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GENEROSIDADE

A generosidade é a virtude do dom.


Por ser mais afetiva, mais espontânea, ligada ao coração... a generosidade
revela-se na ação, não em função de um mandato, de uma lei, de um
interesse..., mas unicamente de acordo com as exigências do amor, da
solidariedade...
Sem se reduzir ao amor, a generosidade tenderia, em seu mais extremo ápice, a se confundir com ele.
“Pois, se é possível partilhar sem amar, é por assim dizer impossível amar sem
partilhar”.
O amor é sempre generoso. A generosidade é desejo de amor, desejo de alegria e de partilha, é a
própria alegria, pois o generoso se regozija com esse desejo.
“Agir bem e manter-se alegre; o amor é a finalidade; a generosidade é o caminho”
(Spinosa).

A generosidade nos leva em direção aos outros e em direção a nós mesmos


enquanto libertos de nosso
pequeno eu. É a generosidade que nos liberta da mesquinhez,
da avareza, do egoísmo...
A generosidade é ao mesmo tempo consciência de sua própria liberdade e
firme resolução de bem usá-
la. É por isso que a generosidade produz auto-estima.
O princípio é a vontade: ser generoso é saber-se livre para agir
bem e querer-se assim.
O ser humano não é prisioneiro de seus afetos desordenados,
nem de si mesmo, mas, ao
contrário, é senhor de suas paixões, particularmente dos
desejos, do ciúme, da inveja...
Ser generoso é ser livre de si, de suas pequenas covardias, de suas pequenas posses, de
seus pequenos apegos...
É o princípio de toda virtude, a busca do bem supremo e o contentamento que ela
produz – felicidade generosa.
Ser generoso é ser livre, e é esta a única grandeza verdadeira (magnanimidade).

“Notemos que a generosidade, como todas as virtudes, é plural, tanto em seu conteúdo como nos
nomes que lhe emprestamos ou que servem para designá-la. Somada à coragem, pode ser heroísmo.
Somada à justiça, faz-se equidade. Somada à compaixão, torna-se benevolência. Somada à miseri-
córdia, vira indulgencia. Mas seu mais belo nome é seu segredo, que todos conhecem: somada à
doçura, ela se chama bondade” (André Comte Sponville – Generosidade).

S. Inácio tinha um talento natural para a generosidade, fortalecido pelas


tradições de sua raça e família e avivado por uma inabalável fé.
Através de toda a sua vida o encontramos demonstrando extravagante
generosidade para com aqueles com os quais se sentia comprometido, mesmo
quando se revelavam indignos de sua confiança.
Ele próprio nos conta que, quando em Paris, caminhou durante três dias sem
comer nem beber para dar assistência a um antigo companheiro que o enganara,
mas estava agora doente e em necessidade (Aut.79).
Mais tarde, quando o primeiro grupo estável de amigos se reuniu em torno dele,
nos arredores de Veneza, ele abandonou o seu leito de enfermo e, doente como
estava, literalmente saiu correndo para confortar um deles que se supunha estar
morrendo (Aut. 95).
Em seu encontro com Cristo, Inácio experimenta a generosidade como libertação, como um mergulho
no coração da verdade.
Inácio sente o coração dilatar-se até às dimensões do universo; ele se sente livre para qualquer desafio,
para lançar-se a uma intensa generosidade.
É a generosidade que alarga o seu coração, rompendo seus estreitos limites e lançando-o a compromis-
sos mais profundos. Sente que cada nova entrega é uma libertação maior: são novas oportunidades de
serviço, de maior aproximação d’Aquele que veio, não para ser servido, mas para servir e para dar sua
vida pelo mundo.
“Não deve ser tacanho aquele que com quem Deus Nosso Senhor tem sido tão
generoso.
Tanto descanso e consolação acharemos, quanto nesta vida os distribuirmos” (S.
Inácio)

Textos bíblicos: 2Cor. 9,6-11 2Cor. 8,1-9

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