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Ecologicamente correto
Economicamente viável
Socialmente justo
Culturalmente aceite
global considero que temos mais do que condições para que seja garantida a
sustentabilidade global. Condições essas que passarei a citar.
Alternativas
Ecologicamente correctas:
Fusão nuclear
Máquina para recriar o Sol
Cientistas estão a desenvolver reactores capazes de reproduzir a fusão nuclear que
acontece nas estrelas. A ideia é usar essa tecnologia, que não polui, como fonte de
electricidade. Para que isso dê certo, será preciso construir um protótipo capaz de gerar
mais energia do que consome reciclagem
Questão de luz
Campeãs de consumo, as lâmpadas incandescentes já estão com os dias contados na
Europa. Mas sua reciclagem é bem mais simples que a das fluorescentes. Já o led,
durável e económico, exige um alto investimento inicial. Difícil decisão?
Fotossíntese
“Uma montadora chinesa levou ao pé da letra o conceito de carro ecológico e criou este
carro-folha. O veículo foi projectado para funcionar como uma planta, ou seja, ele
absorve CO2 e libera oxigénio na atmosfera. A ideia é criar um veículo para 2030 que
realize o mesmo trabalho que as plantas fazem durante a fotossíntese.
O veículo YeZ (palavra que em mandarim significa folha) seria movido a energias
limpas: o teto absorveria energia solar e as rodas teriam pás para gerar energia eólica.
Mas a grande sacada é que o veículo de dois lugares conseguiria remover dióxido de
carbono do ar, grande vilão do aquecimento global, com uma liga mista (orgânica e
metálica) capaz de absorver CO2 e água, transformando-os em eletricidade armazenada
em uma bateria de lítio. Estamos esperando essa folha brotar. “
Economicamente viável
Economia Ecológica
As soluções sustentáveis de Robert Costanza
Um dos principais nomes da Economia Ecológica no mundo, Robert Costanza
dirige o Instituto para Soluções Sustentáveis da Universidade Portland State, Ele
não tem carro, anda de bicicleta e caminha diariamente pelas ruas de Portland, em
Oregon e participava do Fórum Greenaccord, em Cuneo, na Itália - para discutir
fronteiras e valores ideais para a conquista de um estilo de vida mais sustentável -
quando concedeu esta entrevista
Oregon, para chegar ao seu novo trabalho como director do Instituto para Soluções
Sustentáveis, da Universidade Portland State. Uma de suas missões é ajudar a tornar a
universidade um modelo de ensino mais sustentável.
O estudo “O valor dos serviços ecos sistémicos do mundo e o capital natural” teve um
grande impacto na época e ainda continua uma referência importante. Qual a principal
contribuição dele na sua opinião?
Foi realmente como levantar voo. O estudo organizado por Pavan Shukdev deixou
bastante claro que o meio ambiente é a base da nossa economia e a base da vida
humana. E nós não podemos viver sem isso. Foi muito valioso porque buscou enumerar
exactamente quais as contribuições dos ecossistemas e dar ordem de magnitude
(valores) a eles. Penso que, mesmo na economia tradicional, as pessoas reconhecem que
há externalidades, coisas que estão fora do mercado, mas elas não sabem dimensionar o
quão grande elas são. O principal ponto foi colocar isso em números. E como já
alertávamos no estudo, o valor era muito maior do que o estimado.
O senhor dizia que o estudo não era conclusivo e que haviam lacunas a serem
preenchidas. Como está isso?
Na época, estimamos entre 17 e 33 triliões de dólares ao ano o valor dos serviços
prestados pelos ecossistemas globalmente. E isso já era significativamente maior do que
o PIB mundial da época. Mas não estudamos todos os ecossistemas. Alguns como os
desertos e as áreas agrícolas foram deixados completamente de fora porque não
encontramos informações suficientes. Aos poucos, essas lacunas estão sendo
preenchidas e os pesquisadores tentam resolver problemas que identificamos. É um
campo novo porque é uma intersecção de áreas: a Ecologia estuda as funções dos
ecossistemas e como eles funcionam e a Economia como as pessoas valoram esses
serviços. Não há como lidar com os serviços ambientais de forma independente, ou seja,
é como os ecossistemas funcionam beneficiando as pessoas. E elas não
percebem isso. Você não pode perguntar para uma pessoa na rua quanto ela está
disposta a pagar pela água que vem da bacia hidrográfica. As pessoas não sabem sobre
essas conexões.”
Socialmente justo
E ainda uma obra sustentável leva em conta o processo na qual o projecto é concebido,
quem vai usar os ambientes, quanto tempo terá sua vida útil e se, depois desse tempo
todo, ela poderá servir para outros propósitos ou não.
Tudo isto é levado em conta para a construção das casas Tecverde, além do respeito aos
materiais empregados e da energia gasta no processo, há o fato homem.
Ou seja, quem vai morar? Como a casa será utilizada? Quais as possibilidades de
expansão do projecto?
Muita gente desconhece que uma casa sustentável é também uma casa com auto-
suficiência, que além dos pré-requisitos no campo material o entorno e os seus
habitantes também são levados em conta, no processo de ecologia social.
A obra é toda modelada, estruturada e planejada, isto significa reduzir os impactos na
natureza e optimizar o período de construção que pode ser de apenas 2 meses
(diminuindo o stress da construção e o problemas advindos dos longos prazos das obras
tradicionais).
Tudo é pensado em aumentar a eficiência energética em função dos moradores e de
como a casa deve se adaptar às mudanças sociais de comportamento dos moradores.
Há um uso adequado da água e reaproveitamento da mesma, sem que os moradores
precisem se preocupar em economizar. A casa já oferece todo este sistema embutido em
suas funcionalidades.
Os materiais e técnicas utilizadas são 100% ambientalmente corretas, bem como a
gestão dos resíduos sólidos tem como critérios fundamentais a possibilidade de reciclar,
reutilizar e reduzir os impactos na natureza.
E sem falar no conforto e qualidade interna em todos os ambientes que respeitam o
clima na qual está inserida e obviamente o entorno das edificações.”
Culturalmente aceite
Porém, com os efeitos amplificadores da globalização, estes direitos são ofuscados pelo
poder económico do qual o lucro e o consumo suplantam qualquer limite ou parâmetro
fixado pela Declaração de Direitos Humanos, promulgada em 1948. Com esta
suplantação, os Direitos Fundamentais do Homem são ignorados, negligenciados e
violados em larga escala, gerando, deste modo, excessiva desigualdade, corrupção nas
instituições democráticas e marginalização de grupos sociais.
A partir de então, no ano de 1948, a Assembleia Geral das Nações Unidas promulgou a
Declaração Universal dos Direitos Humanos. Comentando a respeito deste documento.
A crise dos Direitos Humanos, ou seja, a crítica que se faz em relação a sua vigência é
que o poder Economico sempre ofuscou a esfera combativa da defesa destes direitos. O
capital, pela óptica do neoliberalismo, suplanta a vontade política em concretizar a
Declaração (CANDAU, 2007).
Esta conivência é o reflexo de que o poder do capital, a saber, o poder do dinheiro que
gravita em torno destas violações aos direitos humanos, compra respeito, armas, poder
político e o silêncio das autoridades públicas.
Esta desigualdade afasta o acesso destas classes aos Direitos Humanos, perpetuando
desta forma o carácter formal da Declaração, sem nenhuma mudança substancial na
realidade de muitas pessoas.
Neste sentido, a educação quanto aos direitos humanos promove a inserção destes na
consciência dos educandos que, mediante o conhecimento sobre estes direitos,
municiam-se de informações quanto à permissão e proibição de certos comportamentos.
Assim acreditamos que se faz necessário promover uma análise dos direitos humanos
que deve repousar na pluralidade de pontos de vista sobre a matéria. Isto é, discutir,
reflectir e ensinar sobre os Direitos Humanos seria discutir, reflectir e ensinar sobre a
própria natureza humana e suas necessidades.
Esta análise interdisciplinar abarca a divisão de idades e níveis de instrução, uma vez
que, gradativamente, cada disciplina pode ser explanada em sala de aula, em grupos de
discussão e fóruns promovidos pela instituição de ensino. Estes eventos, certamente,
seriam pautados nas maiores necessidades da comunidade local, tais como: pessoas
vivendo e convivendo com HIV/AIDS; violência doméstica; violência infantil;
cidadania e direitos políticos; Cidadania – Direitos e Obrigações.
Tais assuntos seriam acompanhados por autoridades públicas que, nestas ocasiões,
enriquecem o debate ao lançarem luz sobre determinados aspectos que são ignorados
pelos educandos.
Por em xeque os direitos humanos e expondo-os sobre um olhar que não abarque
preconceitos ou um inútil combate dialéctico entre ideologias, mas explicitando cada
qual em sua forma de ser, abre uma dimensão de conhecimento ampla para os
educandos.
REFERÊNCIAS
CANDAU, M.V. Educação em direitos humanos. In: SILVEIRA, R.M.G. et al. Educação
em direitos humanos. João Pessoa: Universitária, 2007.
DALLARI, D.A. Direitos humanos. In: BRASIL, Secretaria Especial dos Direitos
Humanos da Presidência da República do Brasil. Revista Direitos Humanos. Ano 1, Dezembro/2008.
p.8 - 11.
HUNT, L. A invenção dos direitos humanos. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
SUNG, Mo Jung. Conversando sobre ética e sociedade. São Paulo: Vozes, 2002. p. 15
TILLICH, Paul. As perspectivas teológicas dos séc. XIX e XX. São Paulo: Aste, 2001.