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Festa Junina - Origem, Comidas típicas e

curiosidades.
O mês de Junho é caracterizado por danças, comidas típicas, bandeirinhas, além das peculiaridades
de cada região. É a festa junina, que se inicia no dia 12 de Junho, véspera do Dia de Santo Antônio e
encerra no dia 29, dia de São Pedro. O ponto mais elevado da festa ocorre entre os dias 23 e 24, o Dia
de São João. Durante os festejos acontecem as quadrilhas, os forrós, leilões, bingos e os casamentos
caipiras.
A tradição de comemorar o dia de São João veio de Portugal, onde as festas são conhecidas pelo nome de Santos
Populares e correspondem a diversos feriados municipais: Santo Antônio, em Lisboa; São Pedro, no Seixal; São João,
no Porto, em Braga e em Almada.

O nome “junina” é devido à sua procedência de países europeus cristianizados. Os portugueses foram os responsáveis
por trazê-la ao Brasil, e logo foi inserida aos costumes das populações indígenas e afro-brasileiras.

A festa de São João brasileira é típica da Região Nordeste. Em Campina Grande, na Paraíba, a festa junina atrai
milhares de pessoas. A canjica e a pamonha são comidas tradicionais da festa na região, devido à época ser propícia
para a colheita do milho. O lugar onde ocorrem os festejos juninos é chamado de arraial, um espaço ao ar livre cercado
ou não, e onde há barracas ou um galpão adaptado para a festa.

As festas de São João são ainda comemoradas em alguns países europeus católicos, protestantes e ortodoxos. Em
algumas festas européias de São João são realizadas a fogueira de São João e a celebração de casamentos reais ou
encenados, semelhantes ao casamento fictício que é um costume no baile da quadrilha nordestina.

Comidas Típicas da Festa Junina

Conta a história que as comemorações juninas surgiram na época pré-gregoriana, em comemoração à fartura das
colheitas, no solstício de verão, onde faziam-se uma grande festa pagã para agradecer a fertilidade da terra. Essa festa
era realizada no dia vinte e quatro de junho.

Aos poucos a festa foi sendo difundida por todo o Brasil, tendo chegado ao nosso país através da colonização dos
portugueses.

Nessa data o milho está em evidência em nossas plantações, sendo a base de todos os
alimentos consumidos nas festas juninas.

Dentre tantos pratos deliciosos podemos destacar a canjica, o curau, a pipoca, a


pamonha, o bolo de milho, o caldo de milho, milho cozido, dentre outros. Porém, não
são apenas esses alimentos que compõem a culinária da festa.

Dependendo da região onde for realizada, a festa junina apresenta um caráter peculiar
com a cultura da localidade.

Várias são as opções para se fazer uma boa festa junina. O mané-pelado é um bolo
feito de mandioca crua, ralada; a paçoquinha é feita de amendoim torrado, bolacha de
maisena e leite condensado; a maçã do amor é uma maçã mergulhada em calda de
açúcar, com um cabo de palito de picolé; bolo de coco; cachorro-quente, o delicioso
pãozinho com molho e salsicha; pé de moleque, feito com rapadura e amendoim
torrado; pinhão cozido, uma castanha característica do sul e o famoso quentão, feito
com gengibre, canela e pinga.

As festas juninas são conhecidas como características da igreja Católica Apostólica


Romana, por manter culto de veneração a três santos: São João, Santo Antônio e São Pedro.

Dessa cultura religiosa surgiram as quermesse ou festas de barraquinhas, onde são vendidos esses deliciosos
alimentos, além de artesanatos, a fim de arrecadar verbas para as benfeitorias da igreja.
Essas festas também são conhecidas como festas de caridade e durante a realização das mesmas acontecem várias
brincadeiras, também para se arrecadar fundos. São feitos pequenos leilões de alimentos, onde os lances chegam a
valores bem maiores que os das prendas, mas somente para levar animação ao momento, além de fazer a doação para
a igreja.

Mas o importante mesmo é se divertir e comer as delícias das festas juninas.

Veja as receitas:

• Quentão de Vinho Quentão Tradicional Quentão sem Álcool (Infantil)


• Quentão de Morango Quentão com Paixão

Quentão Sofisticado Curau de faz-de-conta

Bolo de Milho Arroz Doce

Curiosidades da Festa Junina:

Por serem de origem europeia, as festas juninas apresentam vários elementos que não são da cultura brasileira, mas
que com o passar dos anos tornaram-se fundamentais para a mesma.

Ao assistirmos uma dança de quadrilha podemos perceber quantas palavras desconhecidas são ditas pelos puxadores.
Anarriê, ampassã, tour, dentre outras, que são de origem francesa, parecida com as festas da aristocracia que abria os
bailes mais requintados da época.

Como eram festas realizadas pelas cortes, as mulheres usavam seus vestidos mais bonitos e rodados, motivo pelo qual
se originou os vestidos das quadrilhas, feitos em tecidos de chita, bem coloridos.

As culturas Greco-romanas e dos celtas também deixaram suas marcas, pois praticavam cerimônias em volta de
fogueiras, a fim de agradecer aos deuses pelas boas colheitas.

A festa popular mais conhecida no Brasil é o carnaval, porém as festas juninas não perdem seu lugar, estando entre as
principais festas do país.
O nordeste é a região que mais valoriza as festas juninas, onde acontecem vários concursos para se eleger a quadrilha
mais alegre e bonita do Brasil. A cidade de Campina Grande, na Paraíba, é onde acontece o maior festejo
do país. Com uma área de quarenta e dois mil metros quadrados, podemos encontrar o “Parque do
Povo”, onde acontecem exposições artesanais, a queima da fogueira gigante, a cidade cenográfica com réplica da
igreja, há um espaço para a apresentação das quadrilhas, a casa do milho, a corrida de jegue, há também uma área
especial para a imprensa.

Dentre os enfeites das festas juninas, o mais comum são as bandeirolas. Esses apetrechos surgiram porque os três
santos homenageados na festa tinham suas imagens pregadas em bandeiras coloridas e imersas em água, a famosa
lavagem dos santos. Com isso, acredita-se que a água fica purificada, fazendo a purificação das pessoas que se molham
com elas. Com o passar dos anos, essas bandeiras foram sendo substituídas pelas bandeirinhas menores, que trazem a
mesma simbologia de purificar o ambiente da festa.

Além disso, temos Santo Antônio, conhecido como santo casamenteiro. Os mais religiosos contam que as moças pedem
um noivo para o santo, mas este só arruma o pretendente quando é castigado pela moça, sendo posto de cabeça para
baixo ou ficando com a cabeça mergulhada numa bacia com água.

O casamento caipira surgiu como chacota aos casamentos clássicos. A noiva aparece grávida e seu pai obriga o
moço a assumir a responsabilidade, fazendo-o casar com uma espingarda apontada para a cabeça. Essa história é muito
engraçada, pois o pai da noiva tem todo o apoio do delegado da cidade, que é seu amigo. Durante a cerimônia o noivo,
que está bêbado, tenta fugir, mas sem sucesso. Após o enlace os noivos puxam a dança da quadrilha.

Folclore na Região Centro-Oeste:

Região Centro-Oeste ( Mato Grosso do Sul • Mato Grosso • Goiás • Distrito Federal )

1 - Danças: tapiocas, congada, reisado folia de reis, cururu e tambor.

Congada

Bailado popular que acontece em algumas regiões do Sudeste brasileiro, como nos estados do Paraná e Minas Gerais,
como também no Nordeste, na Paraíba. Esta manifestação cultural tem origem no catolicismo e nas sangrentas histórias
de guerra do povo africano, como a do assassinato do rei de Angola, Gola Bândi. Na congada dramatizam uma
procissão de escravos feiticeiros, capatazes, damas de companhia e guerreiros que levam a rainha e o rei negro até a
igreja, onde serão coroados. Durante o cortejo, ao som de violas, atabaques e reco-recos, realizam danças com
movimentos que simulam uma guerra.
Reisado (Folia de Reis)
O Reisado foi introduzido no Brasil-Colônia pelos portugueses no século XIX. É um espetáculo popular das festas de
Natal e Reis, cuja ribalta é a praça pública, a rua, mas as vezes pode ser apresentado em residências.

Folia de Reis, ou Reisado, constitui um dos mais originais folguedos folclóricos. É uma folia conhecida em Minas Gerais,
Goiás, São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Espírito Santo e, desde alguns anos, na Guanabara. No interior, é uma dança
do período natalino em comemoração ao nascimento do Menino Jesus e em homenagem aos Reis Magos: Gaspar,
Melchior e Baltazar, que levaram ouro, incenso e mira, que representam as três dimensões de Cristo (realeza, divindade
e humanidade).

Esta festa tem sua origem primária na Festa do Sol Invencível, comemorada pelos romanos e depois adotada pelos
egípcios. A festa romana era comemorada em 25 de dezembro (calendário gregoriano) e a egípcia em 6 de janeiro. No
século III, ficou estabelecido que dia 25 de dezembro se festejaria o nascimento de Cristo e 6 de janeiro, dia dos Reis.

A característica principal do reisado está no uso de muitos adereços, trajes com cores quentes e chapéus ricamente
enfeitados com fitas coloridas e espelhinhos.

2 - Festas tradicionais: carvalhada, tourada, festas juninas.


3 - Lendas: pé-de-garrafa, Lobisomem, Saci-Pererê, Ramãozinho.
4 - Pratos: arroz de carreteiro, mandioca, peixes.
Fonte:
MiniWeb Educação
Fonte:
Por Jussara de Barros Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

Junho é o mês de São João, Santo Antonio e São Pedro. Por isso, as festas que acontecem em todo o mês de
junho foi chamada de “Festa Joanina”, especialmente em homenagem a São João.

O nome joanina teve origem, segundo alguns historiadores, nos países europeus católicos no século IV. Quando
chegou ao Brasil foi modificado para junina. Trazida pelos portugueses, logo foi incorporada aos costumes dos
povos indígenas e negros.

A influência brasileira na tradição da festa pode ser percebida na alimentação, quando foram introduzidos o
aimpim (mandioca), milho, jenipapo, o leite de coco e também nos costumes, como o forró, o boi-bumbá, a
quadrilha e o tambor-de-crioula. Mas não foi somente a influência brasileira que permaneceu nas
comemorações juninas. Os franceses, por exemplo, acrescentaram à quadrilha, passos e marcações inspirados
na dança da nobreza européia.

Já os fogos de artíficio, que tanto embelezam a festa, foram trazidos pelos chineses.

A dança-de-fitas, bastante comum no sul do Brasil, é originária de Portugal e da Espanha.

Para os católicos, a fogueira, que é maior símbolo das comemorações juninas, tem suas raízes em um trato feito
pelas primas Isabel e Maria. Para avisar Maria sobre o nascimento de São João Batista e assim ter seu auxílio
após o parto, Isabel acendeu uma fogueira sobre o monte.

Datas da festa

As celebrações têm início no dia 12 de junho, véspera do dia de Santo Antônio e terminam no dia 29 do mesmo
mês, dia de São Pedro. Mas o auge da festa ocorre entre os dias 23 e 24, dia de São João.
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Origem da Festa Junina

Segundo a história, a celebração da Festa Junina surgiu em conseqüência do solstício de verão na


Europa, norte da África e Oriente Médio, período em que os povos celtas, bretões, sardenhos, bascos,
persas, egípcios, sírios e sumérios realizavam rituais de fertilidade para favorecer o crescimento da
vegetação e a fartura das colheitas. Apesar das celebrações serem consideradas pagãs, a Igreja
Católica não poderia apagá-las da história dos povos, com isso, foram adaptadas às comemorações da
festa de São João, que se originou no dia 24 de junho, dia do solstício.

A festa no Brasil

Os dias de São João, Santo Antônio e São Pedro, são no mês de junho, por isso, as comemorações que
ocorrem durante todo o mês foram denominadas de “Festa Joanina”, especialmente em homenagem a
São João. Segundo alguns historiadores, o nome joanina teve origem nos países europeus católicos no
século IV. Quando veio para o Brasil foi modificado para junina. A tradição de comemorar a Festa de
São João foi trazida pelos portugueses, logo incorporada aos costumes dos povos negros e indígenas.

Datas da festa

As celebrações têm início no dia 12 de junho, véspera do dia de Santo Antônio e terminam no dia 29
do mesmo mês, dia de São Pedro. Mas o auge da festa ocorre entre os dias 23 e 24, dia de São João.

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Festa junina em São João Batista


Em nossa coidade a festa junina arrebentou com dois arraiás na sede, o Arraiá Beira
Campo que inicio no dia 14 de junho e o Arraiá organizado pela Prefeitura Municipal que
é de tradição. Com isso quem ganha é o povo joanino que terá muito mais opções de
divertimento.

Origem da Festa Junina


De origem européia, as Festas juninas fazem parte da
antiga tradição pagã de celebrar o solstício de verão. Assim como a cristianização da
árvore pagã "sempre verde" em árvore de natal, a Festa Junina do dia de "Midsummer"
(24 de Junho) tornou-se, pouco a pouco na Idade Média, um atributo da festa de São João
Batista, o santo celebrado nesse mesmo dia. Ainda hoje, a Festa Junina é o traço comum
que une todas as festas de São João européias (da Estônia a Portugal, da Finlândia à
França). Estas celebrações estão ligadas às fogueiras da Páscoa e às fogueiras de Natal.

Uma lenda católica cristianizando a Festa Junina pagã estival afirma que o antigo
costume de acender fogueiras no começo do verão europeu tinha suas raízes em um
acordo feito pelas primas Maria e Isabel. Para avisar Maria sobre o nascimento de São
João Batista e assim ter seu auxílio após o parto, Isabel teria de acender uma fogueira
sobre um monte.

O mastro de São João

O mastro de São João, conhecido em Portugal também como o mastro dos Santos
Populares, é erguido durante a festa junina para celebrar os três santos ligados a essa
festa. No Brasil, no topo de cada mastro são amarradas em geral três bandeirinhas
simbolizando os santos. Tendo hoje em dia uma significação cristã bastante enraizada e
sendo, entre os costumes de São João, um dos mais marcadamente católico, o
levantamento do mastro tem sua origem, no entanto, no costume pagão de levantar o
"mastro de maio", ou a árvore de maio, costume ainda hoje vivo em algumas partes da
Europa.

Além de sua cristianização profunda em Portugal e no Brasil, é interessante notar que o


levantamento do mastro de maio em Portugal é também erguido em junho e a celebrar
as festas desse mês (o mesmo fenômeno também ocorrendo na Suécia, onde o mastro
de maio, "majstången", de origem primaveril, passou a ser erguido durante as festas
estivais de junho, "Midsommarafton"). O fato de suspender milhos e laranjas ao mastro
de São João parece ser um vestígio de práticas pagãs similares em torno do mastro de
maio. Em Lóriga a tradição do Cambeiro é celebrada em Janeiro. Hoje em dia, um rico
simbolismo católico popular está ligado aos procedimentos envolvendo o levantamento
do mastro e os seus enfeites.

A Quadrilha

A quadrilha brasileira tem o seu nome de uma dança de salão francesa para quatro
pares, a "quadrille", em voga na França entre o início do século XIX e a Primeira Guerra
Mundial. A "quadrille" francesa, por sua parte, já era um desenvolvimento da
"contredanse", popular nos meios aristocráticos franceses do século XVIII. A
"contredanse" se desenvolveu a partir de uma dança inglesa de origem campesina ,
surgida provavelmente por volta do século XIII, e que se popularizara em toda a Europa
na primeira metade do século XVIII.

A "quadrille" veio para o Brasil seguindo o interesse da classe média e das elites
portuguesas e brasileiras do século XIX por tudo que fosse a última moda de Paris (dos
discursos republicanos de Gambetta e Jules Ferry, passando pelas poesias de Victor
Hugo e Théophile Gautier até a criação de uma academia de letras, dos belos cabelos
cacheados de Sarah Bernhardt até ao uso do cavanhaque).

Ao longo do século XIX, a quadrilha se popularizou no Brasil e se fundiu com danças


brasileiras pré-existentes e teve subsequentes evoluções (entre elas o aumento do
número de pares e o abandono de passos e ritmos franceses). Ainda que inicialmente
adotada pela elite urbana brasileira, esta é uma dança que teve o seu maior
florescimento no Brasil rural (daí o vestuário campesino), e se tornou uma dança própria
dos festejos juninos, principalmente no Nordeste. A partir de então, a quadrilha, nunca
deixando de ser um fenômeno popular e rural, também recebeu a influência do
movimento nacionalista e da sistematização dos costumes nacionais pelos estudos
folclóricos.

O nacionalismo folclórico marcou as ciências sociais no Brasil como na Europa entre os


começos do Romantismo e a Segunda Guerra Mundial. A quadrilha, como outras danças
brasileiras tais que o pastoril, foi sistematizada e divulgada por associações municipais,
igrejas e clubes de bairros, sendo também defendida por professores e praticada por
alunos em colégios e escolas, na zona rural ou urbana, como sendo uma expressão da
cultura cabocla e da república brasileira. Esse folclorismo acadêmico e ufano explica
duma certa maneira o aspecto matuto rígido e artificial da quadrilha.

No entanto, hoje em dia, essa artificialidade rural é vista pelos foliões como uma atitude
lúdica, teatral e festiva, mais do que como a expressão de um ideal folclórico,
nacionalista ou acadêmico qualquer. Seja como for, é correto afirmar que a quadrilha
deve a sua sobrevivência urbana na segunda metade do século XX e o grande sucesso
popular atual aos cuidados meticulosos de associações e clubes juninos da classe média
e ao trabalho educativo de conservação e prática feito pelos estabelecimentos do ensino
primário e secundário, mais do que à prática campesina real, ainda que vivaz, porém
quase sempre desprezada pela cultura citadina.

Desde do século XIX e em contato com diferentes danças do país mais antigas, a
quadrilha sofreu influências regionais, daí surgindo muitas variantes:

• "Quadrilha Caipira" (São Paulo)


• "Saruê", corruptela do termo francês "soirée", (Brasil Central)
• "Baile Sifilítico" (Bahia)
• "Mana-Chica" (Rio de Janeiro)
• "Quadrilha" (Sergipe)
• "Quadrilha Matuta"

Hoje em dia, entre os instrumentos musicais que normalmente podem acompanhar a


quadrilha encontram-se o acordeão (acordeom), pandeiro, zabumba, violão, triângulo e o
cavaquinho. Não existe uma música específica que seja própria a todas as regiões. A
música é aquela comum aos bailes de roça, em compasso binário ou de marchinha, que
favorece o cadenciamento das marcações.
Em geral, para a prática da dança é importante a presença de um mestre "marcante" ou
"marcador", pois é quem determina as figurações diversas que os dançadores devem
desenvolver. Termos de origem francesa são ainda utilizados por alguns mestres para
cadenciar a dança.

Os participantes da quadrilha, vestidos de matuto ou à caipira, como se diz fora do


nordeste(indumentária que se convencionou pelo folclorismo como sendo a das
comunidades caboclas), executam diversas evoluções em pares de número variável. Em
geral o par que abre o grupo é um "noivo" e uma "noiva", já que a quadrilha pode
encenar um casamento fictício. Esse ritual matrimonial da quadrilha liga-a às festas de
São João européias que também celebram aspirações ou uniões matrimoniais. Esse
aspecto matrimonial juntamente com a fogueira junina constituem os dois elementos
mais presentes nas diferentes festas de São João da Europa.

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Web infantil

FESTA JUNINA

Você sabe a origem da festa junina?

As Festas Juninas são celebradas ao longo do mês de junho. Sua origem foram as festas pagãs,
com fogueiras e queimas de fogos para afugentar os maus espíritos. Elas começaram nos campos e
plantações originando os trajes típicos de caipiras e sinhazinhas, com casamento de roça, discurso
do padrinho, as capelinhas decoradas etc.

Com o passar do tempo, as festividades foram tomando um cunho religioso.

Pela tradição, a festa junina consiste em celebrar os bons resultados da colheita e também, pedir
que o próximo plantio traga bons frutos. São João é o santo protetor das colheitas e se faz
comemorar com seus seguidores: Santo Antonio e São Pedro (assim, 24, 13, 29 de junho).
Esta festividade demonstra devoção e homenagem dos devotos. As festas juninas estão enraizadas
de arte popular com suas influências próprias das regiões, cheias de pureza, ingenuidade, poesia e
inspiração.

• Fogueira Brincadeiras Música Danças



• FOGUEIRA

• A fogueira na festa junina representa chama de vida e boas novas. Elas são utilizadas para
esquentar as comidas típicas, como canjica, curau e até mesmo o quentão, bebida própria
para aquecer em dias de frio, temperada com gengibre. A fogueira, fica em envidência na
festa e é rodeada por lanternas e bandeirinhas formando o típico ambiente de arraial.
• BRINCADEIRAS

• Corrida de sapatos
• Os sapatos dos participantes da atividade são misturados e colocados a uma certa distância
da linha de partida. Após o sinal, os jogadores devem ir pulando com o pé esquerdo até o
local onde estão os sapatos estão, calçar e voltar ao ponto de partida. Os participantes que
calçarem os sapatos errados ou trocados serão desclassificados.
• O jogo também pode ser realizado em equipes. A equipe que terminar de calçar os sapatos e
voltar ao ponto de partida primeiro, vence o jogo.

• Corrida do ovo
• É estabelecido um ponto de partida e de chegada. Os participantes devem estar posicionados
no ponto de partida. Eles receberão uma colher com um ovo. A colher é colocada na boca.
Vence o participante que chegar ao final primeiro sem derrubar o ovo da colher.

MÚSICA
A musica é tocada ao longo da festividade sob o ritmo acentuado de forró. A banda é um item
imprescindível, funciona como animadora. A banda esta composta de vários instrumentos como:
tambores, bongós, pauzinhos, guisos, reco-reco, berimbau, cackeckê, triângulos, etc.

CAPELINHA DE MELÃO J
oão de Barros e Adalberto Ribeiro

Capelinha de melão
é de São João.
É de cravo, é de rosa, é de manjericão.
São João está dormindo,
não me ouve não.
Acordai, acordai, acordai, João.
Atirei rosas pelo caminho.
A ventania veio e levou.
Tu me fizeste com seus espinhos uma coroa de flor.
PEDRO, ANTÔNIO E JOÃO
Benedito Lacerda e Oswaldo Santiago

Com a filha de João


Antônio ia se casar,
mas Pedro fugiu com a noiva
na hora de ir pro altar.
A fogueira está queimando,
o balão está subindo,
Antônio estava chorando
e Pedro estava fugindo.
E no fim dessa história,
ao apagar-se a fogueira,
João consolava Antônio,
que caiu na bebedeira.

BALÃOZINHO
Venha cá, meu balãozinho.

Diga aonde você vai.


Vou subindo, vou pra longe, vou pra casa dos meus pais.
Ah, ah, ah, mas que bobagem.
Nunca vi balão ter pai.
Fique quieto neste canto, e daí você não sai.
Toda mata pega fogo.
Passarinhos vão morrer.
Se cair em nossas matas, o que pode acontecer.
Já estou arrependido.
Quanto mal faz um balão.
Ficarei bem quietinho, amarrado num cordão.

SONHO DE PAPEL
Carlos Braga e Alberto Ribeiro

O balão vai subindo, vem caindo a garoa.


O céu é tão lindo e a noite é tão boa.
São João, São João!
Acende a fogueira no meu coração.
Sonho de papel a girar na escuridão
soltei em seu louvor no sonho multicor.
Oh! Meu São João.
Meu balão azul foi subindo devagar
O vento que soprou meu sonho carregou.
Nem vai mais voltar.

PULA A FOGUEIRA
João B. Filho

Pula a fogueira Iaiá,


pula a fogueira Ioiô.
Cuidado para não se queimar.
Olha que a fogueira já queimou o meu amor.
Nesta noite de festança
todos caem na dança
alegrando o coração.
Foguetes, cantos e troca na cidade e na roça
em louvor a São João.
Nesta noite de folguedo
todos brincam sem medo
a soltar seu pistolão.
Morena flor do sertão, quero saber se tu és
dona do meu coração.

CAI, CAI, BALÃO


Cai, cai, balão.
Cai, cai, balão.
Aqui na minha mão.
Não vou lá, não vou lá, não vou lá.
Tenho medo de apanhar.

DANÇA

Existem diversas danças, mas a mais conhecida é a quadrilha.

A quadrilha é uma dança feita para agradecer a boa colheita e homenagear São João, Santo Antônio
e São Pedro. Nela, um marcador comanda a dança. Os comandos devem ser seguidos e
respeitados.

Esta dança típica chegou ao Brasil durante o período regencial e fez grande sucesso na corte do Rio
de Janeiro, caindo depois no gosto popular. A sanfona, a vila, o violão e o triângulo são instrumentos
muito utilizados para acompanhar a quadrilha.

A dança começa com os casais posicionados frente a frente. Os cavalheiros cumprimentam as


damas e em seguida, as damas cumprimentam os cavalheiros. Eles trocam de lado, em seguida o
cavalheiro busca a dama e começa o grande passeio pela roça. Esse passeio apresenta diversas
interferências ditas pelo marcador, como "olha a chuva, "olha a cobra". Ao final, o casal despede-se.
Comidas Típicas da Festa Junina
Conta a história que as comemorações juninas surgiram na época pré-gregoriana, em
comemoração à fartura das colheitas, no solstício de verão, onde faziam-se uma grande
festa pagã para agradecer a fertilidade da terra. Essa festa era realizada no dia vinte e
quatro de junho.

Aos poucos a festa foi sendo difundida por todo o Brasil, tendo chegado ao nosso país
através da colonização dos portugueses.

Nessa data o milho está em evidência em nossas plantações, sendo a base de todos os
alimentos consumidos nas festas juninas.

Dentre tantos pratos deliciosos podemos destacar a canjica, o curau, a pipoca, a


pamonha, o bolo de milho, o caldo de milho, milho cozido, dentre outros. Porém, não são
apenas esses alimentos que compõem a culinária da festa.

Dependendo da região onde for realizada, a festa junina apresenta um caráter peculiar
com a cultura da localidade.

Várias são as opções para se fazer uma boa festa junina. O mané-pelado é um bolo feito
de mandioca crua, ralada; a paçoquinha é feita de amendoim torrado, bolacha de
maisena e leite condensado; a maçã do amor é uma maçã mergulhada em calda de
açúcar, com um cabo de palito de picolé; bolo de coco; cachorro-quente, o delicioso
pãozinho com molho e salsicha; pé de moleque, feito com rapadura e amendoim torrado;
pinhão cozido, uma castanha característica do sul e o famoso quentão, feito com
gengibre, canela e pinga.

As festas juninas são conhecidas como características da igreja Católica Apostólica


Romana, por manter culto de veneração a três santos: São João, Santo Antônio e São
Pedro.

Dessa cultura religiosa surgiram as quermesse ou festas de barraquinhas, onde são


vendidos esses deliciosos alimentos, além de artesanatos, a fim de arrecadar verbas
para as benfeitorias da igreja.

Essas festas também são conhecidas como festas de caridade e durante a realização das
mesmas acontecem várias brincadeiras, também para se arrecadar fundos. São feitos
pequenos leilões de alimentos, onde os lances chegam a valores bem maiores que os
das prendas, mas somente para levar animação ao momento, além de fazer a doação
para a igreja.

Mas o importante mesmo é se divertir e comer as delícias das festas juninas.

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Festas juninas ou festas dos santos populares são celebrações que acontecem em vários países historicamente
relacionadas com a festa pagã do solstício de verão, que era celebrada no dia 24 de junho, segundo o calendário
juliano (pré-gregoriano) e cristianizada na Idade Média como "festa de São João". Essas celebrações são
particularmente importantes no Norte da Europa - Dinamarca, Estónia, Finlândia, Letônia, Lituânia, Noruega e
Suécia -, mas são encontrados também na Irlanda, partes da Grã-Bretanha (especialmente Cornualha), França,
Itália, Malta, Portugal, Espanha, Ucrânia, outras partes da Europa, e em outros países como Canadá, Estados
Unidos, Porto Rico, Brasil e Austrália.

Índice

• 1 Tradições e costumes
o 1.1 Origem da fogueira 1.2 O uso de balões
o 1.3 O mastro de São João 1.4 A Quadrilha
o 1.5 Outras danças e canções 1.6 Costumes populares
o 1.7 Simpatias, sortes e adivinhas para Santo Antônio
• 2 Festas juninas por país
o 2.1 Portugal 2.2 Brasil
• 3 Ver também

• 4 Referências

Tradições e costumes

Origem da fogueira

Grandes fogueiras são tradição do São João brasileiro e europeu


Balão de São João em Portugal, cidade do Porto

De origem européia, as fogueiras juninas fazem parte da antiga tradição pagã de celebrar o solstício de verão.
Assim como a cristianização da árvore pagã "sempre verde" em árvore de natal, a fogueira do dia de
"Midsummer" (24 de junho) tornou-se, pouco a pouco na Idade Média, um atributo da festa de São João Batista,
o santo celebrado nesse mesmo dia. Ainda hoje, a fogueira de São João é o traço comum que une todas as festas
de São João européias (da Estônia a Portugal, da Finlândia à França). Estas celebrações estão ligadas às
fogueiras da Páscoa e às fogueiras de Natal.

Uma lenda católica cristianizando a fogueira pagã estival afirma que o antigo costume de acender fogueiras no
começo do verão europeu tinha suas raízes em um acordo feito pelas primas Maria e Isabel. Para avisar Maria
sobre o nascimento de São João Batista e assim ter seu auxílio após o parto, Isabel teria de acender uma
fogueira sobre um monte.

O uso de balões

O uso de balões e fogos de artifício durante São João no Brasil está relacionado com o tradicional uso da
fogueira junina e seus efeitos visuais. Este costume foi trazido pelos portugueses para o Brasil, e ele se mantém
em ambos lados do Atlântico, sendo que é na cidade do Porto, Portugal onde mais se evidência. Fogos de
artifício manuseados por pessoas privadas e espetáculos pirotécnicos organizados por associações ou
municipalidades tornaram-se uma parte essencial da festa no Nordeste, em outras partes do Brasil e em
Portugal. Os fogos de artifício, segundo a tradição popular, servem para despertar São João Batista. Em
Portugal, pequenos papeis sao atados no balão com desejos e pedidos escritos neles.

Os balões, no entanto, constituem atualmente uma prática proibida por lei devido ao risco de incêndio. Os
balões serviam para avisar que a festa iria começar; eram soltos de cinco a sete balões para se identificar o
início da festança.

Durante todo o mês de junho é comum, principalmente entre as crianças, soltar bombas. Algumas delas são:

Traque Chilene Cordão capeção-de-negro Cartucho


Treme-Terra Rojão Buscapé Cobrinha Espadas-de-fogo

O mastro de São João

O mastro de São João, conhecido em Portugal também como o mastro dos Santos Populares, é erguido durante
a festa junina para celebrar os três santos ligados a essa festa. No Brasil, no topo de cada mastro são amarradas
em geral três bandeirinhas simbolizando os santos. Tendo hoje em dia uma significação cristã bastante
enraizada e sendo, entre os costumes de São João, um dos mais marcadamente católico, o levantamento do
mastro tem sua origem, no entanto, no costume pagão de levantar o "mastro de maio", ou a árvore de maio,
costume ainda hoje vivo em algumas partes da Europa.

Além de sua cristianização profunda em Portugal e no Brasil, é interessante notar que o levantamento do mastro
de maio em Portugal é também erguido em junho e a celebrar as festas desse mês (o mesmo fenômeno também
ocorrendo na Suécia, onde o mastro de maio, "majstången", de origem primaveril, passou a ser erguido durante
as festas estivais de junho, "Midsommarafton"). O fato de suspender milhos e laranjas ao mastro de São João
parece ser um vestígio de práticas pagãs similares em torno do mastro de maio. Em Lóriga a tradição do
Cambeiro é celebrada em Janeiro. Hoje em dia, um rico simbolismo católico popular está ligado aos
procedimentos envolvendo o levantamento do mastro e os seus enfeites.
A Quadrilha

A quadrilha brasileira tem o seu nome de uma dança de salão francesa para quatro pares, a "quadrille", em voga
na França entre o início do século XIX e a Primeira Guerra Mundial. A "quadrille" francesa, por sua parte, já
era um desenvolvimento da "contredanse", popular nos meios aristocráticos franceses do século XVIII. A
"contredanse" se desenvolveu a partir de uma dança inglesa de origem campesina , surgida provavelmente por
volta do século XIII, e que se popularizara em toda a Europa na primeira metade do século XVIII.

Quadrilha Junina da Festa do São Pedro de Belém (Paraíba)

A "quadrille" veio para o Brasil seguindo o interesse da classe média e das elites portuguesas e brasileiras do
século XIX por tudo que fosse a última moda de Paris (dos discursos republicanos de Gambetta e Jules Ferry,
passando pelas poesias de Victor Hugo e Théophile Gautier até a criação de uma academia de letras, dos belos
cabelos cacheados de Sarah Bernhardt até ao uso do cavanhaque).

Ao longo do século XIX, a quadrilha se popularizou no Brasil e se fundiu com danças brasileiras pré-existentes
e teve subsequentes evoluções (entre elas o aumento do número de pares e o abandono de passos e ritmos
franceses). Ainda que inicialmente adotada pela elite urbana brasileira, esta é uma dança que teve o seu maior
florescimento no Brasil rural (daí o vestuário campesino), e se tornou uma dança própria dos festejos juninos,
principalmente no Nordeste. A partir de então, a quadrilha, nunca deixando de ser um fenômeno popular e rural,
também recebeu a influência do movimento nacionalista e da sistematização dos costumes nacionais pelos
estudos folclóricos.

O nacionalismo folclórico marcou as ciências sociais no Brasil como na Europa entre os começos do
Romantismo e a Segunda Guerra Mundial. A quadrilha, como outras danças brasileiras tais que o pastoril, foi
sistematizada e divulgada por associações municipais, igrejas e clubes de bairros, sendo também defendida por
professores e praticada por alunos em colégios e escolas, na zona rural ou urbana, como sendo uma expressão
da cultura cabocla e da república brasileira. Esse folclorismo acadêmico e ufano explica duma certa maneira o
aspecto matuto rígido e artificial da quadrilha.

No entanto, hoje em dia, essa artificialidade rural é vista pelos foliões como uma atitude lúdica, teatral e festiva,
mais do que como a expressão de um ideal folclórico, nacionalista ou acadêmico qualquer. Seja como for, é
correto afirmar que a quadrilha deve a sua sobrevivência urbana na segunda metade do século XX e o grande
sucesso popular atual aos cuidados meticulosos de associações e clubes juninos da classe média e ao trabalho
educativo de conservação e prática feito pelos estabelecimentos do ensino primário e secundário, mais do que à
prática campesina real, ainda que vivaz, porém quase sempre desprezada pela cultura citadina.
Desde do século XIX e em contato com diferentes danças do país mais antigas, a quadrilha sofreu influências
regionais, daí surgindo muitas variantes:

• "Quadrilha Caipira" (São Paulo)


• "Saruê", corruptela do termo francês "soirée", (Brasil Central)
• "Baile Sifilítico" (Bahia)
• "Mana-Chica" (Rio de Janeiro)
• "Quadrilha" (Sergipe)
• "Quadrilha Matuta"

Hoje em dia, entre os instrumentos musicais que normalmente podem acompanhar a quadrilha encontram-se o
acordeão (acordeom), pandeiro, zabumba, violão, triângulo e o cavaquinho. Não existe uma música específica
que seja própria a todas as regiões. A música é aquela comum aos bailes de roça, em compasso binário ou de
marchinha, que favorece o cadenciamento das marcações.

Em geral, para a prática da dança é importante a presença de um mestre "marcante" ou "marcador", pois é quem
determina as figurações diversas que os dançadores devem desenvolver. Termos de origem francesa são ainda
utilizados por alguns mestres para cadenciar a dança.

Os participantes da quadrilha, vestidos de matuto ou à caipira, como se diz fora do nordeste(indumentária que
se convencionou pelo folclorismo como sendo a das comunidades caboclas), executam diversas evoluções em
pares de número variável. Em geral o par que abre o grupo é um "noivo" e uma "noiva", já que a quadrilha pode
encenar um casamento fictício. Esse ritual matrimonial da quadrilha liga-a às festas de São João européias que
também celebram aspirações ou uniões matrimoniais. Esse aspecto matrimonial juntamente com a fogueira
junina constituem os dois elementos mais presentes nas diferentes festas de São João da Europa.

Outras danças e canções

No nordeste brasileiro, o forró assim como ritmos aparentados tais que o baião,o xote,o reizado,o samba-de-
coco e as cantigas são danças e canções típicas das festas juninas.e algumas vezes musicas antigas de autores
famosos.

Costumes populares

Festa junina caipira.

As festas juninas brasileiras podem ser divididas em dois tipos distintos: as festas da Região Nordeste e as festas
do Brasil caipira, ou seja, nos estados de São Paulo, Paraná (norte), Minas Gerais (sobretudo na parte sul) e
Goiás.

No Nordeste brasileiro se comemora, com pequenas ou grandes festas que reúnem toda a comunidade e muitos
turistas, com fartura de comida, quadrilhas, casamento matuto e muito forró. É comum os participantes das
festas se vestirem de matuto, os homens com camisa quadriculada, calça remendada com panos coloridos, e
chapéu de palha, e as mulheres com vestido colorido de xita e chapéu de palha.

No interior de São Paulo ainda se mantêm a tradição da realização de quermesses e danças de quadrilha em
torno de fogueiras.

Em Portugal há arraiais com foguetes, assam-se sardinhas e oferecem-se manjericos, as marchas populares
desfilam pelas ruas e avenidas, dão-se com martelinhos de plastico e alho porro nas cabeças das pessoas
principalmente nas crianças e quando os rapazes se querem meter com as raparigas solteiras.

Simpatias, sortes e adivinhas para Santo Antônio

O relacionamento entre os devotos e os santos juninos, principalmente Santo Antônio e São João, é quase
familiar: cheio de intimidades, chega a ser, por vezes, irreverente, debochado e quase obsceno. Esse caráter fica
bastante evidente quando se entra em contato com as simpatias, sortes, adivinhas e acalantos feitos a esses
santos:

Confessei-me a Santo Antônio,

confessei que estava amando.

Ele deu-me por penitência

que fosse continuando.

Os objetos utilizados nas simpatias e adivinhações devem ser virgens, ou seja, estar sendo usados pela primeira
vez, senão… nada de a simpatia funcionar! A seguir, algumas simpatias feitas para Santo Antônio:

Moças solteiras, desejosas de se casar, em várias regiões do Brasil, colocam um figurino do santo de cabeça
para baixo atrás da porta ou dentro do poço ou enterram-no até o pescoço. Fazem o pedido e, enquanto não são
atendidas, lá fica a imagem de cabeça para baixo. E elas pedem:

Meu Santo Antônio

Para arrumar namorado ou marido, basta amarrar uma fita vermelha e outra branca no braço da imagem de
Santo Antônio, fazendo a ele o pedido. Rezar um Pai-Nosso e uma Salve-Rainha. Pendurar a imagem de cabeça
para baixo sob a cama. Ela só deve ser desvirada quando a pessoa alcançar o pedido.

No dia 13, é comum ir à igreja para receber o "pãozinho de Santo Antônio", que é dado gratuitamente pelos
frades. Em troca, os fiéis costumam deixar ofertas. O pão, que é bento, deve ser deixado junto aos demais
mantimentos para que estes não faltem jamais.

Em Lisboa, é tradicional a cerimónia de casamento múltiplo do dia de Santo António, em que chegam a casar-se
200-300 casais ao mesmo tempo.

Brasil

As festas Juninas, são na sua essência multicurais, embora o formato com que hoje as conhecemos tenha tido
origem nas festas dos santos populares em Portugal: Santo Antônio, São João e São Pedro principalmente. A
música e os instrumentos usados, cavaquinho, sanfona, triângulo ou ferrinhos, reco-reco, etc, estão na base da
música popular e folclórica portuguesa e foram trazidos para o Brasil pelos povoadores e emigrantes dos país
irmão. As roupas 'caipiras' ou 'saloias' são uma clara referência ao povo campestre, que povoou principalmente
o nordeste do Brasil e muitissimas semelhanças se podem encontrar no modo de vestir 'caipira' tanto no Brasil
como em Portugal. Do mesmo modo, as decorações com que se enfeitam os arraiais tiveram o seu início em
Portugal com as novidades que na época dos descobrimentos os portugueses levavam da Asia, enfeites de papel,
balões de ar quente e pólvora por exemplo. Embora os balões tenham sido proíbidos em muitos lugares do
Brasil, eles são usados na cidade do Porto em Portugal com muita abundância e o céu se enche com milhares
deles durante toda a noite.

No Brasil, recebeu o nome de junina (chamada inicialmente de joanina, de São João), porque acontece no mês
de junho. Além de Portugal, a tradição veio de outros países europeus cristianizados dos quais se oriundam as
comunidades de imigrantes, chegados a partir de meados do século XIX. Ainda antes, porém, a festa já tinha
sido trazida para o Brasil pelos portugueses e logo foi incorporada aos costumes das populações indígenas e
afro-brasileiras.

A festa de São João brasileira é típica da Região Nordeste. Por ser uma região árida, o Nordeste agradece
anualmente a São João, mas também a São Pedro, pelas chuvas caídas nas lavouras. Em razão da época propícia
para a colheita do milho, as comidas feitas de milho integram a tradição, como a canjica e a pamonha.

O local onde ocorre a maioria dos festejos juninos é chamado de arraial, um largo espaço ao ar livre cercado ou
não e onde barracas são erguidas unicamente para o evento, ou um galpão já existente com dependências já
construídas e adaptadas para a festa. Geralmente o arraial é decorado com bandeirinhas de papel colorido,
balões e palha de coqueiro ou bambu. Nos arraiás acontecem as quadrilhas, os forrós, leilões, bingos e os
casamentos matutos.

Locais

Estes arraiais são muito comuns em Portugal e não são exclusivos do São João, são parte da tradição popular em
geral. Nessas festas podemos encontrar imensas semelhanças tanto no Brasil como em Portugal, mas não só. Na
África e na Asia, Macau, India, Malásia, na Comunidade Cristang, os portugueses deixaram essa tradição
Junina bem marcada.

Atualmente, os festejos ocorridos em cidades pólos do Norte e Nordeste dão impulso à economia local. Citem-
se, como exemplo, Caruaru em Pernambuco; Campina Grande na Paraíba; Amargosa na Bahia[1]; na Mossoró
no Rio Grande do Norte; Maceió em Alagoas; Recife em Pernambuco; Aracaju em Sergipe; Juazeiro do Norte
no Ceará; e Cametá no Pará. Além disso, também existem nas pequenas cidades, festas mais tradicionais como
Cruz das Almas, Ibicuí, Jequié e Euclides da Cunha na Bahia. As duas primeiras cidades disputam o título de
Maior São João do Mundo, embora Caruaru esteja consolidada no Guinness Book, categoria festa country
(regional) ao ar livre. Além disso, Juazeiro do Norte no Ceará e Mossoró no Rio Grande do Norte disputam o
terceiro lugar de maior são joão do mundo.

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