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Unir os dois conceitos é essencial para o cumprimento desejado, porém nem todo
administrador possui as duas qualidades. A eficácia é a mais importante, é indispensável
ao administrador apresentar os resultados esperados, pois atualmente são o que as
empresas exigem em primeiro lugar. Já a eficácia conciliada com a eficiência é mais
difícil de se encontrar nos profissionais atuais, pois, alguém eficaz e eficiente, apresenta
os propostos resultados em curto prazo, com qualidade e sem cometer muitos erros,
seria o administrador ideal.
- Efetividade: “Difícil não é fazer o que é certo, é descobrir o que é certo fazer”. (Robert
Henry Srour). Esta frase sintetiza todo o conceito de efetividade: ‘fazer a “coisa” que
tem que ser feita’; sendo dos três, o conceito mais difícil de se entender, pois somente é
percebida por pesquisas de opinião sobre ações que causam efeitos, impacto ou
transformação de uma realidade que se modificou. Benefícios, efeitos ou impactos
diretos ou indiretos do exercício do papel institucional de uma organização:
(econômicos, sociais, ambientais e tecnológicos).
Também é a capacidade de atender expectativas de uma comunidade ou sociedade.
Ainda, no exemplo da geladeira, a fabricação da mesma, com funcionamento a gás para
populações onde não chega energia elétrica e outros exemplos: como lançar um produto
que não provoque impacto ambiental, viabilizar a inserção de uma comunidade num
contexto, erradicar uma epidemia ou endemia, medidas de responsabilidade social nas
empresas, de progresso sustentado, de ação ecológica, etc.
Conceitos chave são: impacto, transformação (mudança de realidade), sustentabilidade.
Propulsor: conhecimento.
Este três conceitos compõem o conjunto de macro-indicadores com Informações
resultantes da medição de um evento repetitivo com critérios pré-definidos, com o
objetivo de mostrar o resultado / evolução, para orientar as decisões e ações pertinentes
e suficientes para se medir toda a gama de ações humanas e monitorar o desempenho na
busca da excelência, pois "somos o que repetidamente fazemos. A excelência, portanto,
não é um feito, mas um hábito." (Aristóteles ).
No google, uma pesquisa pelas palavras eficaz e eficiente retorna mais de dois milhões
de registros. É muita gente falando sobre esse tema. Mesmo assim, ainda é muito grande
o número de pessoas que não sabem a diferença, ou que não têm segurança para
explicá-las adequadamente. Quando a pergunta surgiu na minha sala de aula semana
passada, o silêncio foi geral. Então vamos lá.
Pois bem, ao falarmos de eficácia, estaremos falando do nível tático. Sempre. No nível
estratégico o planejamento ainda não ocorreu, e eficácia tem a ver com um
planejamento prévio.
Uma pessoa eficaz é aquela que faz aquilo que dever ser feito, que cumpre com suas
metas, que realiza o que foi proposto. Cláudio vendeu sua quota de de produtos. Eliza
também, mas gastou 30% de gasolina a menos. Neste caso, se a meta era vender a
quota, ambos foram eficazes, mas Eliza foi mais eficiente.
A eficiência diz respeito a como fazer e está relacionada as ações a serem realizadas,
definidas no nível operacional.
Busque sempre ser uma pessoa eficaz e eficiente ao mesmo tempo. O planeta agradece.
Ciências da Educação
Talvez tudo tenha começado por um novo conceito em um livro ou palestra sobre
gestão. Na verdade não sei a origem da distinção, o que sei é que tanto no Aurélio
quanto no Michaelis os dois termos são dados como sinônimos. Lá encontramos:
Eficiência: Ação, força, virtude de produzir um efeito; eficácia. Eficaz: Que age
com eficiência. Eficácia: Qualidade ou propriedade de eficaz; eficiência. Contudo,
estas duas palavras são usadas para designar duas formas diferentes de fazer.
Eficiência, no "dialeto" corporativo significa fazer certo. Enquanto eficácia
traduz-se por fazer da maneira certa. E nisto consiste uma grande diferença. Isto
porque podemos alcançar uma meta, porém despendendo um esforço e recursos
maiores do que o necessário.
Sempre que somos eficazes somos eficientes, porém o inverso não é verdadeiro.
Enquanto a eficiência está ligada ao resultado, ao produto, ao objetivo final a
eficácia vai além. Está vinculada ao método ao como foi feito e não apenas se foi
feito. A verdade é que vemos hoje em dia muitos profissionais e empresas
eficientes, mas poucos eficazes. Na maioria das vezes cumprimos o que temos de
fazer, porém de uma forma que exige mais recursos, tempo e energia. O que
podemos fazer então? Primeiro estar aberto à mudança. Questionar como temos
feito as coisas, nossos métodos e estratégias. Precisamos não nos acomodar ao que
sempre deu certo. Acredite que mesmo que sempre tenha sido feito de um modo é
bem provável que possa ser melhorado. Segundo ponto: invista tempo estudando e
planejando suas ações. Você verá o quanto economizará depois. A eficácia exige
planejamento, organização. Parar para planejar irá lhe permitir ir muito mais
rápido depois, ou pelo menos evitar perdas de tempo maiores e retrabalho.
Diz uma história que certa vez um jovem lenhador resolveu desafiar o mestre de
seu vilarejo. Este homem era um senhor já de idade, mas muito respeitado em sua
profissão. Conhecia todas as técnicas e era quem tinha sempre a maior produção
entre os lenhadores.
O jovem, convencido de que era melhor do que ele fez o desafio. Nesta região, estes
desafios eram eventos que agitavam os moradores locais. Ser o melhor lenhador
era um título que conferia status, respeito e admiração. O jovem se preparou
muito até o dia marcado. Chegando, cumpriram todo o ritual que deveria
anteceder à competição. Cada qual deveria usar apenas um machado. Venceria
aquele que cortasse mais árvores num período de 8 horas. Cabe aqui um pequeno
comentário. Para que a história não tenha um sentido politicamente incorreto, ou
seja, antiecológico. Vale destacar que se tratava de um reflorestamento específico
para fins industriais e que o mesmo estava dentro das regras ambientais. Assim
dito, foi iniciado o embate. Ambos começaram a atividade com vigor.
Após um longo período, o lenhador mais jovem, ao olhar para trás viu o mestre
sentado. E continuou a labuta. Por várias vezes o mancebo ao olhar em direção ao
experiente lenhador o via sentado. Logo imaginou o cansaço do mesmo devido à
idade e que com isto a vitória seria fácil. Ao final do período estipulado, os juízes
foram contar o número de árvores que cada um havia derrubado. O sorriso do
jovem traduzia sua certeza de vitória. Porém, o mesmo se viu decepcionado ao
ouvir o resultado. Havia perdido por uma boa diferença. Inconformado questionou
ao mestre como poderia ter perdido se sempre que olhava para trás o via sentado.
O experimentado senhor disse-lhe: todas as vezes que me via sentando eu estava a
amolar meu machado.