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CURSO DE DIREITO
Governador Valadares
2010
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Governador Valadares
2010
3
Banca Examinadora:
_____________________________________
Prof. Ronald Amaral Júnior - Orientador
Universidade Vale do Rio Doce
______________________________________
Prof. Gilvan de Oliveira Machado - Examinador
Universidade Vale do Rio Doce
______________________________________
Prof. Douglas Genelhu de A. Guilherme - Examinador
Universidade Vale do Rio Doce
4
AGRADECIMENTOS
Aos meus familiares pelo apoio incondicional demonstrado ao longo dos anos.
RESUMO
ABSTRACT
The situation of victims of crime. Concept of victim. The treatment to the victim
throughout history. Golden age of the victim. Phase retaliation. Revenge
private. Identification of state and religion and crime and sin. Manifestation of the
punitive power based on religiosity. Evolution of the law as a science. Call back the
state's punitive power. Period ostracism of the victim who occupied a role merely
informative. Use of torture to extract confession consequent neglect of the accused
and the victim. Schools Classical and Positivist criminal law. Worry
only with the offender. End War World. Concern with the victim. Initiation of
development of Victimology as an autonomous science. Publication of the article
Mendelshon. The victim along the Brazil's history. From the 60's comes the
academic concern with the victim. Participation of Brazilian international symposia on
victimology. Attempts to introduce a concern with the victim in Brazil. Creation of the
Brazilian Society of Victimology. Realization of the First brazilian Congress of
Criminology. The concern for the victim remains almost purely academic. Secondary
victimization. Measures protection to the victim. Use of Justice in Consensual
favor of the victim. Advantages of consensual justice. Establishment of Special
Criminal Courts. Aspects protective of Law 9.099/95. Law enforcement in
practice. Special Courts in Governador Valadares. Decrease of secondary
victimization.
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 11
2 ESCLARECIMENTOS INICIAIS 13
3 A VÍTIMA NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE 17
3.1 A VÍTIMA NA HISTÓRIA DO BRASIL 20
4 O TRATAMENTO DISPENSADO À VÍTIMA NO EXTERIOR 23
5 VITIMIZAÇÃO SECUNDÁRIA 25
6 MEDIDAS DE PROTEÇÃO À VÍTIMA 28
7 A JUSTIÇA CONSENSUAL E A VÍTIMA 30
8 OS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS E A VÍTIMA 33
8.1 A BUSCA PELA CONCILIAÇÃO 36
8.2 A REPARAÇÃO DO DANO 36
8.3 MANIFESTAÇÃO DA VONTADE DA VÍTIMA PARA INSTAURAÇÃO 37
DO PROCESSO
8.4 PROXIMIDADE COM JUÍZES E PROMOTORES 38
9 O JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL EM GOVERNADOR VALADARES 40
10 CONCLUSÃO 43
REFERÊNCIAS 46
APÊNDICE 48
ANEXO 50
11
1 INTRODUÇÃO
2 ESCLARECIMENTOS INICIAIS
faz desiludido. Outros tantos, sequer o fazem, formando a cifra negra, o grande
número de crimes que não chegam ao conhecimento do Poder Público.
Lado outro, é de se notar que o Brasil começa a dar os primeiros passos,
ainda que tímidos, no sentido de buscar a proteção da vítima e seus interesses,
conforme se verifica com a implantação dos Juizados Especiais Criminais.
Com o advento da Lei nº 9.099, de 1995, que instituiu os Juizados Especiais
Cíveis e Criminais, o Brasil passou a experimentar um novo modelo de Justiça
Criminal, ao menos em tese, mais preocupado com a vítima e a reparação do dano,
sem deixar de prestar atenção à figura do infrator da lei penal.
Os Juizados Especiais Criminais, baseados no princípio da intervenção
mínima e espaço de consenso, buscam a ressocialização do autor do fato delituoso
e, ao mesmo tempo, a reparação do dano causado à vítima.
Para tanto, utilizam-se de um modelo em que é possível a limitação voluntária
de determinados direitos e garantias fundamentais, como a presunção de inocência,
para que o processo tenha uma duração menor e, chegue a um resultado
satisfatório para a vítima, a sociedade e, que promova a inclusão ou permanência do
infrator de menor potencial ofensivo no seio da sociedade organizada.
retribuitivo da pena, razão pela qual, mais uma vez, a vítima foi relegada a segundo
plano.
Ao longo dos anos seguintes, a vítima continuou à margem da evolução do
pensamento criminológico. Apenas nas últimas décadas do século XX e início do
século XXI, começou-se a repensar o papel da vítima e a necessidade de ser-lhe
dispensado um tratamento mais cuidadoso no âmbito penal.
A primeira preocupação oficial com a vítima foi manifestada pelo advogado
israelita Benjamim Mendelshon, aclamado como o criador da vitimologia, com a
publicação da obra “Um novo horizonte na ciência biopsicossocial: a Vitimologia”.
A partir daí, a sociedade acadêmica passou a manifestar renovado interesse,
ainda que de forma tímida pela figura da vítima.
No que diz respeito à evolução do Direito Penal no Brasil, a vítima não
encontrou posição diferente: no início, ficou em segundo plano e, nos últimos anos,
tem, gradativamente, reencontrado ao menos parte do seu espaço.
Piedade Júnior (1993, p. 149) aponta como início do despertar brasileiro para
a vitimologia a publicação pela Revista da Faculdade de Direito da Universidade
Estadual do Paraná, em 1959, um trabalho de Paul Cornil, apresentado durante as
Jornadas Criminológicas Holando-Belgas.
A partir daí, profissionais de vários ramos das ciências humanas e sociais
aplicadas começaram a se interessar pelo estudo da vítima, buscando fora do país
conhecimento e material para lançar as bases de um movimento vitimológico no
Brasil.
Ainda de acordo com Piedade Júnior (1993, p. 150), a partir de 1964 os
brasileiros começaram a produzir estudos próprios acerca da vítima e seu papel na
sociedade.
Em 1973, os brasileiros Fernando Whitaker da Cunha, Laércio Pellegrino,
Heber Soares Vargas e Damásio de Jesus participaram do I Simpósio Internacional
de Vitimologia, em Jerusalém. Após o simpósio internacional, aqueles que dele
participaram tentaram trazer ao Brasil a influência e o conhecimento adquirido
21
Ainda que a garantia constante do CPP não seja estritamente cumprida nos
fóruns, já é um avanço o legislador ter incluído tal proteção à vítima.
Para aqueles que se preocupam especialmente com a vitimização
secundária, a inclusão de tal dispositivo no CPP foi motivo de comemoração.
Entretanto, mais uma vez, temos a demonstração de que o desenvolvimento de uma
sociedade não pode ser avaliado exclusivamente pelas lei publicadas, posto que
estas, nem sempre são cumpridas.
23
Conforme dito acima, cada sociedade, a seu tempo e modo vem tentando
incluir a vítima na esfera de proteção do Direito Penal, adotando diversos
movimentos vitimológicos.
Possivelmente, o local onde o movimento de proteção às vítimas ganhou
maior força e destaque foi nos Estados Unidos. Em 1975 foi criada ali a primeira
organização de assistência á vítima, a Organização Nacional para Assistência
(NOVA).
Essa associação, com sede em Washington, auxilia outras entidades na
realização de programas de apoio, treinamento de agentes, realiza a Semana
Nacional dos Direitos da Vítima e auxilia nos projetos de captação de recursos para
a assistência hospitalar e farmacêutica à vítima impossibilitada de trabalhar.
(FALOCITO, 2007, p. 30).
Também nos Estados Unidos, o “ato das Vítimas de Crime”, de 1984, forçou a
instituição através do Departamento do Tesouro de um fundo exclusivo para as
vítimas, conhecido como VOCA e, o Departamento de Justiça criou o “Office for
Victms of Crime”, que fornece recursos financeiros para assistência da vítima e sua
compensação e promove treinamentos para o atendimento da vítima pela Justiça
Criminal.
Além das atitudes tomadas a nível nacional, os estados da federação
estadunidense criaram os seus próprios programas de assistência à vítima, sendo
que, atualmente, existem várias instituições espalhadas pelo país que lutam pela
garantia dos direitos das vítimas criminais.
Em vários outros países foram criadas instituições semelhantes às
estadunidenses para proteção e assistência à vítima: na Argentina existe o centro de
apoio às vítimas de abuso de poder; na Espanha, há vários centros de proteção e
apoio; em Portugal, a AVAP (Associação de Apoio à Vítima) e, na Austrália, a “The
Victim Support Service Inc. of South Australia”.
Como se percebe, cada país, a seu tempo e modo vem criando mecanismos
de proteção à vítima. Alguns com ideias dignas de inspirar os demais e, outros, em
fase inicial de desenvolvimento da vitimologia.
Ainda assim, é, no mínimo estimulante perceber que, em vários continentes,
tem se buscado, mesmo que timidamente, a proteção da vítima e a diminuição dos
danos psicológicos causados pelo delito.
25
5 VITIMIZAÇÃO SECUNDÁRIA
3
Ao falar da falta de segurança da vítima, não se está a defender a volta à “idade de ouro” e
às práticas de vingança privada, que, diga-se de passagem, não traziam qualquer espécie de
segurança jurídica à sociedade, podendo, ao contrário, gerar uma violência em cascata. Defendendo
os direitos da vítima, busca-se a instituição de uma sociedade mais solidária e que preza pelas regras
de direito individual e coletivo, posto que, todas as vezes que uma vítima tem o mínimo de reparação
dos danos causados pelo delito, a sociedade sente-se mais segura e confiante no Estado e,
consequentemente, o cidadão terá menos desejo de “fazer justiça com as próprias mãos.”
28
4
Conhecida no Brasil como Teoria das Janelas Quebradas, a ideia atribuída aos americanos James
Q. Wilson e George Kelling, propõe uma política de repressão e tolerância zero à criminalidade, ao
argumento de que a expectativa de impunidade faz com que a criminalidade se alastre destruindo a
organização social.
30
tem muito mais significação para esta do que a simples aplicação de um pena
privativa de liberdade ao ofensor.
Não obstante, sabe-se que, nem sempre é possível aplicar-se a legislação de
modo satisfatório, cumprindo-se todas as exigências ali impostas5. No que se refere
aos Juizados Especiais Criminais, as maiores preocupações com o descumprimento
das disposições legais dizem respeito à duração do processo e ao grau de
satisfação dos interesses da vítima.
Ressalte-se que os dois problemas estão interligados, eis que, em algumas
regiões do país, a alta demanda aliada ao pequeno número de funcionários e falta
de preparo institucional tem feito com que os processos nos Juizados Especiais
tenham uma duração muito maior do que o esperado para um procedimento célere.
Em alguns locais, verifica-se que a pauta está de tal modo sobrecarregada, que as
audiências são marcadas para um período de até seis meses após a procura da
vítima pelo Poder Judiciário.
Tal demora no processo, além de minar a confiança da vítima no Estado, faz
com que, por ocasião da audiência, o ofendido seja impelido pela pressa e pela
insegurança a aceitar uma reparação bem inferior à que teria direito, ou, aceitar a
proposta apenas para ver-se livre do trâmite processual, não ficando efetivamente
satisfeito, sem a sensação de reparação do dano.
Conforme acima exposto, o processo de vitimização secundária tem estreita
relação com o tratamento dispensado à vítima pelos órgãos públicos incumbidos de
exercer o poder punitivo e com a reparação do dano por ela sofrido.
Considerando que um dos objetivos dos Juizados Especiais é trazer de volta
a vítima a um lugar de destaque no sistema penal, é de salutar importância que se
verifique qual a sua efetiva contribuição para a diminuição da vitimização
secundária, inclusive para que se tenha ideia de quais medidas se afiguram
necessárias à melhora do tratamento dispensado ao ofendido.
Além da busca pela conciliação, a Lei 9.099/95 introduz outras medidas que
são consideradas como proteção à vítima. É o caso da exigência de representação
para o exercício de ação nos crimes de lesão corporal leve e lesão corporal culposa.
No caso desses crimes, antes do procedimento instituído pela lei em questão,
vários processos eram levados adiante, com a conseqüente exposição da vítima,
independentemente da vontade desta.
Conforme já ressaltado antes, a exposição da vítima no decorrer de um
processo criminal e todas as situações desagradáveis pelas quais passa durante a
instrução criminal já são extremamente nocivas a ela, quanto mais, se
considerarmos que o processo em questão está sendo movido sem a sua
manifestação de vontade, que é uma das bases do Estado Democrático de Direito.
Assim, a Lei 9.099/95 fez que vários processos desnecessários deixassem de
ser iniciados.
Por outro lado, proporcionou que várias questões que antes não chegavam ao
conhecimento formal do Estado fossem levadas aos tribunais, posto que a vítima, no
âmbito dos Juizados Especiais, pode postular em causa própria e, a propositura da
ação independe de prévio pagamento de custas.
Além disso, com a desburocratização e simplificação da fase processual, o
caso chega ao juízo com mais celeridade, transmitindo à vítima uma sensação de
acolhimento e de presteza estatal na resolução do seu problema,fazendo com que
ela recupere, ao menos em parte a confiança no Estado ao qual está vinculada.
38
Outra inovação instituída pela Lei 9.099/95 que transmite segurança à vítima
é o princípio da informalidade. Em razão desse princípio, juízes e promotores têm
uma atuação muito mais próxima do jurisdicionado do que no processo penal
tradicional em que atuavam distantes, protegidos por uma aura de autoridade que os
afastava do cidadão comum, fazendo com que fossem vistos como parte da
instituição formal.
Com efeito, durante muito tempo, para a maioria dos cidadãos comuns, o
promotor de justiça (especialmente os que atuam na área criminal) foi visto como o
responsável pela acusação, como o indivíduo que busca, incessantemente, a
condenação de outro.
O juiz, por sua vez, era visto como um ser distante, imbuído de um poder
quase místico, que poderia aplicar as penas mais absurdas a um cidadão pela
prática de um delito.
Após o advento da Lei dos Juizados Especiais, em razão da informalidade,
esses dois servidores do judiciário passaram a atuar bem mais perto da sociedade,
tendo que ouvir as partes com mais atenção e buscar a conciliação de maneira mais
efetiva.
Essa aproximação faz com que a vítima não só se sinta integrada ao sistema
penal, como também mostra a ela que, aqueles que estão incumbidos da função de
conduzir o processo são pessoas comuns e se preocupam (ainda que apenas no
exercício de sua função) com elas.
O sentimento de respeito e acolhimento pode trazer à vítima quase tanta
satisfação quanto a reparação do dano sofrido ou a condenação do ofensor a uma
pena privativa de liberdade.
Conforme pode ser percebido, a Lei 9.099/95 inovou e muito no sistema penal
brasileiro, revelando a intenção do legislador de “testar um novo modelo de Justiça
Criminal” (MOLINA E GOMES, 1997, p. 438).
Abriu-se no campo penal, ao menos no que diz respeito à letra da lei, um
espaço para o consenso e para o diálogo, demonstrando que a preocupação central
não deve ser a simples decisão do caso, mas uma solução para o conflito.
Diante de tais inovações, toda a sociedade deveria ter ser preparado para
aplicar a uma apreciação diferenciada do fato criminoso. De igual modo, os
profissionais da área jurídica (juízes, promotores, advogados, servidores dos
Tribunais, policiais, etc) deveriam ter se preparado para, além de aplicar
corretamente a lei, desempenharem o papel de propulsores da conciliação no
âmbito penal. (MOLINA E GOMES, 1997, p. 439).
Contudo, na prática, verifica-se que nem todas as disposições da legislação
são aplicadas satisfatoriamente, especialmente, no que diz respeito ao atendimento
da vítima e celeridade processual.
40
6
Tal afirmativa só pode ser demonstrada pela experiência comum, posto que os únicos dados
fornecidos pelo Tribunal de Justiça para publicação dizem respeito à quantidade de processos
distribuídos por mês e a quantidade de transações penais efetuadas.
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Considerando que prestam serviços ali três juízes, também responsáveis pela
área cível e há apenas uma secretaria, percebe-se o quanto ainda é necessário ser
feito em matéria de melhorias na prestação jurisdicional.
Não é necessário efetuar cálculos complexos para perceber que, com a
quantidade de juízes e servidores disponibilizados para processar e julgar todos
esses feitos, a previsão futura é que o andamento processual se torne ainda mais
lento.
Por mais que o procedimento no Juizado Especial seja simplificado e informal,
faz-se necessária a presença dos juízes em audiência (inclusive para cumprir um
dos propósitos da Lei 9.099/95 que é a aproximação das partes com os
responsáveis pela jurisdição) e são necessários servidores para efetivar o trâmite
processual.
Também não se afigura razoável que uma única secretaria seja responsável
pela administração da grande quantidade de processos existentes e, organizar a
ligação entre processos e respectivas unidades (utilizado aqui como sinônimo de
vara, já que, com a nova organização da Unidade Jurisdicional, não há terminologia
própria, tanto que, são identificados no SISCOM como 1ª, 2ª e 3ª JD) para as quais
foram distribuídas.
Não obstante o número reduzido de servidores, ainda de acordo com os
dados do Tribunal de Justiça, no mesmo período de tempo, foram efetuadas 306
transações penais, ou seja, uma média de 51 transações por mês, o que evita o
acúmulo de vários processos.
Óbvio que se trata de um número reduzido de transações penais se
comparadas com o número de processos distribuídos, porém, tendo em vista a falta
de condições organizacionais, é animador imaginar que teremos menos algumas
vítimas aguardando ansiosamente o final do processo.
Considerando que os dados acerca da quantidade das conciliações e da
reparação de danos obtidos através do Juizado Especial são de natureza sigilosa,
em respeito à privacidade das partes envolvidas, não é possível aferir se a Unidade
Jurisdicional tem cumprido a vontade legal de satisfação da vítima pela reparação do
dano.
O grau de satisfação da vítima com o Juizado Especial em Governador
Valadares só pode ser avaliado mediante pesquisa empírica, o que foge ao objetivo
do presente trabalho. Ainda assim, é fácil perceber, que, mesmo diante dos
42
10 CONCLUSÃO
Por fim, vale lembrar que a vítima é parte da sociedade e, qualquer um,
independente da classe social ou grau de instrução pode vir a ocupar o lugar de uma
vítima criminal em determinado momento da vida, razão pela qual, a proteção às
vítimas não é apenas um anseio altruístico, mas, uma atitude de prevenção.
46
REFERÊNCIAS
BECCARIA, Cesare. Dos delitos e das penas. São Paulo: Martin Claret, 2003.
BRASIL. Lei nº 9.099: Lei dos Juizados Especiais. Brasília: 26 de setembro de 1995.
CALHAU, Lélio Braga. Vítima e Direito Penal. 2. ed. Belo Horizonte: Mandamentos,
2003.