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História da Cerâmica

ÍNDICE:

1. Introdução
2. A Origem da Cerâmica
3. Origem da Cerâmica no Brasil
4. A Evolução da Cerâmica
5. Evolução da Cerâmica para Revestimento
6. A Cerâmica na Atualidade
7. O Momento Atual da Indústria de Revestimentos Cerâmicos
8. Referências Bibliografia
1. INTRODUÇÃO

A cerâmica é o material artificial mais antigo produzido pelo homem, existindo a cerca de dez a quinze mil
anos. Do grego "kéramos”, "terra queimada" ou “argila queimada” é um material de imensa resistência, sendo
freqüentemente encontrado em escavações arqueológicas.

Quando saiu das cavernas e se tornou um agricultor, o homem necessitava não apenas de um abrigo, mas de
vasilhas para armazenar a água, os alimentos colhidos e as sementes para a próxima safra. Tais vasilhas
tinham que ser resistentes ao uso, impermeáveis a umidade e de fácil fabricação. Essas facilidades foram
encontradas na argila, deixando pistas sobre civilizações e culturas que existiram milhares de anos antes da Era
Cristã.

A cerâmica é uma atividade de produção de artefatos a partir da argila, que se torna muito plástica e fácil de
moldar quando umedecida. Depois de submetida a uma secagem para retirar a maior parte da água, a peça
moldada é submetida a altas temperaturas ao redor de 1.000oC, que lhe atribuem rigidez e resistência,
mediante a fusão de certos componentes da massa, e em alguns casos fixando os esmaltes na superfície.

Essas propriedades permitiram que a cerâmica fosse utilizada na construção de casas, vasilhames para uso
doméstico e armazenamento de alimentos, vinhos, óleos, perfumes, na construção de urnas funerárias e até
como "papel" para escrita.

A cerâmica pode ser uma atividade artística, em que são produzidos artefatos com valor estético, ou uma
atividade industrial em que são produzidos artefatos para uso na construção civil e engenharia.

Hoje em dia, além de sua utilização como matéria-prima constituinte de diversos instrumentos domésticos, da
construção civil e como material plástico nas mãos dos artistas, a cerâmica é também utilizada na tecnologia de
ponta, mais especificamente na fabricação de componentes de foguetes espaciais, justamente devido a sua
durabilidade.

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2. A ORIGEM DA CERÂMICA

A cerâmica é muito antiga, sendo que peças de argila cozida foram encontradas em diversos sítios
arqueológicos. No Japão as peças de cerâmica mais antigas conhecidas por arqueólogos foram encontradas na
área ocupada pela cultura Jomon, há cerca de 8.000 anos, talvez mais.

Antes do final do período Neolítico ou da PEDRA POLIDA, que compreendeu, aproximadamente, de 26.000 a.C.
até por volta de 5.000 a.C. a habilidade na manufatura de peças de cerâmica deixou o Japão e, se espalhou
pela Europa e Ásia, não existindo, entretanto, um consenso sobre como isto ocorreu.

Na China e no Egito, por exemplo, a cerâmica já tem mais de 5.000 anos. Nas tumbas dos faraós do Antigo
Egito, vários vasos de cerâmica continham vinho, óleos e perfumes para fins religiosos.

Um dos grandes exemplos da antiga arte cerâmica chinesa está expressa pelos guerreiros de Xian. Trata-se de
uma das maiores descobertas arqueológicas, que ocorreu naquela província chinesa em 1974. Lá foi encontrado
o túmulo do imperador Chi-Huand-di, que nasceu por volta do ano 240 antes de Cristo. Para decorá-lo, foi feita
a réplica, em terracota, de um exército de soldados em tamanho natural. Terracota é o termo empregado para
a argila modelada e cozida em forno.

A maioria das culturas, desde seus primórdios, acabou por desenvolver estilos próprios que com o passar do
tempo consolidavam tendências e evoluíam no aprimoramento artístico, a ponto de poder situar o estado
cultural de uma civilização através do estudo dos artefatos cerâmicos que produziam.

Estudiosos confirmam ser, realmente, a cerâmica a mais antiga das indústrias. Ela nasceu no momento em que
o homem começou a utilizar-se do barro endurecido pelo fogo. Desse processo de endurecimento, obtido
casualmente, multiplicou-se e evoluiu até os dias de hoje.

A cerâmica passou a substituir a pedra trabalhada, a madeira e mesmo as vasilhas (utensílios domésticos)
feitas de frutos como o choco ou a casca de certas cucurbitáceas (porungas, cabaças e catutos). As primeiras
cerâmicas que se tem notícia são da Pré-História: vasos de barro, sem asa, que tinham cor de argila natural ou
eram escurecidas por óxidos de ferro.

A cerâmica para a construção e a cerâmica artística com características industriais só ocorreu na antiguidade
em grandes centros comerciais. Mais recentemente iniciou uma vigorosa etapa de evolução, após a Revolução
Industrial.

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3. ORIGEM DA CERÂMICA NO BRASIL

No Brasil, a cerâmica tem seus primórdios na Ilha de Marajó. A cerâmica marajoara tem sua origem na
avançada cultura indígena que floresceu na Ilha. Estudos arqueológicos, contudo, indicam a presença de uma
cerâmica mais simples, ocorreu, ainda, na região amazônica por volta de 5.000 anos atrás.

A cerâmica marajoara era altamente elaborada e de uma especialização artesanal que compreendia várias
técnicas: raspagem, incisão, excisão e pintura.

A modelagem era tipicamente antropomorfa, embora ocorressem exemplares de cobras e lagartos em relevo.
De outros objetos de cerâmica, destacavam-se os bancos, estatuetas, rodelas-de-fuso, tangas, colheres,
adornos auriculares e labiais, apitos e vasos miniatura.

Mesmo desconhecendo o torno e operando com instrumentos rudimentares, o índio conseguiu criar uma
cerâmica de valor, que dá a impressão de superação dos estágios primitivos da Idade da Pedra e do Bronze.

A tradição ceramista não chegou, então, ao Brasil com os portugueses ou veio na bagagem cultural dos
escravos. Os índios aborígines já tinham firmado a cultura do trabalho em barro quando Cabral aqui aportou.
Por isso, os colonizadores portugueses, instalando as primeiras olarias nada de novo trouxeram, mas
estruturam e concentraram a mão-de-obra.

O rudimentar processo aborígine, no entanto, sofreu modificações com as instalações de olarias nos colégios,
engenhos e fazendas jesuítas, onde se produzia além de tijolos e telhas, também louça de barro para consumo
diário.

A introdução de uso do torno e das “rodadeiras”, parece ser a mais importante dessas influências, que se fixou
especialmente na faixa litorânea dos engenhos, nos povoados, nas fazendas, permanecendo nas regiões
interioranas as práticas manuais indígenas.Com essa técnica passaram a haver maior simetria na forma,
acabamento mais perfeito e menor tempo de trabalho.

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4. A EVOLUÇÃO DA CERÂMICA

A picareta dos arqueólogos, ao remexer entre os sedimentos que os séculos acumularam no solo do Velho
Mundo, encontra com muita freqüência, entre os resíduos das palafitas e das casas, fragmentos de terracota e
cacos de vasos ou de ânforas, cozidos num fogo que se apagou há milhares de anos.

A história da cerâmica confundiu-se em certo sentido, com a própria história da civilização: os vasos, as taças
ou as ânforas são, em muitos casos, os únicos elementos sobre os quais podemos reconstruir o grau de
evolução, os hábitos, a religião e até as mudanças de povos já desaparecidos.

A arte da cerâmica prosperou entre quase todos os povos ao mesmo tempo, refletindo nas formas e nas cores,
o ambiente e a cultura dos diversos povos. Nas primeiras peças decoradas, os motivos artísticos eram sempre o
dia a dia do povo: a caça, os animais, a luta, etc.

Do calor do sol, para os fornos atuais utilizados para tornar as peças mais firmes, a história da cerâmica
percorreu e auxiliou no cotidiano de todos os povos. Da Era Neolítica aos dias de hoje, os artistas continuam
com seus dedos ágeis transformando blocos de argila e criando novas utilidades para a população.

A cerâmica, tanto de uso comum como artístico, é produzida hoje por toda parte, seja em grandes
estabelecimentos, ou por pequenos artesãos. Os sistemas são fundamentalmente os mesmos, mas é inegável
que a experiência técnica adquiriu tamanha perfeição, que permite resultados extraordinários.

Com exceção da fabricação de tijolos e telhas, comumente utilizadas na construção desde a antiguidade na
Mesopotâmia, desde muito cedo, a produção cerâmica dava importância fundamental à estética, já que seu
produto, na maioria das vezes, se destinava ao comércio.

No Mediterrâneo, algum trabalhador desconhecido inventou o aparelho, que permitia fazer vasos perfeitos, de
superfície lisa e espessura uniforme, num tempo relativamente breve. Esta roda de madeira movida por um
pedal foi criada aproximadamente em 2000 a.C..

Os gregos continuaram por muitos séculos, produzindo as melhores peças de cerâmica do Mundo Mediterrâneo,
mesmo quando as margens deste mar haviam se tornadas colônias romanas. Ainda em nossos dias, perdura a
fama dos vaseiros de Atenas e Samos, de onde seus inúmeros pratos e taças de delicado acabamento, se
caracterizavam por ter o fundo negro ou azul e desenhos escarlates. De outro lado, os gregos foram durante o
domínio romano, os artífices mais apreciados, não só na cerâmica, mas também na ourivesaria, na pintura e
em qualquer outro ramo de arte. Seu bom gosto, sua filosofia, sua literatura, havia se imposto aos rudes
conquistadores latinos, que acabaram assimilando, instintivamente, a milenar cultura da Hélade na antiga
Grécia.

Com a prosperidade da cerâmica, cada povo descobriu seu estilo próprio, e com isso, surgiram novas técnicas.
Foi assim, que os artífices chineses, desde a metade do terceiro milênio antes de Cristo, criaram objetos de
design, pintados e esmaltados. Foram justamente eles os primeiros a usar, a partir do segundo século antes da
nossa era, um finíssimo pó branco, o caulim, que permite fabricar vasos translúcidos e leves. Nasce, então, a
porcelana.

A difusão da porcelana não foi notável antes do século XVIII. Com a utilização da Porcelana a cerâmica
alcançou níveis elevados de sofisticação. Na China, a porcelana se desenvolveu dando origem a produtos de
decoração e de utilização à mesa.

Também, na Itália, existia um florescente artesanato: os etruscos, em meados do segundo milênio antes de
Cristo, já fabricavam vasos esmaltados de grande qualidade. Cerâmicas etruscas ornamentavam, além das
gregas e persas, as mansões dos patrícios romanos: as formas bizarras, os esmaltes vivos e brilhantes, os
vagos desenhos ornamentais.

Na Itália, os ceramistas continuaram a trabalhar com velhos sistemas etruscos e gregos, ainda durante os
séculos obscuros da Idade Média. No início do Renascimento, havia produtos manufaturados em Gubbio,
Volterra, Faenza, Deruto e Montelupo. Em todas estas cidades, desenvolveram-se indústrias bem distintas,
cada qual com estilo e técnica própria: os sistemas de cozimento, de esmaltar, a composição dos vernizes, tudo
era mantido em rigoroso segredo. Basta lembrar, entre os ceramistas italianos, Luca e Andrea Della Robbia,
que souberam criar baixo-relevos de terracota vidrada e pintada, que se vêem em quase toda parte, nas
paredes das vilas e dos castelos da Itália Central.

A escola de Faenza ganhou tanta celebridade que deu seu nome a todos os objetos de cerâmica que, da Itália,
se difundiam pela Europa: daí o nome faiança em português, e o faience, lembrando o nome da cidade
Romana.

As cerâmicas de Faenza e a Maiólica são muito parecidas, sendo muito difícil distinguir uma da outra. Esse tipo
de cerâmica branca denominada de Maiólica tem a superfície lisa e vidrada. Seu nome deriva de uma ilha do
arquipélago das Baleares (hoje Majorca), onde os árabes haviam implantado uma indústria bastante
florescente. Em Sévres e em Capodimonte, são fabricadas graciosas e delicadas estatuetas que, às vezes,
assumem excepcional valor artístico pela perfeição do acabamento ou pela raridade do desenho.

A cerâmica, hoje, extrapola o dia a dia para auxiliar na área científica: na medicina, vem sendo utilizada na
prótese de ossos e dentária; na pecuária australiana, reveste os chips que injetados dentro do animal,
possibilitam uma contagem mais precisa e segura; os dentistas, nas obturações; algumas empresas fabricam
facas com lâminas de porcelana; é ainda o material utilizado quando existe a necessidade de um produto
resistente a altas temperaturas, como é o caso do trem bala no Japão, onde a cerâmica é colocada nos trilhos.

Da mesma forma, com o progressivo desenvolvimento industrial, os revestimentos cerâmicos para utilização
em paredes e pisos deixaram de ser privilégio dos recintos religiosos e dos palácios, tornando-se acessíveis a
todas as classes sociais. Eles trouxeram para as paredes externas das casas o colorido e o luxo das paredes
internas. Deixaram de figurar apenas em obras monumentais e passaram também para as fachadas dos
pequenos sobrados comerciais e residenciais e, até mesmo, de pequenas casas térreas.

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5. EVOLUÇÃO DA CERÂMICA PARA REVESTIMENTO

A origem do nome azulejo provém dos árabes, sendo derivado do termo "azuleicha”, que significa "pedra
polida". A arte do azulejo foi largamente difundida pelos islâmicos. Os árabes levaram a arte do azulejo para a
Espanha e de lá se difundiu por toda a Europa.

A influência dos árabes na cerâmica peninsular e depois na européia foi enorme, pois eles trouxeram novas
técnicas e novos estilos de decoração, como a introdução dos famosos arabescos e das formas geométricas,
que os islâmicos desenvolveram a fundo. Foi tão forte a influência árabe na península Ibérica, que mesmo
depois da reconquista do território pelos cristãos, ela permaneceu. Disso resultou o chamado estilo hispano-
mourisco.

Com a reconquista do território pelos católicos, muitos artífices árabes preferiram ficar e passaram a combinar
os elementos de arte cristã, românica e gótica com os árabes, criando um novo estilo chamado mudéjar.

A cerâmica de corda seca, técnica que permite combinar várias cores num azulejo foi desenvolvida na Pérsia
durante o século XIV como substituto menos dispendioso que o mosaico, continuando, ainda hoje, a ser
utilizada.

A decoração deste azulejo, em forma de estrela, consiste numa estrutura complexa baseada numa flor de lótus
estilizada e composta por dez pétalas. O centro é decorado com uma estrela de seis pontas com vestígios de
dourado. Esta forma combinava-se com azulejos de outras tipologias – pentágonos, hexágonos, e outros
polígonos –, formando assim um padrão geométrico elaborado, sendo geralmente a estrela com doze pontas o
elemento central da composição.
A paleta cromática inclui o branco, o turquesa e o manganês sobre um fundo de azul cobalto e ouro. Estes
painéis de azulejos revestiam, entre outros edifícios, mesquitas e madrasas, acentuando a sua simetria e
transmitindo uma imagem de opulência.

Na Pérsia, a arte insuperável dos Sumérios e Babilônios, não se extinguira e continuava a produzir, além de
ânforas, bacias, taças esculpidas e pintadas, maravilhosos azulejos, para revestir fachadas e vestíbulos. Devido
à dominação árabe do Mediterrâneo, entre o sexto e o décimo quarto século antes de Cristo, a cerâmica da
Pérsia foi difundida, juntamente com sua técnica para a Sicília, Espanha e Ásia Menor.

Por causa disso, ainda hoje, por onde se estendeu o Império dos Califas, é possível admirar esses produtos,
encontrados em palácios fantasticamente ornamentados, com molduras de cerâmica brilhantes, pátios de
decoração rebuscada, compostos de milhares de azulejos esmaltados.

As primeiras utilizações conhecidas do azulejo em Portugal, como revestimento monumental das paredes,
foram realizadas com azulejos importados de Sevilha em 1503, tornando-se uma das mais expressivas artes
ornamentais, assumindo grande relevo na arquitetura.

Portugal, apesar de não ser grande produtor de revestimentos cerâmicos, foi o país europeu que, a partir do
século XVI, mais utilizou o revestimento cerâmico em seus prédios. Esse gosto pela cerâmica inicia-se a partir
de suas navegações iniciadas no século XV quando entra em contato com outras civilizações, fundindo as suas
manifestações artísticas com vários desses países, como as de origem mulçumana, herdeira das tradições
orientais, assírias, persas, egípcias e chinesas. A admiração pela cerâmica de revestimentos ganha dimensões
de arte verdadeiramente nacional, capaz de identificar a sensibilidade e peculiaridade de sua gente e país.

Já no século XV são encontrados Palácios Reais revestidos, em seu interior, com azulejos. Mas é a partir do
século XVI, com uma produção regular de revestimento cerâmico no país, que seu uso se torna freqüente em
igrejas, conventos e em Palácios Nobres da alta burguesia. O uso, em sua maioria, se restringia aos interiores,
em forma de tapetes, ou apenas como material ornamental. Quando utilizado exteriormente, limitava-se ao
revestimento de pináculos e cúpulas das igrejas, devido o seu alto custo.

No século XVIII, o Marques de Pombal, enquanto Primeiro Ministro de D. João VI, em Portugal, implanta um
projeto de industrialização manufatureira no país. Cria-se, então, a Fábrica de Loiça do Rato, que simplificava
os padrões dos azulejos existentes (de rococós com predominância de concheados nos emolduramentos,
policrômicos, passam a perder a volumetria, suas cores tornam-se mais flamejantes e começam a ser
permeados de motivos neoclássicos) com o intuito de aumentar a produção. Com isso, o custo do produto
diminui significativamente, sendo acessível a um público maior. Já podia se ver, então, o revestimento
cerâmico estendendo-se a espaços intermediários entre interior e exterior, como no revestimento de alpendres,
pátios, claustros; também enfeitando os jardins com seus bancos ou chafarizes revestidos.

No Brasil, já independente, o uso do azulejo tornou-se, no século passado, bem mais freqüente, revelando-se
um excelente revestimento para nosso clima. Casas e sobrados de muitas cidades brasileiras apresentam o
colorido alegre e inalterável que, há mais de cem anos, o azulejo lhes dá.

Há controvérsias com relação à nacionalidade dos primeiros revestimentos cerâmicos chegados ao Brasil. Sabe-
se que no século XVII, azulejos em estilo barroco, começaram a ser encomendados de Lisboa. Estes eram
trazidos em forma de painéis e serviam, apenas, como material decorativo. Retratavam cenas da paisagem, do
cotidiano da metrópole, divulgando o modo de vida dos portugueses - ou cenas bíblicas ajudando nas aulas de
catequese.

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6. A CERÂMICA NA ATUALIDADE

A cerâmica, que é praticamente tão antiga quanto a descoberta do fogo, mesmo utilizando os antigos métodos
artesanais, pode produzir artigos de excelente qualidade. Nos últimos anos, acompanhando a evolução
industrial, a indústria cerâmica adotou a produção em massa, garantida pela indústria de equipamentos, e a
introdução de técnicas de gestão, incluindo o controle de matérias-primas, dos processos e dos produtos
fabricados.

A Indústria Cerâmica na atualidade pode ser subdivida em setores que possuem características bastante
individualizadas e com níveis de avanço tecnológico distintos.

Cerâmica Vermelha
Compreende aqueles materiais com coloração avermelhada empregados na construção civil (tijolos, blocos,
telhas, elementos vazados, lajes, tubos cerâmicos e argilas expandidas) e também utensílios de uso doméstico
e de adorno. As lajotas muitas vezes são enquadradas neste grupo, porém o mais correto é em Materiais de
Revestimento.

Cerâmica Branca
Este grupo é bastante diversificado, compreendendo materiais constituídos por um corpo branco e em geral
recobertos por uma camada vítrea transparente e incolor e que eram assim agrupados pela cor branca da
massa, necessária por razões estéticas e/ou técnicas. Com o advento dos vidrados opacificados, muitos dos
produtos enquadrados neste grupo passaram a ser fabricados, sem prejuízo das características para uma dada
aplicação, com matérias-primas com certo grau de impurezas, responsáveis pela coloração.
Dessa forma é mais adequado subdividir este grupo em:
• louça sanitária
• louça de mesa
• isoladores elétricos para alta e baixa tensão
• cerâmica artística (decorativa e utilitária).
• cerâmica técnica para fins diversos, tais como: químico, elétrico, térmico e mecânico.

Materiais Refratários
Este grupo compreende uma diversidade de produtos, que têm como finalidade suportar temperaturas elevadas
nas condições específicas de processo e de operação dos equipamentos industriais, que em geral envolvem
esforços mecânicos, ataques químicos, variações bruscas de temperatura e outras solicitações. Para suportar
estas solicitações e em função da natureza das mesmas, foram desenvolvidos inúmeros tipos de produtos, a
partir de diferentes matérias-primas ou mistura destas. Dessa forma, podemos classificar os produtos
refratários quanto à matéria-prima ou componente químico principal em: sílica, sílico-aluminoso, aluminoso,
mulita, magnesianocromítico, cromítico-magnesiano, carbeto de silício, grafita, carbono, zircônia, zirconita,
espinélio e outros.

Isolantes Térmicos
Os produtos deste segmento podem ser classificados em:
a) refratários isolantes que se enquadram no segmento de refratários,
b) isolantes térmicos não refratários, compreendendo produtos como vermiculita expandida, sílica diatomácea,
diatomito, silicato de cálcio, lã de vidro e lã de rocha, que são obtidos por processos distintos ao do item a) e
que podem ser utilizados, dependendo do tipo de produto até 1100ºC.
c) fibras ou lãs cerâmicas que apresentam características físicas semelhantes às citadas no item b), porém
apresentam composições tais como sílica, sílica-alumina, alumina e zircônia, que dependendo do tipo, podem
chegar a temperaturas de utilização de 2000º C ou mais.

Fritas e Corantes
Estes dois produtos são importantes matérias-primas para diversos segmentos cerâmicos que requerem
determinados acabamentos.

Frita (ou vidrado fritado) é um vidro moído, fabricado por indústrias especializadas a partir da fusão da mistura
de diferentes matérias-primas. É aplicado na superfície do corpo cerâmico que, após a queima, adquire aspecto
vítreo. Este acabamento tem por finalidade aprimorar a estética, tornar a peça impermeável, aumentar a
resistência mecânica e melhorar ou proporcionar outras características.

Corantes constituem-se de óxidos puros ou pigmentos inorgânicos sintéticos obtidos a partir da mistura de
óxidos ou de seus compostos. Os pigmentos são fabricados por empresas especializadas, inclusive por muitas
das que produzem fritas, cuja obtenção envolve a mistura das matérias-primas, calcinação e moagem. Os
corantes são adicionados aos esmaltes (vidrados) ou aos corpos cerâmicos para conferir-lhes colorações das
mais diversas tonalidades e efeitos especiais.

Abrasivos
Parte da indústria de abrasivos, por utilizarem matérias-primas e processos semelhantes aos da cerâmica,
constituem-se num segmento cerâmico. Entre os produtos mais conhecidos podemos citar o óxido de alumínio
eletrofundido e o carbeto de silício.

Vidro, Cimento e Cal


São três importantes segmentos cerâmicos e que, por suas particularidades, são muitas vezes considerados à
parte da cerâmica.

Cerâmica de Alta Tecnologia/Cerâmica Avançada


O aprofundamento dos conhecimentos da ciência dos materiais proporcionou ao homem o desenvolvimento de
novas tecnologias e aprimoramento das existentes nas mais diferentes áreas, como aeroespacial, eletrônica,
nuclear e muitas outras e que passaram a exigir materiais com qualidade excepcionalmente elevada. Tais
materiais passaram a ser desenvolvidos a partir de matérias-primas sintéticas de altíssima pureza e por meio
de processos rigorosamente controlados. Estes produtos, que podem apresentar os mais diferentes formatos,
são fabricados pelo chamado segmento cerâmico de alta tecnologia ou cerâmica avançada. Eles são
classificados, de acordo com suas funções, em: eletroeletrônicos, magnéticos, ópticos, químicos, térmicos,
mecânicos, biológicos e nucleares. Os produtos deste segmento são de uso intenso e a cada dia tende a se
ampliar. Como alguns exemplos, podemos citar: naves espaciais, satélites, usinas nucleares, materiais para
implantes em seres humanos, aparelhos de som e de vídeo, suporte de catalisadores para automóveis,
sensores (umidade, gases e outros), ferramentas de corte, brinquedos, acendedor de fogão, etc.

Revestimentos Cerâmicos
As placas cerâmicas são constituídas, em geral, de três camadas: a) o suporte ou biscoito, b) o engobe, que
tem função impermeabilizante e garante a aderência da terceira camada, e c) o esmalte, camada vítrea que
também impermeabiliza, além de decorar uma das faces da placa.

O corpo cerâmico compõe-se de matérias-primas naturais, argilosas e não argilosas. Os materiais argilosos são
formados de uma mistura de diversos tipos e características de argilas para dar a composição desejada e são a
base do biscoito. Os materiais não argilosos, quartzo, feldspato e caulim, servem para sustentar o corpo
cerâmico ou promover a fusão da massa e os materiais sintéticos são utilizados para a produção de engobes e
esmaltes e, servem para fazer a decoração dos revestimentos.

Estes revestimentos são usados na construção civil para revestimento de paredes, pisos, bancadas e piscinas
de ambientes internos e externos. Recebem designações tais como: azulejo, pastilha, porcelanato, grês, lajota,
piso, etc. A tecnologia do porcelanato trouxe produtos de qualidade técnica e estética refinada, que em muitos
casos se assemelham às pedras naturais.

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7. O MOMENTO ATUAL DA INDÚSTRIA DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS

A concentração geográfica de empresas é característica da indústria de placas cerâmicas de revestimento. Dois


dos países líderes, Itália e Espanha, têm produção concentrada nas regiões de Sassuollo e Castellón,
respectivamente. A estratégia competitiva dessas regiões baseia-se em design, qualidade e marca.

Da mesma forma, no Brasil, a produção é concentrada em algumas regiões. A região de Criciúma, em Santa
Catarina, que tem reconhecimento como pólo internacional, concentra as maiores empresas brasileiras. Nessa
região as empresas produzem com tecnologia via úmida e competem por design e marca, em faixas de preços
mais altas.

Em São Paulo, a produção está distribuída em dois pólos: Mogi Guaçú e Santa Gertrudes. A região
metropolitana de São Paulo conta com algumas empresas, mas não se configura um pólo. As empresas da
capital e Mogi Guaçú produzem com tecnologia via úmida, enquanto em Santa Gertrudes a tecnologia utilizada
pela maioria das empresas é via seca.

O nordeste brasileiro pode se tornar um pólo em futuro próximo, devido às condições favoráveis de existência
de matéria prima, energia viável e um mercado consumidor em desenvolvimento, além de boa localização
geográfica para exportação.

O equipamento determinante da escala de produção é o forno de cozimento das peças. Para se ter uma idéia o
comprimento, estes fornos podem atingir mais de 150 metros. Na década de 90 houve evolução na escala
desses equipamentos, tendo sua capacidade ampliada de, aproximadamente, 80 mil m2/mês para 500 mil
m2/mês ou mais, o que resultou em grandes aumentos na produtividade e no crescimento observado nesta
indústria.

O Brasil é hoje, um dos grandes “players” mundiais do revestimento cerâmico. O país é o segundo maior
consumidor mundial de revestimentos cerâmicos, quarto maior produtor e exportador e segundo maior
exportador para o mercado norte-americano, que é o maior importador do mundo.

A cada dia a qualidade e variedade desse material aumentam. Na mesma medida cresce a utilização da
cerâmica no Brasil para revestir pisos e paredes de todos os espaços internos da casa assim como espaços
externos. Exemplo disso são as fachadas dos edifícios que não se intimidam em apresentar-se revestidas por
cerâmicas de tipos e formatos variados.

Os revestimentos cerâmicos, além das vantagens e da durabilidade provada através dos séculos, possuem as
qualidades que uma avançada tecnologia lhes confere. Eles se mostram apropriados para pequenos detalhes,
ambientes interiores ou para grandes escalas ao ar livre. São oferecidos de maneira a satisfazer os mais
variados gostos, como padronagens e texturas diversas.

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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA

- Centro Cerâmico do Brasil. Apostila de Cerâmica Artística.


- Centro Cerâmico do Brasil. Apostila de Revestimento Cerâmico.
- Machado, Dra. Solange Aparecida. Dinâmica dos arranjos produtivos locais: um estudo de caso em Santa
Gertrudes, a nova capital da cerâmica brasileira.
- Amboni, Nério. O Caso CECRISA S.A.: uma aprendizagem que deu certo.
- Home page: www.abceram.org.br
- Home page: www.eba.com.ufmg.br
- Home page: www.eesc.usp.br
- Home page: www.museutec.org.br
- Home page: www.precisão.eng.br

http://www.anfacer.org.br/principal.aspx?tela=ucTelaConteudos&idMenu=92

Um pouco da nossa história

As origens da cerâmica.
A cerâmica é uma das artes mais antigas pois se tem datadas algumas peças desde os inícios do
Neolítico.

À parte as lendas, sabe-se que a cerâmica é uma arte milenar que acompanha
os seres humanos desde o momento seguinte ao da descoberta do fogo. Mas o
interessante, quando vamos buscar sua história, é observar que, apesar de
todo o tempo, há muitas semelhanças entre os processos empregados pelos
primeiros artesãos de que se tem notícia e os ceramistas contemporâneos, que
exercitam a atividade em seus ateliês, apesar dos incríveis recursos
tecnológicos que hoje se encontram à disposição dos ceramistas em países
adiantados, como fornos, tornos, argilas, pigmentos, etc.
Mesmo os estudiosos da evolução histórica da cerâmica enfrentam dificuldades
para situar com precisão o momento em que o ser humano produziu a primeira
peça a partir do barro. Isso ocorreu provavelmente pouco depois que, por
acidente, o homem pré-histórico descobriu o fogo e percebeu que a ação das
chamas era capaz de endurecer o barro.
A cerâmica passou a substituir a pedra trabalhada, a madeira, e mesmo as
vasilhas (utensílios domésticos) feitas de frutos como o côco ou cascas de
certas cucurbitáceas (porungas, cabaças e catuto). Daí em diante a cerâmica
esteve presente em todos os momentos da vida do homem, quer no seu abrigo
(paredes e tetos de casa), quer nos utensílios que usava. Através dela passou
também a se exprimir artisticamente nas esculturas religiosas, confecções de
seu deuses, imagens, etc.
As primeiras cerâmicas que se tem notícia são da Pré-História: vasos de barro
sem asa, que tinham cor de argila natural ou eram enegrecidos por óxido de
ferro. Neste estágio de evolução ficou a maioria dos índios brasileiros, conforme
se pode observar nos objetos em exposição nos vários museus.
Na idade do bronze, esses vasos já tinham asas e a cerâmica era mais
torneada (algumas tribos brasileiras alcançaram esta evolução).
Num estágio mais avançado, um verniz lustroso começou a cobrir as vasilhas e
o barro passou a ser vidrado. E evoluiu com o esmalte metálico até à porcelana
que se diz originária da China (painting of China).
Consideramos que foi por volta de uns 15.000 anos quando o homem primitivo
inventou a cerâmica: crua primeiro; cozida seis milênios depois. Seja quando
for, o certo é que a cerâmica é a mais antiga das artes plásticas que praticou o
homem, da qual posteriormente derivou-se, de uma ou de outra forma, todas
as demais. Possui a propriedade maravilhosa e quase mágica de que goza a
argila: a plasticidade, ou seja, sua propriedade de deixar-se modelar facilmente
estando úmida, e de conservar a forma que lhe damos, endurecendo-se ao
fogo, até converter-se em um material quase eterno. Esta propriedade da
argila a fez a matéria básica da arte e da indústria cerâmica, que até hoje não
tem sido substituída por nada, pese a ingênuas imitações que mais significam
um retrocesso que um avanço.
A arte é uma arte tão multi facetária que assombra só enumerar suas principais
conexões: tem a ver com a forma e a cor, a textura e o esmalte, o fogo e as
técnicas de tornear; a geologia e a extração de argilas, é pura química e
matemática para o ceramista científico, se relaciona com a mineralogia e a
cristalografia, a arqueologia e as ciências antropológicas, a religião e a
medicina, tem diretas conexões com a psicologia da arte e a terapia
psicológica; com a história da arte, seja como execução de esculturas, murais
ou vasos; com a indústria e o artesanato; enfim não há dúvida alguma de que
se trata de uma arte-ciência que está correlacionada com quase todos os ramos
e aspectos da cultura humana, nascendo com ela e a determinando.
A cerâmica é a arte de fabricar objetos artísticos, utilitários ou mistos, usando
a argila como matéria prima. Esses objetos devem ser queimados em adequada
temperatura, afim de que adquiram suas características definitivas, estéticas de
cor e resistência.
Usa-se dividir a prática de cerâmica em três ramos principais: potes, esculturas
e murais. Chamam-se potes, todos os objetos de forma de panelas, vasos, etc.,
que podem ser ou não de uso doméstico (utilitários).
As esculturas e os murais são muito importantes na arte cerâmica, sob o ponto
de vista qualitativo, apesar do imenso caminho artístico desenvolvido nesta
área.
Existem outros ramos especializados dentro da cerâmica, por exemplo, a
cerâmica de uso arquitetônico para fabricação de revestimento: azulejos,
ladrilhos, lajotas, etc. Outra especialidade da cerâmica é a joalheria, que
permite confeccionar peças de adorno como: anéis, colares, pulseiras, botões,
etc.
Finalizando, desde a idade primitiva tem sido para o homem um
entretenimento fascinante tomar um pedaço de argila e modelá-lo com seus
dedos para dar-lhe forma. A argila é uma matéria que por si mesma, convida a
ser manipulada e desenvolve o estímulo dos potenciais criadores, latentes em
todo o ser. Pelas qualidades plástica, maleável, flexível e adaptável, exerce
uma grande atração sobre todos os indivíduos, seja qual for sua idade, raça ou
nível de cultura.
E mais que provável que nossos antepassados usaram em primeiro lugar a
argila com outros fins que o de fabricarem recipientes. A empregaram como
pigmento nas pinturas rupestres e para construir refúgios. Também a
modelaram para produzir pequenas figuras votivas associadas com os ritos da
fertilidade e as crenças religiosas; estes objetos desempenhavam funções
superiores as simplesmente decorativas.
Os primeiros vasos e garrafas de argila que se conhecem procedem de
Anatolia. Levam uns sugestivos adornos geométricos pintados depois da
queima. Datam aproximadamente do sexto milênio a.C. e seu cuidadoso
acabamento demonstra que a cerâmica constituía já uma atividade arraigada.
Graças a técnica do carbono radiativo que empregam os arqueólogos para
estabelecer a antiguidade dos objetos, as faixas de aparição da cerâmica vão
estabelecendo-se cada vez mais longes ao passado. Os recipientes cerâmicos
possuem grande importância para a arqueologia e sociologia porque
permanecem inalterados (a menos que se quebrem) durante muitos mil anos.
Denomina-se cerâmica (do grego ceramos = arcilla) todo o que se modela com
uma mistura de argila e se submete à queima por meio do fogo. Em sua
acepção mais corrente se trata de um produto destinado ao uso cotidiano
(recipientes, copos, vasilhas em geral), a práticas rituais (urnas e vasos para a
incineração) e a representação de símbolos culturais (estatuetas votivas,
imagens) em algumas épocas e civilizações.
As fases de trabalho são praticamente as mesmas, desde os métodos
primitivos até as técnicas mais modernas e elaboradas. Seu processo consta
de uma serie de etapas sucessivas fixas para todos os tipos de produção:
preparação do barro ou massa , modelado, secagem, impermeabilização,
decoração, queima.

Cerâmica, uma das artes mais primitivas


Fonte de Pesquisa: Cerâmica Artística Daniel
Rua Felipe dos Santos, 41 - Bairro Abadia
Uberaba-MG
Reportagem: Equipe URA Online
Publicado em 06/02/04

A cerâmica é ao mesmo tempo a mais simples e a mais difícil de todas as artes. A mais simples,
por ser a mais elementar; a mais difícil, por ser a mais abstrata. Historicamente, encontra-se
entre as artes mais primitivas. Os vasos mais antigos que se conhecem eram modelados à mão
em barro cru, tal qual era extraído da terra, e secos ao sol e ao vento. Mesmo nesse grau do seu
desenvolvimento, antes de possuir escrita, literatura ou mesmo uma religião, o homem possuía já
esta arte, e os vasos que então produzia ainda são capazes de nos sensibilizar por suas formas
expressivas. Quando o homem descobriu o fogo e aprendeu a tornar seus vasos rijos e
duradouros, quando inventou a roda e como oleiro pôde acrescentar ritmo e movimento
ascensional ao seu conceito de forma, estavam presentes todos os elementos essenciais da mais
abstrata de todas as formas de arte. Esta foi evoluindo desde as suas humildes origens até que,
no século a . C., se tornou a arte representativa da raça mais intelectual e sensitiva que o mundo
conheceu.

Hebert Read

Cerâmica Artística Daniel


A Cerâmica Artística Daniel é uma empresa uberabense com foco voltada ao
mercado inovador e comprometida com o comércio de seus produtos, processos
de fabricação, qualidade, matérias primas de primeira linha.
Seu processo de fabricação é feito manualmente; Podendo oferecer a seus
clientes peças com alto nível de qualidade, durabilidade, design exclusivo a
preços acessíveis. Foi constituída com o propósito de produzir suas peças de
barro, mostrando a qualidade e ao mesmo tempo, a simplicidade, mantendo a
tradição de pai para filho, demonstrando assim um convívio constante e
harmonioso, junto aos clientes e oferecendo um atendimento personalizado.
Com este objetivo a Cerâmica Artística Daniel, vem cumprindo até hoje seu
trabalho, buscando sempre o aprimoramento de suas técnicas manuais. Usando
matérias primas de primeira, fabrica peças com excelente durabilidade e
qualidade, sendo todas as peças fabricadas no sistema artesanal, onde cada uma é passada de
mão em mão até ser embalada para ser enviada a seus clientes.
Atuando no mercado, há 30 anos, a Cerâmica Artística Daniel hoje ocupa uma antiga olaria. A
fábrica foi um projeto do sr. Lincoln Arantes, proprietário, que com muito trabalho e dedicação a
seus clientes, fez crescer e fortalecer os negócios. Daniel, seu filho herdou o dom de administrar a
cerâmica , hoje atua na mesma com dinamismo.
Procurando atender seus clientes com eficiência e rapidez e usando da criatividade e união
familiar, a fábrica vem crescendo criando sempre peças com tamanhos, cores e formas diferentes
fácil de mostrar seus produtos, esperando abrir novos horizontes para comercialização.
Nesta empresa, pode-se ver uma linha de produção básica em peças artesanais decorativas e
utilitárias, usando como matéria prima principal o verdadeiro barro, produto de altíssima
resistência, qualidade inigualável, produzindo assim peças, tais como pratos, panelas, vasos,
moldados a mão, em cima de um torno que funciona tocado no pé; contou-nos o sr. Lincoln
Arantes que esse torno é modelo a.C. e que ele mesmo o fabricou. Veja na foto ao lado.
Utiliza-se vários cilindros para quebrar as pedras do barro e em seguida, esse barro vai para a
maromba (máquina onde se dá homogeneidade ao barro), onde sai em forma de cone, depois
corta-se e molda as peças no torno e utilizando as mãos para efeitos decorativos. Feito esse
processo de criação as peças são levadas ao forno, que é bem grande com temperatura elevada,
feito também de barro, para queimar.
A cerâmica, possui clientes em toda a região do triângulo mineiro. Com esta filosofia, e atentos à
todas inovações que o mercado vem sofrendo dentro da atual conjuntura, a cerâmica está sempre
buscando atender o gosto do cliente. A Cerâmica Daniel, vem ao longo desses anos se dedicando
cada vez mais na técnica decorativa.
A qualidade do barro utilizado, aliado às altas temperaturas de queima em seu forno à lenha dão
um acabamento fino de alta qualidade.
Utilizam-se processos de fabricação em linha onde a segurança é uma prioridade para os
funcionários.
No final de cada dia, a qualidade e acabamento de cada peça é um aprendizado, onde sempre se
procuram novos métodos para melhorar e assegurar os produtos; Sendo que, são produzidas
1500 peças de 20 em 20 dias .
Artistas de Uberaba, compram o barro para fazer seus trabalhos e também o produzem no local,
tendo inspiração, pois a Cerâmica Daniel tem um ambiente agradável com sua simplicidade.
O que mais nos chamou a atenção durante nossa visita foi a rapidez em que são feitas as peças e
lembrando que não utilizam formas, portanto, é a verdadeira arte e o dom de criação nas mãos
daqueles que ali trabalham. Não percam a chance de conhecer a Cerâmica Artística Daniel e dê
asas a sua imaginação.
Veja nas fotos abaixo a seqüência de criação das peças.

Cilindro - Quebra as Maromba - Prepara o O Barro é levado ao Daniel modelando o


pedras e amassa o barro para ser usado. Torno vaso.
barro
Depois de modelada e decorada, a peça vai para o forno e pronto...mais uma obra de arte para
apreciação de todos.

Cerâmica Artística Daniel


Rua Felipe dos Santos, 41 - Bairro Abadia
Uberaba-MG
http://www.uraonline.com.br/arte_cultura/ceramica.html

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