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INTRODUÇÃO
1
Mariel Márley Marra é teólogo brasileiro, formando pelo Centro
Universitário Metodista Izabela Hendrix em Belo Horizonte, Minas
Gerais. É crítico da literatura evangélica e colaborador de portais de
conteúdo evangélico na internet.
2
internacionalmente e suas obras de grande
aceitação apresentam boa didática.
1. SUA ORIGEM
2
Louis Berkhof (1873-1957) é um teólogo sistemático reformado
cujas obras têm sido muito influentes na teologia calvinista da
América do Norte e da América Latina. Sua Teologia Sistemática tem
sido, durante décadas, o livro-texto utilizado em muitas faculdades
protestantes de teologia no Brasil. Ele nasceu nos Países Baixos e
mudou-se, ainda pequeno, para os Estados Unidos.
3
É graduado em Harvard, mestre em divindade pelo Westminster
Theological Seminary e doutor pela Universidade de Cambridge, foi
professor titular do departamento de teologia bíblica e sistemática
da Trinity Evangelical Divinity School durante vinte anos. Atualmente,
3
como os bons, mas pecaram e perderam o privilégio
de servir a Deus. A exemplo dos anjos, também são
seres espirituais criados, dotados de discernimento
moral e elevada inteligência, mas desprovidos de
corpos físicos. Podemos dar-lhes a seguinte
definição: demônios são anjos maus que pecaram
contra Deus e hoje continuamente praticam o mal no
mundo4.
6
BERKHOF, p.139.
5
rebelião no mundo angélico, na qual muitos anjos se
voltaram contra Deus e se tornaram maus 7.
2. SEU CHEFE
7
GRUDEM, p.188.
8
BERKHOF, p.139.
9
BERKHOF, p.140.
6
O nome “Satanás” revela-o como “o
Adversário”, não do homem em primeiro lugar, mas
de Deus. Ele investe contra Adão como o coroa da
produção de Deus, forja a destruição, razão pela
qual é chamado Apoliom (destruidor), Ap 9.11, e
ataca Jesus, quando Ele empreende a obra de
restauração10.
10
Ibid.
7
usa o nome “Satanás”, simplesmente tomando-o
emprestado ao Antigo Testamento. Assim Jesus,
sendo tentado no deserto, fala a Satanás
diretamente, dizendo: “Retira-te, Satanás” (Mt 4.10)
ou “Eu via Satanás caindo do céu como um
relâmpago” (Lc 10.18)11.
3. SUA ATIVIDADE
13
Ibid.
14
Ibid.
9
trevas, prestam-se para maldizer a Deus, pelejar
contra Ele e Seu Ungido, e destruir a Sua obra 15.
15
Ibid.
16
BERKHOF, p.140.
10
“desde o princípio” não implica que Satanás é mau
desde o início da criação do mundo (“desde o
princípio do mundo”) nem desde o início da sua
existência (“desde o princípio da sua vida”), mas sim
desde a fase “inicial” da história do mundo (Gênesis
3 e mesmo antes). O Diabo se caracteriza por ter
dado origem ao pecado e por tentar os outros ao
pecado17.
17
GRUDEM, p.189.
18
GRUDEM, p.189.
11
4.4) e mantê-las presas a coisas que as impedem de
aproximar-se de Deus (Gl 4.8). Também procuram
usar a tentação, a dúvida, a culpa, o medo, a
confusão, a doença, a inveja, o orgulho, a calúnia,
ou qualquer outro meio para obstruir o testemunho e
a utilidade do cristão.19
19
GRUDEM, p.190.
12
freqüência, de início podemos ter a impressão de
que há pouca indicação de atividade demoníaca.
Todavia, o povo de Israel freqüentemente pecava
servindo a falsos deuses, e quando nos damos
conta de que esses falsos “deuses” eram na verdade
forças demoníacas, compreendemos que muitas
passagens do Antigo Testamento de fato se referem
a demônios20.
22
GRUDEM, p.190.
14
João descreve assim a visão que teve do início do
milênio em Apocalipse 20:1-3.23
23
GRUDEM, p.190.
24
GRUDEM, p.190.
25
GRUDEM, p.191.
15
Por exemplo, o alemão Rudolf Bultmann,
estudioso do Novo Testamento, negava
enfaticamente a existência de um mundo
sobrenatural de anjos e demônios. Ele argumentava
que essas coisas não passavam de “mitos” e que
era necessário “demitizar” a mensagem do Novo
Testamento, eliminando esses elementos
mitológicos para que o evangelho pudesse ser
recebido por pessoas modernas, doutrinadas pela
ciência.26
26
GRUDEM, p.191.
27
GRUDEM, p.191.
16
9. O MAL E O PECADO VÊM, EM PARTE (MAS
NÃO TOTALMENTE), DE SATANÁS E DOS
DEMÔNIOS.
28
GRUDEM, p.191.
29
GRUDEM, p.192.
17
em algumas traduções da Bíblia, mas que na
verdade não espelha bem o texto grego. O Novo
Testamento grego fala de gente que “tem demônio”
(Mt 11.18; Lc 7.33; 8.27; Jo 7.20; 8.48, 49, 52;
10.20), ou de gente que sofre de influência
demoníaca (gr. daimonizomai), mas jamais usa
linguagem que sugira real-mente que um demônio
“possui” alguém. 30
30
GRUDEM, p.193.
18
homem) pôs-se de pé e interrompeu o culto,
berrando essas coisas31.
31
GRUDEM, p.193.
19
moça: “Em nome de Jesus Cristo, eu te mando:
retira-te dela” (At 16.18)32.
32
GRUDEM, p.194.
33
GRUDEM, p.195.
20
14. DEVEMOS CRER QUE O EVANGELHO VÁ
TRIUNFAR PODEROSAMENTE DAS OBRAS DO
DIABO.
34
GRUDEM, p.196.
35
GRUDEM, p.196.
21
Se realmente cremos no testemunho bíblico
da existência e da atividade dos demônios e se
acreditamos que “para isto se manifestou o Filho de
Deus: para destruir as obras do Diabo” (1Jo 3.8),
então é de esperar que mesmo hoje, quando se
proclama o evangelho aos incrédulos e quando se
ora pelos crentes que talvez se achem ainda
despercebidos dessa dimensão de conflito espiritual,
haja um triunfo verdadeiro e muitas vezes
imediatamente reconhecível sobre o poder do
inimigo. Devemos esperar que isso aconteça,
considerá-lo parte normal da obra de Cristo na
edificação do seu reino e nos alegrar com a vitória
que ele nisso alcança36.
CONCLUSÃO
36
GRUDEM, p.196.
22
Percebe-se também que nas escrituras:
23
para o cristão, nota-se também pela sua
representatividade nas escrituras, que este tema
precisa ter muito menos importância do que
hodiernamente os cristãos tem lhe dado.
BIBLIOGRAFIA:
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