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Eutanásia

Debate filosófico

No dia 27 de Janeiro realizou-se um caloroso debate, no


âmbito da disciplina de Filosofia, entre quatro alunos da
turma do 10º1, em que dois participantes eram contra
e outros dois eram pró-eutanásia. Os seguintes
argumentos referem-se aos recorridos pelas alunas do
lado contraditório à aplicação da eutanásia.

Ester Almeida e Beatriz Pereira


Eutanásia

Filosofia do dia-a-dia
Sendo um tema complexo, é de extrema importância clarificar o conceito “Eutanásia”.

Eutanásia é a prática pela qual se abrevia a vida de um enfermo incurável, de


maneira controlada e assistida por um especialista.

Algumas evidências aqui presentes irão pôr em causa esta definição.

Existem dois principais tipos de eutanásia:

A "eutanásia activa" conta com o traçado de acções que têm por objectivo pôr término
à vida, na medida em que é planeada e negociada entre o doente e o profissional que
vai levar e a termo o acto.

A "eutanásia passiva" por sua vez, não provoca deliberadamente a morte. No entanto,
com o passar do tempo, conjuntamente com a interrupção de todos e quaisquer
cuidados médicos, farmacológicos ou outros, o doente acaba por falecer.

Não há por isso um acto que provoque a morte (tal como na eutanásia activa), mas
também não há nenhum que a impeça (como na distanásia).

É relevante distinguir eutanásia de "suicídio assistido", na medida em que na


primeira é uma terceira pessoa que executa, e no segundo é o próprio doente que
provoca a sua morte, ainda que para isso disponha da ajuda de terceiros.

“Enquanto há vida, há esperança.” 2


Eutanásia

A eutanásia não é a garantia de uma morte digna?

“Morte com dignidade” tem sido um "slogan" muito usado pelos defensores da
eutanásia, mas não há nada de dignificante nos meios que advogam. Por exemplo,
uma organização pró-eutanásia distribuiu um panfleto que explicava como sufocar
uma pessoa com um saco de plástico. (…) Qual é a dignidade de tais actos?

A legalização da eutanásia não serviria para que os pacientes morressem


pacificamente, rodeados pelas suas famílias e médicos, em vez de serem
sufocados por sacos de plástico ou gaseados com monóxido de carbono?

Não. Os defensores da eutanásia muitas vezes dizem isso, mas não é verdade.

Nos três lugares onde foram aprovadas leis que permitem a eutanásia, ficou claro que
a legalização apenas legitimiza o uso dos sacos de plástico e do monóxido de carbono
para matar pessoas vulneráveis.

http://www.juntospelavida.org/factos13.html

ESTES ARGUMENTOS FORAM CLASSIFICADOS COMO FALSOS.

«Oferecer a eutanásia como uma opção, faz com que o paciente se sinta um
fardo para os seus entes queridos».

Llaguno diz que pacientes na fase terminal precisam de "compaixão real" e não de
"compaixão aparente," assim como a "oferecida por aqueles que promovem a
eutanásia e o suicídio". Megaly concluiu que "nós precisamos dum ouvido amigo, de
uma palavra simpática a cada momento mas, sobretudo, precisamos de amor
compassivo daqueles que nos rodeiam".

http://www.juntospelavida.org/algunseut.html

(…)Porém, o enfermeiro, ao deparar-se com situações limite experencia sentimentos


de impotência perante a realidade. A situação agrava-se se o doente exprimir o desejo
de interromper a sua vida. Como agir perante o princípio de autonomia do doente?
Como agir perante o direito de viver? Perante este quadro, com o qual nos
poderemos deparar um dia, há que ter um profundo conhecimento das competências,

“Enquanto há vida, há esperança.” 3


Eutanásia

obrigações e direitos profissionais, de forma a respeitar e proteger a vida como um


direito fundamental das pessoas.

Nem sempre um ser humano com uma determinada patologia quer morrer “porque
não tem cura”! Muitas vezes acontece o contrário, tentam lutar contra a morte.

Os cuidados paliativos o tratamento da dor e sofrimento humano são a alternativa à


eutanásia.
A legalização da eutanásia poderia ser aplicada de uma forma abusiva, tendo como
consequência a morte sem o consentimento das pessoas em causa.

A possibilidade que existe de o utente se sentir menos seguro no que respeita ao


tratamento, devido ao seu médico já ter praticado a eutanásia, levaria a que a relação
médico/utente viesse a ser afectada de uma forma negativa.
O juramento de Hipócrates que obriga o médico a não provocar danos no utente
seria violado ao ajudar alguém a apressar a vinda da morte o que poderia causar
transtornos a nível psicológico nos médicos.
No que respeita à família, os familiares ou herdeiros poderiam agir com
interesse financeiro e recomendar ou mesmo incentivar a eutanásia.

http://eutanasiaedistanasia.blogspot.com/

“Nunca é lícito matar o outro: ainda que ele o quisesse, mesmo se ele o pedisse
(…) nem é lícito sequer quando o doente já não estivesse em condições de
sobreviver” (Santo Agostinho in Epístola).

http://eutanasia11a.wordpress.com/argumentos-a-favorcontra/

Aceitar o princípio da eutanásia é assumir o risco de se equivocar sobre o sentido de


tal pedido. Sem dúvida, a chamada para a morte deve ser distinguida do simples
pedido de ajuda, de atenção, de anestesia mais eficaz, e não deve ser confundida com
um simples grito de socorro; não se iguala, tampouco, à procura de alívio por parte da
família, de próximos ou de terceiros em geral, incomodados pela visão do sofrimento
alheio (para não evocar motivos mais sórdidos).

(…) os dois mais fortes argumentos contrários à eutanásia são os riscos de abusos
que escondem um homicídio e o argumento religioso: Deus, criador e senhor da vida,
proíbe a eutanásia.

Um relatório anglicano observa que uma licença legal para a eutanásia reduziria
o zelo médico para melhorar a sorte dos pacientes mais graves e pressionaria
indevidamente doentes em fase final para que aceitassem uma antecipação letal.
Alerta também a respeito da possível desconfiança que alteraria toda a relação
médico-paciente.

http://www.portalmedico.org.br/revista/bio1v7/bioeutanasia.htm

“Enquanto há vida, há esperança.” 4


Eutanásia

A eutanásia legalizada seria um maná para as companhias de seguros. Bastava


oferecerem um prémio para a pessoa prescindir da reforma e do seguro de saúde.
Vejamos, um doente já reformado que receba uma reforma de €15.000 por ano, que
gaste €1.000 por mês em cuidados de saúde e que tenha um tempo expectável de
vida de cinco anos representa uma despesa para a sua companhia de seguros de
€135.000 distribuídos pelos próximos cinco anos.
É um bom negócio para a companhia oferecer, digamos, €70.000 ao seu segurado
para se ilibar de mais responsabilidades.

http://cabalas.blogspot.com/2005/02/contra-eutansia.html

Podemos começar exactamente por apresentar a solução alternativa à eutanásia, que


são os cuidados paliativos (juntos de uma assistência psicológica, social e espiritual
para cada doente e para os que lhe são próximos).

http://naoeutanasia.blogspot.com/

Um doente em fase terminal não se encontra em condições de ponderar sobre


algo tão complexo, que é a eutanásia. Pelo que, não devendo – mas pode! –
esse decidir se irá ou não prescindir da sua vida, quem deverá? A família? A
complexidade dessa escolha leva, por vezes, a família do doente a sobrecarregar o
médico. Mas será esse um encargo justo para um simples ser humano? Afinal, possui
dois caminhos: a vida ou a morte.

Desconhecemos até hoje o significado da tão simples palavra “vida”. O que a


constitui? O que somos nós, seres vivos? Então devemos afirmar que junto de um
doente em fase terminal já não existe vida, se não a entendemos ?

Liberdade. Um dos argumentos mais utilizados a favor do assunto aqui prestado é o


poder da escolha. Caso uma pessoa se encontre num estado de doença física e
psicológica avançada e decida por fim ao seu sofrimento – não questionamos a dor
dessas pessoas – através da morte, porque não aplicar a eutanásia? Riposto com a
seguinte questão: Uma adolescente saudável que tenha sofrido constantes
abusos sexuais de um familiar, resultando daí consequências psicológicas
drásticas, ao pedir a eutanásia, esta dever-lhe-ia ser aplicada? A jovem sofre?
Isso é indiscutível. É possível que venha a ter um fututo pertubável. Mesmo assim, o
mais provável seria que a obrigassem a frequentar um psicólogo.

Crianças com más formações devem ser mortas? Elas terão vidas difíceis, podendo
algumas nem alcançar a adolescência. E as pessoas de África ?

Para concluir esse argumento, informo que muitos tetraplégicos, alguns que sofreram
acidentes gravíssimos, não querem morrer. São “heróis” que vivem de forma
complicada, sem desistirem daquilo a que chamam vida.

Pensamento

“Enquanto há vida, há esperança.” 5


Eutanásia

Os próprios defensores da eutanásia não ocultam os seus verdadeiros propósitos. A


maior parte deles são partidários da sua aplicação em determinados doentes,
cujos males não são terminais: recém-nascidos com más formações congénitas
(espinha bífida, síndroma de Down…); adultos com incapacidades mentais;
pacientes afectados por doenças não mortais mas que são especialmente
dolorosas ou desesperantes (esclerose múltipla, paraplegia, anomalias neuro-
musculares…), doentes da SIDA…

http://vida.aaldeia.net/eutanasia-trapaca-caso-limite/

“Não se pode chamar “eutanásia passiva” – segundo Pollard – a interrupção de um


tratamento só porque é demasiado caro e inútil, seja a pedido do doente, seja por
determinação do médico, ou por decisão de ambos, sempre que haja a intenção de
pôr termo à vida”. Esta actuação de deixar que a doença siga o seu curso normal
– quando há a certeza de morte iminente e de que o tratamento é ineficaz e
doloroso – cabe por inteiro dentro das práticas médicas reconhecidas como éticas.

Portanto. apenas se pode falar de eutanásia passiva a respeito daquelas acções


que deliberadamente desencadeiem a morte do doente, através da supressão de
um tratamento eficaz e não excessivamente gravoso, necessário para manter a
vida. No fundo, este tipo de eutanásia seria, sob o ponto de vista moral, equivalente à
eutanásia activa por omissão.

http://vida.aaldeia.net/eutanasia-passiva/

No entanto, não sou pro-distanásia, isto é, a favor de atrasar o mais possível o


momento da morte utilizando todos os meios. Aquilo que denominamos “vida” deve
seguir o seu caminho, sem interferecências de máquinas ou de medicamentos
letais. Contradizo-me na medida que o não uso de máquinas consiste num modo de
eutanásia passiva. Mas se estas forem posteriormente desligadas, para quê foi tal
esforço e dedicação?

Pensamento

(…) “Os doentes terminais - pergunta Pollard – sentiriam esta sensação de


segurança, por mais ténue ou falsa que ela fosse, se os médicos fossem
encarregados de matar? Não acabariam por pensar que a eutanásia é o meio
ideal para esconder os erros de diagnóstico e para desincentivar a busca de
melhores métodos para os curar?”.

http://vida.aaldeia.net/desconfianca-perante-medicos/

Nem as crianças pequenas estão salvas dos “novos abortistas”. No dia 9 de outubro
de 1987, o Dr. P.A. Voute, disse a um jornal diário, o Het Parool, que tinha dado um
comprimido com veneno a um menino de 14 anos de idade. Afirmou também que,
desde 1980, havia dado comprimidos venenosos a muitos adolescentes que estavam
com cancro, mesmo quando a doença não era terminal.

“Enquanto há vida, há esperança.” 6


Eutanásia

http://vida.aaldeia.net/eutanasia-situacao-holanda/

(…) De facto, para efeitos legais, a decisão de um representante é geralmente tratada


como se tivesse sido tomada pelo próprio paciente. Isso significa que crianças e
pessoas que não podem tomar as suas próprias decisões podem ser sujeitas a
eutanásia.

Se a eutanásia for aceite, quer legalmente quer apenas em termos práticos, um certo
grau de coerção, mesmo que involuntária, é inevitável. O caso da Holanda é
muito claro: quando se aceita a eutanásia voluntária, a involuntária segue-se
como consequência inevitável.

http://vida.aaldeia.net/eutanasia-voluntaria-paciente/

Na realidade, existe uma relação muito íntima entre a eutanásia e o aborto: os motivos
que se apresentam para justificar o aborto e a eutanásia são essencialmente os
mesmos. Se se permite a uma mãe eliminar o filho nas suas entranhas por razões
psíquicas ou económicas, que razão de peso se poderá invocar para impedir que
elimine o filho que nasceu deficiente?

Como aconteceu com o aborto, a eutanásia está a infiltrar-se na nossa Cultura.


Muitos homens do nosso tempo não acreditam na vida e preocupam-se
exclusivamente com o seu “nível de vida”.

http://vida.aaldeia.net/paralelismo-eutanasia-aborto/

Pesquisadores médicos têm realizado numerosos estudos para determinar quantas


pessoas no denominado «coma irreversível», de facto, voltaram desse estado.

Um estudo de 84 pessoas a quem os médicos consideraram estar em «estado


vegetativo persistente» mostrou que 41% recuperaram a consciência dentro de
seis meses, e 58% recuperaram a consciência dentro de três anos. Um segundo
estudo de 26 crianças em coma que durava mais de doze anos, constatou que
três quartos eventualmente, recuperaram a consciência. Um outro estudo
constatou que um terço dos 370 pacientes em «EVP» por até um ano teve
recuperação suficiente para voltar a trabalhar.

Num caso dramático, os médicos atestaram a «morte cerebral comatosa» de um avô


de 79 anos de idade, Harold Cybulski, de Barry’s Bay, Ontário. Estavam prontos para
desligar os sistemas que o mantinham vivo enquanto a família dava seu último
«adeus». Mas, quando o seu neto de dois anos de idade correu para dentro do quarto
e gritou «Avô!», Cybulski acordou, sentou-se e pegou o netinho no colo!

http://vida.aaldeia.net/recuperacao-estado-vegetativo/

Tendo como referência que nem todos casos têm finais felizes, a eutanásia deveria
ser realizada em casos EXTREMOS. Por vezes, as situações são inalteráveis, pelo
que se deve colocar-se no lugar dos familiares ou mesmo do doente. É irrefutável que
a vida é sagrada e esta não tem volta quando prescidida por qualquer um.

“Enquanto há vida, há esperança.” 7


Eutanásia

Ao meu ver, é incorrecto legalizá-la como se esse fosse o único caminho a percorrer
contra a dor. Como já referi, os cuidados paliativos são uma de muitas hipóteses.

A eutanásia é um tema muito complexo para os seres humanos. Fazemos


escolhas e nos enganamos. Não é compreensível errar ao pôr fim a uma vida.
Para além disso, a maldade está presente em todos os cantos e porque não em
relação à eutanásia?

Acrescenta-se que um indivíduo sem se encontrar num estado de doença avançado


pode, se quiser, ser “morto”. Para quê? Ele não tem, ao contrário de muitos, um poder
de escolha e uma “vida” que muitos desejariam?

Na Holanda, em crianças de 12 a 16 anos pode ser efectuada a eutanásia, caso os


pais autorizem. Tal acto será correcto?

A eutanásia não pode ser realizada por todos nem para todos. Existem situações
concretas, de extrema necessidade, durante as quais se devem recorrer a ela.
Parece incorrecto e proverá daí consequências, mas existam “casos e casos”.

Pensamento

Os autores concluem que “para 90% dos pacientes terminais, a eutanásia não é
um problema importante no final das suas vidas”.

http://vida.aaldeia.net/eutanasia-opiniao-pacientes/

Os médicos holandeses possuem licença para matar

Todos os médicos holandeses recebem treino formal, na faculdade de medicina, em


como praticar a eutanásia, e a Sociedade Holandesa Real de Farmacologia distribui a
todos os médicos um livro sobre como praticar a eutanásia. Esse livro contém
receitas de venenos que não são detectáveis, e que os médicos podem colocar na
comida ou injectar de tal forma que se torna quase impossível detectá-los durante uma
autópsia.

Os pacientes são pressionados.

Se uma pessoa de 60 anos de idade ou mais, não pode evitar o seu internamento num
hospital holandês, os médicos e enfermeiras sugerir-lhe-ão insistentemente a
eutanásia, mesmo que ela não a solicite, mesmo se estiver sofrendo apenas de uma
doença não muito séria.

http://vida.aaldeia.net/eutanasia-situacao-holanda/

Caso Terri Schiavo

http://www.youtube.com/watch?v=COH6jjMr4_Q

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