro
c) se Pedro não é pedreiro, então Paulo é paulista
d) se Pedro é pedreiro, então Paulo não é paulista
e) se Pedro não é pedreiro, então Paulo não é paulista

26) A negação da afirmação condicional “se estiver chovendo, eu levo o guarda-


chuva” é:
a) se não estiver chovendo, eu levo o guarda-chuva
b) não está chovendo e eu levo o guarda-chuva
c) não está chovendo e eu não levo o guarda-chuva
d) se estiver chovendo, eu não levo o guarda-chuva
e) está chovendo e eu não levo o guarda-chuva

27) (FCC-ICMS-SP)Se p e q são proposições, então a proposição é


equivalente a

28) (FCC-ICMS-SP)Das proposições abaixo, a única que é logicamente equivalente a


é

29) Das proposições abaixo, a única que é logicamente equivalente a (~p∧~q) é


a) ~(p ∨ q)
b) (~p ∧ q)
c) (p ∨ q)
d) (p ∧ ~q)
e) (~p ∨ q)

IMPLICAÇÕES
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(p → q)
Condições necessárias e suficientes:
Na proposição condicional (p → q) denotamos a proposição p como antecedente e
a proposição q como conseqüente . A proposição antecedente p é chamada de condição
suficiente para a proposição conseqüente q, e a proposição conseqüente q é chamada de
condição necessária para p.
Exemplo:
19) Sejam as proposições:
p = “ Joselias é carioca”.
q = “Joselias é brasileiro”.
Temos que a proposição p → q representa a seguinte sentença: “Se Joselias é carioca
então Joselias é brasileiro”.
Podemos dizer que a sentença “Joselias é carioca” é condição suficiente para a
sentença “Joselias é brasileiro”. Por outro lado a sentença “Joselias é brasileiro” é
condição necessária para a sentença “Joselias é carioca”.

A proposição (p → q) é lida de várias maneira distintas, como segue:


a) Se p, então q.
b) Se p, q.
c) q, se p
d) p implica q.
e) p acarreta q.
f) p é suficiente para q.
g) q é necessário para p.
h) p somente se q.
i) p apenas se q.

Exemplo:
20) A proposição “Se ele me ama, então casa comigo” pode ser enunciada também das
seguintes maneiras:
a) “Se ele me ama, então casa comigo”.
b) “Se ele me ama, casa comigo”.
c) “Ele casa comigo, se ele me ama”.
d) “Ele me ama implica em casa comigo”.
e) “Ele me ama carreta casa comigo”.
f) “Ele me amar é suficiente para casar comigo”.
g) “ Casar comigo é necessário para me amar”.
h) “Ele me ama somente se casa comigo”.
i) “Ele me ama apenas se casa comigo”.

Recíproca contrária e contra-positiva:


Se p e q são proposições então:
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a) Chamamos de recíproca de (p → q) a proposição (q → p).
b) Chamamos de contrária de (p → q) a proposição ( ¬p → ¬q).
c) Chamamos de contra-positiva de (p → q) a proposição (¬q → ¬p).

Exemplo:
21) Considere a sentença condicional “Se Joselias é carioca então Joselias é
brasileiro”. Temos então:
a) A recíproca é “Se Joselias é brasileiro então Joselias é carioca”.
b) A contrária é “Se Joselias não é carioca então Joselias não é brasileiro”.
c) A contra-positiva é “Se Joselias não é brasileiro então Joselias não é carioca”.

Equivalência de (p → q):
Entre as equivalências da proposição (p → q) destacamos algumas das mais
freqüentes:
a) (p → q) é equivalente a (¬p ∨ q).
Isto quer dizer que “(Se p então q) é equivalente a (não p ou q)”. Podemos então
afirmar que a sentença “Se ele me ama, então casa comigo” é equivalente a “Ele não me
ama ou casa comigo”.

b) (p → q) é equivalente a (¬q → ¬p) (contra-positiva)


Isto quer dizer que “(Se p, então q) é equivalente a (Se não q, então não p)”.
Podemos então afirmar que a sentença “Se ele me ama, então casa comigo” é equivalente
a “Se ele não casa comigo, então ele não me ama”.

c) ¬ (p → q) é equivalente a (p ∧ ¬q)
Isto quer dizer que a negação de (Se p, então q) é equivalente a (p e não q).
Podemos então afirmar que a negação da sentença “Se ele me ama, então casa comigo” é
equivalente a “Ele me ama e não casa comigo”

BI-CONDICIONAL(IMPLICAÇÃO DUPLA)

(p ↔ q)
Na proposição bicondicional (p ↔ q) denotamos a proposição p como antecedente e a
proposição q como conseqüente . A proposição antecedente p é chamada de condição
necessária e suficiente para a proposição conseqüente q, e a proposição conseqüente q é
chamada de condição necessária e suficiente para p.

Exemplo:
22) Sejam as proposições:
p = “ Joselias é carioca”.
q = “Joselias é brasileiro”.
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Temos que a proposição (p ↔ q) representa a seguinte sentença: “Joselias é carioca se e
somente se Joselias é brasileiro”.
Podemos dizer que a sentença “Joselias é carioca” é condição necessária e
suficiente para a sentença “Joselias é brasileiro”. Por outro lado a sentença “Joselias é
brasileiro” é condição necessária e suficiente para a sentença “Joselias é carioca”.
A proposição (p ↔ q) é lida de várias maneira distintas, como segue:
a) p se e somente se q.
b) p se e só se q.
c) p é condição necessária e suficiente para q
e p é equivalente a q

Exemplo:
23) A proposição “Se ele me ama se e somente se casa comigo” pode ser enunciada
também das seguintes maneiras:
a) “Se ele me ama se e somente se casa comigo”.
b) “Se ele me ama se e só se casa comigo”.
c) “Ele me ama é condição necessária e suficiente para ele casa comigo”.
d) “Ele me ama é equivalente a ele casa comigo”.

Equivalência de (p ↔ q):
Entre as equivalências da proposição (p ↔ q) destacamos algumas das mais
freqüentes:
a) (p ↔ q) é equivalente a (p → q) ∧(q → p).
Isto quer dizer que “(p se e somente se q ) é equivalente a (Se p então q) e (Se q
então p)”. Podemos então afirmar que a sentença “Ele me ama se e somente se casa
comigo” é equivalente a “Se ele me ama então casa comigo, e se ele casa comigo então
ele me ama”.

b) (p ↔ q) é equivalente a (¬q ↔ ¬p) (contra-positiva)


Isto quer dizer que “(p se somente se q) é equivalente a (não q se e somente se
não p)”. Podemos então afirmar que a sentença “Ele me ama se e somente se casa
comigo” é equivalente a “Ele não casa comigo se e somente se ele não me ama”.

c) (p ↔ q) é equivalente a (q ↔ p) (recíproca)
Isto quer dizer que “(p se somente se q) é equivalente a (q se somente se p)”.
Podemos então afirmar que a sentença “Ele me ama se e somente se casa comigo” é
equivalente a “Ele casa comigo se e somente se ele me ama”.

d) (p ↔ q) é equivalente a (¬p ↔ ¬q) (contrária)


Isto quer dizer que (p se somente se q) é equivalente a (não p se e somente se não
q)”. Podemos então afirmar que a sentença “Ele me ama se e somente se casa comigo” é
equivalente a “Ele não me ama se e somente se ele não casa comigo”

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d) ¬ (p ↔ q) é equivalente a (p ↔¬q)
Isto quer dizer que a negação de (p se e somente se q) é equivalente a (p se
somente se não q) Podemos então afirmar que a negação da sentença “Se ele me ama se e
somente se casa comigo” é equivalente a “Ele me ama se somente se não casa comigo”.

OU EXCLUSIVO
p∨ q
(ou p ou q mas não ambos)

A proposição p ∨ q representará a disjunção exclusiva(ou exclusivo), e significa


ou p ou q mas não ambos. A tabela verdade desta proposição composta será F quando
ambos p e que forem verdadeiros ou ambos falsos, caso contrário será verdadeira. Assim
teremos a seguinte tabela verdade:
p q p∨ q
V V F
V F V
F V V
F F F

Exemplo:
24) Sejam as proposições:
p = “Eu trabalho”
q = “Eu estudo”
A proposição p ∨ q significa “Ou eu trabalho ou estudo, mas não ambos”.

Equivalência de p ∨ q:
Entre as equivalências da proposição p∨ q destacamos algumas das mais
freqüentes:
a) p ∨ q é equivalente a (p ∧ ¬q) ∨ (¬p ∧ q).
Isto quer dizer que (p ou q, mas não ambos) é equivalente a (p e não q) ou (não p
e q)”. Podemos então afirmar que a sentença “Ele me ama ou casa comigo, mas não
ambos” é equivalente a “Ele me ama e não casa comigo, ou ele não me ama e casa
comigo”.

b) ¬(p ↔ q) é equivalente a p ∨ q.
Isto quer dizer que a negação de (p se e somente se q) é equivalente a (p ou q,
mas não ambos). Podemos então afirmar que a negação da sentença “Ele me ama se e
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somente se casa comigo” é equivalente a “Ele me ama ou casa comigo, mas não
ambos”.

NEGAÇÃO
(¬, ~)
A proposição ¬p representa a negação da proposição p. Se a proposição p é
verdadeira então a proposição ¬p é falsa. Se a proposição p é falsa então a proposição
¬p é verdadeira. Sendo assim a negação da sentença p= “Eu estudo” é ¬p = “Eu não
estudo”.
Conforme as equivalências podemos negar as proposições compostas conforme o
quadro abaixo:
PROPOSIÇÃO NEGAÇÃO
p ¬p
(¬p) p
(p ∨ q) (¬p ∧ ¬q)
(p ∧ q) (¬p ∨ ¬q)
( p→ q) ( p ∧ ¬q )
(p ↔ q) (p ↔ ¬q)
(p ↔ q) p ∨ q.

Exemplos:
25) Conforme o quadro acima podemos negar as sentenças da seguinte forma:
a) A negação da sentença “ Eu trabalho” é “Eu não trabalho”
b) A negação da sentença “ Eu trabalho ou estudo” é “Eu não trabalho e não estudo”
c) A negação da sentença “ Eu trabalho e estudo” é “Eu não trabalho ou não estudo”.
d) A negação da sentença “ Se eu trabalho então estudo” é “Eu trabalho e não
estudo”.
e) A negação da sentença “ Eu trabalho se e somente se estudo” é “Eu trabalho se
somente se não estudo”.
f) A negação da sentença “ Eu trabalho se e somente se estudo” é “Ou trabalho ou
estudo, mas não ambos”.

26) (CESGRANRIO)Uma proposição logicamente equivalente a “Se eu me chamo


André, então eu passo no vestibular.” é:
(A) Se eu não me chamo André, então eu não passo no vestibular.
(B) Se eu passo no vestibular, então me chamo André.
(C) Se eu não passo no vestibular, então me chamo André.
.(D) Se eu não passo no vestibular, então não me chamo André.
(E) Eu passo no vestibular e não me chamo André.
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Solução
Sejam as proposições:
p = “Eu me chamo André”.
q = “Eu passo no vestibular”.
Sendo assim a sentença:
“Se eu me chamo André, então eu passo no vestibular.”
(p → q)
é equivalente a
(¬q → ¬p)
(Se eu não passo no vestibular, então não me chamo André).
Resposta: D

27) (CESGRANRIO) A negação de “se hoje chove então fico em casa” é:


(A) hoje não chove e fico em casa.
.(B) hoje chove e não fico em casa.
(C) hoje chove ou não fico em casa.
(D) hoje não chove ou fico em casa.
(E) se hoje chove então não fico em casa.
Solução
Sejam as proposições:
p = “Hoje chove”.
q = “Fico em casa”.
Sendo assim a negação da sentença sentença:
¬ (Se hoje chove então fico em casa)
¬( p → q)
é equivalente a
(p ∧ ¬q )
(Hoje chove e não fico em casa)
Resposta: B

28) (CESGRANRIO) Considere as fórmulas:


I - (p ∧ q) → p
II - (p ∨ q) → p
III - (p ∧ q) → (p ∨ q)
É(São) tautologia(s) a(s) fórmula(s):
(A) I, somente.
(B) II, somente.
(C) III, somente.
(D) I e III, somente.
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(E) I, II e III.
Solução
Considere a tabela verdade abaixo:
p q (p ∧ q) (p ∨ q) (p ∧ q) → p (p ∨ q) → p (p ∧ q) → (p ∨ q)
V V V V V V V
V F F V V V V
F V F V V F V
F F F F V V V

Observe que somente I e III são tautologias.


Resposta: D

Exercícios Propostos

30) Das proposições abaixo, a única que é logicamente equivalente a (~p ∨ ~q) é
a) ~(p ∨ q)
b) ~ (p ∧ q)
c) (p ∨ q)
d) (p ∧ ~q)
e) (~p ∨ q)

31) Assinale qual das alternativas abaixo representa uma contradição.


a) (p ∨ q) → (p ∧ q)
b) (p ∨ q) → q
c) (~p ∨ p) → (~p ∧ p)
d) p→ (p ∧ q)
e) p→ (p ∨ q)

32)Assinale qual das alternativas abaixo representa uma tautologia.


a) (~p ∨ p) → q
b) (p ∨ q) → (p ∧ q)
c) (p ∨ q) → q
d) p→ (p ∧ q)
e) p→ (p ∨ q)

33) Na tabela-verdade abaixo, p e q são proposições.


p q ?
V V F
V F F
F V V
F F F

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A proposição composta que substitui corretamente o ponto de interrogação é
a) (p ∧ q)
b) (~p ∧ ~q)
c) (p ∧ ~q)
d) (~p ∧ q)
e) (p → q)

34) Na tabela-verdade abaixo, p e q são proposições.


p q ?
V V F
V F F
F V F
F F V
A proposição composta que substitui corretamente o ponto de interrogação é
a) (p ∧ q)
b) (~p ∧ ~q)
c) (p ∧ ~q)
d) (~p ∧ q)
e) (p → q)

35) Numa proposição composta s, aparecem as proposições simples p, q e r. Sua


tabela-verdade é
p q r s
V V V F
V V F V
V F V V
F V V F
V F F F
F V F F
F F V F
F F F F
Usando a conjunção (∧), a disjunção(∨) e a negação(~), pode-se construir sentenças
equivalentes a s. Uma dessas sentenças é
a. [(~p) ∨ q ∨ (~r)] ∧ [p ∨ (~q) ∨ ( ~r)]
b. [(~p) ∧ q ∧ (~r)] ∧ [p ∧ (~q) ∧ ( ~r)]
c. [p∧ q ∧ (~r)] ∨ [p ∧ (~q) ∧ r]
d. [p ∨ q ∨ r] ∧ [p ∧ q ∧ r]
e. ~ [p ∧ q ∧ r]

36) Na tabela-verdade abaixo, p e q são proposições.

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p q ?
V V V
V F V
F V V
F F F
A proposição composta que substitui corretamente o ponto de interrogação é
a) (p ∨ q)
b) (~p ∧ ~q)
c) (p ∧ ~q)
d) (~p ∧ q)
e) (p → q)

37) Numa proposição composta s, aparecem as proposições simples p, q e r. Sua


tabela-verdade é
p q r s
V V V V
V V F V
V F V F
F V V F
V F F V
F V F V
F F V V
F F F V

Usando a conjunção (∧), a disjunção(∨) e a negação(~), pode-se construir sentenças


equivalentes a s. Uma dessas sentenças é
a. [(~p) ∨ q ∨ (~r)] ∧ [p ∨ (~q) ∨ ( ~r)]
b. [(~p) ∧ q ∧ (~r)] ∧ [p ∧ (~q) ∧ ( ~r)]
c. [p ∨ q ∨ r] ∧ [p ∧ q ∧ r]
d. [p ∨ q ∨ r]
e. ~ [p ∧ q ∧ r]

38) Considere as afirmações abaixo.


I – Se p e q são proposições então ( p ↔ ∼ q ) ↔ ∼ ( p ↔ q ) é uma tautologia.
II - Se p e q são proposições então ( p → q )∨ ∼ q ) é uma tautologia.
III – Se p e q são proposições então a recíproca de ( p → q ) é (q → p) .
É verdade o que se afirma APENAS em
a. I.
b. II e III
c. I e III.
d. I e II.
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e. I, II e III.

39) Considere as afirmações abaixo.


I – Se p e q são proposições então a recíproca de ( p → q ) é (q → p) .
II - Se p e q são proposições então a contrária de ( p → q ) (∼ p →∼ q ) .
é

III – Se p e q são proposições então a contra-positiva de ( p → q ) é ( ∼ q → ∼ p ) .


É verdade o que se afirma APENAS em
a. I.
b. II e III
c. I e III.
d. I e II.
e. I, II e III.

40) A proposição ∼ ( p ↔ q ) ↔ [( p ∧ ∼ q ) ∨ ( ∼ p ∧ q )] representa


um:
(A) Contradição
(B) Contingência
(C) Tautologia
(D) Dilema
(E) Inconsistência

41) A proposição ( p ↔ q) ↔ (∼ p ↔∼ q) representa um:


(A) Contradição
(B) Contingência
(C) Tautologia
(D) Dilema
(E) Inconsistência

42) Considere a seguinte declaração:


Ou o presidente não sabia, ou houve desacato a autoridade, mas não ambos.
Assinale a alternativa que apresenta a negação formal desta declaração.
a. Para que tenha havido desacato a autoridade é necessário e suficiente que o presidente
sabia.
b. Ou o presidente sabia, ou não houve desacato a autoridade, mas não ambos.
c. Para que não tenha havido desacato a autoridade é necessário e suficiente que o
presidente sabia.
d. Se não houve desacato a autoridade então o presidente sabia.
e. Se o presidente sabia então houve desacato a autoridade.

43) A proposição ( p → q ) ↔ [( p ∧ r ) → q ] representa um:


(A) Contradição
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(B) Contingência
(C) Tautologia
(D) Dilema
(E) Inconsistência

44) Pedro, após visitar uma aldeia distante, afirmou: “Não é verdade que todos os
aldeões daquela aldeia não dormem a sesta”. A condição necessária e suficiente para
que a afirmação de Pedro seja verdadeira é que seja verdadeira a seguinte
proposição:
(A) No máximo um aldeão daquela aldeia não dorme a sesta.
(B) Todos os aldeões daquela aldeia dormem a sesta.
(C) Pelo menos um aldeão daquela aldeia dorme a sesta.
(D) Nenhum aldeão daquela aldeia não dorme a sesta.
(E) Nenhum aldeão daquela aldeia dorme a sesta.

45) A proposição (∼ p → p ) ↔ p representa um:


(A) Contradição
(B) Contingência
(C) Tautologia
(D) Dilema
(E) Inconsistência

46) A afirmação “Não é verdade que, se Pedro está em Roma, então Paulo está em
Paris” é logicamente equivalente à afirmação:
(A) É verdade que ‘Pedro está em Roma e Paulo está em Paris’.
(B) Não é verdade que ‘Pedro está em Roma ou Paulo não está em Paris’.
(C) Não é verdade que ‘Pedro não está em Roma ou Paulo não está em Paris’.
(D) Não é verdade que “Pedro não está em Roma ou Paulo está em Paris’.
(E) É verdade que ‘Pedro está em Roma ou Paulo está em Paris’.

Sentenças Abertas e Sentenças Gerais


Conforme vimos nas páginas anteriores, as proposições são declarações que podem
receber o atributo verdadeiro ou falso. Sendo assim as sentenças abaixo são proposições:
a) Joselias é um professor.
b) 2 é um número natural.
c) 4 + 6 > 10
Podemos pensar nas seguintes sentenças abertas, que não podem receber o atributo
verdadeiro ou falso:
1) X é um professor.
2) n é um número natural.
3) x + y >10

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Concluímos que se atribuirmos um valor para as variáveis X, n, x e y, nas sentenças
abertas acima, poderíamos ter, por exemplo, as proposições dos casos anteriores a, b e c
respectivamente. Existe outra maneira de transformarmos as sentenças abertas em
proposições, que consiste no uso do quantificador universal e do quantificador existencial.

Quantificador universal:
∀ - Significa “Para todo ...”, “Qualquer que seja ...”.
Quantificador Existencial:
∃ - Significa “Existe ...”, “Há um ...”.
Utilizando-se os quantificadores podemos transformar as sentenças abertas em
proposições falsas ou verdadeira, por exemplo:
a) A sentença “ ∃n ∈ , n é um número natural” é uma proposição verdadeira.
b) A sentença “ ( ∀x ∈ )( ∀y ∈ )( x + y > 10 ) ” é uma proposição falsa.
As proposições que iniciam com os quantificadores são chamadas de sentenças gerais.

As negações das sentenças gerais podem ser feitas da seguinte maneira:


Sejam Px, Qx, Rx,... sentenças abertas de variável x.
Então temos:
¬ ( ∀x )( Px ) é equivalente a ( ∃x )( ¬Px )
¬ ( ∃x )( Px ) é equivalente a ( ∀x )( ¬Px )
¬ ( ∀x )( Px → Qx ) é equivalente a ( ∃x )( Px ∧ ¬Qx )
¬ ( ∀x )( Px ∨ Qx ) é equivalente a ( ∃x )( ¬Px ∧ ¬Qx )
¬ ( ∀x )( Px ∧ Qx ) é equivalente a ( ∃x )( ¬Px ∨ ¬Qx )

Número de linha da tabela verdade


È comum questões de concursos perguntarem sobre o número de linhas da tabela
verdade. No momento vamos apenas deixar algumas fórmulas, que serão demonstradas no
capítulo de análise combinatória:
O número de linhas da tabela verdade de uma proposição composta de n
proposições simples é 2 .
n

Aproveitamos também para esclarecer que o número de proposições não


2n
equivalentes a uma proposição composta de n proposições simples é 2 .
Exemplos:
29) (ICMS_SP_VUNESP)Considere as seguintes frases:
I. Ele foi o melhor jogador do mundo em 2005.

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x+ y
II. é um número inteiro.
5
III. João da Silva foi o Secretário da Fazenda do Estado de São Paulo em 2000.
É verdade que APENAS
(A)) I e II são sentenças abertas.
(B) I e III são sentenças abertas.
(C) II e III são sentenças abertas.
(D) I é uma sentença aberta.
(E) II é uma sentença aberta.
Solução
I é uma sentença aberta definida no conjunto de jogadores do mundo.
II é uma sentença aberta, pois pode apresentar várias soluções inteiras ou não.
Logo apenas I e II são sentenças abertas e III é uma proposição.
Opção correta A
30) Escreva as sentenças a seguir na linguagem usual:
a) ( ∀x ∈ )( ∃y ∈ )( x + y < 2 )
b) ( ∀x ∈ )( ∀y ∈ ) ( x 2 + y 2 ≥ 0 )
Solução
a) Para todo número x pertencente ao conjunto do números reais existe um número y
também pertencente ao conjunto dos reais tal que x + y <2.
b) Para qualquer números x e y pertencentes ao conjunto dos números reais temos que
x2 + y 2 ≥ 0 .

31) (CESGRANRIO) Sendo A e B conjuntos, considere a afirmação:


“para todo x ∈ A, existe y ∈ B tal que x<y”.
Negar tal afirmação equivale a afirmar que:
(A) para todo x ∈ A, existe y ∈ B tal que x > y.
(B) para todo x ∈ A, existe y ∈ B tal que x ≥ y.
(C) existe x ∈ A tal que, para todo y ∈ B, x > y.
(D) existe x ∈ A tal que, para todo y ∈ B, x ≥ y.
(E) existem x ∈ A e y ∈ B tais que x ≥ y.
Solução
¬ ( para todo x ∈ A, existe y ∈ B tal que x<y )
¬ ( (∀x ∈ A)(∃y ∈ B)(x<y) )
(∃x ∈ A)(¬(∃y ∈ B)(x<y))
(∃x ∈ A)((∀y ∈ B)¬(x<y))
(∃x ∈ A)((∀y ∈ B)(x ≥ y))

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“existe x ∈ A tal que, para todo y ∈ B, x ≥ y”
Opção correta: D

Exercícios Propostos
47) Sendo " x ∈ " a proposição “x é um número real” e " x ∈ " a proposição “x é
um número natural”, podemos afirmar que a negação da sentença “ todos os números
reais são naturais” e:
a) (∀x)( x ∉ → x ∉ )
b) (∀x)( x ∈ ∨ x ∉ )
c) (∃x)( x ∈ ∧ x ∈ )
d) (∃x)( x ∈ ∧ x ∉ )
e) (∃x)( x ∉ ∧ x ∉ )

48)Podemos afirmar que o número de linhas da tabela-verdade para proposições


compostas de três átomos é:
a) 3
b) 4
c) 6
d) 8
e) 9

49) Podemos afirmar que o número de linhas da tabela-verdade para proposições


compostas de n átomos é:
a) 2
b) 2n
c) 2n
d) 3n
e) 3n

50) A negação da proposição (∀x)(∀y )( x + y < 2 → ( x ≥ 0 ∨ y < 0)) é:


a) (∃x)(∀y )( x + y ≥ 2 → ( x < 0 ∨ y ≥ 0))
b) (∃x)(∃y )( x + y < 2 → ( x < 0 ∧ y ≥ 0))
c) (∃x)(∃y )( x + y < 2 ∧ ( x < 0 ∧ y ≥ 0))
d) (∀x)(∃y )( x + y ≥ 2 → ( x ≥ 0 ∧ y ≥ 0))
e) (∃x)(∃y )( x + y ≥ 2 ∧ ( x < 0 ∨ y ≥ 0))

51) Assinale a opção correta:


a) Uma condição necessária para que um número seja maior do que 2 é que ele seja
positivo.
b) Uma condição suficiente para que um número seja maior do que 2 é que ele seja
positivo.

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c) Uma condição necessária e suficiente para que um número seja maior do que 2 é que ele
seja positivo.
d) Toda condição suficiente para que um número seja positivo é também suficiente para
que seja maior que 2.
e) Nenhuma das opções anteriores.

52) Considerando a tabela-verdade, podemos afirmar que o número de proposições


não equivalentes de um átomo é:
a) 3
b) 4
c) 6
d) 8
e) 9

53) Considerando a tabela-verdade, podemos afirmar que o número de proposições


não equivalentes de dois átomos é:
a) 4
b)8
c) 9
d) 16
e) 20

54) Considerando a tabela-verdade, podemos afirmar que o número de proposições


não equivalentes de três átomos é:
a) 16
b) 32
c) 64
d) 128
e) 256

55) Considerando a tabela-verdade, podemos afirmar que o número de proposições


não equivalentes de n átomos é:
a) n
b) 2n
c) 2n
n
d) 22
e) 22 n

56) Sabe-se que se x > 4 então y = 2 . Podemos daí concluir que:


a) Se x < 4 então y ≠ 2 .
b) Se x ≤ 4 então y ≠ 2 .
c) Se y = 2 então x > 4 .

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d) Se y ≠ 2 então x ≤ 4 .
e) Se y ≠ 2 então x < 4 .

57) Numa proposição composta s, aparecem as proposições simples p, q e r. Sua


tabela-verdade é
p q r s
V V V V
V V F V
V F V V
F V V V
V F F V
F V F V
F F V V
F F F F
Usando a conjunção (∧), a disjunção(∨) e a negação(~), pode-se construir sentenças
equivalentes a s. Uma dessas sentenças é
a) [(~p) ∨ q ∨ (~r)] ∧ [p ∨ (~q) ∨ ( ~r)]
b) [(~p) ∧ q ∧ (~r)] ∧ [p ∧ (~q) ∧ ( ~r)]
c) [p ∨ q ∨ r] ∧ [p ∧ q ∧ r]
d) [p ∨ q ∨ r]
e) ~ [p ∧ q ∧ r]

58) A negação da proposição " x ≠ 3 ∧ y < 2" é:


a) " x = 3 ∧ y ≥ 2"
b) " x = 3 ∧ y > 2"
c) " x = 3 ∨ y ≥ 2"
d) " x ≠ 2 ∧ y < 3"
e) " x ≠ 3 ∨ y < 2"

59) Duas grandezas x e y são tais que “se x = 3 então y = 7”. Pode-se concluir que:
a) se x ≠ 3 então y ≠ 7
b) se y = 7 então x = 3
c) se y ≠ 7 então x ≠ 3
d) se y > 7 então x = 3
e) x ≠ 3 ou y ≠ 7

60) (CESGRANRIO) Considere verdadeira a proposição: “Marcela joga vôlei ou


Rodrigo joga basquete”. Para que essa proposição passe a ser falsa:
(A) é suficiente que Marcela deixe de jogar vôlei.
(B) é suficiente que Rodrigo deixe de jogar basquete.
(C) é necessário que Marcela passe a jogar basquete.
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(D) é necessário, mas não suficiente, que Rodrigo deixe de jogar basquete.
(E) é necessário que Marcela passe a jogar basquete e Rodrigo passe a jogar vôlei.
61) (CESGRANRIO) A negação de “João sempre vai de carro para o trabalho” é:
(A) “João sempre vai a pé para o trabalho”.
(B) “João nunca vai de carro para o trabalho”.
(C) “João, às vezes, não vai de carro para o trabalho”.
(D) “João, às vezes, vai a pé para o trabalho”.
(E) “João nunca vai a pé para o trabalho”.
62) (CESGRANRIO) A negação de “não sabe matemática ou sabe português” é:
(A) não sabe matemática e sabe português.
(B) não sabe matemática e não sabe português.
(C) sabe matemática ou sabe português.
(D) sabe matemática e não sabe português.
(E) sabe matemática ou não sabe português.

A expressão ( ∃x )( ∀y )( P( x, y ) ) é uma fórmula sintaticamente correta da lógica de


predicados clássica. Diz-se que uma tal fórmula é semanticamente válida quando as
suas variáveis x e y e o predicado P têm alguma interpretação que os verifique.
Quanto a esse assunto, julgue o item subseqüente.

63) ( CESPE) Se x e y assumem valores no conjunto dos números inteiros e o


predicado P(x, y) é interpretado como x < y, então a fórmula é semanticamente válida.

ARGUMENTOS
Argumento é um conjunto de proposições com uma estrutura lógica de maneira tal que
algumas delas acarretam ou tem como conseqüência outra proposição. Isto é, o conjunto de
proposições p1, p2, p3, . . . , pn que tem como conseqüência outra proposição q.
Chamaremos as proposições p1, p2, p3, . . . , pn de premissas do argumento, e a proposição
q de conclusão do argumento.
Podemos representar por:
p1
p2
p3
.
.
.
pn
∴q
Exemplos:
32) Se eu passar no concurso, então irei trabalhar.
Passei no concurso
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∴ Irei Trabalhar

33) Se ele me ama então casa comigo.


Ele me ama

∴ Ele casa comigo

34) Todos os brasileiros são humanos.


Todos os paulistas são brasileiros.

∴ Todos os paulistas são humanos

35) Se o Palmeiras ganhar o jogo, todos os jogadores receberão o bicho.


Se o Palmeiras não ganhar o jogo, todos os jogadores receberão o bicho .

∴ Todos os jogadores receberão o bicho

NOTAÇÃO: No caso geral representaremos os argumentos escrevendo as premissas e


separando por uma barra horizontal seguida da conclusão com três pontos antes.
Veja exemplo extraído do Irving M. Copi.
Premissa: Todos os sais de sódio são substâncias solúveis em água.
Todos os sabões são sais de sódio

Conclusão: ∴ Todos os sabões são substâncias solúveis em água.

VALIDADE DE UM ARGUMENTO
Conforme citamos anteriormente uma proposição é verdadeira ou falsa. No caso de um
argumento diremos que ele é válido ou não válido.
A validade é uma propriedade dos argumentos dedutivos que depende da forma (estrutura)
lógica das suas proposições (premissas e conclusões) e não do conteúdo delas. Sendo
assim podemos ter as seguintes combinações para os argumentos válidos dedutivos:

a) Premissas verdadeiras e conclusão verdadeira.


Exemplo:
36)
Todos os apartamentos são pequenos. ( V )
Todos os apartamentos são residências. ( V )
∴ Algumas residências são pequenas. ( V )

b) Algumas ou todas as premissas falsas e uma conclusão verdadeira.


Exemplo:
37)
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Todos os peixes têm asas. ( F )
Todos os pássaros são peixes. ( F )
∴ Todos os pássaros têm asas. ( V )

c) Algumas ou todas as premissas falsas e uma conclusão falsa.


Exemplo:
38)
Todos os peixes têm asas. ( F )
Todos os cães são peixes. ( F )
∴ Todos os cães têm asas. ( F )

Todos os argumentos acima são válidos, pois se suas premissas fossem verdadeiras então as
conclusões também as seriam.
Podemos dizer que um argumento é válido se quando todas as suas premissas são
verdadeiras acarreta que sua conclusão também é verdadeira. Portanto um argumento será
não válido se existir a possibilidade de suas premissas serem verdadeiras e sua conclusão
falsa.
Observe que a validade do argumento depende apenas da estrutura dos enunciados.
Exemplo:
39)
Todas as mulheres são bonitas.
Todas as princesas são mulheres.

∴ Todas as princesas são bonitas.

Observe que não precisamos de nenhum conhecimento aprofundado sobre o assunto para
concluir que o argumento acima é válido. Vamos substituir mulheres, bonitas e princesas
por A, B e C respectivamente e teremos:
Todos os A são B.
Todos os C são A.

∴ Todos os C são B.
Logo o que é importante é a forma do argumento e não o conhecimento de A, B e C, isto
é, este argumento é válido para quaisquer A, B e C e portanto a validade é conseqüência
da forma do argumento. O atributo Validade aplica-se apenas aos argumentos dedutivos.

ARGUMENTOS DEDUTIVOS E INDUTIVOS


Os argumentos são divididos em dois grupos:
• dedutivos
• indutivos
O argumento será dedutivo quando suas premissas fornecerem prova conclusiva da
veracidade da conclusão, isto é, o argumento é dedutivo quando a conclusão é
completamente derivada das premissas.
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Exemplo:
40)
Todo ser humano têm mãe.
Todos os homens são humanos.

∴Todos os homens têm mãe.


O argumento será indutivo quando suas premissas não fornecerem o apoio completo para
ratificar as conclusões.
Exemplo:
41)
O Flamengo é um bom time de futebol.
O Palmeiras é um bom time de futebol.
O Vasco é um bom time de futebol.
O Cruzeiro é um bom time de futebol.

∴Todos os times brasileiros de futebol são bons.

Portanto nos argumentos indutivos a conclusão possui informações que ultrapassam as


fornecidas nas premissas. Sendo assim, não se aplica, então, a definição de argumentos
válidos ou não válidos para argumentos indutivos.

ARGUMENTOS DEDUTIVOS VÁLIDOS


Vimos então que a noção de argumentos válidos ou não válidos aplica-se apenas aos
argumentos dedutivos, e também que a validade depende apenas da forma do argumento e
não dos respectivos valores verdades das premissas. Vimos também que não podemos ter
um argumento válido com premissas verdadeiras e conclusão falsa. A seguir
exemplificaremos alguns argumentos dedutivos válidos importantes.

AFIRMAÇÃO DO ANTECEDENTE
O primeiro argumento dedutivo válido que discutiremos chama-se “afirmação do
antecedente” , (também conhecido como modus ponens).
Então vejamos:
Exemplo:
42)
Se José for reprovado no concurso, então será demitido do serviço.
José foi reprovado no concurso.

∴ José será demitido do serviço.


Este argumento é evidentemente válido e sua forma pode ser escrita da seguinte forma:

Se p, então q.
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p.
∴ q.
ou
p→q
p
∴ q

NEGAÇÃO DO CONSEQUENTE

Outro argumento dedutivo válido é a “negação do conseqüente” (também conhecido como


modus tollens).
Obs.: Vimos nas páginas anteriores que ( p → q) é equivalente a (¬q → ¬p) . Esta
equivalência é chamada de contra-positiva.
Exemplo:
43)
“Se ele me ama, então casa comigo” é equivalente a “Se ele não casa comigo, então
ele não me ama”.

Então vejamos o exemplo do modus tollens.


Exemplo:
44)
• Se aumentamos os meios de pagamentos, então haverá inflação.
• Não há inflação
∴Não aumentamos os meios de pagamentos.

Este argumento é evidentemente válido e sua forma pode ser escrita da seguinte maneira:

Se p, então q.
Não q.
∴ Não p.
ou
p→q
¬q
∴ ¬p

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Existe também um tipo de argumento válido conhecido pelo nome de dilema. Geralmente
este argumento ocorre quando alguém é forçado a escolher entre duas alternativas
indesejáveis.
Exemplo:
45)
João se inscreveu no concurso de MS, porém não gostaria de sair de São Paulo, e seus
colegas de trabalho estão torcendo por ele.
Eis o dilema de João:
• Ou João passa ou não passa no concurso.
– Se João passar no concurso vai ter que ir embora de São Paulo.
– Se João não passar no concurso ficará com vergonha diante dos colegas de trabalho.
∴Ou joão vai embora de São Paulo ou João ficará com vergonha dos Colegas de
trabalho.
Este argumento é evidentemente válido e sua forma pode ser escrita da seguinte maneira:

p ou q.
Se p então r.
Se q então s.
∴ r ou s
ou
p∨q
p→r
q→s
∴ r∨s

ARGUMENTOS DEDUTIVOS NÃO VÁLIDOS


Os argumentos dedutivos não válidos podem combinar verdade ou falsidade das premissas
de qualquer maneira com a verdade ou falsidade da conclusão. Assim podemos ter, por
exemplo, argumentos não-válidos com premissas e conclusões verdadeiras, porém as
premissas não sustentam a conclusão.
Exemplo:
46)
Todos os mamíferos são mortais. ( V )
Todos os gatos são mortais. ( V )

∴Todos os gatos são mamíferos. ( V )

Este argumento tem a forma:

Todos os A são B
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Todos os C são B

∴Todos os C são A

Podemos facilmente mostrar que este argumento é não-válido, pois as premissas não
sustentam a conclusão, e veremos então que podemos ter as premissas verdadeiras e a
conclusão falsa, nesta forma, bastando substituir A por mamífero, B por mortais e C por
cobra.
Todos os mamíferos são mortais. ( V )
Todos os as cobras são mortais. ( V )

∴ Todas as cobras são mamiferas. ( F )

FALÁCIA DA AFIRMAÇÃO DO CONSEQUENTE

Com as premissas verdadeiras e a conclusão falsa nunca teremos um argumento válido,


então este argumento é não-válido, chamaremos os argumentos não-válidos de falácias. A
seguir examinaremos algumas falácias conhecidas que ocorrem com muita freqüência. O
primeiro caso de argumento dedutivo não-válido que veremos é o que chamamos de
“falácia da afirmação do conseqüente”.
Exemplo:
47)
Se ele me ama então ele casa comigo.
Ele casa comigo.
∴Ele me ama.

Podemos escrever este argumento como:

Se p, então q.
q.
∴ p.
ou
p→q
q
∴ p
Este argumento é uma falácia, podemos ter as premissas verdadeiras e a conclusão falsa.

FALÁCIA DA NEGAÇÃO DO ANTECEDENTE


Outra falácia que ocorre com freqüência é a conhecida por “falácia da negação do
antecedente”.
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Exemplo:
48)
Se João parar de fumar ele engordará.
João não parou de fumar.
∴João não engordará.

Observe que temos a forma:

Se p, então q.
Não p.
∴ Não q.
ou
p→q
¬p
∴ ¬q
Este argumento é uma falácia, pois podemos ter as premissas verdadeiras e a conclusão
falsa.

PROPOSIÇÕES UNIVERSAIS E PARTICULARES


As proposições serão classificadas em:
• universais
• particulares
As proposições universais são aquelas em que o predicado refere-se a totalidade do
conjunto.
Exemplo:
49) “Todos os homens são mentirosos” é universal e simbolizamos por “todo S é P”.
Nesta definição incluímos o caso em que o sujeito é unitário.

Exemplo:
50)“O cão é mamífero”.
As proposições particulares são aquelas em que o predicado refere-se apenas a uma parte
do conjunto.

Exemplo:
51) “Alguns homens são mentirosos” é particular e simbolizamos por “algum S é P”.

PROPOSIÇÕES AFIRMATIVAS E NEGATIVAS


As proposições também se classificam em:
• afirmativas
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• negativas

No caso de negativa podemos ter:


1. “Nenhum homem é mentiroso” é universal negativa e simbolizamos por “nenhum S
é P”.

2. “Alguns homens não são mentirosos” é particular negativa e simbolizamos por


“algum S não é P”.

No caso de afirmativa consideramos o item anterior. Chamaremos então de proposição


categórica na forma típica as proposições dos tipos: “Todo S é P”, “algum S é P”, “algum
S não é P” e “nenhum S é P”.
Então teremos a tabela:

SILOGISMO CATEGÓRICO DE FORMA TÍPICA


Chamaremos de silogismo categórico de forma típica (ou silogismo) ao argumento
formado por duas premissas e uma conclusão, de modo que todas as premissas envolvidas
são categóricas de forma típica ( A, E, I, O ).
Teremos também três termos:
• Termo menor – sujeito da conclusão.
• Termo maior – predicado da conclusão.
• Termo médio – é o termo que aparece uma vez em cada premissa e não aparece na
conclusão.
Chamaremos de premissa maior a que contém o termo maior, e premissa menor a que
contém o termo menor.
Exemplo:
52)
Todas as mulheres são bonitas.
Todas as princesas são mulheres.

∴ Todas as princesas são bonitas.

Termo menor: as princesas


Termo maior: bonitas
Termo médio: mulheres
Premissa menor: todas as princesas são mulheres.
Premissa maior: todas as mulheres são bonitas.

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ALGUMAS REGRAS PARA A VALIDADE DE UM SILOGISMO:


1. Todo silogismo deve conter somente três termos;
2. O termo médio deve ser universal pelo menos uma vez;
3. O termo médio não pode constar na conclusão;
4. Nenhum silogismo categórico de forma típica que tenha duas premissas negativas é
válido.
5. De duas premissas particulares não poderá haver conclusão;
6. Se há uma premissa particular, a conclusão será particular;
7. Se há uma premissa particular negativa a conclusão será particular negativa.

DIAGRAMA DE EULER
Para analisar os argumentos, poderemos usar o diagrama de Euler.

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Exemplo:
53) Diga se o argumento abaixo é válido ou não válido:
Todos os A são B
Todos os C são A

∴Todos os C são B
Solução
Se as duas premissas são verdadeiras teremos:

Vemos que se as premissas forem verdadeira a conclusão será necessariamente verdadeira.


Portanto o argumento é válido.

Exemplo:
54) Diga se o argumento abaixo é válido ou não válido:
Todo A é B
Todo C é B

∴Todo C é A
Solução

Observe que podemos ter as premissas verdadeiras e a conclusão falsa. Logo o argumento
não é válido.

Exemplo:
55) Diga se o argumento abaixo é válido ou não válido:
Algum A é B
Todo B é C

∴Algum A é C
Solução

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Vemos que se as premissas forem verdadeira a conclusão será necessariamente verdadeira.


Portanto o argumento é válido.

Exemplo:
55) (FGV) – Considere as seguintes proposições:
I. “O ministro está numa enrascada: se correr, o bicho pega; se ficar, o bicho come”.
II. “Ser ou não ser, eis a questão”.
III. “ O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia; mas o Tejo não é mais
belo que o rio que corre pela minha aldeia”.
É correto então afirmar-se que:
a)Em I está presente uma tautologia.
b)Em II está presente uma contradição.
c)Em III está presente um dilema.
d) I e II são contradições.
e) Nenhuma da opções anteriores
Solução
Observe que:
I - “O ministro está numa enrascada: se correr, o bicho pega; se ficar, o bicho come” é um
dilema.
II - “Ser ou não ser, eis a questão” é uma tautologia.
III - “ O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia; mas o Tejo não é mais belo
que o rio que corre pela minha aldeia” é uma contradição.
Resposta: E

Exemplo:
56) Sejam as declarações:
Se o governo é bom então não há desemprego.
Se não há desemprego então não há inflação.
Ora, se há inflação podemos concluir que:
a. A inflação não afeta o desemprego.
b. Pode haver inflação independente do governo.
c. O governo é bom e há desemprego.
d. O governo é bom e não há desemprego.
e. O governo não é bom e há desemprego.
Solução
Suponhamos que todas as premissas são verdadeiras. Então temos:

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O governo é bom → não há desemprego (V)
Não há desemprego → não há inflação (V)
Há inflação (V)
Como a terceira premissa é verdadeira temos:
O governo é bom → não há desemprego (V)
Não há desemprego → não há inflação (V)
F

Há inflação (V)
V

Temos que a segunda premissa é verdadeira e o seu conseqüente(não há inflação) é falso,


sendo assim temos que o antecedente(Não há desemprego) tem que ser falso. Logo temos:

O governo é bom → não há desemprego (V)


Não há desemprego → não há inflação (V)
F F

Há inflação (V)
V

Conseqüentemente obtemos:
O governo é bom → não há desemprego (V)
F

Não há desemprego → não há inflação (V)


F F

Há inflação (V)
V

Temos que a primeira premissa é verdadeira e o seu conseqüente(não há desemprego) é


falso, sendo assim temos que o antecedente(O governo é bom) tem que ser falso. Logo
temos:
O governo é bom → não há desemprego (V)
F F

Não há desemprego → não há inflação (V)


F F

Há inflação (V)
V

Como o argumento é válido, as conclusões são as proposições verdadeiras:


Há inflação.(V)
Há desemprego.(V)
O governo não é bom.(V)
Resposta: E
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Exemplo:
57) Sejam as declarações:
Se ele me ama então ele casa comigo.
Se ele casa comigo então não vou trabalhar.
Ora, se vou ter que trabalhar podemos concluir que:
a. Ele é pobre mas me ama.
b. Ele é rico mas é pão duro.
c. Ele não me ama e eu gosto de trabalhar.
d. Ele não casa comigo e não vou trabalhar.
e. Ele não me ama e não casa comigo.
Solução
Suponhamos que todas as premissas são verdadeiras. Então temos:
Ele me ama → ele casa comigo (V)
Ele casa comigo → não vou trabalhar (V)
Vou trabalhar (V)
Como a terceira premissa é verdadeira temos:
Ele me ama → ele casa comigo (V)
Ele casa comigo → não vou trabalhar (V)
F

Vou trabalhar (V)


V
Temos que a segunda premissa é verdadeira e o seu conseqüente(não vou trabalhar) é falso,
sendo assim temos que o antecedente(Ele casa comigo) tem que ser falso. Logo temos:
Ele me ama → ele casa comigo (V)
Ele casa comigo → não vou trabalhar (V)
F F

Vou trabalhar (V)


V
Conseqüentemente obtemos:
Ele me ama → Ele casa comigo (V)
F

Ele casa comigo → não vou trabalhar (V)


F F

Vou trabalhar (V)


V
Temos que a primeira premissa é verdadeira e o seu conseqüente(Ele casa comigo) é falso,
sendo assim temos que o antecedente(Ele me ama) tem que ser falso. Logo temos:

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Ele me ama → Ele casa comigo (V)
F F

Ele casa comigo → não vou trabalhar (V)


F F

Vou trabalhar (V)


V
Podemos então encontrar as proposições verdadeiras do argumento válido, que serão
as conclusões:
Vou trabalhar.(V)
Ele não casa comigo.(V)
Ele não me ama.(V)
Resposta: E

Exemplo:
58) (ESAF) – Das premissas:
A: “Nenhum herói é covarde”.
B: “Alguns soldados são covardes”.
Pode-se corretamente concluir que:
a)Alguns heróis são soldados
b)Alguns soldados não são heróis
c)Nenhum herói é soldado
d)Alguns soldados são heróis
e)Nenhum soldado é herói
Solução
Vamos representar o conjunto de heróis, covardes e soldados pelas letras H, C e S
respectivamente. Temos então o seguinte diagrama:

Observamos então que sempre teremos alguns soldados que não serão heróis.
Vale a pena ressaltar que quando temos, em um silogismo, exatamente uma proposição
particular a conclusão será particular.
Resposta: B

Exemplo:
59) (FGV) – Analise o seguinte argumento:
Todas as proteínas são compostos orgânicos; em conseqüência, todas as enzimas são
proteínas, uma vez que todas as enzimas são compostos orgânicos.
a) O argumento é válido, uma vez que suas premissas são verdadeiras, bem como sua
conclusão.
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b) argumento é válido apesar de conter uma premissa falsa.
c) Mesmo sem saber se as premissas são verdadeiras ou falsas, podemos garantir que o
argumento não é válido.
d) NDA.
Solução
Temos o seguinte argumento:

Todas as proteínas são compostos orgânicos


Todas as enzimas são compostos orgânicos
∴ Todas as enzimas são proteínas
Representado proteínas, compostos orgânicos e enzimas por A, B e C respectivamente
temos:
Todas as proteínas são compostos orgânicos
A B

Todas as enzimas são compostos orgânicos


C B

∴ Todas as enzimas são as proteínas


C A
O nosso argumento tem a seguinte estrutura não válida.:
Todo A é B
Todo C é B
∴Todo C é A
Resposta: C

Exemplo:
60) (ESAF)
Se não durmo, bebo. Se estou furioso, durmo. Se durmo, não estou furioso. Se não
estou furioso, não bebo. Logo,
a) não durmo, estou furioso e não bebo
b) durmo, estou furioso e não bebo
c) não durmo, estou furioso e bebo
d) durmo, não estou furioso e não bebo
e) não durmo, não estou furioso e bebo
Solução
Temos o seguinte argumento:

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Se não durmo, bebo
Se estou furioso, durmo
Se durmo, não estou furioso
Se não estou furioso, não bebo.

Podemos escreve as premissas do argumento da seguinte maneira:


Não durmo → bebo
Estou furioso → durmo
Durmo → não estou furioso
Não estou furioso → não bebo.

Vamos supor que todas as premissas são verdadeiras:


Não durmo → bebo (V)
Estou furioso → durmo (V)
Durmo → não estou furioso (V)
Não estou furioso → não bebo (V)
Observamos que todas as premissas são proposições compostas condicionais e nesse caso
não temos inicialmente informações sobre as proposições simples. Quando ocorrer essa
situação devemos supor (“chutar”) um valor verdade para uma das proposições simples
contida nas premissas. Se o nosso “chute” estiver correto encontraremos a resposta, mas se
o chute estiver errado encontraremos um absurdo e nesse caso trocamos o chute e
encontramos a resposta correta.
Vamos supor então que a proposição “Não durmo” é verdadeira(chute). Teremos
então a seguinte situação nas premissas:
Não durmo → bebo (V)
V

Estou furioso → durmo (V)


F

Durmo → não estou furioso (V)


F

Não estou furioso → não bebo (V)

Analisando a tabela verdade na primeira e segunda premissa temos:


Não durmo → bebo (V)
V V

Estou furioso → durmo (V)


F F

Durmo → não estou furioso (V)


F

Não estou furioso → não bebo (V)

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Na quarta premissa temos que a proposição “Não bebo” é falsa.

Não durmo → bebo (V)


V V

Estou furioso → durmo (V)


F F

Durmo → não estou furioso (V)


F

Não estou furioso → não bebo (V)


F
Assim na quarta premissa a proposição “Não estou furioso” tem que ser falsa.
Não durmo → bebo (V)
V V

Estou furioso → durmo (V)


F F

Durmo → não estou furioso (V)


F

Não estou furioso → não bebo (V)


F F

Encontramos um absurdo na segunda premissa e na quarta premissa, pois não


podemos ter simultaneamente as proposições “Estou furioso” falsa e a proposição
“Não estou furioso” falsa.
Portanto o nosso chute inicial estava errado. Vamos trocar o chute pois sabemos agora que
a proposição “Não durmo” é falsa.
Não durmo → bebo (V)
F

Estou furioso → durmo (V)


V

Durmo → não estou furioso (V)


V

Não estou furioso → não bebo (V)


Como todas as premissas são verdadeiras, pela tabela verdade, temos:
Não durmo → bebo (V)
F

Estou furioso → durmo (V)


V

Durmo → não estou furioso (V)


V V

Não estou furioso → não bebo (V)


V
Pela quarta premissa temos que a proposição “não bebo” tem que ser verdadeira, logo:

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Não durmo → bebo (V)
F F

Estou furioso → durmo (V)


F V

Durmo → não estou furioso (V)


V V

Não estou furioso → não bebo (V)


V V
Podemos deduzir as conclusões através das proposições verdadeiras:
Durmo. Não bebo. Não estou furioso.
Resposta: D

Exercícios Propostos
Texto para os itens de 64 a 67. (TRT - CESPE):
Considere que as letras P, Q, R e S representam proposições e que os símbolos ¬, ∧ e
∨ são operadores lógicos que constroem novas proposições e significam não, e e ou
respectivamente. Na lógica proposicional, cada proposição assume um único valor
(valor verdade) que pode ser verdadeiro (V) ou falso (F), mas nunca ambos.
Considerando que P, Q, R e S são proposições verdadeiras, julgue os itens seguintes.

64) ¬ P ∨ Q é verdadeira.

65) ¬ [(¬ P ∨ Q) ∨ (¬ R ∨ S)] é verdadeira.

66) [P ∧ (Q ∨ S) ] ∧ (¬ [(R ∧ Q) ∨ (P ∧ S)] ) é verdadeira.

67) (P ∨ (¬ S)) ∧ (Q ∨ (¬ R)) é verdadeira.

ARGUMENTO PREMISSAS CONCLUSÃO


I p⇒q, p q
II p⇒q, ∼q ∼p
III p∨q, ∼ p q
IV p ⇒ q, r ⇒ s, p∨r q∨s
68) Considerando os argumento acima podemos dizer que
(A) Todos são não válidos.
(B) Apenas um é válido.
(C) Apenas dois são válidos.
(D) Apenas três são válidos.
(E) Todos são válidos.

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69) (TRT-FCC) Sabe-se que existem pessoas desonestas e que existem corruptos.
Admitindo-se verdadeira a frase “Todos os corruptos são desonestos”, é correto
concluir que
(A) quem não é corrupto é honesto.
(B) existem corruptos honestos.
(C) alguns honestos podem ser corruptos.
(D) existem mais corruptos do que desonestos.
(E)) existem desonestos que são corruptos.

70) Todo matemático é estudioso. Existem músicos que são estudiosos. Pedro é
matemático e Ivo é estudioso. Pode-se concluir que
(A) Pedro é estudioso e Ivo é matemático.
(B) Pedro é estudioso e Ivo é músico.
(C) Pedro é também músico e Ivo é matemático.
(D) Pedro é estudioso e Ivo pode não ser matemático nem músico.
(E) Pedro é também músico e Ivo pode não ser matemático nem músico.

71) Em uma cidade, é verdade que "algum físico é esportista" e que "nenhum
aposentado é esportista". Portanto, nessa cidade,
(A) nenhum aposentado é físico.
(B) nenhum físico é aposentado.
(C) algum aposentado não é físico.
(D) algum físico é aposentado.
(E) algum físico não é aposentado.

72) Todas as irmãs de Angélica são loiras. Sendo assim, pode-se concluir que
(A) Angélica é loira.
(B) Angélica não é loira.
(C) Se Ana é loira, então ela é irmã de Angélica.
(D) Se Beatriz não é irmã de Angélica, então Beatriz não é loira.
(E) Se Cida não é loira, então ela não é irmã de Angélica.

(CESPE) As afirmações que podem ser julgadas como verdadeiras (V) ou falsas (F),
mas não ambas, são chamadas proposições. As proposições são usualmente
simbolizadas por letras maiúsculas: A, B, C etc. A expressão A → B, lida, entre
outras formas, como “se A então B”, é uma proposição que tem valoração F quando A
é V e B é F, e tem valoração V nos demais casos. Uma expressão da forma ¬A, lida
como “não A”, é uma proposição que tem valoração V quando A é F, e tem valoração
F quando A é V. A expressão da forma A ∧ B, lida como “A e B”, é uma proposição
que tem valoração V apenas quando A e B são V, nos demais casos tem valoração F.
Uma expressão da forma A ∨ B, lida como “A ou B”, é uma proposição que tem

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valoração F apenas quando A e B são F; nos demais casos, é V. Com base nessas
definições, julgue os itens que se seguem.

73) Uma expressão da forma ¬(A ∧ ¬B) é uma proposição que tem exatamente as
mesmas valorações V ou F da proposição A → B.

74) Considere que as afirmativas “Se Mara acertou na loteria então ela ficou rica” e
“Mara não acertou na loteria” sejam ambas proposições verdadeiras. Simbolizando
adequadamente essas proposições pode-se garantir que a proposição “Ela não ficou
rica” é também verdadeira.

75) A proposição simbolizada por (A → B) → (B → A) possui uma única valoração F.

76) Considere que a proposição “Sílvia ama Joaquim ou Sílvia ama Tadeu” seja
verdadeira. Então pode-se garantir que a proposição “Sílvia ama Tadeu” é
verdadeira.

(CESPE) Uma proposição é uma afirmação que pode ser julgada como
verdadeira (V) ou falsa (F), mas não como ambas. As proposições são
usualmente simbolizadas por letras maiúsculas do alfabeto, como, por
exemplo, P, Q, R etc. Se a conexão de duas proposições é feita pela
preposição “e”, simbolizada usualmente por ∧ , então obtém-se a forma
P ∧ Q , lida como “P e Q” e avaliada como V se P e Q forem V, caso contrário,
é F. Se a conexão for feita pela preposição “ou”, simbolizada usualmente por
∨ , então obtém-se a forma P ∨ Q , lida como “P ou Q” e avaliada como F se P
e Q forem F, caso contrário, é V. A negação de uma proposição é
simbolizada por ¬P, e avaliada como V, se P for F, e como F, se P for V.
Um argumento é uma seqüência de proposições P1, P2, ..., Pn,
chamadas premissas, e uma proposição Q, chamada conclusão. Um
argumento é válido, se Q é V sempre que P1, P2, ..., Pn forem V, caso
contrário, não é argumento válido.
A partir desses conceitos, julgue o próximo item.

77) Considere as seguintes proposições:


P: “Mara trabalha” e Q: “Mara ganha dinheiro”
Nessa situação, é válido o argumento em que as premissas são “Mara não trabalha ou
Mara ganha dinheiro” e “Mara não trabalha”, e a conclusão é “Mara não ganha
dinheiro”.

78) Todos os macerontes são torminodoros. Alguns macerontes são momorrengos.


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(A) todos os momorrengos são torminodoros.
(B) alguns torminodoros são momorrengos.
(C) todos os torminodoros são macerontes.
(D) alguns momorrengos são pássaros.
(E) todos os momorrengos são macerontes.

79) (CESPE) Abaixo, uma tabela com esquemas de estruturas lógicas para quatro
tipos diferentes de deduções e uma tabela verdade. As letras P e Q representam
sentenças. Os símbolos ¬, → e ∨ são conectivos lógicos usuais de negação, implicação
e disjunção, respectivamente.

Considerando as informações acima e o cálculo proposicional, assinale a alternativa


correta.
a) Se um delegado é um profissional do direito, então ele não desconhece leis. Delegados
desconhecem leis. Portanto, delegados não são profissionais do direito. Esta é uma dedução
do tipo III.
b) Uma pessoa ou pode ser culpada ou inocente de uma acusação. Esta pessoa é culpada.
Portanto, ela não é inocente. Essa é uma dedução do tipo I.
c) Um supervisor ou sempre mente ou sempre fala a verdade, em relação a um determinado
acontecimento. Se ele não fala a verdade então ele mente. Está é uma dedução do tipo IV.
d) As tabelas verdade das proposições P∨Q e P→Q são iguais.
*e) Da forma de dedução do tipo II, tem-se que a conclusão será verdadeira se ambas as
premissas forem verdadeiras.

80) (FCC) Um argumento é composto pelas seguintes premissas:


_ Se as metas de inflação não são reais, então a crise econômica não demorará a ser
superada.
_ Se as metas de inflação são reais, então os superávits primários não serão
fantasiosos.
_ Os superávits serão fantasiosos.
Para que o argumento seja válido, a conclusão deve ser:
(A) A crise econômica não demorará a ser superada.
(B) As metas de inflação são irreais ou os superávits são fantasiosos.
(C) As metas de inflação são irreais e os superávits são fantasiosos.
(D) Os superávits econômicos serão fantasiosos.
(E) As metas de inflação não são irreais e a crise econômica não demorará a ser superada.

81) (ESAF) Homero não é honesto, ou Júlio é justo. Homero é honesto, ou Júlio é
justo, ou Beto é bondoso. Beto é bondoso, ou Júlio não é justo. Beto não é bondoso, ou
Homero é honesto. Logo,

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a) Beto é bondoso, Homero é honesto, Júlio não é justo.
b) Beto não é bondoso, Homero é honesto, Júlio não é justo.
c) Beto é bondoso, Homero é honesto, Júlio é justo.
d) Beto não é bondoso, Homero não é honesto, Júlio não é justo.
e) Beto não é bondoso, Homero é honesto, Júlio é justo.

82) (ESAF) Investigando uma fraude bancária, um famoso detetive colheu evidências
que o convenceram da verdade das seguintes afirmações:
1) Se Homero é culpado, então João é culpado.
2) Se Homero é inocente, então João ou Adolfo são culpados.
3) Se Adolfo é inocente, então João é inocente.
4) Se Adolfo é culpado, então Homero é culpado.
As evidências colhidas pelo famoso detetive indicam, portanto, que:
a) Homero, João e Adolfo são inocentes.
b) Homero, João e Adolfo são culpados.
c) Homero é culpado, mas João e Adolfo são inocentes.
d) Homero e João são inocentes, mas Adolfo é culpado.
e) Homero e Adolfo são culpados, mas João é inocente.

83) Se “Alguns professores são matemáticos” e “Todos os Matemáticos são pessoas


alegres”, então necessariamente,
a) Toda pessoa alegre é matemático.
b) Todo matemático é professor.
c) Algum professor é uma pessoa alegre.
d) Nenhuma pessoa alegre é professor.
e) Nenhum professor não é alegre.

84) Para que a proposição “todos os homens são bons cozinheiros” seja falsa, é
necessário que:
a) todas as mulheres sejam cozinheiras.
b) algumas mulheres sejam boas cozinheiras.
c) Nenhum homem seja bom cozinheiro.
d) Todos os homens sejam maus cozinheiros.
e) Pelo menos um homem seja mau cozinheiro.

85) Para que a afirmativa “Todo matemático é louco” seja falsa, basta que:
a) todo matemático seja louco.
b) todo louco seja matemático.
c) Algum louco não seja matemático.
d) Algum matemático seja louco.
e) Algum matemático não seja louco.

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86) Sabe-se que existe pelo menos um A que é B. Sabe-se, também, que todo B é C.
Segue-se, portanto, necessariamente que
a) todo C é B
b) todo C é A
c) algum A é C
d) nada que não seja C é A
e) algum A não é C

Análise Combinatória
PROBLEMA DA CONTAGEM

Exemplos
Os candidatos a um concurso podem inscrever-se em 4 áreas (Auditoria, Julgamento,
Aduana e Administração) e em 8 regiões para cada área. Quantas opções são oferecidas
para os candidatos?

As chapas dos automóveis são constituídas por três letras e quatro algarismos. Quantos
carros podem ser licenciados?
Os exemplos acima mostram que para se obter o número de possibilidades poderíamos
começar descrevendo todos e contando, porém, este processo seria trabalhoso. Daí surge a
análise combinatória, que permite criar regras para agrupamentos de objetos facilitando
assim a contagem.

PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA CONTAGEM


Este princípio é conhecido como princípio da multiplicação e tem o seguinte enunciado:
Sejam dois acontecimentos A e B. Se A pode ocorrer de m maneiras distintas e,
para cada uma das m maneiras distintas, outro acontecimento B pode ocorrer de n
maneiras distintas, então o número de possibilidades de ocorrer A seguido da
ocorrência de B é m x n.

Exemplos:
1. O candidato a um concurso tem 8 regiões possíveis e 4 áreas possíveis par
concorrer. De quantos modos ele pode fazer a inscrição?
Solução
Temos neste caso dois acontecimentos
A - Escolher a região (8 possibilidades)
B - Escolher a área (4 possibilidades)
Logo pelo princípio da multiplicação existem 8 x 4 = 32 modos de fazer a inscrição

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2. Uma moça possui 10 blusas, 8 saias e 4 sapatos. De quantos modos ela pode se
vestir?
Solução
Evidentemente que o princípio da multiplicação não está limitado apenas a 2
acontecimentos, portanto neste caso vamos estender a 3 acontecimentos.
Acontecimentos:
A - Escolher a blusa (10 possibilidades)
B - Escolher a saia (8 possibilidades)
C - Escolher o sapato (4 possibilidades)
Pelo princípio da multiplicação temos 10 x 8 x 4 = 320 modos de se vestir.

3. Quantos números de 3 algarismos podem ser formados no sistema decimal?


Solução
Observe que temos três posições para preencher

Posição A - 9 possibilidades (algarismos: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9)


Posição B - 10 possibilidades (algarismos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9)
Posição C - 10 possibilidades (algarismos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9)
Pelo princípio da multiplicação temos: 9 x 10 x 10 = 900 números.

4. Quantos números pares de três algarismos podem ser formados com os algarismos
1, 3, 5, 6, 8, 9 ?
Solução
Seja o esquema:

Observamos que os números têm que ser pares, isto dificulta a contagem, daí precisamos
primeiramente satisfazer a restrição de os números serem pares.
Regra: “Se existe uma restrição causando dificuldade então devemos satisfazê-la em
primeiro lugar” Sendo assim, temos:
Posição C - 2 possibilidades (algarismos 6, 8)
Posição A - 6 possibilidades (algarismos 1, 3, 5, 6, 8, 9)
Posição B - 6 possibilidades (algarismos 1, 3, 5, 6, 8, 9)
Pelo princípio da multiplicação temos 2 x 6 x 6 = 72 números.

5. Quantos números de três algarismos distintos podem ser formados com os


algarismos 1, 3, 5, 6, 8, 9.
Solução
Seja o esquema:

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Na posição A: 6 possibilidades
Na posição B, após ter preenchido a posição A: 5 possibilidades
Na posição C, após ter preenchido as posições A e B: 4 possibilidades
Logo, pelo princípio da multiplicação temos: 6 x 5 x 4 = 120 números.

6. Quantos números pares de três algarismos distintos podem ser formados com os
algarismos 1, 3, 5, 6, 8, 9
Solução
Primeiramente vamos satisfazer a condição do número ser par

Logo, na posição C, temos 2 possibilidades.

Agora, vamos para a posição A, após ter preenchido a posição C.

Agora, vamos para a posição B, após ter preenchido as posições C e A

Logo pelo princípio da multiplicação temos 5 x 4 x 2 = 40 números

7. Existem 3 linhas de ônibus ligando a cidade A à cidade B e 4 outras linhas ligando a


cidade B à cidade C. Uma pessoa deseja viajar de A a C, passando por B. Quantas
linhas de ônibus diferentes poderá utilizar na viagem de ida e volta, sem usar duas
vezes a mesma linha?
Solução
Ida de A para B - 3 possibilidades
Ida de B para C - 4 possibilidades
Volta de C para B - 3 possibilidades (porque?)
Volta de B para A - 2 possibilidades (porque?)
Pelo princípio da multiplicação temos 3 x 4 x 3 x 2 = 72 linhas de ônibus

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8. Se um quarto tem 5 portas, o número de maneiras de se entrar nele e sair por uma
porta diferente é:
a. 5
b. 10
c. 15
d. 20
e. 30
Solução
Número de maneiras de entrar - 5
Número de maneiras de sair por uma porta diferente da que entrou - 4
Pelo princípio da multiplicação temos 5 x 4 = 20 números
Resposta D

9. Um “bit” é um dos algarismos 0 ou 1. O número de seqüências de 10 “bits”


é:
a. inferior a 100
b. 100
c. um número entre 100 e 500
d. um número entre 500 e 1000
e. um número superior a 1000
Solução
Considere o esquema:

Resposta E

10. Quantos divisores tem o número 72?


Solução
Decompondo o número 72 obtemos 72 = 23 . 32, observe que os divisores de 72 são da
forma 2x . 3y onde x∈ {0, 1, 2, 3} e y∈ {0, 1, 2}. Portanto para achar o número de divisores
de 72 basta calcular o número possível de formar os pares (x, y) tal que x∈{0, 1, 2, 3} e
y∈ {0, 1, 2}, sendo assim temos:
Número de maneiras de escolher o x: 4 possibilidades
Número de maneiras de escolher o y: 3 possibilidades
pelo princípio da multiplicação temos 4 x 3 = 12 divisores.

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11. 5 rapazes e 5 moças devem posar para fotografia, ocupando os 5 degraus de uma
escada, de modo que em cada degrau fique um casal. De quantas maneiras diferentes
podemos dispor esse grupo?
a. 70.400
b. 128.000
c. 460.800
d. 332.000
e. 625
Solução
Vamos preencher os degraus consecutivamente

Logo, pelo princípio da multiplicação temos:


(5x5x2) x (4x4x2) x (3x3x2) x (2x2x2) x (1x1x2) = 460.800 maneiras.

OUTRA SOLUÇÃO
Outra resolução poderia ser feita supondo que (M1, M2, M3, M4, M5, R1, R2, R3, R4, R5) são
as moças e os rapazes. Vamos escolher os lugares para colocar essas 10 pessoas. Como
somos cavalheiros vamos colocar primeiro as moças.

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Pelo princípio da multiplicação temos:


10 x 8 x 6 x 4 x 2 x 5 x 4 x 3 x 2 x 1 = 460.800 maneiras
Resposta C

12. Seja um barco com 8 lugares, numerados conforme o diagrama abaixo. Há 8


remadores possíveis para guarnecê-lo, com as seguintes restrições: os remadores A e B
só podem ocupar as posições ímpares e o remador C posição par. Os remadores D, E,
F, G e H podem ocupar quaisquer posições. Quantas configurações podem ser obtidas
com o barco totalmente guarnecido?

Solução
Vamos satisfazer às restrições conforme a ordem

Resposta: 5760 configurações.

13. Quantos números de quatro algarismos existem, tendo pelo menos dois algarismos
iguais?
Solução
São números da forma:
1135, 4779, 3336, ... 9999

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Vamos calcular a diferença entre a quantidade de números de quatro algarismos e a
quantidade de números de quatro algarismos diferentes.
Quantidade de números de quatro algarismos:

Possibilidades: 9 x10 x10 x10 = 9000

Quantidade de números de quatro algarismos diferentes:

Possibilidades: 9 x9 x8 x7 = 4.536

Logo temos: 9.000 - 4536 = 4.464 números.

14. Cada linha telefônica é formada por sete algarismos divididos em dois grupos: um
formado pelos primeiros três algarismos, que distingue os centros telefônicos, e o
outro, com quatro algarismos, que distingue as linhas de um mesmo centro. Suponha
que só os algarismos de cada grupo são todos distintos. Quantas linhas telefônicas
começando com o algarismo 2, poderiam ser lançadas?
Solução

FATORIAL
Seja n um número natural maior que 1.
Chamamos de n fatorial e denotamos por n! a:

Exemplos
15. Calcule:
a. 3! = 3 x 2 x 1 = 6
b. 4! = 4 x 3 x 2 x 1 = 24
c. 5! = 5 x 4 x 3 x 2 x 1 = 24

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d. n! = n (n-1)!

6!
16. Simplificar:
5!
Solução

6! 6 × 5!
= =6
5! 5!

9!
17. Simplificar:
8!
Solução

9! 9 × 8!
= =9
8! 8!

10!
18. Simplificar:
7!
Solução

10! 10 × 9 × 8 × 7!
= = 10 × 9 × 8 = 720
7! 7!

8!+ 9!
19. Simplificar:
7!
Solução

8!+ 9! 8 × 7!+ 9 × 8 × 7! 8 × 7!+ 72 × 7! 80 × 7!


= = = = 80
7! 7! 7! 7!

n!
20. Simplificar:
(n − 1)!
Solução

n! n × (n − 1)!
= =n
(n − 1)! (n − 1)!

n!
21. Simplificar:
(n − 2)!
Solução
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n! n × (n − 1) × (n − 2)!
= = n × (n − 1)
(n − 2)! (n − 2)!

n!
22. Calcule n sabendo que: = 12
(n − 2)!
Solução

n! n × (n − 1) × (n − 2)!
= 12 Æ = 12 Æ n × (n − 1) = 12
(n − 2)! (n − 2)!
⎧ n = −3(não serve)

n − n − 12 = 0 Æ ⎨ou
2

⎪n = 4

Resposta: n = 4.

ARRANJOS SIMPLES

Seja A um conjunto com n elementos e p um número natural, com p≤n. Chamamos um


arranjo simples p a p, dos n elementos de A, a cada subconjunto ordenado de p elementos
de A. Como o subconjunto é ordenado temos que são distintos quanto a ordem. Então
chamaremos de Anp ao número de arranjo de n objetos, p a p.
Daí teríamos

n!
A fórmula Anp = n(n − 1)(n − 2)...(n − p + 1) também pode ser escrita como Anp = .
(n − p )!
Exemplos:
23. Calcule:
a) A42
b) A53
c) A74

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a) A62
Solução
a) A = 4 × 3 = 12
2
4

b) A53 = 5 × 4 × 3 = 60
c) A74 = 7 × 6 × 5 × 4 = 840
d) A62 = 6 × 5 = 30

24. Quantos números de três algarismos distintos podemos formar com os algarismos
significativos?
Solução
Entendemos como algarismos significativos (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9)
Então teríamos:
Para a primeira posição - 9 possibilidades
Para a segunda posição, após preencher a primeira - 8 possibilidades
Para a terceira posição, após preencher a primeira e a segunda posições – 7 possibilidades.
Daí pelo princípio da multiplicação

A93 = 9 × 8 × 7 = 504

25. Quantos números de 4 algarismos distintos podemos formar?


Solução
Os algarismos que podemos utilizar são (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9)
Para a primeira posição - 9 possibilidades (não pode ter o zero)
Para a segunda posição, após ter preenchido a primeira posição - 9 possibilidades

Logo pelo princípio da multiplicação temos 9 × A93 = 9 × 9 × 8 × 7 = 4536 .

26. Seis pessoas querem se sentar em um ônibus com 20 lugares desocupados. De


quantas maneiras elas poderão se acomodar?
Solução
1ª pessoa - 20 modos
2ª pessoa - 19 modos
3ª pessoa - 18 modos
4ª pessoa - 17 modos
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5ª pessoa - 16 modos
6ª pessoa - 15 modos
Logo A206 = 20 x 19 x 18 x 17 x 16 x 15 = 27.907.200 .

PERMUTAÇÃO SIMPLES

Chamamos de permutações simples de n objetos distintos a qualquer arranjo desses n


elementos tomados em qualquer ordem. Assim, teremos o número de permutação de n
objetos distintos, que denotamos por Pn a:

Logo
Pn = n(n − 1)(n − 2)(n − 3)....1
Pn = n !
27. Quantos anagramas possui a palavra FISCAL?
Solução

P6 = 6x5x4x3x2x1 = 6! = 720 anagramas.

28. De quantos modos 4 pessoas podem se sentar em 4 cadeiras em fila?


Solução

P4 = 4x3x2x1 = 4! = 24

29. Calcular quantos números de 5 algarismos distintos podemos formar com os


algarismos 2, 3, 4, 5, 6.
Solução
P5= 5! = 120

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30.Calcular a soma de todos os números de 5 algarismos distintos formados com os
algarismos 2, 3, 4, 5, 6.
Solução
O número de parcelas é P5 = 5! = 120

Observe que em qualquer coluna, cada algarismo aparece tantas vezes quantas forem as
permutações dos quatro algarismos restantes, isto é, P4=4!=24 vezes Deste modo teremos
que a soma total dos algarismos em cada coluna é

Logo teremos: 2 x 24 + 3 x 24 + 4 x 24 + 5 x 24 + 6 x 24 = 480

PERMUTAÇÃO COM REPETIÇÃO

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31. Quantos anagramas possui a palavra RECEITA?


Solução
7! 5040
P71,2,1,1,1,1 = = = 2520 anagramas
1!2!1!1!1!1! 2

32. Quantas anagramas possui a palavra ARARA?


Solução
5! 120
P53,2 = = = 10 anagramas
3!2! 12

33. Quantos anagramas possui a palavra PANACA, que começam por consoante?
Solução
Escolha da consoante para a primeira posição: 3 maneiras
Escolha das cinco posições restantes pelas cinco letras restantes após ter preenchido a
primeira posição:

5! 5 × 4 × 3× 2
3 × P53,1,1 = 3 × = 3× = 3 × 20 = 60 anagramas.
3!1!1! 3 × 2 × 1× 1× 1

PERMUTAÇÕES CIRCULARES
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34. Exemplo
De quantos modos 3 crianças podem brincar de roda?
Solução
Suponhamos que temos 3 crianças A, B, C. Então, poderíamos visualizar as seguintes rodas

Observamos que as rodas (I, II e III) são idênticas, basta olhar os sentidos, e ainda temos
que as rodas (IV, V e VI) também são idênticas. Portanto, teríamos apenas duas rodas.
Logo, as crianças só podem brincar de roda de duas maneiras distintas.
Outra maneira de raciocínio: poderíamos fixar uma das três crianças e permutar as duas
restantes, logo, teríamos 2! = 2 maneiras

CÁLCULO DO NÚMERO DE PERMUTAÇÕES CIRCULARES


Seja (PC)n, o número de permutações circulares, então fixamos um dos n objetos e
permutamos os (n-1) objetos restantes, logo
( PC )n = (n − 1)!
35. Exemplo
De quantos modos cinco pessoas podem brincar de roda?
Solução
(PC)5 = 4! = 24 modos

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36. Exemplo
Quantos colares podem ser feitos com seis contas diferentes?

Os mais inocentes, poderiam pensar em 5! = 120, mas pela natureza do colar o número
5! 120
correto seria = = 60 , pois cada permutação pode ser rebatida conforme a figura
2 2
acima.

COMBINAÇÕES SIMPLES

Seja um conjunto A, com n elementos distintos. Chamamos de combinação simples dos n


elementos, tomados k a k, a qualquer subconjunto de k elementos do conjunto A.
Indicamos o número de combinações dos n elementos tomados k a k por:
n! ⎛n⎞ n!
Cnk = ou ⎜ ⎟ =
k !(n − k )! ⎝ k ⎠ k !(n − k )!
37. Exemplo
Calcule:
a) C52
b) C73
c) C85
d) C32
Solução
5! 5! 5 × 4 × 3! 5 × 4
a) C52 = = = = = 10
2!(5 − 2)! 2!3! 2!3! 2!
7! 7! 7 × 6 × 5 × 4! 7 × 6 × 5
b) C73 = = = = = 7 × 5 = 35
3!(7 − 3)! 3!4! 3!4! 3!
8! 8! 8 × 7 × 6 × 5! 8 × 7 × 6
c) C85 = = = = = 8 × 7 = 56
5!(8 − 5)! 5!3! 5!3! 3!
3! 3! 3 × 2! 3
d) C32 = = = = =3
2!( 3 − 2 ) ! 2!1! 2!1! 1!

38. Exemplo
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Com cinco alunos, quantas comissões de três alunos podemos formar?
Solução
5! 5! 5 × 4 × 3! 5 × 4
C53 = = = = = 10
3!(5 − 3)! 3!2! 3!2! 2!
Resposta: 10 comissões.

39. Exemplo
De quantos modos podemos escolher 2 objetos em um grupo de 6 objetos distintos?
Solução
6! 6! 6 × 5 × 4! 6 × 5
a) C62 = = = = = 15
2!(6 − 2)! 2!4! 2!4! 2!

Resposta: 15 modos.

40. Exemplo
(F.G.V.) Uma empresa tem 3 diretores e 5 gerentes. Quantas comissões de 5 pessoas
podem ser formadas contendo 2 diretores e 3 gerentes?
Solução
⎧3 diretores ⎧2 diretores
Empresa ⎨ Comissões ⎨
⎩5 gerentes ⎩3 gerentes
Pelo Princípio Fundamental da Contagem temos:
C32 × C53 = 3 ×10 = 30 comissões.
Resposta: 30 comissões.

41. Exemplo
Quantas saladas de frutas diferentes, podemos formar com 5 frutas, se possuo 8 frutas
distintas?
Solução
8! 8! 8 × 7 × 6 × 5! 8 × 7 × 6
C85 = = = = = 8 × 7 = 56
5!(8 − 5)! 5!3! 5!3! 3!
Resposta: 56 saladas.

42. Exemplo
Quantas diagonais possui o pentágono regular?
Solução

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Observe que para fazer uma diagonal, preciso unir dois


vértices; como possuo 5 vértices teremos C52 modos de unir
dois vértices, isto é, 10 modos. Por outro lado, quando
unimos AB, BC, CD, DE e EA, estamos contando os lados do
pentágono, logo, o número de diagonais é 10 – 5 = 5
diagonais.

EQUAÇÕES LINEARES

Seja x1 + x2 + x3 + ... + xk = n onde n ∈ * . Chamaremos de solução inteira da


equação acima a k-upla de inteiros (α1 , α 2 , α 3 ,...α k ) tal que α1 + α 2 + α 3 + ... + α k = n

43. Exemplo
Seja x1 + x2 + x3 = 7 então temos que (1, 2, 4), (3, 1, 3), (4, 0, 3) etc são soluções inteiras.
Sendo assim, se todas as coordenadas são positivas (ex: (1, 2, 4), (3, 1, 3), (40, 3)) dizemos
que são inteiras positivas.
Se as coordenadas são maiores ou iguais a zero (ex: (4, 0, 3), (1, 0, 6), (2, 0, 5)) dizemos
que são inteiras não negativas.

44. Exemplos
Quantas soluções inteiras positivas possui a equação x1 + x2 + x3 = 10 ?
Solução
Usaremos o artifício de escrever dez vezes o algarismo um como abaixo:

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Observe que entre os algarismos existem 9 espaços que podem ser separados por barras
verticais para representar soluções inteiras, por exemplo:

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

representa a solução (2, 3, 5)

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

representa a solução (3, 3, 4)

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Portanto, o número de soluções inteiras é o número de se escolher duas posições dos nove
espaços para se colocar as duas barras, isto é,

9! 9! 9 × 8 × 7!
C92 = = = = 36
2!(9 − 2)! 2!7! 2!7!

Logo temos 36 soluções inteiras positivas.


Podemos raciocinar do mesmo modo, e concluir que x1 + x2 + x3 + .... + xk = n possui
Cnk−−11 soluções inteiras positivas.

45. Exemplo
Quantas soluções inteiras positivas possui a equação x1 + x2 + x3 = 8 ?
Solução

7! 7! 7 × 6 × 5!
C72 = = = = 21
2!(7 − 2)! 2!5! 2!5!

46. Exemplo
Quantas soluções inteiras não negativas possui a equação x1 + x2 + x3 = 10 ?
Solução
Temos agora que, por exemplo (2, 0, 8), (4, 6, 0), (0, 1, 9), (3, 7, 0) são solução inteiras
não negativas.
Observe que se somamos um a todas as soluções inteiras não negativas, teremos por
exemplo:

(2, 0, 8) ⇔ (3, 1, 9)
(4, 6, 0) ⇔ (5, 7, 1)
(0, 1, 9) ⇔ (1, 2, 10)
(3, 7, 0) ⇔ (4, 8, 1)

Logo, concluímos que para cada solução inteira não negativa da solução x1 + x2 + x3 = 10,
corresponde uma solução inteira positiva da equação z1 + z2 + z3 = 13 e vice-versa, que é
C122 . Logo, existem C122 = 66 soluções inteiras não negativas de x1 + x2 + x3 = 10. Podemos
raciocinar do mesmo modo e concluir que x1 + x2 + x3 + .... xk = n, possui Cnk+−k1−1 soluções
inteiras não negativas.

47. Exemplo
Quantas soluções inteiras não negativas possui a equação x1 + x2 + x3 = 8 ?
Solução
Observamos que n = 8 e k = 3

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Logo, o número de soluções inteiras não negativas é C83+−31−1 = C102 = 45 soluções.

Conclusão
x1 + x 2 + x 3 + .... x k = n (n ∈ N*)
Número de soluções inteiras positivas: Cnk−−11
Número de soluções inteiras não negativas: Cnk+−k1−1

48. Exemplo
De quantos modos podemos comprar 5 refrigerantes em um bar que possui 4 tipos
diferentes?
Solução
Seja
x1 o número de refrigerantes do tipo A
x2 o número de refrigerantes do tipo B
x3 o número de refrigerantes do tipo C
x4 o número de refrigerantes do tipo D
Observe que x1 + x2 + x3 + x4 = 5 e que x1 ≥ 0 , x2 ≥ 0 , x3 ≥ 0 e x4 ≥ 0 , logo, como
queremos o número de soluções inteiras não negativas de x1 + x2 + x3 + x4 = 5 temos:
C54+−41−1 = C83 = 56 modos.

TRIÂNGULO DE PASCAL

É o triângulo escrito com combinações da seguinte forma:


C00
C10 C11
C20 C21 C22
C30 C31 C32 C33
C40 C41 C42 C43 C44
. . . . .
. . . . .
. . . . .
. . . . .
Cn0 Cn1 Cn2 Cn3 Cn4 Cnn

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Observe que o triângulo de Pascal é
1
1 1
1 2 1
1 3 3 1
1 4 6 4 1
1 5 10 10 5 1
. . . . . .
. . . . . .
. . . . . .
. . . . . .

• A soma de dois elementos consecutivos, na mesma linha dá o elemento na mesma coluna


e linha abaixo.
Cnk + Cnk +1 = Cnk++11

49. Ex.:
a. C31 + C32 = C42 (3 + 3 = 6)

b. C32 + C33 = C43 (3 + 1 = 4)

• A soma de todos elementos da mesma linha é igual a 2n, onde n é o número da linha.
Cn0 + Cn1 + Cn2 + Cn3 + ... + Cnn = 2n

50. Ex.:
a. C30 + C31 + C32 + C33 = 1 + 3 + 3 + 1 = 8 = 23

b. C40 + C41 + C42 + C43 + C44 = 1 + 4 + 6 + 4 + 1 = 16 = 24

Exemplos:
51. (G.V.) Uma sala tem 10 portas. Calcular o número de maneiras diferentes que essa
sala pode ser aberta?
Solução
Das dez portas posso escolher 1 para abrir: C101 maneiras
Das dez portas posso escolher 2 para abrir: C102 maneiras
Das dez portas posso escolher 3 para abrir: C103 maneiras

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Das dez portas posso escolher 10 para abrir: C1010 maneiras

logo, teremos:
C101 + C102 + C103 + ... + C1010 = S
Mas, do exemplo anterior, sabemos que
C100 + C101 + C102 + C103 + ... + C1010 = 210 temos
C100 + S = 210
1 + S = 210 ⇒ S = 210 − 1 ∴ S = 1024 − 1
S = 1023 maneiras

52. (MACK) De um grupo de 5 pessoas de quantas maneiras distintas posso convidar


uma ou mais para jantar?
Solução
1
Das 5 pessoas escolho 1: C 5

Das 5 pessoas escolho 2: C52


Das 5 pessoas escolho 3: C53
Das 5 pessoas escolho 4: C54
Das 5 pessoas escolho 5: C55
Logo, queremos
C51 + C52 + C53 + C54 + C55 = S

Sabemos que:
C50 + C51 + C52 + C53 + C54 + C55 = 22

C50 = S = 25
1 + S = 32
S = 32 − 1
S = 31 maneiras

53. (GV) Uma empresa tem 3 diretores e 5 gerentes. Quantas comissões de 5 pessoas
poderão ser formadas, contendo, no mínimo, um diretor?
Solução
Comissões com 1 diretor e 4 gerentes: C × C54 = 15
1
3

Comissões com 2 diretores e 3 gerentes: C32 × C53 = 30


Comissões com 3 diretores e 2 gerentes: C33 × C52 = 10
logo 15 + 30 + 10 = 55 comissões

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54. (OSEC) Do cardápio de uma festa constavam 10 diferentes tipos de salgadinhos
dos quais só 4 seriam servidos quentes. O garçom encarregado de arrumar a travessa
e servi-la foi instruído para que a mesma contivesse sempre só dois tipos de
salgadinhos frios e só 2 diferentes dos quentes. De quantos modos diferentes, teve o
garçom a liberdade de selecionar os salgadinhos para compor a travessa, respeitando
as instruções?
Solução
⎧4 quentes
Tipos de salgadinhos ⎨
⎩6 frios
Travessa ⇒ C42 × C62 = 6 × 15 = 90

55. Calcular o valor de m de modo que: ( m − 1)! ⎡⎣( m + 1)!− m !⎤⎦ = 576
Solução
( m − 1)! ⎡⎣( m + 1)!− m !⎤⎦ = 576
( m − 1)![ m !(m + 1) − m !] = 576
( m − 1)!m ![ (m + 1) − 1] = 576
( m − 1)!m !m = 576
m !m ! = 576
( m !) = 576
2

( m !) = 576
m ! = 24
m=4
Resposta: m = 4

56. Escrevendo em ordem crescente, todos os números naturais de 4 algarismos


distintos que podem ser formados com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6, qual a ordem
(número da posição) do número 4523?
Solução
Vamos contar todos os números que começam por 1, 2, 3, 41, 42, 43, 451, 4521,
pois são certamente menores que 4523.
Começando por 1:

possibilidades 1 × 5 × 4 × 3 = 60 possibilidades

Começando por 3:
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possibilidades 1 × 5 × 4 × 3 = 60 possibilidades

Começando por 41:

possibilidades 1 x 1 x 4 x 3 = 12 possibilidades

Começando por 42:

possibilidades 1 x 1 x 4 x 3 = 12 possibilidades

Começando por 451:

possibilidades 1 x 1 x 1 x 3 = 3 possibilidades

Começando por 4521:

possibilidades 1 x 1 x 1 x 1 = 1 possibilidades

Logo, teremos 60 + 60 + 60 + 12 + 12 + 12 + 3 + 1 = 220

57. (PUC) O número N está para o número de seus arranjos 3 a 3, como 1 está para
240. Calcular o valor de N?
Solução

N 1
3
=
AN 240
N 1
=
N ( N − 1)( N − 2 ) 240
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( N − 1) × ( N − 2 ) = 240
N = 17

58. (ITA) O número de soluções inteiras não negativas da equação x + y + z + w = 5 é:


Solução
x+y+z+w=5
temos n= 5 e k= 4
Logo, o número de soluções inteiras não negativas é Cnk+−k1−1 , isto é C54+−41−1 = C83 = 56
soluções.

59. (ITA) Quantos anagramas da palavra CADERNO apresentam as vogais em


ordem alfabética?
Solução
Sabemos que o total de permutações das letras da palavra CADERNO é P7 = 7! = 5040.
Porém temos todas as ordens das vogais A, E, O nas permutações P3 = 3! = 6 (AEO, AOE,
EAO, EOA, OAE, OEA)
Dessas 6 permutações apenas 1 delas está em ordem alfabética. Como todas elas
apresentam o mesmo número de vezes nas permutações da palavra CADERNO, vemos que
o total de permutações da palavra CADERNO em que as vogais estão em ordem alfabética
5040
é = 840 anagramas.
6

EXERCÍCIOS PROPOSTOS
⎛n⎞
87) (MACK) Se ⎜ ⎟ = 28 então n é:
⎝2⎠
a. 7
b. 8
c. 14
d. 26
e. 56
Resposta: B

88) (UFB) Com as letras da palavra COMPLEX, temos:


I. 720 permutações podem ser feitas terminando com X.
II. 240 permutações começando e terminando por vogal.
III. 10.080 permutações começando por vogal
Marque
a. Se todas as afirmativas são verdadeiras
b. Se todas as afirmativas são falsas
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c. Se apenas a III é verdadeira
d. Se apenas a I e II são verdadeiras
e. Se apenas a I é verdadeira
Resposta: D

89) (ITA) Se colocarmos em ordem crescente todos os números de 5 algarismos


distintos, obtidos com 1, 3, 4, 6 e 7, a posição do número 61.473 será:
a. 76ª
b. 78ª
c. 80ª
d. 82ª
e. n.d.a.
Resposta: A

90) (F.C. CHAGAS) O número de anagramas da palavra BAGRE, que começam por
consoante é:
a. 120
b. 72
c. 48
d. 24
e. 12
Resposta: B
n + 2⎞
91) (F.C.CHAGAS) A sentença ⎜⎛ ⎟ = 10 é verdadeira se, e somente se, n! for igual
⎝n ⎠
a:
a. 1
b. 6
c. 18
d. 720
e. 6 ou 720
Resposta: B

92) (Sta. CASA) Existem 4 estradas de rodagem e 3 estradas de ferro entre as


cidades A e B. Quantos são os diferentes percursos para fazer a viagem de ida e volta
entre A e B, utilizando rodovia e trem, obrigatoriamente, em qualquer ordem?
a. 4! × 3!
b. 2-1 × 4! × 3!
c. 24
d. 12
e. 7
Resposta: C

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93) (MACK) Com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6 são formados números de quatro
algarismos distintos. Dentre eles, serão divisíveis por 5:
a. 20 números
b. 30 números
c. 60 números
d. 120 números
e. 180 números
Resposta: C

94) (MACK) Em um teste de múltipla escolha, com 5 alternativas distintas, sendo


uma única correta, o número de modos distintos de ordenar as alternativas de
maneira que a única correta não seja nem a primeira nem a última é:
a. 36
b. 48
c. 60
d. 72
e. 120
Resposta: D

95) (PUC) O número total de inteiros positivos que podem ser formados com
algarismos 1, 2, 3 e 4, se nenhum algarismo é repetido em nenhum inteiro, é:
a. 54
b. 56
c. 58
d. 60
e. 64
Resposta: E

96) (PUC) O número de maneiras que um professor pode escolher um ou mais


estudantes de um grupo de 6 estudantes é:
a. 56
b. 58
c. 60
d. 63
e. 65
Resposta: D

97) (OSEC) Um estudante ganhou numa competição quatro diferentes livros de


matemática, três diferentes de física e dois de Química. Querendo manter juntos os
livros de mesma disciplina, calculou que poderá enfileirá-los numa prateleira de
estante, de modos diversos num total de:
a. A9,3
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b. A9,3 × A9,3 × A9,2
c. P9
d. P4 × P3 × P2
e. P3 × P4 x P3 × P2
Resposta: E

98) (FUVEST) Calcule quantos números múltiplos de três, de quatro algarismos


distintos, podem ser formados com 2, 3, 4, 6 e 9.

Resposta: 72

99) (F. MED. TAUBATÉ) Simplificando-se ( ) (


n + 1 ! n + 2)
obtém-se:
( n − 1)!
a. 2
b.
( n + 1)( n + 2 )
n −1
c. (n+1) (n+2)
d. n (n+2)
e. n (n+1) (n+2)
Resposta: E

100) (FGV) O número de combinações de 8 elementos, 3 a 3, que contém um


determinado elemento é:
a. 21
b. 42
c. 56
d. 7
e. 27
Resposta: A

101) (PUC) Alfredo, Armando, Ricardo, Renato e Ernesto querem formar uma sigla
com cinco símbolos, onde cada símbolo é a primeira letra de cada nome. O número
total de siglas possíveis é:
a. 10
b. 24
c. 30
d. 60
e. 120
Resposta: C

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102) (FUVEST) O número de anagramas da palavra FUVEST que começam e
terminam por vogal é:
a. 24
b. 48
c. 96
d. 120
e. 144
Resposta: B

103) (MACK) Um trem de passageiros é constituído de uma locomotiva e 6 vagões


distintos, sendo um deles restaurante sabendo que a locomotiva deve ir à frente e que
o vagão restaurante não pode ser colocado imediatamente após a locomotiva, o
número de modos diferentes de montar a composição é:
a. 120
b. 320
c. 500
d. 600
e. 720
Resposta: D

104) (CESGRANRIO) Considere cinco pontos, três a três não colineares. Usando
esses pontos como vértices de um triângulo, o número de todos as triângulos distintos
que se podem formar é:
a. 5
b. 6
c. 9
d. 10
e. 15
Resposta: D

105) (PUC) Uma mensagem em código deve ser feita de tal forma que, cada letra do
alfabeto seja representada por uma seqüência de n elementos, onde cada elemento é
zero (0) ou um (1). O menor valor de n de modo que as 26 letras do alfabeto possam
ser representadas é:
a. 5
b. 6
c. 7
d. 8
e. 9
Resposta: A

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106) (GV) Na figura, quantos caminhos diferentes podem ser feitos de A até B,
deslocando-se uma unidade de cada vez, para cima ou para a direita?

a. 126
b. 858
c. 326
d. 954
e. 386
Resposta: A

107) (POLI) Entendendo-se por diagonal de um poliedro todo segmento que liga dois
vértices não pertencentes a uma mesma face, quantas diagonais possui um prisma
cujas bases são polígonos de n lados?

Resposta: n (n-3)

108) (IME) Considere uma turma com n alunos numerados de 1 a n. Deseja-se


organizar uma comissão de três alunos. De quantas maneiras pode ser formada essa
comissão, de modo que não façam parte da mesma exatamente dois alunos designados
por números consecutivos?
a. 2
b. (n–2)
c. Cn2
d. (n–2)n
e. (n–2)(n–3)
Resposta: E

109) (IME) Considere uma turma com n alunos numerados de 1 a n. Deseja-se


organizar uma comissão de três alunos. De quantas maneiras pode ser formada essa
comissão, de modo que não façam parte da mesma dois ou três alunos designados por
números consecutivos?
a. (n–3)

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b. (n–1)(n–2)(n–3)
(n-2)(n-3)(n-4)
c.
6
n(n-2)(n-3)
d.
6
n(n-3)
e.
6
Resposta: C

110) (PUC) N retas paralelas de um plano se interceptam com uma série de m retas
paralelas desse mesmo plano. Então, o número de paralelogramos que se obtém na
rede assim distribuída é:
a. Cm,2 : Cn,2
b. Cm,2 - Cn,2
c. 2Cm,2 + 2Cn,2
d. Cn,2 + Cm,2
e. Cn,2 . Cm,2
Resposta: E

111) (FATEC) Dispõem-se de 7 cores distintas para pintar um mapa das 5 regiões do
Brasil. Pode-se repetir uma vez no máximo, cada uma das cores. Quantas disposições
diferentes de cores pode-se obter?
a. 10.920
b. 1.421
c. 5.040
d. 3.360
e. n.r.a
Resposta: A

112) (ITA) Com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6, quantos números naturais de quatro


algarismos distintos, contendo o algarismo “4” ou o algarismo “5” podem ser
formados?
a. 196
b. 286
c. 340
d. 336
e. n.r.a.
Resposta: D

113) O número de anagramas da palavra ALAMEDA não apresentam as 4 vogais


juntas é:
a) 744
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b) 760
c) 796
d) 840
e) 900
Resposta: A

114) (IME) Considere os algarismos 1, 2, 3, 4 e 5. Uma das permutações desses


algarismos, origina o número 42351. Determine a soma dos números formados,
quando os algarismos acima são permutados de todos os modos possíveis.
a) 3900900
b) 3900999
c) 3999960
d) 3999999
e) 4000000
Resposta: C

115) (FUVEST) Considere os números obtidos do número 12345 efetuando-se todas


as permutações de seus algarismos. Colocando esses números em ordem crescente,
qual o lugar ocupado pelo número 43521?
a) 70ª
b) 72ª
c) 80ª
d) 90ª
e) 96ª
Resposta: D

116) Em um plano existem cinco retas secantes duas a duas. O número de triângulos
que são determinados com os vértices nos seus pontos de intersecção é:
a) 120
b) 140
c) 150
d) 160
e) 180
Resposta: A

117) O número de maneiras de colocarmos três anéis diferentes nos cinco dedos da
mão esquerda é:
a) 180
b) 190
c) 200
d) 210
e) 240

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Resposta: D

118) (Ufscar-SP) A câmara municipal de um determinado município tem exatamente


20 vereadores, sendo que 12 deles apóiam o prefeito e os outros são contra. O número
de maneiras diferentes de se formar uma comissão contendo exatamente 4 vereadores
situacionistas e 3 oposicionistas é:
a) 27720
b) 13860
c) 551
d) 495
e) 56

119) (PUC-RJ) De um pelotão com 10 soldados, quantas equipes de 5 soldados


podem ser formadas se em cada equipe um soldado é destacado para líder?
a) 1260
b) 1444
c) 1520
d) 1840
e) 1936

120) (ITA-SP) Quantos números de 6 algarismos distintos podemos formar usando


os dígitos 1, 2, 3, 4, 5 e 6, nos quais o 1 e o 2 nunca ocupam posições adjacentes, mas o
3 e o 4 sempre ocupam posições adjacentes?
a) 144
b) 180
c) 240
d) 288
e) 360

Probabilidade
CONCEITOS BÁSICOS DE PROBABILIDADE
1. DEFINIÇÃO - ESPAÇO AMOSTRAL
O espaço amostral de um experimento é o conjunto de todos resultados possíveis desse
experimento.
Seja S o espaço amostral.
Então, para cada resultado possível, do experimento, corresponde um, e somente um, ponto
w em S. Além disso, resultados distintos correspondem a pontos distintos em S.

01. Exemplo

Experimento 1.
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Lançar uma moeda equilibrada e observar a face superior.
Podemos garantir que só há dois resultados possíveis, cara (H) ou coroa (T). Se
representarmos este resultado por H e T , então cada resultado possível do experimento
corresponde exatamente a um elemento do conjunto (H;T). Este conjunto de resultados
será chamado de espaço amostral para o experimento e representaremos por S = {(H;T)}.

Experimento 2.
Lançar um dado honesto e observar o número da face superior.
Evidentemente que o conjunto de todos os resultados possíveis neste caso é S = {1, 2, 3, 4,
5, 6}.

2. DEFINIÇÃO - EVENTO
Um evento é um subconjunto do espaço amostral S.

02. Exemplo

No experimento 2. Alguns dos eventos são:


A = observa-se um número ímpar
B = observa-se um número menor ou igual a 3
Observamos que A e B são subconjuntos de S, pois A = {1, 3, 5} e B= {1, 2, 3}.

Observação:
S: é chamado de evento certo
∅ : é chamado de evento impossível

3. DEFINIÇÃO - UNIÃO DE EVENTOS


A união de eventos A e B em S é o conjunto de todos os pontos que pertencem a pelo
menos um dos conjuntos A ou B.

A ou B = A ∪ B = {x ∈ S | x ∈ A ou x ∈ B}

4. DEFINIÇÃO - INTERSECÇÃO DE EVENTOS


A intersecção dos eventos A e B em S é o conjunto de todos os pontos que pertencem a A e
B.

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A ou B = A ∩ B = {x ∈ S | x ∈ A e x ∈ B}

5. DEFINIÇÃO - EVENTO EXCLUSIVO (OU DISJUNTOS)


Se A ∩ B = ∅ , então os eventos são mutuamente exclusivos.

6. DEFINIÇÃO - EVENTO COMPLEMENTAR


O evento Ac é o conjunto de todos os pontos que não estão em A e é denominado
complemento de A.

A c = {x ∈ S | x ∉ A}

7. DEFINIÇÃO - DIFERENÇA DE EVENTOS


A diferença de A e B ou complemento do evento B com relação ao evento A, é o conjunto
de todos os pontos em S que pertencem ao evento A mas não pertencem ao B.

A - B = A ∩ Bc = {x ∈ S | x ∈ A e x ∉ B}

Se A é um evento, no experimento 2 parece razoável definir:

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número de resultados favoráveis de A
P(A) =
número de resultados possíveis

isto é:

número de resultados favoráveis de A


P(A) =
6

Esta definição é coerente quando o S é finito e estamos indiferentes diante dos resultados
possíveis.

No experimento 2.
1
P( i ) = ; ∀i ∈ S
6

No experimento 1.
1
P( wi ) = ; ∀wi ∈ S
2

Suponha que para todo evento A está associado um número real P(A) chamado de
probabilidade de A, tal que:
1. P(A) ≥ 0
2. P(S) = 1
3. Se A e B são eventos aleatórios disjuntos, então, P ( A ∪ B = P( A) + P ( B)

Obs.: Os eventos são disjuntos se são mutuamente exclusivos, i.e., A ∩ B = ∅


A função P satisfazendo 1, 2 e 3 é chamada probabilidade.

8. PROPRIEDADES DE PROBABILIDADE

P1) P ( Ac ) = 1 − P( A)

P2) 0 ≤ P( A) ≤ 1

P3) Se A ⊂ B ⇒ P(A) ≤ P(B)

P4) P ( A ∪ B) ≤ P( A) + P ( B)

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P5) P ( A ∪ B) = P( A) + P( B ) − P( A ∩ B)

9. PROBABILIDADE CONDICIONAL
a. Definição
A probabilidade condicional de A dado B é representada por P(A/B) e definida por:
P( A ∩ B)
P( A / B) = para P( B) ≠ 0
P( B)

Considere o diagrama de Venn:

Se A e B são desenhados de modo que as áreas de A, B e A ∩ B são proporcionais às suas


probabilidades, então P(A/B) é a proporção do evento B ocupada pelo evento A.
Observe que:
P( A ∩ B) = P( A / B) × P( B)

b. Teorema
Teorema da multiplicação ou teorema da probabilidade composta.
Então:

1. P(A ∩ B) = P(A) × P(B / A) = P(B) × P(A / B)


2. P(A1 ∩ A2 ∩ ... ∩ An) = P(A1) × P(A2 / A1)
P(A3 / A1 ∩ A2) × P(A4 / A1 ∩ A2 ∩ A3)... P(An / A1 ∩ A2 ∩ ... ∩ A4n-1)

Exemplos
03. Considere o experimento:
Lançamento de duas moedas idênticas e equilibradas:
a. Qual a probabilidade condicional de obter duas caras dado que se obteve cara na primeira
moeda.
b. Determine a probabilidade condicional de obter duas caras, dado que se obteve pelo
menos uma cara.

Solução
Neste caso, o espaço amostral consiste de quatro pontos:
S={HH, HT, TH, TT} cada um com probabilidade 1/4
Sejam os eventos:
A = {obtenha cara na primeira moeda}

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B = {obtenha cara na segunda moeda}
1
P( A ∩ B)
a. Queremos P ( A ∩ B / A) = = 4=1
P ( A) 1 2
2
1
P( A ∩ B)
b. Queremos P ( A ∩ B / A ∪ B) = = 4=1
P( A ∪ B) 3 3
4

04. Suponha que a população de uma certa cidade é constituída por 40% de homens e
60% de mulheres. Suponha ainda que 50% dos homens e 30% das mulheres
trabalham. Determine a probabilidade de que uma pessoa selecionada que trabalhe
seja homem.
Solução
Sejam os eventos:
H = {A pessoa selecionada é homem}
M= {A pessoa selecionada é mulher}
T = {A pessoa selecionada trabalha}
N = {A pessoa selecionada não trabalha}
daí, temos as seguintes probabilidades
P(H) = 4/10
P(M) = 6/10
P(T/H) = 1/2
P(T/M) = 3/10

Queremos:
P( H ∩ T ) P( H ) × P(T / H )
a P( H / T ) = = (*)
P(T ) P(T )

Mas observe que a pessoa que trabalha é homem ou mulher, logo temos:
T = (T ∩ H ) ∪ (T ∩ M )
daí temos que:
T ∩ H e T ∩ M são disjuntos, daí:
P (T ) = P (T ∩ H ) + P(T ∩ M ) ⇒ P (T ) = P ( H ) × P (T / H ) + P( M ) × P(T / M )
daí voltando em * temos:
4 ×1
P( H ) × P(T / H ) 10 2
P( H / T ) = = =
P( H ) × P (T / H ) + P ( M ) × P(T / M ) 4 × +6 ×3
1
10 2 10 10
4 4
4 100 20
= 2 = 20 = × =
4 + 18 38 20 38 38
20 100 100

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05. Selecionamos, ao acaso, três cartas de um baralho, sem reposição. Qual a
probabilidade de selecionar 3 reis?
Solução
Sejam os eventos aleatórios:
A1 = (selecionamos rei na primeira extração)
A2 = (selecionamos rei na segunda extração)
A3 = (selecionamos rei na terceira extração)

Queremos P ( A1 ∩ A2 ∩ A3 )
Pelo teorema b) temos:
4 3 2
P ( A1 ∩ A2 ∩ A3 ) = P( A1 ) × P( A2 / A1) × P( A3 / A1 ∩ A2 ) =
× ×
52 51 50
06. Em um experimento com n lançamentos de uma moeda com probabilidade de
ocorrer cara igual a p e 1 - p para coroa supomos que cada lançamento não influi nos
resultados dos outros lançamentos. Neste caso nosso espaço amostral é:
S = { x1 , x2 ,..., xn } onde x i = {0 ou 1} e x i = 0

se o i-ésimo lançamento ocorreu coroa e xi = 1 se o i-ésimo lançamento ocorreu cara.


Se Ai é o evento onde o i-ésimo lançamento ocorre cara, temos P ( Ai ) = p.
Queremos a probabilidade de ocorrer k caras nos n lançamentos.
Suponhamos (S.P.G) ocorreu k caras nos k primeiros lançamentos e n–k coroas nos
restantes. A probabilidade disto acontecer é:
P ( A1 ∩ A2 ∩ ... ∩ Ak ∩ Akc+1 ∩ ... ∩ Akc+1 ) = P( A1 ) × P( A2 )...P( Akc+1 )...P( Akc+1 )...P( Akc+ n ) = p k (1 − p) n − k

Seja o evento Bk – ocorre exatamente k caras nos n lançamentos das moedas logo
⎛n⎞
P ( Bk ) = ⎜ ⎟ p k (1 − p) n − k (porque?)
⎝k ⎠

10. DEFINIÇÃO
Sejam A1, A2, ... , An eventos aleatórios.
Suponhamos que os Ai são mutuamente exclusivos e que: Ui=1 Ai = S
n

Então dizemos que Ai são mutuamente exaustivos e que os Ai formam uma partição do
espaço amostral S.

11. TEOREMA
Teorema da probabilidade total. Se a seqüência de eventos A1, A2, ..., An formar uma
partição do espaço amostral S então:
n
P ( B = ∑ P( Ai ) × P ( B / Ai )
1

para todo evento B ⊂ S tal que P (B) > 0

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O teorema acima é evidente pois se os Ai formam uma partição de S então:
B = U in=1 ( Ai ∩ B )
E como os Ai são disjuntos, logo:
P ( B) = P (U in=1 ( Ai ∩ B ) ) = ∑ P ( Ai ∩ B ) = ∑ P ( Ai ) P ( Ai / B )
n n

i =1 i =1

Usando este teorema podemos calcular:


P ( Ai ∩ B ) P( Ai ) × P ( B / Ai )
P ( Ai / B ) = = n
P( B)
( ) (
∑ P A ×P B/ A
j =1
j i )
Esta fórmula é conhecida como fórmula de Bayes.

12. INDEPENDÊNCIA

1. Definição
Dois eventos aleatórios A e B são estatisticamente independentes se P (A ∩ B)= P(A).P(B).

13. TEOREMA
Se A e B são dois eventos independentes em um espaço amostral S, então os pares de
eventos A e BC , AC e B , AC e BC também são independentes.
Observações:
1. Se P(A) = 0 então A é independente de qualquer outro evento aleatório.
2. Se P(A) = 1, então A é independente de qualquer outro evento aleatório.
3. Um evento A é independente de si mesmo s.s.s. P(A) = 0 ou P(A) =1
4. Se A ∩ B= ∅ então não são independentes, a menos que P(A) ou P(B) seja 0 ou 1.

EXERCÍCIOS PROPOSTOS
121) (FGV) Uma comissão de três pessoas é formada escolhendo-se ao acaso entre
Antônio, Benedito, César, Denise e Elisabete. Se Denise não pertence à comissão, qual
a probabilidade de César pertencer?
3
a.
4
3
b.
2
2
c.
4
2
d.
3
3
e.
6
Resposta: A.

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122) (FGV) Numa escola existem seis casais; entre estas 12 pessoas, duas são
selecionadas ao acaso.
a) Qual a probabilidade de selecionarmos um homem e sua esposa?
b) Qual a probabilidade de selecionarmos dois homens?
1 5
Resposta: e
11 22

123) (FGV) Num certo país, 10% das declarações de imposto de renda são suspeitas
e submetidas a uma análise detalhada; entre estas verificou-se que 20% são
fraudulentas. Entre as não suspeitas, 2% são fraudulentas.
a) Se uma declaração é escolhida ao acaso, qual a probabilidade dela ser suspeita e
fraudulenta?
b) Se uma declaração é fraudulenta, qual a probabilidade dela ter sido suspeita?
a. 1% e 52,75%
b. 2% e 53,66%
c. 4% e 52,63%
d. 2% e 52,63%
e. 5% e 25,36%
Resposta: D.

124) (FGV) Um fichário tem 25 fichas, etiquetadas de 11 a 35.


a) Retirando-se uma ficha ao acaso, qual probabilidade é maior: de ter etiqueta por
ou ímpar? Por que?
b) Retirando-se ao acaso duas fichas diferentes, calcule a probabilidade de que suas
etiquetas tenham números consecutivos.
Resposta: a. Ímpar; b. 8%.

125) (FGV) A área da superfície da Terra é aproximadamente 510 milhões de km2.


Um satélite artificial dirige-se aleatoriamente para a Terra. Qual a probabilidade de
ele cair numa cidade cuja cuperfície tem área igual a 102km2?
a. 2.10-9
b. 2.10-8
c. 2.10-7
d. 2.10-6
e.2.10-5
Resposta: C.

126) (FGV) Um recipiente contém 4 balas de hortelã, 5 de morango e 3 de anis. Se


duas balas forem sorteadas sucessivamente e sem reposição, a probabilidade de que
sejam de mesmo sabor é:

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18
a.
65
19
b.
66
20
c.
67
21
d.
68
22
e.
69
Resposta: B.

127) a) (FGV) Uma urna contém 5 bolinhas numeradas de 1 a 5. Uma bolinha é


sorteada, tem observado seu número, e é recolocada na urna. Em seguida, uma
segunda bolinha é sorteada e tem observado seu número. Qual a probabilidade de que
a soma dos números sorteados seja superior a 2?
b) Uma urna contém n bolinhas numeradas de 1 a n. Sorteando-se duas
bolinhas sucessivamente com reposição, e observando-se os números do 1º e do 2º
sorteio, quantos resultados são possíveis? Qual seria a resposta se não houvesse
reposição?
Solução
a) Espaço amostral (S): S = {(1,1), (1,2), (1,3) (1,4), (1,5), (2,1), (2,2), ..., (5,5)}
n (S) =25
Seja o evento A tal que : A = “A soma dos números sorteados é superior a 7”.
A = {(3,5), (4,4), (4,5), (5,4), (5,5), (5,3)}
N (A) = 6
6
Logo a probabilidade pedida é .
25
b) Com reposição:
Pelo princípio da fundamental da contagem, temos n× n = n2 resultados possíveis.
Sem reposição:
Pelo princípio da fundamental da contagem, temos n (n-1) resultados possíveis.
6
Resposta: a) ; b) n2 e n(n-1)
25

128) (FUVEST) Uma pessoa dispõe de um dado honesto, que é lançado


sucessivamente quatro vezes. Determine a probabilidade de que nenhum dos números
sorteados nos dois primeiros lançamentos coincida com algum dos números sorteados
nos dois últimos lançamentos.
33
a.
65
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31
b.
66
72
c.
35
35
d.
72
33
e.
69
Resposta: D.

129) (FGV) Em um determinado jogo, são sorteados 3 números entre os 30 que estão
no volante de apostas. O apostador, que assinala 6 números no volante, ganha, se
todos os 3 números sorteados estiverem entre os 6 assinalados. A probabilidade de o
apostador ganhar é:
1
a.
203
1
b.
507
1
c.
156
1
d.
280
1
e.
98
Resposta: A.

130) (FGV) Em uma comunidade, 80% dos compradores de carros usados são bons
pagadores. Sabe-se que a probabilidade de um bom pagador obter cartão de crédito é
de 70%, enquanto que é de apenas 40% a probabilidade de um mau pagador obter
cartão de crédito. Selecionando-se ao acaso um comprador de carro usado dessa
comunidade, a probabilidade de que ele tenha cartão de crédito é de:
a. 56%
b. 64%
c. 70%
d. 32%
e. 100%
Resposta: B.

131) (FGV) Num espaço amostral, dois eventos independentes A e B são tais que
P(A ∪ B) = 0,8 e P(A) = 0,3. Podemos concluir que o valor de P(B) é:

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a. 0,5
5
b.
7
c. 0.6
7
d.
15
e. 0,7
Resposta: B.

132) (FUVEST) Ao lançar um dado muitas vezes, uma pessoa percebeu que a face 6
saia com o dobro de freqüência da face 1, e que as outras faces saiam com a
freqüência esperada em um dado não viciado. Qual a freqüência da face 1?
1
a.
3
2
b.
3
1
c.
9
2
d.
9
1
e.
12
Resposta: C.

133) (FUVEST) Quantos são os números inteiros positivos de 5 algarismos que não
tem algarismos adjacentes iguais?
a. 59
b. 9 × 84
c. 8 × 94
d. 85
e. 95
Resposta: E.

134) (FGV) Um lote com 20 peças contém 2 defeituosas. Sorteando-se 3 peças desse
lote, sem reposição, a probabilidade de que sejam não defeituosas è:
68
a.
95
70
b.
95

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72
c.
95
74
d.
95
76
e.
95
Resposta: A.

135) Sejam A, B e C três eventos associados a um experimento. Exprima em


anotações de conjuntos, as seguintes afirmações verbais:
a) Ao menos um dos eventos ocorre.
b) Exatamente um dos eventos ocorre.
Resposta: a) (A ∪ B ∪ C); b) ( A ∩ B ∩ C) ∪ ( A ∩ B ∩ C) ∪ ( A ∩ B ∩ C) .

136) Suponha que A e B sejam eventos tais que P(A) = a, P(B) = b, e P(A ∩ B) = c.
Exprima cada uma das seguintes probabilidades em têrmos de x, y e z.
(
a. P A ∪ B ) (
b. P A ∩ B ) c. P A ∪ B ( ) (
d. P A ∩ B )
Resposta: a. 1-c; b. b-c; c. 1-a+c; d. 1-a-b+c.

137) Suponha que A, B e C sejam eventos tais que P(A) = P(B) = P(C) =1/4, P(A ∩ B)
= P(C ∩ B)=0 e P (A ∩ C) =1/8. Calcule a probabilidade de que pelo menos um dos
eventos A, B ou C ocorra.
6
a.
8
5
b.
8
8
c.
9
5
d.
9
7
e.
8
Resposta: B.

138) Sejam A e B dois eventos associados a um experimento. Suponha que


P(A) = 0,4 , enquanto P ( A ∪ B ) = 0,8 . Seja P(B) = p.
a) Para que valor de p, A e B serão disjuntos?
b) Para que valor de p, A e B serão independentes?
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Resposta: a. p= 0,4; b. p = 2/3.

139) Uma empresa fabrica motores a jato em duas fábricas A e B. Um motor é


escolhido ao acaso de um lote de produção. Nota-se que o motor apresenta defeitos. De
observações anteriores a empresa sabe que 2% e 3% são as taxas de motores
fabricados com algum defeito em A e B, respectivamente. Sabendo-se que a fábrica A
é responsável por 40% da produção, assinale a opção que dá a probabilidade de que o
motor escolhido tenha sido fabricado em A.
a) 0,400
b) 0,030
c) 0,012
d) 0,308
e) 0,500
Resposta: A

140) Beatriz, que é muito rica, possui cinco sobrinhos: Pedro, Sérgio, Teodoro, Carlos e
Quintino. Preocupada com a herança que deixará para seus familiares, Beatriz resolveu
sortear, entre seus cinco sobrinhos, três casas. A probabilidade de que Pedro e Sérgio,
ambos, estejam entre os sorteados, ou que Teodoro e Quintino, ambos, estejam entre os
sorteados é igual a:
a) 0,8
b) 0,375
c) 0,05
d) 0,6
e) 0,75
Resposta: D

141) Uma equipe de peritos criminais precisa descobrir a posição correta de um


esconderijo e para tal dispõe somente do pedaço de um bilhete rasgado.

A equipe situa-se na posição desse poço que se encontra dentro de um terreno de área
circular de raio igual a 100 passos e não possui bússola para indicar o norte. Além

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disso, é noite. O bilhete rasgado não deixa claro se o número de passos a ser dado é de
múltiplos de três ou de oito. Entretanto, a equipe é formada por peritos que entendem
de métodos de contagem e que decidem usar o princípio da inclusão-exclusão: “Sendo
A e B conjuntos cujo número de elementos é dado por n(A) e n(B), respectivamente,
então n(A∪B) = n(A) + n(B) – n(A∩B), onde n(A∪B) é o número de elementos que
pertence a pelo menos um dos conjuntos A e B”. Com base nesse princípio, determine
o número máximo de tentativas que a equipe terá de realizar para encontrar o
esconderijo.
a) 33
b) 12
c) 45
*d) 41
e) 4
Resposta: D

Texto para os itens de 142 a 144


Crianças e adolescentes que trabalham no Brasil somam 2,9 milhões, mais do que as
populações somadas de Rondônia, Amapá, Acre e Roraima. O Nordeste é a região que
apresenta maior ocorrência do trabalho infantil. Lá, 15,9% das crianças e adolescentes com
17 anos de idade trabalham. A menor taxa é no Sudeste (8,6%). Concentram-se no campo
76,7% das crianças ocupadas de 5 a 9 anos de idade. Em sua maioria, não recebem
remuneração (64,4%) ou estão envolvidas na produção para consumo próprio (26,9%). O
percentual de garotos trabalhando (15,6%) é quase o dobro do das meninas.
Entre 2004 e 2005, cresceu 10,3% o número de menores entre 5 e 14 anos de idade
ocupados, apesar da proibição legal. Na faixa até 17 anos de idade, o aumento é bem
menor: subiu de 11,8% para 12,2%, interrompendo tendência de queda desde 1992.
Jornal do Senado (Edição Semanal), 18-24/6/2007, p. 11 (com adaptações).

Considerando que o número de crianças e adolescentes com até 17 anos de idade que
trabalham no Brasil seja igual a 2.899.800 e que a quantidade deles por região brasileira
seja diretamente proporcional ao número de unidades federativas da respectiva região —
são 27 as unidades federativas brasileiras, incluindo-se o Distrito Federal como unidade
federativa da região Centro-Oeste —, julgue os itens seguintes, tendo como referência as
informações contidas no texto acima.

142) Na região Nordeste, que é formada por 9 unidades federativas, há mais de 6 milhões
de crianças e adolescentes com idade de até 17 anos.
Resposta: Correto

143) Na situação apresentada, escolhendo-se aleatoriamente um indivíduo entre os


2.899.800 referidos, a probabilidade de ele ser da região Centro-Oeste ou da região Sudeste
é superior a 0,2.
Resposta: Correto

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144) Considere que, das crianças e adolescentes com até os 17 anos de idade que trabalham no
Brasil, 20% tenham entre 5 e 9 anos de idade. Nesse caso, mais de 450.000 dessas crianças e
adolescentes trabalham no campo.
Resposta: Errado

145) Uma bandeja de salgadinhos contém 9 bolinhas de carne, das quais 3 contêm
tomates secos no recheio, e 7 bolinhas de queijo, das quais 4 contêm tomates secos no
recheio. Como todas as bolinhas são de mesmo tamanho, não é possível identificar o
recheio antes de abri-las. Se uma pessoa retirar, ao acaso, uma bolinha dessa bandeja, a
probabilidade de ela ter tomates secos é
7
A) .
23
1
B) .
3
7
C) .
16
4
D) .
7
7
E) .
9
Opção correta: C.

146) Maria ganhou de João nove pulseiras, quatro delas de prata e cinco delas de ouro.
Maria ganhou de Pedro onze pulseiras, oito delas de prata e três delas de ouro. Maria
guarda todas essas pulseiras – e apenas essas – em sua pequena caixa de jóias. Uma noite,
arrumando-se apressadamente para ir ao cinema com João, Maria retira, ao acaso, uma
pulseira de sua pequena caixa de jóias. Ela vê, então, que retirou uma pulseira de prata.
Levando em conta tais informações, a probabilidade de que a pulseira de prata que Maria
retirou seja uma das pulseiras que ganhou de João é igual a
a) 1/3.
b) 1/5.
c) 9/20.
d) 4/5.
e) 3/5.
Opção correta: A

147) Marcelo Augusto tem cinco filhos: Primus, Secundus, Tertius, Quartus e Quintus.
Ele sorteará, entre seus cinco filhos, três entradas para a peça Júlio César, de Sheakespeare.
A probabilidade de que Primus e Secundus, ambos, estejam entre os sorteados, ou que

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Tertius e Quintus, ambos, estejam entre os sorteados, ou que sejam sorteados Secundus,
Tertius e Quartus, é igual a
a) 0,500.
b) 0,375.
c) 0,700.
d) 0,072.
e) 1,000.
Resposta: C

148) Luís é prisioneiro do temível imperador Ivan. Ivan coloca Luís à frente de três portas
e lhe diz: “Atrás de uma destas portas encontra-se uma barra de ouro, atrás de cada uma das
outras, um tigre feroz. Eu sei onde cada um deles está. Podes escolher uma porta qualquer.
Feita tua escolha, abrirei uma das portas, entre as que não escolheste, atrás da qual sei que
se encontra um dos tigres, para que tu mesmo vejas uma das feras. Aí, se quiseres, poderás
mudar a tua escolha”. Luís, então, escolhe uma porta e o imperador abre uma das portas
não-escolhidas por Luís e lhe mostra um tigre. Luís, após ver a fera, e aproveitando-se do
que dissera o imperador, muda sua escolha e diz: “Temível imperador, não quero mais a
porta que escolhi; quero, entre as duas portas que eu não havia escolhido, aquela que não
abriste”. A probabilidade de que, agora, nessa nova escolha, Luís tenha escolhido a porta
que conduz à barra de ouro é igual a
a) 1/2.
b) 1/3.
c) 2/3.
d) 2/5.
e) 1.
Resposta: C

149) (Julgue certo ou errado) Considere-se que, das 82 varas do trabalho relacionadas
no sítio do TRT da 9.ª Região, 20 ficam em Curitiba, 6 em Londrina e 2 em Jacarezinho.
Considere-se, ainda, que, para o presente concurso, haja vagas em todas as varas, e um
candidato aprovado tenha igual chance de ser alocado em qualquer uma delas. Nessas
condições, a probabilidade de um candidato aprovado no concurso ser alocado em uma das
1
varas de Curitiba, ou de Londrina, ou de Jacarezinho é superior a .
3
Resposta: Correto.

150) (Julgue certo ou errado) De 100 processos guardados em um armário, verificou-se


que 10 correspondiam a processos com sentenças anuladas, 20 estavam solucionados sem
mérito e 30 estavam pendentes, aguardando a decisão de juiz, mas dentro do prazo vigente.
Nessa situação, a probabilidade de se retirar desse armário um processo que esteja com

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sentença anulada, ou que seja um processo solucionado sem mérito, ou que seja um
3
processo pendente, aguardando a decisão de juiz, mas dentro do prazo vigente, é igual a .
5
Resposta: Correto.

151) O seguinte enunciado se refere à probabilidade de que exatamente um dos


eventos A ou B ocorra. Verifique que
( ) ( )
P ⎡ A ∩ B ∪ B ∩ A ⎤ = P ( A) + P ( B ) − 2 P ( A ∩ B) .
⎣ ⎦

SEQÜÊNCIAS
Seqüências Especiais
Dizemos que a seqüência de números reais a1, a2, a3,....., an é uma progressão
aritmética(P.A.) de ordem k se a k-ésima diferença é constante.
Exemplo:
1) 2, 5, 8, 11, 14, 17,..... é uma P.A. de 1ª ordem pois
.....
3 3 3 3 3 3 ......... k = 1

2) 1, 4, 9, 16, 25, 36,. .. . é uma P.A. de 2ª ordem pois


......
3, 5, 7, 9, 11, .........
......
2, 2, 2, 2, 2,...... k = 2

Proposição:
Se um seqüência é uma progressão aritmética de ordem k então o termo geral é de grau
k em n.
Exemplo:
3) Qual o termo geral da seqüência 2, 5, 8, 11, 14, 17,...., e qual o 15ª termo?
Solução
2, 5, 8, 11, 14, 17,..... é uma P.A. de 1ª ordem pois
.....
3 3 3 3 3 3 ......... k = 1
Logo o termo geral é de grau 1. Isto é an = An + B (1ª grau em n).
Para achar os valores das constantes A e B podemos montar o sistema:
n = 1 Î A + B = 2 (equação 1)
n = 2 Î 2A+ B = 5 (equação 2)
Subtraindo a equação 1 da equação 2 temos A = 3.
Substituindo A = 3 na equação 1 temos B = -1
Logo o termo geral é an = 3n -1
O 15ª termos será a15 = 3x15 -1 = 45-1 = 44.
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Exemplo:
4) Qual o termo geral da seqüência 1, 4, 9, 16, 25, 36,......, e qual o 15ª termo?
Solução
1, 4, 9, 16, 25, 36,. .. . é uma P.A. de 2ª ordem pois
......
3, 5, 7, 9, 11, .........
......
2, 2, 2, 2, 2,...... k = 2

Logo o termo geral é de grau 2. Isto é an = An2 + Bn + C (2ª grau em n).


Para achar os valores das constantes A, B e C podemos montar o sistema:
n=1 ÎA+B+C=1 (equação 1)
n = 2 Î 4A + 2B + C = 4 (equação 2)
n = 3 Î 9A + 3B + C = 9 (equação 3)

Subtraindo a equação 1 da equação 2, e a equação 1 da equação 3 temos:


3A + B = 3 (equação 4)
8A + 2B = 8 Î 4A + B = 4 (equação 5)

Subtraindo a equação 4 da equação 5 temos:


A=1
Substituindo A = 1 na equação 4 temos B = 0.
Substituindo A = 1 e B = 0 na equação 1 temos C = 0.

Logo o termo geral é:


an = An2 + Bn + C
an = 1n2 + 0n + 0
an = n2
O 15ª termos será a15 = 152 = 225.

Exemplo:
5) Considere que uma mesa quadrada acomoda apenas 4 pessoas; juntando duas
mesas desse mesmo tipo, acomodam-se apenas 6 pessoas; juntando-se três mesas,
acomodam-se apenas 8 pessoas e, assim sucessivamente, como é mostrado na
figura abaixo:

Nas mesmas condições, juntando 16 mesas, o número de pessoas que poderão ser
acomodadas é:
a) 32
b) 34
c) 36

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d) 38
e) 40
Solução
4, 6, 8, 10, 12, 14,..... é uma P.A. de 1ª ordem pois
.....
2 2 2 2 2 2 ......... k = 1
Logo o termo geral é de grau 1. Isto é an = An + B (1ª grau em n).

Para achar os valores das constantes A e B podemos montar o sistema:


n = 1 Î A + B = 4 (equação 1)
n = 2 Î 2A+ B = 6 (equação 2)
Subtraindo a equação 1 da equação 2 temos A = 2.
Substituindo A = 2 na equação 1 temos B = 2
Logo o termo geral é an = 2n +2
O 16ª termos será a16 = 2x16+2 = 32 +2 = 34
Resposta: B

Exemplo:
6) Mariana resolveu construir quadrados com palitos de fósforo. Para construir
um quadrado 1 x 1 ela utilizou 4 palitos. Para fazer um 2 x 2 ela utilizou 12 palitos.
a) Quantos palitos serão necessários para a construção de um quadrado 10x10?
b) Quantos quadrados haverá nessa construção?
Veja que na 1ª figura abaixo, só há um quadrado, mas na 2ª há cinco.

Solução
a) 4, 12, 24, 40, 60, 84 .. . é uma P.A. de 2ª ordem pois
......
8 12, 16, 20, 24, .........
......
4, 4, 4, 4, 4,...... k = 2

Logo o termo geral é de grau 2. Isto é an = An2 + Bn + C (2ª grau em n).


Para achar os valores das constantes A, B e C podemos montar o sistema:
n=1 ÎA+B+C=4 (equação 1)
n = 2 Î 4A + 2B + C = 12 (equação 2)
n = 3 Î 9A + 3B + C = 24 (equação 3)

Subtraindo a equação 1 da equação 2, e a equação 1 da equação 3 temos:


3A + B = 8 (equação 4)
8A + 2B = 20 Î 4A + B = 10 (equação 5)

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Subtraindo a equação 4 da equação 5 temos:
A=2
Substituindo A = 2 na equação 4 temos B = 2.
Substituindo A = 2 e B = 2 na equação 1 temos C = 0.
Logo o termo geral é:
an = An2 + Bn + C
an = 2n2 + 2n + 0
an = 2n2 + 2n
O 10ª termos será a10 = 2x102 + 2x10 = 200 + 20 = 220

b) Os quadrados formam a seqüência 1, 5, 14, 30, 55, 36, 81 ....


1 5 14 30 ........

1, 5, 14, 30, 55, 91 .. . é uma P.A. de 3ª ordem pois


......
4 9, 16, 25, 36, .........
......
5, 7, 9, 11, 13,......
......
2, 2, 2, 2, 2,...... k = 3

Logo o termo geral é de grau 3. Isto é an = An3 + Bn2 + Cn + D (3ª grau em n).
Para achar os valores das constantes A, B e C podemos montar o sistema:
n = 1 Î A + B + C +D = 1 (equação 1)
n = 2 Î 8A + 4B + 2C +D = 5 (equação 2)
n = 3 Î 27A + 9B + 3C +D= 14 (equação 3)
n = 4 Î 64A + 16B + 4C +D= 30 (equação 4)

Fazendo cada equação menos a anterior temos:


7A + 3B + C = 4 (equação 5)
19A + 5B + C = 9 (equação 6)
37A + 7B + C = 16 (equação 7)

Subtraindo a equação 5 das equações 6 e 7 temos:


12A + 2B = 5 (equação 8)
30A + 4B = 12 (equação 9)

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Resolvendo o sistema em A e B temos:
A = 1/3 e B = ½
Substituindo A = 1/3 e B = ½ na equação 5 temos C = 1/6.
Substituindo A = 1/3, B = ½ e C = 1/6 na equação 1 temos D = 0.
Logo o termo geral é de grau 3. Isto é an = An3 + Bn2 + Cn + D e portanto o termo
n3 n 2 n
an = + +
3 2 6
geral será:
2n3 + 3n 2 + n
an =
6

2.103 + 3.102 + 10 2000 + 300 + 10 2310


Logo a10 = = = = 385
6 6 6

Exemplo:
7) Continuando a seqüência 47, 42, 37, 33, 29, 26, ... , temos
a) 23.
b) 22.
c) 21.
d) 24.
e) 25.
Solução

Resposta: A

Exemplo:
8) Qual o próximo termo da seqüência: 2, 3, 5, 7, 11, 13, . . .
a) 14
b) 15
c) 17
d) 19
e) 21
Solução
É a seqüência dos números primos
Resposta: C

Seqüência de Fibonacci
A seqüência de números naturais 0, 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55,... é chamada se seqüência
de Fibonacci. Logo cada termo é igual a soma dos dois termos anteriores, e o termo
geral(an) da seqüência de Fibonacci é:

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⎧0 , se n = 1

a n = ⎨1 , se n = 2
⎪a +a , se n = 3,4,5,6,...
⎩ n-2 n-1
9) Qual o próximo termo da seqüência: 0, 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, . . .
a) 15
b) 17
c) 21
d) 22
e) 25
Solução
Esta seqüência é conhecida como seqüência de Fibonacci cada termo é a soma dos dois
termos anteriores ( 8 + 13 = 21).
Resposta: C

10) Calcule o valor de x.y, sabendo que x e y são termos da seqüência abaixo:
1, 2, 3, x, 6, 8, 9, 12, y, 24, 36, 72
a) 48
b) 64
c) 68
d) 72
e) 90
Solução
Os números são os divisores de 72. Logo x = 4 e y = 18, portanto x • y = 72
Resposta: D

11) Qual o próximo termo da seqüência: 2, 4, 5, 7, 8, 10, 11, 13, . . .


a) 12
b) 13
c) 14
d) 15
e) 16
Solução
2+2=4
4+1=5
5+2=7
7+1=8
8 + 2 = 10
10 + 1 = 11

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11 + 2 = 13
13 + 1 = 14
Resposta: C

12) Qual o próximo termo da seqüência: 1, 2, 3, 4, 6, 9, 12, 18, . . .


a) 29
b) 30
c) 32
d) 34
e) 36
Solução
Os termos são os divisores positivos de 36.
Resposta: E

13) Qual o próximo termo da seqüência: 1, 6, 12, 20, 31, 46, . . .


a) 48
b) 50
c) 54
d) 56
e) 66
Solução
Vamos calcular as diferenças

Resposta: E

Seqüência dos Números triangulares


A seqüência de números naturais 1, 3, 6, 10, 15, 21,... é chamada se seqüência de números
triangulares, e o termo geral(an) da seqüência de números triangulares é:
n(n+1)
an =
2
14) Qual o próximo termo da seqüência: 1, 3, 6, 10, 15, 21, . . .
a) 18
b) 20
c) 24
d) 26
e) 28
Solução
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Temos a seqüência de números triangulares onde o sétimo será
7(7+1) 7 × 8 56
an = = = = 28
2 2 2
Resposta: E

EXERCÍCIOS PROPOSTOS
152) (FCC) Usando palitos de fósforo inteiros é possível construir a seguinte sucessão
de figuras compostas por triângulos:

Seguindo o mesmo padrão de construção, então, para obter uma figura composta
de 25 triângulos, o total de palitos de fósforo que deverão ser usados é
a) 45
b) 49
c) 51
d) 57
e) 61
Resposta: C

153) Qual o próximo termo da seqüência: 0, 6, 12, 18, 24, 30, . . .


a) 33
b) 34
c) 35
d) 36
e) 39
Resposta: D

154) Qual o próximo termo da seqüência:


1, 3, 3, 7, 5, 11, 7, 15, 9, 19, 11, 23, 13, 27, . . .
a)14
b)15
c) 25
d) 28
e) 29
Resposta: B

155) Qual o próximo termo da seqüência: 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, . . .


a) 30
b) 31
c) 32
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d) 33
e) 34
Resposta: E

156) Qual o próximo termo da seqüência: 1, 4, 9, 16, 25, 36, . . .


a) 48
b) 49
c) 54
d) 64
e) 81
Resposta: B

157) Qual o próximo termo da seqüência: 2, 2, 4, 6, 10, 16, ...


a) 22
b) 23
c) 24
d) 25
e) 26
Resposta: E

158) (FCC) Na figura abaixo, as letras foram dispostas em forma de um


triângulo segundo determinado critério.

Considerando que as letras K, W e Y não fazem parte do alfabeto oficial, então, de


acordo com o critério estabelecido, a letra que deve substituir o ponto de
interrogação é
a) P
b) Q
c) R
d) S
e) T
Resposta: E

159) (FCC) O triângulo abaixo é composto de letras do alfabeto dispostas


segundo determinado critério.

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Considerando que no alfabeto usado não entram as letras K, W e Y, então,


segundo o critério utilizado na disposição das letras do triângulo a letra que
deverá ser colocada no lugar do ponto de interrogação é
a) C
b) I
c) O
d) P
e) R
Resposta: D

160) Continuando a seqüência 4, 10, 28, 82, . . . , temos


a) 236.
b) 244.
c) 246.
d) 254.
e) 256.
Resposta: B

161) Continuando a seqüência de letras F, N, G, M, H, ..., ... temos,


respectivamente,
a) O, P.
b) I, O.
c) E, P.
d) L, I.
e) D, L.
Resposta: D

162) Continuando a seqüência 47, 42, 37, 33, 29, 26, ... , temos
a) 23.
b) 22.
c) 21.
d) 24.
e) 25.
Resposta: A

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163) Os números no interior dos setores do círculo abaixo foram marcados
sucessivamente, no sentido horário, obedecendo a uma lei de formação.

Segundo essa lei, o número que deve substituir o ponto de interrogação é


a) 210
b) 206
c) 200
d) 196
e) 188
Resposta: A

164) (FCC) No quadriculado seguinte os números foram colocados nas células


obedecendo a um determinado padrão.

Seguindo esse padrão, o número X deve ser tal que


a) X > 100
b) 90 < X <100
c) 80 < X < 90
d) 70 < X < 80
e) X < 70
Resposta: A

165) Pedro está construindo casas de cartas. Na figura estão representadas as


cartas de um, dois e três andares que ele construiu. Quantas cartas João precisará
para construir uma casa de 30 andares?

Resposta: 1365

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166) (FCC) Considere que a seguinte seqüência de figuras foi construída segundo
determinado padrão.

Mantido tal padrão, o total de pontos da figura de número 25 deverá ser igual a
a) 97
b) 99
c) 101
d) 103
e) 105
Resposta: C

167)

Resposta: 2420

168) (FCC) Usando palitos de fósforo inteiros é possível construir a seguinte


sucessão de figuras compostas por triângulos:

Seguindo o mesmo padrão de construção, então, para obter uma figura composta
de 25 triângulos, o total de palitos de fósforo que deverão ser usados é
a) 45
b) 49
c) 51
d) 57
e) 61
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Resposta: C

169) (FCC) Um programa de computador faz aparecer pontos luminosos no


monitor. Inicialmente escuro, conforme padrão pré-estabelecido. Na 1ª etapa
surgem 2 pontos luminosos, na 2ª etapa surgem 4 pontos ( totalizando 6 pontos na
tela), na 3ª etapa surgem mais 12 pontos. Assim, a cada etapa, surge o dobro do
número de pontos luminosos existentes na tela ao final da etapa anterior. Se esse
padrão for mantido, ao final da etapa k tem-se, na tela, um número de pontos
luminosos igual a :
a) 4k2 – 8 k + 6
b) 2k2 – 12 k + 12
c) 2 . 3k-1
d) 3 . 2k-1
e) 2k + 3 (k – 1)
Resposta: C

170) (FCC) Na seqüência de quadriculados abaixo, as células pretas foram


colocadas obedecendo a um determinado padrão.

Mantendo esse padrão, o número de células brancas na Figura V será


a) 101
b) 99
c) 97
d) 83
e) 81
Resposta: A

171) (Mack) Na função f dada por


⎧ f (0) = 1

⎨ 4 f ( n) + 1
⎪⎩ f (n + 1) = 4
em que n é um número natural, f (44) vale:
43
a)
4

b) 13

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45
c)
4

d) 12

e) 15
Resposta: D

172) (NCE)Considere a seqüência abaixo:



– ––
– –– –––
– – – ––– ––––
(1) (2) (3) (4) ..........
Quantos pontos totais haverá nos triângulos formados com a soma do oitavo com o
nono termo da seqüência ?
a) 9
b) 81
c) 90
d) 99
e) 100
Resposta: B

173) Qual o próximo termo da seqüência: 2, 3, 6, 7, 8, 9, ....


a)11
b)12
c)17
d)18
e)20
Resposta: A

174) Qual o próximo termo da seqüência: B, D, F, H : D, F, H, ...


a) I
b) J
c) K
d) L
e) M
Resposta: B

175) Descobrir o número que falta


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3 ?
5 14
7 10
9 6
a) 1
b) 2
c) 6
d) 9
e) 18
Resposta: E

176) Qual o próximo termo da seqüência: 2, 5, 11, 17, 23, 37, ...
a) 31
b) 37
c) 41
d) 43
e) 45
Resposta: D

177) Considere a seguinte fórmula recursiva:


f (0) = 500
f (n + 1) = f (n) – 1, n ≥ 0, inteiro.
Então o valor de f (500) é:
a) –1
b) 0
c) 1
d) 499
e) 500
Resposta: B

178) Considere que os termos da sucessão (0, 1, 3, 4, 12, 13, ...) obedecem a uma lei
de formação. Somando o oitavo e o décimo termos dessa sucessão obtém-se um
número compreendido entre
(A) 150 e 170
(B) 130 e 150
(C) 110 e 130
(D) 90 e 110
(E) 70 e 90
Opção A.

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179) Considere que a seqüência (C, E, G, F, H, J, I, L, N, M, O, Q, ...) foi formada a
partir de certo critério. Se o alfabeto usado é o oficial, que tem 23 letras, então, de
acordo com esse critério, a próxima letra dessa seqüência deve ser
(A) P
(B) R
(C) S
(D) T
(E) U
Resp. A

180) Considere que a sucessão de figuras abaixo obedece a uma lei de formação.

O número de circunferências que compõem a 100a figura dessa sucessão é


(A) 5 151
(B) 5 050
(C) 4 950
(D) 3 725
(E) 100
Resp. B

181) Segundo um determinado critério, foi construída a sucessão seguinte em que


cada termo é composto de um número seguido de uma letra:
A 1 – E 2 – B 3 – F 4 – C 5 – G 6 – ...
Considerando que no alfabeto usado são excluídas as letras K, Y e W, então, de
acordo com o critério estabelecido, a letra que deverá anteceder o número 12 é
(A) J
(B) L
(C) M
(D) N
(E) O

Resp. A

Texto para os itens de 44 a 48


Sejam P e Q variáveis proposicionais que podem ter valorações, ou serem julgadas
verdadeiras (V) ou falsas (F). A partir dessas variáveis, podem ser obtidas novas proposições, tais
como: a proposição condicional, denotada por P → Q, que será F quando P for V e Q for F, ou V,
nos outros casos; a disjunção de P e Q, denotada por P ∨ Q, que será F somente quando P e Q
forem F, ou V nas outras situações; a conjunção de P e Q, denotada por P ∧ Q, que será V
somente quando P e Q forem V, e, em outros casos, será F; e a negação de P, denotada por ¬P,

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que será F se P for V e será V se P for F. Uma tabela de valorações para uma dada proposição é
um conjunto de possibilidades V ou F associadas a essa proposição.
A partir das informações do texto acima, julgue os itens subseqüentes.
44 As tabelas de valorações das proposições P ∨ Q e Q → ¬P são iguais.
45 As proposições (P ∨ Q) → S e (P → S) ∨ (Q → S) possuem tabelas de valorações iguais.
46 O número de tabelas de valorações distintas que podem ser obtidas para proposições com
exatamente duas variáveis proposicionais é igual a 24.

SOLUÇÕES DOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS


Texto para os itens de 01 a 05. (CESPE)
Considere as sentenças abaixo.
I Fumar deve ser proibido, mas muitos europeus fumam.
II Fumar não deve ser proibido e fumar faz bem à saúde.
III Se fumar não faz bem à saúde, deve ser proibido.
IV Se fumar não faz bem à saúde e não é verdade que muitos europeus fumam, então
fumar deve ser proibido.
V Tanto é falso que fumar não faz bem à saúde como é falso que fumar deve ser
proibido; conseqüentemente, muitos europeus fumam.

Com base nas informações acima e considerando a notação introduzida no texto,


julgue os itens seguintes.

1) A sentença I pode ser corretamente representada por P ∧ ( ¬ T).


Solução
(ERRADO) Fumar deve ser proibido, mas muitos europeus fumam.
(P∧T)

2) A sentença II pode ser corretamente representada por ( ¬ P) ∧ ( ¬ R).


Solução
(CERTO) Fumar não deve ser proibido E fumar faz bem à saúde
(¬P)∧(¬R)

3) A sentença III pode ser corretamente representada por R → P.


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Solução
(CERTO) Se fumar não faz bem à saúde, deve ser proibido.
R→ P

4) A sentença IV pode ser corretamente representada por (R ∧ ( ¬ T)) → P.


Solução
(CERTO) ( R ∧ (¬ T ) ) → P

5) A sentença V pode ser corretamente representada por T→(( ¬ R) ∧ ( ¬ P)).


Solução
(ERRADO) (¬ R ∧ ¬ P) → T

Texto para os itens de 06 a 10. (CESPE)


Considere que as letras P, Q, R e T representem proposições e que os símbolos ¬ , ∧ ,
∨ e → sejam operadores lógicos que constroem novas proposições e significam não, e,
ou e então, respectivamente. Na lógica proposicional, cada proposição assume um
único valor (valor-verdade), que pode ser verdadeiro (V) ou falso (F), mas nunca
ambos.
Com base nas informações apresentadas no texto acima, julgue os itens a seguir.

6) Se as proposições P e Q são ambas verdadeiras, então a proposição ( ¬ P) ∨ ( ¬ Q)


também é verdadeira.
Solução
( ¬ P) ∨ ( ¬ Q)
( ¬ V) ∨ ( ¬ V)
F ∨ F

F
Resposta: Errado.

7) Há duas proposições no seguinte conjunto de sentenças:


(I) O BB foi criado em 1980.
(II) Faça seu trabalho corretamente.
(III) Manuela tem mais de 40 anos de idade.
Solução
(I) O BB foi criado em 1980. É PROPOSIÇÃO.
(II) Faça seu trabalho corretamente. NÃO É PROPOSIÇÃO.
(III) Manuela tem mais de 40 anos de idade. É PROPOSIÇÃO.

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Temos duas proposições.
Resposta: Certo.

8) Se a proposição T é verdadeira e a proposição R é falsa, então a proposição R → ( ¬ T)


é falsa.
Solução
R → ( ¬ T)
F → ( ¬ V)
F → F

V
Resposta: Errado.

9) A proposição simbólica ( P ∧ Q ) ∨ R possui, no máximo, 4 avaliações V.


Solução
Queremos fazer a tabela verdade de ( P ∧ Q) ∨ R . Como temos 3 proposições simples
temos 23=8 linhas na tabela verdade.Primeiro vamos fazer a tabela verdade de
( P ∧ Q) :
P Q R ( P ∧ Q)
V V V V
V V F V
V F V F
F V V F
V F F F
F V F F
F F V F
F F F F

Agora vamos fazer a tabela verdade de ( P ∧ Q ) ∨ R :

P Q R ( P ∧ Q) ( P ∧ Q) ∨ R
V V V V V
V V F V V
V F V F V
F V V F V
V F F F F
F V F F F
F F V F V
F F F F F

Passou 5 avaliações verdadeiras.


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Resposta: Errado.

10) Se as proposições P e Q são verdadeiras e a proposição R é falsa, então a proposição


(P ∧ R) → ( ¬ Q) é verdadeira.
Solução
(P ∧ R) → ( ¬ Q)
(V ∧ F) → ( ¬ V)
(V ∧ F) → F
F → F

V
Resposta: Certo.

11) Determine o valor verdade da sentença


[A ∧ (B → C)] ↔ [¬ A ∧ (B ∨ C)].
Sabendo-se que: VAL (A) = V, VAL (B) = F e VAL (C) = V
Solução
[A ∧ (B → C)] ↔ [¬ A ∧ (B ∨ C)]
[V ∧ (F → V)] ↔ [¬ V ∧ (F ∨ V)]
[V ∧ V] ↔ [F ∧ V]
V ↔ F

Resposta: VAL{[ A ∧ (B → C)] ↔ [¬ A ∧ (B ∨ C)]} = F


Obs.:Doravante nos exercícios usaremos a notação VAL(X) para representar o valor verdade de X.

12) Determinar o valor da sentença A → [(¬ B ↔C) ∧ (C ∨ D)], sabendo-se que:


VAL (A) = V, VAL (B) = F, VAL (C) = F e VAL (D) = V
Solução
A → [(¬ B ↔C) ∧ (C ∨ D)]
V → [(¬ F ↔F) ∧ (F ∨ V)]
V → [(V ↔F) ∧ (F ∨ V)]
V → [F ∧ V]
V → F

F
Resposta: VAL {A → [(¬ B ↔ C) ∧ (C ∨ D)]} = F

13) Assinale quais das sentenças abaixo são proposições:


a) O Professor Joselias é bonito.
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b) O Brasil é um País da América do Sul.
c) A Receita Federal pertence ao Poder Judiciário.
d) Que belo dia!
e) Boa sorte!
f) Joselias é um bom professor?
g) Que horas são?
h) O jogo terminou empatado?
i) Faça seu trabalho corretamente.
j) Estude e limpe o quarto.
l) Esta proposição é falsa
m) 2 + 3 > 5
n) x + y > 5
o) A terra é um planeta.
p) x é um planeta.
Solução
a) O Professor Joselias é bonito. (É PROPOSIÇÃO)
b) O Brasil é um País da América do Sul. (É PROPOSIÇÃO)
c) A Receita Federal pertence ao Poder Judiciário. (É PROPOSIÇÃO)
d) Que belo dia! (NÃO É PROPOSIÇÃO)
e) Boa sorte! (NÃO É PROPOSIÇÃO)
f) Joselias é um bom professor? (NÃO É PROPOSIÇÃO)
g) Que horas são? (NÃO É PROPOSIÇÃO)
h) O jogo terminou empatado? (NÃO É PROPOSIÇÃO)
i) Faça seu trabalho corretamente. (NÃO É PROPOSIÇÃO)
j) Estude e limpe o quarto. (NÃO É PROPOSIÇÃO)
l) Esta proposição é falsa. (NÃO É PROPOSIÇÃO)
m) 2 + 3 > 5. (É PROPOSIÇÃO)
n) x + y > 5. (NÃO É PROPOSIÇÃO)
o) A terra é um planeta. (É PROPOSIÇÃO)
p) x é um planeta. (NÃO É PROPOSIÇÃO)

14) (FGV) A proposição ¬(p ∧ q) ↔ (¬p ∨ ¬q) representa um:


a. Contradição
b. Contingência
c. Tautologia
d. Paradoxo
e. N.R.A
Solução
¬(p ∧ q) ↔ (¬p ∨ ¬q) é a tautologia de Morgan.
Resposta: C

15) (FGV) A proposição ¬(p ∨ q) ↔ (¬p ∧ ¬q) representa um:


a. Contradição
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b. Contingência
c. Tautologia
d. Paradoxo
e. N.R.A
Solução
¬(p ∨ q) ↔ (¬p ∧ ¬q) é a tautologia de Morgan.
Resposta: C

16) A proposição (¬p ∨ q) ↔ (p → q) representa um:


a. Contradição
b. Contingência
c. Tautologia
d. Paradoxo
e. N.R.A
Solução
(¬p ∨ q) ↔ (p → q) é tautologia.
Resposta: C

17) A proposição (p → q) ↔ (¬q → ¬p) representa um:


a. Contradição
b. Contingência
c. Tautologia
d. Paradoxo
e. N.R.A
Solução
(p → q) ↔ (¬q → ¬p) é a tautologia chamada contra-positiva.
Resposta: C

18) A proposição (p ∨ ¬p) representa um:


a. Contradição
b. Contingência
c. Tautologia
d. Paradoxo
e. N.R.A
Solução
(p ∨ ¬p) é tautologia.
Resposta: C

19) A proposição (p ∧ ¬p) representa um:


a. Contradição
b. Contingência
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c. Tautologia
d. Paradoxo
e. N.R.A
Solução
(p ∧ ¬p) é contradição
Resposta: A

20) A proposição ¬ (¬p) ↔ p representa um:


a. Contradição
b. Contingência
c. Tautologia
d. Paradoxo
e. N.R.A
Solução
¬ (¬p) ↔ p é tautologia.
Resposta: C

21) A proposição ¬ (¬ (¬p)) ↔ ¬p representa um:


a. Contradição
b. Contingência
c. Tautologia
d. Paradoxo
e. N.R.A
Solução
¬ (¬ (¬p)) ↔ ¬p é tautologia.
Resposta: C

22) (FGV) – Quando se afirma que P → Q (P implica Q) então:


a) Q é condição suficiente para P.
b) P é condição necessária para Q.
c) Q não é condição necessária para P
d) P é condição suficiente para Q.
e) P não é condição suficiente nem necessária para Q.
Solução
P é condição suficiente para Q.
Q é condição necessária para P.
Resposta: D

23) Uma sentença lógica equivalente a “Se Pedro é economista, então Luisa é
solteira.” é:
a) Pedro é economista ou Luisa é solteira.

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b) Pedro é economista ou Luisa não é solteira.
c) Se Luisa é solteira, Pedro é economista.
d) Se Pedro não é economista, então Luisa não é solteira.
e) Se Luisa não é solteira, então Pedro não é economista.
Solução
(Se Pedro é economista, então Luisa é solteira)

( p → q )
é equivalente(contra-positiva) a
(¬ q → ¬ p )
(Se Luisa não é solteira, então Pedro não é economista)
Resposta: E

24) Dizer que “André é artista ou Bernardo não é engenheiro” é logicamente


equivalente a dizer que:
a) André é artista se e somente se Bernardo não é engenheiro.
b) Se André é artista, então Bernardo não é engenheiro.
c) Se André não é artista, então Bernardo é engenheiro
d) Se Bernardo é engenheiro, então André é artista.
e) André não é artista e Bernardo é engenheiro
Solução
(André é artista ou Bernardo não é engenheiro)
A expressão acima é equivalente a:
(Bernardo não é engenheiro ou André é artista)

(¬ p ∨ q )
é equivalente a
( p → q )
(Se Bernardo é engenheiro, então então André é artista)
Resposta: D

25) Dizer que “Pedro não é pedreiro ou Paulo é paulista” é, do ponto de vista lógico,
o mesmo que dizer que:
a) se Pedro é pedreiro, então Paulo é paulista
b) se Paulo é paulista, então Pedro é pedreiro
c) se Pedro não é pedreiro, então Paulo é paulista
d) se Pedro é pedreiro, então Paulo não é paulista
e) se Pedro não é pedreiro, então Paulo não é paulista
Solução
(Pedro não é pedreiro ou Paulo é paulista)
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(¬ p ∨ q )
é equivalente a
( p → q )
(Se Pedro é pedreiro, então Paulo é paulista)
Resposta: A

26) A negação da afirmação condicional “se estiver chovendo, eu levo o guarda-


chuva” é:
a) se não estiver chovendo, eu levo o guarda-chuva
b) não está chovendo e eu levo o guarda-chuva
c) não está chovendo e eu não levo o guarda-chuva
d) se estiver chovendo, eu não levo o guarda-chuva
e) está chovendo e eu não levo o guarda-chuva
Solução
(Se estiver chovendo, eu levo o guarda-chuva)
¬ ( p → q )
é equivalente a
( p ∧ ¬q )
(Está chovendo e eu não levo o guarda-chuva)
Resposta: E

27) (FCC-ICMS-SP)Se p e q são proposições, então a proposição é


equivalente a

Solução
¬( p → q) é equivalente a ( p ∧ ¬q)
Resposta: B

28) (FCC-ICMS-SP)Das proposições abaixo, a única que é logicamente equivalente a


é

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Solução
(p → q ) é equivalente(contra-positiva) a ( ¬q → ¬p )
Resposta: A

29) Das proposições abaixo, a única que é logicamente equivalente a (~p∧~q) é


a) ~(p ∨ q) b) (~p ∧ q) c) (p ∨ q) d) (p ∧ ~q) e) (~p ∨ q)
Solução
¬(p ∨ q) ↔ (¬p ∧ ¬q) é a tautologia de Morgan.
Resposta: A

30) Das proposições abaixo, a única que é logicamente equivalente a (~p ∨ ~q) é
a) ~(p ∨ q)
b) ~ (p ∧ q)
c) (p ∨ q)
d) (p ∧ ~q)
e) (~p ∨ q)
Solução
¬(p ∧ q) ↔ (¬p ∨¬q) é a tautologia de Morgan.
Resposta: B

31) Assinale qual das alternativas abaixo representa uma contradição.


a) (p ∨ q) → (p ∧ q)
b) (p ∨ q) → q
c) (~p ∨ p) → (~p ∧ p)
d) p→ (p ∧ q)
e) p→ (p ∨ q)
Solução
Observe que:
A proposição (~p ∨ p) é uma tautologia, portanto é sempre verdadeira.
A proposição (~p ∧ p) é uma contradição, portanto é sempre falsa.
Sendo assim a proposição (~p ∨ p) → (~p ∧ p) é sempre falsa.
Resposta: C

32)Assinale qual das alternativas abaixo representa uma tautologia.


a) (~p ∨ p) → q
b) (p ∨ q) → (p ∧ q)
c) (p ∨ q) → q
d) p→ (p ∧ q)
e) p→ (p ∨ q)
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Solução
A condiciona é falsa apenas quando temos V→ F, e a disjunção é sempre verdadeira se
pelo menos uma das proposições é verdadeira. Então a proposição p→ (p ∨ q) será sempre
verdadeira , pois se p é verdade então (p ∨ q) também será.
Resposta: E

33) Na tabela-verdade abaixo, p e q são proposições.


p q ?
V V F
V F F
F V V
F F F
A proposição composta que substitui corretamente o ponto de interrogação é
a) (p ∧ q)
b) (~p ∧ ~q)
c) (p ∧ ~q)
d) (~p ∧ q)
e) (p → q)
Solução
Observe que apenas na terceira linha da tabela observamos o valor verdade(V) na coluna ?.

p q ?
V V F
V F F
F V V
F F F
Nessa mesma linha a proposição p é falsa( então considere ~p) e a proposição q é
verdadeira(então considere q). Nesse caso temos na linha (~p ∧ q).
Resposta: D

34) Na tabela-verdade abaixo, p e q são proposições.


p q ?
V V F
V F F
F V F
F F V
A proposição composta que substitui corretamente o ponto de interrogação é
a) (p ∧ q)
b) (~p ∧ ~q)
c) (p ∧ ~q)
d) (~p ∧ q)
e) (p → q)
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Solução
Observe que apenas na quarta linha da tabela observamos o valor verdade(V) na coluna ?.
p q ?
V V F
V F F
F V F
F F V
Nessa mesma linha a proposição p é falsa(então considere ~p) e a proposição q é
falsa(então considere ~q). Nesse caso temos na linha (~p ∧ ~q).
Resposta: B

35) Numa proposição composta s, aparecem as proposições simples p, q e r. Sua


tabela-verdade é
p q r s
V V V F
V V F V
V F V V
F V V F
V F F F
F V F F
F F V F
F F F F
Usando a conjunção (∧), a disjunção(∨) e a negação(~), pode-se construir sentenças
equivalentes a s. Uma dessas sentenças é
a) [(~p) ∨ q ∨ (~r)] ∧ [p ∨ (~q) ∨ ( ~r)]
b) [(~p) ∧ q ∧ (~r)] ∧ [p ∧ (~q) ∧ ( ~r)]
c) [p∧ q ∧ (~r)] ∨ [p ∧ (~q) ∧ r]
d) [p ∨ q ∨ r] ∧ [p ∧ q ∧ r]
e) ~ [p ∧ q ∧ r]
Solução
Observe que apenas a segunda e terceira linha da tabela verdade de s são verdadeiras.
p q r s
V V V F
V V F V
V F V V
F V V F
V F F F
F V F F
F F V F
F F F F

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Na segunda linha p é verdadeira e q é verdadeira e r é falsa, logo temos p∧ q ∧ (~r).
Na terceira linha p é verdadeira e q é falsa e r é verdadeira, logo temos p ∧ (~q) ∧ r.
Como s é verdadeira na segunda ou na terceira linha teremos:
[p∧ q ∧ (~r)] ∨ [p ∧ (~q) ∧ r]
Resposta: C

36) Na tabela-verdade abaixo, p e q são proposições.


p q ?
V V V
V F V
F V V
F F F
A proposição composta que substitui corretamente o ponto de interrogação é
a) (p ∨ q)
b) (~p ∧ ~q)
c) (p ∧ ~q)
d) (~p ∧ q)
e) (p → q)
Solução
Observe que apenas na quarta linha da tabela observamos o valor falso na coluna ?.
p q ?
V V V
V F V
F V V
F F F
Nessa mesma linha a proposição p é falsa(então considere ~p) e a proposição q é
falsa(então considere ~q). Nesse caso temos na linha (~p ∧ ~q). Como o valor da
proposição ? é falso temos ~ (~p ∧ ~q). Usando a equivalência de Morgan obtemos (p∨q).
Resposta: A

37) Numa proposição composta s, aparecem as proposições simples p, q e r. Sua


tabela-verdade é
p q r s
V V V V
V V F V
V F V F
F V V F
V F F V
F V F V
F F V V

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F F F V

Usando a conjunção (∧), a disjunção(∨) e a negação(~), pode-se construir sentenças


equivalentes a s. Uma dessas sentenças é
a) [(~p) ∨ q ∨ (~r)] ∧ [p ∨ (~q) ∨ ( ~r)]
b) [(~p) ∧ q ∧ (~r)] ∧ [p ∧ (~q) ∧ ( ~r)]
c) [p ∨ q ∨ r] ∧ [p ∧ q ∧ r]
d) [p ∨ q ∨ r]
e) ~ [p ∧ q ∧ r]
Solução
Observe que apenas a terceira e quarta linha da tabela verdade de s são falsas.
p q r s
V V V V
V V F V
V F V F
F V V F
V F F V
F V F V
F F V V
F F F V
Na terceira linha p é verdadeira e q é falsa e r é verdadeira, logo temos ~ (p∧ ~q ∧ r) pois a
tabela é falsa.
Na quarta linha p é falsa e q é verdadeira e r é verdadeira, logo temos ~ (~p ∧q ∧ r) pois a
tabela é falsa.
Como s é falsa na terceira e na quarta linha é falsa teremos:
~ (p∧ ~q ∧ r) ∧ ~ (~p ∧q ∧ r) que é equivalente por Morgan a:
[(~p) ∨ q ∨ (~r)] ∧ [p ∨ (~q) ∨ ( ~r)]
Resposta: A

38) Considere as afirmações abaixo.


I – Se p e q são proposições então ( p ↔ ∼ q ) ↔ ∼ ( p ↔ q ) é uma tautologia.
II - Se p e q são proposições então ( p → q )∨ ∼ q ) é uma tautologia.
III – Se p e q são proposições então a recíproca de ( p → q ) é ( q → p ) .
É verdade o que se afirma APENAS em
(A) I.
(B) II e III
(C) I e III.
(D) I e II.
(E) I, II e III.
Solução
Vamos fazer a tabela verdade dos itens I e II:

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p q ∼q ( p ↔ ∼ q) p ↔ q ∼ ( p ↔ q) ( p ↔ ∼ q) ↔ ∼ ( p ↔ q)
V V F F V F V
V F V V F V V
F V F V F V V
F F V F V F V

Logo I) ( p ↔ ∼ q ) ↔ ∼ ( p ↔ q ) é tautologia.

p q ( p → q) ∼q ( p → q )∨ ∼ q )
V V V F V
V F F V V
F V V F V
F F V V V

Logo II) ( p → q )∨ ∼ q ) é tautologia.


Conforme vimos no material a recíproca de ( p → q ) é (q → p) .
Resposta: E

39) Considere as afirmações abaixo.


I – Se p e q são proposições então a recíproca de ( p → q ) é (q → p) .
II - Se p e q são proposições então a contrária de ( p → q ) (∼ p →∼ q) .
é

III – Se p e q são proposições então a contra-positiva de ( p → q ) é ( ∼ q → ∼ p ) .


É verdade o que se afirma APENAS em
(A) I.
(B) II e III
(C) I e III.
(D) I e II.
(E) I, II e III.
Solução
I, II e III são corretas.
Resposta: E

40) A proposição ∼(p ↔q) ↔[(p∧∼q)∨(∼ p∧q)] representa um:


(A) Contradição
(B) Contingência
(C) Tautologia
(D) Dilema
(E) Inconsistência

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Solução
Como ∼ ( p ↔ q ) é equivalente a ( p ∧ ∼ q ) ∨ ( ∼ p ∧ q ) , a proposição
∼ ( p ↔ q ) ↔ [( p ∧ ∼ q ) ∨ (∼ p ∧ q )] é tautologia. Isto significa que a
negação do “se e somente se” é o “ou exclusivo”.
Resposta: C

41) A proposição ( p ↔ q) ↔ (∼ p ↔∼ q) representa um:


(A) Contradição
(B) Contingência
(C) Tautologia
(D) Dilema
(E) Inconsistência
Solução
p q ¬p ¬q p↔q ¬p ↔ ¬q ( p ↔ q ) ↔ ( ¬p ↔ ¬ q )
V V F F V V V
V F F V F F V
F V V F F F V
F F V V V V V

Logo a proposição ( p ↔ q) ↔ (∼ p ↔∼ q) é uma tautologia.


Resposta: C

42) Considere a seguinte declaração:


Ou o presidente não sabia, ou houve desacato a autoridade, mas não ambos.
Assinale a alternativa que apresenta a negação formal desta declaração.
a) Para que tenha havido desacato a autoridade é necessário e suficiente que o presidente
sabia.
b) Ou o presidente sabia, ou não houve desacato a autoridade, mas não ambos.
c) Para que não tenha havido desacato a autoridade é necessário e suficiente que o
presidente sabia.
d) Se não houve desacato a autoridade então o presidente sabia.
e) Se o presidente sabia então houve desacato a autoridade.
Solução
¬ (Ou o presidente não sabia, ou houve desacato a autoridade, mas não ambos).
¬( p ∨q )
é equivalente a(negação do ou exclusivo)
p↔q
é equivalente a (ver questão 41)

NOTAS DE AULAS DE LÓGICA 135


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¬p ↔ ¬q
(o presidente sabia se e somente se não houve desacato)
Resposta: C

43) A proposição ( p → q ) ↔ [( p ∧ r ) → q ] representa um:


(A) Contradição
(B) Contingência
(C) Tautologia
(D) Dilema
(E) Inconsistência
Solução
p q r p→q ( p ∧ r) ( p ∧ r) → q ( p → q) ↔ [( p ∧ r ) → q]
V V V V V V V
V V F V F V V
V F V F V F V
F V V V F V V
V F F F F V F
F V F V F V V
F F V V F V V
F F F V F V V

Resposta: B

44) Pedro, após visitar uma aldeia distante, afirmou: “Não é verdade que todos os
aldeões daquela aldeia não dormem a sesta”. A condição necessária e suficiente para
que a afirmação de Pedro seja verdadeira é que seja verdadeira a seguinte
proposição:
(A) No máximo um aldeão daquela aldeia não dorme a sesta.
(B) Todos os aldeões daquela aldeia dormem a sesta.
(C) Pelo menos um aldeão daquela aldeia dorme a sesta.
(D) Nenhum aldeão daquela aldeia não dorme a sesta.
(E) Nenhum aldeão daquela aldeia dorme a sesta.
Solução
A negação de todos é existe algum( pelo menos um). Portanto a negação será Pelo menos
um aldeão daquela aldeia dorme a sesta.
Resposta: C

45) A proposição (∼ p → p ) ↔ p representa um:


(A) Contradição
(B) Contingência

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(C) Tautologia
(D) Dilema
(E) Inconsistência
Solução
Vamos fazer a tabela verdade.
p ∼p ∼ p→ p (∼ p → p) ↔ p
V F V V
F V F V
Logo ( ∼ p → p ) ↔ p é uma tautologia.
Resposta: C

46) A afirmação “Não é verdade que, se Pedro está em Roma, então Paulo está em
Paris” é logicamente equivalente à afirmação:
(A) É verdade que ‘Pedro está em Roma e Paulo está em Paris’.
(B) Não é verdade que ‘Pedro está em Roma ou Paulo não está em Paris’.
(C) Não é verdade que ‘Pedro não está em Roma ou Paulo não está em Paris’.
(D) Não é verdade que “Pedro não está em Roma ou Paulo está em Paris’.
(E) É verdade que ‘Pedro está em Roma ou Paulo está em Paris’.
Solução
“Não é verdade que, se Pedro está em Roma, então Paulo está em Paris”
Não é verdade que (Pedro está em Roma → Paulo está em Paris)
Não é verdade que (Pedro está em Roma → Paulo está em Paris)

Não é verdade que ( p → q )


é equivalente a
Não é verdade que (¬ p ∨ q )
é equivalente a
Não é verdade que “Pedro não está em Roma ou Paulo está em Paris”
Resposta: D

47) Sendo " x ∈ " a proposição “x é um número real” e " x ∈ " a proposição “x é
um número natural”, podemos afirmar que a negação da sentença “ todos os números
reais são naturais” e:
a) (∀x)( x ∉ → x ∉ )
b) (∀x)( x ∈ ∨ x ∉ )
c) (∃x)( x ∈ ∧ x ∈ )
d) (∃x)( x ∈ ∧ x ∉ )
e) (∃x)( x ∉ ∧ x ∉ )

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Solução
¬ ( ∀ x )( x ∈ → x ∈ )
é equivalente a
(∃ x )¬ ( x ∈ → x∈ )
( ∃ x )( x ∈ ∧ x∉ )
Resposta: D

48)Podemos afirmar que o número de linhas da tabela-verdade para proposições


compostas de três átomos é:
a) 3
b) 4
c) 6
d) 8
e) 9
Solução
O número de linhas da tabela verdade de uma proposição composta de n proposições
simples é 2 . Logo o número de linha será 2 = 8 linhas.
n 3

Resposta: D

49) Podemos afirmar que o número de linhas da tabela-verdade para proposições


compostas de n átomos é:
a) 2
b) 2n
c) 2n
d) 3n
e) 3n
Solução
O número de linhas da tabela verdade de uma proposição composta de n proposições
simples é 2 .
n

Resposta: C

50) A negação da proposição (∀x)(∀y )( x + y < 2 → ( x ≥ 0 ∨ y < 0)) é:


a) (∃x)(∀y )( x + y ≥ 2 → ( x < 0 ∨ y ≥ 0))
b) (∃x)(∃y )( x + y < 2 → ( x < 0 ∧ y ≥ 0))
c) (∃x)(∃y )( x + y < 2 ∧ ( x < 0 ∧ y ≥ 0))
d) (∀x)(∃y )( x + y ≥ 2 → ( x ≥ 0 ∧ y ≥ 0))
e) (∃x)(∃y )( x + y ≥ 2 ∧ ( x < 0 ∨ y ≥ 0))
Solução
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¬(∀x )(∀y )( x + y < 2 → ( x ≥ 0 ∨ y < 0))
(∃x )¬(∀y )( x + y < 2 → ( x ≥ 0 ∨ y < 0))
(∃x )(∃y )¬( x + y < 2 → ( x ≥ 0 ∨ y < 0))
(∃x )(∃y )( x + y < 2 ∧ ¬( x ≥ 0 ∨ y < 0))
(∃x )(∃y )( x + y < 2 ∧ ( x < 0 ∧ y ≥ 0))
Resposta: C

51) Assinale a opção correta:


a) Uma condição necessária para que um número seja maior do que 2 é que ele seja
positivo.
b) Uma condição suficiente para que um número seja maior do que 2 é que ele seja
positivo.
c) Uma condição necessária e suficiente para que um número seja maior do que 2 é que ele
seja positivo.
d) Toda condição suficiente para que um número seja positivo é também suficiente para
que seja maior que 2.
e) Nenhuma das opções anteriores.
Solução
Se x é maior do que 2, então x é positivo. Logo uma condição necessária para que um
número seja maior do que 2 é que ele seja positivo.
Resposta: A

52) Considerando a tabela-verdade, podemos afirmar que o número de proposições


não equivalentes de um átomo é:
a) 3
b) 4
c) 6
d) 8
e) 9
Solução
O número de proposições não equivalentes a uma proposição composta de n
n
proposições simples é 22 . Logo o número de proposições não equivalentes de um átomo
1
é 2 =2 = 4.
2 2

Resposta: B

53) Considerando a tabela-verdade, podemos afirmar que o número de proposições


não equivalentes de dois átomos é:
a) 4
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b)8
c) 9
d) 16
e) 20
Solução
O número de proposições não equivalentes a uma proposição composta de n
n
proposições simples é 22 . Logo o número de proposições não equivalentes de dois
2
átomo é 2 2 = 2 4 = 16 .
Resposta: D

54) Considerando a tabela-verdade, podemos afirmar que o número de proposições


não equivalentes de três átomos é:
a) 16
b) 32
c) 64
d) 128
e) 256
Solução
O número de proposições não equivalentes a uma proposição composta de n
n
proposições simples é 22 . Logo o número de proposições não equivalentes de três átomo
3
é 2 =2 = 256 .
2 8

Resposta: E

55) Considerando a tabela-verdade, podemos afirmar que o número de proposições


não equivalentes de n átomos é:
a) n
b) 2n
c) 2n
n
d) 22
e) 22 n
Solução
O número de proposições não equivalentes a uma proposição composta de n
n
proposições simples é 22 .
Resposta: D

56) Sabe-se que se x > 4 então y = 2 . Podemos daí concluir que:


a) Se x < 4 então y ≠ 2 .
b) Se x ≤ 4 então y ≠ 2 .

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c) Se y = 2 então x > 4 .
d) Se y ≠ 2 então x ≤ 4 .
e) Se y ≠ 2 então x < 4 .
Solução
x > 4 então y = 2

( p → q )
é equivalente(contra-positiva) a
(¬ q → ¬ p )
é equivalente
Se y ≠ 2 então x ≤ 4
Resposta: D

57) Numa proposição composta s, aparecem as proposições simples p, q e r. Sua


tabela-verdade é
p q r s
V V V V
V V F V
V F V V
F V V V
V F F V
F V F V
F F V V
F F F F
Usando a conjunção (∧), a disjunção(∨) e a negação(~), pode-se construir sentenças
equivalentes a s. Uma dessas sentenças é
a) [(~p) ∨ q ∨ (~r)] ∧ [p ∨ (~q) ∨ ( ~r)]
b) [(~p) ∧ q ∧ (~r)] ∧ [p ∧ (~q) ∧ ( ~r)]
c) [p ∨ q ∨ r] ∧ [p ∧ q ∧ r]
d) [p ∨ q ∨ r]
e) ~ [p ∧ q ∧ r]
Solução
Observe que apenas a oitava linha da tabela verdade de s é falsa.
p q r s
V V V V
V V F V
V F V V
F V V V

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V F F V
F V F V
F F V V
F F F F
Na oitava linha p é falsa e q é falsa e r é falsa, logo temos ~ (~p∧ ~q ∧ ~r) pois a tabela é
falsa.Temos que ~ (~p∧ ~q ∧ ~r) é equivalente por Morgan a: [p ∨ q ∨ r]
Resposta: D

58) A negação da proposição " x ≠ 3 ∧ y < 2" é:


a) " x = 3 ∧ y ≥ 2"
b) " x = 3 ∧ y > 2"
c) " x = 3 ∨ y ≥ 2"
d) " x ≠ 2 ∧ y < 3"
e) " x ≠ 3 ∨ y < 2"
Solução
¬ ( x ≠ 3 ∧ y < 2)
é equivalente a (Morgan)
( x = 3 ∨ y ≥ 2)
Resposta: C

59) Duas grandezas x e y são tais que “se x = 3 então y = 7”. Pode-se concluir que:
a) se x ≠ 3 então y ≠ 7
b) se y = 7 então x = 3
c) se y ≠ 7 então x ≠ 3
d) se y > 7 então x = 3
e) x ≠ 3 ou y ≠ 7
Solução
(se x=3 então y = 7 )
( p → q )
é equivalente(contra-positiva) a
(¬ q → ¬ p )
é equivalente
se y ≠ 7 então x ≠ 3
Resposta: C

60) (CESGRANRIO) Considere verdadeira a proposição: “Marcela joga vôlei ou


Rodrigo joga basquete”. Para que essa proposição passe a ser falsa:
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(A) é suficiente que Marcela deixe de jogar vôlei.
(B) é suficiente que Rodrigo deixe de jogar basquete.
(C) é necessário que Marcela passe a jogar basquete.
(D) é necessário, mas não suficiente, que Rodrigo deixe de jogar basquete.
(E) é necessário que Marcela passe a jogar basquete e Rodrigo passe a jogar vôlei.
Solução
Pela relação de Morgan temos que a negação do ou transforma-se em e, coma a negação
das proposições. Logo é necessário, mas não suficiente, que Rodrigo deixe de jogar
basquete.
Resposta: D

61) (CESGRANRIO) A negação de “João sempre vai de carro para o trabalho” é:


(A) “João sempre vai a pé para o trabalho”.
(B) “João nunca vai de carro para o trabalho”.
(C) “João, às vezes, não vai de carro para o trabalho”.
(D) “João, às vezes, vai a pé para o trabalho”.
(E) “João nunca vai a pé para o trabalho”.
Solução
A negação de “João sempre vai de carro para o trabalho” será “João, às vezes, não vai
de carro para o trabalho”.
Resposta: C

62) (CESGRANRIO) A negação de “não sabe matemática ou sabe português” é:


(A) não sabe matemática e sabe português.
(B) não sabe matemática e não sabe português.
(C) sabe matemática ou sabe português.
(D) sabe matemática e não sabe português.
(E) sabe matemática ou não sabe português.
Solução
¬(não sabe matemática ou sabe português)
é equivalente a (Morgan)
(sabe matemática e não sabe português)
Resposta: D

A expressão ( ∃x )( ∀y )( P( x, y ) ) é uma fórmula sintaticamente correta da lógica de


predicados clássica. Diz-se que uma tal fórmula é semanticamente válida quando as
suas variáveis x e y e o predicado P têm alguma interpretação que os verifique.
Quanto a esse assunto, julgue o item subseqüente.

63) ( CESPE) Se x e y assumem valores no conjunto dos números inteiros e o


predicado P(x, y) é interpretado como x < y, então a fórmula é semanticamente válida.
Solução
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O predicado de ( ∃x )( ∀y )( x < y ) não se verifica. Portanto a fórmula não é
semanticamente válida.
Resposta: Errado.

Texto para os itens de 64 a 67. (TRT - CESPE):


Considere que as letras P, Q, R e S representam proposições e que os símbolos ¬, ∧ e
∨ são operadores lógicos que constroem novas proposições e significam não, e e ou
respectivamente. Na lógica proposicional, cada proposição assume um único valor
(valor verdade) que pode ser verdadeiro (V) ou falso (F), mas nunca ambos.
Considerando que P, Q, R e S são proposições verdadeiras, julgue os itens seguintes.

64) ¬ P ∨ Q é verdadeira.
Solução
¬P∨Q

¬V∨V

F∨V

V
Resposta: Certo.

65) ¬ [(¬ P ∨ Q) ∨ (¬ R ∨ S)] é verdadeira.


Solução
¬ [(¬ V ∨ V) ∨ (¬ V ∨ V)]

¬ [(F ∨ V) ∨ (¬ F ∨ V)]

¬ [V ∨ V]

¬V

F
Resposta: Errado.

66) [P ∧ (Q ∨ S) ] ∧ (¬ [(R ∧ Q) ∨ (P ∧ S)] ) é verdadeira.


Solução
[P ∧ (Q ∨ S) ] ∧ (¬ [(R ∧ Q) ∨ (P ∧ S)] )

[V ∧ (V ∨ V) ] ∧ (¬ [(V ∧ V) ∨ (V ∧ V)] )
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[V ∧ V ] ∧ (¬ [V ∨ V] )

V ∧ (¬ V )

V∧F

F
Resposta: Errado.

67) (P ∨ (¬ S)) ∧ (Q ∨ (¬ R)) é verdadeira.


Solução
(P ∨ (¬ S)) ∧ (Q ∨ (¬ R))

(V ∨ (¬ V)) ∧ (V ∨ (¬ V))

(V ∨ F) ∧ (V ∨ F)

V∧V

V
Resposta: Certo.

ARGUMENTO PREMISSAS CONCLUSÃO


I p⇒q, p q
II p⇒q, ∼q ∼p
III p∨q, ∼ p q
IV p ⇒ q, r ⇒ s, p∨r q∨s
68) Considerando os argumento acima podemos dizer que
(A) Todos são não válidos.
(B) Apenas um é válido.
(C) Apenas dois são válidos.
(C) Apenas três são válidos.
(E) Todos são válidos.
Solução
O argumento I é válido, e é conhecido como afirmação do antecedente.
O argumento II é válido, e é conhecido como negação do conseqüente.
O argumento III é válido, pois se as premissas são verdadeiras teremos que p é falsa e q só
poderá ser verdadeira e, portanto a conclusão é verdadeira.
O argumento IV é válido, e é conhecido como dilema.
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Resposta: E

69) (TRT-FCC) Sabe-se que existem pessoas desonestas e que existem corruptos.
Admitindo-se verdadeira a frase “Todos os corruptos são desonestos”, é correto
concluir que
(A) quem não é corrupto é honesto.
(B) existem corruptos honestos.
(C) alguns honestos podem ser corruptos.
(D) existem mais corruptos do que desonestos.
(E)) existem desonestos que são corruptos.
Solução
Se todos os corruptos são desonestos e existem corruptos e desonestos então é evidente que
existem desonestos que são corruptos.
Resposta: E

70) Todo matemático é estudioso. Existem músicos que são estudiosos. Pedro é
matemático e Ivo é estudioso. Pode-se concluir que
(A) Pedro é estudioso e Ivo é matemático.
(B) Pedro é estudioso e Ivo é músico.
(C) Pedro é também músico e Ivo é matemático.
(D) Pedro é estudioso e Ivo pode não ser matemático nem músico.
(E) Pedro é também músico e Ivo pode não ser matemático nem músico.
Solução
Como todo matemático é estudioso e Pedro é matemático podemos concluir que Pedro é
matemático, mas como Ivo é estudioso nada podemos concluir pois poderá ser músico ou
não.
Resposta: D

71) Em uma cidade, é verdade que "algum físico é esportista" e que "nenhum
aposentado é esportista". Portanto, nessa cidade,
(A) nenhum aposentado é físico.
(B) nenhum físico é aposentado.
(C) algum aposentado não é físico.
(D) algum físico é aposentado.
(E) algum físico não é aposentado.
Solução
Vamos denotar “Físico”, “Esportista” e “Aposentado” por F, E e A. Temos então:

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Portanto podemos concluir que algum físico não é aposentado.


Resposta: E

72) Todas as irmãs de Angélica são loiras. Sendo assim, pode-se concluir que
(A) Angélica é loira.
(B) Angélica não é loira.
(C) Se Ana é loira, então ela é irmã de Angélica.
(D) Se Beatriz não é irmã de Angélica, então Beatriz não é loira.
(E) Se Cida não é loira, então ela não é irmã de Angélica.
Solução
Como todas as irmãs de Angélica são loiras, temos usando a contra-positiva que se não
é loira então não é irmã de Angélica. Logo se Cida não é loira, então ela não é irmã de
Angélica.
Resposta: E

(CESPE) As afirmações que podem ser julgadas como verdadeiras (V) ou falsas (F),
mas não ambas, são chamadas proposições. As proposições são usualmente
simbolizadas por letras maiúsculas: A, B, C etc. A expressão A → B, lida, entre
outras formas, como “se A então B”, é uma proposição que tem valoração F quando A
é V e B é F, e tem valoração V nos demais casos. Uma expressão da forma ¬A, lida
como “não A”, é uma proposição que tem valoração V quando A é F, e tem valoração
F quando A é V. A expressão da forma A ∧ B, lida como “A e B”, é uma proposição
que tem valoração V apenas quando A e B são V, nos demais casos tem valoração F.
Uma expressão da forma A ∨ B, lida como “A ou B”, é uma proposição que tem
valoração F apenas quando A e B são F; nos demais casos, é V. Com base nessas
definições, julgue os itens que se seguem.

73) Uma expressão da forma ¬(A ∧ ¬B) é uma proposição que tem exatamente as
mesmas valorações V ou F da proposição A → B.
Solução
Basta saber que ¬ (A → B) é equivalente a (A ∧ ¬ B)
Resposta: Correto.

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74) Considere que as afirmativas “Se Mara acertou na loteria então ela ficou rica” e
“Mara não acertou na loteria” sejam ambas proposições verdadeiras. Simbolizando
adequadamente essas proposições pode-se garantir que a proposição “Ela não ficou
rica” é também verdadeira.
Solução
Trata-se da falácia conhecida como negação do antecedente.
Resposta: Errado.

75) A proposição simbolizada por (A → B) → (B → A) possui uma única valoração F.


Solução
Vamos fazer a tabela verdade de (A → B) → (B → A)

A B (AÆB) (BÆA) (AÆB)Æ(BÆA)


V V V V V
V F F V V
F V V F F
F F V V V
Resposta: Correto.

76) Considere que a proposição “Sílvia ama Joaquim ou Sílvia ama Tadeu” seja
verdadeira. Então pode-se garantir que a proposição “Sílvia ama Tadeu” é
verdadeira.
Solução
Podemos ter a proposição verdadeira de modo que:
S ilv ia a m a J o a q u im ∨ S ilv ia a m a T a d e u
V F

V
Resposta: Errada.

(CESPE) Uma proposição é uma afirmação que pode ser julgada como
verdadeira (V) ou falsa (F), mas não como ambas. As proposições são
usualmente simbolizadas por letras maiúsculas do alfabeto, como, por
exemplo, P, Q, R etc. Se a conexão de duas proposições é feita pela
preposição “e”, simbolizada usualmente por ∧ , então obtém-se a forma
P ∧ Q , lida como “P e Q” e avaliada como V se P e Q forem V, caso contrário,
é F. Se a conexão for feita pela preposição “ou”, simbolizada usualmente por
∨ , então obtém-se a forma P ∨ Q , lida como “P ou Q” e avaliada como F se P

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e Q forem F, caso contrário, é V. A negação de uma proposição é
simbolizada por ¬P, e avaliada como V, se P for F, e como F, se P for V.
Um argumento é uma seqüência de proposições P1, P2, ..., Pn,
chamadas premissas, e uma proposição Q, chamada conclusão. Um
argumento é válido, se Q é V sempre que P1, P2, ..., Pn forem V, caso
contrário, não é argumento válido.
A partir desses conceitos, julgue os próximos itens.

77) Considere as seguintes proposições:


P: “Mara trabalha” e Q: “Mara ganha dinheiro”
Nessa situação, é válido o argumento em que as premissas são “Mara não trabalha ou
Mara ganha dinheiro” e “Mara não trabalha”, e a conclusão é “Mara não ganha
dinheiro”.
Solução
Argumento:
¬P ∨ Q (V)
¬P (V)
∴ ¬Q
Suponhamos que as premissas são verdadeiras, temos então:
¬P ∨ Q (V)
¬P (V)
∴ ¬Q
Temos que a proposição ¬Q pode ser verdadeira ou falsa, portanto o argumento é NÃO
VÁLIDO
Resposta: Errado

78) Todos os macerontes são torminodoros. Alguns macerontes são momorrengos. Logo
(A) todos os momorrengos são torminodoros.
(B) alguns torminodoros são momorrengos.
(C) todos os torminodoros são macerontes.
(D) alguns momorrengos são pássaros.
(E) todos os momorrengos são macerontes.
Solução
È evidente que alguns torminodoros são momorrengos.
Resposta: B

79) (CESPE) Abaixo, uma tabela com esquemas de estruturas lógicas para quatro
tipos diferentes de deduções e uma tabela verdade. As letras P e Q representam
sentenças. Os símbolos ¬, → e ∨ são conectivos lógicos usuais de negação, implicação
e disjunção, respectivamente.

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Considerando as informações acima e o cálculo proposicional, assinale a alternativa


correta.
a) Se um delegado é um profissional do direito, então ele não desconhece leis. Delegados
desconhecem leis. Portanto, delegados não são profissionais do direito. Esta é uma dedução
do tipo III.
b) Uma pessoa ou pode ser culpada ou inocente de uma acusação. Esta pessoa é culpada.
Portanto, ela não é inocente. Essa é uma dedução do tipo I.
c) Um supervisor ou sempre mente ou sempre fala a verdade, em relação a um determinado
acontecimento. Se ele não fala a verdade então ele mente. Está é uma dedução do tipo IV.
d) As tabelas verdade das proposições P∨Q e P→Q são iguais.
e) Da forma de dedução do tipo II, tem-se que a conclusão será verdadeira se ambas as
premissas forem verdadeiras.
Solução
Se as premissas são verdadeiras implica que a conclusão também é verdadeira. Temos neste
caso um argumento válido.
Resposta: E

80) (FCC) Um argumento é composto pelas seguintes premissas:


_ Se as metas de inflação não são reais, então a crise econômica não demorará a ser
superada.
_ Se as metas de inflação são reais, então os superávits primários não serão
fantasiosos.
_ Os superávits serão fantasiosos.
Para que o argumento seja válido, a conclusão deve ser:
(A) A crise econômica não demorará a ser superada.
(B) As metas de inflação são irreais ou os superávits são fantasiosos.
(C) As metas de inflação são irreais e os superávits são fantasiosos.
(D) Os superávits econômicos serão fantasiosos.
(E) As metas de inflação não são irreais e a crise econômica não demorará a ser superada.
Solução
Vamos usar a contra positiva. Temos pela terceira premissa que os superávits serão
fantasiosos. Logo pela contra positiva da segunda premissa podemos afirmar que as metas
de inflação não são reais. Usando a afirmação do antecedente na primeira premissa temos
que crise econômica não demorará a ser superada.
Resposta: E

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81) (ESAF) Homero não é honesto, ou Júlio é justo. Homero é honesto, ou Júlio é
justo, ou Beto é bondoso. Beto é bondoso, ou Júlio não é justo. Beto não é bondoso, ou
Homero é honesto. Logo,
a) Beto é bondoso, Homero é honesto, Júlio não é justo.
b) Beto não é bondoso, Homero é honesto, Júlio não é justo.
c) Beto é bondoso, Homero é honesto, Júlio é justo.
d) Beto não é bondoso, Homero não é honesto, Júlio não é justo.
e) Beto não é bondoso, Homero é honesto, Júlio é justo.
Solução
Suponhamos que todas as premissas são verdadeiras.

Homero não é honesto ∨ Júlio é justo (V)


Homero é honesto ∨ Júlio é justo ∨ Beto é bondoso (V)
Beto é bondoso ∨ Júlio não é justo (V)
Beto não é bondoso ∨ Homero é honesto (V)

Observamos que todas as premissas são disjunções e nesse caso não temos um proposição
com o valor verdade definido, sendo assim vamos fazer uma hipótese sobre alguma delas.
Se a hipótese for correta encontraremos a resposta final, se não for correta chegaremos a
um absurdo e nesse caso trocamos a hipótese e teremos a resposta.
Suponhamos que a proposição “Homero não é honesto” é verdadeira.
Então pela hipótese teremos:
Homero não é honesto ∨ Júlio é justo (V)
V

Homero é honesto ∨ Júlio é justo ∨ Beto é bondoso (V)


F

Beto é bondoso ∨ Júlio não é justo (V)


Beto não é bondoso ∨ Homero é honesto (V)
F
Como a última premissa é verdadeira temos que a proposição “Beto não é bondoso” tem
que ser verdadeira. Então teremos:
Homero não é honesto ∨ Júlio é justo (V)
V

Homero é honesto ∨ Júlio é justo ∨ Beto é bondoso (V)


F F

Beto é bondoso ∨ Júlio não é justo (V)


F

Beto não é bondoso ∨ Homero é honesto (V)


V F

Como a terceira premissa é verdadeira temos que a proposição “Júlio não é justo” tem que
ser verdadeira. Então teremos:
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Homero não é honesto ∨ Júlio é justo (V)
V F

Homero é honesto ∨ Júlio é justo ∨ Beto é bondoso (V)


F F F

Beto é bondoso ∨ Júlio não é justo (V)


F V

Beto não é bondoso ∨ Homero é honesto (V)


V F
Temos um absurdo na segunda premissa, pois todas as proposições são falsas e a premissa é
verdadeira. Sendo assim nossa hipótese esta errada, isto é a proposição “Homero não é
honesto” deve ser falsa. Mudando a nossa hipótese inicial teremos que a proposição
“Homero não é honesto” é falsa. Sendo assim vamos refazer o exercício com a nova
hipótese correta:
Homero não é honesto ∨ Júlio é justo (V)
F

Homero é honesto ∨ Júlio é justo ∨ Beto é bondoso (V)


V

Beto é bondoso ∨ Júlio não é justo (V)


Beto não é bondoso ∨ Homero é honesto (V)
V
Temos pela primeira premissa que “Júlio é justo” tem que ser verdadeira.
Homero não é honesto ∨ Júlio é justo (V)
F V

Homero é honesto ∨ Júlio é justo ∨ Beto é bondoso (V)


V V

Beto é bondoso ∨ Júlio não é justo (V)


F

Beto não é bondoso ∨ Homero é honesto (V)


V
Temos pela primeira premissa que “Beto é bondoso” tem que ser verdadeira.
Homero não é honesto ∨ Júlio é justo (V)
F V

Homero é honesto ∨ Júlio é justo ∨ Beto é bondoso (V)


V V V

Beto é bondoso ∨ Júlio não é justo (V)


V F

Beto não é bondoso ∨ Homero é honesto (V)


F V

Assim teremos as seguintes conclusões: Júlio é justo. Homero é honesto. Beto é


bondoso.
Resposta: C

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82) (ESAF) Investigando uma fraude bancária, um famoso detetive colheu evidências
que o convenceram da verdade das seguintes afirmações:
1) Se Homero é culpado, então João é culpado.
2) Se Homero é inocente, então João ou Adolfo são culpados.
3) Se Adolfo é inocente, então João é inocente.
4) Se Adolfo é culpado, então Homero é culpado.
As evidências colhidas pelo famoso detetive indicam, portanto, que:
a) Homero, João e Adolfo são inocentes.
b) Homero, João e Adolfo são culpados.
c) Homero é culpado, mas João e Adolfo são inocentes.
d) Homero e João são inocentes, mas Adolfo é culpado.
e) Homero e Adolfo são culpados, mas João é inocente.
Solução
Suponhamos que todas as premissas são verdadeiras.
Homero é culpado → João é culpado (V)
Homero é inocente → (João ∨ Adolfo) são culpados (V)
Adolfo é inocente → João é inocente (V)
Adolfo é culpado → Homero é culpado (V)

Observamos que todas as premissas são proposições compostas condicionais e nesse caso
não temos inicialmente informações sobre as proposições simples. Quando ocorrer essa
situação devemos supor (“chutar”) um valor verdade para uma das proposições simples
contida nas premissas. Se o nosso “chute” estiver correto encontraremos a resposta, mas se
o chute estiver errado encontraremos um absurdo e nesse caso trocamos o chute e
encontramos a resposta correta.
Vamos supor então que a proposição “Homero é culpado” é verdadeira(chute).
Teremos então a seguinte situação nas premissas:
Homero é culpado → João é culpado (V)
V

Homero é inocente → (João ∨ Adolfo) são culpados (V)


F

Adolfo é inocente → João é inocente (V)


Adolfo é culpado → Homero é culpado (V)
V

Como a primeira premissa é verdadeira e o seu antecedente “Homero é culpado” também é


verdadeira, o conseqüente “ João é culpado” tem que ser verdadeira. Teremos então

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Homero é culpado → João é culpado (V)
V V

Homero é inocente → (João ∨ Adolfo) são culpados (V)


F

Adolfo é inocente → João é inocente (V)


F

Adolfo é culpado → Homero é culpado (V)


V

Como a terceira premissa é verdadeira e o seu conseqüente “João é inocente” é falso, o


antecedente “ Adolfo é inocente” tem que ser falso. Teremos então
Homero é culpado → João é culpado (V)
V V

Homero é inocente → (João ∨ Adolfo) são culpados (V)


F V

Adolfo é inocente → João é inocente (V)


F F

Adolfo é culpado → Homero é culpado (V)


V V

Portanto as conclusões são: Homero é culpado. João é culpado.Adolfo é culpado.


Resposta: B

83) Se “Alguns professores são matemáticos” e “Todos os Matemáticos são pessoas


alegres”, então necessariamente,
a) Toda pessoa alegre é matemático.
b) Todo matemático é professor.
c) Algum professor é uma pessoa alegre.
d) Nenhuma pessoa alegre é professor.
e) Nenhum professor não é alegre.
Solução
Vamos denotar Professores, Matemáticos e Pessoas Alegres por P, M e A respectivamente.

Podemos concluir que algum professor é uma pessoa alegre.


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Resposta: C

84) Para que a proposição “todos os homens são bons cozinheiros” seja falsa, é
necessário que:
a. todas as mulheres sejam cozinheiras.
b. algumas mulheres sejam boas cozinheiras.
c. Nenhum homem seja bom cozinheiro.
d. Todos os homens sejam maus cozinheiros.
e. Pelo menos um homem seja mau cozinheiro.
Solução
A negação de todos pode ser Algum..., Existe um ..., Pelo menos um... etc.
Sendo assim para que a afirmação “todos os homens são bons cozinheiros” seja falsa é
necessário que “Pelo menos um homem seja mau cozinheiro”.
Resposta: E

85) Para que a afirmativa “Todo matemático é louco” seja falsa, basta que:
a. todo matemático seja louco.
b. todo louco seja matemático.
c. Algum louco não seja matemático.
d. Algum matemático seja louco.
e. Algum matemático não seja louco.
Solução
A negação de todos pode ser Algum..., Existe um ..., Pelo menos um... etc.
Sendo assim para que a afirmação “Todo matemático é louco” seja falsa basta que
“Algum matemático não seja louco”.
Resposta: E

86) Sabe-se que existe pelo menos um A que é B. Sabe-se, também, que todo B é C.
Segue-se, portanto, necessariamente que
a. todo C é B
b. todo C é A
c. algum A é C
d. nada que não seja C é A
e. algum A não é C
Solução
Pelo diagrama temos:

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Podemos concluir que algum A é C.


Resposta: C

⎛n⎞
87) (MACK) Se ⎜ ⎟ = 28 então n é:
⎝2⎠
a. 7
b. 8
c. 14
d. 26
e. 56
Solução
⎛n⎞
⎜ ⎟ = 28
⎝2⎠
n(n − 1)
= 28
2
n (n – 1) = 56
n2 – n – 56 = 0
Resolvendo a equação do segundo grau, temos as seguintes raízes:
n’ = -7 (não comvém) e n” = 8 (ok)
Resposta: B

88) (UFB) Com as letras da palavra COMPLEX, temos:


I. 720 permutações podem ser feitas terminando com X.
II. 240 permutações começando e terminando por vogal.
III. 10.080 permutações começando por vogal
Marque
a. Se todas as afirmativas são verdadeiras
b. Se todas as afirmativas são falsas
c. Se apenas a III é verdadeira
d. Se apenas a I e II são verdadeiras
e. Se apenas a I é verdadeira

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Solução
- O número de permutações que terminam com X é:
X

1
6!

6! × 1 = 720 permutações.

- O número de permutações começando e terminando com vogal é:

2 1
6!
2 × 5! × 1 = 2 × 120 × 1 = 240 permutações.

- O número de permutações começando por vogal é:

2
6!
2 × 6! = 2 × 720 = 1.440 permutações.
Resposta: D

89) (ITA) Se colocarmos em ordem crescente todos os números de 5 algarismos


distintos, obtidos com 1, 3, 4, 6 e 7, a posição do número 61.473 será:
a. 76ª
b. 78ª
c. 80ª
d. 82ª
e. n.d.a
Solução
Vamos contar a quantidade de números até chegar no número 61.473.
- A quantidade de números começando com o algarismo 1 é: 4! = 24 números.
- A quantidade de números começando com o algarismo 3 é: 4! = 24 números.
- A quantidade de números começando com o algarismo 4 é: 4! = 24 números.
- A quantidade de números começando com o algarismo 613 é: 2! = 4 números.
Os próximos números serão 61.437 e 61.673.
Antes do número 61.473 temos: 24 + 24 + 24 + 4 + 1 = 75 números. Logo o número 61.473
é o 76º número.
Resposta: A

90) (F.C. CHAGAS) O número de anagramas da palavra BAGRE, que começam por
consoante é:
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a. 120
b. 72
c. 48
d. 24
e. 12
Solução

2
4!
3 × 4! = 3 × 24 = 72 anagramas.
Resposta: B
n + 2⎞
91) (F.C.CHAGAS) A sentença ⎜⎛ ⎟ = 10 é verdadeira se, e somente se, n! for igual
⎝n ⎠
a:
a. 1
b. 6
c. 18
d. 720
e. 6 ou 720
Solução
⎛ n + 2⎞
⎜ ⎟ = 10
⎝n ⎠
⎛ n + 2⎞
⎜ ⎟ = 10
⎝2 ⎠
(n + 2)(n + 1)
= 10
2
(n + 2)(n + 1) = 20
n 2 + 3n − 18 = 0
Resolvendo a equação do segundo grau, as raízes: n’ = -6 (não convém) e n” = 3 (ok)
O valor de n é 3, logo n! = 3! = 6
Resposta: B

92) (Sta. CASA) Existem 4 estradas de rodagem e 3 estradas de ferro entre as


cidades A e B. Quantos são os diferentes percursos para fazer a viagem de ida e volta
entre A e B, utilizando rodovia e trem, obrigatoriamente, em qualquer ordem?
a. 4! × 3!
b. 2-1 × 4! × 3!
c. 24
d. 12
e. 7
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Solução
Podemos ir de rodovia e voltar de trem e vice versa.
R T T R
ou
4× 3 3× 4
Temos 12 12 = 24 modos.
Resposta: C

93) (MACK) Com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6 são formados números de quatro


algarismos distintos. Dentre eles, serão divisíveis por 5:
a. 20 números
b. 30 números
c. 60 números
d. 120 números
e. 180 números
Solução
Vamos contar a quantidade de números que terminam com o algarismo 5.
5
5 × 4 × 3 × 1 = 60 números
Resposta: C

94) (MACK) Em um teste de múltipla escolha, com 5 alternativas distintas, sendo


uma única correta, o número de modos distintos de ordenar as alternativas de
maneira que a única correta não seja nem a primeira nem a última é:
a. 36
b. 48
c. 60
d. 72
e. 120
Solução
Número de maneiras de escolher a posição da opção correta: 3 modos (a, b ou c).
Número de maneiras de permutar as opções erradas: 4! = 24 modos.
Pelo princípio fundamental da contagem 3 × 24 = 72 modos.
Resposta: D

95) (PUC) O número total de inteiros positivos que podem ser formados com
algarismos 1, 2, 3 e 4, se nenhum algarismo é repetido em nenhum inteiro, é:
a. 54
b. 56
c. 58
d. 60
e. 64
Solução
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Com um algarismo temos 4 números.
Com dois algarismos temos 4x3 = 12 números.
Com três algarismos temos 4x3x2 = 24 números.
Com 4 algarismos temos 4x6x2x1 = 24 números.
Total: 64 números com os algarismos distintos.
Resposta: E

96) (PUC) O número de maneiras que um professor pode escolher um ou mais


estudantes de um grupo de 6 estudantes é:
a. 56
b. 58
c. 60
d. 63
e. 65
Solução
Poderá escolher 1, ou 2, ou 3, ou ....., ou 6.
Logo C61 + C62 + C63 + C64 + C65 + C66 = 26 − 1 = 64 − 1 = 63mod os
Resposta: D

97) (OSEC) Um estudante ganhou numa competição quatro diferentes livros de


matemática, três diferentes de física e dois de Química. Querendo manter juntos os
livros de mesma disciplina, calculou que poderá enfileirá-los numa prateleira de
estante, de modos diversos num total de:
a. A9,3
b. A9,3 × A9,3 × A9,2
c. P9
d. P4 × P3 × P2
e. P3 × P4 x P3 × P2
Solução
O número de maneiras de um professor permutar os livros de matemática: P4.
O número de maneiras de um professor permutar os livros de física: P3.
O número de maneiras de um professor permutar os livros de química: P2.
O número de maneiras de um professor permutar as disciplinas: P3.
Pelo princípio fundamental da contagem temos: P4 × P3 × P2 × P3
Resposta: E

98) (FUVEST) Calcule quantos números múltiplos de três, de quatro algarismos


distintos, podem ser formados com 2, 3, 4, 6 e 9.
Solução
Para o número ser múltiplo de três a soma dos algarismos terá que ser múltiplo de 3.
15 ≤ x1 + x2 + x3 + x4 ≤ 21
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Soma 15 Æ 2, 3, 4, 6 Æ 24
Soma 18 Æ 2, 3, 4, 9 Æ 24
Soma 21 Æ 2, 4, 6, 9 Æ 24
Total Æ 72 números
Resposta: 72

99) (F. MED. TAUBATÉ) Simplificando-se ( ) (


n + 1 ! n + 2)
obtém-se:
( n − 1)!
a. 2
b.
( n + 1)( n + 2 )
n −1
c. (n+1) (n+2)
d. n (n+2)
e. n (n+1) (n+2)
Solução
( n + 1)!( n + 2 ) =
( n + 1) n ( n − 1)!( n + 2 ) = ( n + 1) n ( n + 2 )
( n − 1)! ( n − 1)!
Resposta: E

100) (FGV) O número de combinações de 8 elementos, 3 a 3, que contém um


determinado elemento é:
a. 21
b. 42
c. 56
d. 7
e. 27
Solução
Se contém um determinado elemento precisamos apenas escolher dois elementos entre os
outros SETE elementos.
7×6
C72 = = 21 combinações.
2
Resposta: A

101) (PUC) Alfredo, Armando, Ricardo, Renato e Ernesto querem formar uma sigla
com cinco símbolos, onde cada símbolo é a primeira letra de cada nome. O número
total de siglas possíveis é:
a. 10
b. 24
c. 30
d. 60
e. 120
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Solução
O número de permutações das letras A, A, R, R, E é:
5! 120
= = 30 siglas.
2!2!1! 4
Resposta: C

102) (FUVEST) O número de anagramas da palavra FUVEST que começam e


terminam por vogal é:
a. 24
b. 48
c. 96
d. 120
e. 144
Solução
O número de anagramas da palavra FUVEST que começam e terminam por vogal é:

2 1
4!
Pelo Princípio fundamental da Contagem temos: 2 x 4! x 1 = 2 x 24 x 1 = 48 anagramas.
Resposta: B

103) (MACK) Um trem de passageiros é constituído de uma locomotiva e 6 vagões


distintos, sendo um deles restaurante sabendo que a locomotiva deve ir à frente e que
o vagão restaurante não pode ser colocado imediatamente após a locomotiva, o
número de modos diferentes de montar a composição é:
a. 120
b. 320
c. 500
d. 600
e. 720
Solução
O número de maneiras de escolher um lugar para a locomotiva(só pode ir na frente): 1
maneira.
O número de maneiras de escolher um lugar para o restaurante: 5 maneiras.
O número de maneiras de arrumar os outros cinco vagões: 5! = 120 maneiras.
Pelo Princípios Fundamental da Contagem temos: 1 x 5 x 120 = 600 maneiras.
Resposta: D

104) (CESGRANRIO) Considere cinco pontos, três a três não colineares. Usando
esses pontos como vértices de um triângulo, o número de todos os triângulos distintos
que se podem formar é:
a. 5
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b. 6
c. 9
d. 10
e. 15
Solução
O numero de triângulos que podemos formar è C53 = 10 triângulos.
Resposta: D

105) (PUC) Uma mensagem em código deve ser feita de tal forma que, cada letra do
alfabeto seja representada por uma seqüência de n elementos, onde cada elemento é
zero (0) ou um (1). O menor valor de n de modo que as 26 letras do alfabeto possam
ser representadas é:
a. 5
b. 6
c. 7
d. 8
e. 9
Solução
Com um elemento podemos representar 21 = 2 letras.
Com dois elementos podemos representar 22 = 4 letras.
Com três elementos podemos representar 23 = 8 letras.
Com quatro elementos podemos representar 24 = 16 letras.
Com cinco elementos podemos representar 25 = 32 letras.
Resposta: A

106) (GV) Na figura, quantos caminhos diferentes podem ser feitos de A até B,
deslocando-se uma unidade de cada vez, para cima ou para a direita?

a. 126
b. 858
c. 326
d. 954
e. 386
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Solução
Cada caminho terá quatro movimentos para cima (C) e cinco movimentos para a direita
(D). Logo o número de caminhos será o número de permutações de nove elementos, sendo
4 iguais a C e 5 iguais a D.
9! 9 × 8 × 7 × 6 × 5! 9 × 8 × 7 × 6
P94,5 = = = = 126 caminhos.
4!5! 4!5! 4!
Resposta: A

107) (POLI) Entendendo-se por diagonal de um poliedro todo segmento que liga dois
vértices não pertencentes a uma mesma face, quantas diagonais possui um prisma
cujas bases são polígonos de n lados?
Solução
Número de maneiras de escolher um vértice em uma face: n modos.
Número de maneiras de escolher um outro vértice em outra face: (n – 3) modos.
Pelo princípio fundamental da contagem temos: n× (n – 3).
Resposta: n × (n-3)

108) (IME) Considere uma turma com n alunos numerados de 1 a n. Deseja-se


organizar uma comissão de três alunos. De quantas maneiras pode ser formada essa
comissão, de modo que não façam parte da mesma exatamente dois alunos designados
por números consecutivos?
a. 2
b. (n–2)
c. Cn2
d. (n–2)n
e. (n–2)(n–3)
Solução
Podemos ter:
(1,2,3) , (1, 2,5) ,....., (1, 2, n ) → ( n − 3) comissões. ⎫

ou ( 2,3,5 ) , ( 2,3, 6 ) ,....., ( 2,3, n ) → ( n − 4 ) comissões.⎪
⎪ ( n − 2 )( n − 3)
ou ( 3,4,6 ) , ( 3, 4, 7 ) ,....., ( 3, 4, n ) → ( n − 5 ) comissões. ⎬
2
. . . , . . . ,....., . . . . → . . . . . . . . ⎪⎪
. . . , . . . ,....., . . . . → . . . . . . . . ⎪

( n − 3, n − 2, n ) → 1 comissão.

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ou (1,3,4 ) , (1, 4,5 ) ,....., (1, n − 1, n ) → ( n − 3) comissões. ⎫

( 2,4,5) , ( 2,5, 6 ) ,....., ( 2, n − 1, n ) → ( n − 4 ) comissões.⎪
⎪ ( n − 2 )( n − 3)
( 3,5,6 ) , ( 3, 6, 7 ) ,....., ( 3, n − 1, n ) → ( n − 5) comissões. ⎬
⎪ 2
. . . , . . . ,....., . . . . → . . . . . . . . ⎪
. . . , . . . ,....., . . . . → . . . . . . . . ⎪

( n − 3, n − 1, n ) → 1 comissão.
Logo, o total é: (n-2)(n-3) comissão.
Resposta: E

109) (IME) Considere uma turma com n alunos numerados de 1 a n. Deseja-se


organizar uma comissão de três alunos. De quantas maneiras pode ser formada essa
comissão, de modo que não façam parte da mesma dois ou três alunos designados por
números consecutivos?
a. (n–3)
b. (n–1)(n–2)(n–3)
(n-2)(n-3)(n-4)
c.
6
n(n-2)(n-3)
d.
6
n(n-3)
e.
2
Solução
Vamos subtrair do número total de comissões o número de comissões com dois e com três
alunos designados por números consecutivos.
Total de comissões sem restrição: Cn3 .
Total de comissões com 2 alunos consecutivos: (n-2)(n-3).
Total de comissões com 3 alunos consecutivos: (n-2).
n ( n − 1)( n − 2 )
Cn3 − ( n − 2 )( n − 3) − ( n − 2 ) = − ( n − 2 )( n − 3) − ( n − 2 ) =
6
( n − 2 ) ⎡ n n − 1 − 6 n − 3 − 6 ⎤ = ( n − 2 ) ⎡ n n − 1 − 6n + 18 − 6⎤ =
( ) ( )⎦ ( )
6 ⎣ 6 ⎣ ⎦
( n − 2 ) ⎡ n2 − 6n + 18 − 6⎤ = ( n − 2 ) ⎡ n 2 − 7n + 12⎤ =
6 ⎣ ⎦ 6 ⎣ ⎦
( n − 2 )( n − 3)( n − 4 )
6
Resposta: C

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110) (PUC) N retas paralelas de um plano se interceptam com uma série de m retas
paralelas desse mesmo plano. Então, o número de paralelogramos que se obtém na
rede assim distribuída é:
a. Cm,2 : Cn,2
b. Cm,2 - Cn,2
c. 2Cm,2 + 2Cn,2
d. Cn,2 + Cm,2
e. Cn,2 . Cm,2
Solução
O número de maneiras de escolhermos 2 retas paralelas, no conjunto das m retas paralelas
é: Cm2 .
O número de maneiras de escolhermos 2 retas paralelas, no conjunto das n retas paralelas é:
Cn2 .
Logo: Cn2 × Cm2
Resposta: E

111) (FATEC) Dispõem-se de 7 cores distintas para pintar um mapa das 5 regiões do
Brasil. Pode-se repetir uma vez no máximo, cada uma das cores. Quantas disposições
diferentes de cores pode-se obter?
a. 10.920
b. 1.421
c. 5.040
d. 3.360
e. n.r.a
Solução
Primeiramente vamos contar os casos onde todas as cores são distintas:
7x6x5x4x3 = 2520 modos com as cores distintas.

Agora vamos contar os caso com exatamente uma cor repetida:


Primeiro vamos escolher as duas regiões que terão a mesma cor: C5 = 10 modos.
2

Vamos pintar(escolher a cor) da primeira região com a cor escolhida(que será repetida):
7 modos .
Vamos escolher a cor da segunda região com cor repetida: 1 modo.
Vamos agora pintar as outras três regiões com cores distintas: 6x5x4 = 120 modos.
Pelo princípio fundamental da contagem temos: 10x7x1x120 = 8400 modos.
Portanto temos o total do cores distintas e com exatamente um cor repetida: 2520 + 8400 =
10920 modos.
Resposta: A

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112) (ITA) Com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6, quantos números naturais de quatro
algarismos distintos, contendo o algarismo “4” ou o algarismo “5” podem ser
formados?
a. 196
b. 286
c. 340
d. 336
e. n.r.a.
Solução
Primeiramente vamos calcular o total de números de quatro algarismos distintos:
6x5x4x3 = 360 números.
Vamos calcular a quantidade de números de quatro algarismos distintos e diferentes de “4”
e de “5”: 4x3x2x1 = 24 números.
Logo a quantidade de números de quatro algarismos distintos, contendo o algarismo “4” ou
“5” é 360 – 24 = 336 números.
Resposta: D

113) O número de anagramas da palavra ALAMEDA não apresentam as 4 vogais


juntas é:
a) 744
b) 760
c) 796
d) 840
e) 900
Resposta: A
Solução
7!
O números total de anagramas é P7
3,1,1,1,1
= = 840 anagramas.
3!1!1!1!1!
4!
O número de anagramas com as vogais juntas é 4! P4 = 4! = 24 × 4 = 96 anagramas.
3,1

3!1!
Logo o número de anagramas da palavra ALAMEDA não apresentam as 4 vogais juntas é
840 – 96 = 744 anagramas.
Resposta: A

114) (IME) Considere os algarismos 1, 2, 3, 4 e 5. Uma das permutações desses


algarismos, origina o número 42351. Determine a soma dos números formados,
quando os algarismos acima são permutados de todos os modos possíveis.
a) 3900900
b) 3900999
c) 3999960
d) 3999999

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e) 4000000
Solução
O número de parcelas é P5 = 5! = 120
1 2 3 4 5⎫
1 2 3 5 4 ⎪⎪

... ... ... ... ...⎬120 parcelas
... ... ... ... ...⎪

5 4 3 2 1⎪⎭
Observe que em qualquer coluna, cada algarismo aparece tantas vezes quantas forem as
permutações dos quatro algarismos restantes, isto é, P4 = 4! = 24 vezes Deste modo teremos
que a soma total dos algarismos em cada coluna é
1 + 1 + ... + 1 + 2 + 2 + ... + 2 + 3 + 3 + ... + 3 + ..... + 5 + 5 + ... + 5
24 vezes 24 vezes 24 vezes 24 vezes

Logo teremos: 1 x 24 + 2 x 24 + 3 x 24 + 4 x 24 + 5 x 24 = 360.


Logo a soma total será:
Soma das unidades: 360
Soma das dezenas: 3600
Soma das centenas: 36000
Soma das unidades de milhar: 360000
Soma das dezenas de milhar: 3600000
Total: 3999960
Resposta: C

115) (FUVEST) Considere os números obtidos do número 12345 efetuando-se todas


as permutações de seus algarismos. Colocando esses números em ordem crescente,
qual o lugar ocupado pelo número 43521?
a) 70ª
b) 72ª
c) 80ª
d) 90ª
e) 96ª
Solução
Vamos contar todos os números que começam por 1, 2, 3, 41, 42, 431, 432, 4351,
pois são certamente menores que 43521.
Começando por 1: 4! = 24 números.
Começando por 2: 4! = 24 números.

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Começando por 3: 4! = 24 números.
Começando por 41: 3! = 6 números.
Começando por 42: 3! = 6 números.
Começando por 431: 2! = 2 números.
Começando por 432: 2! = 2 números.
Começando por 4351: 1! = 1 número.
Total: 89 números.
Temos 89 números antes do números “43521”. Logo Colocando esses números em
ordem crescente o lugar ocupado pelo número 43521 é o 90ª.
Resposta: D

116) Em um plano existem cinco retas secantes duas a duas. O número de triângulos
que são determinados com os vértices nos seus pontos de intersecção é:
a) 120
b) 140
c) 150
d)160
e) 180
Solução
O número de pontos de intersecção será C52 = 10 pontos. Logo o número de triângulos com
vértices nesses pontos é C103 = 120 .
Resposta: A

117) O número de maneiras de colocarmos três anéis diferentes nos cinco dedos da
mão esquerda é:
a) 180
b) 190
c) 200
d) 210
e) 240
Solução
Seja xi= ao número de anéis no i-ésimo dedo. i = 1, 2, 3, 4, 5
Temos então x1 + x2 + x3 + x4 + x5 = 3 onde xi ≥ 0
7!
O número de soluções inteiras não negativas da equação acima é C74 = = 35.
4!3!
Como os três anéis são diferentes devemos permutar as suas posições, então temos 35x3! =
35x6 = 210 modos.
Resposta: D

118) (Ufscar-SP) A câmara municipal de um determinado município tem exatamente


20 vereadores, sendo que 12 deles apóiam o prefeito e os outros são contra. O número
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de maneiras diferentes de se formar uma comissão contendo exatamente 4 vereadores
situacionistas e 3 oposicionistas é:
a) 27720
b) 13860
c) 551
d) 495
e) 56
Solução
⎧12 da situação
20 vereadores ⎨
⎩8 da oposição
12! 8! 12 ×11×10 × 9 × 8 × 7 × 6
C124 × C83 = × = = 11× 5 × 9 × 8 × 7 = 27720 .
4!8! 3!5! 4 × 3 × 2 × 1× 3 × 2
Resposta: A

119) (PUC-RJ) De um pelotão com 10 soldados, quantas equipes de 5 soldados


podem ser formadas se em cada equipe um soldado é destacado para líder?
a) 1260
b) 1444
c) 1520
d) 1840
e) 1936
Solução
O total de equipes com cinco soldados será C105 . Em cada equipe temos cinco modos de
10! 10 × 9 × 8 × 7 × 6
escolher um líder. Logo temos 5 × C105 = 5 × = 5× = 10 × 9 × 2 × 7 = 1260 .
5!5! 5 × 4 × 3 × 2 ×1
Resposta: A

120) (ITA-SP) Quantos números de 6 algarismos distintos podemos formar usando


os dígitos 1, 2, 3, 4, 5 e 6, nos quais o 1 e o 2 nunca ocupam posições adjacentes, mas o
3 e o 4 sempre ocupam posições adjacentes?
a) 144
b) 180
c) 240
d) 288
e) 360
Solução
Quantidade de números com os algarismos 3 e o 4 em posições adjacentes: 5!x2!.
Quantidade de números com os algarismos 3 e o 4 em posições adjacentes e também com
os algarismos 1 e 2 adjacentes:: 4!x2!x2!.

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Logo a quantidade de números nos quais o 1 e o 2 nunca ocupam posições adjacentes, mas
o 3 e o 4 sempre ocupam posições adjacentes é 5!x2! – 4!x2!x2! = 240 – 96 = 144
números.
Resposta: A

121) (FGV) Uma comissão de três pessoas é formada escolhendo-se ao acaso entre
Antônio, Benedito, César, Denise e Elisabete. Se Denise não pertence à comissão, qual
a probabilidade de César pertencer?
3
a.
4
3
b.
2
2
c.
4
2
d.
3
3
e.
6
Solução
Sejam os eventos:
A = “César pertence a comissão”
B = “Denise não pertence a comissão”
A ∩ B = "C ésar pertence a com issão ∧ D enise não pertence a com issão"
n( A) = 1× C42 = 6
n( B) = C43 = 4
n( A ∩ B ) = 1× C32 = 3
n( S ) = C53 = 10
Queremos calcular P( A | B) .
3
P ( A ∩ B) 10 3
P( A | B) = = =
P( B) 4 4
10
Resposta: A.

122) (FGV) Numa escola existem seis casais; entre estas 12 pessoas, duas são
selecionadas ao acaso.
a) Qual a probabilidade de selecionarmos um homem e sua esposa?
b) Qual a probabilidade de selecionarmos dois homens?
Solução

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a) Número de casos favoráveis: C61 × 1 = 6
Número de casos possíveis: C122 = 66
6 1
Logo a probabilidade de selecionarmos um homem e sua esposa é = .
66 11
b) Número de casos favoráveis: C62 = 15
15 5
Logo a probabilidade de selecionarmos dois homens é = .
66 22
1 5
Resposta: e
11 22

123) (FGV) Num certo país, 10% das declarações de imposto de renda são suspeitas
e submetidas a uma análise detalhada; entre estas verificou-se que 20% são
fraudulentas. Entre as não suspeitas, 2% são fraudulentas.
a) Se uma declaração é escolhida ao acaso, qual a probabilidade dela ser suspeita e
fraudulenta?
b) Se uma declaração é fraudulenta, qual a probabilidade dela ter sido suspeita?
a. 1% e 52,75%
b. 2% e 53,66%
c. 4% e 52,63%
d. 2% e 52,63%
e. 5% e 25,36%
Solução
Seja os eventos:
S = “A declaração é suspeita”
F = “A declaração é fraudulenta”
P( S ) = 10% = 0,1
P ( F | S ) = 20% = 0, 2
P( F | S c ) = 2% = 0, 02
P ( S c ) = 90% = 0,9
a) P ( S ∩ F ) = P ( F | S ) × P ( S ) = 0, 2 × 0,1 = 0, 02 = 2%
P( F | S ) × P( S )
b) P ( S | F ) = (Teorema de Bayes)
P( F | S ) × P( S ) + P( F | S c ) × P( S c )
P( F | S ) × P( S ) 0, 2 × 0,1
P(S | F ) = =
P( F | S ) × P ( S ) + P( F | S ) × P( S ) 0, 2 × 0,1 + 0, 02 × 0,9
c c

0, 02 0, 02
P(S | F ) = = = 0,5263 = 52, 63%
0, 02 + 0, 018 0, 038

Resposta: D.

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124) (FGV) Um fichário tem 25 fichas, etiquetadas de 11 a 35.


a) Retirando-se uma ficha ao acaso, qual probabilidade é maior: de ter etiqueta por
ou ímpar? Por que?
b) Retirando-se ao acaso duas fichas diferentes, calcule a probabilidade de que suas
etiquetas tenham números consecutivos.
Solução
⎧12 pares
a) 35 etiquetas = ⎨
⎩13 ímpares
Logo a probabilidade de obter uma etiqueta com número ímpar é maior.

b) O número de maneiras de retirar duas etiquetas com números consecutivos é:


24 maneiras{(11,12) , (12, 13), ..., (34, 35)}.
24
Logo a probabilidade pedida é: = 0, 08 = 8%
300
Resposta: a. Ímpar; b. 8%.

125) (FGV) A área da superfície da Terra é aproximadamente 510 milhões de km2.


Um satélite artificial dirige-se aleatoriamente para a Terra. Qual a probabilidade de
ele cair numa cidade cuja cuperfície tem área igual a 102km2?
a. 2.10-9
b. 2.10-8
c. 2.10-7
d. 2.10-6
e.2.10-5
Solução
102 0, 2
= 6 = 0, 2 ×10−6 = 2 × 10−7
510 × 10 10
6

Resposta: C.

126) (FGV) Um recipiente contém 4 balas de hortelã, 5 de morango e 3 de anis. Se


duas balas forem sorteadas sucessivamente e sem reposição, a probabilidade de que
sejam de mesmo sabor é:
18
a.
65
19
b.
66
20
c.
67

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21
d.
68
22
e.
69
Solução
O número de maneiras de selecionar duas bolas (espaço amostral) é:
C122 = 66 maneiras.
O número de maneiras de selecionar duas balas de mesmo sabor:
Hortelã: C42 = 6 maneiras
Morango: C52 = 10 maneiras
Anis: C32 = 3 maneiras
Total: 19 maneiras
19
Logo a probabilidade pedida é .
66
Resposta: B.

127) a) (FGV) Uma urna contém 5 bolinhas numeradas de 1 a 5. Uma bolinha é


sorteada, tem observado seu número, e é recolocada na urna. Em seguida, uma
segunda bolinha é sorteada e tem observado seu número. Qual a probabilidade de que
a soma dos números sorteados seja superior a 2?
b) Uma urna contém n bolinhas numeradas de 1 a n. Sorteando-se duas
bolinhas sucessivamente com reposição, e observando-se os números do 1º e do 2º
sorteio, quantos resultados são possíveis? Qual seria a resposta se não houvesse
reposição?
Solução
a) Espaço amostral (S): S = {(1,1), (1,2), (1,3) (1,4), (1,5), (2,1), (2,2), ..., (5,5)}
n (S) =25
Seja o evento A tal que : A = “A soma dos números sorteados é superior a 7”.
A = {(3,5), (4,4), (4,5), (5,4), (5,5), (5,3)}
N (A) = 6
6
Logo a probabilidade pedida é .
25
b) Com reposição:
Pelo princípio da fundamental da contagem, temos n× n = n2 resultados possíveis.
Sem reposição:
Pelo princípio da fundamental da contagem, temos n (n-1) resultados possíveis.
Resposta:

128) (FUVEST) Uma pessoa dispõe de um dado honesto, que é lançado


sucessivamente quatro vezes. Determine a probabilidade de que nenhum dos números
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sorteados nos dois primeiros lançamentos coincida com algum dos números sorteados
nos dois últimos lançamentos.
33
a.
65
31
b.
66
72
c.
35
35
d.
72
33
e.
69
Solução
4
Número de casos possíveis: 6 = 1.296.
Número de casos favoráveis:
1º caso – Os números dos dois dados (primeiros) são iguais: 6 ×1× 5 × 5 = 150 .
2º caso – Os números dos dois dados (primeiros) são distintos: 6 × 5 × 4 × 4 = 480 .
Os números de casos favoráveis é: 150 + 480 = 630.
630 35
Logo a probabilidade pedida é: =
1.296 72
Resposta: D.

129) (FGV) Em um determinado jogo, são sorteados 3 números entre os 30 que estão
no volante de apostas. O apostador, que assinala 6 números no volante, ganha, se
todos os 3 números sorteados estiverem entre os 6 assinalados. A probabilidade de o
apostador ganhar é:
1
a.
203
1
b.
507
1
c.
156
1
d.
280
1
e.
98
Solução
30!
Número de casos possíveis: C306 =
6!24!

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27!
Número de casos favoráveis: C33C27
3
=
3!24!
27!
6!× 27! 120 1
A probabilidade será: 3!24! = = =
30! 3!× 30! 30 × 29 × 28 203
6!24!
Resposta: A.

130) (FGV) Em uma comunidade, 80% dos compradores de carros usados são bons
pagadores. Sabe-se que a probabilidade de um bom pagador obter cartão de crédito é
de 70%, enquanto que é de apenas 40% a probabilidade de um mau pagador obter
cartão de crédito. Selecionando-se ao acaso um comprador de carro usado dessa
comunidade, a probabilidade de que ele tenha cartão de crédito é de:
a. 56%
b. 64%
c. 70%
d. 32%
e. 100%
Solução
Sejam os eventos:
A = “O comprador é bom pagador”
B = “O comprador tem cartão de crédito”
P( A) = 80% = 0,8
P( Ac ) = 20% = 0, 2
P ( B | A) = 70% = 0, 7
P ( B c | A) = 30% = 0,3
P( B | Ac ) = 40% = 0, 4
P ( B c | Ac ) = 60% = 0, 6
Pelo teorema da probabilidade total temos:
P ( B) = P( B | A) × P( A) + P( B | Ac ) × P( Ac )
P ( B) = 0, 7 × 0,8 + 0, 4 × 0, 2 = 0,56 + 0, 08 = 0, 64
Resposta: B.

131) (FGV) Num espaço amostral, dois eventos independentes A e B são tais que
P(A ∪ B) = 0,8 e P(A) = 0,3. Podemos concluir que o valor de P(B) é:
a. 0,5
5
b.
7
c. 0.6
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7
d.
15
e. 0,7
Solução
A e B são independentes.
Logo P(A ∩ B) = P(A) × P(B) = 0,3P(B)
Mas: P(A ∪ B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B)
0,8 = 0,3 + P(B) – 0,3P(B)
0,8 – 0,3 = 0,7P(B)
5
P(B) =
7
Resposta: B.

132) (FUVEST) Ao lançar um dado muitas vezes, uma pessoa percebeu que a face 6
saia com o dobro de freqüência da face 1, e que as outras faces saiam com a
freqüência esperada em um dado não viciado. Qual a freqüência da face 1?
1
a.
3
2
b.
3
1
c.
9
2
d.
9
1
e.
12
Solução
P(1) = p
1
P(2) =
6
1
P(3) =
6
1
P(4) =
6
1
P(5) =
6
P(6) = 2p
Logo:
P(1) + P(2) + P(3) + P(4) + P(5) + P(6) = 1

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1 1 1 1
p+ + + + + 2p = 1
6 6 6 6
4
3p + = 1
6
2
3p + = 1
3
2
3p = 1-
3
1
3p =
3
1
p=
9
Resposta: C.

133) (FUVEST) Quantos são os números inteiros positivos de 5 algarismos que não
tem algarismos adjacentes iguais?
a. 59
b. 9 × 84
c. 8 × 94
d. 85
e. 95
Solução
Seja o número A B C D E. Para a posição de A podemos escolher 9 algarismos.
Para a posição de B podemos escolher 9 algarismos, pois não podemos repetir o algarismo
de A.
Para a posição de C podemos escolher 9 algarismos, pois não podemos repetir o algarismo
de B.
Para a posição de D podemos escolher 9 algarismos, pois não podemos repetir o algarismo
de C.
Para a posição de podemos escolher 9 algarismos, pois não podemos repetir o algarismo de
D.
Portanto pelo princípio fundamental da contagem temos: 9× 9× 9× 9× 9 = 95
Resposta: E.

134) (FGV) Um lote com 20 peças contém 2 defeituosas. Sorteando-se 3 peças desse
lote, sem reposição, a probabilidade de que sejam não defeituosas è:
68
a.
95
70
b.
95

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72
c.
95
74
d.
95
76
e.
95
Solução
C 18 × 17 × 16 4 × 17 68
3

A probabilidade será = 18
= =
C 20 × 19 × 18 5 × 19 95
3
20
Resposta: A.

135) Sejam A, B e C três eventos associados a um experimento. Exprima em


anotações de conjuntos, as seguintes afirmações verbais:
a) Ao menos um dos eventos ocorre.
b) Exatamente um dos eventos ocorre.
Solução
a) Pelo menos um significa a união de todos os eventos, logo temos (A ∪ B ∪ C).

b) Exatamente um dos eventos ocorre significa que ocorre somente o evento A, ou


somente o evento B, ou somente o evento C, logo temos
( A ∩ B ∩ C) ∪ ( A ∩ B ∩ C) ∪ ( A ∩ B ∩ C) .
Resposta: a) (A ∪ B ∪ C); b) ( A ∩ B ∩ C) ∪ ( A ∩ B ∩ C) ∪ ( A ∩ B ∩ C) .

136) Suponha que A e B sejam eventos tais que P(A) = a, P(B) = b, e P(A ∩ B) = c.
Exprima cada uma das seguintes probabilidades em têrmos de x, y e z.
(
a. P A ∪ B ) b. P A ∩ B ( )
c. P A ∪ B ( )
d. P A ∩ B ( )
Solução
a) Por Morgan temos: ( )
A ∪ B = ( A ∩ B ) logo

( )
P A ∪ B = P( A ∩ B ) = 1 − P ( A ∩ B ) = 1 − c

( )
b) P A ∩ B = P ( B ) − P ( A ∩ B ) = b − c

c) Por Morgan temos: ( A ∪ B ) = ( A ∩ B ) logo


( ) ( ) ( )
P A ∪ B = P A ∩ B = 1 − P A ∩ B = 1 − P ( A) + P ( A ∩ B )
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( )
P A ∪ B = 1− a + c

d) Por Morgan temos: ( A ∩ B ) = ( A ∪ B ) logo


( )
P A ∩ B = P( A ∪ B ) = 1 − P( A ∪ B) = 1 − P ( A) − P ( B) + P ( A ∩ B )
( )
P A ∩ B = 1− a − b + c

Resposta: a. 1-c; b. b-c; c. 1-a+c; d. 1-a-b+c.

137) Suponha que A, B e C sejam eventos tais que P(A) = P(B) = P(C) =1/4, P(A ∩ B)
= P(C ∩ B)=0 e P (A ∩ C) =1/8. Calcule a probabilidade de que pelo menos um dos
eventos A, B ou C ocorra.
6
a.
8
5
b.
8
8
c.
9
5
d.
9
7
e.
8
Solução
P ( Pelo menos um dos eventos A, B ou C ocorra ) = P( A ∪ B ∪ C )
Mas
P ( A ∪ B ∪ C ) = P ( A) + P ( B ) + P (C ) − P ( A ∩ B ) − P ( A ∩ C ) − P ( B ∩ C ) + P ( A ∩ B ∩ C )

Como ( A ∩ B ∩ C ) ⊂ ( A ∩ B ) Æ 0 ≤ P ( A ∩ B ∩ C ) ≤ P ( A ∩ B) = 0
Logo temos que P ( A ∩ B ∩ C ) = 0 .
Voltando a fórmula temos:
P ( A ∪ B ∪ C ) = P ( A) + P ( B ) + P (C ) − P ( A ∩ B ) − P ( A ∩ C ) − P ( B ∩ C ) + P ( A ∩ B ∩ C )
1 1 1 1 5
P( A ∪ B ∪ C ) = + + −0− −0+0 =
4 4 4 8 8
Resposta: B.

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138) Sejam A e B dois eventos associados a um experimento. Suponha que
P(A) = 0,4 , enquanto P ( A ∪ B ) = 0,8 . Seja P(B) = p.
a) Para que valor de p, A e B serão disjuntos?
b) Para que valor de p, A e B serão independentes?
Solução
a) A e B são disjuntos. Então P ( A ∪ B ) = P( A) + P( B)
0,8 = 0, 4 + p
p = 0, 4
b) A e b são independentes. Então P ( A ∩ B ) = P( A) × P( B)
P ( A ∩ B ) = 0, 4 × p
Mas P ( A ∪ B) = P( A) + P( B ) − P( A ∩ B)
0,8 = 0, 4 + p − 0, 4 p
0,8 = 0, 4 + 0, 6 p
0, 6 p = 0, 4
2
p=
3
Resposta: a. p= 0,4; b. p = 2/3.

139) Uma empresa fabrica motores a jato em duas fábricas A e B. Um motor é


escolhido ao acaso de um lote de produção. Nota-se que o motor apresenta defeitos. De
observações anteriores a empresa sabe que 2% e 3% são as taxas de motores
fabricados com algum defeito em A e B, respectivamente. Sabendo-se que a fábrica A
é responsável por 40% da produção, assinale a opção que dá a probabilidade de que o
motor escolhido tenha sido fabricado em A.
a) 0,400
b) 0,030
c) 0,012
d) 0,308
e) 0,500
Solução
Sejam os eventos:
A = “o motor foi produzido pela fábrica A”
B = “o motor foi produzido pela fábrica B”
C = “o motor é defeituoso”
O enunciado forneceu:
P(A) = 40% = 0,4
P(B) = 60% = 0,6
P(D/A) = 2% = 0,02

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P(D/B) = 3% = 0,03
O enunciado informa que o motor selecionado apresenta defeito. Pergunta-se:
P(A/D) =?
Logo P(A/D) = P(A ∩ D) = P(D / A ).P(A )
P(D ) P(D )
Vamos calcular o P(D):
Como:
D = (A ∩ D) ∪ (B ∩ D) ...... União de eventos disjuntos
Logo:
P(D) = P((A ∩ D) ∪ (B ∩ D))
P(D) = P(A ∩ D) + (B ∩ D)
P(D) = P(A/D) . P(A) + P(D/B) . P(B)
Logo:
P(D) = 0,02 x 0,4 + 0,03 x 0,6 = 0,008 + 0,018
P(D) = 0,026
Voltando a pergunta do problema:
P(D / A ).P(A )
P(A / D ) =
0,02 x0,4 0,08 4
= = = = 0,308
P(D ) 0,026 0,026 13
Resp. A

140) Beatriz, que é muito rica, possui cinco sobrinhos: Pedro, Sérgio, Teodoro, Carlos e
Quintino. Preocupada com a herança que deixará para seus familiares, Beatriz resolveu
sortear, entre seus cinco sobrinhos, três casas. A probabilidade de que Pedro e Sérgio,
ambos, estejam entre os sorteados, ou que Teodoro e Quintino, ambos, estejam entre os
sorteados é igual a:
a) 0,8
b) 0,375
c) 0,05
d) 0,6
e) 0,75
Solução
A probabilidade de que Pedro e Sérgio sejam sorteados será:
C22 xC31 3
=
C53 10
A probabilidade de que Teodoro e Quintino sejam sorteados será:
C22 xC31 3
=
C53 10
Como os eventos são disjuntos temos : 0,3+0,3 = 0,6. Opção correta D.
Observação: Esta solução está supondo que cada sobrinho sorteado recebeu de
herança apenas um casa.

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141) Uma equipe de peritos criminais precisa descobrir a posição correta de um
esconderijo e para tal dispõe somente do pedaço de um bilhete rasgado.

A equipe situa-se na posição desse poço que se encontra dentro de um terreno de área
circular de raio igual a 100 passos e não possui bússola para indicar o norte. Além
disso, é noite. O bilhete rasgado não deixa claro se o número de passos a ser dado é de
múltiplos de três ou de oito. Entretanto, a equipe é formada por peritos que entendem
de métodos de contagem e que decidem usar o princípio da inclusão-exclusão: “Sendo
A e B conjuntos cujo número de elementos é dado por n(A) e n(B), respectivamente,
então n(A∪B) = n(A) + n(B) – n(A∩B), onde n(A∪B) é o número de elementos que
pertence a pelo menos um dos conjuntos A e B”. Com base nesse princípio, determine
o número máximo de tentativas que a equipe terá de realizar para encontrar o
esconderijo.
a) 33
b) 12
c) 45
*d) 41
e) 4
Solução
Seja A o conjunto dos múltiplos positivos de 3.
Seja B o conjunto dos múltiplos positivos de 8.
Então temos:
A = {3, 6,9,...99} Æ n( A) = 33
B = {8,16, 24,...96} Æ n( B) = 12
A ∩ B = {24, 48, 72,96} Æ n( A ∩ B) = 4
Temos então que:
n( A ∪ B) = n( A) + n( B) − n( A ∩ B)
n( A ∪ B) = 33 + 12 − 4 = 41
Portanto a equipe deverá tentar 41círculos.
Resposta: D

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Texto para os itens de 142 a 144
Crianças e adolescentes que trabalham no Brasil somam 2,9 milhões, mais do que as
populações somadas de Rondônia, Amapá, Acre e Roraima. O Nordeste é a região que
apresenta maior ocorrência do trabalho infantil. Lá, 15,9% das crianças e adolescentes com
17 anos de idade trabalham. A menor taxa é no Sudeste (8,6%). Concentram-se no campo
76,7% das crianças ocupadas de 5 a 9 anos de idade. Em sua maioria, não recebem
remuneração (64,4%) ou estão envolvidas na produção para consumo próprio (26,9%). O
percentual de garotos trabalhando (15,6%) é quase o dobro do das meninas.
Entre 2004 e 2005, cresceu 10,3% o número de menores entre 5 e 14 anos de idade
ocupados, apesar da proibição legal. Na faixa até 17 anos de idade, o aumento é bem
menor: subiu de 11,8% para 12,2%, interrompendo tendência de queda desde 1992.
Jornal do Senado (Edição Semanal), 18-24/6/2007, p. 11 (com adaptações).

Considerando que o número de crianças e adolescentes com até 17 anos de idade que
trabalham no Brasil seja igual a 2.899.800 e que a quantidade deles por região brasileira
seja diretamente proporcional ao número de unidades federativas da respectiva região —
são 27 as unidades federativas brasileiras, incluindo-se o Distrito Federal como unidade
federativa da região Centro-Oeste —, julgue os itens seguintes, tendo como referência as
informações contidas no texto acima.

142) Na região Nordeste, que é formada por 9 unidades federativas, há mais de 6 milhões
de crianças e adolescentes com idade de até 17 anos.
Solução
Seja o número de crianças e adolescentes com até 17 anos de idade que trabalham no Brasil
igual a 2.899.800.
Vamos calcular o número de crianças e adolescentes com até 17 anos de idade que
trabalham na região Nordeste:
9
× 2.899.800 = 966.600 crianças ou adolescentes.
27
Logo o número de crianças e adolescentes com até 17 anos de idade na região Nordeste é
aproximadamente:
966600 966600
= = 6.079.245 > 6 milhões
15,9% 0,159
Resposta: Correto

143) Na situação apresentada, escolhendo-se aleatoriamente um indivíduo entre os


2.899.800 referidos, a probabilidade de ele ser da região Centro-Oeste ou da região Sudeste
é superior a 0,2.
Solução
Considerando a distribuição das unidades federativas brasileiras por região,temos:
Região Norte: 6 unidades
Região Nordeste: 9 unidades
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Região Sul: 3 unidades
Região Sudeste: 4 unidades
Região Centro-Oeste: 5 unidades
9 1
Portanto a probabilidade solicitada será: = = 0,333... > 0, 2
27 3
Resposta: Correto

144) Considere que, das crianças e adolescentes com até os 17 anos de idade que trabalham no
Brasil, 20% tenham entre 5 e 9 anos de idade. Nesse caso, mais de 450.000 dessas crianças e
adolescentes trabalham no campo.
Solução
Seja o número de crianças com idades entre 5 e 9 anos, que trabalham no Brasil igual a:
20% × 2.899.800 = 579.960 crianças.
Logo o número de crianças e adolescentes nessa faixa que está no campo será aproximadamente:
76, 7% × 579.960 = 444.829 < 450.000
Resposta: Errado

145) Uma bandeja de salgadinhos contém 9 bolinhas de carne, das quais 3 contêm
tomates secos no recheio, e 7 bolinhas de queijo, das quais 4 contêm tomates secos no
recheio. Como todas as bolinhas são de mesmo tamanho, não é possível identificar o
recheio antes de abri-las. Se uma pessoa retirar, ao acaso, uma bolinha dessa bandeja, a
probabilidade de ela ter tomates secos é
7
A) .
23
1
B) .
3
7
C) .
16
4
D) .
7
7
E) .
9
Solução
⎧3 com tomates secos
9 bolinha de carne ⎨
⎩6 sem tomates secos

⎧4 com tomates secos


7 bolinhas de queijo ⎨
⎩3 sem tomates secos

Logo a probabilidade de uma bolinha retirada ao acaso conter tomates secos é:

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3+ 4 7
=
9 + 7 16
Opção correta: C.

146) Maria ganhou de João nove pulseiras, quatro delas de prata e cinco delas de ouro.
Maria ganhou de Pedro onze pulseiras, oito delas de prata e três delas de ouro. Maria
guarda todas essas pulseiras – e apenas essas – em sua pequena caixa de jóias. Uma noite,
arrumando-se apressadamente para ir ao cinema com João, Maria retira, ao acaso, uma
pulseira de sua pequena caixa de jóias. Ela vê, então, que retirou uma pulseira de prata.
Levando em conta tais informações, a probabilidade de que a pulseira de prata que Maria
retirou seja uma das pulseiras que ganhou de João é igual a
a) 1/3.
b) 1/5.
c) 9/20.
d) 4/5.
e) 3/5.
Solução
⎧4 prata
João ⎨
⎩5ouro
⎧8 prata
Pedro ⎨
⎩3ouro
Sejam os eventos:
A = “ a pulseira selecionada foi a do João”
B = “ a pulseira selecionada é de prata”
Temos que:
4
P ( B / A) =
9
8
P ( B / Ac ) =
11
9
P ( A) =
20
11
P ( Ac ) =
20
Logo pelo teorema de Bayes, temos:
4 9 4
.
P ( B / A) P( A) 9 20 1
P( A / B) = = = 20 =
P ( B / A) P( A) + P( B / A ) P( A ) 4 . 9 + 8 . 11 12 3
c c

9 20 11 20 20
Opção correta: A

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147) Marcelo Augusto tem cinco filhos: Primus, Secundus, Tertius, Quartus e Quintus.
Ele sorteará, entre seus cinco filhos, três entradas para a peça Júlio César, de Sheakespeare.
A probabilidade de que Primus e Secundus, ambos, estejam entre os sorteados, ou que
Tertius e Quintus, ambos, estejam entre os sorteados, ou que sejam sorteados Secundus,
Tertius e Quartus, é igual a
a) 0,500.
b) 0,375.
c) 0,700.
d) 0,072.
e) 1,000.
Solução
Vamos calcular a probabilidade de serem selecionados Primus e Secundus(ambos):
Casos favoráveis: C22 xC31 = 1x3 = 3
Casos possíveis: C53 = 10
Logo a probabilidade de serem selecionados Primus e Secundos é 3/10 (*)

Vamos calcular a probabilidade de serem selecionados Tertius e Quintus(ambos):


O cálculo é análogo.
Logo a probabilidade de serem selecionados Tertius e Quintus é 3/10 (**)

Vamos calcular a probabilidade de serem selecionados Secundus, Tertius e Quartus:


Casos favoráveis: C33 = 1
Casos possíveis: C53 = 10
Logo a probabilidade de serem selecionados Secundos, Tértius e Quartus é 1/10 (***)

A probabilidade pedida é a soma de (*), (**) e (***) logo teremos:


3/10+3/10+1/10 = 7/10 = 0,700
Resposta: C

148) Luís é prisioneiro do temível imperador Ivan. Ivan coloca Luís à frente de três portas
e lhe diz: “Atrás de uma destas portas encontra-se uma barra de ouro, atrás de cada uma das
outras, um tigre feroz. Eu sei onde cada um deles está. Podes escolher uma porta qualquer.
Feita tua escolha, abrirei uma das portas, entre as que não escolheste, atrás da qual sei que
se encontra um dos tigres, para que tu mesmo vejas uma das feras. Aí, se quiseres, poderás
mudar a tua escolha”. Luís, então, escolhe uma porta e o imperador abre uma das portas
não-escolhidas por Luís e lhe mostra um tigre. Luís, após ver a fera, e aproveitando-se do
que dissera o imperador, muda sua escolha e diz: “Temível imperador, não quero mais a
porta que escolhi; quero, entre as duas portas que eu não havia escolhido, aquela que não
abriste”. A probabilidade de que, agora, nessa nova escolha, Luís tenha escolhido a porta
que conduz à barra de ouro é igual a
a) 1/2.

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b) 1/3.
c) 2/3.
d) 2/5.
e) 1.
Solução
A resposta correta é 2/3, pois Luís ganhará a barra de ouro se a porta que ele escolheu
anteriormente tem uma fera (e a probabilidade desta porta possuir o prêmio é 1/3). Logo
como a soma das probabilidades é igual a um a nova porta escolhida(feita a troca pedida) é
o complemento, isto é 2/3.
Resposta: C

149) (Julgue certo ou errado) Considere-se que, das 82 varas do trabalho relacionadas
no sítio do TRT da 9.ª Região, 20 ficam em Curitiba, 6 em Londrina e 2 em Jacarezinho.
Considere-se, ainda, que, para o presente concurso, haja vagas em todas as varas, e um
candidato aprovado tenha igual chance de ser alocado em qualquer uma delas. Nessas
condições, a probabilidade de um candidato aprovado no concurso ser alocado em uma das
1
varas de Curitiba, ou de Londrina, ou de Jacarezinho é superior a .
3
Solução
O espaço amostral é equiprovável logo a probabilidade pedida é:
Número de casos favoráveis 20 + 6 + 2 28 14 14 1
= = = > =
Número de casos possíveis 82 82 41 42 3
Resposta: Correto.

150) (Julgue certo ou errado) De 100 processos guardados em um armário, verificou-se


que 10 correspondiam a processos com sentenças anuladas, 20 estavam solucionados sem
mérito e 30 estavam pendentes, aguardando a decisão de juiz, mas dentro do prazo vigente.
Nessa situação, a probabilidade de se retirar desse armário um processo que esteja com
sentença anulada, ou que seja um processo solucionado sem mérito, ou que seja um
3
processo pendente, aguardando a decisão de juiz, mas dentro do prazo vigente, é igual a .
5
Solução
10 + 20 + 30 60 3
= =
100 100 5
Resposta: Correto.

151) O seguinte enunciado se refere à probabilidade de que exatamente um dos


eventos A ou B ocorra. Verifique que
( ) ( )
P ⎡ A ∩ B ∪ B ∩ A ⎤ = P ( A) + P( B) − 2 P ( A ∩ B) .
⎣ ⎦

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Solução
( ) ( )
Os eventos A ∩ B e B ∩ A são disjuntos.
Logo
( ) (
P ⎡ A∩ B ∪ B ∩ A
⎣ )⎤⎦ = P ( A ∩ B ) + P ( B ∩ A) = P( A) − P( A ∩ B) + P( B) − P( A ∩ B)
( ) (
P ⎡ A∩ B ∪ B ∩ A
⎣ )⎤⎦ = P( A) + P( B) − 2P( A ∩ B)
152) (FCC) Usando palitos de fósforo inteiros é possível construir a seguinte sucessão
de figuras compostas por triângulos:

Seguindo o mesmo padrão de construção, então, para obter uma figura composta
de 25 triângulos, o total de palitos de fósforo que deverão ser usados é
a) 45
b) 49
c) 51
d) 57
e) 61
Solução
Com 1 triângulo temos 3 palitos (2 x 1 + 1)
Com 2 triângulo temos 5 palitos (2 x 2 + 1)
Com 3 triângulo temos 7 palitos (2 x 3 +1)
Com 4 triângulo temos 9 palitos (2 x 4 + 1)
Logo, com 25 triângulos teremos: 2 x 25 + 1 = 50 + 1 = 51 palitos
Resposta: C

153) Qual o próximo termo da seqüência: 0, 6, 12, 18, 24, 30, . . .


a) 33
b) 34
c) 35
d) 36
e) 39
Solução
É só somarmos 30 + 6 = 36.
Resposta: D

154) Qual o próximo termo da seqüência:


1, 3, 3, 7, 5, 11, 7, 15, 9, 19, 11, 23, 13, 27, . . .
a)14
b)15
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c) 25
d) 28
e) 29
Solução
Basta observar a seqüência: 1, 3, 5, 7, 9, 11, 13, 15
Resposta: B

155) Qual o próximo termo da seqüência: 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, . . .


a) 30
b) 31
c) 32
d) 33
e) 34
Solução
Cada termo é a soma dos dois termos anteriores, logo a opção correta é 34.
Resposta: E

156) Qual o próximo termo da seqüência: 1, 4, 9, 16, 25, 36, . . .


a) 48
b) 49
c) 54
d) 64
e) 81
Solução
Evidente que a opção correta é 72 = 49.
Resposta: B

157) Qual o próximo termo da seqüência: 2, 2, 4, 6, 10, 16, ...


a) 22
b) 23
c) 24
d) 25
e) 26
Solução
Cada termo é a soma dos dois termos anteriores, logo a opção correta é 26.
Resposta: E

158) (FCC) Na figura abaixo, as letras foram dispostas em forma de um


triângulo segundo determinado critério.

NOTAS DE AULAS DE LÓGICA 190


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Considerando que as letras K, W e Y não fazem parte do alfabeto oficial, então, de


acordo com o critério estabelecido, a letra que deve substituir o ponto de
interrogação é
a) P
b) Q
c) R
d) S
e) T
Solução
Basta observar que cada letra ocorre 3 vezes, logo teremos:
P
P Q
P R S
Q R S T
Q R S T T
Resposta: E

159) (FCC) O triângulo abaixo é composto de letras do alfabeto dispostas


segundo determinado critério.

Considerando que no alfabeto usado não entram as letras K, W e Y, então,


segundo o critério utilizado na disposição das letras do triângulo a letra que
deverá ser colocada no lugar do ponto de interrogação é
a) C
b) I
c) O
d) P
e) R
Solução
NOTAS DE AULAS DE LÓGICA 191
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É a ordem alfabética começando pela base do triângulo.
P
O N
M L J
I H G F
E D C B A
Resposta: D

160) Continuando a seqüência 4, 10, 28, 82, . . . , temos


a) 236.
b) 244.
c) 246.
d) 254.
e) 256.
Solução
Observe que:
3 x 4 – 2 = 10
3 x 10 – 2 = 28
3 x 28 – 2 = 82
3 x 82 – 2 = 244
Resposta: B

161) Continuando a seqüência de letras F, N, G, M, H, ..., ... temos,


respectivamente,
a) O, P.
b) I, O.
c) E, P.
d) L, I.
e) D, L.
Solução
É o alfabeto alternado em ordem crescente e decrescente: F, N, G, M, H, L, I.
Resposta: D

162) Continuando a seqüência 47, 42, 37, 33, 29, 26, ... , temos
a) 23.
b) 22.
c) 21.
d) 24.
e) 25.
Solução

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Resposta: A

163) Os números no interior dos setores do círculo abaixo foram marcados


sucessivamente, no sentido horário, obedecendo a uma lei de formação.

Segundo essa lei, o número que deve substituir o ponto de interrogação é


a) 210
b) 206
c) 200
d) 196
e) 188
Solução
A seqüência é 0, 6, 24, 60, 120,...
Isto é, 0x6; 4x6; 10x6; 20x6,...
Observe a seqüência:

Logo teremos:

Logo o termo que falta é 35 x 6 = 210


Resposta: A

164) (FCC) No quadriculado seguinte os números foram colocados nas células


obedecendo a um determinado padrão.

Seguindo esse padrão, o número X deve ser tal que

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a) X > 100
b) 90 < X <100
c) 80 < X < 90
d) 70 < X < 80
e) X < 70
Solução
Basta observar a seqüência de somas que ocorre em cada coluna, assim teremos:
X = 108.

Resposta: A

165) Pedro está construindo casas de cartas. Na figura estão representadas as


cartas de um, dois e três andares que ele construiu. Quantas cartas João precisará
para construir uma casa de 30 andares?

Solução
2, 7, 15, 26, 40, 57 .. . é uma P.A. de 2ª ordem pois
......
5, 8, 11, 14, 17, .........
......
3, 3, 3, 3, 3,...... r = 2

Logo o termo geral é de grau 2. Isto é an = An2 + Bn + C (2ª grau em n).


Para achar os valores das constantes A, B e C podemos montar o sistema:
n=1 ÎA+B+C=2 (equação 1)
n = 2 Î 4A + 2B + C = 7 (equação 2)
n = 3 Î 9A + 3B + C = 15 (equação 3)

Subtraindo a equação 1 da equação 2, e a equação 1 da equação 3 temos:


3A + B = 5 (equação 4)
8A + 2B = 13 (equação 5)

Subtraindo duas vezes a equação 4 da equação 5 temos:

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A = 3/2
Substituindo A =3/2 na equação 4 temos B = 1/2.
Substituindo A = 3/2 e B = 1/2 na equação 1 temos C = 0.
Logo o termo geral é:
an = An2 + Bn + C
3n 2 n
an = +
2 2
3n 2 + n
an =
2

3x302 + 30 3 x900 + 30 2730


a30 = = = = 1365
2 2 2

166) (FCC) Considere que a seguinte seqüência de figuras foi construída segundo
determinado padrão.

Mantido tal padrão, o total de pontos da figura de número 25 deverá ser igual a
a) 97
b) 99
c) 101
d) 103
e) 105
Solução
5, 9, 13, 17, 21, 25,..... é uma P.A. de 1ª ordem pois
.....
4 4 4 4 4 ......... k = 1

Logo o termo geral é de grau 1. Isto é an = An + B (1ª grau em n).


Para achar os valores das constantes A e B podemos montar o sistema:
n = 1 Î A + B = 5 (equação 1)
n = 2 Î 2A+ B = 9 (equação 2)
Subtraindo a equação 1 da equação 2 temos A = 4.
Substituindo A = 4 na equação 1 temos B = 1
Logo o termo geral é an = 4n +1
O 25ª termos será a25 = 4x25+1 = 100 +1 = 101.
Resposta: C

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167)

Solução
2, 7, 15, 26, 40, 57 .. . é uma P.A. de 2ª ordem pois
......
5, 8, 11, 14, 17, .........
......
3, 3, 3, 3, 3,...... k = 2

Logo o termo geral é de grau 2. Isto é an = An2 + Bn + C (2ª grau em n).


Para achar os valores das constantes A, B e C podemos montar o sistema:
n=1 ÎA+B+C=2 (equação 1)
n = 2 Î 4A + 2B + C = 7 (equação 2)
n = 3 Î 9A + 3B + C = 15 (equação 3)
Subtraindo a equação 1 da equação 2, e a equação 1 da equação 3 temos:
3A + B = 5 (equação 4)
8A + 2B = 13 (equação 5)
Subtraindo duas vezes a equação 4 da equação 5 temos:
A = 3/2

Substituindo A =3/2 na equação 4 temos B = 1/2.


Substituindo A = 3/2 e B = 1/2 na equação 1 temos C = 0.
Logo o termo geral é:
an = An2 + Bn + C
3n 2 n
an = +
2 2
3n 2 + n
an =
2

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3x 402 + 40 3 x1600 + 40 4840
a40 = = = = 2420
2 2 2

168) (FCC) Usando palitos de fósforo inteiros é possível construir a seguinte


sucessão de figuras compostas por triângulos:

Seguindo o mesmo padrão de construção, então, para obter uma figura composta
de 25 triângulos, o total de palitos de fósforo que deverão ser usados é
a) 45
b) 49
c) 51
d) 57
e) 61
Solução
3, 5, 7, 9, 11, 13,..... é uma P.A. de 1ª ordem pois
.....
2 2 2 2 2 ......... k = 1

Logo o termo geral é de grau 1. Isto é an = An + B (1ª grau em n).


Para achar os valores das constantes A e B podemos montar o sistema:
n = 1 Î A + B = 3 (equação 1)
n = 2 Î 2A+ B = 5 (equação 2)

Subtraindo a equação 1 da equação 2 temos A = 2.


Substituindo A = 2 na equação 1 temos B = 1

Logo o termo geral é an = 2n +1


O 25ª termos será a25 = 2x25+1 = 50 +1 = 51.
Resposta: C

169) (FCC) Um programa de computador faz aparecer pontos luminosos no


monitor. Inicialmente escuro, conforme padrão pré-estabelecido. Na 1ª etapa
surgem 2 pontos luminosos, na 2ª etapa surgem 4 pontos ( totalizando 6 pontos na
tela), na 3ª etapa surgem mais 12 pontos. Assim, a cada etapa, surge o dobro do
número de pontos luminosos existentes na tela ao final da etapa anterior. Se esse
padrão for mantido, ao final da etapa k tem-se, na tela, um número de pontos
luminosos igual a :
a) 4k2 – 8 k + 6
b) 2k2 – 12 k + 12
c) 2 . 3k-1
d) 3 . 2k-1
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e) 2k + 3 (k – 1)
Solução
Temos a seqüência 2, 4, 12, 18, 36, .... .
Sendo assim os totais de pontos no fim da 1ª, 2ª, 3ª, ... etapas serão 2, 6, 18, 54, .... .
Vamos obter o termo geral dessa seqüência.
Seja ak o total de pontos luminosos ao final da k-ésima etapa.
Temos então:
ak = ak −1 + 2ak −1
ak = 3ak −1 , para k = 1, 2, 3, 4, .... onde a2 = 6 e a1 = 2 .
Podemos então verificar que:
a2 = 3a1
a3 = 3a2 Î a3 = 3.3.a1 = 32.a1 .
a4 = 3a3 Î a4 = 3.32.a1 = 33.a1 .
a5 = 3a4 Î a5 = 3.33.a1 = 34.a1 . e assim sucessivamente
...............................................
ak = 3ak −1 Î ak = 3.3k − 2.a1 = 3k −1.a1 .
Portanto temos que ak = 3k −1.a1 .
Como a1 = 2 temos ak = 2.3k −1 , k = 1, 2, 3, 4, .....
Resposta: C

170) (FCC) Na seqüência de quadriculados abaixo, as células pretas foram


colocadas obedecendo a um determinado padrão.

Mantendo esse padrão, o número de células brancas na Figura V será


a) 101
b) 99
c) 97
d) 83
e) 81
Solução
2
Figura I → 3 – 4 = 9 – 4 = 5 células brancas
Figura II → 52 – 8 = 25 – 8 = 17 células brancas
Figura III → 72 – 12 = 49 – 12 = 37 células brancas
Figura IV → 92 – 16 = 81 – 16 = 65 células brancas
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Figura V → 112 – 20 = 121 – 20 = 101 células brancas
Resposta: A

171) (Mack) Na função f dada por


⎧ f (0) = 1

⎨ 4 f ( n) + 1
⎪⎩ f (n + 1) = 4
em que n é um número natural, f (44) vale:
43
a)
4

b) 13

45
c)
4

d) 12

e) 15
Solução
4 f (n) + 1
f ( n + 1) =
Temos 4 para n = 0, 1, 2, ....., 44.
4 f (n + 1) = 4 f (n) + 1
4 f (n + 1) − 4 f (n) = 1
⎧ 4 f (1) − 4 f (0) = 1
⎪ 4 f (2) − 4 f (1) = 1

⎪ 4 f (3) − 4 f (2) = 1

Fazendo n = 0, 1, 2, 3, 4, .....,44 temos: ⎨ 4 f (4) − 4 f (3) = 1
⎪.............................

⎪ 4 f (43) − 4 f (42) = 1
⎪ 4 f (44) − 4 f (43) = 1

Somando-se as parcelas observamos que vários fatores cancelam-se e o resultado da
soma é

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4 f (44) − 4 f (0) = 44
4 f (44) − 4 ×1 = 44
4 f (44) − 4 = 44
4 f (44) = 44 + 4
4 f (44) = 48
48
f (44) = → f (44) = 12
4
Resposta: D

172) (NCE)Considere a seqüência abaixo:



– ––
– –– –––
– – – ––– ––––
(1) (2) (3) (4) ..........
Quantos pontos totais haverá nos triângulos formados com a soma do oitavo com o
nono termo da seqüência ?
a) 9
b) 81
c) 90
d) 99
e) 100
Solução
Temos a seqüência de números triangulares. Logo a8 + a9 = 92 = 81
Resposta: B

173) Qual o próximo termo da seqüência: 2, 3, 6, 7, 8, 9, ....


a)11
b)12
c)17
d)18
e)20
Solução
2 - dois - 4 letras
3 - três - 4 letras
6 - seis - 4 letras
7 - sete - 4 letras
8 - oito - 4 letras
9 - nove - 4 letras
11 - onze - 4 letras

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Resposta: A

174) Qual o próximo termo da seqüência: B, D, F, H : D, F, H, ...


a) I
b) J
c) K
d) L
e) M
Solução
Comparando os termos temos:
de B para D, 2 letras (C, D)
de D para F, 2 letras (E, F)
de F para H, 2 letras (G, H)
Logo H avançando 2 letras (I, J), a próxima letra que falta na segunda seqüência é J
Resposta: B

175) Descobrir o número que falta


3 ?
5 14
7 10
9 6
a) 1
b) 2
c) 6
d) 9
e) 18
Solução
A resposta é 18, pois os números são o dobro de seus imediatamente opostos.
Resposta: E

176) Qual o próximo termo da seqüência: 2, 5, 11, 17, 23, 37, ...
a) 31
b) 37
c) 41
d) 43
e) 45
Solução
Observe a seqüência de números primos: 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 31, 37, 41, 43
Resposta: D

177) Considere a seguinte fórmula recursiva:


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f (0) = 500
f (n + 1) = f (n) – 1, n ≥ 0, inteiro.
Então o valor de f (500) é:
a) –1
b) 0
c) 1
d) 499
e) 500
Solução
f ( 1 ) = f ( 0 + 1 ) = f ( 0 ) – 1 = 500 – 1 = 499
f ( 2 ) = f ( 1 + 1 ) = f ( 1 ) – 1 = 499 – 1 = 498
f ( 3 ) = f ( 2 + 1 ) = f ( 2 ) – 1 = 498 – 1 = 497
.........................................................................
.........................................................................
Logo: f (500) = 0
Resposta: B

178) Considere que os termos da sucessão (0, 1, 3, 4, 12, 13, ...) obedecem a uma lei
de formação. Somando o oitavo e o décimo termos dessa sucessão obtém-se um
número compreendido entre
(A) 150 e 170
(B) 130 e 150
(C) 110 e 130
(D) 90 e 110
(E) 70 e 90
Solução
Some 1 ao anterior, e depois multiplique o anterior por três alternadamente.
1) 0 = 0
2) 0+1 = 1
3) 1x3 = 3
4) 3+1 = 4
5) 4x3 = 12
6) 12+1 = 13
7) 13x3 = 39
8) 39+1 = 40
9) 40x3 = 120
10) 120+1=121
A soma do oitavo com o décimo será 40+121 = 161
Opção A.

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179) Considere que a seqüência (C, E, G, F, H, J, I, L, N, M, O, Q, ...) foi formada a
partir de certo critério. Se o alfabeto usado é o oficial, que tem 23 letras, então, de
acordo com esse critério, a próxima letra dessa seqüência deve ser
(A) P
(B) R
(C) S
(D) T
(E) U
Solução
Observe com facilidade a seqüência:
E F G
H J I
L M N
O Q P
Resp. A

180) Considere que a sucessão de figuras abaixo obedece a uma lei de formação.

O número de circunferências que compõem a 100a figura dessa sucessão é


(A) 5 151
(B) 5 050
(C) 4 950
(D) 3 725
(E) 100
Solução
Observe a seqüência:
1, 3, 6, 10, 15, .......
Temos entãoa seqüência de números triangulares:
1=1
3=1+2
6=1+2+3
10 = 1 + 2 + 3 + 4
15 = 1 + 2 + 3 + 4 + 5
Queremos 1 + 2 + 3 + 4 + 3 + ... + 100
100 ×101
Então: = 5.050
2
Resp. B

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181) Segundo um determinado critério, foi construída a sucessão seguinte em que
cada termo é composto de um número seguido de uma letra:
A 1 – E 2 – B 3 – F 4 – C 5 – G 6 – ...
Considerando que no alfabeto usado são excluídas as letras K, Y e W, então, de
acordo com o critério estabelecido, a letra que deverá anteceder o número 12 é
(A) J
(B) L
(C) M
(D) N
(E) O

Solução
A1 – E2 – B3 – F4 – C5 – G6 – D7 – H8 – E9 – I10 – F11 – J12
Resp. A

Dados do professor Joselias S. da Silva.


Joselias é Bacharel em Estatística, formado pela Escola Nacional de
Ciências Estatísticas(ENCE). Foi Diretor de Orçamentos do Tribunal
Regional Federal(TRF-3ªRegião) e atualmente é professor em
universidades paulistas e cursinhos preparatórios para concursos
públicos.
Livro de sua autoria: É autor do livro Matemática Para
Concursos Públicos com Teoria e 500 Questões Resolvidas e
Comentadas-Editora Policon.
VISITE O MEU HD-VIRTUAL:
http://discovirtual.uol.com.br/disco_virtual/joselias/Apostilas
A senha é joselias
Joselias
Boa Sorte!
Joselias

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