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Art.1° - O Regime Jurídico Único e Estatuto dos servidores públicos do município de Santana de
Parnaíba e disciplinado na presente lei.
TITULO I
CAPITULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art.2° - Toda pessoa que prestar serviço com vínculo empregatício a administração publica
direta, indireta ou fundacional dos Poderes Executivo e Legislativo é considerada, para os
efeitos desta lei, servidor publico.
§2° - São isolados os cargos que não se podem integrar em classes e correspondem a certa e
determinada função.
Parágrafo Único - Classe e o agrupamento de cargos, que por lei, tenham idêntica
denominação, o mesmo conjunto de atribuições e responsabilidades e o mesmo padrão de
vencimento.
CAPITULO II
Art.7° - Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com
denominação própria e vencimentos pagos pelos cofres públicos, para provimento em caráter
efetivo ou em comissão.
§1° - Os cargos a que se refere este artigo são os constantes da lei respectiva.
§2° - A investidura em cargos efetivos dependerá de aprovação previa em concurso publico de
provas ou de provas e títulos.
Art.8° - No prazo máximo de 18 (dezoito) meses, a contar da data da publicação desta lei, o
Poder Executivo realizara concurso publico de provas, ou de provas e títulos, para provimento
dos cargos criados em lei.
§1° - Os atuais servidores, não estáveis e regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho CLT,
deverão sob pena de rescisão contratual, submeter-se a este concurso, excetuando-se aqueles
que ingressaram no serviço público municipal, através de provas seletivas previstas na lei, que
terão garantida a sua efetividade, desobrigando-os da prestação de novo concurso.
§2° - Os servidores não estáveis e regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho CLT, que não
se enquadram nos termos do parágrafo primeiro deste antigo, e que não lograrem êxito no
concurso ou não forem classificados, terão seus contratos de trabalho rescindidos.
Art.9° - Aos servidores que tiverem sua situação funcional abrangida pelas hipóteses previstas
nos parágrafos, primeiro e segundo, do artigo anterior serão garantidos os direitos a
percepção dos créditos trabalhistas devidos.
Parágrafo Único - Os empregos públicos a que se refere este artigo são criados por lei.
CAPITULO IV
§3° - As admissões para os casos especificados no inciso V, do parágrafo primeiro deste artigo,
serão feitas mediante processo seletivo, se houver tempo, com duração ate a cessação do
evento que lhe deu causa.
Art.13 - São ainda considerados temporários todos que prestem serviço de caráter eventual,
sem vinculo empregatício e vinculado ao regime geral da previdência como autônomo.
I- Professor substituto;
IV- Artistas;
V- Esportistas;
Art.15 - Os servidores ocupantes das funções públicas previstas neste capitulo, ficam
submetidos ao disciplinamento da presente lei, para todos os efeitos.
CAPITULO V
DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
Art.16 - Todos os servidores mencionados no artigo 2°, parágrafo único, são considerados
contribuintes obrigatórios da Caixa de Previdência dos Servidores Público Municipais de
Santana de Parnaíba
§1º - Os servidores titulares de cargos em comissão contribuirão com 03 (três por cento),
assim distribuídos: 2% (dois por cento) para a Assistência Médica e 1% (um por cento) como
taxa de administração do valor de sua respectiva remuneração, recebendo em contra partida
os benefícios de Assistência Médica como os demais servidores. (Redação dada pela lei
complementar nº 24, de 24 de agosto 2001).
§3° - A faculdade estabelecida no parágrafo primeiro não alcança a o titular de cargo efetivo
ou de emprego publico no Município quando do desempenho transitório de cargo de
comissão.
Art.17 - O ônus da aposentadoria do servidor público municipal, nos casos previstos em lei,
será da Caixa de Previdência dos Servidores Público Municipais de Santana de Parnaíba
CAPÍTULO VI
DO CONCURSO
Art.18 - Para o provimento de cargo público efetivo por nomeação, será exigida a aprovação
previa em concurso publico de provas ou de provas e títulos.
Art.19 - Os concursos público e interno poderão ser organizados e realizados por empresa de
notória especialização, especialmente contratada para este fim. (Alterado pela lei
complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).
Art.19 - O concurso público e o interno poderão ser organizados e realizados por empresa
especializada, especialmente contratada para esse fim ou por uma comissão nomeada pelo
Chefe do Executivo. (Redação dada pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).
§1° - O custo operacional dos concursos públicos poderá ser coberto com os recursos
provenientes da taxa de inscrição.
§2° - Os requisitos, as condições e demais peculiaridades para a realização dos concursos serão
previamente estabelecidos pelo Chefe do Poder Executivo, da Mesa da Câmara Municipal, do
Dirigente Superior de Autarquia ou de Fundação, na forma da lei.
Art.20 - A publicação do resultado será realizada pela empresa contratada somente após a
homologação por parte do Chefe do Poder Executivo, da Mesa da Câmara Municipal, do
Dirigente Superior de Autarquia ou de Fundação.
Art.22 - Entre as condições e requisitos a que se refere o parágrafo segundo do artigo 19, serão
previamente definidas, em decorrência da natureza do cargo a ser provido, as etapas a seguir
enunciadas, bem como seus respectivos pesos:
I- Prova Pratica;
CAPITULO VII
SEÇÃO I
DO PROVIMENTO
SUBSEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
I- Ser brasileiro;
VII- Ter-se habilitado previamente em concurso, ressalvadas as exceções previstas nesta lei.
§2° - As pessoas portadoras de deficiência, devidamente comprovada por laudo médico oficial,
e assegurado o direito de se inscrever em concurso público para provimento de cargo, cujas
atribui,coes sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras, para as quais serão
reservadas acima de 2,5 % (dois e meio por cento) das vagas oferecidas em concurso.
Art.24 - O provimento dos cargos públicos far-se-á por ato da autoridade competente, do
Poder ou Entidade que realizou o concurso.
I- Nomeação;
II- Promoção;
III- Transferência;
IV- Readaptação;
V- Reversão;
VI- Reintegração;
VII- Recondução;
VIII- Readmissão; e
IX- Aproveitamento.
SUBSEÇAO II
DA NOMEAÇAO
Art.28 - A nomeação para cargo de classe inicial de carreira ou de cargo isolado depende de
previa habilitação em concurso publico de provas ou de provas e títulos, obedecida à ordem de
classificação e o prazo de sua validade constante do edital, ressalvada a hipótese de nomeação
por enquadramento na forma do disposto nas disposições transitórias.
SUBSEÇAO III
DA PROMOÇAO
Art.29 - O desenvolvimento do servidor, na carreira, será feito por promoção, na forma da lei,
para o cargo imediatamente superior.
Art.30 - As promoções serão realizadas dentro da mesma classe, obedecendo aos critérios de
antiguidade e de merecimento.
I- Eficiência;
III- Assiduidade;
IV- Títulos; e
SUBSEÇAO IV
DA TRANSFERENCIA
Art.31 - O servidor poderá ser transferido de um cargo efetivo de carreira para outro de igual
denominação, classe e vencimento, ou de um cargo isolado para outro da mesma natureza,
pertencente a quadro de pessoal diverso.
Art.32 - A transferência de que trata a presente subseção somente poderá ser efetivada
quando o servidor contar com no mínimo 02 (dois) anos de efetivo exercício no serviço publico
municipal e desde que conveniente a Administração.
Art.33 - Não será admitida a transferência de servidor ocupante de emprego ou função para o
desempenho de cargo.
SUBSEÇAO V
DA READAPTAÇAO
SUBSEÇAO VI
DA REVERSAO
Art.35 - Reversão e o retorno a atividade de servidor aposentado por invalidez, quando por
junta medica oficial forem declarados insubsistentes os motivos determinantes da
aposentadoria.
§1° - O servidor aposentado de acordo com o "caput" deste artigo fica obrigado a se submeter
a exame médico, por junta médica oficial, a cada 12 (doze) meses.
§2° - Será tomada sem efeito e cassada a aposentadoria do servidor que não tomar posse e
entrar em exercício no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do ato da reversão, salvo motivo
justificado e a juízo exclusivo do Chefe do Poder Executivo, da Mesa da Câmara e do Dirigente
Superior de Autarquia ou de Fundação, quando for o caso.
Art.36 - A reversão far-se-á para o mesmo cargo anteriormente exercido pelo servidor, ou para
o cargo resultante de sua transformação.
Art.37 - Não poderá reverter ao cargo o aposentado que contar 60 (sessenta) ou mais anos de
idade.
SUBSEÇAO VII
DA REINTEGRAÇÃO
§1° - O servidor que estiver ocupando o cargo ou emprego, objeto da reintegração, será
exonerado ou colocado em disponibilidade remunerado, salvo se ocupava outro cargo ou
emprego, sendo a este reconduzido, sem direito a indenização.
SUBSEÇÃO VIII
DA RECONDUÇÃO
SUBSEÇAO IX
DA READMISSÃO
Art.41 - Readmissão é o ato pelo qual o servidor, demitido ou exonerado, reingressa no serviço
público municipal sem direito a qualquer ressarcimento.
Art.43 - Não poderá ser readmitido o servidor demitido a bem do serviço público, sob pena de
responsabilidade de quem promover a readmissão.
SUBSEÇÃO X
DO APROVEITAMENTO
Art.44 - Extinto o cargo ou emprego ou declarada sua desnecessidade, por lei municipal, o
servidor ficará em disponibilidade.
SEÇAO II
DA VACÂNCIA
Art.48 - A vacância do cargo decorrerá de:
I- Exoneração;
II- Demissão.
III- Promoção;
IV- Transferência:
V- Readaptação
VI- Aposentadoria,
VIII- Falecimento.
I- A pedido do servidor e
Art.50 - A exoneração e a dispensa só serão concebidas pelo Chefe do Poder Executivo, pela
Mesa da Câmara Municipal, pelo Dirigente Superior da Autarquia ou de Fundação Pública.
SEÇÃO III
DA REMOÇÃO
§1° - A remoção prevista no inciso I deste artigo será feita por portaria do Chefe do Poder
Executivo, do Dirigente Superior de Autarquia ou de Fundação, quando for o caso; a prevista
no inciso II será feita por ato do Secretário.
§2° - Poderá ainda ocorrer a remoção do servidor entre os Poderes Executivo e Legislativo,
bem como, entre estes e as Autarquias e Fundações Municipais, hipótese que só ocorrerá a
pedido de seus dirigentes, com a anuência do servidor e no interesse da administração.
§3° - A permuta prevista no inciso I, do parágrafo primeiro deste artigo, será formalizada
através de atos dos Poderes ou instituições permutantes que se vinculam entre si para efeitos
de validade e eficácia.
§4° - A permuta prevista no inciso II, do parágrafo primeiro deste artigo, desde que tenha
anuência dos superiores hierárquicos dos permutantes, será feita por portaria do Chefe do
Poder Executivo ou por ato da Mesa da Câmara ou do Dirigente Superior de Autarquia ou
Fundação Municipal.
SEÇÃO IV
DA SUBSTITUIÇÃO
Art.55 - O substituto, durante o tempo em que exercer o cargo, terá direito a perceber seus
vencimentos cumulativamente com a diferença existente entre o de seu cargo e o do cargo
que passou a exercer.
Art.56 - O substituto exercerá o cargo enquanto durar o impedimento do titular, sem que lhe
caiba direito de ser neste cargo provido efetivamente.
CAPITULO VIII
SEÇÃO I
DA POSSE
§2° - Não haverá posse nos casos de promoção, transferência, reintegração e recondução.
§3° - Em se tratando de servidor em gozo de licença, ou em qualquer outro afastamento legal,
o prazo será contado do término do impedimento.
§4° - No ato da posse o servidor apresentará obrigatoriamente declaração dos bens e valores
que constituem seu patrimônio e declaração sobre exercício de outro cargo, emprego ou
função pública.
Art.58 - O ato do provimento será tomado sem efeito, por portaria, se a posse não se der no
prazo previsto no parágrafo primeiro do artigo anterior.
Art.59 - A posse em cargo público dependerá de prévia e rigorosa inspeção médica oficial.
Parágrafo Único - Só poderá ser empossado aquele que for julgado apto física e mentalmente
para o exercício do cargo
SEÇÃO II
DA FIANÇA
Art.60 - O servidor nomeado para o cargo cujo provimento dependa de fiança, não poderá
entrar em exercício sem prévia satisfação dessa exigência.
§1° - Será sempre exigida fiança de servidor que tenha dinheiro público sob sua guarda ou
responsabilidade.
I- Em dinheiro,
II- Em títulos da dívida pública; e
SEÇÃO III
DO EXERCÍCIO
SUBSEÇAO I
DO EXERCÍCIO EM GERAL
§2° - É de 30 (trinta) dias o prazo para o servidor entrar em exercício, contado da data da posse
ou da publicação oficial do ato de nomeação.
Art.62 - A autoridade competente do órgão ou entidade para onde for designado o servidor,
dar-lhe-á exercício.
Art.63 - Será tornado sem efeito o ato de provimento, se não se seguirem a posse e o exercício
nos prazos previstos nesta lei.
Art.64 - A promoção não interrompe o exercício, que será contado na nova classe, a partir da
data da publicação do ato que promover o servidor.
Art.66 - Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará
sujeito a estágio probatório, por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual sua
aptidão e capacidade serão objeto de avaliações, para o desempenho do cargo, observados os
seguintes requisitos: (Alterado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).
Art.66 - Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para o cargo de Provimento Efetivo ficará
sujeito a estágio probatório, por período de 36 (trinta e seis) meses, durante o qual sua
aptidão e capacidade, para o desempenho das atividades inerentes ao cargo, serão objetos de
avaliações, observados os seguintes fatores: (Redação dada pela lei complementar nº 29, de 31
de março de 2004).
II- Pontualidade; (Redação dada pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).
III- Pontualidade; (Alterado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).
III- Disciplina; (Redação dada pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).
§1° - As avaliações de que trata o presente artigo, serão feitas a cada 06 (seis) meses dentro do
período de estágio probatório e será feita pelo superior imediato do avaliado, "adreferendum"
do Secretario. (Alterado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).
§1º - Durante o Estágio Probatório o servidor deverá ser submetido à avaliação, a cada 06
(seis) meses, a contar do início da atividade, obedecidos os princípios da legalidade,
consubstanciados na ampla defesa e no contraditório. (Redação dada pela lei complementar
nº 29, de 31 de março de 2004).
§2° - O servidor não aprovado em qualquer das avaliações, será exonerado. (Alterado pela lei
complementar nº 29, de 31 de março de 2004).
§2º - Após o período definido com Estágio Probatório a Avaliação de Desempenho poderá ser
realizada a cada 12 (doze) meses. (Redação dada pela lei complementar nº 29, de 31 de março
de 2004).
§3º - O sistema de avaliação deverá adotar os seguintes graus: (Acrescentado pela lei
complementar nº 29, de 31 de março de 2004)
§4º - O servidor afastado por licença superior a 06 (seis) meses, terá sua avaliação suspensa no
período, sendo mantida a avaliação anterior. (Acrescentado pela lei complementar nº 29, de 31
de março de 2004)
§5º - O servidor que for transferido para outra Unidade da Prefeitura deverá ser submetido à
Avaliação de Desempenho na Unidade de origem, independentemente de avaliações futuras.
(Acrescentado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004)
§6º - O servidor que for, durante o período do Estágio Probatório, nomeado para o cargo de
Provimento em Comissão, deverá ter a contagem de seu período de Estágio Probatório
suspenso; retornando ao Cargo Efetivo, recomeça a contagem com nova avaliação.
(Acrescentado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004)
§7º - O servidor cuja avaliação foi considerada insatisfatória será exonerado, facultada a ampla
defesa e o contraditório, conforme o parágrafo primeiro. (Acrescentado pela lei complementar
nº 29, de 31 de março de 2004)
§8º - A Administração dará conhecimento prévio aos servidores, dos critérios, normas, padrões
e procedimentos a serem utilizados na Avaliação de Desempenho por meio de Decreto do
Poder Executivo. (Acrescentado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).
SUBSEÇÃO II
DOS AFASTAMENTOS
Art.67 - O afastamento do servidor de sua área de atuação para ter exercício em outra área,
por qualquer motivo, só ocorrera nos casos expressamente previstos em lei.
§1° - Poderá ser concedido afastamento a servidor, com prejuízo de vencimentos, para que
tenha exercício perante órgão de administração pública Federal, Estadual, Municipal, ou
Autárquica e entidades particulares desde que suas atividades sejam consideradas de utilidade
pública, a juízo do Chefe do Poder Executivo, da Mesa da Câmara Municipal ou do Dirigente
Superior de Autarquia ou de Fundação, quando for o caso.
§2° - Nas mesmas condições do parágrafo anterior, poderá ser concedido afastamento ao
servidor para estudo ou missão especial, a juízo exclusivo do Chefe do Poder Executivo, da
Mesa da Câmara, do Dirigente Superior de Autarquia ou de Fundação, quando for o caso.
SUBSEÇÃO III
DO REGIME DE TRABALHO
§1° - A jornada diária de trabalho será de 08 (oito) horas, dividida em dois turnos conforme for
regulamentado por decreto executivo.
§2° - Nenhum servidor público municipal poderá, em qualquer hipótese, prestar menos de 20
horas semanais, cujos horários serão prefixados.
Art.69 - O período de trabalho, nos casos de comprovada necessidade, poderá ser antecipado,
prorrogado ou compensado, com a autorização do Secretário correspondente, ou seu
equivalente nas Autarquias e Fundações.
Art.71 - Todo servidor ficará sujeito à aferição diária de freqüência, salvo se ocupante de cargo
de confiança, de direção, de consultor ou de procurador, os quais ficam dispensados dessa
exigência, em virtude da natureza de suas atividades. (Alterado pela lei complementar nº 16,
de 24 de junho de 1999).
Art.71 - Todo servidor ficará sujeito à aferição diária de freqüência, salvo se ocupante dos
cargos de Secretário, Diretor, Procurador, Coordenador e Consultor, ou àquele autorizado pelo
Chefe do Executivo. (Redação dada pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).
Parágrafo Único - Não obstante o disposto no "caput” deste artigo, a não freqüência do
servidor deverá ser relatada no primeiro dia útil de retorno ao trabalho.
SUBSEÇÃO IV
Parágrafo Único - Considera-se causa justificada o fato que, por sua natureza e circunstância,
principalmente pelas conseqüências no círculo da família, possa razoavelmente constituir-se
em escusa do não comparecimento.
Art.73 - O servidor que faltar ao trabalho fica obrigado a requerer a justificação da falta por
escrito, no primeiro dia em que comparecer ao trabalho, sob pena de sujeitar-se a todas as
conseqüências resultantes da ausência.
§1° - Não poderão ser justificadas as faltas que excederem a 24 (vinte e quatro) por ano, sendo
no máximo 02 (duas) por mês.
§2° - O superior imediato decidirá sobre a justificação das faltas no prazo de 05 (cinco) dias.
§3° - Para justificação da falta, poderá ser exigida prova do motivo alegado pelo servidor.
Art.74 - Serão abonadas as faltas, até o máximo de 06 (seis) por ano, desde que não excedam
de 01 (uma) por mês, quando o servidor por moléstia ou motivo relevante, se achar
impossibilitado de comparecer ao serviço.
Parágrafo Único - A moléstia deverá ser provada por atestado médico, passado pelo Serviço
Médico Oficial do Município e a aceitação dos outros motivos fica a critério do Secretário ou
seu equivalente nas Autarquias e Fundações.
Art.76 - O pedido de abono será feito em requerimento escrito e decidido de plano, no prazo
de 05 (cinco) dias.
SUBSEÇÃO V
DO TEMPO DE SERVIÇO
§2° - Feita a conversão, os dias restantes não serão computados para qualquer efeito.
§3° - Para efeito de aposentadoria por invalidez e compulsória, serão arredondados para 01
(um) ano o número de dias excedentes a l82 (cento e oitenta e dois) dias.
I- Férias.
IV - Luto de até 03 (três) dias pelo falecimento de irmãos e irmãs, imediatamente ao dia do
falecimento. (Alterado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999)
IV - Luto de até 01 (um) dia pelo falecimento de irmãos e irmãs, imediatamente ao dia do
falecimento. (Redação dada pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999)
IX- Licença-Prêmio;
XII- Licença para missão ou estudo, desde que o afastamento tenha sido autorizado
expressamente pelo Prefeito, pela Mesa da Câmara ou pelo Dirigente Superior de Autarquia
ou de Fundação, quando for o caso;
XIII- Provas de competições esportivas, quando o afastamento for autorizado pelo Prefeito,
pela Mesa da Câmara, pelo Dirigente Superior de Autarquia ou de Fundação, quando for o
caso;
II- Licença para tratamento de saúde de pessoa da família; (Alterado pela lei complementar nº
16, de 24 de junho de 1999)
II- Licença para tratamento de saúde de pessoa da família do servidor, com remuneração;
(Redação dada pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999)
SEÇÃO III
DA ESTABILIDADE
TITULO II
DA POLITICA SALARIAL
Parágrafo Único - Além do vencimento o servidor faz jus às vantagens previstas no Capítulo IV
do Título III e no Capítulo IV do Título IV desta lei.
Art.84 - Fica estabelecido o mês de maio como data de revisão geral de remuneração, por lei
de iniciativa do Poder Executivo ou resolução de iniciativa da Mesa da Câmara Municipal.
Parágrafo Único - A despesa com pessoal não poderá exceder o limite de 50 (cinqüenta) por
cento da receita corrente, devendo o repasse do IPC - r, de que trata este artigo, ficar limitado
a este percentual. (Revogado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999)
Art.86 - O valor da menor referência da tabela de vencimentos não será inferior a 1/10 (um
décimo) do valor da maior referência dessa tabela.
Art.87 - A isonomia de que trata o artigo 93, da Lei Orgânica do Município de Santana de
Parnaíba é a paridade de vencimento entre os servidores dos Poderes Executivo e Legislativo
Municipais, desde que presentes os seguintes pressupostos:
TITULO IV
DO PLANO DE C ARREIRA
CAPITULO I
Art.88 - O sistema organizacional dos cargos públicos de provimento efetivo e instituído neste
título denomina-se Plano de Carreira.
Parágrafo Único - O Plano de Carreira fundamenta-se nos princípios de qualificação
profissional e de desempenho, com a finalidade de assegura- a continuidade da ação
administrativa e a eficiência do serviço público.
Art.89 - Os cargos da administração pública municipal direta, das Autarquias e das Fundações
públicas serão organizados e providos em carreiras, observadas as diretrizes estabelecidas
nesta lei.
CAPITULO II
DA COMPOSIÇÃO DA CARREIRA
§2º - Do conteúdo das classes constará a descrição das atribuições, de acordo com o grau de
complexidade e responsabilidade, necessário para o desempenho do cargo.
CAPITULO III
DO INGRESSO
Art.94 - Os cargos de provimento efetivo no serviço público municipal são acessíveis aos
brasileiros e o ingresso dar-se-á na primeira referência da classe inicial do respectivo nível da
carreira, atendido aos requisitos de escolaridade e habilitação em concurso.
Art.95 - As pessoas portadoras de deficiência serão nomeadas para as vagas que lhes forem
destinadas, desde que atendidas às exigências de escolaridade, aptidão e qualificação
profissional exigidas para o ingresso.
CAPITULO IV
DA PROGRESSÃO
SEÇÃO I
Parágrafo Único - Anualmente, 20 (vinte) por cento dos cargos da mesma classe farão jus à
progressão de que trata este artigo, assegurado o mínimo de 01(uma) progressão.
Art.98 - A progressão por mérito exigirá o atendimento prévio dos seguintes requisitos:
Art.100 - A avaliação de desempenho para progressão por mérito será feita anualmente e
abrangerá o qüinqüênio pretérito imediatamente anterior ao ano da avaliação.
Art.101 - O servidor somente voltará a concorrer a nova progressão por mérito, após
decorridos 05 (cinco) anos de sua última progressão.
Parágrafo único - O disposto neste artigo se aplica ao servidor que obteve progresso
horizontal, definida em lei anterior.
SEÇÃO II
Parágrafo Único - O acréscimo de que trata este artigo consistirá na passagem à remuneração
relativa ao tempo de serviço de sua referência, garantida a diferença mínima de 02 (dois) por
cento entre as respectivas remunerações, correspondendo ao adicional de tempo de serviço.
Parágrafo Único - O servidor terá direito à primeira progressão após 02 (dois) anos de efetivo
exercício no serviço público municipal.
Art.104 - O disposto no artigo anterior terá a retrotração de seus efeitos à data de ingresso no
serviço público municipal, compensando-se os valores desta progressão com os da
classificação que o servidor haja anteriormente obtido.
Art.105 - Os efeitos pecuniários de que trata este capítulo serão usufruídos a partir do
primeiro dia do mês subseqüente àquele em que ocorreu a concessão legal.
CAPITULO V
DA AVALIAÇAO DE DESEMPENHO
CAPÍTULO VI
Art.110 - Os quadros de pessoal, com as respectivas carreiras das Autarquias e das Fundações,
serão fixados por lei municipal.
§1° - As entidades a que se refere este artigo encaminharão em até 90 (noventa) dias após a
publicação desta lei, ao Executivo Municipal, os respectivos anteprojetos.
§2° - O Executivo Municipal em até 90 (noventa) dias após decorrido o prazo de que trata o
parágrafo anterior, encaminhará à Câmara Municipal, sob a forma de Projeto de Lei , os ante-
projetos a que se refere o parágrafo anterior.
TITULO IV
Art.111 - O disposto neste título constitui-se no Estatuto dos Servidores Públicos do Município
de Santana de Parnaíba.
CAPITULO II
DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO
III- 1/3 (um terço) da remuneração, conforme o caso, durante o afastamento por motivo de
prisão em flagrante, preventiva, pronúncia ou condenação por crime inafiançável, denúncia
desde seu recebimento por crime funcional, com direito à diferença corrigida
monetariamente, se absolvido; e (Alterado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de
2004)
III- Total da remuneração e direitos durante o afastamento por motivo de prisão em flagrante.
Preventiva ou temporária decorrente de decisão de pronuncia ou sentença condenatória não
transitada em julgada. (Redação dada pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004)
IV- 2/3 (dois terços) da remuneração, conforme o caso, durante o período de afastamento em
virtude de condenação, por sentença definitiva, a pena que não determine demissão.
(Revogado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004)
Art.116 - Salvo por imposição legal, ou mandado judicial nenhum desconto incidira sobre a
remuneração ou provento.
Parágrafo Único - Mediante autorização do servidor, poderá ser efetuado desconto em sua
remuneração.
Parágrafo Único - A não quitação do débito no prazo previsto implicará a sua inscrição em
dívida ativa.
CAPITULO III
DA APOSENTADORIA
Art.119 - O servidor público será aposentado: (Alterado pela lei complementar nº 16, de 24 de
junho de 1999)
Art.119 - O servidor público, titular de cargo efetivo, será aposentado: (Redação dada pela lei
complementar nº 16, de 24 de junho de 1999)
II- Compulsoriamente, aos 70 (setenta) anos de idade com proventos proporcionais ao tempo
de serviço;
III- Voluntariamente, desde que cumprido o tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no
serviço público e cinco anos no cargo em que se dará a aposentadoria, observada as seguintes
condições: (Redação dada pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999)
a) Aos 35 (trinta e cinco) anos de serviço, se homem, e 30 (trinta) anos, se mulher, com
proventos integrais; (Alterado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999)
a) sessenta anos de idade e trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e cinqüenta e cinco
anos de idade e 30 anos, de contribuição, se mulher, com proventos integrais; (Redação dada
pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999)
b) sessenta e cinco anos de idade, se homem e sessenta anos de idade, se mulher, com
proventos proporcionais ao tempo de contribuição; (Redação dada pela lei complementar nº
16, de 24 de junho de 1999).
c) Aos 30 (trinta) anos de serviço, se homem, e aos 25 (vinte e cinco) anos, se mulher, com
proventos proporcionais ao tempo de serviço; e (Alterado pela lei complementar nº 16, de 24
de junho de 1999)
c) aos cinqüenta e cinco anos de idade e trinta anos de efetivo exercício em função de
magistério, se professor e aos cinqüenta anos de idade e vinte e cinco anos, se professora, com
proventos integrais. (Redação dada pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).
d) Aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade se homem, e aos 60 (sessenta) anos, se mulher, com
proventos proporcionais ao tempo de serviço; (Alterado pela lei complementar nº 16, de 24 de
junho de 1999)
d) tem direito adquirido o servidor que na data de publicação da emenda 20 (16 de dezembro
de 1998) tenha implementado todos os requisitos para a aposentadoria integral, inclusive a
proporcional, mesmo que não tenha requerido o beneficio até a publicação da emenda.
(Redação dada pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).
§2 - As exceções ao disposto no inciso III alíneas "a" e "c", no caso de exercício de atividades
penosas, insalubres ou perigosas, serão as estabelecidas em Lei Complementar Federal.
§5° - É assegurado ao servidor afastar-se da atire idade, 30 (trinta) dias após a data do
requerimento da aposentadoria e sua não concessão importará na reposição do período de
afastamento. (Alterado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999)
§5º O servidor público que retornar à atividade após a cessação dos motivos que causaram a
sua aposentadoria por invalidez terá direito, para todos os fins, salvo para o de progressão, a
contagem do tempo relativa ao período de afastamento. (Redação dada pela lei complementar
nº 16, de 24 de junho de 1999)
§6° - O servidor público que retornar à atividade após a cessação dos motivos que causaram a
sua aposentadoria por invalidez terá direito, para todos os fins, salvo para o de progressão, a
contagem do tempo relativa ao período de afastamento. (Alterado pela lei complementar nº
16, de 24 de junho de 1999).
§6º O recebimento indevido do benefício de aposentadoria havido por fraude, dolo ou má fé,
implicará em devolução ao Erário do total auferido, devidamente atualizado, sem prejuízo da
ação penal cabível. (Redação dada pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).
§7° - O recebimento indevido do beneficio de aposentadoria havido por fraude, dolo ou má fé,
implicará em devolução ao Erário do total auferido, devidamente atualizado, sem prejuízo da
ação penal cabível. (Alterado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).
§7º A revisão dos proventos e pensões será efetuada de acordo com as alterações ocorridas na
entidade de origem do servidor aposentado. (Redação dada pela lei complementar nº 16, de
24 de junho de 1999)
§8° - A revisão dos proventos e pensões será efetuada de acordo com as alterações ocorridas
na entidade de origem do servidor aposentado.
§1° - Para gozar os benefícios da contagem recíproca de que trata este artigo, o servidor
deverá comprovar já estar contribuindo para o IPMSP - Instituto de Previdência do Município
do Santana de Parnaíba, até que se definam, por Lei Federal, os critérios da compensação
financeira, de que trata o Parágrafo Segundo, do artigo 202, da Constituição da República.
(Alterado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).
§1º - Para fins de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez deverá comprovar haver
recolhido 12 (doze) contribuições mensais para a Caixa de Previdência dos Servidores Públicos
Municipais de Santana de Parnaíba. (Redação dada pela lei complementar nº 16, de 24 de
junho de 1999).
§3º A base de cálculos para: (Acrescentado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de
1999).
a) 70% (setenta por cento) do salário base, mais 1% (um por cento) deste, por grupo de 12
(doze) contribuições, não podendo ultrapassar 100% (cem por cento) do salário base,
acrescidos dos benefícios adquiridos. (Acrescentado pela lei complementar nº 16, de 24 de
junho de 1999).
II- Aposentadoria por idade consistirá numa renda mensal correspondente a: (Acrescentado
pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).
a) - 70% (setenta por cento) do salário base, mais 1% (um por cento) deste, por grupo de 12
(doze) contribuições, observado o disposto no parágrafo 1º do Artigo 120, não podendo
ultrapassar 100% (cem por cento) do salário base, acrescidos dos benefícios adquiridos.
(Acrescentado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).
III- Aposentadoria por tempo de serviço consistirá numa renda mensal correspondente a:
(Acrescentado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).
a) - se mulher: 70% (setenta por cento) do salário base, para 25 (vinte e cinco) anos de serviço,
mais 6% (seis por cento) deste, para cada novo ano completo de atividade, até o máximo de
100% (cem por cento) do salário base aos 30 (trinta) anos de serviço, acrescidos dos benefícios
adquiridos; (Acrescentado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).
b) - se homem: 70% (setenta por cento) do salário base, para 30 (trinta) anos de serviço, mais
6% (seis por cento) deste, para cada novo ano completo de atividade, até o máximo de 100%
(cem por cento) do salário base aos 35 (trinta e cinco) anos de serviço, acrescidos dos
benefícios adquiridos; (Acrescentado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).
CAPÍTULO IV
DAS VANTAGENS
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
I- Diárias;
Art.122 - As vantagens previstas no inciso II, do artigo anterior, não serão computadas nem
acumuladas para efeito de concessão, quaisquer outros acréscimos pecuniários, ulteriores, sob
o mesmo título ou idêntico fundamento.
Art.123 - As vantagens de que trata este capítulo, serão regulamentadas, se necessário, por
decreto do Chefe do Poder Executivo, pela Mesa da Câmara ou pelo Dirigente Superior de
Autarquia ou de Fundação, quando for o caso.
SEÇÃO II
DAS DIARIAS
Art.124 - O servidor que, a serviço, se afastar do município em caráter eventual ou transitório,
para outro ponto do território nacional, fará jus a passagens, estadias e diárias estas
destinadas a cobertura de locomoção e alimentação previamente liberadas.
§1° - As diárias serão concebidas antecipadamente, na forma do regulamento que vier a ser
baixado.
§2° - Nos casos em que o deslocamento da sede constituir exigência permanente do cargo, o
servidor não fará jus às diárias.
Art.125 - O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquer motivo, fica
obrigado a restituí-las integralmente, no prazo de 01 (um) dia.
SEÇÃO III
Art.126 - Além do vencimento e das vantagens previstas nesta lei, serão deferidos aos
servidores as seguintes gratificações e adicionais:
V- Adicional de representação
VI- Adicional de nível universitário:
SUBSEÇÃO I
Art.127 - O Décimo Terceiro Salário será pago, anualmente, até o dia 10 (dez) de dezembro, a
todo servidor municipal, independentemente da remuneração a que fizer jus.
§1° - O Décimo Terceiro Salário corresponderá a 1/12 (um doze avos), por mês de efetivo
exercício, da remuneração devida em dezembro do ano correspondente.
b) até o dia 15 de dezembro, uma parcela igual à remuneração devida do mês, deduzida a
importância paga por ocasião do gozo de férias. (Alterado pela lei complementar nº 16, de 24
de junho de 1999).
b) até o dia 20 de dezembro, uma parcela igual à remuneração devida do mês, deduzida a
importância paga por ocasião do gozo de férias. (Redação dada pela lei complementar nº 16,
de 24 de junho de 1999).
§3° - Para efeito de cálculo, a fração igual ou superior a 15 (quinze) dias de trabalho, será
havida como mês integral, não sendo descontadas as faltas legais e as justificativas.
§4° - Para fins previstos neste artigo, entende-se como remuneração, os vencimentos incluídos
de adiciona por tempo de serviço e todas as demais vantagens pessoais.
Parágrafo Único - O décimo terceiro salário será estendido aos inativos e pensionistas nas
mesmas condições.
Art.129 - Caso o servidor deixe o serviço público, o décimo terceiro salário ser-lhe-á pago
proporcionalmente ao número de meses de exercício no ano, com base na remuneração do
mês do desligamento.
SUBSEÇÃO II
§1° - O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e periculosidade deverá optar por
um deles, não sendo acumuláveis estas vantagens.
Parágrafo Único – A servidora gestante ou lactante será afastada, enquanto durar a gestação e
a lactação, das operações locais previstos neste artigo, exercendo suas atividades em local
salubre e em serviço não perigoso ou penoso. (Revogado dada pela lei complementar nº 16, de
24 de junho de 1999).
SUBSEÇÃO III
Art.133 - Somente será permitido o serviço extraordinário para atender situações excepcionais
e temporárias, respeitando o limite máximo de 02 (duas) horas diárias, podendo ser
prorrogado por igual período, se o interesse público exigir.
Parágrafo Único - Nas atividades insalubres, a duração do trabalho não poderá exceder o limite
legal de 08 (oito) horas diárias.
Art.135 - E vedado, a qualquer título, o trabalho aos domingos, exceto sob a forma de
compensação de jornada, devendo esta ocorrer, obrigatoriamente, na semana imediatamente
seguinte.
Art.136 - Fica assegurado pelo menos um descanso semanal do mês, aos domingos. (Alterado
pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).
Art.136 - Preferencialmente fica assegurado pelo menos um descanso semanal do mês, aos
domingos. (Redação dada pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).
Art.138 - Não se aplicará o disposto na presente subseção, aos servidores cuja jornada de
trabalho for fixada pelo sistema de revezamento, que será disciplinado por regulamento
próprio, pelo Chefe do Poder Executivo, pela Mesa da Câmara ou pelo Dirigente Superior de
Autarquia ou Fundação, quando for o caso.
SUBSEÇÃO IV
DO ADICIONAL NOTURNO
Art.140 - O serviço noturno, prestado entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 05 (cinco)
horas do dia seguinte, terá o valor/hora acrescido de mais 25 (vinte e cinco) por cento,
computando-se cada hora como 52 (cinqüenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos.
SUBSEÇÃO V
DO ADICIONAL DE REPRESENTAÇÃO
SUBSEÇÃO VI
Parágrafo Único - Os cargos e empregos referidos neste artigo são os criados ou transformados
de acordo com a lei municipal.
SUBSEÇÃO VII
Art.143 - Ao fim de cada período de dois anos, contínuos ou não, de serviço público municipal
local, terá o servidor direito à percepção de um adicional de 02 (dois) por cento calculados
sobre o padrão de vencimento do cargo em exercícios acrescido do abono previsto no artigo
149.
Art.144 - Os servidores lotados em cargos em comissão receberão o adicional pelo valor dos
vencimentos da Comissão, durante o tempo que permanecerem.
Art.145 - Para o cálculo do adicional de que trata este Capítulo não se computarão quaisquer
outras vantagens pecuniárias, ainda que incorporadas aos vencimentos ou salários para os
efeitos legais, exceto as vantagens pessoais.
Art.l47 - Na apuração do período referido no artigo 143 somente serão computados os dias de
serviço efetivamente prestados aos poderes Executivo, Legislativo, Autarquias e Fundações do
Município de Santana de Parnaíba, inclusive os considerados no artigo 78 deste Estatuto,
exceto os previstos nos itens VII, XV e XIV.
§1° - Para fins deste artigo ficam vedadas as contagens de tempo de serviço em dobro ou com
acréscimo.
§2° - Não se computará qualquer período anterior ao ingresso do servidor no serviço público
do Município.
Art.148 - O adicional ora instituído será pago a partir do mês imediato àquele em que o
servidor completar cada período de dois anos.
SUBSEÇÃO VIII
DO ABONO PROPORCIONAL
Art.149 - Quando a despesa realizada com o pessoal fixo do Poder Executivo for inferior a 15%
(quinze por cento) da receita orçamentária efetivamente arrecadada, a diferença será
convertida em abono mensal proporcional aos vencimentos, e pago no exercício seguinte.
§1° - Serão consideradas, também, para os efeitos deste artigo, as receitas não orçamentárias
que acarretarem encargos funcionais para a sua apuração ou aplicação.
§2° - A despesa com o pessoal fixo abrangerá, além dos vencimentos e licenças, as vantagens
previstas no artigo 12l deste estatuto, exceto as diárias, salário família, salário esposa e as
gratificações previstas nos itens I, III, VI e XII do artigo l26.
SUBSEÇÃO IX
Art.150 - O adicional de sexta parte será devido aos servidores após 25 (vinte e cinco) anos de
efetivo exercício exclusivamente municipal, calculado sobre os vencimentos integrais.
DO SALARIO ESPOSA
II- declaração do interessado, sob as penas da lei, de que não recebe beneficio idêntico de
qualquer outra entidade, e que sua esposa não percebe proventos de aposentadoria nem
exerce atividade remunerada. (Revogado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de
1999).
§1° - Não se compreende entre as atividades remuneradas a prestação de serviços domésticos.
(Revogado dada pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).
Art.153 - O órgão do pessoal poderá, a seu critério e a qualquer tempo, exigir do beneficiário a
apresentação de atestado de residência do casal, fornecido pela autoridade policial. (Revogado
pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).
Art.154 - O beneficiário é obrigado a comunicar por escrito, no prazo de quinze dias, ao órgão
do pessoal, qualquer ocorrência que modifique a situação comprovada pelos documentos
exigidos no artigo 152 e seus parágrafos. (Revogado pela lei complementar nº 16, de 24 de
junho de 1999).
Parágrafo Único - A modificação de situação de que trata este artigo dará margem à supressão
do beneficio. (Revogado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).
Art.155 - Verificada, a qualquer tempo, a inexatidão dos documentos exigidos no artigo 152 e
seus parágrafos, ou a inobservância do disposto no artigo 154, a autoridade concedente
determinará "ex officio", a supressão do salário esposa e a reposição do que foi recebido
indevidamente pelo servidor. (Revogado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).
§1° - A reposição das quantias recebidas indevidamente será de vinte por cento sobre o
vencimento ou provento de cada mês independentemente dos limites estabelecidos para as
consignações em folha de pagamento. (Revogado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho
de 1999).
Art.156 - O salário esposa será pago a partir do mês em que ocorrer o fato ou ato que lhe der
causa, observada a data do ingresso do servidor no serviço público. Sua supressão ocorrerá a
partir do mês seguinte ao em que se verificar o fato ou ato que a justificar. (Revogado pela lei
complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).
Parágrafo Único - Salvo na hipótese do parágrafo segundo do artigo 155, o salário esposa
poderá ser restabelecido quando cessarem os motivos determinantes da sua supressão.
(Revogado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).
Art.157 - Não se pagará o salário esposa quando o casal não tiver vida em comum. (Revogado
pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).
Art.158 - O salário esposa não será pago ao servidor que não perceber, pelo menos, quinze
dias de vencimento, exceto nos casos de licença para tratamento de saúde ou por motivo de
doença em pessoa da família, ou ainda na hipótese de processo disciplinar ou criminal.
(Revogado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).
Art.159 - Não incidirão sobre o salário esposa quaisquer descontos, ainda que para fins de
previdência social. (Revogado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).
SUBSEÇÃO XI
Parágrafo Único - O auxilio de que trata este artigo é inerente à atividade de pagar ou receber
em moeda corrente e só será devido ao servidor que realmente estiver no desempenho dessa
atividade.
SUBSEÇÃO XII
DA FUNÇÃO GRATIFICADA
Art.161 - Função gratificada é a instituída em lei para atender encargos de chefia e outros que
não exijam a criação de cargos.
Parágrafo Único - Não perderá a gratificação a que se refere este artigo o servidor que se
ausentar em virtude de férias, luto, casamento, licença-prêmio, júri e acidente em serviço ou
acidente profissional.
Art.164 - O exercício de função gratificada durante 03 (três) anos consecutivos ou não, ainda
que iniciado antes desta lei, importará na incorporação da maior gratificação.
SUBSEÇÃO XIII
DE OUTRAS CONCESSÕES
Art.166 - Ao cônjuge ou, na falta deste, à pessoa que provar ter feito a despesa, em virtude do
falecimento do servidor em atividade, aposentado ou em disponibilidade, será concedido, a
titulo de auxílio funeral, importância correspondente a um mês de vencimento ou provento.
§1° - Considera-se em atividade, para os efeitos deste artigo, o servidor que estiver afastado
em razão dos motivos estabelecidos nos incisos Ia III, do artigo 173 e também, os que se
encontrarem em licença para tratamento de sua saúde ou de pessoa de sua família.
§2° - O pagamento deste auxílio será efetuado pela repartição competente, mediante a
apresentação do atestado de óbito, pelo cônjuge, ou pessoa a cujas expensas houver sido
realizado o funeral ou a procurador legalmente habilitado, provada a sua identidade.
Art.167 - Não será devido o auxilio de que trata o artigo anterior, se idêntico beneficio for
concedido pelo instituto de Previdência do Município de Santana de Parnaíba.
SEÇÃO IV
DO ABONO FAMILIAR
Art.168 - Será concedido abono familiar mensal ao servidor ativo ou inativo: (Alterado pela lei
complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).
Art.168 - Será concedido abono familiar mensal ao servidor ativo ou inativo cujo rendimento
total não ultrapasse ao limite estipulado em lei: (Redação dada pela lei complementar nº 16,
de 24 de junho de 1999).
I- Por filho menor de 14 (quatorze) anos que não exerça atividade remunerada e nem tenha
renda própria; e
§2° - Para efeito deste artigo, considera-se renda própria ou atividade remunerada o
recebimento de importância igual ou superior a um salário mínimo.
§3° - Quando o pai e mãe forem servidores municipais, ativos ou Nativos, o abono familiar será
concedido a apenas um deles.
Art.l 69 - Ocorrendo o falecimento do servidor, o abono familiar continuará a ser pago a seus
beneficiários, por intermédio da pessoa em cuja guarda se encontrem enquanto fizerem jus a
concessão.
§3° - Caso o servidor não haja requerido o abono familiar relativo a seus dependentes, o
requerimento poderá ser feito apos sua morte pela pessoa em cuja guarda e sustento se
encontrem, operando seus efeitos a partir da data do pedido.
Art.170 - O valor do abono familiar será igual a 05 (cinco) por cento do salário mínimo,
devendo ser pago a partir da data em que for deferido o requerimento. (Alterado pela lei
complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).
Art.170 - O valor do abono familiar será igual ao estabelecido em lei. (Redação dada pela lei
complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).
Art.l 71 - Nenhum desconto incidirá sobre o abono familiar, nem este servirá de base a
qualquer contribuição, ainda que para fins de previdência social.
Art.172 - Todo aquele que, por ação ou omissão, der causa a pagamento indevido de abono
familiar ficará obrigado à sua restituição devidamente corrigida sem prejuízo das demais
cominações legais.
SEÇAO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
X - Licença prêmio.
§1° - O servidor não poderá permanecer em licença da mesma espécie por período superior a
24 (vinte e quatro) meses.
§2° - É vedado o exercício de atividade remunerado, durante o período da licença prevista nos
incisos I, II, III, IV e VII deste artigo.
SEÇÃO II
Art.175 - Será concedido ao servidor licença para tratamento de saúde, a pedido ou de ofício,
com base em perícia médica, sem prejuízo da remuneração a que fizer jus.
§1º - Ao servidor, que por motivo de doença, devidamente comprovada através de perícia
médica realizada pela Prefeitura, tiver que se afastar do serviço por período superior a 15
(quinze) dias, será concedido Auxilio Doença, o qual corresponderá a 50% (cinqüenta por
cento) do seu respectivo salário base, acrescido de 5% (cinco por cento) a cada período de 12
(doze) contribuições efetivamente recolhidas para Caixa de Previdência dos Servidores
Públicos Municipais de Santana de Parnaíba. (Acrescentado pela lei complementar nº 16, de 24
de junho de 1999).
§2º - Fica instituído o Auxilio Doença aos servidores para afastamento por doença superior a
15 (quinze) dias devidamente comprovado através perícia médica a cargo da Prefeitura,
correspondente a 50 % (cinqüenta por cento) do salário base do servidor, acrescido de 5%
(cinco por cento) a cada período de 12 (doze) contribuições efetivamente recolhidas para
Caixa de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Santana de Parnaíba.
(Acrescentado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).
Art.176 - Para licença até 30 (trinta) dias, a inspeção será feita por médico indicado pelo órgão
de pessoal e, se por prazo superior, por junta médica oficial.
§1° - Sempre que necessária, a inspeção médica será realizada na residência do servidor ou no
estabelecimento hospitalar onde se encontrar internado.
§2° - Inexistindo médico do órgão ou entidade no local onde se encontra o servidor, será
aceito atestado passado por médico particular, que devera ser homologado por médico do
município.
Art.177 - Findo o prazo da licença, o servidor será submetido à nova inspeção médica, que
concluirá pela volta ao serviço, pela prorrogação da licença ou pela aposentadoria.
Art.179 - O servidor que apresente indícios de lesões orgânicas ou funcionais será submetido à
inspeção médica.
SEÇÃO III
§1° - A licença poderá ter início no primeiro dia do nono mês de gestação, salvo antecipação
por prescrição medica.
§3° - No caso de natimorto, decorridos 30 (trinta) dias do evento, a servidora será submetida a
exame médico e, se julgada apta, reassumirá o exercício.
§4° - No caso de aborto, atestado por médico oficial, a servidora terá direito a 30 (trinta) dias
de repouso remunerado.
Art.18 l - Pelo nascimento de filho, o servidor terá direito a licença paternidade de 05 (cinco)
dias consecutivos.
Art.182 - Para amamentar o próprio filho, até a idade de 06 (seis) meses, a servidora terá
direito, durante a jornada de trabalho, a 01 (uma) hora, que poderá ser parcelada em 02 (dois)
períodos de meia hora.
Art.183 - Os servidores que adorarem ou obtiverem guarda judicial de criança de até 01 (um)
ano de idade, serão extensivas, respectivamente, à mãe e ao pai adotante, nas mesmas
condições, a licença de que trata a presente seção.
SEÇÃO IV
§1° - O tratamento recomendado por j unta médica oficial constitui medida de exceção e
somente será admissível quando inexistirem meios e recursos adequados em instituição
pública.
Art.187 - A prova do acidente será feita no prazo de 10 (dez) dias prorrogável quando as
circunstâncias exigirem.
SEÇÃO V
Art.188 - Poderá ser concedida a licença ao servidor, por motivo de doença do cônjuge ou
companheiro, padastro ou madastra, ascendente ou descendente, mediante comprovação
médica, fornecida por médico ou junta médica do município.
§1° - A licença prevista neste artigo será precedida de atestado ou exame médico e
comprovação de parentesco.
§2° - A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e não
puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo, o que deverá ser apurado,
através de acompanhamento social. (Alterado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de
2004).
§2º - A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for comprovadamente
indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo, o que
deverá ser apurado e comprovado, por acompanhamento a ser efetuado pela Assistência
Social do Município de Santana de Parnaíba, com laudo conclusivo. (Redação dada pela lei
complementar nº 29, de 31 de março de 2004).
§3° - A licença será concedida sem prejuízo da remuneração do cargo efetivo ou emprego, até
30 (trinta) dias, podendo ser prorrogada por igual período, mediante parecer de médico ou
junta médica do município, e, excedendo estes prazos, sem remuneração. (Alterado pela lei
complementar nº 29, de 31 de março de 2004).
§3º Durante o período de licença, o servidor assim receberá seus vencimentos: (Redação dada
pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).
II- 2/3 (dois terços) no segundo mês; (Acrescentado pela lei complementar nº 29, de 31 de
março de 2004).
III- sem vencimentos do terceiro mês até o décimo segundo mês. (Acrescentado pela lei
complementar nº 29, de 31 de março de 2004).
§4º - Poderá ser concedida nova licença após 02 (dois) anos da primeira concessão.
(Acrescentado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).
SEÇÃO VI
Art.189 - Ao servidor convocado para o serviço militar será concebida licença à vista de
documento oficial.
§2° - Ao servidor desincorporado será concedido prazo não excedente a 07 (sete) dias para
reassumir o exercício sem perda do vencimento.
SEÇÃO VII
Art.190 - O servidor terá licença para tratar de assuntos particulares, pelo prazo de até 02
(dois) anos consecutivos, sem remuneração.
§2° - Não se concedera nova licença antes de decorridos 02 (dois) anos do término da anterior.
§3° - Não se concederá licença para servidor antes de 05 (cinco) anos de efetivo exercício.
Art.191 - Ao servidor ocupante de cargo em comissão não se concederá a licença de que trata
o artigo anterior. (Revogado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).
SEÇÃO VIII
Parágrafo Único - Se o mandato legislativo for da União ou do Estado, a licença será sempre
sem vencimentos.
Art.193 - A licença iniciar-se-á, no máximo, até três meses antes do pleito ou nos dez dias que
antecederem o término do prazo legal para desincompatibilização e cessará no trigésimo dia
após o pleito, se o servidor não for elei to, no dia do término do mandato.
Art.194 - O tempo de exercício do mandato será contado singelamente, para todos os efeitos
legais, exceto para percepção de vencimentos, férias, licença prêmio e promoção por
merecimento.
SEÇÃO IX
Art.196 - A Servidora casada com servidor público civil ou militar terá direito a licença sem
vencimentos, quando o marido for servir, independente de solicitação, em localidade fora dos
limites do território abrangido pela "Grande São Paulo".
§1° - A licença será concedida mediante pedido instruído com documento oficial que prove a
remoção e vigorará pelo prazo de dois anos, prorrogável por mais dois anos, no máximo, desde
que provada a persistência das razões do afastamento.
§2° - Cessando as razões do afastamento ou terminando o prazo da licença, a servidora
reassumirá o exercício de seu cargo no prazo de trinta dias, sob pena de ser demitida por
abandono do cargo.
I- No caso de associação de classe ou sindical que congregue entre 301 e 500 servidores, é
facultado o afastamento de um dirigente;
II- No caso de associação de classe ou sindical que congregue entre 501 e 2000 é facultado o
afastamento de até três dirigentes; servidores.
III- No caso de associação de classe ou sindical que congregue mais de 2000 servidores, aplica-
se o disposto no inciso anterior, facultado o afastamento, para cada 2000 servidores além
desse limite, de mais um dirigente, até no máximo de 12 (doze) afastamentos.
SEÇÃO XI
DA LICENÇA PRÊMIO
Art.198 - Ao servidor que requerer será concedido a licença-prêmio de 03 (três) meses sem
prejuízo dos direitos do seu cargo, após cada qüinqüênio de efetivo exercício no serviço
público municipal. (Alterado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).
Art.198 O servidor terá direito como prêmio de assiduidade, a licença de 90 (noventa) dias em
cada período de 05 (cinco) anos de exercício no cargo efetivo ininterrupto, em que não haja
sofrido a penalidade de suspensão. (Redação dada pela lei complementar nº 29, de 31 de
março de 2004).
§1° - Esse direito será exercido no qüinqüênio posterior ao da aquisição e mediante
programação a ser efetivada pelo Chefe do Poder Executivo, pela Mesa da Câmara e pelo
Dirigente Superior de Autarquia ou de Fundação, quando for o caso atendido o mínimo de 20
(vinte) por cento do quadro ao ano. (Alterado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de
2004).
§1º - O período de licença será considerado de efetivo exercício para todos os efeitos legais.
(Redação dada pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).
Art.199 - O servidor efetivo, que conta, pelo menos 10 (dez) anos de exercício no cargo efetivo,
poderá optar pelo gozo da metade do período de licença prêmio a que tiver direito, recebendo
em pecúnia, importância equivalente aos vencimentos correspondentes à outra metade.
(Redação dada pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).
Parágrafo Único - No caso deste artigo poderá o servidor gozar o período restante de 45
(quarenta e cinco) dias, por inteiro ou em duas parcelas de 30 (trinta) e de 15 (quinze) dias,
independentemente da ordem estabelecida neste parágrafo a juízo da Administração quanto à
oportunidade. (Acrescentado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).
Art.200 - Não terá direito a Licença Prêmio o servidor que, no período de sua aquisição,
houver: (Alterado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).
Art.200 - Para fins da Licença Prêmio não se consideram interrupção de exercício: (Redação
dada pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).
I- Sofrido pena de suspensão; (Alterado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).
I- Faltas Abonadas; (Redação dada pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).
II- Faltado ao serviço, injustificadamente, por mais de 30 (trinta) dias; (Alterado pela lei
complementar nº 29, de 31 de março de 2004).
II- Licenças para tratamento de Saúde e Licença por motivo de doença em pessoa da família.
(Redação dada pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).
Parágrafo Único - O "caput" deste artigo somente será válido se a somatória dos incisos I e II
não ultrapassar a 30 dias no período de 05 (cinco) anos. (Acrescentado pela lei complementar
nº 29, de 31 de março de 2004).
Art.201 - O pedido de Licença Prêmio será instruído com Certidão de Tempo de Serviço,
expedida pelo órgão Municipal competente e deferido pelo Chefe do Executivo, pela Mesa da
Câmara ou pelo Dirigente Superior de Autarquia ou de Fundação, quando for o caso. (Redação
dada pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).
DAS FÉRIAS
Art.202 - O servidor gozará, obrigatoriamente, 30 (trinta) dias consecutivos de férias por ano,
concedidas de acordo com escala organizada pela chefia imediata, salvo o disposto no
parágrafo quinto deste artigo.
§1º - O servidor, após doze meses de exercício, gozará obrigatoriamente, trinta dias
consecutivos de férias por ano, concedidas de acordo com escala organizada pela chefia
imediata.
§2° - As férias de que trata o "caput" deste artigo, serão reduzidas, quando o servidor contar,
no período aquisitivo, com as seguintes faltas injustificadas ao trabalho:
Art.203 - A remuneração do mês de férias será paga, obrigatoriamente, antes que as mesmas
comecem a fruir e com 1/3 (um terço) a mais do que o normal. (Alterado pela lei
complementar nº 24, de 24 de agosto 2001).
Art.203 - A remuneração das férias será paga no mês subseqüente a sua fruição, sendo que o
valor de 1/3 (um terço) das mesmas deverá ser pago ao seu início, além da remuneração
mensal. (Redação dada pela lei complementar nº 24, de 24 de agosto 2001).
Art.204 - É proibida a acumulação de férias, salvo por imperiosa necessidade do serviço e pelo
prazo máximo de 02 (dois) períodos, atestada a necessidade pelo chefe imediato do servidor.
Art.205 - Perderá o direito a férias o servidor que, no período aquisitivo, houver gozado das
licenças a que se referem ao inciso I, do artigo 173, se superiores a cento e oitenta dias, e aos
incisos IV, VI, VII e IX, do artigo aqui citado, desde que superiores há quinze dias.
Art.206 - No cálculo do abono pecuniário de que trata o artigo 203, será considerado o valor
adicional de férias, previsto no parágrafo quinto do artigo 202.
Art.207 - Ao servidor que tenha como atividade principal a operação, direta e permanente,
com raios-X ou substâncias radioativas, gozará, obrigatoriamente, 20 (vinte) dias consecutivos
de férias, por semestre de atividade profissional, sendo proibida, em qualquer hipótese, a
acumulação.
Parágrafo Único - O servidor referido neste artigo não fará jus ao abono pecuniário de que
trata o artigo anterior.
CAPITULO VII
DAS CONCESSOES
Art.208 - Poderá ser concedido horário especial ao servidor estudante, quando comprovada a
incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição, sem prejuízo do exercício do cargo
Parágrafo Único - Para o efeito do disposto neste artigo será exigida a compensação de horário
na repartição respeitada a duração semanal do trabalho
Art.209 - 0 servidor poderá ser posto à disposição mediante requisição para ter exercício em
outro Órgão ou entidade dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal dos
Municípios e suas Autarquias ou fundações.
Parágrafo Único - O ônus da remuneração na hipótese deste artigo será do Órgão ou entidade
requisitante. (Revogado pela lei complementar nº 31, de 22 de março de 2007).
Art.210 - O servidor estável poderá ausentar-se do Município para estudo, desde que
autorizado pela maior autoridade a que estiver subordinado.
§1° - A ausência de que trata este artigo, não excedera de 04 (quatro) anos e findo o período
somente decorridos 05 (cinco) anos será permitida nova ausência, ou licença para tratar de
interesse particular.
§2° - A ausência de que trata este artigo será sem prejuízo de remuneração somente quando o
estudo for inquestionavelmente do interesse publico municipal a juízo exclusivo do Chefe do
Poder Executivo, da Mesa da Câmara Municipal do Dirigente Superior de Autarquia ou de
Fundação.
CAPITULO VIII
DA ASSISTÊNCIA A SAUDE
Parágrafo Único - O fundo criado por este artigo será objeto de lei própria.
Art.213 - Fica vedado no serviço publico de Santana de Parnaíba, administração direta, indireta
e fundacional, a instituição de carteiras de aposentadoria paralelas ou concorrentes ao
instituto de Previdência do Município de Santana de Parnaíba.
CAPITULO I
DO DIREITO DE PETIÇÃO
Art.216 - Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou preferido
a primeira decisão, não podendo ser renovado.
Parágrafo Único - O requerimento e o pedido de reconsideração de que tratam os artigos
anteriores, deverão ser despachados no prazo de 05 (cinco) dias e decididos dentro de 30
(trinta) dias.
§1° - O recurso será dirigido à autoridade imediatamente superior a que tiver expedido o ato
ou preferido a decisão, e, sucessivamente, em escala ascendente, às demais autoridades.
§2° - O recurso será encaminhado por intermédio da autoridade a que estiver imediatamente
subordinado o requerente.
Art.219 - O recurso poderá ser recebido com efeito suspensivo, a juízo da autoridade
competente.
Parágrafo Único - O prazo de extinção será contado da data de publicação do aio impugnado
ou da data da ciência, pelo interessado, quando o ato não for publicado.
Parágrafo Único - interrompida a presunção, o prazo recomeçará a correr pelo restante, no dia
em que cessar a interrupção.
Art.223 - A administração devera rever seus atos a qualquer tempo, quando eivados de
ilegalidade.
Art.224 - São contínuos e peremptórios os prazos estabelecidos neste capítulo salvo motivo de
força maior, devidamente comprovado.
TITULO VI
DO REGIME DISCIPLINAR
CAPITULO I
DOS DEVERES
Art.225 - São deveres do servidor além dos que lhe cabem em virtude de seu cargo, emprego
ou função e dos que decorrem em geral de sua condição funcional:
Parágrafo Único - A representação de que trata o inciso XII será encaminhada pela via
hierárquica e obrigatoriamente apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual é
formulada, assegurando-se ao representado o direito de defesa.
SEÇÃO I
DAS PROIBIÇÕES
II- Retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da
repartição;
VII- Cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de
atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;
VIII- Compelir ou aliciar outro servidor no sentido de filiação à associação profissional, sindical
ou partido político;
IX - Manter sob sua chefia imediata, cônjuge, companheiro OU parente até o segundo grau
civil;
XII- Atuar como procurador ou intermediário junto a repartições publicas salvo quando se
tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até segundo grau e de
cônjuge ou companheiro,
XIII- Receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie em razão de suas
atribuições;
XVII- Cometer a outro servidor atribuições estranhas às do cargo que ocupa, exceto em
situações transitórias de emergência: e
XVIII- Exercer, quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo e com o
horário de trabalho.
XIX- Fazer circular listas ou abaixo-assinado de qualquer natureza no recinto da repartição.
SEÇÃO II
DA ACUMULAÇAO
Art.228 - Será permitida a acumulação de 02 (dois) ou mais cargos em comissão, sendo vedada
a remuneração para mais de 01 (um) cargo.
Art.229 - O servidor não será remunerado pela participação em órgão de deliberação coletiva.
SEÇÃO III
DAS RESPONSABILIDADES
Art.230 - O servidor responde civil penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas
atribuições.
Art.231 - A responsabilidade civil decorre de ato emissivo doloso ou culposo que resulte em
prejuízo ao Erário ou a terceiro.
§1° - A indenização de prejuízo dolosamente causado ao Erário será efetivada de uma só vez e
somente será liquidada na forma prevista no artigo 117 na falta de outros bens que assegurem
a execução do débito pela via judicial.
§3° - A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada
até o limite do valor da herança recebida.
SEÇÃO IV
DAS PENALIDADES
I- Advertência;
II- Suspensão;
III- Multa;
V- Demissão;
Art.238 - A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante
do artigo 226 incisos I a IX e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei,
regulamento ou norma interna que não justifique imposição de penalidade mais grave.
Art.239 - A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com a
advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a
penalidade de demissão não podendo exceder 90 (noventa) dias.
Parágrafo Único - Será punido com suspensão de até 05 (cinco) dias o servidor que,
injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela
autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.
Art.240 - Quando houver conveniência para o serviço, a pena de suspensão poderá ser
convertida em multa, correspondente à metade dos vencimentos obrigando-se, neste caso, o
servidor a permanecer em exercício, com direito apenas à outra metade.
Art.241 - A pena de destituição de função será aplicada nos casos de falta de exação no
cumprimento do dever.
VII- Ofensa física, em serviço, ao servidor ou a particular, salvo em legítima defesa ou defesa
de outrem:
XIV- Após a aplicação, por 02 (duas) vezes o previsto no artigo 239 e seu parágrafo único.
XV - Por sentença condenatória transitada em julgado com pena cominada no regime fechado
ou semiaberto, as quais não o possibilite de estar em liberdade para o exercício da atividade.
(Acrescentado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).
CAPÍTULO VI
Art.243 - Verificada, em processo disciplinar, acumulação proibida, mas provada a boa fé, o
servidor optará por um dos cargos.
§1 ° - Provada a má fé perderá, também, o cargo que exercia há mais tempo e restituirá o que
tiver percebido indevidamente.
§2° - Na hipótese do parágrafo anterior, sendo um dos cargos, emprego ou função exercido
em outro órgão ou entidade, a demissão lhe será comunicada.
Art.245 - A demissão ou destituição do cargo em comissão nos casos dos incisos: IV, VIII e X do
artigo 226 implica na indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao Erário, sem prejuízo de
ação penal cabível.
Art.246 - A demissão ou destituição de cargo em comissão por infringência do artigo 256,
incisos XI e XII, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo publico, pelo
prazo mínimo de 05 (cinco) anos.
Parágrafo Único - Não poderá retornar ao serviço público municipal o servidor que for
demitido ou destituído do cargo em comissão, por infringência do artigo 226, incisos I, V, VI,
VIII, X, XI e XIII.
Art.247 - Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao serviço, por mais
de 30 (trinta) dias consecutivos.
Art.248 - Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada por 15
(quinze) dias, interpoladamente, durante o período de 12 (doze) meses.
I- Pelo Prefeito, pela Mesa da C amara Municipal e pelo Dirigente Superior de Autarquia e
Fundação quando se tratar de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade de
servidor vinculado ao respectivo Poder, órgão ou entidade;
IV- Pela autoridade que tiver feito a nomeação, quando se tratar de destituição de cargo em
comissão de não ocupante de cargo efetivo.
SEÇÃO IV
DA PRESCRIÇAO
§1° - O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido.
§2° - Aos prazos de prescrição previstos na Lei Penal aplicam-se as infrações disciplinares
capituladas também como crime.
§4° - Interrompido o curso da prescrição, este recomeçara a correr pelo prazo restante, a partir
do dia em que cessar a interrupção.
Art.252 - A prescrição é de ordem pública não podendo ser relevada pela Administração.
CAPITULO II
DO PROCESSO DISCIPLINAR
SEÇÃO I
DISPOSIÇOES GERAIS
Art.254 - As denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração, desde que contenham
a identificação e o endereço do denunciante e sejam formuladas por escrito, confirmada a
autenticidade.
Parágrafo Único - Quando o fato narrado não configurar evidente inflação disciplinar ou ilícito
penal, a denúncia será arquivada, por falta de objeto.
Art.256 - Será obrigatório o processo administrativo quando a falta disciplinar, por sua
natureza, possa determinar a pena de suspensão por mais de 15 (quinze) dias, de demissão, de
destituição de cargo em comissão e de cassação de aposentadoria ou de disponibilidade.
Art.257 - A pena disciplinar até a de suspensão por até 15 (quinze) dias poderá ser aplicada
pelo critério da verdade sabida.
§1 ° - Entende-se por verdade sabida o conhecimento pessoal e direto de falta por parte da
autoridade competente para aplicar à pena.
§2° - A pena será aplicada após prévia lavratura de circunstanciado auto de constatação de
infração.
SEÇÃO II
DA SINDICÂNCIA
Art.259 - A sindicância será conduzida por comissão composta de no mínimo três servidores,
designada pela autoridade competente, que escolherá dentre eles o presidente.
Art.260 - A sindicância deverá estar concluída dentro de 30 (trinta) dias, mediante solicitação
ao superior hierárquico imediato.
Art.261 - Colhidos os elementos necessários à comprovação dos fatos e da autoria, deverá ser
ouvido o sindicado que, pessoalmente no ato, ou dentro de 03 (três) dias, se o solicitar
expressamente, oferecerá defesa escrita ou indicará as provas de seu interesse, que serão
deferidas, se pertinentes.
§1° - Concluída a produção de provas, o sindicado será intimado para, dentro de 03 (três) dias,
oferecer defesa escrita, pessoalmente ou por procurador, podendo ter vista dos nutos, na
repartição.
§2° - Decorrido o prazo de que trata o parágrafo anterior a autoridade sindicante elaborará o
relatório em que examinará todos os elementos da sindicância, opinando pela instauração de
processo administrativo, pela aplicação da pena cabível ou pelo arquivamento.
SEÇÃO III
DO AFASTAMENTO PREVENTIVO
Art.262 - Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da
irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá ordenar o seu
afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da
remuneração.
§1° - O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus
efeitos, ainda que não concluído o processo.
§2° - Durante o afastamento, o servidor perceberá apenas, 2/3 (dois terços), de seus
vencimentos.
SEÇÃO III
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO
SUBSEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art.265 - O Processo Administrativo será conduzido por comissão composta de no mínimo três
servidores, designada pela autoridade competente, que escolherá dentre eles o presidente.
§l° - A comissão terá como secretário, servidor designado pelo seu presidente, podendo a
designação recair em um dos seus membros.
§2° - Não poderá participar de comissão de processo administrativo, cônjuge, companheiro ou
parente do acusado, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau.
III- Julgamento.
Art.268 - O prazo para a conclusão do processo administrativo não excederá 70 (setenta dias,
contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação
por igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem.
§1° - Sempre que necessário, a comissão dedicará tempo integral aos seus trabalhos, ficando
seus membros dispensados do ponto, até a entrega do relatório final.
§2° - As reuniões da comissão serão registradas em atas que deverão conter o interrogatório,
os depoimentos das testemunhas e detalhar as deliberações adotadas.
SUBSEÇAO II
§1° - A citação do acusado será feita pessoalmente, com antecedência mínima de 24 (vinte e
quatro) horas, por intermédio do respectivo superior hierárquico e será acompanhada de
cópia da portaria que lhe permita conhecer o motivo do processo e seu enquadramento legal.
§2° - Achando-se o acusado ausente do lugar, será citado por via postal, em carta registrada,
juntando-se ao processo o comprovante de registro; não sendo encontrado o acusado e
ignorando-se o seu paradeiro, a citação se fará com o prazo de 15 (quinze) dias, por edital,
inserto por três vezes seguidas no órgão oficial do município.
§3° - O prazo a que se refere o parágrafo anterior "in fine" será contado da última publicação,
certificando o secretário, no processo, as datas em que as publicações foram feitas.
Art.271 - Havendo denunciante, este deverá prestar declarações, salvo se isto importar
prejuízo à sua segurança, no interregno entre a data da citação e a fixada para o interrogatório
do acusado, sendo notificado para tal fim.
Parágrafo Único - O acusado não assistirá à inquirição do denunciante antes, porém de ser
interrogado, as declarações que houver aquele prestado lhe serão lidas pelo Secretario.
Art.272 - Não comparecendo o acusado será por despacho decretada a sua revelia,
prosseguindo-se nos demais atos e termos do processo
Art.274 - O acusado poderá constituir advogado para todos os atos e termos do processo.
§2° - A prova de antecedentes do acusado será feita documentalmente, até as alegações finais.
Art.276 - Findo o prazo referido no artigo anterior, os autos irão conclusos ao Presidente da
Comissão para designação da audiência de instrução.
§1° - Serão Duvidas, pela ordem, as testemunhas arroladas pela comissão, em número não
superior a 08 (oitos e as indicadas pelo acusado.
§3° - Aos chefes diretos dos servidores notificados a comparecerem perante a Comissão
Processante, será dado imediato conhecimento dos termos da notificação.
Art.277 - A testemunha não poderá eximir-se de depor, salvo se for ascendente, descendente,
cônjuge, ainda que legalmente separado, irmãos, sogros e cunhados, pai, mãe ou filho adotivo
do acusado, exceto quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova
do falo e de suas circunstâncias.
§1° - Se o parentesco das pessoas referidas for com o denunciante, ficam elas proibidas de
depor, observada a exceção deste artigo.
§2° - Ao servidor que se recusar a depor, sem justa causa, terá suspenso de seus vencimentos
até que satisfaça essa exigência.
§3° - O servidor que tiver de depor como testemunha fora da sede de seu exercício, terá
direito a transporte e diárias, na forma da legislação em vigor, podendo ainda expedir-se
precatória, para esse efeito, à autoridade do domicilio do depoente.
Art.278 - São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou
profissão, devam guardar segredo ou sigilo, a menos que, desobrigadas pela parte interessada,
queiram dar o seu testemunho.
Parágrafo Único - Deverá ser notificada a testemunha cujo depoimento for relevante e que
não comparecer espontaneamente.
Parágrafo Único - Durante os prazos, se requerer, terá o acusado ou seu advogado, vista dos
autos em presença do secretario ou de um dos membros da comissão, na repartição.
Art.284 - Findo o prazo do artigo anterior e saneado o processo, após o oferecimento das
alegações finais, a comissão, no prazo de 10 (dez) dias, apresentará seu relatório.
§3° - Deverá, também, a Comissão, em seu relatório, sugerir quaisquer outras providências
relacionadas ao processo instaurado, que entender de interesse do serviço público.
§1° - As autoridades indicadas neste artigo no prazo de 20 (vinte) dias poderão determinar a
realização de diligência, sempre que entendê-la necessário ao esclarecimento dos fatos
constantes do processo.
DO JULGAMENTO
Parágrafo Único - Se a penalidade for a de suspensão por mais de 15 (quinze) dias, demissão
ou cassação de aposentadoria ou disponibilidade, o Julgamento caberá às autoridades de que
trata o artigo 264.
Parágrafo Único - Quando o relatório da comissão contrariar as provas dos autos, a autoridade
julgadora poderá, motivadamente, agravar a penalidade proposta, abrandá-la ou isentar o
servidor de responsabilidade.
§2° - A autoridade julgadora que der causa a prescrição de que trata o artigo 251, será
responsabilizada na forma desta lei.
SUBSEÇÂO IV
§2° - No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida pelo respectivo
curador.
Art.293 - A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para revisão,
que requer elementos novos, ainda não apreciados no processo originário.
Art.296 - A comissão terá 60 (sessenta) dias para a conclusão dos trabalhos, prorrogáveis por
igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem.
Parágrafo Único - O prazo para julgamento da revisão será de até 60 (sessenta) dias, contados
do recebimento do processo, no curso do qual a autoridade julgadora poderá determinar
diligências.
Art.299 - Julgada procedente a revisão será declarada sem efeito a penalidade aplicada,
restabelecendo-se todos os direitos do servidor.
TITULO VI
CAPITULO I
Art.300 - Ficam asseguradas a todos os servidores a efetividade e a estabilidade que lhes foram
garantidas pela legislação ora revogada, devendo ser formalizadas por ato de enquadramento.
§1° - O Executivo Municipal terá o prazo de mais 60 (sessenta) dias para remeter ao Legislativo
o projeto de que trata o presente artigo.
§2° - Enquanto não for criado o instituto de Previdência do Município de Santana de Parnaíba,
o atendimento médico e a aposentadoria dos servidores e seus dependentes, permanecerá
sob a responsabilidade da Caixa de Previdência dos Servidores Municipais de Santana de
Parnaíba e da Prefeitura, respectivamente.
Art.305- Até que sejam realizados os concursos previstos por esta lei, todos os atuais
servidores não estáveis, ficam mantidos no serviço público, no regime de emprego previsto na
CLT - Consolidação das Leis do Trabalho e continuarão contribuindo com a Caixa de
Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Santana de Parnaíba.
CAPÍTULO II
Art.306-É vedado o ingresso de qualquer pessoa no serviço público municipal, sem a prévia
existência de cargo criado por lei, exceto para o desempenho das funções públicas de que
trata o artigo 12.
Art.307 - Todos os benefícios de caráter pecuniário, inclusive os decorrentes de mutações
funcionais, concedidos por esta lei, serão estendidos aos aposentados e pensionistas.
Parágrafo Único - Dentro de 30 dias a contar da publicação desta lei, o instituto de Previdência
do Município de Santana de Parnaíba efetivará “ex-ofício” a medida de que trata este artigo.
Parágrafo Único - Para os fins a que se refere este artigo fica o Prefeito Municipal a Mesa da
Câmara e os Dirigentes Superiores e das Autarquias e das Fundações, autorizados a adequar o
orçamento vigente às condições estabelecidas por lei.