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A Bíblia, por si só, não abre os olhos. Ela consegue fazer com que o coração
arda.
Sem esse ardor certamente não teriam chegado a ver, a discernir, a
reconhecer a verdade.
Mas é preciso ir mais adiante. Mesmo com o coração ardente, é preciso
experimentar a verdade.
É o que acontece com os discípulos de Emaús.
Já escutaram a verdade na longa exposição de Jesus.
Mas “escutar” não foi o bastante. O coração ardeu, mas os olhos não se abriram.
Abrem-se ao partir do pão.
No gesto concreto de Jesus, em sua ação, em sua prática, eles O reconhecem.
É estranho que é Jesus quem toma o pão, o benze, o parte e dá a eles. Afinal de
contas, estão na casa dos discípulos, sentados à mesa deles.
Conforme o costume, seria normal que os anfitriões e não o hóspede o fizessem.
Jesus entra na casa de Emaús. E ali o convidado torna-se o anfitrião.
Creio no Pão consagrado, pão feito Jesus Cristo pela força do Espírito;
“Isto é meu corpo entregue por vocês, isto é meu sangue, para uma aliança nova” (Lc. 22,19)
Pão que é presente do Senhor, vinho que é vinho novo em taças novas celebrando a lei do amor.
Creio no Pão da festa, celebrado com calor e alegria, recebido por mãos puras que se erguem
num brinde ao Deus bendito, e Bendito para sempre!
Pão festivo, pão-fartura, pão doado com ternura.
Creio no Pão da unidade, pão que é partilha de uma só vida na comunhão dos mesmos sonhos.
Pão que nos faz um corpo de irmãos, família nova da Nova Aliança,
unidos num só coração (1Cor. 10,17)
Creio no Pão da Vida, garantia de um futuro que não acaba, onde a morte não mais existirá!
Pão da Vida que vem de Deus, plantada no solo da Nova Terra
e regada com a Unção destas palavras: “Quem come deste Pão para sempre viverá!” (Jo. 6,58)
CREIO, SENHOR, CREIO NO PÃO, NO PÃO QUE TU ÉS...
(Marçal
Maçaneiro)