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bócio multinodular tóxico (também conhecido como doença de Plummer) é um


distúrbio relativamente freqüente, no qual existem muitos nódulos na tireóide, sendo
mais comum no sexo feminino e tende a aumentar com a idade tendo pico de
incidência a partir da 6ª década de vida.

O seu tratamento inicial pode ser medicamentoso, porém, o tratamento definitivo,


que é efetivo, baseia-se na eliminação do tecido autônomo por irradiação obtida pela
administração de iodo radioativo, através de tratamento operatório com a retirada
cirúrgica.

Um adenoma é uma coleção de crescimentos (-oma) de origem glandular. Os


adenomas podem crescer de muitos órgãos inclusive o cólon, adrenal, hipófise,
tiróide, etc. Estes crescimentos são benignos, embora com o passar do tempo eles
podem progredir e ficar malignos. Nesse estágio, eles são chamados
adenocarcinomas. Embora os adenomas sejam benignos, eles têm o potencial para
causar complicações de saúde sérias comprimindo outras estruturas (efeito de
massa) e produzindo quantias grandes de hormônios de uma maneira desregulada
(síndrome paraneoplástica).

Tiróide
São achados nódulos tiróides solitários em aproximadamente uma em 10 pessoas.
A investigação é necessária porque uma percentagem pequena destes é maligna.
Biópsia normalmente confirma o crescimento para ser um adenoma, mas, às vezes,
a remoção na cirurgia é necessária, especialmente quando as células achadas na
biópsia forem do tipo folicular.

http://veja.abril.com.br/blog/nutricao-homo-obesus/nutricao/o-bocio-multinodular-
afeta-milhoes-de-pessoas/

O diagnóstico do Bócio MultinodularA simples inspeção da região cervical


anterior já indica um volume aumentado, com a presença de nódulos. O exame
ecográfico, isto é, pela ultrassonografia, permite visualizar e classificar estes
nódulos. O exame pelo ultrassom é capaz de nos informar a possibilidade de haver
um nódulo com características de malignidade. Sabemos, todavia, que esta
possibilidade seria de cerca de 10% ou menor. Isto quer dizer que mais de 90% dos
Bócios Multinodulares são benignos.
Tratamento não cirúrgico do Bócio MultinodularDurante vários anos, a cirurgia
desta tireoide aumentada de volume (bócio) foi considerada como a terapêutica
mais indicada embora de custo elevado e possibilidade de haver algumas
consequências na fase pós-cirúrgica. Todavia muitos pacientes com Bócio
Multinodular são idosos e apresentam outras moléstias (cardíacas, renais,
hipertensão, diabetes) que, possivelmente, aumentam o risco cirúrgico. Por outro
lado, muitos pacientes não querem se submeter à cirurgia.
Há cerca de 20 anos, em alguns países europeus, se iniciou o tratamento do Bócio
Multinodular com iodo radioativo. O tratamento apresentou ótimo resultado. No
entanto as doses de radioiodo utilizadas eram elevadas com radiação total do corpo
muito além do que se poderia desejar. Além disso, o paciente teria que ficar
internado por três dias em hospital.

Mais recentemente, desde 2001, iniciou-se uma nova modalidade de tratamento.


Precedendo a dose de radioiodo (relativamente baixa, de 30 milicuries), o paciente
recebe duas injeções, em dois dias consecutivos, de um hormônio estimulador da
tireoide (TSH). Com este estímulo todos os nódulos do bócio recebem e absorvem o
iodo radioativo. A radiação passa a exercer o seu efeito imediatamente e após seis
meses nota-se redução do volume do bócio de 30-40%.

Ao fim de um ano do tratamento o volume da tireoide já é 60% menor do que o


inicial. Após quatro anos o volume da tireoide, praticamente, deverá estar dentro do
normal. O custo deste tratamento é bem inferior ao da cirurgia, o) paciente não
precisa ficar internado, não há efeitos colaterais graves, exceto a possibilidade de
haver hipotireoidismo.

Tal terapêutica não cirúrgica é bem tolerada e pode ser aplicada em idosos com
outras co-morbidades, tem custo relativamente baixo e não necessita de internação.
Essa modalidade de tratamento talvez seja a que melhor se indica para países de
grande massa populacional, que não possuem cirurgiões especializados em número
suficiente para operar as centenas e milhares de pacientes com Bócio Multinodular.

http://www.tireoide.org.br/um-panorama-sobre-o-bocio-multinodular/

Departamento de Tireóide da Sociedade Brasileira de


Endocrinologia e Metabologia
Um Panorama Sobre o Bócio Multinodular

Flavia Garcia, Gramado, RS

Por ter sintoma aparente, o bócio multinodular foi a primeira doença tireoidiana
descoberta. Especialistas afirmam que os relatos iniciais do bócio estão
apresentados em pinturas centenárias. Entretanto apenas 5% dos adultos possuem
bócios palpáveis o que justifica a grande quantidade de estudos buscando formas
de diagnóstico e tratamento dos bócios. Mas este número pode chegar a 60% com o
exame de ultrassonografia, principalmente nos idosos.

A maioria dos nódulos benignos e pequenos, entre 1 e 2 cm, permanecem estáveis


por muitos anos. Nestes casos, o Dr. Eduardo Tomimori (São Paulo, SP) sugere que
não seja feito nada, apenas o acompanhamento do paciente. De 10 a 15% dos
bócios tornam-se detectáveis clinicamente entre 7 e 20 anos após o início da
disfunção tireoidiana. Mas a toxidade deles vai depender de sua nodularidade e
tamanho.

O Dr. João Hamilton Romaldini (São Paulo, SP) afirma que o risco de malignidade é
igual entre os bócios únicos e os multinodulares (MNG). A maioria dos bócios MNG
são assintomáticos, menos de 5% são malignos e entre 8 e 10% desenvolvem câncer
de tireóide. Em relação aos nódulos únicos, ele informou que são mais comuns em
pacientes com mais de 60 anos ou menos de 30. Dentre as principais causas para o
desenvolvimento do bócio está a deficiência de iodo.

A sugestão do Dr. Romaldini é que os bócios maiores de 1 cm devem ser


puncionados. Ainda a respeito do tamanho do bócio, o Dr. Cláudio Albino (Maringá,
PR) disse que nódulos maiores de 3 cm têm um risco de 20% de desenvolverem o
hipertireoidismo, que é bem menor em nódulos até 2,5 cm. Já a Dra. Rosalinda
Camargo lembrou que os conceitos mudaram nos últimos 20 anos. “Antigamente, o
médico puncionava apenas os grandes nódulos, mas atualmente puncionamos
qualquer um, tendo em vista os resultados apresentados na ultrassonografia. Uma
vez benigno, não precisa re-puncionar todos os anos”, afirmou ela, completando
que nos casos de malignidade a punção é praticamente obrigatória.

Dentre as orientações de tratamento, o Dr. Cláudio afirmou que a cirurgia é a


opção brasileira para os bócios maiores e nos quais a malignidade não tenha sido
descartada. Além disso, a cirurgia tem a vantagem da redução imediata e da
definição do diagnóstico. Em complemento, o Dr. Romaldini afirma que a operação
deve ser também a opção quando outras terapias não resolvem, além de nódulos
malignos e grandes. “Não há consenso para os bócios multinodulares. A cirurgia é a
opção dos latino-americanos e o tratamento com T4 é o preferido pelos americanos
e europeus”, afirmou o Dr. Romaldini.

“Mas e quando o paciente se recusa, como é o caso de idosos, quando ela é contra-
indicada?”, questionou o Dr. Claudio, completando que, nessas horas, o médico
deve procurar as alternativas, como a iodoterapia.

A respeito das alternativas não cirúrgicas a terapia com radioiodo de mostra a mais
adequada, porém 20% dos pacientes não respondem a esse tratamento. E ainda,
“quanto maior o bócio, pior a resposta”, afirma o Dr. Cláudio. Outro problema
citado por ele é que alguns pacientes têm baixa absorção de iodo sendo necessárias
mais sessões de terapia, ficando, assim, o tratamento mais caro, além de haver
uma grande possibilidade de internação. Além disso, após a terapia com iodo, o
hipotireoidismo ocorre entre 22 e 58% dos pacientes.

O LATS 2009 reuniu os principais especialistas em tireóide, de 30 de abril a 3 de


maio, no Hotel Serrano, em Gramado, Rio Grande do Sul (Brasil). O evento foi
presidido pela Dra. Ana Luiza Maia.

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