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Formação das pérolas e

camadas de uma concha

Por Franciele Finck


Pérolas
São produzidas por moluscos bivalves.
Os produtores de pérola mais
importantes são as ostras, em águas
salgadas, e os mexilhões, em águas
doces.
Não necessitam de lapidação ou
polimento.
São chamadas Pérolas Barrocas todas
aquelas de formato irregular, não totalmente
esférico. Essa forma diferenciada é fruto do
mecanismo de defesa da pérola. Expelindo
vários gases, tem o seu núcleo decomposto,
deixando-o oco e irregular. Para que a
pérola barroca possa ser transformada em
jóia, suas cavidades são preenchidas com um
cimento especial, para garantir uma maior
resistência à gema.
Formação natural
Uma substância estranha deposita-se entre o manto
e a concha, causando irritação, que desencadeia
uma reação para tentar isolar o "invasor", que
inclui a produção de uma secreção pelo epitélio que
reveste o manto, que recobre o corpo estranho.
Esta secreção é constituída por nácar, composto
quase exclusivamente por carbonato de cálcio (sob a
forma de cristais de aragonite) e por uma substância
proteica denominada conchina. Os cristais de
aragonite dispõem-se em camadas finas e
concêntricas sobrepostas com a conchina e é esta
estrutura que produz o brilho especial das pérolas
dito de nacarado.
Produção Artificial
Nas pérolas de cultura de água salgada é
introduzido dentro de cada ostra um (ou mais)
núcleo redondo (geralmente de madrepérola),
juntamente com um excerto de tecido de uma
ostra semelhante. É o pedaço de tecido que vai
desencadear o processo de produção de nácar,
por parte da ostra hospedeira, para envolver o
núcleo e desta forma produzir uma pérola. As
ostras são depois inseridas dentro de uma espécie
de cestos, que são mergulhados nas águas do
meio ambiente natural, a determinadas
profundidades.
Os núcleos de
madrepérola são
esferas feitas a
partir da concha
de bivalves
provenientes do
rio Mississipy, nos
E.U.A. Os excertos
de tecido são
obtidos a partir da
morte de ostras
perlíferas locais.
A - pérola de
Strombus gigas
B - a cor da pérola é
uma mistura de cor e
brilho
C - pérola de Tridacna
gigas
D - Concha da ostra
da pérola
E - Pérola Branca
Natural
F - Revestimento de
madrepérola
G - Cor de tijolo onde
era presa à concha
H - As pérolas se
formam como esferas
quando o corpo
estranho não é preso à
concha
I - Tonalidade rosada
J - Formas irregulares
podem se desenvolver
se o corpo estranho for
preso à concha
K - Brilho iridescente
Divisão
Pérolas da Cultura
Akoya

Pérolas japonesas ou pérolas de cultura Akoya,
provêm da ostra Akoya cujo nome científico é
Pinctada imbricata; estas ostras também vivem
em águas da Coreia, China, Hong Kong e Sri-
Lanka.

Nas ostras Akoya
são muitas vezes
inseridos mais do
que um núcleo e as
mesmas ostras
nunca voltam a ser
nucleadas.
Pérolas da Cultura
Akoya
Têm entre 7 e 8 cm de diâmetro e produzem pérolas
entre os 2 e os 9 mm, raramente com 10 mm. Até à
década de 60 eram deixadas debaixo de água
durante cerca de dois anos e meio mas, devido às
exigências do mercado, o tempo de cultivo foi
diminuindo e atualmente ronda os 5 a 7 meses. São
geralmente cremes, amareladas e esverdeadas. São
freqüentemente branqueadas para melhorar a sua
cor (tratamento aceitável) e, por vezes, tingidas
para a modificar (tratamento não aceitável). A
percentagem de pérolas redondas obtida com estas
ostras é substancialmente maior do que com as
ostras dos mares do Sul.
Pérolas de Cultura dos
Mares do Sul
As pérolas australianas ou pérolas de cultura
dos mares do Sul provêm de espécies maiores,
de lábio branco, como a Pinctada maxima;
Nas ostras dos
mares do Sul apenas
um núcleo é
introduzido de cada
vez, mas o processo
pode repetir-se até
um máximo de 3
vezes, se a saúde e
idade da ostra assim
o permitir.
Pérolas de Cultura dos
Mares do Sul
Provêem de vários países: Austrália, Indonésia e
Filipinas. Também estão incluídos neste grupo a
Malásia, o Vietname e Myanmar, mas ainda têm pouca
expressão em termos de volume de produção.
são facilmente identificáveis pelo seu tamanho maior,
entre os 9 e os 17mm (cada ostra tem entre 25 a 35 cm e
pode chegar a pesar 5Kg). O tempo de cultivo varia
entre dois e três anos. Podem ter várias cores, como
branco, prateado, rosado, creme, champanhe, amarelo,
verde e azul. Só uma percentagem muito reduzida da
produção total tem forma redonda; as restantes formas
são: quase redonda, oval, gota, botão e barrocas
(irregulares).
Pérolas Negras
As pérolas negras do Tahiti e das Ilhas
Cook são produzidas pelas ostras de lábio
negro ou Pinctada margaritifera.
Pérolas Negras
Também se encontram noutras águas tropicais, como
na Indonésia e nas Filipinas, mas é no Tahiti que se
produzem os melhores exemplares. Com uma
dimensão entre os 12 a 15 cm, estas ostras produzem
pérolas com um diâmetro que varia entre os 8 e os 16
mm. Permanecem cerca de 22 a 26 meses submersas e
a percentagem de ostras que, após ter sido inserido o
núcleo, produz pérolas com qualidade é muito
reduzida. Não obstante, o mercado destas pérolas tem-
se vindo a desenvolver muito, devido ao intenso
marketing que tem sido feito.
Pérolas Keshi
A cultura de pérolas produz, por vezes,
juntamente com as pérolas cultivadas, um
subproduto sob a forma de uma
pequenina pérola sem núcleo e com uma
forma irregular. São as chamadas pérolas
Keshi, que devido ao seu tamanho
reduzido são difíceis de furar e são, por
isso, frequentemente enviadas para
países de mão-de-obra barata para as
furarem, de forma a poderem constituir
colares e braceletes.
Pérolas de Água Doce
 Provêm quase todas do mexilhão da
espécie Hyriopsis schlegeli, que com 15
anos pode atingir os 30 cm de
comprimento e os 20 cm de largura. Na
China a taxa de crescimento destes
mexilhões é muito rápida; em 5 ou 6
meses atingem os 7 a 9 cm e estão
prontos a serem “cultivados”.
Pérolas de Água Doce
O processo de cultura, embora semelhante ao de
água salgada, é feito geralmente sem a
introdução de um núcleo rijo; 95 a 98% das
pérolas de água doce não são nucleadas.
Dependendo do tamanho do mexilhão podem ser
inseridos 20 a 60 pedaços de tecido (de outros
moluscos), em cada um. Posteriormente, e tal
como acontece com as ostras, são introduzidos
na água, no seu meio ambiente natural e é só
esperar. Ao fim de três anos cerca de 30% das
pérolas atingiram os 7mm e ao fim de quatro
anos perto de 80% das pérolas têm 7mm ou
mais.
Pérolas de água Doce
Os mexilhões podem voltar a ser “cultivados” até um
máximo de três vezes. Estas pérolas são muito
variadas na forma, na cor e no tamanho que
apresentam; são raras as formas perfeitamente
redondas e o tamanho médio ronda os 4 a 5 mm.
Pérolas Abalone
Conchas de Abalone ou Conchas de Orelha são Gastrópodes,e
são conhecidas por produzirem lindas e grandes pérolas desde
tempos remotos.O interior desta concha mostra um lustro
brilhante e uma pérola iridescente. Por esta razão, muito se tem
investido na produção de pérolas de abalone, mas não se tem
obtido pérolas esfericamente perfeitas, pois as propriedades de
coagulação do sangue não existem nos moluscos. Uma
pequena injúria pode a fazer sangrar até a morte; logo,
nenhuma incisão cirurgica pode ser feita neste animal para
produzir pérolas artificiais. Pérolas redondas são produzidas
neste molusco com grande eficiência. Há muitas espécies de
Abalone com potencial para cultura, como Haliotis fulgens,
Haliotis iris e H. rufescen.
Concha Rainha
Este é um tipo raro de pérola natural
raramente encontrada na Concha Rainha do
Mar do Caribe e oceano índico, tendo
variação de cores desde o vermelho,
vermelho rubi, rosa e até mesmo tendendo à
cor creme, dependendo do local onde asd
pérolas foram produzidas. A Concha rainha
é famosa por ser muito apreciada em muitps
países. Então, uma grande quantidade de
conchas é pescada todo ano. Têm havido
incidentes quando foram encontradas por
pescadores.
Um projeto de pesquisa com Tricornus gigas
para cultivar suas pérolas está semdo
desenvolvido nas Ilhas Andaman pela Pearl
Aquaculture Research Foundation.
Camadas da Concha

Composta por 3 camadas: o perióstraco, camada


externa de composição proteica e 2 internas
compostas de carbonato de cálcio (CaCO3). A
mais interna que, se encontra em contacto com o
corpo, é brilhante e dura e é chamada de camada
nacarada ou nácar.

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