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Rafael Scucuglia
Mas será que temos feito isto de forma a, efetivamente, agregar valor à gestão
organizacional? Será que tais identificações, nomenclaturas e definições de fato
contribuem para a administração das empresas? Será que estas teorias têm como
significativo efeito uma melhoria nos resultados organizacionais finais?
Estamos convictos de que sim, desde que a organização disponha de uma efetiva e
verdadeira gestão por processos. Conceitualmente, a gestão por processos significa
muito mais do que simplesmente mapear as atividades organizacionais. Significa muito
mais do que apenas nomear cada etapa de trabalho com um nome que a identifique.
É este o conceito que consideramos como ideal, utilizado na prática pelas organizações
reconhecidamente bem sucedidas. Uma empresa, neste conceito, é um “mar de
processos”, em contínua execução pelas pessoas que compõem sua força de trabalho.
Ainda segundo a FNQ, os processos estão inter-relacionados e interagem entre si, de
tal forma que, produtos e serviços deles provenientes, constituem a entrada para um
ou mais processos na seqüência de execução, que busca o atendimento das
necessidades e expectativas dos clientes.
Neste ínterim, cabe o primeiro e importante aviso. Organizações que desenham seus
processos de forma simplista, apenas relatando as principais etapas de seus ciclos,
com objetivo de elaborar um documento “bonito”, que agrade a quem o leia (incluindo
os auditores), está sendo vítima de uma falácia. Não é este o espírito fundamental.
Quem parte destes princípios não gerencia “por processos”. Apenas diz que o faz, mas
desprivilegia a essência teórica fundamental.
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ARTIGO: COMO MAPEAR SEUS PROCESSOS
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Mapear os processos, a primeira etapa de uma gestão por processos efetiva, é um dos
trabalhos mais importantes nesta metodologia de gestão. É a construção da principal
ferramenta de gerenciamento e melhoria interna. Uma vez bem feito, as deficiências
operacionais e os inputs para melhoria ficam tão evidentes que parecem lógicos,
banais e simplistas ao extremo.
Os fluxos mais detalhados a serem desenhados são os de atividades. Eles detêm todas
as características minimistas a serem consideradas para proposições de mudanças e
alterações de práticas. Os fluxos de subprocessos, processos e macro-processos, por
suas vezes, têm um caráter gerencial: seus objetivos são apenas retratar, de uma
forma global, a lógica geral de funcionamento interno da organização para geração do
serviço/produto. Em experiência com nossos clientes observamos que, muitas vezes, o
fluxo de processos é o único realizado. A ISO série 9000 já o considera como válido,
como evidência da adoção da “abordagem por processos”. Mas, de fato, é impossível,
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ARTIGO: COMO MAPEAR SEUS PROCESSOS
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em nossa opinião, que somente esta ferramenta seja geradora de ações efetivamente
agregadoras de valor à melhoria das práticas de gestão.
Bibliografia