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LEI COMPLEMENTAR N° 01, DE 05 DE MAIO DE 1995

DISPÕE SOBRE O REGIME JURÍDICO ÚNICO E ESTATUTO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO


MUNICÍPIO DE SANTANA DE PARNAÍBA.

PROF. ARISTIDES OLIVEIRA RIBAS DE ANDRADE, Prefeito do Município de Santana de Parnaíba,


Estado de São Paulo, no exercício das atribuições que lhe são conferidas por Lei, FAZ SABER
que a Câmara Municipal de Santana de Paraíba aprovou e ele sanciona e promulga a seguinte
Lei:

Art.1° - O Regime Jurídico Único e Estatuto dos servidores públicos do município de Santana de
Parnaíba e disciplinado na presente lei.

TITULO I

DO REGIME JURÍDICO ÚNICO

CAPITULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art.2° - Toda pessoa que prestar serviço com vínculo empregatício a administração publica
direta, indireta ou fundacional dos Poderes Executivo e Legislativo é considerada, para os
efeitos desta lei, servidor publico.

Parágrafo Único - São servidores:

I- Pessoas legalmente investidas em cargo público;

II- Pessoas detentoras de estabilidade constitucional, e

III- Pessoas admitidas para o desempenho de funções.


Art.3° - Cargo público e o conjunto de deveres, atribuições e responsabilidades cometidos a
um servidor.

Art.4° - Os cargos de provimento efetivo são de carreira ou isolados.

§1° - São de carreira os cargos que se integram em classes e correspondem a profissão, ou


atividade com denominação própria.

§2° - São isolados os cargos que não se podem integrar em classes e correspondem a certa e
determinada função.

Art.5° - As carreiras serão organizadas em classes de cargos dispostas de acordo com a


natureza profissional e complexidade de suas atribuições, guardando correlação com a
finalidade do órgão ou entidade.

Parágrafo Único - Classe e o agrupamento de cargos, que por lei, tenham idêntica
denominação, o mesmo conjunto de atribuições e responsabilidades e o mesmo padrão de
vencimento.

Art.6º - Quadro e o conjunto de cargos de carreira e em comissão, integrantes das estruturas


dos órgãos do Executivo, do Legislativo, das Autarquias e das fundações publicas municipais.

CAPITULO II

DOS CARGOS PÚBLICOS

Art.7° - Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com
denominação própria e vencimentos pagos pelos cofres públicos, para provimento em caráter
efetivo ou em comissão.

§1° - Os cargos a que se refere este artigo são os constantes da lei respectiva.
§2° - A investidura em cargos efetivos dependerá de aprovação previa em concurso publico de
provas ou de provas e títulos.

Art.8° - No prazo máximo de 18 (dezoito) meses, a contar da data da publicação desta lei, o
Poder Executivo realizara concurso publico de provas, ou de provas e títulos, para provimento
dos cargos criados em lei.

§1° - Os atuais servidores, não estáveis e regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho CLT,
deverão sob pena de rescisão contratual, submeter-se a este concurso, excetuando-se aqueles
que ingressaram no serviço público municipal, através de provas seletivas previstas na lei, que
terão garantida a sua efetividade, desobrigando-os da prestação de novo concurso.

§2° - Os servidores não estáveis e regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho CLT, que não
se enquadram nos termos do parágrafo primeiro deste antigo, e que não lograrem êxito no
concurso ou não forem classificados, terão seus contratos de trabalho rescindidos.

Art.9° - Aos servidores que tiverem sua situação funcional abrangida pelas hipóteses previstas
nos parágrafos, primeiro e segundo, do artigo anterior serão garantidos os direitos a
percepção dos créditos trabalhistas devidos.

Art.10 - Os servidores públicos, estáveis constitucionalmente, são os titulares de emprego


publico, criado por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos.

Parágrafo Único - Os empregos públicos a que se refere este artigo são criados por lei.

Art.11 - Serão considerados efetivos os servidores públicos estáveis aprovados em concurso,


referidos no artigo 10 e seu parágrafo único.

Parágrafo Único - Serão transformados automaticamente em cargos públicos, no ato do


provimento, os empregos dos servidores abrangidos pelo artigo anterior e constantes de lei.

CAPITULO IV

DAS FUNÇÕES PUBLICAS


Art.12 - Poderão ter acesso ao serviço publico pessoas destinadas ao desempenho de funções
de natureza temporária.

§1° - Consideram-se necessidades temporárias para os fins do disposto neste artigo:

I-Calamidade publica ou de comoção interna,

II- Campanha de saúde pública;

III- lmplantação de serviço urgente e inadiável;

IV - Execução de serviços absolutamente transitórios e de necessidade esporádica;

V - Substituição em afastamentos transitórios de servidores ou de sua saída do serviço público.

VI- Execução direta de obra determinada; e

VII- Execução de convênios e contratos celebrados com entidades governamentais;

VIII- Plantão médico, assistencial e psicológico;

IX - Defesa processual perante Tribunais,

X - Atender necessidade da Administração Federal ou Estadual;

XI- Serviços prestados por menores.


§2° - As admissões para os casos especificados nos incisos I a IV do parágrafo anterior serão
feitas mediante processo seletivo, simplificado, se houver tempo, observando-se prazo
determinado e compatível com cada situação, de no máximo 12 (doze) meses.

§3° - As admissões para os casos especificados no inciso V, do parágrafo primeiro deste artigo,
serão feitas mediante processo seletivo, se houver tempo, com duração ate a cessação do
evento que lhe deu causa.

Art.13 - São ainda considerados temporários todos que prestem serviço de caráter eventual,
sem vinculo empregatício e vinculado ao regime geral da previdência como autônomo.

Parágrafo Único - Considera-se serviço de caráter eventual, dentre outros, os seguintes:

I- Professor substituto;

II- Professor visitante;

III- Médico plantonista;

IV- Artistas;

V- Esportistas;

VI- Advogados nos processos perante os Tribunais

VII- Outros assemelhados.

Art.14 - Os prestadores de serviços eventuais serão remunerados por hora de serviço


trabalhado, tomando-se como base de calculo, o vencimento correspondente de cargo lgual
ou correlato no quadro de pessoal permanente.
Parágrafo Único - Não havendo a correlação de que trata este artigo tomar-se-á por base o
valor de mercado.

Art.15 - Os servidores ocupantes das funções públicas previstas neste capitulo, ficam
submetidos ao disciplinamento da presente lei, para todos os efeitos.

CAPITULO V

DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

Art.16 - Todos os servidores mencionados no artigo 2°, parágrafo único, são considerados
contribuintes obrigatórios da Caixa de Previdência dos Servidores Público Municipais de
Santana de Parnaíba

§1º - Os servidores titulares de cargos em comissão contribuirão com 03 (três por cento),
assim distribuídos: 2% (dois por cento) para a Assistência Médica e 1% (um por cento) como
taxa de administração do valor de sua respectiva remuneração, recebendo em contra partida
os benefícios de Assistência Médica como os demais servidores. (Redação dada pela lei
complementar nº 24, de 24 de agosto 2001).

§ 1º Os servidores titulares de cargos em comissão, contribuirão com 2% (dois por cento)


do valor de sua respectiva remuneração, recebendo em contra partida os benefícios de
assistência médica como os demais funcionários. (Alterado pela lei complementar nº 24, de
24 de agosto 2001).

§2º A contribuição e os benefícios especificados no parágrafo primeiro poderão ser estendidos


aos servidores celetistas do Município e aos contemplados pelo §2º, do artigo 3º, da Lei nº
1.808, de 3/11/93, desde que esses, através de anuência feita junto à Secretaria de
Administração, optem pelo benefício

§3° - A faculdade estabelecida no parágrafo primeiro não alcança a o titular de cargo efetivo
ou de emprego publico no Município quando do desempenho transitório de cargo de
comissão.

Art.17 - O ônus da aposentadoria do servidor público municipal, nos casos previstos em lei,
será da Caixa de Previdência dos Servidores Público Municipais de Santana de Parnaíba
CAPÍTULO VI

DO CONCURSO

Art.18 - Para o provimento de cargo público efetivo por nomeação, será exigida a aprovação
previa em concurso publico de provas ou de provas e títulos.

Art.19 - Os concursos público e interno poderão ser organizados e realizados por empresa de
notória especialização, especialmente contratada para este fim. (Alterado pela lei
complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

Art.19 - O concurso público e o interno poderão ser organizados e realizados por empresa
especializada, especialmente contratada para esse fim ou por uma comissão nomeada pelo
Chefe do Executivo. (Redação dada pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

§1° - O custo operacional dos concursos públicos poderá ser coberto com os recursos
provenientes da taxa de inscrição.

§2° - Os requisitos, as condições e demais peculiaridades para a realização dos concursos serão
previamente estabelecidos pelo Chefe do Poder Executivo, da Mesa da Câmara Municipal, do
Dirigente Superior de Autarquia ou de Fundação, na forma da lei.

Art.20 - A publicação do resultado será realizada pela empresa contratada somente após a
homologação por parte do Chefe do Poder Executivo, da Mesa da Câmara Municipal, do
Dirigente Superior de Autarquia ou de Fundação.

Art.21 - O disposto no presente capitulo e de cumprimento obrigatório pelo Poder

Executivo, pelo Poder Legislativo, pelas Autarquias e pelas Fundações Publicas.

Art.22 - Entre as condições e requisitos a que se refere o parágrafo segundo do artigo 19, serão
previamente definidas, em decorrência da natureza do cargo a ser provido, as etapas a seguir
enunciadas, bem como seus respectivos pesos:
I- Prova Pratica;

II- Prova Teórica;

III- Apresentação de Titulação.

CAPITULO VII

DO PROVIMENTO, VACÂNCIA, REMOÇÃO E SUBSTITUIÇÃO

SEÇÃO I

DO PROVIMENTO

SUBSEÇÃO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art.23 - São requisitos básicos para ingresso no serviço publico municipal:

I- Ser brasileiro;

II- Estar no gozo dos direitos políticos;

III- Estar quite com as obrigações militares;

IV- Ter o nível de escolaridade exigida para o cargo;

V- Ter idade mínima de 18 (dezoito) anos completos;


VI- Gozar de boa saúde física e mental comprovada em exame médico;

VII- Ter-se habilitado previamente em concurso, ressalvadas as exceções previstas nesta lei.

§1° - A natureza e as atribuições de cargo podem justificar a exigência de alem dos


estabelecidos neste artigo e que serão definidos em lei própria.

§2° - As pessoas portadoras de deficiência, devidamente comprovada por laudo médico oficial,
e assegurado o direito de se inscrever em concurso público para provimento de cargo, cujas
atribui,coes sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras, para as quais serão
reservadas acima de 2,5 % (dois e meio por cento) das vagas oferecidas em concurso.

Art.24 - O provimento dos cargos públicos far-se-á por ato da autoridade competente, do
Poder ou Entidade que realizou o concurso.

Art.25 - A investidura em cargo público ocorrera com a posse.

Art.26 - São formas de provimento de cargo público:

I- Nomeação;

II- Promoção;

III- Transferência;

IV- Readaptação;

V- Reversão;
VI- Reintegração;

VII- Recondução;

VIII- Readmissão; e

IX- Aproveitamento.

SUBSEÇAO II

DA NOMEAÇAO

Art.27 - A nomeação far-se-á:

I- Em caráter efetivo, quando se tratar de cargo da classe inicial da carreira ou de cargo


isolado; e

II- Em comissão, para cargos de confiança e exoneráveis “ad-nutum”.

Art.28 - A nomeação para cargo de classe inicial de carreira ou de cargo isolado depende de
previa habilitação em concurso publico de provas ou de provas e títulos, obedecida à ordem de
classificação e o prazo de sua validade constante do edital, ressalvada a hipótese de nomeação
por enquadramento na forma do disposto nas disposições transitórias.

SUBSEÇAO III

DA PROMOÇAO

Art.29 - O desenvolvimento do servidor, na carreira, será feito por promoção, na forma da lei,
para o cargo imediatamente superior.
Art.30 - As promoções serão realizadas dentro da mesma classe, obedecendo aos critérios de
antiguidade e de merecimento.

§1° - O merecimento será apurado pela somatória dos requisitos:

I- Eficiência;

II- Dedicação ao serviço;

III- Assiduidade;

IV- Títulos; e

V- Trabalhos e obras publicadas.

§2° - Os requisitos estabelecidos no parágrafo anterior e a antiguidade serão pontuados na


forma que vier a ser estabelecida em regulamento baixado pelo Chefe do Poder Executivo,
pela Mesa da Câmara e pelo Dirigente Superior de Autarquia ou de Fundação, quando for o
caso.

SUBSEÇAO IV

DA TRANSFERENCIA

Art.31 - O servidor poderá ser transferido de um cargo efetivo de carreira para outro de igual
denominação, classe e vencimento, ou de um cargo isolado para outro da mesma natureza,
pertencente a quadro de pessoal diverso.

§1° - A transferência far-se-á a pedido do servidor, atendida a conveniência do serviço.


§2° - Equivale à nomeação, dependendo sua efetivação da observância dos requisitos previstos
no artigo 23, a transferência do servidor:

I- De uma carreira, para outra de denominação diversa;

II- De um cargo de carreira para um cargo isolado;

III- De um cargo isolado para um cargo de carreira.

Art.32 - A transferência de que trata a presente subseção somente poderá ser efetivada
quando o servidor contar com no mínimo 02 (dois) anos de efetivo exercício no serviço publico
municipal e desde que conveniente a Administração.

Art.33 - Não será admitida a transferência de servidor ocupante de emprego ou função para o
desempenho de cargo.

SUBSEÇAO V

DA READAPTAÇAO

Art.34 - Readaptação e a investidura do servidor em cargo ou emprego, cuja atribuição e


responsabilidade sejam compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade
física ou mental, verificada em inspeção médica.

§1° - Se julgado incapaz para o serviço publico, o readaptando será aposentado.

§2° - A readaptação será feita sem prejuízo da remuneração do servidor.

SUBSEÇAO VI

DA REVERSAO
Art.35 - Reversão e o retorno a atividade de servidor aposentado por invalidez, quando por
junta medica oficial forem declarados insubsistentes os motivos determinantes da
aposentadoria.

§1° - O servidor aposentado de acordo com o "caput" deste artigo fica obrigado a se submeter
a exame médico, por junta médica oficial, a cada 12 (doze) meses.

§2° - Será tomada sem efeito e cassada a aposentadoria do servidor que não tomar posse e
entrar em exercício no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do ato da reversão, salvo motivo
justificado e a juízo exclusivo do Chefe do Poder Executivo, da Mesa da Câmara e do Dirigente
Superior de Autarquia ou de Fundação, quando for o caso.

Art.36 - A reversão far-se-á para o mesmo cargo anteriormente exercido pelo servidor, ou para
o cargo resultante de sua transformação.

Art.37 - Não poderá reverter ao cargo o aposentado que contar 60 (sessenta) ou mais anos de
idade.

SUBSEÇAO VII

DA REINTEGRAÇÃO

Art.38 - Reintegração é a reinvestidura do servidor no cargo ou emprego, anteriormente


ocupado, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com
ressarcimento de todas as vantagens.

§1° - O servidor que estiver ocupando o cargo ou emprego, objeto da reintegração, será
exonerado ou colocado em disponibilidade remunerado, salvo se ocupava outro cargo ou
emprego, sendo a este reconduzido, sem direito a indenização.

§2° - Quando a reintegração gerar o deslocamento sucessivo de diversos servidores, a regra da


exoneração ou disponibilidade se aplicara ao último da sucessão.
Art.39 - O servidor reintegrado será submetido a exame por junta médica e aposentado
quando Julgado Incapaz.

SUBSEÇÃO VIII

DA RECONDUÇÃO

Art.40 - Recondução é o retomo do servidor ao cargo, emprego ou função anteriormente


ocupado.

§1° - A recondução decorrerá de:

I- Inabilitação em estágio probatório decorrente de nomeação para ocupar o cargo público;

II- Reintegração do anterior ocupante.

§2° - Encontrando-se provido o cargo de origem aplicar-se-á o disposto nos parágrafos


primeiro e segundo do artigo 38.

SUBSEÇAO IX

DA READMISSÃO

Art.41 - Readmissão é o ato pelo qual o servidor, demitido ou exonerado, reingressa no serviço
público municipal sem direito a qualquer ressarcimento.

Parágrafo Único - A readmissão dependerá de decisão do Prefeito, da Mesa da Câmara ou de


Dirigente Superior de Autarquia e Fundações, bem como, da existência de vaga e de inspeção
médica que prove a capacidade física para o exercício do cargo, sem prejuízo das exigências
legais, quanto à primeira investidura.
Art.42 - A readmissão dar-se-á, de preferência, no cargo anteriormente ocupado pelo servidor,
podendo, entretanto, ser feita em outro de igual ou menor padrão de vencimento, respeitada
a habilitação profissional.

Art.43 - Não poderá ser readmitido o servidor demitido a bem do serviço público, sob pena de
responsabilidade de quem promover a readmissão.

SUBSEÇÃO X

DO APROVEITAMENTO

Art.44 - Extinto o cargo ou emprego ou declarada sua desnecessidade, por lei municipal, o
servidor ficará em disponibilidade.

Art.45 - O retorno à atividade de servidores em disponibilidade far-se-á mediante


aproveitamento obrigatório em cargo ou emprego, de atribuições e vencimentos compatíveis
com o anterior ocupado.

Art.46 - O aproveitamento de servidores que se encontrem em disponibilidade há mais de 12


(doze) meses, dependerá de prévia comprovação de sua capacidade física e mental, por junta
médica.

§1° - Se julgado apto, o servidor assumirá o exercício do cargo ou emprego, no prazo de 30


(trinta) dias contados da publicação do ato de aproveitamento.

§2° - Verificada a incapacidade definitiva, o servidor em disponibilidade será aposentado.

Art.47 - Será tornado sem efeito o aproveitamento, cassada a disponibilidade e exonerado o


servidor, se o mesmo não entrar em exercício no prazo fixado no parágrafo primeiro do artigo
anterior.

SEÇAO II

DA VACÂNCIA
Art.48 - A vacância do cargo decorrerá de:

I- Exoneração;

II- Demissão.

III- Promoção;

IV- Transferência:

V- Readaptação

VI- Aposentadoria,

VII- Posse em outro cargo inacumulável,

VIII- Falecimento.

IX - Dispensa. (Acrescentado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

§1° - Dar-se-á a exoneração:

I- A pedido do servidor e

II- De oficio, a saber:


a)- Quando se tratar de cargo em comissão

b)- Quando não satisfeitos as condições do estágio probatório: e

c)- Quando o servidor não entrar em exercício no prazo legal.

§2° - A demissão será aplicada como penalidade.

Art.49 - A exoneração de cargo em comissão dar-se-á:

I- A juízo da autoridade competente; e

II- A pedido do próprio servidor

Art.50 - A exoneração e a dispensa só serão concebidas pelo Chefe do Poder Executivo, pela
Mesa da Câmara Municipal, pelo Dirigente Superior da Autarquia ou de Fundação Pública.

SEÇÃO III

DA REMOÇÃO

Art.51 - A remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de oficio:

I- De uma para outra Secretaria; e

II- De um para outro órgão da mesma Secretaria.

§1° - A remoção prevista no inciso I deste artigo será feita por portaria do Chefe do Poder
Executivo, do Dirigente Superior de Autarquia ou de Fundação, quando for o caso; a prevista
no inciso II será feita por ato do Secretário.
§2° - Poderá ainda ocorrer a remoção do servidor entre os Poderes Executivo e Legislativo,
bem como, entre estes e as Autarquias e Fundações Municipais, hipótese que só ocorrerá a
pedido de seus dirigentes, com a anuência do servidor e no interesse da administração.

Art.52 - Considera-se também remoção, a permuta de servidores, que será processada a


pedido escrito de ambos os interessados e atendido o interesse da administração.

§1° - A permuta far-se-á:

I- De um para outro Poder, Autarquia ou Fundação; e

II- Dentro do mesmo Poder, Autarquia ou Fundação.

§2° - A permuta só ocorrerá entre cargos iguais ou correlatos.

§3° - A permuta prevista no inciso I, do parágrafo primeiro deste artigo, será formalizada
através de atos dos Poderes ou instituições permutantes que se vinculam entre si para efeitos
de validade e eficácia.

§4° - A permuta prevista no inciso II, do parágrafo primeiro deste artigo, desde que tenha
anuência dos superiores hierárquicos dos permutantes, será feita por portaria do Chefe do
Poder Executivo ou por ato da Mesa da Câmara ou do Dirigente Superior de Autarquia ou
Fundação Municipal.

SEÇÃO IV

DA SUBSTITUIÇÃO

Art.53 - Haverá substituição remunerada no impedimento legal e temporário de ocupante de


cargo ou emprego, por servidor do mesmo quadro, no interesse da administração.
Art.54 - A substituição remunerada do cargo de Diretor de Departamento dependerá de
portaria a ser expedida pelo Chefe do Poder Executivo, e nos demais casos por ato da
autoridade a que estiver subordinado o titular do cargo. (Alterado pela lei complementar nº
16, de 24 de junho de 1999).

Art.54 - A substituição remunerada dependerá de autorização do Chefe do Poder Executivo.


(Redação dada pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

Art.55 - O substituto, durante o tempo em que exercer o cargo, terá direito a perceber seus
vencimentos cumulativamente com a diferença existente entre o de seu cargo e o do cargo
que passou a exercer.

Art.56 - O substituto exercerá o cargo enquanto durar o impedimento do titular, sem que lhe
caiba direito de ser neste cargo provido efetivamente.

CAPITULO VIII

DA POSSE, DA FIANÇA, DO EXERCICIO E DA ESTABILIDADE

SEÇÃO I

DA POSSE

Art.57 - Posse é a aceitação expressa das atribuições, deveres e responsabilidades inerentes ao


cargo público, com o compromisso de bem servir, formalizada com a assinatura do livro pela
autoridade competente e pelo empossado.

§1° - A posse ocorrerá no prazo de 30 (tonta) dias, contados da publicação do ato de


provimento, prorrogado uma única vez, por mais 30 (tanta) dias, a requerimento do
interessado e a critério da administração.

§2° - Não haverá posse nos casos de promoção, transferência, reintegração e recondução.
§3° - Em se tratando de servidor em gozo de licença, ou em qualquer outro afastamento legal,
o prazo será contado do término do impedimento.

§4° - No ato da posse o servidor apresentará obrigatoriamente declaração dos bens e valores
que constituem seu patrimônio e declaração sobre exercício de outro cargo, emprego ou
função pública.

Art.58 - O ato do provimento será tomado sem efeito, por portaria, se a posse não se der no
prazo previsto no parágrafo primeiro do artigo anterior.

Parágrafo Único - Inocorrendo a posse somente novo concurso habilitará o interessado ao


exercício de cargo público.

Art.59 - A posse em cargo público dependerá de prévia e rigorosa inspeção médica oficial.

Parágrafo Único - Só poderá ser empossado aquele que for julgado apto física e mentalmente
para o exercício do cargo

SEÇÃO II

DA FIANÇA

Art.60 - O servidor nomeado para o cargo cujo provimento dependa de fiança, não poderá
entrar em exercício sem prévia satisfação dessa exigência.

§1° - Será sempre exigida fiança de servidor que tenha dinheiro público sob sua guarda ou
responsabilidade.

§2° - A fiança poderá ser prestada:

I- Em dinheiro,
II- Em títulos da dívida pública; e

III- Em apólices de seguro de fidelidade funcional.

§3° - A fiança estabelecida no presente artigo objetiva a cobertura de erros ou enganos em


razão do que será sempre fixada em valor que não exceda 05 (cinco) vezes a remuneração do
servidor.

§4° - O servidor responsável por alcance ou desvio ficará sujeito à apuração de


responsabilidade, ainda que o valor da fiança cubra o montante do prejuízo.

SEÇÃO III

DO EXERCÍCIO

SUBSEÇAO I

DO EXERCÍCIO EM GERAL

Art.61 - Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo.

§l° - O início, a interrupção e o reinicio do exercício serão registrados no prontuário do


servidor.

§2° - É de 30 (trinta) dias o prazo para o servidor entrar em exercício, contado da data da posse
ou da publicação oficial do ato de nomeação.

§3° - A remuneração será devida ao servidor a partir da comprovação do efetivo exercício no


cargo, salvo os casos previstos em lei.

Art.62 - A autoridade competente do órgão ou entidade para onde for designado o servidor,
dar-lhe-á exercício.
Art.63 - Será tornado sem efeito o ato de provimento, se não se seguirem a posse e o exercício
nos prazos previstos nesta lei.

Art.64 - A promoção não interrompe o exercício, que será contado na nova classe, a partir da
data da publicação do ato que promover o servidor.

Parágrafo Único - Também não interrompem o exercício, as circunstâncias descritas e


enunciadas pelo Estatuto do Servidor Público, constante da presente lei.

Art.65 - Ao entrar em exercício o servidor apresentará, ao órgão competente, os elementos


necessários ao assentamento individual, inclusive prova de inscrição no órgão previdenciário
do município.

Art.66 - Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará
sujeito a estágio probatório, por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual sua
aptidão e capacidade serão objeto de avaliações, para o desempenho do cargo, observados os
seguintes requisitos: (Alterado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

Art.66 - Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para o cargo de Provimento Efetivo ficará
sujeito a estágio probatório, por período de 36 (trinta e seis) meses, durante o qual sua
aptidão e capacidade, para o desempenho das atividades inerentes ao cargo, serão objetos de
avaliações, observados os seguintes fatores: (Redação dada pela lei complementar nº 29, de 31
de março de 2004).

I- Idoneidade moral. (Alterado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

I- Assiduidade; (Redação dada pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

II- Assiduidade; (Alterado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

II- Pontualidade; (Redação dada pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).
III- Pontualidade; (Alterado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

III- Disciplina; (Redação dada pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

IV- Disciplina; e (Alterado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

IV - Produtividade; (Redação dada pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

V- Produtividade. (Alterado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

V - Qualidade; (Redação dada pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

VI- Responsabilidade; (Acrescentado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004)

VII- Conhecimento; e (Acrescentado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004)

VIII- Iniciativa. (Acrescentado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004)

§1° - As avaliações de que trata o presente artigo, serão feitas a cada 06 (seis) meses dentro do
período de estágio probatório e será feita pelo superior imediato do avaliado, "adreferendum"
do Secretario. (Alterado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

§1º - Durante o Estágio Probatório o servidor deverá ser submetido à avaliação, a cada 06
(seis) meses, a contar do início da atividade, obedecidos os princípios da legalidade,
consubstanciados na ampla defesa e no contraditório. (Redação dada pela lei complementar
nº 29, de 31 de março de 2004).

§2° - O servidor não aprovado em qualquer das avaliações, será exonerado. (Alterado pela lei
complementar nº 29, de 31 de março de 2004).
§2º - Após o período definido com Estágio Probatório a Avaliação de Desempenho poderá ser
realizada a cada 12 (doze) meses. (Redação dada pela lei complementar nº 29, de 31 de março
de 2004).

§3º - O sistema de avaliação deverá adotar os seguintes graus: (Acrescentado pela lei
complementar nº 29, de 31 de março de 2004)

I- Excelente; (Acrescentado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004)

II- Bom; (Acrescentado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004)

III- Regular; e (Acrescentado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004)

IV – Insatisfatório; (Acrescentado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004)

§4º - O servidor afastado por licença superior a 06 (seis) meses, terá sua avaliação suspensa no
período, sendo mantida a avaliação anterior. (Acrescentado pela lei complementar nº 29, de 31
de março de 2004)

§5º - O servidor que for transferido para outra Unidade da Prefeitura deverá ser submetido à
Avaliação de Desempenho na Unidade de origem, independentemente de avaliações futuras.
(Acrescentado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004)

§6º - O servidor que for, durante o período do Estágio Probatório, nomeado para o cargo de
Provimento em Comissão, deverá ter a contagem de seu período de Estágio Probatório
suspenso; retornando ao Cargo Efetivo, recomeça a contagem com nova avaliação.
(Acrescentado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004)

§7º - O servidor cuja avaliação foi considerada insatisfatória será exonerado, facultada a ampla
defesa e o contraditório, conforme o parágrafo primeiro. (Acrescentado pela lei complementar
nº 29, de 31 de março de 2004)
§8º - A Administração dará conhecimento prévio aos servidores, dos critérios, normas, padrões
e procedimentos a serem utilizados na Avaliação de Desempenho por meio de Decreto do
Poder Executivo. (Acrescentado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

SUBSEÇÃO II

DOS AFASTAMENTOS

Art.67 - O afastamento do servidor de sua área de atuação para ter exercício em outra área,
por qualquer motivo, só ocorrera nos casos expressamente previstos em lei.

§1° - Poderá ser concedido afastamento a servidor, com prejuízo de vencimentos, para que
tenha exercício perante órgão de administração pública Federal, Estadual, Municipal, ou
Autárquica e entidades particulares desde que suas atividades sejam consideradas de utilidade
pública, a juízo do Chefe do Poder Executivo, da Mesa da Câmara Municipal ou do Dirigente
Superior de Autarquia ou de Fundação, quando for o caso.

§2° - Nas mesmas condições do parágrafo anterior, poderá ser concedido afastamento ao
servidor para estudo ou missão especial, a juízo exclusivo do Chefe do Poder Executivo, da
Mesa da Câmara, do Dirigente Superior de Autarquia ou de Fundação, quando for o caso.

SUBSEÇÃO III

DO REGIME DE TRABALHO

Art.68 - Nenhum servidor público municipal, inclusive os ocupantes de cargos em comissão,


poderá prestar sob qualquer fundamento menos de 40 (quarenta) horas semanais de trabalho,
salvo exceções previstas em lei.

§1° - A jornada diária de trabalho será de 08 (oito) horas, dividida em dois turnos conforme for
regulamentado por decreto executivo.

§2° - Nenhum servidor público municipal poderá, em qualquer hipótese, prestar menos de 20
horas semanais, cujos horários serão prefixados.
Art.69 - O período de trabalho, nos casos de comprovada necessidade, poderá ser antecipado,
prorrogado ou compensado, com a autorização do Secretário correspondente, ou seu
equivalente nas Autarquias e Fundações.

Parágrafo Único - Em se tratando de medida de caráter geral, a antecipação, prorrogação ou


compensação do período de trabalho, será determinada pelo Chefe do Poder Executivo, Mesa
da Câmara Municipal, do Dirigente Superior de Autarquia ou de Fundação, quando for o caso.

Art.70 - No caso de antecipação ou prorrogação do período de trabalho, será o mesmo


remunerado na forma prevista pelos artigos 132 a 139.

Art.71 - Todo servidor ficará sujeito à aferição diária de freqüência, salvo se ocupante de cargo
de confiança, de direção, de consultor ou de procurador, os quais ficam dispensados dessa
exigência, em virtude da natureza de suas atividades. (Alterado pela lei complementar nº 16,
de 24 de junho de 1999).

Art.71 - Todo servidor ficará sujeito à aferição diária de freqüência, salvo se ocupante dos
cargos de Secretário, Diretor, Procurador, Coordenador e Consultor, ou àquele autorizado pelo
Chefe do Executivo. (Redação dada pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

Parágrafo Único - Não obstante o disposto no "caput” deste artigo, a não freqüência do
servidor deverá ser relatada no primeiro dia útil de retorno ao trabalho.

SUBSEÇÃO IV

DAS FALTAS AO SERVIÇO

Art.72 - Nenhum servidor poderá faltar ao trabalho sem causa justificada.

Parágrafo Único - Considera-se causa justificada o fato que, por sua natureza e circunstância,
principalmente pelas conseqüências no círculo da família, possa razoavelmente constituir-se
em escusa do não comparecimento.
Art.73 - O servidor que faltar ao trabalho fica obrigado a requerer a justificação da falta por
escrito, no primeiro dia em que comparecer ao trabalho, sob pena de sujeitar-se a todas as
conseqüências resultantes da ausência.

§1° - Não poderão ser justificadas as faltas que excederem a 24 (vinte e quatro) por ano, sendo
no máximo 02 (duas) por mês.

§2° - O superior imediato decidirá sobre a justificação das faltas no prazo de 05 (cinco) dias.

§3° - Para justificação da falta, poderá ser exigida prova do motivo alegado pelo servidor.

Art.74 - Serão abonadas as faltas, até o máximo de 06 (seis) por ano, desde que não excedam
de 01 (uma) por mês, quando o servidor por moléstia ou motivo relevante, se achar
impossibilitado de comparecer ao serviço.

Parágrafo Único - A moléstia deverá ser provada por atestado médico, passado pelo Serviço
Médico Oficial do Município e a aceitação dos outros motivos fica a critério do Secretário ou
seu equivalente nas Autarquias e Fundações.

Art.75 - As faltas injustificadas implicam na perda do dia e da remuneração; as justificadas


implicam na perda do vencimento e as abonadas o servidor nada perde.

Art.76 - O pedido de abono será feito em requerimento escrito e decidido de plano, no prazo
de 05 (cinco) dias.

SUBSEÇÃO V

DO TEMPO DE SERVIÇO

Art.77 - Será feita em dias a apuração do tempo de serviço.


§1° - O número de dias será convertido em anos, considerados de 365 (trezentos e sessenta e
cinco) dias.

§2° - Feita a conversão, os dias restantes não serão computados para qualquer efeito.

§3° - Para efeito de aposentadoria por invalidez e compulsória, serão arredondados para 01
(um) ano o número de dias excedentes a l82 (cento e oitenta e dois) dias.

Art.78 - Será considerado de efetivo exercício o afastamento em virtude de:

I- Férias.

II- Casamento, até 08 (oito) dias,

III- Luto de 08 (oito) dias pelo falecimento de cônjuge, ascendente e descendentes,


imediatamente ao dia do falecimento. (Alterado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho
de 1999

III- Luto de 03 (três) dias pelo falecimento de cônjuge, ascendente e descendentes,


imediatamente ao dia do falecimento. (Redação dada pela lei complementar nº 16, de 24 de
junho de 1999)

IV - Luto de até 03 (três) dias pelo falecimento de irmãos e irmãs, imediatamente ao dia do
falecimento. (Alterado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999)

IV - Luto de até 01 (um) dia pelo falecimento de irmãos e irmãs, imediatamente ao dia do
falecimento. (Redação dada pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999)

V- Exercício de outro cargo municipal de provimento em comissão:

VI- Convocação para o Serviço Militar;


VII- Jun e outros serviços obrigatórios por lei;

VIII- Desempenho de função legislativa Federal, Estadual ou Municipal;

IX- Licença-Prêmio;

X- Licença a gestante, a adotante, e a paternidade;

XI- Licença a servidor acidentado em serviço ou acometido de moléstia profissional indicada no


artigo 119, parágrafo primeiro;

XII- Licença para missão ou estudo, desde que o afastamento tenha sido autorizado
expressamente pelo Prefeito, pela Mesa da Câmara ou pelo Dirigente Superior de Autarquia
ou de Fundação, quando for o caso;

XIII- Provas de competições esportivas, quando o afastamento for autorizado pelo Prefeito,
pela Mesa da Câmara, pelo Dirigente Superior de Autarquia ou de Fundação, quando for o
caso;

XIV- Faltas abonadas;

XV- Licença para tratamento de saúde;

XVI- Para doação de sangue por l (um) dia; e

XVII- Licença remunerada para atividade política.

Art.79 - Para efeito de aposentadoria e disponibilidade computar-se-á integralmente:


I- O tempo de serviço público Federal, Estadual e Municipal;

II- Licença para tratamento de saúde de pessoa da família; (Alterado pela lei complementar nº
16, de 24 de junho de 1999)

II- Licença para tratamento de saúde de pessoa da família do servidor, com remuneração;
(Redação dada pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999)

III- Licença remunerada para atividade política;

IV- Licença para o desempenho de mandato classista;

V- O período de serviço ativo nas forças armadas, contando-se em dobro o tempo em


operações de guerra;

VI- O tempo de serviço prestado em Autarquias Municipais, Estaduais e Federais;

VII- O tempo em que o servidor esteja em disponibilidade; e

VIII- O tempo em que o servidor estiver à disposição de outro órgão público.

SEÇÃO III

DA ESTABILIDADE

Art.80 - O servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo efetivo adquirirá


estabilidade no serviço público ao completar 24 (vinte e quatro) meses de efetivo exercício.
(Alterado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999)
Art.80 - O servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo efetivo adquirirá
estabilidade no serviço público ao completar 36 (trinta e seis) meses de efetivo exercício.
(Redação dada pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999)

Art.81 - O servidor estável só perderá o cargo, ou emprego, em virtude de sentença judicial


transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar, no qual lhe seja assegurada
ampla defesa.

TITULO II

DA POLITICA SALARIAL

Art.82 - Os níveis remuneratórios do Município de Santana de Paraíba, expressos em


referências são os constantes de lei municipal.

Parágrafo Único - Além do vencimento o servidor faz jus às vantagens previstas no Capítulo IV
do Título III e no Capítulo IV do Título IV desta lei.

Art.83 - A política salarial da Prefeitura Municipal de Santana de Parnaíba passa a ser


estabelecida no presente título.

Art.84 - Fica estabelecido o mês de maio como data de revisão geral de remuneração, por lei
de iniciativa do Poder Executivo ou resolução de iniciativa da Mesa da Câmara Municipal.

Art.85 - Quadrimestralmente, será repassado ao servidor o IPC- r - acumulado no período,


compensadas eventuais antecipações, mediante simples alteração da Tabela de Vencimentos,
em vigor, por ato executivo. (Revogado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999)

Parágrafo Único - A despesa com pessoal não poderá exceder o limite de 50 (cinqüenta) por
cento da receita corrente, devendo o repasse do IPC - r, de que trata este artigo, ficar limitado
a este percentual. (Revogado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999)

Art.86 - O valor da menor referência da tabela de vencimentos não será inferior a 1/10 (um
décimo) do valor da maior referência dessa tabela.
Art.87 - A isonomia de que trata o artigo 93, da Lei Orgânica do Município de Santana de
Parnaíba é a paridade de vencimento entre os servidores dos Poderes Executivo e Legislativo
Municipais, desde que presentes os seguintes pressupostos:

I- Identidade de denominação de cargo ou emprego:

II- identidade de atribuições;

III- identidade de jornada de trabalho;

IV - identidade de descrição da função;

V- Trabalho de igual valor.

Parágrafo Único - Quando os cargos ou empregos não forem absolutamente iguais, a


semelhança ou identidade próxima, os equiparará, desde que reconhecida em processo
regular.

TITULO IV

DO PLANO DE C ARREIRA

CAPITULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art.88 - O sistema organizacional dos cargos públicos de provimento efetivo e instituído neste
título denomina-se Plano de Carreira.
Parágrafo Único - O Plano de Carreira fundamenta-se nos princípios de qualificação
profissional e de desempenho, com a finalidade de assegura- a continuidade da ação
administrativa e a eficiência do serviço público.

Art.89 - Os cargos da administração pública municipal direta, das Autarquias e das Fundações
públicas serão organizados e providos em carreiras, observadas as diretrizes estabelecidas
nesta lei.

CAPITULO II

DA COMPOSIÇÃO DA CARREIRA

Art.90 - As carreiras serão organizadas em classes de cargos dispostos de acordo com a


natureza profissional e complexidade de suas atribuições, guardando correlação com as
finalidades do órgão ou entidade.

Parágrafo Único - As carreiras compreenderão classes de cargos do mesmo grupo profissional,


reunidas em segmentos distintos, de acordo com a escolaridade exigível para o ingresso, nos
níveis básico, médio e superior.

Art.91 - O cargo público como unidade básica da estrutura organizacional é o conjunto de


atribuições e responsabilidades cometidas a um servidor.

Art.92 - As carreiras serão estruturadas em classes e estas desdobradas em níveis,


correspondentes às respectivas referências de vencimentos.

§1° - Classe é a divisão básica da carreira, agrupando os cargos da mestria denominação,


segundo o nível de atribuições e responsabilidades.

§2º - Do conteúdo das classes constará a descrição das atribuições, de acordo com o grau de
complexidade e responsabilidade, necessário para o desempenho do cargo.

Art.93 - As carreiras serão constituídas distintamente pelos cargos cujas atividades:


I- Sejam típicas, exclusivas e permanentes do Poder Público e exijam qualificação profissional
específica; ou

II- Encontrem correspondência no setor privado.

CAPITULO III

DO INGRESSO

Art.94 - Os cargos de provimento efetivo no serviço público municipal são acessíveis aos
brasileiros e o ingresso dar-se-á na primeira referência da classe inicial do respectivo nível da
carreira, atendido aos requisitos de escolaridade e habilitação em concurso.

Parágrafo Único - Constituem requisitas de escolaridade, quando os cargos assim o exigirem:

a) - Nível básico, comprovante de escolaridade até a oitava série do primeiro grau

b) - De nível médio, certificado de conclusão de curso de segundo grau ou habilitação legal


quando se tratar de atividade profissional regulamentada e

c) - De nível superior, diploma de curso superior e inscrição no órgão profissional federal.

Art.95 - As pessoas portadoras de deficiência serão nomeadas para as vagas que lhes forem
destinadas, desde que atendidas às exigências de escolaridade, aptidão e qualificação
profissional exigidas para o ingresso.

CAPITULO IV

DA PROGRESSÃO

Art.96 - No cargo de carreira ou isolado, o servidor poderá progredir:


I- Por mérito; e

II- Por tempo de serviço.

SEÇÃO I

DA PROGRESSÃO POR MÉRITO

Art.97 - A progressão por mento consiste no acréscimo ao vencimento do servidor de 05


(cinco) por cento sobre a referência básica do cargo, a cada período de 05 (cinco) anos, até o
limite de 04 (quatro) progressões.

Parágrafo Único - Anualmente, 20 (vinte) por cento dos cargos da mesma classe farão jus à
progressão de que trata este artigo, assegurado o mínimo de 01(uma) progressão.

Art.98 - A progressão por mérito exigirá o atendimento prévio dos seguintes requisitos:

I- 24 (vinte e quatro) meses de efetivo exercício no serviço público municipal;

II- Média mínima exigida na avaliação de desempenho:

III- inexistência de pena de advertência ou suspensão nos últimos 05 (cinco) anos.

Art.99 - Na progressão por mérito levar-se-á em consideração a rigorosa ordem de


classificação obtida pelo servidor na avaliação de desempenho.

Parágrafo Único - Em caso de empate observar-se-ão, pela ordem, os critérios seguintes:

I- Tempo de efetivo exercício no serviço público municipal;

II- Maior número de filhos menores:


III- Servidor mais idoso; e

IV- Arrimo de família.

Art.100 - A avaliação de desempenho para progressão por mérito será feita anualmente e
abrangerá o qüinqüênio pretérito imediatamente anterior ao ano da avaliação.

Art.101 - O servidor somente voltará a concorrer a nova progressão por mérito, após
decorridos 05 (cinco) anos de sua última progressão.

Parágrafo único - O disposto neste artigo se aplica ao servidor que obteve progresso
horizontal, definida em lei anterior.

SEÇÃO II

DA PROGRESSÃO POR TEMPO DE SERVIÇO

Art.102 - A progressão por tempo de serviço consiste no acréscimo pecuniário ao vencimento


do servidor.

Parágrafo Único - O acréscimo de que trata este artigo consistirá na passagem à remuneração
relativa ao tempo de serviço de sua referência, garantida a diferença mínima de 02 (dois) por
cento entre as respectivas remunerações, correspondendo ao adicional de tempo de serviço.

Art.103 - Cada período de 02 (dois) anos de efetivo exercício no Município corresponderá a


uma progressão do servidor.

Parágrafo Único - O servidor terá direito à primeira progressão após 02 (dois) anos de efetivo
exercício no serviço público municipal.
Art.104 - O disposto no artigo anterior terá a retrotração de seus efeitos à data de ingresso no
serviço público municipal, compensando-se os valores desta progressão com os da
classificação que o servidor haja anteriormente obtido.

Art.105 - Os efeitos pecuniários de que trata este capítulo serão usufruídos a partir do
primeiro dia do mês subseqüente àquele em que ocorreu a concessão legal.

CAPITULO V

DA AVALIAÇAO DE DESEMPENHO

Art.106 - A avaliação de desempenho será aplicada:

I- Para aferição do estágio probatório;

II- Para a promoção de que trata o artigo 29; e

III- Para a progressão de que trata o artigo 97.

Art.107 - Na avaliação de desempenho serão adotados processos de auto-avaliação do


servidor e avaliação conjunta do servidor com o superior imediato.

Parágrafo Único - A avaliação terá como base o constante da auto-avaliação.

Art.108 - A avaliação de desempenho utilizar-se-á de métodos cientificamente modernos e


tecnicamente eficazes.

CAPÍTULO VI

DA ORGANIZAÇÃO DOS QUADROS DE PESSOAL


Art.109 - O Executivo Municipal organizarão quadro de pessoal e respectivas carreiras após
análise criteriosa das diversas atribuições funcionais, a ser elaborada, com estrita

Art.110 - Os quadros de pessoal, com as respectivas carreiras das Autarquias e das Fundações,
serão fixados por lei municipal.

§1° - As entidades a que se refere este artigo encaminharão em até 90 (noventa) dias após a
publicação desta lei, ao Executivo Municipal, os respectivos anteprojetos.

§2° - O Executivo Municipal em até 90 (noventa) dias após decorrido o prazo de que trata o
parágrafo anterior, encaminhará à Câmara Municipal, sob a forma de Projeto de Lei , os ante-
projetos a que se refere o parágrafo anterior.

TITULO IV

DO ESTATUTO DO SERVIDOR PÚBLICO

CAPITULO IDAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art.111 - O disposto neste título constitui-se no Estatuto dos Servidores Públicos do Município
de Santana de Parnaíba.

Parágrafo Único - Consideram-se servidores públicos para os efeitos deste titulo:

I- Servidor titular de cargo efetivo;

II- Servidor titular de cargo em comissão;

III- Servidor titular de emprego;

IV- Servidor admitido para o exercício de função pública;


V- Servidor Autárquico; e

VI- Servidor Fundacional.

CAPITULO II

DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO

Art.112 – Vencimento é a retribuição pecuniária correspondente a referencia inicial de


enquadramento pelo exercício de cargo, emprego ou função, com valor fixado em lei, nunca
inferior a 0l (um) salário mínimo, reajustado periodicamente de modo a preservar-lhe o poder
aquisitivo, sendo vedada a sua vinculação.

Art.113 - Remuneração é o vencimento do cargo, emprego ou função, acrescido das vantagens


pecuniárias, permanentes ou temporárias, estabelecidas em lei.

§1° - O vencimento dos cargos públicos é irredutível.

§2° - A irredutibilidade de que trata o parágrafo anterior, atinge também a remuneração do


servidor que há mais de 06 (seis) anos exerça cargo diferente do seu e com referência mais
elevada, quando continuará recebendo o valor da referência maior, por ocasião da cessação da
designação ou nomeação.

Art.114 - Nenhum servidor poderá perceber, mensalmente, a título de remuneração,


importância superior a soma dos valores percebidos como remuneração, em espécie, a
qualquer título, pelo Prefeito.

Art.l l5 - O servidor perderá:

I- Remuneração do dia, conforme o caso, pelo cometimento de faltas injustificadas justificadas;


II- l /3 (um terço) da remuneração do dia, conforme o caso, quando comparecer ao serviço,
dentro dos 15 (quinze) minutos iniciais da jornada de trabalho ou quando se retirar até 01
(uma) hora antes de findo o período de trabalho durante Ires vezes ao mês;

III- 1/3 (um terço) da remuneração, conforme o caso, durante o afastamento por motivo de
prisão em flagrante, preventiva, pronúncia ou condenação por crime inafiançável, denúncia
desde seu recebimento por crime funcional, com direito à diferença corrigida
monetariamente, se absolvido; e (Alterado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de
2004)

III- Total da remuneração e direitos durante o afastamento por motivo de prisão em flagrante.
Preventiva ou temporária decorrente de decisão de pronuncia ou sentença condenatória não
transitada em julgada. (Redação dada pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004)

IV- 2/3 (dois terços) da remuneração, conforme o caso, durante o período de afastamento em
virtude de condenação, por sentença definitiva, a pena que não determine demissão.
(Revogado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004)

V - O descanso semanal remunerado, pelo cometimento de faltas injustificadas na semana.


(Acrescentado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004)

Art.116 - Salvo por imposição legal, ou mandado judicial nenhum desconto incidira sobre a
remuneração ou provento.

Parágrafo Único - Mediante autorização do servidor, poderá ser efetuado desconto em sua
remuneração.

Art.117 - As reposições e indenizações ao Erário serão descontadas em parcelas mensais não


excedentes a décima parte da remuneração ou provento.

Parágrafo Único - independentemente do parcelamento previsto neste artigo, o recebimento


de quantias indevidas poderá implicar em processo disciplinar para apuração da
responsabilidade e aplicação das penalidades cabíveis.
Art.118 - O servidor em débito com o Erário, que for demitido, exonerado ou que tiver a sua
aposentadoria ou disponibilidade extinta, terá o prazo de 60 (sessenta) dias para quitá-lo.

Parágrafo Único - A não quitação do débito no prazo previsto implicará a sua inscrição em
dívida ativa.

CAPITULO III

DA APOSENTADORIA

Art.119 - O servidor público será aposentado: (Alterado pela lei complementar nº 16, de 24 de
junho de 1999)

Art.119 - O servidor público, titular de cargo efetivo, será aposentado: (Redação dada pela lei
complementar nº 16, de 24 de junho de 1999)

I- Por invalidez permanente, com proventos integrais, quando decorrente de acidente em


serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável e, proporcionais nos
demais casos. (Alterado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999)

I- Por invalidez permanente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, exceto


se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou
incurável. (Redação dada pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999)

II- Compulsoriamente, aos 70 (setenta) anos de idade com proventos proporcionais ao tempo
de serviço;

III- Voluntariamente; (Alterado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999)

III- Voluntariamente, desde que cumprido o tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no
serviço público e cinco anos no cargo em que se dará a aposentadoria, observada as seguintes
condições: (Redação dada pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999)
a) Aos 35 (trinta e cinco) anos de serviço, se homem, e 30 (trinta) anos, se mulher, com
proventos integrais; (Alterado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999)

a) sessenta anos de idade e trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e cinqüenta e cinco
anos de idade e 30 anos, de contribuição, se mulher, com proventos integrais; (Redação dada
pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999)

b) Aos 30 (trinta) anos de efetivo exercício em função de magistério, se professor, e aos 25


(vinte e cinco) anos, se professora, com proventos integrais; (Alterado pela lei complementar
nº 16, de 24 de junho de 1999)

b) sessenta e cinco anos de idade, se homem e sessenta anos de idade, se mulher, com
proventos proporcionais ao tempo de contribuição; (Redação dada pela lei complementar nº
16, de 24 de junho de 1999).

c) Aos 30 (trinta) anos de serviço, se homem, e aos 25 (vinte e cinco) anos, se mulher, com
proventos proporcionais ao tempo de serviço; e (Alterado pela lei complementar nº 16, de 24
de junho de 1999)

c) aos cinqüenta e cinco anos de idade e trinta anos de efetivo exercício em função de
magistério, se professor e aos cinqüenta anos de idade e vinte e cinco anos, se professora, com
proventos integrais. (Redação dada pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

d) Aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade se homem, e aos 60 (sessenta) anos, se mulher, com
proventos proporcionais ao tempo de serviço; (Alterado pela lei complementar nº 16, de 24 de
junho de 1999)

d) tem direito adquirido o servidor que na data de publicação da emenda 20 (16 de dezembro
de 1998) tenha implementado todos os requisitos para a aposentadoria integral, inclusive a
proporcional, mesmo que não tenha requerido o beneficio até a publicação da emenda.
(Redação dada pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

§1° - Consideram-se doenças graves, contagiosas ou incuráveis, referidas no inciso I deste


artigo: Tuberculose ativa, Alienação mental, Neoplasia maligna, Cegueira posterior ao ingresso
no serviço público, Hanseníase, Cardiopatia grave, Doença de Parkinson, Paralisia irreversível e
incapacitante, Espondilartrose aquilosante, Nefropatia grave, estados avançados de Paget
(osteite deformante), Síndrome de Imunodeficiência adquirida AIDS, e outras que a lei indicar,
com base na medicina especializada.

§2 - As exceções ao disposto no inciso III alíneas "a" e "c", no caso de exercício de atividades
penosas, insalubres ou perigosas, serão as estabelecidas em Lei Complementar Federal.

§3° - O tempo de serviço público federal, estadual ou municipal, será computado


integralmente para os efeitos de aposentadoria e disponibilidade.

§4° - Os proventos da aposentadoria, nunca inferiores ao salário mínimo, serão revistas, na


mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a retração do servidor em
atividade, e serão estendidos ao inativo os benefícios ou vantagens posteriormente
concebidas ao servidor em atividade, mesmo quando decorrentes de transformação ou
reclassificação do cargo em que se tiver dado a aposentadoria. (Alterado pela lei
complementar nº 16, de 24 de junho de 1999)

§4° - Os proventos de aposentadoria e pensão, nunca inferior a um salário mínimo, serão


revistos, na mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a remuneração do
servidor em atividade, e serão estendidos ao inativo os benefícios ou vantagens
posteriormente concedidas ao servidor em atividade, mesmo quando decorrentes de
transformação ou reclassificação do cargo em que se tiver dado aposentadoria e pensão.
(Redação dada pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999)

§5° - É assegurado ao servidor afastar-se da atire idade, 30 (trinta) dias após a data do
requerimento da aposentadoria e sua não concessão importará na reposição do período de
afastamento. (Alterado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999)

§5º O servidor público que retornar à atividade após a cessação dos motivos que causaram a
sua aposentadoria por invalidez terá direito, para todos os fins, salvo para o de progressão, a
contagem do tempo relativa ao período de afastamento. (Redação dada pela lei complementar
nº 16, de 24 de junho de 1999)

§6° - O servidor público que retornar à atividade após a cessação dos motivos que causaram a
sua aposentadoria por invalidez terá direito, para todos os fins, salvo para o de progressão, a
contagem do tempo relativa ao período de afastamento. (Alterado pela lei complementar nº
16, de 24 de junho de 1999).

§6º O recebimento indevido do benefício de aposentadoria havido por fraude, dolo ou má fé,
implicará em devolução ao Erário do total auferido, devidamente atualizado, sem prejuízo da
ação penal cabível. (Redação dada pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

§7° - O recebimento indevido do beneficio de aposentadoria havido por fraude, dolo ou má fé,
implicará em devolução ao Erário do total auferido, devidamente atualizado, sem prejuízo da
ação penal cabível. (Alterado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

§7º A revisão dos proventos e pensões será efetuada de acordo com as alterações ocorridas na
entidade de origem do servidor aposentado. (Redação dada pela lei complementar nº 16, de
24 de junho de 1999)

§8° - A revisão dos proventos e pensões será efetuada de acordo com as alterações ocorridas
na entidade de origem do servidor aposentado.

Art.120 - Para efeito de aposentadoria é assegurada a contagem recíproca de atividade


pública, privada, rural e urbana, na forma da lei.

§1° - Para gozar os benefícios da contagem recíproca de que trata este artigo, o servidor
deverá comprovar já estar contribuindo para o IPMSP - Instituto de Previdência do Município
do Santana de Parnaíba, até que se definam, por Lei Federal, os critérios da compensação
financeira, de que trata o Parágrafo Segundo, do artigo 202, da Constituição da República.
(Alterado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

§1º - Para fins de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez deverá comprovar haver
recolhido 12 (doze) contribuições mensais para a Caixa de Previdência dos Servidores Públicos
Municipais de Santana de Parnaíba. (Redação dada pela lei complementar nº 16, de 24 de
junho de 1999).

§2° - Ocorrendo a hipótese prevista no parágrafo anterior, o ônus da aposentadoria será


integralmente do instituto de Previdência do Município de Santana de Parnaíba - IPMSP.
(Alterado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).
§2º - Para fins de aposentadoria por idade, por tempo de serviço, proporcional ou integral
deverá o interessado, comprovar haver contribuído para com a Caixa de Previdência dos
Servidores Públicos Municipais de Santana de Parnaíba, de acordo com o ano de
implementação. (Redação dada pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

§3º A base de cálculos para: (Acrescentado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de
1999).

I- Aposentadoria por invalidez consistirá numa renda mensal correspondente a: (Acrescentado


pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

a) 70% (setenta por cento) do salário base, mais 1% (um por cento) deste, por grupo de 12
(doze) contribuições, não podendo ultrapassar 100% (cem por cento) do salário base,
acrescidos dos benefícios adquiridos. (Acrescentado pela lei complementar nº 16, de 24 de
junho de 1999).

II- Aposentadoria por idade consistirá numa renda mensal correspondente a: (Acrescentado
pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

a) - 70% (setenta por cento) do salário base, mais 1% (um por cento) deste, por grupo de 12
(doze) contribuições, observado o disposto no parágrafo 1º do Artigo 120, não podendo
ultrapassar 100% (cem por cento) do salário base, acrescidos dos benefícios adquiridos.
(Acrescentado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

III- Aposentadoria por tempo de serviço consistirá numa renda mensal correspondente a:
(Acrescentado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

a) - se mulher: 70% (setenta por cento) do salário base, para 25 (vinte e cinco) anos de serviço,
mais 6% (seis por cento) deste, para cada novo ano completo de atividade, até o máximo de
100% (cem por cento) do salário base aos 30 (trinta) anos de serviço, acrescidos dos benefícios
adquiridos; (Acrescentado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

b) - se homem: 70% (setenta por cento) do salário base, para 30 (trinta) anos de serviço, mais
6% (seis por cento) deste, para cada novo ano completo de atividade, até o máximo de 100%
(cem por cento) do salário base aos 35 (trinta e cinco) anos de serviço, acrescidos dos
benefícios adquiridos; (Acrescentado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

CAPÍTULO IV

DAS VANTAGENS

SEÇÃO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art.121 - Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:

I- Diárias;

II- Gratificações e adicionais;

III- Abono familiar.

Parágrafo Único - As gratificações e os adicionais só se incorporarão ao vencimento ou


provento nos casos indicados em lei.

Art.122 - As vantagens previstas no inciso II, do artigo anterior, não serão computadas nem
acumuladas para efeito de concessão, quaisquer outros acréscimos pecuniários, ulteriores, sob
o mesmo título ou idêntico fundamento.

Art.123 - As vantagens de que trata este capítulo, serão regulamentadas, se necessário, por
decreto do Chefe do Poder Executivo, pela Mesa da Câmara ou pelo Dirigente Superior de
Autarquia ou de Fundação, quando for o caso.

SEÇÃO II

DAS DIARIAS
Art.124 - O servidor que, a serviço, se afastar do município em caráter eventual ou transitório,
para outro ponto do território nacional, fará jus a passagens, estadias e diárias estas
destinadas a cobertura de locomoção e alimentação previamente liberadas.

§1° - As diárias serão concebidas antecipadamente, na forma do regulamento que vier a ser
baixado.

§2° - Nos casos em que o deslocamento da sede constituir exigência permanente do cargo, o
servidor não fará jus às diárias.

Art.125 - O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquer motivo, fica
obrigado a restituí-las integralmente, no prazo de 01 (um) dia.

SEÇÃO III

DAS GRATIFICAÇÕES E ADICIONAIS

Art.126 - Além do vencimento e das vantagens previstas nesta lei, serão deferidos aos
servidores as seguintes gratificações e adicionais:

I- Décimo Terceiro Salário,

II- Adicional pelo exercício de atividades penosas, insalubres ou perigosas;

III- Adicional pela prestação de serviço extraordinário;

IV- Adicional noturno;

V- Adicional de representação
VI- Adicional de nível universitário:

VII- Adicional de tempo de serviço;

VIII- Abono proporcional;

IX- Adicional de sexta parte;

X- Salário esposa (Revogado lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999)

XI- Auxílio para diferença de caixa;

XII- Função gratificada;

XIII- Outras concessões;

SUBSEÇÃO I

DO DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO

Art.127 - O Décimo Terceiro Salário será pago, anualmente, até o dia 10 (dez) de dezembro, a
todo servidor municipal, independentemente da remuneração a que fizer jus.

§1° - O Décimo Terceiro Salário corresponderá a 1/12 (um doze avos), por mês de efetivo
exercício, da remuneração devida em dezembro do ano correspondente.

§2° - O pagamento da gratificação referida no "caput" deste artigo obedecerá ao seguinte


critério:
a) até o último dia de trabalho precedente à entrada em férias, uma parcela igual à metade da
remuneração do mês correspondente.

b) até o dia 15 de dezembro, uma parcela igual à remuneração devida do mês, deduzida a
importância paga por ocasião do gozo de férias. (Alterado pela lei complementar nº 16, de 24
de junho de 1999).

b) até o dia 20 de dezembro, uma parcela igual à remuneração devida do mês, deduzida a
importância paga por ocasião do gozo de férias. (Redação dada pela lei complementar nº 16,
de 24 de junho de 1999).

§3° - Para efeito de cálculo, a fração igual ou superior a 15 (quinze) dias de trabalho, será
havida como mês integral, não sendo descontadas as faltas legais e as justificativas.

§4° - Para fins previstos neste artigo, entende-se como remuneração, os vencimentos incluídos
de adiciona por tempo de serviço e todas as demais vantagens pessoais.

Art.128 - Do Décimo Terceiro Salário será descontado, a parcela devida à Previdência


Municipal.

Parágrafo Único - O décimo terceiro salário será estendido aos inativos e pensionistas nas
mesmas condições.

Art.129 - Caso o servidor deixe o serviço público, o décimo terceiro salário ser-lhe-á pago
proporcionalmente ao número de meses de exercício no ano, com base na remuneração do
mês do desligamento.

SUBSEÇÃO II

DO ADICIONAL PELO EXERCICIO DE ATIVIDADES PENOSAS INSALUBRES OU PERIGOSAS

Art.130 - Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ou em contato


permanente com substâncias tóxicas ou com risco de vida fazem jus a um adicional sobre o
vencimento do cargo efetivo, a ser regulamentado por decreto dentro de 90 (noventa) dias a
contar da publicação da presente lei. (Alterado pela lei complementar nº 27, de 28 de fevereiro
de 2003).

Art.130 - Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ou em contato


permanente com substâncias tóxicas ou com risco de vida fazem jus a um adicional de
insalubridade variável de 10% a 40% do salário mínimo, dependendo do grau de exposição,
nos termos a ser definido por decreto executivo. (Redação dada pela lei complementar nº 27,
de 28 de fevereiro de 2003).

§1° - O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e periculosidade deverá optar por
um deles, não sendo acumuláveis estas vantagens.

§2° - O direito ao adicional de insalubridade ou periculosidade cessa com a eliminação das


condições ou dos riscos que deram causa à sua concessão.

Art.131 - Haverá permanente controle da atividade de servidores em operações ou locais


considerados penosos, insalubres e perigosos.

Parágrafo Único – A servidora gestante ou lactante será afastada, enquanto durar a gestação e
a lactação, das operações locais previstos neste artigo, exercendo suas atividades em local
salubre e em serviço não perigoso ou penoso. (Revogado dada pela lei complementar nº 16, de
24 de junho de 1999).

SUBSEÇÃO III

ADICIONAL PELA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO EXTRAORDINARIO

Art.132 - O adicional pela prestação de serviço extraordinário corresponderá ao acréscimo de


50 % (cinqüenta por cento) de remuneração da hora normal de trabalho.

Art.133 - Somente será permitido o serviço extraordinário para atender situações excepcionais
e temporárias, respeitando o limite máximo de 02 (duas) horas diárias, podendo ser
prorrogado por igual período, se o interesse público exigir.
Parágrafo Único - Nas atividades insalubres, a duração do trabalho não poderá exceder o limite
legal de 08 (oito) horas diárias.

Art.134 - O servidor excepcionalmente poderá ser convocado para a jornada de trabalho de


até 08 (oito) horas aos sábados, domingos e feriados, quando a remuneração será igual a 50 %
(cinqüenta por cento) da hora normal de trabalho aos sábados e 100 % (cem por cento) aos
domingos e feriados, quando ultrapassar a jornada semanal de 40 (quarenta) horas, ou mensal
de 180 (cento e oitenta horas.

Art.135 - E vedado, a qualquer título, o trabalho aos domingos, exceto sob a forma de
compensação de jornada, devendo esta ocorrer, obrigatoriamente, na semana imediatamente
seguinte.

Art.136 - Fica assegurado pelo menos um descanso semanal do mês, aos domingos. (Alterado
pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

Art.136 - Preferencialmente fica assegurado pelo menos um descanso semanal do mês, aos
domingos. (Redação dada pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

Art.137 - O serviço extraordinário previsto nesta subseção será precedido de autorização do


Chefe Superior que justificara o fato.

Art.138 - Não se aplicará o disposto na presente subseção, aos servidores cuja jornada de
trabalho for fixada pelo sistema de revezamento, que será disciplinado por regulamento
próprio, pelo Chefe do Poder Executivo, pela Mesa da Câmara ou pelo Dirigente Superior de
Autarquia ou Fundação, quando for o caso.

Art.139 - Fica terminantemente proibida a prestação de hora extra ou serviço extraordinário


de forma diversa à instituída na presente lei, implicando em falta grave a atribuição ou fixação
de jornada de trabalho além do ora permitido.

SUBSEÇÃO IV

DO ADICIONAL NOTURNO
Art.140 - O serviço noturno, prestado entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 05 (cinco)
horas do dia seguinte, terá o valor/hora acrescido de mais 25 (vinte e cinco) por cento,
computando-se cada hora como 52 (cinqüenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos.

SUBSEÇÃO V

DO ADICIONAL DE REPRESENTAÇÃO

Art.141 - O adicional de representação, que corresponderá a 20 % (vinte por cento) sobre o


vencimento, é devido aos ocupantes dos cargos de Secretário, de Diretor de Secretaria e de
Consultor, desde que dediquem, no mínimo, 40 (quarenta) horas semanais a serviço da
municipalidade.

SUBSEÇÃO VI

DO ADICIONAL DE NIVEL UNIVERSITARIO

Art.142 - O adicional de nível universitário que corresponderá a 30 (trinta) por cento do


vencimento será devido aos ocupantes de cargos e empregos que exijam a formação de nível
universitário especifico para o cargo, emprego ou função, resguardado o direito dos atuais
ocupantes.

Parágrafo Único - Os cargos e empregos referidos neste artigo são os criados ou transformados
de acordo com a lei municipal.

SUBSEÇÃO VII

DO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO

Art.143 - Ao fim de cada período de dois anos, contínuos ou não, de serviço público municipal
local, terá o servidor direito à percepção de um adicional de 02 (dois) por cento calculados
sobre o padrão de vencimento do cargo em exercícios acrescido do abono previsto no artigo
149.
Art.144 - Os servidores lotados em cargos em comissão receberão o adicional pelo valor dos
vencimentos da Comissão, durante o tempo que permanecerem.

Art.145 - Para o cálculo do adicional de que trata este Capítulo não se computarão quaisquer
outras vantagens pecuniárias, ainda que incorporadas aos vencimentos ou salários para os
efeitos legais, exceto as vantagens pessoais.

Art.l46 - O adicional por tempo de serviço incorporar-se-á ao vencimento do servidor, para


todos os efeitos legais.

Art.l47 - Na apuração do período referido no artigo 143 somente serão computados os dias de
serviço efetivamente prestados aos poderes Executivo, Legislativo, Autarquias e Fundações do
Município de Santana de Parnaíba, inclusive os considerados no artigo 78 deste Estatuto,
exceto os previstos nos itens VII, XV e XIV.

§1° - Para fins deste artigo ficam vedadas as contagens de tempo de serviço em dobro ou com
acréscimo.

§2° - Não se computará qualquer período anterior ao ingresso do servidor no serviço público
do Município.

Art.148 - O adicional ora instituído será pago a partir do mês imediato àquele em que o
servidor completar cada período de dois anos.

SUBSEÇÃO VIII

DO ABONO PROPORCIONAL

Art.149 - Quando a despesa realizada com o pessoal fixo do Poder Executivo for inferior a 15%
(quinze por cento) da receita orçamentária efetivamente arrecadada, a diferença será
convertida em abono mensal proporcional aos vencimentos, e pago no exercício seguinte.

§1° - Serão consideradas, também, para os efeitos deste artigo, as receitas não orçamentárias
que acarretarem encargos funcionais para a sua apuração ou aplicação.
§2° - A despesa com o pessoal fixo abrangerá, além dos vencimentos e licenças, as vantagens
previstas no artigo 12l deste estatuto, exceto as diárias, salário família, salário esposa e as
gratificações previstas nos itens I, III, VI e XII do artigo l26.

SUBSEÇÃO IX

DO ADICIONAL DE SEXTA PARTE

Art.150 - O adicional de sexta parte será devido aos servidores após 25 (vinte e cinco) anos de
efetivo exercício exclusivamente municipal, calculado sobre os vencimentos integrais.

SUBSEÇÃO X (Revogado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

DO SALARIO ESPOSA

Art.151 - Ao servidor em atividade, aposentado ou em disponibilidade, será pago,


mensalmente, salário esposa, de valor previamente fixado em lei. (Revogado pela lei
complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

Art.152 - O salário esposa será concedido pelo órgão do pessoal, a requerimento do


interessado em formulário próprio fornecido pela Prefeitura, pela Mesa da Câmara e pelas
Autarquias ou Fundações e instruído com os seguintes documentos: (Revogado pela lei
complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

I- certidão de casamento; (Revogado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

II- declaração do interessado, sob as penas da lei, de que não recebe beneficio idêntico de
qualquer outra entidade, e que sua esposa não percebe proventos de aposentadoria nem
exerce atividade remunerada. (Revogado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de
1999).
§1° - Não se compreende entre as atividades remuneradas a prestação de serviços domésticos.
(Revogado dada pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

§2° - Quando se tratar de companheira, além da exigência do item II deste artigo, o


interessado deverá juntar, ao requerimento, declaração de duas pessoas idôneas, com firma
reconhecida, em que se declare datar de cinco anos, no mínimo, a união do casal. (Revogado
pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

Art.153 - O órgão do pessoal poderá, a seu critério e a qualquer tempo, exigir do beneficiário a
apresentação de atestado de residência do casal, fornecido pela autoridade policial. (Revogado
pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

Art.154 - O beneficiário é obrigado a comunicar por escrito, no prazo de quinze dias, ao órgão
do pessoal, qualquer ocorrência que modifique a situação comprovada pelos documentos
exigidos no artigo 152 e seus parágrafos. (Revogado pela lei complementar nº 16, de 24 de
junho de 1999).

Parágrafo Único - A modificação de situação de que trata este artigo dará margem à supressão
do beneficio. (Revogado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

Art.155 - Verificada, a qualquer tempo, a inexatidão dos documentos exigidos no artigo 152 e
seus parágrafos, ou a inobservância do disposto no artigo 154, a autoridade concedente
determinará "ex officio", a supressão do salário esposa e a reposição do que foi recebido
indevidamente pelo servidor. (Revogado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

§1° - A reposição das quantias recebidas indevidamente será de vinte por cento sobre o
vencimento ou provento de cada mês independentemente dos limites estabelecidos para as
consignações em folha de pagamento. (Revogado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho
de 1999).

§2° - Provada a má Fe no recebimento indevido, será aplicada ao servidor ou inativo a


Venalidade disciplinar cabível, sem prejuízo do procedimento criminal. (Revogado pela lei
complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).
§3° - A restituição prevista no presente artigo será feita com correção, devendo reconstituir o
valor entre a data do pagamento e a restituição. (Revogado pela lei complementar nº 16, de 24
de junho de 1999).

Art.156 - O salário esposa será pago a partir do mês em que ocorrer o fato ou ato que lhe der
causa, observada a data do ingresso do servidor no serviço público. Sua supressão ocorrerá a
partir do mês seguinte ao em que se verificar o fato ou ato que a justificar. (Revogado pela lei
complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

Parágrafo Único - Salvo na hipótese do parágrafo segundo do artigo 155, o salário esposa
poderá ser restabelecido quando cessarem os motivos determinantes da sua supressão.
(Revogado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

Art.157 - Não se pagará o salário esposa quando o casal não tiver vida em comum. (Revogado
pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

Art.158 - O salário esposa não será pago ao servidor que não perceber, pelo menos, quinze
dias de vencimento, exceto nos casos de licença para tratamento de saúde ou por motivo de
doença em pessoa da família, ou ainda na hipótese de processo disciplinar ou criminal.
(Revogado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

Art.159 - Não incidirão sobre o salário esposa quaisquer descontos, ainda que para fins de
previdência social. (Revogado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

SUBSEÇÃO XI

DO AUXILIO PARA DIFERENÇA DE CAIXA

Art.160 - Ao servidor que, no desempenho de suas atribuições normais, pagar ou receber, em


moeda corrente, será concedido auxílio, fixado em lei, para compensar as diferenças de caixa.

Parágrafo Único - O auxilio de que trata este artigo é inerente à atividade de pagar ou receber
em moeda corrente e só será devido ao servidor que realmente estiver no desempenho dessa
atividade.
SUBSEÇÃO XII

DA FUNÇÃO GRATIFICADA

Art.161 - Função gratificada é a instituída em lei para atender encargos de chefia e outros que
não exijam a criação de cargos.

Art.162 - O desempenho de função gratificada será atribuído ao servidor mediante ato


expresso.

Art.163 - A gratificação de função será percebida cumulativamente com os vencimentos dos


cargos.

Parágrafo Único - Não perderá a gratificação a que se refere este artigo o servidor que se
ausentar em virtude de férias, luto, casamento, licença-prêmio, júri e acidente em serviço ou
acidente profissional.

Art.164 - O exercício de função gratificada durante 03 (três) anos consecutivos ou não, ainda
que iniciado antes desta lei, importará na incorporação da maior gratificação.

Parágrafo Único - O servidor nomeado para exercer, em substituição, cargo de padrão


superior, não terá interrompida a contagem do prazo previsto neste artigo, desde que tenha
exercido a função gratificada por 06 (seis) meses consecutivos, no mínimo.

SUBSEÇÃO XIII

DE OUTRAS CONCESSÕES

Art.165 – Ao servidor estudante será concedida autorização para ausentar-se do expediente da


repartição nos dias em que se realizem provas parciais ou finais. (Revogado pela lei
complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).
Parágrafo Único - O servidor deverá apresentar documento fornecido pela escola, que
comprove o seu comparecimento às provas. (Revogado pela lei complementar nº 16, de 24 de
junho de 1999).

Art.166 - Ao cônjuge ou, na falta deste, à pessoa que provar ter feito a despesa, em virtude do
falecimento do servidor em atividade, aposentado ou em disponibilidade, será concedido, a
titulo de auxílio funeral, importância correspondente a um mês de vencimento ou provento.

§1° - Considera-se em atividade, para os efeitos deste artigo, o servidor que estiver afastado
em razão dos motivos estabelecidos nos incisos Ia III, do artigo 173 e também, os que se
encontrarem em licença para tratamento de sua saúde ou de pessoa de sua família.

§2° - O pagamento deste auxílio será efetuado pela repartição competente, mediante a
apresentação do atestado de óbito, pelo cônjuge, ou pessoa a cujas expensas houver sido
realizado o funeral ou a procurador legalmente habilitado, provada a sua identidade.

Art.167 - Não será devido o auxilio de que trata o artigo anterior, se idêntico beneficio for
concedido pelo instituto de Previdência do Município de Santana de Parnaíba.

SEÇÃO IV

DO ABONO FAMILIAR

Art.168 - Será concedido abono familiar mensal ao servidor ativo ou inativo: (Alterado pela lei
complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

Art.168 - Será concedido abono familiar mensal ao servidor ativo ou inativo cujo rendimento
total não ultrapasse ao limite estipulado em lei: (Redação dada pela lei complementar nº 16,
de 24 de junho de 1999).

I- Por filho menor de 14 (quatorze) anos que não exerça atividade remunerada e nem tenha
renda própria; e

II- Por filho inválido ou mentalmente incapaz, sem renda própria.


§1° - Compreende-se, neste artigo o filho de qualquer condição o enteado, o adotivo e o
menor tutelado.

§2° - Para efeito deste artigo, considera-se renda própria ou atividade remunerada o
recebimento de importância igual ou superior a um salário mínimo.

§3° - Quando o pai e mãe forem servidores municipais, ativos ou Nativos, o abono familiar será
concedido a apenas um deles.

§4° - Ao pai e mãe equiparam-se o padastro, a madrasta e na falta destes, os representantes


legais dos incapazes.

Art.l 69 - Ocorrendo o falecimento do servidor, o abono familiar continuará a ser pago a seus
beneficiários, por intermédio da pessoa em cuja guarda se encontrem enquanto fizerem jus a
concessão.

§1° - Com o falecimento do servidor e a falta do responsável pelo recebimento do abono


familiar, será assegurado aos beneficiários o direito à sua percepção, enquanto assim fizerem
jus.

§2° - Passará a ser efetuado ao cônjuge sobrevivente o pagamento do abono familiar


correspondente ao beneficiado que vivia sob a guarda ou sustento do servidor falecido, desde
que aquele consiga a autorização judicial para mantê-lo e ser seu responsável.

§3° - Caso o servidor não haja requerido o abono familiar relativo a seus dependentes, o
requerimento poderá ser feito apos sua morte pela pessoa em cuja guarda e sustento se
encontrem, operando seus efeitos a partir da data do pedido.

Art.170 - O valor do abono familiar será igual a 05 (cinco) por cento do salário mínimo,
devendo ser pago a partir da data em que for deferido o requerimento. (Alterado pela lei
complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).
Art.170 - O valor do abono familiar será igual ao estabelecido em lei. (Redação dada pela lei
complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

Parágrafo Único - O responsável pelo recebimento do abono familiar deverá apresentar no


mês de Julho de cada ano, declaração de vida e residência dos dependentes, sob pena de ter
suspenso o pagamento da vantagem.

Art.l 71 - Nenhum desconto incidirá sobre o abono familiar, nem este servirá de base a
qualquer contribuição, ainda que para fins de previdência social.

Art.172 - Todo aquele que, por ação ou omissão, der causa a pagamento indevido de abono
familiar ficará obrigado à sua restituição devidamente corrigida sem prejuízo das demais
cominações legais.

CAPITULO V DAS LICENÇAS

SEÇAO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art.l73 - Conceder-se-á ao servidor, licença:

I- Para tratamento de saúde;

II- A gestante, a adotante, e a paternidade;

III- Por acidente era serviço;

IV- Por motivo de doença em pessoa da família;

V- Para o serviço militar obrigatório;


VI- Para tratar de interesses particulares; e

VII- Licença para pleitear ou para exercer mandato legislativo ou executivo;

VIII- Licença à servidora casada com servidor civil ou militar;

IX - Para desempenho de mandato de classista;

X - Licença prêmio.

§1° - O servidor não poderá permanecer em licença da mesma espécie por período superior a
24 (vinte e quatro) meses.

§2° - É vedado o exercício de atividade remunerado, durante o período da licença prevista nos
incisos I, II, III, IV e VII deste artigo.

Art.174 - A licença concedida dentro de 60 (sessenta) dias do término de outra da mesma


espécie será considerada como prorrogação.

SEÇÃO II

DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE

Art.175 - Será concedido ao servidor licença para tratamento de saúde, a pedido ou de ofício,
com base em perícia médica, sem prejuízo da remuneração a que fizer jus.

§1º - Ao servidor, que por motivo de doença, devidamente comprovada através de perícia
médica realizada pela Prefeitura, tiver que se afastar do serviço por período superior a 15
(quinze) dias, será concedido Auxilio Doença, o qual corresponderá a 50% (cinqüenta por
cento) do seu respectivo salário base, acrescido de 5% (cinco por cento) a cada período de 12
(doze) contribuições efetivamente recolhidas para Caixa de Previdência dos Servidores
Públicos Municipais de Santana de Parnaíba. (Acrescentado pela lei complementar nº 16, de 24
de junho de 1999).

§2º - Fica instituído o Auxilio Doença aos servidores para afastamento por doença superior a
15 (quinze) dias devidamente comprovado através perícia médica a cargo da Prefeitura,
correspondente a 50 % (cinqüenta por cento) do salário base do servidor, acrescido de 5%
(cinco por cento) a cada período de 12 (doze) contribuições efetivamente recolhidas para
Caixa de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Santana de Parnaíba.
(Acrescentado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

Art.176 - Para licença até 30 (trinta) dias, a inspeção será feita por médico indicado pelo órgão
de pessoal e, se por prazo superior, por junta médica oficial.

§1° - Sempre que necessária, a inspeção médica será realizada na residência do servidor ou no
estabelecimento hospitalar onde se encontrar internado.

§2° - Inexistindo médico do órgão ou entidade no local onde se encontra o servidor, será
aceito atestado passado por médico particular, que devera ser homologado por médico do
município.

Art.177 - Findo o prazo da licença, o servidor será submetido à nova inspeção médica, que
concluirá pela volta ao serviço, pela prorrogação da licença ou pela aposentadoria.

Art.178 - O atestado e o laudo da junta médica não se referirão ao nome ou natureza da


doença, salvo quando se tratar de lesões produzidas por acidentes em serviço, doença
profissional ou quaisquer das doenças especificadas no artigo 119, parágrafo primeiro, desta
lei

Art.179 - O servidor que apresente indícios de lesões orgânicas ou funcionais será submetido à
inspeção médica.

SEÇÃO III

DA LICENÇA A GESTANTE, A ADOTANTE E DA LICENCA PATERNTDADE


Art.180 - Será concedida licença à servidora gestante, por 120 (cento e vinte3 dias
consecutivos. sem prejuízo da remuneração

§1° - A licença poderá ter início no primeiro dia do nono mês de gestação, salvo antecipação
por prescrição medica.

§2° - No caso de nascimento prematuro a licença terá início a partir do parto.

§3° - No caso de natimorto, decorridos 30 (trinta) dias do evento, a servidora será submetida a
exame médico e, se julgada apta, reassumirá o exercício.

§4° - No caso de aborto, atestado por médico oficial, a servidora terá direito a 30 (trinta) dias
de repouso remunerado.

Art.18 l - Pelo nascimento de filho, o servidor terá direito a licença paternidade de 05 (cinco)
dias consecutivos.

Art.182 - Para amamentar o próprio filho, até a idade de 06 (seis) meses, a servidora terá
direito, durante a jornada de trabalho, a 01 (uma) hora, que poderá ser parcelada em 02 (dois)
períodos de meia hora.

Art.183 - Os servidores que adorarem ou obtiverem guarda judicial de criança de até 01 (um)
ano de idade, serão extensivas, respectivamente, à mãe e ao pai adotante, nas mesmas
condições, a licença de que trata a presente seção.

SEÇÃO IV

DA LICENÇA POR ACIDENTE EM SERVIÇO

Art.184 - Será licenciado, com remuneração integral, o servidor acidentado em serviço.


Art.185 - Configura acidente em serviço o dano físico ou mental sofrido pelo servidor e que se
relacione mediata OU imediatamente com as atribuições do cargo exercido.

Parágrafo Único Equipara-se ao acidente em serviço o dano:

I- Decorrente de agressão sofrida e não provocada pelo servidor no exercício do cargo;

II- Sofrido no percurso de residência para o trabalho e vice-versa.

Art.186 - O servidor acidentado em serviço, que necessite de tratamento especializado, poderá


ser tratado em instituição privada, à conta de recursos públicos da Caixa de Previdência dos
Servidores Público Municipais de Santana de Parnaíba

§1° - O tratamento recomendado por j unta médica oficial constitui medida de exceção e
somente será admissível quando inexistirem meios e recursos adequados em instituição
pública.

§2° - A Caixa de Previdência dos Servidores Público Municipais de Santana de Parnaíba


garantirá assistência médica aos servidores demitidos e seus dependentes por um período de
12 (doze) meses.

Art.187 - A prova do acidente será feita no prazo de 10 (dez) dias prorrogável quando as
circunstâncias exigirem.

SEÇÃO V

DA LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA

Art.188 - Poderá ser concedida a licença ao servidor, por motivo de doença do cônjuge ou
companheiro, padastro ou madastra, ascendente ou descendente, mediante comprovação
médica, fornecida por médico ou junta médica do município.
§1° - A licença prevista neste artigo será precedida de atestado ou exame médico e
comprovação de parentesco.

§2° - A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e não
puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo, o que deverá ser apurado,
através de acompanhamento social. (Alterado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de
2004).

§2º - A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for comprovadamente
indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo, o que
deverá ser apurado e comprovado, por acompanhamento a ser efetuado pela Assistência
Social do Município de Santana de Parnaíba, com laudo conclusivo. (Redação dada pela lei
complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

§3° - A licença será concedida sem prejuízo da remuneração do cargo efetivo ou emprego, até
30 (trinta) dias, podendo ser prorrogada por igual período, mediante parecer de médico ou
junta médica do município, e, excedendo estes prazos, sem remuneração. (Alterado pela lei
complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

§3º Durante o período de licença, o servidor assim receberá seus vencimentos: (Redação dada
pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

I- integral no primeiro mês; (Acrescentado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de


2004).

II- 2/3 (dois terços) no segundo mês; (Acrescentado pela lei complementar nº 29, de 31 de
março de 2004).

III- sem vencimentos do terceiro mês até o décimo segundo mês. (Acrescentado pela lei
complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

§4º - Poderá ser concedida nova licença após 02 (dois) anos da primeira concessão.
(Acrescentado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).
SEÇÃO VI

DA LICENÇA PARA O SERVIÇO MILITAR OBRIGATÓRIO

Art.189 - Ao servidor convocado para o serviço militar será concebida licença à vista de
documento oficial.

§1° - Do vencimento do servidor será descontada a importância percebida na qualidade de


incorporado, salvo se tiver havido opção pelas vantagens do serviço militar.

§2° - Ao servidor desincorporado será concedido prazo não excedente a 07 (sete) dias para
reassumir o exercício sem perda do vencimento.

SEÇÃO VII

DA LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSES PARTICULARES

Art.190 - O servidor terá licença para tratar de assuntos particulares, pelo prazo de até 02
(dois) anos consecutivos, sem remuneração.

§1° - A licença poderá ser interrompida a qualquer tempo, a pedido do servidor.

§2° - Não se concedera nova licença antes de decorridos 02 (dois) anos do término da anterior.

§3° - Não se concederá licença para servidor antes de 05 (cinco) anos de efetivo exercício.

Art.191 - Ao servidor ocupante de cargo em comissão não se concederá a licença de que trata
o artigo anterior. (Revogado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

SEÇÃO VIII

DA LICENÇA PARA PLEI TEAR OU PARA EXERCER MANDATO LEGISLATIVO OU EXECUTIVO


Art.192 - O servidor candidato ou escolhido para o exercício de mandato legislativo ou
executivo da União, do Estado de São Paulo ou do Município de Santana de Parnaíba, terá
direito à concessão de licença.

Parágrafo Único - Se o mandato legislativo for da União ou do Estado, a licença será sempre
sem vencimentos.

Art.193 - A licença iniciar-se-á, no máximo, até três meses antes do pleito ou nos dez dias que
antecederem o término do prazo legal para desincompatibilização e cessará no trigésimo dia
após o pleito, se o servidor não for elei to, no dia do término do mandato.

Parágrafo Único - A qualquer tempo o servidor poderá reassumir o exercício, desistindo da


licença ou renunciando ao mandato, se for o caso.

Art.194 - O tempo de exercício do mandato será contado singelamente, para todos os efeitos
legais, exceto para percepção de vencimentos, férias, licença prêmio e promoção por
merecimento.

Art.195 - Para efeito de beneficio previdenciário, os valores serão determinados como se o


servidor estivesse em exercício e serão por ele recolhidos.

SEÇÃO IX

DA LICENÇA À SERVIDORA CASADA COM SERVIDOR PUBLICO CIVIL OU MILITAR

Art.196 - A Servidora casada com servidor público civil ou militar terá direito a licença sem
vencimentos, quando o marido for servir, independente de solicitação, em localidade fora dos
limites do território abrangido pela "Grande São Paulo".

§1° - A licença será concedida mediante pedido instruído com documento oficial que prove a
remoção e vigorará pelo prazo de dois anos, prorrogável por mais dois anos, no máximo, desde
que provada a persistência das razões do afastamento.
§2° - Cessando as razões do afastamento ou terminando o prazo da licença, a servidora
reassumirá o exercício de seu cargo no prazo de trinta dias, sob pena de ser demitida por
abandono do cargo.

SEÇÃO X DA LICENÇA PARA DESEMPENHO DE MANDATO DE CLASSISTA

Art.197 - O servidor investido em mandato de dirigente sindical ou de associação de classe,


que congregue no mínimo, 300 associados, poderá requerer o afastamento de seu cargo,
função ou emprego, obedecido os seguintes critérios:

I- No caso de associação de classe ou sindical que congregue entre 301 e 500 servidores, é
facultado o afastamento de um dirigente;

II- No caso de associação de classe ou sindical que congregue entre 501 e 2000 é facultado o
afastamento de até três dirigentes; servidores.

III- No caso de associação de classe ou sindical que congregue mais de 2000 servidores, aplica-
se o disposto no inciso anterior, facultado o afastamento, para cada 2000 servidores além
desse limite, de mais um dirigente, até no máximo de 12 (doze) afastamentos.

SEÇÃO XI

DA LICENÇA PRÊMIO

Art.198 - Ao servidor que requerer será concedido a licença-prêmio de 03 (três) meses sem
prejuízo dos direitos do seu cargo, após cada qüinqüênio de efetivo exercício no serviço
público municipal. (Alterado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

Art.198 O servidor terá direito como prêmio de assiduidade, a licença de 90 (noventa) dias em
cada período de 05 (cinco) anos de exercício no cargo efetivo ininterrupto, em que não haja
sofrido a penalidade de suspensão. (Redação dada pela lei complementar nº 29, de 31 de
março de 2004).
§1° - Esse direito será exercido no qüinqüênio posterior ao da aquisição e mediante
programação a ser efetivada pelo Chefe do Poder Executivo, pela Mesa da Câmara e pelo
Dirigente Superior de Autarquia ou de Fundação, quando for o caso atendido o mínimo de 20
(vinte) por cento do quadro ao ano. (Alterado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de
2004).

§1º - O período de licença será considerado de efetivo exercício para todos os efeitos legais.
(Redação dada pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

§2° - A contagem de tempo para percepção da gratificação licença-prêmio iniciar-se-á na data


da promulgação da Lei Orgânica de Município de Santana de Parnaíba.

§3º - Caberá ao Secretário, Administrador Regional ou Coordenador conceder a licença, tendo


em vista o interesse do serviço, decidir por seu gozo por inteiro ou parceladamente, com
aprovação do Chefe do Executivo. (Acrescentado pela lei complementar nº 29, de 31 de março
de 2004).

Art.l 99 - O servidor com direito a Licença-Prêmio poderá gozá-la integralmente se assim o


desejar poderá optar pelo gozo da metade do respectivo período recebendo em pecúnia, a
importância equivalente à remuneração correspondente a outra metade, poderá ainda deixar
de gozá-la totalmente, recebendo, neste caso, importância em pecúnia correspondente ao
valor integral da remuneração. (Alterado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de
2004).

Art.199 - O servidor efetivo, que conta, pelo menos 10 (dez) anos de exercício no cargo efetivo,
poderá optar pelo gozo da metade do período de licença prêmio a que tiver direito, recebendo
em pecúnia, importância equivalente aos vencimentos correspondentes à outra metade.
(Redação dada pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

Parágrafo Único - No caso deste artigo poderá o servidor gozar o período restante de 45
(quarenta e cinco) dias, por inteiro ou em duas parcelas de 30 (trinta) e de 15 (quinze) dias,
independentemente da ordem estabelecida neste parágrafo a juízo da Administração quanto à
oportunidade. (Acrescentado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

Art.200 - Não terá direito a Licença Prêmio o servidor que, no período de sua aquisição,
houver: (Alterado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).
Art.200 - Para fins da Licença Prêmio não se consideram interrupção de exercício: (Redação
dada pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

I- Sofrido pena de suspensão; (Alterado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

I- Faltas Abonadas; (Redação dada pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

II- Faltado ao serviço, injustificadamente, por mais de 30 (trinta) dias; (Alterado pela lei
complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

II- Licenças para tratamento de Saúde e Licença por motivo de doença em pessoa da família.
(Redação dada pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

Parágrafo Único - O "caput" deste artigo somente será válido se a somatória dos incisos I e II
não ultrapassar a 30 dias no período de 05 (cinco) anos. (Acrescentado pela lei complementar
nº 29, de 31 de março de 2004).

Art.201 - O pedido de Licença-Prêmio será instruído com certidão de tempo de serviço,


expedida pelo órgão municipal competente e deferido pelo Prefeito Municipal, pela Mesa da
Câmara ou pelo Dirigente Superior de Autarquia ou de Fundação, quando for o caso. (Alterado
pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

Art.201 - O pedido de Licença Prêmio será instruído com Certidão de Tempo de Serviço,
expedida pelo órgão Municipal competente e deferido pelo Chefe do Executivo, pela Mesa da
Câmara ou pelo Dirigente Superior de Autarquia ou de Fundação, quando for o caso. (Redação
dada pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

DAS FÉRIAS

Art.202 - O servidor gozará, obrigatoriamente, 30 (trinta) dias consecutivos de férias por ano,
concedidas de acordo com escala organizada pela chefia imediata, salvo o disposto no
parágrafo quinto deste artigo.
§1º - O servidor, após doze meses de exercício, gozará obrigatoriamente, trinta dias
consecutivos de férias por ano, concedidas de acordo com escala organizada pela chefia
imediata.

§2° - As férias de que trata o "caput" deste artigo, serão reduzidas, quando o servidor contar,
no período aquisitivo, com as seguintes faltas injustificadas ao trabalho:

a) de 06 a 14 faltas - gozará 24 dias de férias;

b) de 15 a 23 faltas - gozará 18 dias de férias;

c) de 24 a 32 faltas - gozará 12 dias de férias;

d) acima de 32 faltas implica na perda das férias correspondente.

Art.203 - A remuneração do mês de férias será paga, obrigatoriamente, antes que as mesmas
comecem a fruir e com 1/3 (um terço) a mais do que o normal. (Alterado pela lei
complementar nº 24, de 24 de agosto 2001).

Art.203 - A remuneração das férias será paga no mês subseqüente a sua fruição, sendo que o
valor de 1/3 (um terço) das mesmas deverá ser pago ao seu início, além da remuneração
mensal. (Redação dada pela lei complementar nº 24, de 24 de agosto 2001).

Art.204 - É proibida a acumulação de férias, salvo por imperiosa necessidade do serviço e pelo
prazo máximo de 02 (dois) períodos, atestada a necessidade pelo chefe imediato do servidor.

Art.205 - Perderá o direito a férias o servidor que, no período aquisitivo, houver gozado das
licenças a que se referem ao inciso I, do artigo 173, se superiores a cento e oitenta dias, e aos
incisos IV, VI, VII e IX, do artigo aqui citado, desde que superiores há quinze dias.

Art.206 - No cálculo do abono pecuniário de que trata o artigo 203, será considerado o valor
adicional de férias, previsto no parágrafo quinto do artigo 202.

Art.207 - Ao servidor que tenha como atividade principal a operação, direta e permanente,
com raios-X ou substâncias radioativas, gozará, obrigatoriamente, 20 (vinte) dias consecutivos
de férias, por semestre de atividade profissional, sendo proibida, em qualquer hipótese, a
acumulação.

Parágrafo Único - O servidor referido neste artigo não fará jus ao abono pecuniário de que
trata o artigo anterior.

CAPITULO VII

DAS CONCESSOES

Art.208 - Poderá ser concedido horário especial ao servidor estudante, quando comprovada a
incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição, sem prejuízo do exercício do cargo

Parágrafo Único - Para o efeito do disposto neste artigo será exigida a compensação de horário
na repartição respeitada a duração semanal do trabalho

Art.209 - 0 servidor poderá ser posto à disposição mediante requisição para ter exercício em
outro Órgão ou entidade dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal dos
Municípios e suas Autarquias ou fundações.

Parágrafo Único - O ônus da remuneração na hipótese deste artigo será do Órgão ou entidade
requisitante. (Revogado pela lei complementar nº 31, de 22 de março de 2007).

Art.210 - O servidor estável poderá ausentar-se do Município para estudo, desde que
autorizado pela maior autoridade a que estiver subordinado.

§1° - A ausência de que trata este artigo, não excedera de 04 (quatro) anos e findo o período
somente decorridos 05 (cinco) anos será permitida nova ausência, ou licença para tratar de
interesse particular.

§2° - A ausência de que trata este artigo será sem prejuízo de remuneração somente quando o
estudo for inquestionavelmente do interesse publico municipal a juízo exclusivo do Chefe do
Poder Executivo, da Mesa da Câmara Municipal do Dirigente Superior de Autarquia ou de
Fundação.
CAPITULO VIII

DA ASSISTÊNCIA A SAUDE

Art.211 - A assistência a saúde do servidor ativo ou inativo ou de seus dependentes,


devidamente inscritos, será obrigatoriamente prestada pela Caixa de Previdência dos
Servidores Públicos Municipal de Santana de Parnaíba na forma de Lei Complementar.

Art.212 - Para a manutenção do instituto de Previdência do Município de Santana de Parnaíba


- IP M S P, além de suas receitas próprias, fica criado o FUNDO MUNICIPAL DE PREVIDÊNCIA, a
ser coberto com datações orçamentárias próprias oriundas dos Poderes Executivo, Legislativo
e das Autarquias e Fundações Públicas, proporcionalmente aos valores correspondentes à
parte patronal da contribuição previdenciária.

Parágrafo Único - O fundo criado por este artigo será objeto de lei própria.

Art.213 - Fica vedado no serviço publico de Santana de Parnaíba, administração direta, indireta
e fundacional, a instituição de carteiras de aposentadoria paralelas ou concorrentes ao
instituto de Previdência do Município de Santana de Parnaíba.

CAPITULO I

DO DIREITO DE PETIÇÃO

Art.214 - É assegurado ao servidor requerer aos Poderes Públicos, em defesa de direito ou de


interesse legítimo.

Art.2 l 5 - O requerimento será dirigido à autoridade competente para decidi-lo e encaminhado


por intermédio daquela a que estiver imediatamente subordinado o requerente.

Art.216 - Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou preferido
a primeira decisão, não podendo ser renovado.
Parágrafo Único - O requerimento e o pedido de reconsideração de que tratam os artigos
anteriores, deverão ser despachados no prazo de 05 (cinco) dias e decididos dentro de 30
(trinta) dias.

Art.217 - Caberá recurso:

I- Do indeferimento do pedido de reconsideração; e

II- Das decisões sobre os recursos sucessivamente interpostos.

§1° - O recurso será dirigido à autoridade imediatamente superior a que tiver expedido o ato
ou preferido a decisão, e, sucessivamente, em escala ascendente, às demais autoridades.

§2° - O recurso será encaminhado por intermédio da autoridade a que estiver imediatamente
subordinado o requerente.

Art.218 - O prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de recurso é de l5 (quinze)


dias, a contar da publicação ou da ciência pelo interessado da decisão recorrida.

Art.219 - O recurso poderá ser recebido com efeito suspensivo, a juízo da autoridade
competente.

Parágrafo Único - Em caso de provimento de reconsideração ou de recurso, os efeitos da


decisão retroagirão à data do ato impugnado.

Art.220 - O direito de requerer se extingue:

I- Em 05 (cinco) anos, quanto aos atos de demissão, de cassação de aposentadoria ou


disponibilidade ou, ainda, daqueles que afetem interesse patrimonial e crédito e resultantes
das relações de trabalho.
II- Em 60 (sessenta) dias, nos demais casos, salvo quando outro prazo for fixado em lei.

Parágrafo Único - O prazo de extinção será contado da data de publicação do aio impugnado
ou da data da ciência, pelo interessado, quando o ato não for publicado.

Art.221 - O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, interrompem a prescrição.

Parágrafo Único - interrompida a presunção, o prazo recomeçará a correr pelo restante, no dia
em que cessar a interrupção.

Art.222 - Para o exercício do direito de petição, é assegurada vista do processo ou documento,


na repartição ao servidor ou ao procurador por ele constituído.

Art.223 - A administração devera rever seus atos a qualquer tempo, quando eivados de
ilegalidade.

Art.224 - São contínuos e peremptórios os prazos estabelecidos neste capítulo salvo motivo de
força maior, devidamente comprovado.

TITULO VI

DO REGIME DISCIPLINAR

CAPITULO I

DOS DEVERES

Art.225 - São deveres do servidor além dos que lhe cabem em virtude de seu cargo, emprego
ou função e dos que decorrem em geral de sua condição funcional:

I- Exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;


II- Ser leal às instituições a que servir.

III- Observar as normas legais e regulamentares.

IV - Cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;

V - Atender com presteza:

a) Ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por


sigilo.

b) A expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situação


de interesse pessoal;

c) As requisições para a defesa da Fazenda pública:

VI- Levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência em


razão do cargo;

VII- Zelar pela economia do material e pela conservação do patrimônio público;

VIII- Guardar sigilo sobre assuntos da repartição;

IX- Manter conduta compatível com a moralidade administrativa;

X - Ser assíduo e pontual ao serviço.

XI- Tratar com urbanidade as pessoas;

XII- Representar contra a ilegalidade ou abuso de poder; e


XIII- Apresentar-se convenientemente trajado em serviço ou com o uniforme que for
determinado em cada caso.

Parágrafo Único - A representação de que trata o inciso XII será encaminhada pela via
hierárquica e obrigatoriamente apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual é
formulada, assegurando-se ao representado o direito de defesa.

SEÇÃO I

DAS PROIBIÇÕES

Art.226 - Ao servidor é proibido:

I- Ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

II- Retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da
repartição;

III- Recusar fé a documentos públicos;

IV - Opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou a execução de


serviço;

V - Promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

VI- Referir-se de modo depreciativo ou desrespeitoso às autoridades públicas ou aos atos do


Poder Público, mediante manifestação escrita ou oral, podendo, porém, criticar ato do Poder
Público, do ponto de vista doutrinário ou da organização do serviço em trabalho assinado:

VII- Cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de
atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;
VIII- Compelir ou aliciar outro servidor no sentido de filiação à associação profissional, sindical
ou partido político;

IX - Manter sob sua chefia imediata, cônjuge, companheiro OU parente até o segundo grau
civil;

X - Valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade


da função pública;

XI- Participar de gerência ou de administração de empresa privada, de sociedade civil, ou


exercer comércio e, nessa qualidade, transacionar com o Município;

XII- Atuar como procurador ou intermediário junto a repartições publicas salvo quando se
tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até segundo grau e de
cônjuge ou companheiro,

XIII- Receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie em razão de suas
atribuições;

XIV - Praticar usura sob qualquer de suas formas;

XV - Proceder de forma desidiosa;

XVI- Utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviço ou atividades particulares;

XVII- Cometer a outro servidor atribuições estranhas às do cargo que ocupa, exceto em
situações transitórias de emergência: e

XVIII- Exercer, quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo e com o
horário de trabalho.
XIX- Fazer circular listas ou abaixo-assinado de qualquer natureza no recinto da repartição.

XX- Incitamento à greve.

SEÇÃO II

DA ACUMULAÇAO

Art.227 - Ressalvados os casos previstos na Constituição da República é vedada a acumulação


remunerado de cargos, empregos ou funções públicos.

§1° - A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em Autarquias,


Fundações e empresas públicas, sociedades de economia mista da União, do Distrito Federal,
dos Estados, dos Territórios e dos Municípios.

§2° - A acumulação de cargos ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da


compatibilidade de horários

Art.228 - Será permitida a acumulação de 02 (dois) ou mais cargos em comissão, sendo vedada
a remuneração para mais de 01 (um) cargo.

Art.229 - O servidor não será remunerado pela participação em órgão de deliberação coletiva.

SEÇÃO III

DAS RESPONSABILIDADES

Art.230 - O servidor responde civil penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas
atribuições.
Art.231 - A responsabilidade civil decorre de ato emissivo doloso ou culposo que resulte em
prejuízo ao Erário ou a terceiro.

§1° - A indenização de prejuízo dolosamente causado ao Erário será efetivada de uma só vez e
somente será liquidada na forma prevista no artigo 117 na falta de outros bens que assegurem
a execução do débito pela via judicial.

§2° - Tratando-se de dano causado a terceiros responderá o servidor perante a Fazenda


Pública em ação regressiva.

§3° - A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada
até o limite do valor da herança recebida.

Art.232 - A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputados ao servidor


nessa qualidade.

Art.233 - A responsabilidade administrativa resulta de ato emissivo ou comissivo praticada no


desempenho do cargo emprego ou função.

Art.234 - As sanções civis penais e administrativas poderão cumular-se sendo independentes


entre si.

Art.235 - A responsabilidade civil ou administrativa do servidor será afastada no caso de


absolvição criminal que negue a existência do fato ou a sua autoria.

SEÇÃO IV

DAS PENALIDADES

Art.236 - São penalidades disciplinares:

I- Advertência;
II- Suspensão;

III- Multa;

IV- Destituição de função;

V- Demissão;

VI- Extinção de aposentadoria ou disponibilidade; e

VII- Destituição de cargo em comissão.

Art.237 - Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da


infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias
agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais.

Art.238 - A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante
do artigo 226 incisos I a IX e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei,
regulamento ou norma interna que não justifique imposição de penalidade mais grave.

Art.239 - A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com a
advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a
penalidade de demissão não podendo exceder 90 (noventa) dias.

Parágrafo Único - Será punido com suspensão de até 05 (cinco) dias o servidor que,
injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela
autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.
Art.240 - Quando houver conveniência para o serviço, a pena de suspensão poderá ser
convertida em multa, correspondente à metade dos vencimentos obrigando-se, neste caso, o
servidor a permanecer em exercício, com direito apenas à outra metade.

Art.241 - A pena de destituição de função será aplicada nos casos de falta de exação no
cumprimento do dever.

Art.242 - A demissão será aplicada nos seguintes casos:

I- Crime contra a administração pública

II- Abandono do cargo, emprego ou função;

III- Inassiduidade habitual;

IV- Improbidade administrativa;

V- Incontinência pública e conduta escandalosa;

VI- insubordinação grave em serviço;

VII- Ofensa física, em serviço, ao servidor ou a particular, salvo em legítima defesa ou defesa
de outrem:

VIII- Aplicação irregular de dinheiro público;

IX- Revelação de segredo apropriado em razão do cargo;

X- Lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio municipal,


XI- Corrupção;

XII- Acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

XIII- Transgressão do artigo 226, incisos XI a XVII; e

XIV- Após a aplicação, por 02 (duas) vezes o previsto no artigo 239 e seu parágrafo único.

XV - Por sentença condenatória transitada em julgado com pena cominada no regime fechado
ou semiaberto, as quais não o possibilite de estar em liberdade para o exercício da atividade.
(Acrescentado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

CAPÍTULO VI

Art.243 - Verificada, em processo disciplinar, acumulação proibida, mas provada a boa fé, o
servidor optará por um dos cargos.

§1 ° - Provada a má fé perderá, também, o cargo que exercia há mais tempo e restituirá o que
tiver percebido indevidamente.

§2° - Na hipótese do parágrafo anterior, sendo um dos cargos, emprego ou função exercido
em outro órgão ou entidade, a demissão lhe será comunicada.

Art.244 - A exoneração de cargo em comissão de não ocupante de cargo efetivo ou emprego,


será aplicada nos casos de infração sujeita as penalidades de suspensão e de demissão.

Art.245 - A demissão ou destituição do cargo em comissão nos casos dos incisos: IV, VIII e X do
artigo 226 implica na indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao Erário, sem prejuízo de
ação penal cabível.
Art.246 - A demissão ou destituição de cargo em comissão por infringência do artigo 256,
incisos XI e XII, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo publico, pelo
prazo mínimo de 05 (cinco) anos.

Parágrafo Único - Não poderá retornar ao serviço público municipal o servidor que for
demitido ou destituído do cargo em comissão, por infringência do artigo 226, incisos I, V, VI,
VIII, X, XI e XIII.

Art.247 - Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao serviço, por mais
de 30 (trinta) dias consecutivos.

Art.248 - Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada por 15
(quinze) dias, interpoladamente, durante o período de 12 (doze) meses.

Art.249 - O ato de imposição da penalidade mencionará sempre o fundamento legal e a causa


da sanção disciplinar.

Art.250 - As penalidades disciplinares serão aplicadas:

I- Pelo Prefeito, pela Mesa da C amara Municipal e pelo Dirigente Superior de Autarquia e
Fundação quando se tratar de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade de
servidor vinculado ao respectivo Poder, órgão ou entidade;

II- Pelas autoridades administrativas de hierarquia imediatamente inferior àquelas


mencionadas no inciso I, quando se tratar de suspensão superior a 15 (quinze) dias.

III- Pelas autoridades administrativas de hierarquia imediatamente inferior àquelas


mencionadas no inciso II, nos casos de advertência ou de suspensão de até 15 (quinze) dias: e

IV- Pela autoridade que tiver feito a nomeação, quando se tratar de destituição de cargo em
comissão de não ocupante de cargo efetivo.
SEÇÃO IV

DA PRESCRIÇAO

Art.251 - A ação disciplinar prescreverá:

I- Em 05 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria


ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão;

II- Em 02 (dois) anos, quanto à suspensão; e

III- Em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência.

§1° - O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido.

§2° - Aos prazos de prescrição previstos na Lei Penal aplicam-se as infrações disciplinares
capituladas também como crime.

§3° - A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a


prescrição até a decisão final preferida por autoridade competente.

§4° - Interrompido o curso da prescrição, este recomeçara a correr pelo prazo restante, a partir
do dia em que cessar a interrupção.

Art.252 - A prescrição é de ordem pública não podendo ser relevada pela Administração.

CAPITULO II

DO PROCESSO DISCIPLINAR

SEÇÃO I
DISPOSIÇOES GERAIS

Art.253 - A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a


promover a sua apuração imediata mediante sindicância ou processo administrativo,
assegurada ao acusado o contraditório e a ampla defesa.

Art.254 - As denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração, desde que contenham
a identificação e o endereço do denunciante e sejam formuladas por escrito, confirmada a
autenticidade.

Parágrafo Único - Quando o fato narrado não configurar evidente inflação disciplinar ou ilícito
penal, a denúncia será arquivada, por falta de objeto.

Art.255 - Instaurar-se-á sindicância:

I- como preliminar de processo administrativo, sempre que a infração não estiver


suficientemente caracterizada ou definida a autoria,

II- quando não for obrigatório o processo administrativo.

Art.256 - Será obrigatório o processo administrativo quando a falta disciplinar, por sua
natureza, possa determinar a pena de suspensão por mais de 15 (quinze) dias, de demissão, de
destituição de cargo em comissão e de cassação de aposentadoria ou de disponibilidade.

Art.257 - A pena disciplinar até a de suspensão por até 15 (quinze) dias poderá ser aplicada
pelo critério da verdade sabida.

§1 ° - Entende-se por verdade sabida o conhecimento pessoal e direto de falta por parte da
autoridade competente para aplicar à pena.

§2° - A pena será aplicada após prévia lavratura de circunstanciado auto de constatação de
infração.
SEÇÃO II

DA SINDICÂNCIA

Art.258 - São competentes para determinar a instauração de sindicância, o Prefeito, a Mesa da


Câmara e os Diretores Superiores de Autarquias e Fundações, e, quando for o caso, o superior
hierárquico do sindicato.

Parágrafo Único - Compete à autoridade sindicante comunicar o falo às autoridades indicadas


neste artigo.

Art.259 - A sindicância será conduzida por comissão composta de no mínimo três servidores,
designada pela autoridade competente, que escolherá dentre eles o presidente.

Art.260 - A sindicância deverá estar concluída dentro de 30 (trinta) dias, mediante solicitação
ao superior hierárquico imediato.

Art.261 - Colhidos os elementos necessários à comprovação dos fatos e da autoria, deverá ser
ouvido o sindicado que, pessoalmente no ato, ou dentro de 03 (três) dias, se o solicitar
expressamente, oferecerá defesa escrita ou indicará as provas de seu interesse, que serão
deferidas, se pertinentes.

§1° - Concluída a produção de provas, o sindicado será intimado para, dentro de 03 (três) dias,
oferecer defesa escrita, pessoalmente ou por procurador, podendo ter vista dos nutos, na
repartição.

§2° - Decorrido o prazo de que trata o parágrafo anterior a autoridade sindicante elaborará o
relatório em que examinará todos os elementos da sindicância, opinando pela instauração de
processo administrativo, pela aplicação da pena cabível ou pelo arquivamento.

SEÇÃO III

DO AFASTAMENTO PREVENTIVO
Art.262 - Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da
irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá ordenar o seu
afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da
remuneração.

§1° - O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus
efeitos, ainda que não concluído o processo.

§2° - Durante o afastamento, o servidor perceberá apenas, 2/3 (dois terços), de seus
vencimentos.

SEÇÃO III

DO PROCESSO ADMINISTRATIVO

SUBSEÇÃO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art.263 - O processo administrativo é o instrumento destinado a apurar as responsabilidades


do servidor por infração praticada no exercício de suas atribuições, ou que tenha relação
mediata com as atribuições do cargo em que se encontre investido.

Art.264 - São competentes para determinar a instauração de processo administrativo o


Prefeito, a Mesa da Câmara e os Dirigentes Superiores de Autarquias ou Fundações.

Art.265 - O Processo Administrativo será conduzido por comissão composta de no mínimo três
servidores, designada pela autoridade competente, que escolherá dentre eles o presidente.

§l° - A comissão terá como secretário, servidor designado pelo seu presidente, podendo a
designação recair em um dos seus membros.
§2° - Não poderá participar de comissão de processo administrativo, cônjuge, companheiro ou
parente do acusado, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau.

Art.266 - A comissão de processo administrativo exercerá suas atividades com independência e


imparcialidade assegurado o sigilo necessário à elucidação do falo ou o exigido pelo interesse
da Administração.

Art.267 - O processo administrativo se desenvolve nas seguintes fases:

I- Instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão processante;

II- instrução, defesa e relatório; e

III- Julgamento.

Art.268 - O prazo para a conclusão do processo administrativo não excederá 70 (setenta dias,
contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação
por igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem.

§1° - Sempre que necessário, a comissão dedicará tempo integral aos seus trabalhos, ficando
seus membros dispensados do ponto, até a entrega do relatório final.

§2° - As reuniões da comissão serão registradas em atas que deverão conter o interrogatório,
os depoimentos das testemunhas e detalhar as deliberações adotadas.

SUBSEÇAO II

DA INSTRUÇÃO, DEFESA E RELATÓRIO

Art.269 - O processo administrativo deverá ser iniciado dentro do prazo improrrogável de 08


(oito) dias, contado da data do ato que determinar a instauração, e concluído no de 60
(sessenta) dias, a contar da citação do acusado, prorrogável por mais 30 (trinta) dias.
Art.270 - Autuada a portaria e demais peças pré-existentes, o presidente designará dia e hora
para audiência inicial, determinando a citação do acusado e a notificação do denunciante, se
houver, e das testemunhas.

§1° - A citação do acusado será feita pessoalmente, com antecedência mínima de 24 (vinte e
quatro) horas, por intermédio do respectivo superior hierárquico e será acompanhada de
cópia da portaria que lhe permita conhecer o motivo do processo e seu enquadramento legal.

§2° - Achando-se o acusado ausente do lugar, será citado por via postal, em carta registrada,
juntando-se ao processo o comprovante de registro; não sendo encontrado o acusado e
ignorando-se o seu paradeiro, a citação se fará com o prazo de 15 (quinze) dias, por edital,
inserto por três vezes seguidas no órgão oficial do município.

§3° - O prazo a que se refere o parágrafo anterior "in fine" será contado da última publicação,
certificando o secretário, no processo, as datas em que as publicações foram feitas.

Art.271 - Havendo denunciante, este deverá prestar declarações, salvo se isto importar
prejuízo à sua segurança, no interregno entre a data da citação e a fixada para o interrogatório
do acusado, sendo notificado para tal fim.

Parágrafo Único - O acusado não assistirá à inquirição do denunciante antes, porém de ser
interrogado, as declarações que houver aquele prestado lhe serão lidas pelo Secretario.

Art.272 - Não comparecendo o acusado será por despacho decretada a sua revelia,
prosseguindo-se nos demais atos e termos do processo

Art.273 - Ao acusado revel será nomeado defensor bacharel em Direito.

Art.274 - O acusado poderá constituir advogado para todos os atos e termos do processo.

Parágrafo Único - Não tendo o acusado, recursos financeiros ou negando-se a constituir


advogado, o presidente da comissão nomeará defensor bacharel em Direito.
Art.275 - Comparecendo o acusado, será interrogado abrindo-se-lhe, em seguida, prazo de 05
(cinco) dias para requerer a produção de provas ou apresentá-las.

§1° - Ao acusado é facultado arrolar até 08 (oito) testemunhas.

§2° - A prova de antecedentes do acusado será feita documentalmente, até as alegações finais.

Art.276 - Findo o prazo referido no artigo anterior, os autos irão conclusos ao Presidente da
Comissão para designação da audiência de instrução.

§1° - Serão Duvidas, pela ordem, as testemunhas arroladas pela comissão, em número não
superior a 08 (oitos e as indicadas pelo acusado.

§2° - As testemunhas poderão ser ouvidas, reinquiridas ou acareadas, em mais de uma


audiência.

§3° - Aos chefes diretos dos servidores notificados a comparecerem perante a Comissão
Processante, será dado imediato conhecimento dos termos da notificação.

§4° - Tratando-se de outras entidades e de militar ou policial-militar o seu comparecimento


será requisitado ao respectivo comandante, com as indicações necessárias.

Art.277 - A testemunha não poderá eximir-se de depor, salvo se for ascendente, descendente,
cônjuge, ainda que legalmente separado, irmãos, sogros e cunhados, pai, mãe ou filho adotivo
do acusado, exceto quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova
do falo e de suas circunstâncias.

§1° - Se o parentesco das pessoas referidas for com o denunciante, ficam elas proibidas de
depor, observada a exceção deste artigo.
§2° - Ao servidor que se recusar a depor, sem justa causa, terá suspenso de seus vencimentos
até que satisfaça essa exigência.

§3° - O servidor que tiver de depor como testemunha fora da sede de seu exercício, terá
direito a transporte e diárias, na forma da legislação em vigor, podendo ainda expedir-se
precatória, para esse efeito, à autoridade do domicilio do depoente.

Art.278 - São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou
profissão, devam guardar segredo ou sigilo, a menos que, desobrigadas pela parte interessada,
queiram dar o seu testemunho.

Art.279 - As testemunhas arroladas pelo acusado comparecerão à audiência designada,


sempre que possível independente de notificação.

Parágrafo Único - Deverá ser notificada a testemunha cujo depoimento for relevante e que
não comparecer espontaneamente.

Art.280 - Em qualquer fase do processo, poderá o presidente da comissão ordenar diligências


que se lhe afigurem convenientes, de ofício ou a requerimento do acusado.

Parágrafo Único - Sendo necessário o concurso de técnicos ou peritos oficiais, o Presidente da


Comissão requisitá-los-á a quem de direito, observados, também, quanto aos técnicos e
peritos, os impedimentos a que se referem os artigos 277 e 278.

Art.281 - O Presidente da Comissão indeferirá o requerimento manifestamente protelatório ou


de nenhum interesse para o esclarecimento do falo, fundamentando a decisão

Art.282 - É permitido à Comissão tomar conhecimento de argüições que, no curso do processo,


surgirem contra o acusado.

Parágrafo Único - Quando as acusações forem pertinentes ao processo, o acusado será


intimado das novas imputações, reabrindo-se-lhe prazo para produção de provas, oficiando a
autoridade, em caso contrário, a quem de direito.
Art.283 - Encerrada a fase probatória, dar-se-á vista dos autos ao acusado no prazo de 48
(quarenta e oito) horas, a fim de que, dentro de 05 (cinco) dias apresente as alegações finais.

Parágrafo Único - Durante os prazos, se requerer, terá o acusado ou seu advogado, vista dos
autos em presença do secretario ou de um dos membros da comissão, na repartição.

Art.284 - Findo o prazo do artigo anterior e saneado o processo, após o oferecimento das
alegações finais, a comissão, no prazo de 10 (dez) dias, apresentará seu relatório.

§1° - Na hipótese de não terem sido apresentadas as alegações finais, o Presidente da


Comissão designará defensor, bacharel em Direito, para apresentá-las, assinando-lhe novo
prazo.

§2° - No relatório, a comissão apreciará em relação a cada acusado, separadamente, as


irregularidades que lhe forem imputadas, as provas colhidas, as razões de defesa, propondo a
absolvição ou a punição e indicando, neste caso, a pena que entender cabível.

§3° - Deverá, também, a Comissão, em seu relatório, sugerir quaisquer outras providências
relacionadas ao processo instaurado, que entender de interesse do serviço público.

Art.285 - Relatado, o processo será encaminhado ao Prefeito, à Mesa da Câmara Municipal,


aos Diretores Superiores das Autarquias e Fundações, para decisão

§1° - As autoridades indicadas neste artigo no prazo de 20 (vinte) dias poderão determinar a
realização de diligência, sempre que entendê-la necessário ao esclarecimento dos fatos
constantes do processo.

§2° - Determinada a diligência, será concedido à Comissão Processante o prazo máximo de 15


(quinze) dias, para cumpri-la.

§3° - Sobre as provas resultantes da diligência, manifestar-se-á o acusado no prazo de 05


(cinco) dias.
SUBSEÇÃO III

DO JULGAMENTO

Art.286 - No prazo de 60 (sessenta) dias contados do recebimento do processo, a autoridade


julgadora preferira a sua decisão.

Parágrafo Único - Se a penalidade for a de suspensão por mais de 15 (quinze) dias, demissão
ou cassação de aposentadoria ou disponibilidade, o Julgamento caberá às autoridades de que
trata o artigo 264.

Art.287 - O julgamento se baseará no relatório da comissão salvo quando contrário às provas


dos autos.

Parágrafo Único - Quando o relatório da comissão contrariar as provas dos autos, a autoridade
julgadora poderá, motivadamente, agravar a penalidade proposta, abrandá-la ou isentar o
servidor de responsabilidade.

Art.288 - Verificada a existência de vício insanável, a autoridade julgadora declarará a nulidade


total ou parcial do processo e ordenará a constituição de outra comissão para instauração de
novo processo.

§1° - O julgamento fora do prazo legal não implica nulidade do processo.

§2° - A autoridade julgadora que der causa a prescrição de que trata o artigo 251, será
responsabilizada na forma desta lei.

Art.289 - Extinta a punibilidade pela prescrição, a autoridade julgadora determinará o registro


do fato nos assentamentos individuais do servidor.
Art.290 - Quando a infração estiver capitulada como crime, o processo administrativo será
remetido, por cópia, pela Procuradoria Judiciária, ao Ministério Público para instauração de
ação penal, ficando um translado no setor de Administração do Pessoal.

SUBSEÇÂO IV

DA REVISÃO DA SINDICÂNCIA E DO PROCESSO ADMINISTRATIVO

Art.291 - A sindicância e o processo administrativo poderão ser revistos, a qualquer tempo, a


pedido ou de oficio, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de
justificarem a inocência do servidor ou a inadequação da penalidade aplicada.

§1° - Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da


família poderá requerer a revisão do processo.

§2° - No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida pelo respectivo
curador.

Art.292 - No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente.

Art.293 - A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para revisão,
que requer elementos novos, ainda não apreciados no processo originário.

Art.294 - O requerimento de revisão será dirigido ao Prefeito, à Mesa da Câmara Municipal ou


aos Dirigentes Superiores das Autarquias e Fundações.

Parágrafo Único - Recebida a petição, a autoridade competente designará a Comissão Revisora


constituída de 03 (três) servidores estáveis, indicando dentre eles o seu presidente.

Art.295 - A revisão ocorrerá em apenso ao processo originário.


Parágrafo Único - Na petição inicial, O requerente pedirá dia e hora para a produção de provas
e inquirição das testemunhas que arrolar.

Art.296 - A comissão terá 60 (sessenta) dias para a conclusão dos trabalhos, prorrogáveis por
igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem.

Art.297 - Aplicam-se aos trabalhos da Comissão Revisora, no que couber, as normas e


procedimentos próprios da instrução de processo administrativo.

Art.298 - O julgamento caberá à autoridade que aplicou a penalidade.

Parágrafo Único - O prazo para julgamento da revisão será de até 60 (sessenta) dias, contados
do recebimento do processo, no curso do qual a autoridade julgadora poderá determinar
diligências.

Art.299 - Julgada procedente a revisão será declarada sem efeito a penalidade aplicada,
restabelecendo-se todos os direitos do servidor.

Parágrafo Único - Da revisão do processo não poderá resultar agravamento de penalidade.

TITULO VI

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

CAPITULO I

DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art.300 - Ficam asseguradas a todos os servidores a efetividade e a estabilidade que lhes foram
garantidas pela legislação ora revogada, devendo ser formalizadas por ato de enquadramento.

Art.301 - Os atuais servidores do quadro de pessoal ficam dispensados de atender os requisites


para provimento ou preenchimento de cargos em comissão
Art.302 - A primeira avaliação de desempenho de que trata o artigo 106, ocorrerá no segundo
semestre de 1.996.

Art.303 - O disposto na presente lei se aplica aos servidores da Prefeitura Municipal, da


Câmara Municipal e das Autarquias e Fundações Municipais.

Parágrafo Único - No que se refere aos servidores da Câmara Municipal, o disposto na


presente lei poderá ser complementado pelo Regimento Interno ou por resolução.

Art.304 - A Caixa de Previdência dos Servidores Público Municipais de Santana de Parnaíba


encaminhará em até 90 (noventa) dias após a publicação desta lei, ao Executivo Municipal, o
respectivo anteprojeto de reforma administrativa.

§1° - O Executivo Municipal terá o prazo de mais 60 (sessenta) dias para remeter ao Legislativo
o projeto de que trata o presente artigo.

§2° - Enquanto não for criado o instituto de Previdência do Município de Santana de Parnaíba,
o atendimento médico e a aposentadoria dos servidores e seus dependentes, permanecerá
sob a responsabilidade da Caixa de Previdência dos Servidores Municipais de Santana de
Parnaíba e da Prefeitura, respectivamente.

Art.305- Até que sejam realizados os concursos previstos por esta lei, todos os atuais
servidores não estáveis, ficam mantidos no serviço público, no regime de emprego previsto na
CLT - Consolidação das Leis do Trabalho e continuarão contribuindo com a Caixa de
Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Santana de Parnaíba.

CAPÍTULO II

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art.306-É vedado o ingresso de qualquer pessoa no serviço público municipal, sem a prévia
existência de cargo criado por lei, exceto para o desempenho das funções públicas de que
trata o artigo 12.
Art.307 - Todos os benefícios de caráter pecuniário, inclusive os decorrentes de mutações
funcionais, concedidos por esta lei, serão estendidos aos aposentados e pensionistas.

Parágrafo Único - Dentro de 30 dias a contar da publicação desta lei, o instituto de Previdência
do Município de Santana de Parnaíba efetivará “ex-ofício” a medida de que trata este artigo.

Art.308 - As despesas decorrentes da execução da presente lei correrão à conta de dotações


próprias dos orçamentos vigentes do Executivo, do Legislativo, das Autarquias e das
Fundações, suplementadas se necessário.

Parágrafo Único - Para os fins a que se refere este artigo fica o Prefeito Municipal a Mesa da
Câmara e os Dirigentes Superiores e das Autarquias e das Fundações, autorizados a adequar o
orçamento vigente às condições estabelecidas por lei.

Art.309- Revogam-se as disposições em contrário, de modo especial as seguintes a Lei n°


1.809, de l0 de novembro de l.993.

Art.310- Esta lei Complementar entrará em vigor 1° de maio do corrente ano

Santana de Parnaíba, 05 de maio de 1995

PROF. ARISTIDES OLIVEIRA RIBAS DE ANDRADE PREFEITO MUNICIPAL

Atos que alteram esta Lei

LEI COMPLEMENTAR Nº 31, DE 22 DE MARÇO DE 2007

LEI COMPLEMENTAR Nº 29, DE 31 DE MARÇO DE 2004

LEI COMPLEMENTAR Nº 27, DE 28 DE FEVEREIRO DE 2003

LEI COMPLEMENTAR Nº 25, DE 20 DE MARÇO 2002

LEI COMPLEMENTAR Nº 24, DE 24 DE AGOSTO 2001


LEI COMPLEMENTAR Nº 16, DE 24 DE JUNHO DE 1999

DECRETO Nº 2818, DE 12 DE MAIO DE 2006

DECRETO Nº 2788 DE 10 DE JANEIRO DE 2006

DECRETO Nº 2580, DE 12 DE ABRIL DE 2004

Atos que são alterados ou revogados por esta Lei

Lei Ordinária n° 1809/1993 – Lei não implementada no sistema.

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