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Qual a importância de conhecer o Direito Romano em nossos dias?

É de suma importância o conhecimento do Direito Romano nos dias atuais,


haja vista, a influência que exerce em nossas vidas. Percebe-se que o homem
não nasceu para viver só. E quando no seio da sociedade, para que houvesse
um equilíbrio nas interações, se fez necessário o Direito.

O Direito que todos exercemos e é tutelado pelo Estado, tem origem no Direito
Romano que rompeu barreiras por mais de doze séculos até chegar aos
nossos dias, redesenhado á nossa realidade, entretanto vigora institutos
dentre os quais o de compra e venda, da liberdade, arrendamento de terras,
empréstimo, depósito, comodato, penhor, hipoteca, pátrio poder (poder
familiar) , usucapião, divórcio, testamento, tutela, curatela, adoção e outros.

Podemos definir o Direito Romano como sendo um conjunto de normas que os


romanos criaram para si como direito. Vigorando por mais de doze séculos, ou
seja, desde o edito do primeiro rei até a última constituição imperial.

Para entendermos o porquê esse conhecimento é necessário, precisamos


conhecer alguns elementos do Direito Romano, ou seja:

A fonte do direito romano provém do:

a) Costume: é o uso prolongado e repetido de determinado procedimento que


funciona como lei não escrita. O costume foi a primeira e principal fonte do
Direito Romano.

b) Lei : é uma norma de poder competente com finalidade precípua de


disciplinar dever e direitos.

c) Plebiscito: tudo aquilo que a plebe (povo) manda e delibera. Passou a ter
força de lei, a partir da lei Hortênsia, no ano 286 AC.
A sua organização era assim distribuída:

Patrícios – cidadãos ricos. Proprietários de terras. Descendentes das primeiras


tradicionais famílias romanas. Detentores de todos os direitos e privilégios. Não
trabalhavam.
Plebeus – classe numerosa e trabalhadora. Não tinha nenhum direito.
Somente depois da reforma social de Sérvio Túlio passaram a pagar impostos
e prestar serviço militar.
Clientes – Representavam as minorias. Classe formada por antigos escravos
alforriados e libertos ou de estrangeiros que clandestinamente perambulavam
pelas ruas de Roma.

Roma conheceu duas espécies de magistraturas:

Extraordinárias

Ditadura – governo de exceção, à regra, em que as garantias individuais são


ameaçadas; assume por força, sem vontade popular.
Triunvirato – governo de três, dividido entre três membros. Roma viveu
dois Triunviratos (Júlio César – Pompeu – Crasso e Marco Antônio – Otávio e
Otávio Augusto - este foi o 1º imperador romano.

Ordinárias

Pretoria - Foi o direito humanizado na sua aplicação pelos pretores. Os


pretores aplicaram o direito com eqüidade: “tratando iguais com iguais e
desiguais com desiguais”.

Questura – Os questores eram encarregados da guarda do Tesouro, da


arrecadação de Tributos e da Segurança.

Edil Curul - Eram encarregados da fiscalização dos gêneros alimentícios no


mercado.

Governadoria - Exercida por governadores de províncias. Pôncio Pilatos


ficou famoso por lavar as mãos no caso de Jesus.

Procuradoria - Exercida pelos procuradores. Defensores dos interesses do


estado romano no âmbito da justiça e fora dela.

Censoria - Exercida pelos censores, que cuidavam do recenseamento do


império e fiscalizavam os costumes.

É bom lembrar que o Código Civil brasileiro de 1916 (e, conseqüentemente, o


de 2002), não seria possível sem o chamado direito romano que tanto
contribuiu para a estrutura e os dispositivos legais. Em fim o que chamamos
hoje de direito romano representa um milênio de desenvolvimento do
pensamento e dos sistemas jurídicos, que atingiu o seu ápice no direito
clássico. Algumas soluções jurídicas romanas provaram–se atemporais, sendo
adotadas até hoje.

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