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A ÙLTIMA SEMANA DE JESUS

DOMINGO

1. Entrada triunfal de Jesus em Jerusalém - Marcos 11:1-11

Depois de haver passado o dia de sábado descansando em casa de Seus amigos, em Betânia, saiu
para a cidade santa, Jerusalém. Um grande número de amigos e curiosos O acompanhou. Quando os
dois discípulos (talvez Pedro e João ( Lucas 22:8 ), que foram buscar o jumentinho chegaram, os
demais discípulos improvisaram uma sela e a forraram com seus mantos, e logo começaram a
louvá-lO com hosanas.

Foi num domingo de Páscoa que Jesus entrou, pela última vez em Jerusalém. Foi o primeiro dia da
semana da Sua paixão e morte, atualmente conhecido como Domingo de Ramos. Muitos
estenderam suas vestes pelo caminho e outros cortaram ramos de árvores e os espalharam pela
estrada.

Uma multidão seguiu Jesus gritando: “Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas
maiores alturas!” Assim era cumprida a profecia de Zacarias “Alegra-te muito, ó filha de Sião,
exulta, ó filha de Jerusalém; eis aí te vem o teu Rei, justo e salvador, humilde, montado num
jumentinho” (Zacarias 9:9).

Cristo principiou em triunfo esta semana, ao ser aclamado como o Filho de Davi (Mateus 21:9).
Findou em triunfo, também, a semana da Sua paixão, ressuscitando da morte. Em vista da
apoteótica manifestação, os fariseus, implacáveis inimigos de Jesus, furiosos, pediram-lhe que
repreendesse seus discípulos.

Mas Cristo, rompendo o silêncio que até ali guardara, declara que seus discípulos se calassem, as
próprias pedras clamariam (Lucas 19:40).

Chegando a um determinado lugar, no caminho do monte das Oliveiras, de onde se descortinava


toda a cidade, o Senhor ao observá-la, chora, e pronuncia estas palavras, com sentimento e emoção:
“Há! Se tu conhecesses também, ao menos, neste teu dia, o que à tua paz pertence! Mas agora isto
está encoberto aos teus olhos” (Lucas 19:41-44). Poucos anos depois, a profecia de Cristo foi
cumprida, com a destruição da cidade pelos romanos, sob as ordens de Tito, no ano 70 D.C...

SEGUNDA-FEIRA
Jesus amaldiçoa a figueira - Marcos 11:12-14

Depois de haver passado a noite em Betânia, bem cedo voltou para Jerusalém. Não tendo ainda
comido, vendo uma figueira, aproximou-se para colher algum figo. E, quando não encontrou o fruto
esperado amaldiçoou a planta: “Nunca mais coma alguém fruto de ti” (14).

A figueira viçosa, mas sem figos, ilustra Israel no tempo de Jesus. Era tudo ostentação exterior: o
templo, o sacerdócio, os ritos diários no templo, as festas anuais, as Escrituras do Velho
Testamento.

Mas por baixo das “folhas bonitas”, a igreja judaica estava destituída de fruto. Não tinha graça, nem
fé, nem amor, nem poder, nem santidade, nem desejava receber o Messias. Devia, portanto, como a
figueira, murchar e morrer. Jerusalém devia ser destruída, o templo arrasado. Havia de murchar e
secar até às raízes.
Jesus purifica o templo - Marcos 11:15-19
Na segunda-feira, Jesus entrou no majestoso templo de Jerusalém. Ali, presenciou uma cena que o
constrangeu. Pessoas faziam comércio, vendendo, comprando e trocando dinheiro! Jesus derrubou
suas mesas e cadeiras, e expulsou-os, dizendo: “A minha casa será chamada casa de oração; mas
vós a tendes convertido em covil de ladrões” (Mateus 21:13).

Cumpria-se a profecia de Isaías: “A minha casa será chamada casa de oração para todos os povos”
(Isaías 56:7). Esta foi a segunda vez que Jesus limpou o templo, sendo a primeira no começo do seu
ministério (João 2:12-23).

Não é de estranhar que depois de alguns meses os comerciantes e os cambistas tivessem voltado a
ocupar o local do qual haviam sido expulsos, porque não seria fácil privá-los de tão lucrativo
negócio.

Os animais, cuja perfeição garantida “oficialmente”, eram vendidos para servirem como sacrifícios,
e as moedas gregas e romanas, eram trocados pelo meio siclo padrão, requerido como imposto no
templo.

TERÇA-FEIRA
O dia de terça-feira foi cheio de muitas atividades para Jesus

1. Acontecimentos
a) Em Betânia foi ungido por Maria
b) A figueira seca - Marcos 11:20-26
A figueira era uma hipócrita, pois dava sinais de ter fruto, mas era estéril e, por conseguinte, não
merecia estar na terra (Lucas 13:6-9). O castigo que recebeu serviu para admoestar solenemente a
todos, à nação judaica em primeiro lugar, e depois a cada indivíduo, que é necessário que sejamos
sinceros e não hipócritas.

Não corre perigo tanto ramo, sem fruto, na Igreja de Cristo? Quantas Igrejas têm apenas folhas?
Enfeitadas de templos sumptuosos, de sermões eloquentes, de formalismo organizado, mas sem o
poder do Espírito Santo; ficam infrutíferas e sentenciadas a secar até às raízes.

b) A oferta da viúva pobre - Marcos 12:41-44


No templo havia um gazofilácio com o propósito de receber as moedas que ali eram depositadas
através de tubos de metal, em forma de trombeta, com pequenas fendas na extremidade visível.
Havia lá 13 destes recipientes, cada um com inscrição designando o fim da oferta.

O Senhor Jesus estava assentado, perto do gazofilácio, observando os que traziam ofertas para o
tesouro. Uma pobre viúva deitou pouco, duas moedas apenas, as menores em uso, feitas de cobre,
que valiam muito pouco, mas que eram tudo o quanto possuía.

O Senhor Jesus disse que ela depositara mais do que todos os outros. Sua oferta havia sido dada
com amor e sacrifício. Valia muito, em relação aos que, apenas, davam do que lhes sobrava. E é
assim que Cristo nos vê quando damos as nossas ofertas, não a quantia, mas como o fazemos. Não
nos esqueçamos, portanto, das palavras: “Cada um contribua segundo tiver proposto no seu coração,
não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria” (II Coríntios
9:7).

c) A visita dos gregos - João 12:20-36


A petição dos gregos fez ressaltar na mente de Cristo o facto de que a hora já havia chegado, a hora
por Ele esperada (23). Ele veio a fim de salvar a todos quantos cressem n’Ele.

Era imprescindível que o Filho do homem vertesse Seu sangue precioso, porque somente assim
aqueles que estavam separados poderiam ser aproximados pelo sangue de Cristo (Efésios 2:13).
Jesus lhes diz que a salvação tanto é para os judeus como para os gregos.

Fala-lhes da necessidade da Sua morte, como a necessidade de que o grão de trigo caísse na terra e
morresse (28), para que todos possam ser nascer de novo para Ele.

d) A rejeição dos judeus - João 12:37-50


Estes versículos resumem o ministério público de Cristo e explicam as rejeições a Cristo, que são
igualadas à rejeição do próprio Deus: Eles não creram:
- apesar dos sinais (37)
- porque estavam cegos de entendimento (40)
- por causa da dureza de seus corações (40)
- porque amavam mais os homens que a Deus (43)
- continuavam em trevas apesar de terem a luz (46)
- não guardavam as palavras embora as ouvissem (47)

e) Vai ao Monte das Oliveiras - Marcos 13:1-31


Jesus, aqui, responde a duas das três perguntas feitas pelos discípulos. Ele não responde sobre
“quando sucederão estas coisas”. Responde, sim, sobre:
- Os sinais da sua vinda: o sol escurecerá e a lua não dará mais luz (24), as estrelas cairão e os
poderes do céu serão abalados (25), todos verão a chegada do Senhor nas nuvens, com grande poder
e glória (26), os anjos virão, tocarão suas trombetas e reunirão os escolhidos (27)

- Fala sobre os sinais do fim dos tempos: muitos aparecerão dizendo que são o Cristo e enganarão a
muitos (5-6), haverá guerras e rumores de guerras (7), lutarão nação contra nação, reino contra
reino, haverá fome e terramotos ( 8 ), haverá tribulação, morte, ódio, por causa do Seu nome (9,13),
muitos se escandalizarão, trair-se-ão se odiarão uns aos outros, levantar-se--ão falsos profetas (22),
a iniquidade aumentará, o amor de muitos esfriará, mas o que vigiar e perseverar até ao fim será
salvo (35-37).

- Fala sobre as boas notícias que serão proclamadas: o Evangelho será pregado em todo o mundo,
antes do fim (14).

2. Controvérsias no templo

- Quanto à autoridade de Jesus - Marcos 11:27-33


Os principais sacerdotes, os escribas e os anciãos perguntaram-lhe: “Com que autoridade fazes estas
coisas?”. Ele responde-lhes, dizendo que era a vontade do Pai! Qualquer que fosse a sua resposta,
ela os condenaria (30).

- Quanto ao tributo a César - Marcos 12:13-17


Alguns fariseus queriam apanhar Jesus em falta. Questionaram-nO sobre o tributo do censo que era
imposto por Roma a todos os judeus. A sua dúvida era: se Deus entregara a terra de Israel aos
hebreus, e desejava que vivessem ali, se recebia seus sacrifícios e ofertas com reconhecimento do
relacionamento entre Ele e os judeus, como poderiam eles pagar tributo a qualquer outro poder, rei,
deus ou pessoa?

Se Cristo dissesse que deviam pagar, seus opositores poderiam acusá-lo de deslealdade para com o
judaísmo; caso dissesse que não, poderiam denunciá-lo aos romanos.
Cristo reconheceu a distinção entre responsabilidades políticas e espirituais. A César cabiam
impostos e toda a obediência política e justa; a Deus cabiam a adoração, a obediência, o serviço e a
dedicação de toda a vida do indivíduo.

- Quanto à ressurreição - Marcos 12:18-27


Os fariseus tinham fracassado, mas os saduceus, que não criam na ressurreição ( Atos 23:8 ),
aproximaram-se de Jesus com uma pergunta que estavam certos ser-Lhe-ia difícil responder. Seu
propósito era desacreditar o Senhor.

A resposta do Senhor foi clara e categórica: “Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de
Deus” (Mateus 22:29). A ressurreição depende absolutamente do poder de Deus; o conhecimento da
ressurreição vem das Escrituras divinamente inspiradas.

Em seguida Ele declarou o estado dos que haverão de ressuscitar, e citou como prova o facto que
Deus é Deus dos vivos e não dos mortos (Mateus 22:32).

- Quanto ao maior dos mandamentos - Marcos 12:28-34


A terceira pergunta, proposta ao Senhor, estando Ele ainda no Templo, foi formulada novamente
pelos fariseus. Estes enviaram um dos seus, que era intérprete da lei (Mateus 22:35), a fim de provar
e tentar a Jesus. Como sempre, Cristo respondeu não apenas à pergunta “qual o primeiro de todos os
mandamentos”, mas também acrescentou o necessário para que a Sua resposta fosse didática

Citando Moisés respondeu à pergunta, dizendo que é mister amar a Deus com tudo o que somos
(Mateus 27:37; Deuteronômio 6:4-5). Em seguida, apelando para outro livro de Moisés, citou o
segundo mandamento: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Marcos 12:31; Levítico 19:18).

- Quanto à Sua divindade - Marcos 12:35-37


Os inimigos de Jesus tentaram confundi-lo sobre três questões: as obrigações políticas e civis,
acerca das leis da natureza e do material, e do reino moral e ético. Agora, é Jesus que lhes faz uma
pergunta na esfera da filosofia e da religião: “Como dizem os escribas que o Cristo é o Filho de
Davi?” Cristo estava tentando fazer com que os fariseus vissem que o Filho de Davi era também o
Senhor de Davi (Salmo 110:1). O Messias era ao mesmo tempo descendente de Davi e seu divino
Senhor.

3. Sermão profético no Monte das Oliveiras


- Sinais da destruição de Jerusalém - Marcos 13:1-23
Há uma dupla perspectiva na resposta de Cristo: alguns dos eventos descritos seriam cumpridos na
destruição de Jerusalém em 70 A.D. e alguns ainda serão cumpridos durante os dias da Tribulação
que precederá a Sua segunda vinda.

- Parábola das Dez Virgens - Mateus 25:1-13


A vinda do Senhor será, para os crentes cheios do Espírito, uma ocasião de grande regozijo; é
comparada a um banquete de casamento. A coroa da justiça está guardada para “todos quantos
amam a Sua vinda” ( II Timóteo 4:8 ). Mas para muitos será um tempo de desengano, de
julgamento e de desespero.

- Parábola dos talentos - Mateus 25:14-30


O contraste aqui é entre os que usam os dons recebidos de Deus e aqueles que os não usam.

- Jesus fala sobre o Juízo final - Mateus 25:31-46


Há uma relação íntima entre a parábola das dez virgens e a dos cinco talentos: Aquela representa as
virgens esperando o Senhor; esta, os servos trabalhando para o Senhor. Aquela previne contra a
falta do Espírito em nossa vida; Esta, contra o descuido em nosso serviço.

A primeira parábola acentua a importância de guardar o coração com a maior diligência; a segunda,
a necessidade de servir com toda a diligência. A primeira trata da espiritualidade; a segunda de
serviço.
QUARTA-FEIRA

- A unção de Maria - Marcos 14:3-9


Jesus aceita um jantar em Betânia, quando uma mulher, lhe derramou sobre a cabeça o precioso
nardo de grande valor (João 12:3). Quem foi esta mulher? Maria de Betânia? Pouco importa saber o
nome, basta saber que o seu feito permanece até hoje.

Era a única de todos os discípulos que compreendia o anúncio de Jesus, três vezes repetido, acerca
da Sua morte e ressurreição. Aquela mulher, assentada aos pés do Mestre em doce e íntima
comunhão (Lucas 10:39), unge com um unguento aromático, nardo puro e muito caro, a cabeça de
Jesus, o que levou alguns a murmurar.

Entre os murmuradores estava Judas, traidor, que preferia vender o precioso nardo para meter o
dinheiro no bolso a ver um gesto nobre praticado com o Mestre (João 12:4-6).
- A traição de Judas - Marcos 14:10-11
Nos anais da história não existe acontecimento mais trágico nem evento mais aterrador que o
episódio da traição de Judas. As Escrituras Sagradas, de um modo simples, mas com palavras
repletas de horrendo significado, diz que Judas foi “para o seu próprio lugar” (Atos 1:25).

Saiu para fechar o negócio com os sacerdotes. O motivo de Judas para trair Jesus foi, em parte, a
avareza (Mateus 26:15). Basicamente, entretanto, o ato de Judas foi inspirado por Satanás (João
12:6; 13:2, 27).

O preço que estes concordaram pagar-lhe foi insignificante e vergonhoso (30 moedas de prata),
justamente o preço de um escravo. Preço vil para um homem vil. Isso, porém, nos indica como a
avareza havia roído e carcomido todo o seu ser.

A narrativa sobre a última semana de Jesus foi interrompida a partir de terça-feira à noite, até à
tarde de quinta-feira. Quase 48 horas de silêncio! Que estava fazendo o Mestre durante este tempo?
Sabe-se, apenas, que passou a quarta-feira em Betânia, com os discípulos, em casa de Lázaro, Marta
e Maria. A quarta-feira da sua última semana mergulha, assim, num estranho silêncio!

QUINTA-FEIRA

Os discípulos estavam apreensivos, com o desenrolar dos acontecimentos, e mesmo que não
entendessem o curso das coisas, estavam perturbados. Uma semana antes o Senhor os teria
convencido de que algo trágico estava para acontecer.

Feitos os preparativos, Jesus se senta com os doze. Primeiro, celebraram a Páscoa comemorativa da
saída do Egito, a morte dos primogênitos egípcios e a salvação dos seus primogênitos (Êxodo 12).

Era uma comemoração de alegria e a multidão ia a Jerusalém todos os anos nessa ocasião.
Ao terminarem, Jesus então instituiu outra Páscoa, a Sua Ceia.

Diversos episódios interessantes se deram nesta noite:


- Jesus identifica o traidor - Marcos 14:18-21
Quando da participação da última Páscoa, já sentados à mesa, o Senhor Jesus resolve indicar quem
era o traidor, apressando, ao mesmo tempo, a hora nefanda da traição. Jesus sabia todas as coisas
previamente feitas. João relata que naquele momento “...angustiou-se Jesus em espírito...” (João
13:21).

Judas, pergunta se era ele, ao que Jesus o confirma, dando-lhe o bocado de pão molhado. O bocado
de pão molhado, nas refeições orientais era comum ser entregue pelo dono da casa a um dos seus
convidados, como um gesto de amizade especial. Com isto, Jesus estava demonstrando Seu amor
pelo traidor. Logo a seguir Judas saiu precipitadamente (João 13:27-30). E era já noite (João 13:30).

- Depois que Judas haver deixado o aposento, Cristo instituiu o que chamamos a Ceia do Senhor,
em memória da morte expiatória do Senhor Jesus Cristo - Marcos 14:22-25.

Com absoluta simplicidade o Senhor tomou o pão e o abençoou. Partindo o pão Ele representou Sua
entrega voluntária à morte. Depois distribuiu-o pelos discípulos, demonstrando que eles dependeria
d’Ele para salvação das almas, dizendo: “Tomai, comei; isto é o meu corpo”. Usando o vinho
demonstrou que pelo seu sangue os pecados eram lavados e perdoados.

Sangue é vida! De seguida, tomando o cálice, deu graças e disse: “Bebei dele todos; porque isto é o
meu sangue, o sangue da aliança, derramado em favor de muitos, para remissão dos pecados”
(Mateus 26:26-29). Assim estes dois elementos completam o sentido, que Jesus quis que fosse
compreendido: o da sua morte pelos pecadores.

A Ceia do senhor é um símbolo, não um sacrifício, é um memorial que nos faz pensar no grande
amor de nosso Redentor. O apóstolo Paulo, com igual simplicidade, diz clara e terminantemente
que o devemos fazer em Sua memória (I Coríntios 11:23-26)

- Contenda entre os discípulos - Lucas 22:24-30


Dum momento para o outro surgem situações inesperadas. Quando o pensamento dos discípulos
deveriam estar voltados para as coisas espirituais, os discípulos se ocuparam do que era
extremamente mundano e terreno, de tal modo que explodiu uma contenda entre eles.

Houve uma discussão entre eles sobre qual deles parecia ser o maior, mas o Senhor Jesus lhes fez
saber que, o maior entre eles seja como o menor, e aquele que dirige seja como o que serve. É a
lição da humildade, de que Ele era o exemplo.

- Jesus lava os pés dos discípulos - João 13:1-20


Esta cena dramática da lavagem dos pés é uma parábola encenada, é uma lição de humildade e um
retrato vivido da auto--humilhação de Cristo.

Não somos informados sobre a quem o Senhor começou a lavar os pés; porém, sabemos que Pedro
foi o primeiro a opor-se. Pedro não entendia o que estava acontecendo, e portanto se opôs a que
Jesus lhe lavasse os pés.

Sua oposição, todavia, durou pouco, pois quando soube de seu sentido espiritual, com igual
veemência, quis que a limpeza fosse completa (João 13:9). Depois, Jesus, em poucas palavras, e de
modo simples, explicou que esta era uma lição de humildade. Se Ele, sendo o rei da glória, o Mestre
e Senhor, podia assumir a posição de escravo para servir em trabalho tão desprezível, quanto mais
deveriam eles estar dispostos a tal (João 13:14).

Há alguns que consideram que, com este ato, Jesus instituiu um rito ou cerimônia que nos cumpre
observar nos dias atuais Porém, um exame detido nos leva à conclusão de que Cristo não estava
celebrando algo que deveria ser perpetuamente celebrado, como a Ceia.

Ele desempenhou aquele papel a fim de ensinar uma lição que queria que todos aprendêssemos.
Devemos aprender a servir, a ser humildes, e não a procurarmos exercer domínio sobre nossos
semelhantes (João 13:16-17).

- Jesus prediz a negação de Pedro - Marcos 14:27-31


A afirmação de Jesus de que todos os seus discípulos se escandalizariam, veio a confirmar-se.
Todos abandonariam Jesus antes de a noite acabar (50), não apenas Pedro. Embora este tivesse dito
que jamais O escandalizaria ou O negaria, o Senhor roga ao Pai por ele (Lucas 22:32) e disse-lhe
que, antes que o galo cantasse, três vezes ele O negaria (30).

- Jesus consola seus discípulos - João 14:1-27


À vista da Sua partida, Cristo deu a Seus discípulos estímulos específicos que incluíam a provisão
na casa do Pai (2), a promessa de Sua volta (3), a perspectiva de fazerem obras ainda maiores (22),
a promessa da oração respondida (14), a presença do Espírito Santo (16) e a paz permanente (27).

- Oração sacerdotal de Jesus – João 17


Nesta grandiosa oração, chamada de oração sacerdotal, o Senhor Jesus

- ora por si (1), Sua própria glorificação (2-5)


- ora pelos discípulos (6-19)
- Jesus ora pela Igreja (17), sua unidade (20-23), a glorificação definitiva dos crentes (24). É
essencialmente uma intercessão por aqueles que haveriam de formar a Igreja (20-26).

- Jesus é preso no Getsêmani - Marcos 14:43-52


Foi no Jardim das Oliveiras que Judas traiu o Senhor Jesus com um beijo (45). Imediatamente, uma
escolta romana prendeu a Jesus. Note-se a perversidade deste ato de Judas: Profanou a Páscoa, a
ocasião mais santa do ano; Invadiu o santuário das orações e comunhão do Mestre com Seu Pai;
Sua hipocrisia. Chegou-se a Jesus e O beijou.

SEXTA-FEIRA

Na madrugada de sexta-feira, começou o processo contra Jesus:


1. O julgamento eclesiástico
- Perante Anás - João 18:12-14, 19-23
Um círculo mais fechado de sacerdotes mais importantes, liderado por Anás e Caifás, governava
Jerusalém, a despeito de quem fosse oficialmente o sumo-sacerdote (Lucas 3:2).

Caifás, sogro de Caifás, interrogou Jesus acerca dos seus discípulos e da sua doutrina. Era do
partido dos saduceus, arrogante, e exercia muita influência, tanto no mundo político como religioso.
Um soldado deu uma bofetada em Jesus.

Quando Anás se convenceu que de nada adiantava sua indignação, e quando os membros do
Sinédrio já tinham assumido seus postos na sala de sessões, que, ao que parece, se havia instalado
na casa de Caifás, Anás enviou Jesus, amarrado, a Caifás (João 18:24).

- Perante Caifás e o Sinédrio - Marcos 14:53-65


Aqui Jesus é confrontado com o sumo-sacerdote. A lei judaica exigia duas testemunhas com
palavras não conflituosas entre si, para estabelecer uma acusação. Perante a acusação dos que
depunham contra Ele, Caifás pediu-lhe para Ele responder, mas Jesus manteve--se em silêncio
durante algum tempo, até que afirmou que era o Messias, o Filho de Deus e assegurou aos Seus
juizes que era também o futuro Juiz de toda a humanidade, à direita do Todo-Poderoso, Deus.

Perante esta afirmação, o sacerdote rasgou as Suas vestes, declarando que Cristo havia blasfemado
e, portanto, tinha de ser condenado à morte, segundo estava escrito na lei de Moisés (Levítico
24:16). Os demais concordaram com o parecer de Caifás e levantaram a voz, afim de confirmarem a
condenação (Mateus 26:66).

Depois, deixaram Cristo entregue nas mãos dos subalternos e da guarda do Templo. E, como não
houvesse quem os impedisse, deram rédeas soltas a seus impulsos mais baixos e desumanos,
continuando a atormentar cruelmente o Senhor Jesus Cristo (Lucas 22:64-65).

- Pedro nega a Jesus - Marcos 14:66-72


Conforme o Senhor tinha predito, Pedro nega a Jesus. Foi durante o processo religioso que Pedro
negou o seu Senhor três vezes seguidas. Primeiro, perante uma criada (66), em seguida, perante
outra pessoa (70-71), e logo a seguir respondendo a outros (70).

Logo o galo se fez ouvir (72). Foi precisamente naquele instante que o Senhor Jesus apareceu, num
lugar onde o podia ver. Ouvindo Pedro, lançou-lhe um olhar de infinita e terna compaixão. Nada
disse em voz alta, a fim de não comprometer o Seu discípulo.

Porém, o olhar penetrante do Salvador atingiu até o mais íntimo da alma de Pedro, o qual,
compungido de coração e espicaçado pela própria consciência, arrependido, saiu apressadamente do
lugar em que se encontrava a fim de chorar amargamente (Lucas 22:61-62). Quão diferente do de
Judas Iscariotes foi o procedimento de Pedro!

- Judas suicida-se - Mateus 27:1-10


Chegamos agora a observar o último acontecimento na vida de Judas Iscariotes. Quando soube que
Cristo havia sido condenado à morte, tocado pelo remorso, vai ter com os sacerdotes e devolve-lhes
as 30 moedas de prata, afirmando que tinha pecado, traindo sangue inocente.

Eles, nada queriam com ele, pois tinham conseguido o seu propósito, e pouco lhes importava a sorte
de tão infeliz e desgraçado homem. Ele arrojou o dinheiro no interior do Templo, e afastou-se, e foi-
se enforcar. Foi, verdadeiramente, triste e trágico o fim de Judas.

2. O julgamento civil

- Perante Pilatos - Marcos 15:2-15


Pilatos era o procurador romano, o governador romano da Judeia, para a qual fora designado por
Tibério em 26 A.D. Era o comandante de um exército de ocupação e tinha poder de vida e morte
sobre seus governados, decidindo os casos que mereciam a pena capital.

Pilatos faz uma pergunta direta a Jesus: “És tu o rei dos judeus?” Jesus responde: “Tu o dizes”. Mas
os judeus continuavam no seu intento de condenar Jesus, e O acusam de ser: um impostor, porque
se declarou a si mesmo o Cristo, Filho de Deus (Mateus 26:63). Este, não vendo qualquer ameaça
político-militar contra Roma, resolve mandá-lo para Herodes.

- Perante Herodes - Lucas 23:8-12


Este Herodes era o mesmo que mandou cortar a cabeça a João Batista Era filho de Herodes, o
Grande, que decretara a morte das crianças em Belém, e tio de Herodes Agripa, que matou à espada
Tiago, irmão de João. Pilatos, ao saber que Jesus era galileu, pertencendo à jurisdição de Herodes,
embora não fosse obrigado a fazê-lo, O envia na esperança de achar uma solução para o seu dilema
e também, talvez, como um gesto diplomático (12).
Quando viu a Cristo, Herodes muito se alegrou, porque há muito desejava vê-lO pessoalmente
( Lucas 23:8 ). Para Herodes todo o incidente não pareceu mais que uma piada. Tratou a Cristo
como um objecto de diversão e depois devolveu-O a Pilatos.

- Perante Pilatos novamente - Marcos 15:6-19


Este, perante um povo inebriado, como que não querendo condenar um inocente a uma morte
injusta, resolve perguntar-lhe quem queria que lhes soltasse: Jesus ou Barrabás, ao que este clamou
que este último fosse solto e Jesus fosse crucificado (João 19:6).

Logo a seguir entregou o Senhor Jesus nas mãos dos soldados para que fosse açoitado. Eles o
fizeram de forma cruel e desumana, zombando de Jesus. Assim sendo, vendo que não podia
prevalecer contra a multidão, rendeu-se incondicionalmente. Em vão lavou as mãos, como símbolo
fútil de inocência, pois aquilo que fez, fê-lo com pleno conhecimento de que Cristo era inocente.
Assim entregou, pois, o inocente Cordeiro de Deus à morte no Calvário.

3. O fim

- A Via Dolorosa - Marcos 15:20-20


Os soldados, depois de se terem divertido como quiseram, conduziram imediatamente o Senhor
Jesus Cristo ao lugar do suplício. Um dos detalhes da crucificação, e que certamente deleitavam os
verdugos desumanos, era o facto de que o condenado ser obrigado a carregar a própria cruz às
costas.

Além de suportar o peso da mesma, aquele que a carregava era alvo de insultos e injúrias da parte
de quantos passassem pelo caminho.

Com as costas dilaceradas pelos açoites recebidos, e devido ao facto de não ter dormido por duas
noites, sofrendo atrozmente, tanto no espírito como no corpo, no jardim do Getsêmani e na sala do
julgamento, não pode suportar o tremendo peso da cruz. Simão Cireneu foi obrigado pelos soldados
a levar a cruz (Marcos 15:21).

- A Crucificação - Marcos 15:21-32


Por fim, chegaram ao lugar onde seria levado a cabo o mais nefando de todos os crimes. Em
aramaico, o lugar se chama Gólgota; em latim, Calvário; em ambos os idiomas significa: “lugar da
caveira”, por o lugar se assemelhar a uma caveira (Marcos 15:22).

Naquele lugar, o Senhor Jesus Cristo, juntamente com dois malfeitores, foi crucificado. A
crucificação era um método lento e doloroso de execução que os romanos haviam adotado dos
fenícios. As mãos eram frequentemente cravadas à madeira transversal, que era alçada e afixada à
madeira vertical, à qual os pés eram então cravados.

Uma pequena tábua, sobre a qual o crucificado se assentava, sustentava o peso do corpo. A morte
era ocasionalmente apressada por meio de fractura das pernas, mas isso não aconteceu com Cristo
(19:33).

- A Morte de Jesus - Marcos 15:21-41


O sofrimento de Jesus causara-lhe muita sede. Deram--lhe vinho misturado com fel e mirra (Mateus
27:34; Marcos 15:23; Salmos 69:21), uma mistura que era administrada às vítimas para minorar as
suas dores.

Porém, Jesus a recusou, preferindo enfrentar a morte com o pleno uso de Suas faculdades. Suas
roupas foram repartidas pelos executores. Por cima da sua cabeça colocaram uma inscrição como
acusação: “Este é Jesus, o Rei dos judeus”.

Por fim Cristo morre. Não foi morto diretamente por alguém, tão pouco foi vencido por processos
naturais. Ele entregou o Seu espírito (Mateus 27:50). Naquele preciso momento, o véu do templo se
rasga em duas partes, de alto a baixo, demonstrando que Deus o fizera, não o homem. Significa que
um novo e vivo caminho para a presença de Deus estava aberto (Hebreus 10:20; Efésios 2:11-22).

Jesus, na cruz, profere palavras cheias de intensidade espiritual. Foram sete as frases:

1. Palavras de perdão: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lucas 34:2).
2. Palavras de salvação: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso” (Lucas 34:43).

3. Palavras de Afeição: “Mulher, eis aí teu filho” (João 19:26-27)


4. Palavras cheias de angústia: “Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste?” (Mateus 27:46;
Marcos 15:34-36).

5. Palavras cheias de sofrimento: “Tenho sede” (João 19:28).


6. Palavras de vitória: “Está consumado” (João 19:30).
7. Palavras de contentamento: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” (Lucas 34:46).

- A Sepultura de Jesus - Marcos 15:42-47


Nos casos de crucificação, os romanos tinham o costume de abandonar os corpos dependurados nas
cruzes até que as feras ou as aves de rapina acabassem com o cadáver.

Pilatos, ao certificar-se da morte de Jesus, cedeu o seu corpo a José de Arimatéia, membro do
Sinédrio, que O tirou da cruz, O envolve num lençol e o deposita em um túmulo que tinha sido
aberto numa rocha, onde ainda ninguém havia sido sepultado, colocando uma pedra na sua entrada.

Nicodemos preparou os unguentos necessários para embalsamar o corpo de Jesus (Mateus 27:59-
60; Marcos 15:46; Lucas 23:53-54; João 19:39-42). Era um ato de devoção e de amor, dando um
grande toque de ternura à história da crucificação.

SÁBADO

Jesus passou o sábado no sepulcro. O túmulo fora fechado por uma grande pedra, selado, e ficou
guardado por soldados do exército romano.

DOMINGO

Mal despontava o domingo, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, Salomé, Joana e outras
mulheres foram ao sepulcro. Admiradas, viram que a pedra havia sido removida.

No sepulcro vazio, estavam dois anjos que lhes disseram: “Ele ressuscitou, não está aqui”. Elas
foram correndo avisar os discípulos. Pouco depois, Jesus apareceu a Maria Madalena, que estava
junto ao túmulo.

Ela foi a primeira pessoa que viu Jesus ressuscitado. Depois, Ele apareceu às outras mulheres que
tinham ido visitar o túmulo. Mais tarde, a Pedro. No mesmo dia, a dois discípulos que caminhavam
para a aldeia de Emaús. Ainda no domingo, apareceu aos discípulos reunidos e os saudou: “Paz seja
convosco!”.

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