Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
1.1.Objectivos
Tal como em qualquer actividade que necessite de uma avalição e meta, para o presente
relatório foram definidos objectivos, nomeadamente:
2. 1.Referencial Teórico.
Por se tratar de um relatório mais centrado nas actividades desenvolvidas na sala
de aulas, o referencial teórico estará mais centralizado nos aspectos que permitem a
existência de uma aula e que forma debatidos durante as PIV, especificamente: a aula, o
ensino, o processo de planificação, a observação e o processo de interação professor-
aluno como os pricipais elementos da sala de aula ou do cumprimento do currículo.
Ainda por se tratar de um processo de ensino-aprendizagem, faz-se uma
abordagem sobre a avaliação visto ser a partir dela que se sabe sobre o nível de
cumprimento dos objectivos traçados a todos os níveis.
2.1.1. A aula
Segundo LIBÂNEO (1994:117) a aula é “um conjunto de meios e condições
pelos quais o professor dirige e estimula o processo de ensino das actividades
próprias do aluno no processo de ensino-aprendizagem ou seja a assimilação
crescente e activa dos conteúdos”. Deste modo, a aula não é um espaço, mas sim
conjunto de acções orientadas pelo professor que permitem a parendizagem e
assimilação da matéria.
2.1.2. O ensino
Ensino é, semelhane ao estágio, um termo com vários significados,
especificamente:
Acto de ensinar;
Transmissão de conhecimentos e competências; instrução;
Transmissão de princípios relacionados com o
comportamente e atitudes correspondentes aos usos socialmente tidos
como correctos; educação;
a) Tipos de Ensino
Ensino básico- ciclo de estudos compreendido nos anos da escolaridade
obrigatória, isto é, de 1ª à 7ª classes;
11
Leão, Gui Feliciano Pedro, Relatorio de Prática Pedagógica IV
Ensino especial – modalidade de ensino escolar destinada a alunos com
algum tipo de deficiência física, sensorial ou cognitiva;
Ensino secundário – ciclo de estudos relativos aos cinco anos anteriores
ao ensino universitário. Divide-se em;
Ensino secundário I ciclo – ciclo de estudos anteriores ao
ensino pré-universitário. Corresponde à três anos (8ª, 9ª e 10ª classes);
Ensino secundário II ciclo – ciclo de estudos
correspondentes à dois anos anteriores ao ensino unversitário (11ª e 12ª
classes);
Ensino superior – ciclo de estudos de qualificação profissional cuja
conclusão permite a obtenção de um grau académico.
2.2. Planificação
Segundo Haydt (2002), planificação é “um meio para se programar as acções do
professor, como também constitui momento de pesquisa e de reflexão intimamente ligado
à avaliação,” podendo haver três tipos de palno na esteira o mesmo autor, nomeadamente:
o plano da escola, o de ensino e o de aulas. O plano como instrumento orientador da
actividade docente deve apresentar: ordem sequencial, objectividade e funcionalidade,
coerência e unidade, precisão e clareza e flexibilidade.
É através da planificação que o professor constata as fraquezas dos seus alunos e
consequentemente procurar mecanismos para ultrapassar, como refere Libâneo:
“A planificação prevê objectivos, conteúdos e métodos a partir da
consideração das exigências postas pela realidade social, do nível do
preparo e das condições sócio-culturais e individuais dos alunos (…) assim
como facilita a preparação de aulas: seleccionar o material didáctico em
tempo hábil, saber que tarefa professor e aluno devem executar, replanejar
o trabalho frente a novas situações que aparecem no decurso das aulas ˝
Características da planificação.
A planificação, na esteira de Haydt (2002), tem as seguintes características:
Prevê objectivos, conteúdos e métodos a partir das exigências
impostas pelas condições sócio-culturais e individuais dos alunos;
12
Leão, Gui Feliciano Pedro, Relatorio de Prática Pedagógica IV
Assegura a racionalização e coordenação do professor,
possibilitando a realização de um ensino de qualidade e, evitando a improvisação
e a rotina;
Facilita a preparação das aulas e a selecção do material didáctico
em tempo útil;
Actualiza o conteúdo do plano, adequando-o às condições de
aprendizagem dos alunos, aos métodos, às técnicas e aos meios de ensino.
Finalidades da planificação
2.4. A Avalição
Com a avaliação, pode fazer-se notar o nível de aquisição que o discente atingiu em
relação ao comportamento terminal que tem de atingir. Isto quer dizer que “Avaliar o
processo de ensino e aprendizagem é, basicamente, verificar o que os alunos
conseguiram aprender e o que o professor conseguiu ensinar” É muito útil o
professor observar, fixar e comprovar o comportamento do aluno, as suas produções
espontâneas, quer orais quer escritas, nessas situações naturais de rotina, tendo como
tipos e funções as que vão arroladas seguidamente:
a) Avaliação diagnóstica
c) Avaliação sumativa
Este tipo de Avaliação fornece dados que permitem verificar o nível de aprendizagem
dos alunos e também determina a qualidade do processo de ensino. Neste sentido a
Avaliação tem a função classificatória e da de retroalimentação dos procedimentos de
ensino porque fornece (ao professor) dados paras repensar e replanificar sua actuação
didáctica.
16
Leão, Gui Feliciano Pedro, Relatorio de Prática Pedagógica IV
Capítulo III
3.1.1. Pré-observação
A pré-observação é uma fase que comporta actividades realizadas antes da partida
dos estudantes praticantes ao campo, ou seja, escola na qual o grupo ia trabalhar, e foi
composta por várias actividades, entre as quais destacamos:
Realização de seminário sobre a autoridade do professor na sala de
aula pela doutora Tomásia Mataruca;
Distribuição de horários e;
Orientações gerais do estágio.
a) Horários
A distribuição dos horários foi feita perante a escolha de cada estudante, pois esse
grupo teve a possibilidade de definir a escola e tempos para leccionação, tendo o
estudante praticante escolhido a Escola Secundária Josina Machel, 11ª classe, curso
diúrno, período da tarde, sala 9, com o seguinte horário:
De referir que as aulas estavam bem distribuídas no horário, pois iniciava com
uma aula na 2ª feira e terminava com duas aulas na 5ª feira, facto que permitia a
recomendação de trabalhos de casa e o aluno dispunha de tempo suficiente para a
pesquisa e resolução.
b) Planificação
Após a indicação da escola, a coordenação das PPs recebeu os planos de aula
trimestrais, os quais distribuíu para a turma, de modo que cada estudante tivesse acesso
ao mesmo e pudesse usá-lo para a elaboração de planos de aula no período da
leccionação.
18
Leão, Gui Feliciano Pedro, Relatorio de Prática Pedagógica IV
3.2. Observação
Partindo do princípio de Libâneo (1994), segundo o qual a avaliação é “uma
reflexão sobre o nível de qualidade do trabalho escolar, tanto do professor como do
aluno,” nota-se que esta não é uma tarefa fácil e pacífica, dada a subjectividade
acentuada. Porém, o objecto da nossa avaliação já estava definido: o processo de
leccionação, tanto do professor tutor, quanto do colega estudante praticante.
Deste modo, o processo de observação só inicia com a ida ao campo, ou seja, a
escola integrada, o que se deu no dia nove de Setembro e as aulas inicaram no dia treze
do mesmo mês.
O professor tutor deu dez aulas, consequentemente, os estudantes praticantes
assistiram dez aulas. As aulas foram boas, com um nível de estrategias bem claro e
perceptível.
Durante o período de assistência o professor deu os seguintes temas: Texto
expositivo argumentativo e Textos líricos, matéria que foi avaliada através de exercícios
dados para resolver em casa e na sala de aulas.
Objectivos.
a) Os objectivos gerais definidos são:
Dominar e aplicar as regras de funcionamento da língua portuguesa;
Julgar as características essenciais da cultura e civilizações;
Estudar sistematicamente mensagens orais e escritas;
Pontos positivos: os alunos interagiam com sucesso, isto mostrava que eles
entendiam a matéria.
3.3.Pós-observação
Após a observação das aulas do professor e do estudante praticante, decidiu-se a
elaboração de dois textos de apoio: um sobre “Textos Líricos” e outro sobre “Textos de
Pesquisa de Dados – O Resumo e a Ficha de Leitura”.
Quanto à análise das aulas, de referir que foram feitas algumas intervenções junto
ao colega, no sentido de dar algumas observações sobre a sua aula.
27
Leão, Gui Feliciano Pedro, Relatorio de Prática Pedagógica IV
Capítulo IV
4. Seminários
A ecologia
2. Orações adjectivas
3. As Preposições
Complete cada uma das frases seguintes com a preposição adequada (com, contra,
de, a, em, para, por):
32
Leão, Gui Feliciano Pedro, Relatorio de Prática Pedagógica IV
a) O senhor Almeida devia abster-se ________ tomar bebidas alcoólicas.
b) Ele sempre exortou aos funcionários ________ que fossem correctos e
cumpridores.
c) Agradecia-te que traduzisses estas instruções _______ Alemão.
d) Claro que nos regozijamos __________resultados tão promissores.
e) O dinheiro não lhe interessava; só aspirava ________ uma vida tranquila.
f) A circular recentemente enviada pelo Ministério induziu __________ erro os
Encarregados de Educação.
g) Ao saber que o desfalque, o tesoureiro da empresa atentou _________ a
própria vida.
Estádios da escrita
Segundo William Grey apud Pestana (s/d) para que as crianças possam atingir
os tipos complexos de escrita deverão elas ser treinadas em exercícios das chamadas
formas simplificadas obedecendo os planos de ensino da língua portuguesa aos
seguintes estádios:
1º- Preparação para a escrita;
2º-Aprendizagem da escrita e;
3º-Assimilação das formas complexas.
Método sintético
Privilegia-se o desenho de partes e de letras isoladas para treinar o aluno
numa caligrafia modelar e também do tipo único. A criança limita-se a uma atitude
unilateral de desenhar as letras.
Método Global
O método global tem os seguintes postulados:
A escrita não é apenas uma técnica de ensino, mas um
meio de expressão e uma arte a qual o estilo pessoal deve emprestar
um máximo de harmonia e de elegância;
O ritmo da vida moderna exige uma escrita cada vez
mais rápida;
O ensino da escrita deverá dar a cada criança a melhor
escrita que ela for capaz de realizar com a conveniente e suficiente
rapidez.
Estratégias para avaliação da escrita
Provas escritas;
Produção textual;
Resolução de exercícios no quadro;
Prática de combinar e;
Técnica de escrita livre:
Recomendações
Após a observação de algumas aulas na escola integrada, ogrupo propões
algumas recomendações baseando-se em Martins (1992-1996), que defende que, para
34
Leão, Gui Feliciano Pedro, Relatorio de Prática Pedagógica IV
o desenvolvimento da capacidade de escrever, o aluno deve entrar em contacto com
matérias escritas no dia a dia.
Prova oral - as provas orais podem ser utilizadas para avaliar opiniões,
atitudes e habilidades de se expressar oralmente. São recomendados para
habilidades que exigem locução.
35
Leão, Gui Feliciano Pedro, Relatorio de Prática Pedagógica IV
Testagem - é uma técnica de avaliação que utiliza instrumentos chamados
testes. Por sua vez, teste é um conjunto de tarefas apresentadas a todos os
elementos de um grupo com procedimento uniforme de aplicação e correcção.
36
Leão, Gui Feliciano Pedro, Relatorio de Prática Pedagógica IV
Conclusão
As Práticas Pedagógicas são uma actividade com carácter processual. Acredita-se
que seja por esse motivo que a UP a dé de maneira faseada, começando pela PPI, PPII,
PPIII e PPIV.
A PPIV constituiu um período de grande aprendizagem, tanto teórica quanto
prática, pois o estudante praticante teve a oportunidade de participar nos seminários e na
assistência e leccionação de aulas na Escola Secunária Josina Machel.
Quanto aos seminários, dizer que foram muito importantes para assimilação e
consolidação dos conteúdos científicos e técnicas pedagógicas, uma vez que, quando se
partiu para o campo de trabalho, os estudantes praticantes puderam elaborar pessoalmente
os seus planos de aulas e leccionaram sem muitas dificuldades.
De referir que, ainda neste processo, houve alguns aspectos que podem ser
melhorados de modo a que a PPIV se torne ainda melhor. É o caso da período de
disponibilização dos horários e turmas para o estágio. Para este ano parece que as coisas
não foram tão boas e, segundo a coordenação das PPs, tal facto deveu-se à não
disponibilização das turmas por parte das escolas integradas. No entanto, tudo foi feito de
modo que os estudantes praticantes pudessem ir ao campo.
Finalmente, sugerir que se aumente o tempo de estágio, pois isso vai permitir aos
estudanets praticantes se familiarizarem com o ambiente escolar, principalmente os qu
ainda não estão na carreira docente.
37
Leão, Gui Feliciano Pedro, Relatorio de Prática Pedagógica IV
Bibliografia