Danielle Carminatti

CRP/SP. 06/88077
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CARMINATTI, Danielle. “Bullying

Bullying Escolar – Diga não à violência”.
violência”. 2008

Passar no vestibular é uma felicidade que envolve não só o

vestibulando, mas também toda a família, já que marca o início de uma nova
fase para sua vida. Chega o tão esperado primeiro dia de aula e o grande rito de
passagem é o chamado trote universitário. Tintas coloridas estampam o rosto,
roupas e cabelos, os garotos têm suas cabeças raspadas, enfim, tudo isso pode
ser saudável desde que não passe do limite.
Lembremos o fato de que alguns trotes de faculdade não acabam
bem, outros usam de humilhação e abuso de poder do chamado veterano sobre o
calouro, obrigando-o a fazer coisas absurdas em nome deste “batismo”, com a
pena de serem isolados e taxados pelo tempo em que estudarem lá. Já foram
noticiados casos inclusive de morte por causa desses trotes, a exemplificar o
aluno que tinha acabado de ingressar no curso de medicina da USP no ano de
1999, que morreu afogado em uma dessas “brincadeiras” de mau gosto. Depois
que a mídia aumentou o foco para este problema, algumas faculdades e
universidades aprovaram o trote solidário em troca do trote violento.
Um pouco antes dessa fase, lembremos também que a escola de
ensino fundamental e médio, além de ser um local de aprendizagem, é um dos
meios que a criança tem para iniciar sua socialização. Muitas vezes ela pode ser
favorável ou desfavorável dependendo de como essas experiências são vividas.
O toque de crueldade em colocar apelidos pejorativos, calúnias,
piadas, insinuações, comentários perversos, assédios, ameaças, furto ou
danificação de pertences, chutes, tapas, socos, empurrões, invasões e ataques
virtuais, entre outras, contra um aluno ou pessoa escolhida aleatoriamente por
parecer mais frágil ou suscetível a calar-se ou isolar-se, de forma gratuita e
recorrente baseada no desequilíbrio de poder, é caracterizada pelo fenômeno
bullying.
Desde abril de 2007 tramita no Estado de São Paulo, o Projeto de Lei
nº 350 para que todas as Instituições de Ensino implementem o “Programa de

Atendimento Clínico Individual em Guarulhos • Jardins • Santana • Sumaré • Vila Mariana a Crianças
(com orientação de pais), Adolescentes, Adultos, Idosos, Grupos de Reflexão e Palestras em Instituições.
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Combate ao Bullying”. Estudos revelam que 45% dos estudantes brasileiros

estão diretamente ligados ao bullying.
Bullying é uma palavra que foi designada para representar este
fenômeno na década de 80 pelo norueguês Dan Olweus, professor da
Universidade da Noruega, mas essas agressões são datadas desde a Idade
Média, mesmo antes de existir escolas, apenas recentemente foi nomeado.
A distinção entre as brincadeiras infanto-juvenis e o bullying é
justamente o tom de crueldade com que é proferido pelo agressor, que causa dor,
humilhação, degradação, e geralmente essas vítimas são escolhidas por terem
alguma diferente, sutil ou não, em relação ao grupo, talvez Por sua
vulnerabilidade, passividade, falta de recursos ou habilidade para reagir,
tornando-se alvos.
O que muitas vezes é visto como “normal” da idade pode se tratar
deste fenômeno que aumenta a violência física e psicológica da sociedade, já que
quem pratica leva esta índole para a vida adulta também, e para a vitima
provoca degradação psíquica, muitas vezes de forma irreversível, causando
isolamento social, familiar, depressão e pode levar ao homicídio e ao suicídio.
É preciso que tanto professores quanto os pais dos alunos e os
próprios estudantes tenham o maior conhecimento possível deste
comportamento, pois esta é uma das maneiras de começar a extinguí-lo no
ambiente escolar e conseqüentemente tentar tornar nossa sociedade adulta mais
consciente e com menos violência.
O trabalho de parceria com as Escolas tem como objetivo
proporcionar a todos do meio escolar, um aprendizado, observação e crescimento
psicológico e ético acerca do bullying, bem como explicitar o que é, como se dá,
quais as conseqüências para todos os envolvidos nessa prática e como agir frente
a esta situação, através de palestras expositivas, grupos de discussão e auxílio
na participação de todos os alunos no combate a este problema.
Entre em contato para agendar uma visita sem compromisso à sua
escola para apresentação do Projeto que ofereço para o Combate ao Bullying!

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