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I. INTRODUÇÃO

Vivemos uma época tecnológica muito avançada. A tecnologia tem dado um salto
surpreendente, praticamente tudo o que revolucionou o mundo como o conhecemos hoje foi
inventado nestes últimos cem anos. Segundo MAGOJI (2007):

“Nas últimas décadas a humanidade tem se desenvolvido tecnologicamente de uma


maneira espantosa, desenvolvemos a clonagem, descobrimos novas formas de gerar energia,
nossas produções acompanham cada vez mais nossa imaginação e quem sabe colonizaremos
o espaço daqui a alguns anos. Não envelhecemos mais como os nossos pais e esperamos
estar próximos da cura de doenças como o câncer, AIDS e Mal de Alzheimer, além de termos
condições de acabar com a fome entre nós humanos”.

Ainda citando MAGOJI (2007), tomo para mim varias de suas interrogantes: “Tendo
evoluído tanto tecnologicamente, por que vivemos em tempos obscuros? A resposta mais fácil
e corriqueira seria responsabilizar o sistema, mas qual deles? Em que o ‘homo-sapiens
demens’ se tornou na pos-modernidade?”. Se dentro da doutrina evangélica não há esta visão
evolucionista, a mesma interrogante continua, mas com outras palavras: Em qué o ‘HOMEM’
(“Adam” - no hebraico, para denotar ser humano) tem se convertido nesta pos-modernidade?
Será que tanta revolução fez do homem um ser melhor no sentido literal da palavra? Tanta
revolução trouxe a ele avanços morais e sociais? Poderíamos afirmar que tanta ciência ajudou
a consolidar a instituição “família”? Qual a importância que o núcleo familiar tem numa
sociedade ou cultura, consequentemente, em nações e na própria espécie humana?

Poderíamos dizer que a crise familiar é a grande exterminadora de qualquer tipo de


futuro que possamos pensar para a humanidade. Segundo Roudinesco, no livro “A família em
desordem” (2002), a partir do estudo em torno da crise da família, vários são os fatores que
contribuem para a crise: o enfraquecimento da função paterna, as conseqüências da
tecnologização e da cultura ‘jovem’ nas relações familiares. Outro fator não menos
importante é a ‘transitoriedade’ da família pós-moderna, onde se observam tantos divórcios,
separações e recomposições conjugais, e dentro dela vão os filhos sendo arrastados nesse ‘vai-
vêm’ de situações novas e inestáveis. Para Roudinesco (2002) essa movimentacao vem a ser
definida como “a união temporaria entre dois indivíduos em busca de relações intimas ou
satisfação sexual”.
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Neste trabalho procurarei analisar de maneira histórica as razões que contribuíram até
aqui para que por um lado o homem se tornasse um ser egoísta, mau, distante de Deus,
inseguro, frio, não social, e infeliz; abordando as mudanças antropológicas, sociológicas e
científicas ocorridas no ultimo século. Acredito que como conseqüência deste “procurar a
libertação do homem em todas as áreas do conhecimento”, toda a instituição familiar ficou à
deriva. Levantarei o questionamento sobre o papel de cada membro na família, usando as
ferramentas da Psicologia, da Sociologia e do Direito.
E por ultimo, serão colocadas algumas considerações finais a respeito dos valores
humanos que ditam o século 21, que afetam à família como um todo e individualmente, onde
cada membro é uma peça importante, da sociedade dita ‘humana’. Dentro das ultimas
considerações será necessário um olhar teológico mais profundo do problema da família atual:
Qual é a visão de Deus para a humanidade, originalmente? Qual o papel fundamental da
igreja hoje na sociedade esfacelada pelos pecados e pela frieza espiritual? Qual o papel do
crente como agente do reino de Deus na terra para libertar as pessoas do cativeiro de satanás e
suas mentiras a respeito de amor e liberdade?
Porque sabemos que a nossa luta não é contra sangue ou a carne, e sim contra os
principados e potestades nas regiões celestiais. São eles que ditam moda, lançam seduções,
assassinam, mentem, roubam, cobiçam. Devemos ter olhos espirituais para atribuir a este
mundo as doenças que começaram no Éden, na queda do homem, quando a “coroa da criação
de Deus” foi destituída de seu lugar de governo, e passou a ser marionete de satanás e seus
demônios que buscam o mesmo fim para a humanidade que lhes será dado no fim dos
séculos: o lago de fogo eterno.
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II. OBJETIVOS GERAIS

1. Construir um enfoque mais profundo sobre as causas da Crise Familiar contemporânea.


2. Formatar um estudo direcionado à família do século XXI, seus problemas, conflitos,
necessidades e qual a bagagem herdada por ela proveniente das grandes mudanças cientificas,
sociais e teológicas ocorridas nos últimos 100 anos.
3. Trazer para a Igreja Evangélica uma visão atual dos problemas familiares vivenciados pelos
seus membros e visitantes que chegam a ela buscando repostas especificas a suas dificuldades
e necessidades dentro do núcleo familiar.

III. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

1. Preparar uma ferramenta que possa auxiliar a Igreja Local Crista a entender quais os
motivos que convergiram para que a família do século XXI viva doente ou em crise.
2. Dar a ela uma visão mais completa sobre os problemas atuais familiares.
3. Revelar a perspectiva do sucesso familiar, apropriando-se da palavra de Deus como o
instrumento ou manual que dá ao homem a chave para vencer as dificuldades do mundo.
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III. MÉTODO

Serão utilizados trabalhos de pesquisa, de mestrado, e artigos disponíveis na internet, assim


como diversos livros na área da Sociologia, Psicologia, Antropologia, Marketing, e Ciencias
Humanas. Será consultada a Biblia Sagrada em varias versões: Biblia Shedd, Reina Valera
(espanhol), Biblia na Linguagem de Hoje (Almeida)e Enciclopedia Biblica.
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IV. REFERENCIAS

ROUDINESCO, Elizabeth (2002). A família em desordem. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,


Editor, 2003.

MAGOJI SANDA, Samuel. Ensaio sobre a Família Pós-moderna. Trabalho de Mestrado


em Ciencias Sociais, PUC, SP. 2007. Disponível em http://dominiopublico.gov.br/pesquisa
acessado em 12/07/2010 as 20:00 hrs.

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