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Processos de Separação I

MEB
2008/09
2º. Sem.

Edmundo Gomes de Azevedo


DEQB, IST
http://web.ist.utl.pt/egazevedo/
egazevedo@ist.utl.pt
11º. Andar,Torre Química

1
Destilação por Andares:
Misturas Multicomponentes
A fraccionação de misturas multicomponentes numa coluna de
destilação permite apenas a separação entre dois componentes.

Exemplo: mistura dos componentes A, B, C, D, etc.,

Uma coluna de destilação separa os componentes

AeB
componentes
ou chave

CeD

Composições no destilado e no resíduo


Especificam-se um máximo de duas
são especificadas – os mais importantes
composições correspondentes a dois
em termos de destilação (queremos
dos n componentes da mistura
separar estes dois de todos os outros
constituintes da mistura
multicomponente)
Componentes chave
O mais volátil O menos volátil

Chave leve (light


key, LK) Chave pesada
(heavy key, HK),

A ser separado e
A ser concentrado no
concentrado no destilado
resíduo

Componentes não-chave

Leves (LNK) Pesados (HNK)


(Mais voláteis que (Menos voláteis que a
a chave leve) chave pesada)
Componentes chave

Aparecem em quantidade significativa nas correntes dos produtos


no topo (LK) e na base da da coluna (HK)

São especificados

Componentes não chave

Não chave leves (LNK): saem exclusivamente no destilado

Não chave pesados (HNK): saem apenas no resíduo

As suas composições no topo e no fundo da coluna resultam das relações


entre as variáveis envolvidas nos balanços de massa e resultantes das
condições de equilíbrio líquido-vapor e não podem ser especificadas

Requer a resolução iterativa das equações


Para evitar esta resolução iterativa, podemos simplificar estes cálculos
nas situações em que ocorrem simultaneamente:

• Não há componentes de volatilidade intermédia entre os componentes chave

• Pretende-se uma boa separação entre os componentes chave

Todos os componentes mais voláteis que a chave leve aparecem unicamente no


destilado (isto é, é zero a sua concentração no resíduo) pois só os componentes
chave se distribuem entre o topo e o fundo da coluna, existindo separação
apenas entre os dois componentes chave

Já existem equações suficientes para


determinar as composições do destilado e
do resíduo e podem pois efectuar-se
cálculos andar a andar

Além destes métodos rigorosos (que envolvem a resolução das


equações dos balanços mássicos e energéticos e das equações de
equilíbrio) existem métodos aproximados para o cálculo de
colunas de destilação de misturas multicomponentes
Exemplo
Uma mistura multicomponente cuja composição está indicada na tabela seguinte foi destilada numa coluna
de pratos tendo-se obtido um destilado e um resíduo com as composições apresentadas na tabela.
Identifique os componentes desta mistura que são:
a) A chave leve.
b) A chave pesada.
c) Não chave leve.
d) Não chave pesada.

Resolução:

a) Os componentes chave: componentes da mistura da alimentação sobre os


quais especificamos a separação

Propano (LK)

n-Butano (HK)
c) Por exemplo, o metano (ou o etano) não é uma chave leve pois a sua
composição (e quantidade) é especificada apenas numa das correntes (destilado).

Os restantes componentes são não-chaves.

Os não chaves que são mais voláteis que a chave leve são denominados não
chaves leves, LNK (light non-key).

Os não chaves que são menos voláteis que a chave pesada são denominados não
chaves leves, LNK (light non-key).

Metano e o etano: não chaves leves

Pentano e o hexano: não chaves pesadas

LK

HK
Método FUG
Fenske-Underwood-Gilliland (FUG)

• Método aproximado

• Permite obter o número de andares ideais necessários para


separar os componentes de uma mistura multicomponente

• Segue uma sequência de passos

Baseia-se nas seguintes hipóteses:


 Só os componentes chave se distribuem em quantidades
significativas pelas correntes que saem da coluna (topo e fundo)

 Os caudais molares são constantes de prato para prato

 As volatilidades relativas entre componentes, aA,B, são constantes


Os componentes chave: saem em quantidade significativa nas correntes do
topo e da base da coluna.

Não-chave leves saem só no destilado; e as não-chave pesadas só no


resíduo
Refluxo Total
R  N  Nmin

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Refluxo Mínimo

R  Rmin  N 

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Método FUG

Passo Equação Condição Para calcular:

1 Fenske Refluxo total Nmin


(R  ∞) (Número mínimo de andares)
(inclui ebulidor parcial)
2 Underwood N∞ Rmin
(Refluxo mínimo)

3 Refluxo real R = f(Rmin) R = (1.2-1.5)Rmin

4 Gilliland Refluxo finito Número de andares ideais, N

5 Kirkbride Refluxo finito Localização óptima do andar


da alimentação
Fenske:  (x / x ) 
(Nmin) ln  LK HK dest 
 ( xLK / xHK )res 
Nmin 
ln a LK,HK

Taxa de recuperação (em vez da fracção molar do componente i no destilado


ou no resíduo):
moles de i na corrente
taxa de recuperação de i =
moles de i na alimentação

xA D
Taxa de recuperação de A no destilado: (FR A )dest 
zA F

(FRA)dest + (FRA)res = 1

 (FR A / FR B )dest   (FR A )dest (FR B )res 


ln   ln  
 (FR A / FR B )res   [(1  FR A )dest ][1  FR B ]res 
Nmin  
ln a A,B ln a A,B
Underwood:
(Rmin) n a i,HK xi,F
 ai,HK    1  q  (variável auxiliar)
i 1

volatilidade de cada compo-


nente em relação à HK n a i,HK xi ,D
 ai,HK    1  Rmin Rmin
i 1

equação de grau n das n raízes escolhe-se o valor


de  tal que obedece à relação

1    a LK,HK
Refluxo real:
R  (1.2 - 1.5)Rmin
Gilliland: relações empíricas entre o número de andares de
(N) equilíbrio e a razão de refluxo, sabendo Nmin, R e Rmin
Eq. Fenske

Eq. Underwood

Alternativa: 0.5668
N  Nmin  R  Rmin 
correlação gráfica de Gilliland  0.75  0.75 
N 1  R  1 
Localização óptima do andar da alimentação:

Usar equação de Fenske para estimar onde seria a localização do prato da


alimentação se o refluxo fosse total

Determinação do número de andares necessários para ir das composições dos


compostos chave na alimentação até às composições no destilado

 x   zLK  
ln  LK
 /  
 xHK  dest  zHK  aliment 
N F,min 
ln a LK,HK

Admitindo constante a localização relativa da alimentação quando alteramos o refluxo


total para um valor finito, a localização real da alimentação é

N F,min NF

Nmin N

0.206
Alternativa:   xLK,B 
2 
N rectif zHK,F  W 
Equação de Kirkbride:      D 
N esgot  zLK,F  x HK,D   
   
FUG: Sequência de cálculo

 Identificar os compostos chave-leve e a chave-pesada.

 Estimar as distribuições dos componentes não-chave e calcular as


composições do destilado e do resíduo.

 Obter aLK,HK.
 Obter Nmin da equação de Fenske.

 Calcular a distribuição dos componentes não chave.

 Calcular Rmin = (L/D)min usando as equações de Underwood.

 Especificar a razão de refluxo, R, que se pretende utilizar.

 Calcular o número de andares de equilíbrio através da relação de Gilliland.

 Determinar a localização óptima do andar da alimentação.

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