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EQUIPES DE NOSSA SENHORA

Movimento de Espiritualidade Conjugal


R E G I Ã O S Ã O P A U L O C A P I T A L I I

O testemunho cristão no Movimento das Equipes de Nossa Senhora

Resumo: O texto trata o tema do testemunho cristão e do testemunho equipista. Em


síntese, o testemunho cristão encontra na busca da santidade à luz da Palavra de
Deus e da vida da Igreja o seu sentido. O equipista se diferencia apenas por sua
fidelidade a um caminho pedagogicamente traçado para a vivência da vida cristã
(espiritualidade conjugal orientada pelo Movimento das ENS): a fidelidade ao
carisma do Movimento é caminho seguro e atestado pela autoridade eclesial rumo à
santidade e, portanto, a um testemunho autêntico de Cristo.

Caros Sacerdotes Conselheiros Espirituais, caros irmãos Equipistas, que assumem


em casal responsabilidades de serviço no Movimento das Equipes de Nossa
Senhora:

Tenho o intuito de falar sobre o testemunho cristão por excelência e, por extensão,
falar do testemunho específico dos casais equipistas a partir da espiritualidade do
Movimento das Equipes de Nossa Senhora (ENS), tema escolhido pelo Movimento
para o ano de 2008. Para tanto, vejamos, primeiramente, qual é o objetivo das ENS
e a sua relação com a vida cristã e, enfim, qual é sua expressão própria, como
testemunho de vida cristã e de vivência do Sacramento do Matrimônio.

1. O Padre H. Caffarel define o objetivo essencial do Movimento das Equipes de


Nossa Senhora como “uma ajuda aos casais a buscar a santidade, nem mais, nem
menos”. Quando mencionamos a vocação evangélica à santidade, somos
acometidos por uma espécie de temor, verdadeira vertigem. Na maioria das vezes,
somos levados a tomar a atitude de quem está muito distante disso e, portanto, se
contenta em reverenciar os santos já canonizados pela Igreja e a eles recorrer em
suas súplicas. Atitude bastante esperada, sobretudo quando nos falta o testemunho
interior do verdadeiro caminho à santidade.
São Paulo pode nos ajudar a encontra melhor esse caminho da santidade, sem nos
atemorizar e dele nos afastar. Ele sintetiza a dinâmica da vida humana segundo os
desígnios de Deus, realizado em Jesus Cristo, da seguinte maneira: “Aqueles que
Deus predestinou, também os chamou; e aos que chamou, também os tornou justos;
e aos que tornou justos, também os glorificou” (Rm 8,30). São quatro etapas: (1)
predestinação, (2) chamado (ou vocação), (3) justificação (ou santificação) e (4)
glorificação. Compreendamos cada uma delas, a fim de que o caminho cristão nos
seja mais esclarecido.
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A predestinação é o próprio ato criador de Deus. Ele criou cada um de nós por amor
e com o destino mais sublime, pois Ele deseja se comunicar pessoalmente conosco.
Por isso, quando Deus nos cria nos capacita a seguir esse caminho até o fim, no
sentido de que o ser humano é desde o princípio criado para participar da glória
celeste, nada há em sua natureza que obstrua esse caminho, pelo contrário, ela se
revela plenamente, quando ele estiver completo. Contudo, a natureza humana não é
auto-suficiente para trilhar esse caminho, por isso Deus também chama a pessoa,
convidando-a a trilhá-lo com a ajuda de sua graça. Trata-se de um chamado
pessoal, o qual frequentemente chamamos de “vocação”, pois ele não diz respeito
apenas a uma interpelação, em um momento qualquer de nossas vidas, mas de
uma voz e uma presença, que nos conduzem pelo caminho da vida, por toda nossa
vida. Além do mais, estamos marcados também pelo mau testemunho do pecado
que habita em nós. Ele é uma tendência a trilharmos caminhos escusos, que nos
afastam dos desígnios de Deus. Por isso, a misericórdia divina se mostra ainda mais
presente nesse chamado, não bastando somente uma interpelação constante, mas
também uma graça de estado para ascendermos à presença de Deus. Precisamos
ser resgatados do pecado e purificados de suas insidiosas desorientações. Com
efeito, o Deus que nos chama é aquele que nos justifica, torna-nos justos, não
segundo a medida humana, como entendemos serem as pessoas justas, pessoas
conforme leis boas, mas de uma justiça diferente, a própria justiça divina. É preciso
ir além da justiça dos homens. Jesus alertava seus discípulos a se preservarem do
“fermento dos fariseus”, ou seja, de uma justiça meramente humana, pautada em
uma rasa compreensão de leis boas. Somos chamados e recebemos a graça de
ascender até a própria justiça de Deus. Nesse sentido, podemos entender com São
Paulo por que a justificação, que tanto ele menciona em suas epístolas, é a
santificação: Deus torna santos os seus escolhidos, porque Ele mesmo é santo. O
mundo se ocupa em ensinar seus filhos a serem bonzinhos, mas Deus orienta os
seus para serem santos. Por fim, a posse definitiva na glória celeste. Deus preparou
todo caminho, conduziu cada um de nós pelas vias que particularmente nos
competiam, cumulou de toda sorte de graças purificadoras e santificantes, a fim de
nos fazer participantes de sua glória: a participação na vida trinitária.
Esses desígnios divinos só podem nos encher de admiração, a ponto de
exclamarmos com São Paulo: “Deus não poupou o seu próprio Filho e o entregou
por todos nós” (Rm 8,32). De modo semelhante, podemos entender o motivo pelo
qual São Paulo não ousou dizer que Cristo morreu por ele, porque Ele morreu por
cada um de nós particularmente. Seguindo o próprio esquema São Paulo, não
podemos ter dúvidas de que a predestinação, o chamado, a santificação e a
glorificação estão orientados para nós pessoalmente, conforme uma ação direta de
Deus a nosso respeito. O sacrifício expiatório e glorificador de Cristo não poderia ser
diferente: Jesus Cristo morreu por mim e por cada um de meus irmãos.
Com tudo isso, devemos ter consciência de que o chamado à santidade não é um
luxo de poucos, mas o caminho habitual e ordinário para todos os convidados a
participar da liberdade gloriosa dos filhos de Deus (cf. Rm 8,21). E ninguém está
excluído desse convite.
Como disse acima, devemos ter o testemunho interior do caminho da santidade.
Antes de tudo, devemos saber que ele é um caminho reto: ele é simples e não é
tortuoso. Qual pai diligente, Deus nos conduz direto para o seu Reino, não quer nos
colocar obstáculos, basta estarmos atentos e nos manter na retidão desse caminho,
pois a tendência de nosso espírito desatento pelo pecado é entortarmos, desviar-nos
desse caminho reto.
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Assim como a imagem bíblica do caminho se presta muito bem aos propósitos
espirituais da nossa conduta no mundo, outra imagem vem em nosso auxílio com
grande eloqüência, a imagem da Voz de Deus. Muitos personagens bíblicos foram
impelidos por uma “voz” a conduzi-los pelos caminhos da vida. Caminho e vocação
pessoal se complementam. O ambiente do deserto é um ambiente bastante
conhecido pelos israelitas. Os caminhos do deserto não estão marcados no chão,
por isso a necessidade de outras referências para orientar a caminhada no deserto.
Ora, os quarenta anos do Povo de Israel no deserto do Sinai foram marcados pela
Voz de Deus, que conduzia o povo pelos caminhos sem trilhas. A obediência de
Israel a essa voz divina mantinha o povo unido, bem alimentado e no caminho certo.
Assim também nós. Não sabemos aonde ir, mas escutamos uma voz. Escutamos
um chamado pessoal de Deus a nos conduzir pelos caminhos da vida. Essa voz é
uma voz interior, uma voz que não se escuta. Como o caminhar no deserto, ela é
uma ótima imagem da nossa vida espiritual. Segundo uma expressão mais
teológica, esse chamado pessoal e habitual, que nos orienta à santidade, é a fé.
Normalmente, utilizamos o termo fé para designar dois sentidos complementares,
mas distintos. O primeiro designa o que nos une: a fé comum o chamado universal
presente na Igreja, o anúncio do Reino de Deus e seu apelo à conversão. Toda
doutrina da Igreja nos diz respeito e ela mesma é una, não há contradições. Ela é
verdadeiro patrimônio concedido por Deus a toda humanidade. Com efeito, a fé é
nossa adesão à Palavra de Deus proclamada pela Igreja a todos os povos.
O segundo sentido de fé é a moção pessoal, pela qual Deus nos “chama” a uma
comunhão com Ele, por caminhos particulares. De acordo com esse sentido,
falamos da “minha fé” em Deus, a qual me conduz por caminhos inesperados, mas
profundamente gratificantes. Trata-se de dois sentidos distintos da mesma palavra
“fé”. É preciso não separá-los mesmo, porque essa é a riqueza da mensagem de
Deus para nós: somos chamados a formar uma verdadeira comunidade de santos,
segundo um chamado pessoal e comum. A Palavra de Deus diz respeito a todos e a
mim particularmente. Quando o homem fala, como eu que estou proferindo essa
conferência aos senhores, diz à coletividade, sem o poder de falar a cada uma em
particular. Os senhores, cada um a seu modo, podem se beneficiar dessa
conferência, mas eu só posso dizer a todos indistintamente, com palavras
meramente humanas e exteriores. Quando Deus fala, Ele diz a todos e a cada um
particularmente e com palavra interior. Sua Palavra é verdadeiro patrimônio da Igreja
e está presente nela. Quando a escutamos juntamente com nossos irmãos, o
Senhor fala a uma só voz a cada coração e, então, a Palavra proclamada se torna
alimento de nossas almas.
Sua Palavra e sua Voz se doam a nós. Estão à nossa disposição. Aliás, não são
duas coisas, mas Uma só. Aquele que assumiu nossa condição humana, morreu e
ressuscitou por nós, nos confirma dizendo: “Eis que eu estou convosco todos os
dias, até a consumação dos séculos” (Mt 28,20). Como poderíamos negligenciar tão
sublime apelo? Como poderíamos ter a veleidade de julgar que a vida de santidade
não é para nós? O que mais Deus poderia fazer a nosso favor, que não tenha feito,
para nos convencer disso? Caros irmãos, tenhamos a certeza e proclamemos a
plenos pulmões: “a santidade é para mim e meus irmãos; eu quero ser santo!”
Os equipistas não podem nunca se descurar dessa verdade. O Pe. Caffarel não
permitiu que isso acontecesse, não faltaram seus veementes apelos. Sua definição
do Movimento é a mais concisa e veemente possível: “uma ajuda aos casais a
buscar a santidade, nem mais, nem menos”. As ENS são um Movimento legítimo e
saudável da Igreja, porque propõe com clareza o caminho ordinário da fé: a busca
da santidade, nem mais, nem menos.
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2. Posto que o mais premente e lúcido objetivo das ENS é a santidade, a qual é o
objetivo de todo cristão, como podemos distinguir o caminho específico das ENS na
vida da Igreja?
Compreendamos melhor. O patrimônio comum e pessoal da Palavra de Deus é
vivido de modo singular na Igreja. Contudo, não temos condições de abarcarmos de
uma só vez todo o mistério de Deus, presente em sua Igreja. Para isso, trilhamos
como que caminhos diversos, todos lícitos e recomendados pela autoridade divina,
de sorte que cada caminho vem a constituir verdadeira riqueza do tesouro da Igreja.
Esses caminhos diversos que nos conduzem à vivência integral da Palavra de Deus
é o que chamamos em muitas ocasiões de “espiritualidade”, ou seja, disposições
interiores, metodologias, exemplos de vida de alguns santos, enfim um conjunto de
coisas que configuram um caminho para uma vivência mais aprofundada do mistério
de Deus. Nesse sentido, é lícito falar de uma espiritualidade beneditina, de uma
franciscana e também de uma espiritualidade das ENS. O Pe. Caffarel sempre
manifestou a preocupação de preservar esse patrimônio próprio às ENS, o que ele
chamou de “carisma”, em outras ocasiões de “inspiração”. É dito carisma, porque ele
é um verdadeiro dom do Espírito Santo à sua Igreja; inspiração, pelo modo como
esse dom chega até nós, por meios humanos: intuições, idéias, sensações. O
caminho espiritual das ENS é compreendido à luz desse carisma, como verdadeira
vocação (chamado), vinda do alto, a iluminar a vida do mundo para nossos dias. Se
a espiritualidade é um caminho para a santidade, o carisma é a indicação segura
dessa espiritualidade, de modo que a vivência das exigências do Movimento, de
suas propostas de práticas pessoais e em casal, de seu arcabouço doutrinal, tudo
enfim é fruto do discernimento que o Pe. Caffarel em particular e os casais
equipistas tiveram a respeito desse caminho ou espiritualidade à luz do carisma que
os conduziu a conhecer melhor a vontade de Deus a respeito do Movimento das
ENS. Portanto, a fidelidade ao carisma das ENS é o meio privilegiado e seguro, pelo
qual os casais equipistas alcançam a santidade.
Gostaria, aqui, de fazer uma ressalva aos nossos irmãos Sacerdotes Conselheiros
Espirituais, no intuito de relembrá-los de ajudar, com especial empenho, os casais
equipistas a compreenderem sempre melhor o carisma do Movimento e a ele
permanecer fiéis, à luz da Palavra de Deus e da experiência eclesial. Menciono,
sobretudo, aos senhores a peculiaridade dessa tarefa, porque o aconselhamento, ao
qual são particularmente chamados diz respeito a esse discernimento iniciado pelo
Pe. Caffarel, quando, desde o início, teve a sensibilidade de acolher o apelo
incomum daqueles primeiros casais que desejavam viver sua vida matrimonial
conforme a vontade de Deus. O carisma ou a inspiração não são do Pe. Caffarel, ele
apenas acolheu aquilo que a providência de Deus lhe confiou. Aliás, ele teve a
hombridade de avançar nesse discernimento, de sorte que pôde posteriormente
reconhecer com maior nitidez que se tratava de verdadeiro carisma, dom de Deus
para a sua Igreja. Os sacerdotes, seculares ou regulares, apresentam já no seu
itinerário de vida uma vivência profícua nessa espécie de exercício de
discernimento, quando falamos a respeito da vocação sacerdotal ou do carisma do
instituto religioso ao qual nos associamos. O processo vocacional e o
aprofundamento do carisma da instituição religiosa se assemelham bastante a essa
tarefa de discernir e exortar a viver com fidelidade o carisma do Movimento das
ENS.
E quanto aos casais com responsabilidade no Movimento, cabe a tarefa primordial
de transmitir com clareza as recomendações do Movimento, a partir das instruções
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do Setor e da Região, em vista da implementação de uma prática condizente com o
Movimento nas Equipes de Base. Trata-se de um serviço simples e generoso, mas
de grande repercussão. Os casais responsáveis são chamados de modo especial a
conduzirem outros casais ao carisma das ENS. Trata-se de manter viva e atuante a
inspiração original, que não se esgotou no tempo, mas continua a nos estimular e
orientar para nossa mais premente vocação: a santidade da vida, por meio da
vivência conjugal.

3. Para permanecermos atentos ao tema desse ano de 2008, sugerido pelo


Movimento, devemos ainda compreender mais esse ponto: qual é, então, o
testemunho pedido aos equipistas? E a resposta já foi dada. O testemunho que se
requer dos equipistas é o testemunho da busca da santidade em casal, por meio do
carisma do Movimento, em atenção especial ao Sacramento do Matrimônio.
Não basta buscar, é preciso testemunhar. Na verdade, a própria busca é um
testemunho. Mesmo sabendo que a santidade é para todos, é o caminho ordinário
do cristão, isso não quer dizer que não requeira de nós uma atitude incessante de
busca. O ser humano é busca, sem cessar. Quando ele deixa de buscar, sente-se
“doente”, sofrido e perde a vontade de viver. É da essência do ser humano buscar e
continuar buscando, em vista de seu crescimento em todos os sentidos, sobretudo o
espiritual. Quando nosso alvo é a santidade, não descuramos do que há de mais
excelente na busca humana, e, de certo modo, o escopo de toda e qualquer busca:
a busca de Deus.
Testemunhar é buscar, e ao buscar se dá testemunho. O Apóstolo São João já dizia
que ele anunciava o que viu e ouviu, o que contemplou do Verbo da vida (cf. IJo
1,1). Ele não inventava nada, apenas anunciava aquilo de que ele foi testemunha.
Ele é testemunha, porque testemunhou. E testemunhou de tal modo, que não podia
deixar de anunciar: a respeito do “Verbo da vida que vindo ao mundo ilumina todo
homem” (IJo 1,2). O seu “testemunhar” foi uma experiência pessoal, enriquecedora
e comovente, por isso ele testemunha, ou seja, anuncia a seus irmãos a respeito do
Verbo de Deus que se estabeleceu entre nós (cf. Jo 1,14). Contudo, São João não
saberia reconhecer a grandeza de sua experiência se já não estivesse buscando.
Foi ele que, indicado pelo profeta João Batista, caminhou até Jesus e perguntou:
“Mestre, onde moras?” (Jo 1,38). E Jesus atento à busca do discípulo disse: “Vem e
vê” (Jo 1,39). Doravante ele não andou mais sozinho, mas ficou até o fim junto a
Jesus, testemunhando seus prodígios, suas palavras, sua santidade de vida, sua
morte e ressurreição. E no Prólogo de seu Evangelho, ele foi capaz de dizer: “nós
vimos a sua glória, glória que o Filho único tem diante do Pai, cheio de graça e de
verdade” (Jo 1,14).
Os casais equipistas dão testemunho, porque são chamados a trilhar o caminho da
santidade, o qual não é um caminho solitário. Estão em casal, e juntos, seguem o
Cristo que vai revelando a si e a seus mistérios, à medida que o caminho está sendo
trilhado. Quando Jesus diz que devemos ser santos como nosso Pai celeste é santo,
diz em referência ao fato de trilhar o caminho da santidade, ou seja, de que
devemos estar bem orientados a Deus, segundo Deus. O quanto vamos avançar
nesse caminho, qual será nossa missão, a que ponto a graça de Deus vai nos
transformar são questionamentos que não devemos fazer, apenas nos ater em
seguir o bom caminho, o caminho de Deus.
Caros irmãos, somos depositários da riqueza espiritual de toda Igreja. Somos
chamados a experimentar os dons que o Senhor Jesus concede a toda humanidade
em seu infinito amor no seio da Igreja. Deus não quer que seus mistérios fiquem
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escondidos de nós, pelo contrário nos chama por meio do carisma do Movimento
das ENS a ir conhecendo aos poucos esse tesouro inesgotável. Testemunhamos
essa riqueza e nos fazemos ricos, quando a buscamos. Trata-se de uma riqueza
que não torna ninguém repreensível e avaro, e sim dispensadores de uma alegria,
que cresce quanto mais é partilhada.
A mensagem final é essa: sejam fiéis ao carisma do Movimento das ENS. Nele
podem encontrar o caminho saudável e legítimo da Igreja, segundo a medida de
cada um e em casal; um caminho que conduz eficazmente ao amor de Deus. Sejam
fiéis. Os senhores não chegaram até aqui em vão, foi por disposição divina que, de
algum modo, trilharam o caminho do Movimento. Cabe a nós ficar atentos ao
objetivo fundamental de tudo isso: a santidade. E aquele que vive com sabedoria o
carisma do Movimento experimenta, já no momento presente, a riqueza do mistério
de Deus e sua suavidade. Assim, estão repletos do bom entusiasmo para anunciar
também a seus irmãos a bondade do Senhor. E podem repetir com toda Igreja:
“Provai e vede como o Senhor é bom, feliz de quem nele encontra seu refúgio”
(Missal Romano, p. 503).

Dom João Evangelista Kovas, OSB


SCE da Região São Paulo Capital II
23 de fevereiro de 2008

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